Cheguei em São Paulo em 1972 de malona a tiracolo, desci na Paulista e parei na Pamplona vindo da velha Rodoviária Júlio Prestes.
São 51,5 anos de São Paulo!
Cheguei de Muzambinho-MG e fui até a "Pensão do muzambinhense Dalton Gaspar" em um velho casarão da Alameda Jaú, quase esquina com a Pamplona.
Tinha 21 anos e estava perdidinho da silva e da vida.
Mais tarde aluguei, um de cada vez, é lógico, dois pequenos apartamentos na Aclimação porque antes já estava morando em um porão da Rua Alfredo Ellis, 185.
Hoje, o "quarto", com entrada à esquerda, pelo corredor, virou garagem.
À época, tinha passado no vestibular da SUPERO, hoje UNIP Paraíso.
Era "Comunicação Social" e, como colegas, destaque para Paulo Rachid Saab, da Jovem Pan, o multi-jornalista e escritor Ricardo Carvalho, o saudoso Ubirajara Valdez, da Band, e o... Oscar Maroni (!!!), hoje amigão das "primas".
E tive também duas colegas especiais de jornalismo no Objetivo em 1972: uma filha do ex-árbitro Anacleto Pietrobom, o Valussi, e Maria Amélia de Brito, filha do primeiro casamento da estrela do teatro e da TV Glória Menezes.
Éramos uns... 200 (!!!) alunos no terceiro andar do prédio da Gazeta, na Avenida Paulista, 900.
Juntos, na primeira fase do curso, ficamos misturados, no básico, alunos de jornalismo e de psicologia.
Dois meses depois, fui impedido de entrar para as aulas por uma severa fiscal-porteira, uma japonesa.
Ela foi correta porque eu devia os dois meses iniciais do curso, mesmo já utilizando os pequenos e novos estúdios de rádio e TV - um assombro nas faculdades para a época - e vinha sendo elogiado pelos professores mineiros Luciano Ornelas, do Jornal da Tarde, e Miguel Jorge, do Estadão (o mesmo Miguel Jorge que mais tarde tornou-se ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Governo Lula, em 2007).
José Hamilton Ribeiro e o saudoso Sérgio de Souza também foram nossos professores, além de Paulo Kobayashi, Heródoto Barbeiro e Arnon Hollaender, genial.
Mas, e minha falta de pagamento?
Minha tia Antônia, professora primária em Minas Gerais, coitada, não tinha como me manter em São Paulo pagando a pensão, a comida da pensão e a faculdade.
Chorei e Ricardo Carvalho, Paulo Saab e Bira Valdez viram e me puxaram para a garagem.
Lá ficamos "de guarda" do lado do Mach 1 de Jorge Brihy (hoje meu vizinho de condomínio na Grande São Paulo) e do Mercedes-Benz de João Carlos Di Genio, placas DI-5000.
"Uma hora eles aparecem", exclamou Ricardo Carvalho.
E apareceu logo o Di Genio, apressado.
Só deu tempo para "o moço de Lavínia-SP" ouvir a explanação do pedido de bolsa para mim com os três dizendo que eu tinha futuro.
Com o elevador quase já subindo, Di Genio falou alto lá do fundo: "Grandão, vá na Jovem Pan e fale com o Fernando (Fernando Vieira de Mello, hoje nome de túnel) e diga que eu te mandei".
Fui e gravei um teste com o jornalista Marco Antônio Gomes e com o operador Chico Vieira.
Era só uma lauda apanhada aleatoriamente em cima de uma mesa lá da redação da Avenida Miruna, 713, Aeroporto, em texto que noticiava um acidente.
E gravei!
"Evitem a Celso Garcia, tudo parado por lá devido a um acidente entre um táxi placa tal e um ônibus da Auto Viação do... PARE", falei.
Fernando foi verificar a gravação e ali ouvi a primeira de uma das 2.873 broncas que levei dele de 1972 até 1992, quando ele deixou a Pan pela Trianon (faleceu em 2001, vítima de Alzheimer).
"Não é PARE, burro, caipira, é PARI! Mas está contratado em estágio. E não encha mais o saco", esbravejou!
"Mas `cumé ki é o negócio`", perguntei.
E ele, já às gargalhadas ao lado de Reali Júnior, Wilson Fittipaldi, Antônio Del Fiol, Sargentelli e Ney Gonçalves Dias em sua sala de vidro no canto da redação, mudou de novo seu rosto sorridente para um olhar duro e com dentes cerrados.
"Gostei de você falar `negócio`, do `Pare`, tem voz boa, acaipirada, e você vai para o Detran substituir o Clóvis Messias que foi para a Bandeirantes".
"Mas o que vou fazer?"
"Você vai ser repórter de trânsito pelas ruas da cidade e no Detran".
"Mas eu não conheço nenhuma rua de São Paulo", balbuciei.
"Então vai para a `pqp`! Vire-se, moleque, estude, é assim, ou nada", ralhou para mim e piscando para o Marquito, Marco Antônio Gomes.
Era o sinal de "contratado"!
Ufa!
E voltei às aulas com dinheiro emprestado pelo saudoso muzambinhense Marino Campedelli, mais tarde ressarcido, mesmo ele não querendo o dinheiro de volta.
Foi meu início e o resto, o "restão", tem para todo lado no meu livro, aí pela internet da vida e na memória de milhões de pessoas por esse Brasilzão.
E andei pensando nisso tudo às portas de meus 72 anos, neste domingo, dia 6.
Foram 72 anos bons demais em tudo, por mais que os últimos tenham sido tão difíceis com a partida de minha amada Lenice, a quem devo tudo que realizei na minha vida pessoal e profissional.
Afinal, eu só conseguia encarar o ritmo insano de trabalho, fundamental para o meu sucesso, porque em casa eu tinha uma companheira de fibra que me apoiava incondicionalmente e que cuidava praticamente sozinha de nossos três amados filhos, Rafael, Fábio e Netto.
E eu seria muito feliz mesmo só com 3,47% do realizado, efetivado, conseguido, suado e obtido na base do imponderável e do muito improvável.
Na Jovem Pan foram 33 anos sem vale-transporte e/ou de refeição.
E na metade do tempo precisava demais.
Obrigado, Deus, Jesus, mãe Carmen, pai Milton, minhas tias Antonia e Chiquita, amada esposa Lenice, avós, filhos, Di Genio, Objetivo, Fernando Vieira de Mello, Jovem Pan, Seo Tuta (mesmo tão infeliz a ponto de minha saída de lá ter sido por despedida indireta), Luís Antônio Piccolo e Seo Adhmar da Rede Zacharias (a minha "Waldemar de Brito" na publicidade), Paulinho Gonçalves, Osmar Santos, Marcos Arbaitman e Francesco Giuliano (que me levaram para Israel e mudaram a minha cabeça), J. Hawilla, Johnny Saad, Dênis Munhoz, Bispo Honorilton, Luciano Calegari, Marcelo Mainardi, Mário Baccei, Benedito Dino (que me revelou para o rádio) mais uma vez e obrigado também a todos os jogadores de futebol do mundo, de ontem (principalmente) e de hoje.
E muito obrigado ao Corinthians (risos)!
E hoje na vida que vivo em São Paulo, em Minas e nos Estados Unidos, só peço para Deus duas coisas: saúde para minha família e um CD ou um pen-drive completos contendo tudo de todos os atletas de qualquer esporte do mundo e de todos os jornalistas esportivos dos últimos 100 anos.
Aí, o meu "Que Fim Levou?", do Portal Terceiro Tempo, paixão da minha vida, ficará completo!
Puxa, e como foi rápido chegar aos 72!
Duro foi conseguir ter 18 anos para poder entrar no Cine São José de Muzambinho em "filmes de mulher pelada" (risos).
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F1: Verstappen sai de sexto para vencer o GP da Bélgica
O holandês Max Verstappen venceu neste sábado (30) o GP da Bélgica de Fórmula 1, 12ª etapado Mundial, disputado no extenso traçado de Spa-Francorchamps. Foi sua 45ª vitóia na categoria, décima na temporada.
Depois de vencer a Sprint, mas largando em sexto na corrida de hoje, mesmo tendo feito o melhor tempo na classificação, mas punido pela troca da caixa de câmbio, ele precisou ser paciente para assumir a liderança apenas na 17ª volta, logo após as primeiras paradas para troca de pneus, superando Pérez, que liderava após largar em segundo lugar, depois de ter superado Leclec, o pole, logo no cmeço.
A prova começou com céu ensolarado e pista seca, mas a ameaça de chuva foi uma constante nas 20 voltas finais, mas apenas alguns chuviscos, em pontos isolados dos 7.004 metros do traçado belga foram percebidos, não suficientes para que houvesse a necessidade de utilização do composto intermediário.
Com Verstappen folgado na liderança, abindo boa margem para Pérez, o segundo colocado, a expectativa ficou por conta para que se conhecesse o último integrante do pódio, em uma disputa entre Leclerc e Hamilton.
No final das contas, foi Leclerc que levou vantagem e ficou com a terceira posição, seguido por Hamilton, Alonso e Russell, que fechou o top-6 belga.
Ainda pontuaram: Norris, Ocon, Sroll e Tsunoda.
Só restou para Verstappen fazer a volta mais rápida da prova deste domingo para alcançar a pontuação máxima, após vencer a Sprint e conquistar oito pontos e os 25 da corrida principal. A volta mais rápida foi registrada por Lewis Hamilton.
PRÓXIMA ETAPA
A Fórmula 1 faz sua pausa habitual entre julho e agosto, retornando apenas no dia 27 de agosto para o GP da Holanda, em Zandvoort.
No ano passado a pole foi de Verstappen, em 1min10s342. Ele mesmo venceu a prova, seguido por Russell e Leclerc. Clique aqui e veja como foi o GP da Holanda de 2022.
ETAPAS JÁ REALIZADAS
1- 05/03/2023 – GP do Bahrein – Sakhir – Pole de Max Verstappen (Red Bull), em 1min29s708 - Vitória de Max Verstappen, seguido por Pérez e Alonso.
2- 19/03/2023 – GP da Arábia Saudita – Jedá – Pole de Sergio Pérez (Red Bull), em 1min28s265 - Vitória de Sergio Pérez, seguido por Verstappen e Alonso.
3- 02/04/2023 – GP da Austrália – Melbourne – Pole de Max Verstappen (Red Bull), em 1min16s732 - Vitória de Max Verstappen, seguido de Hamilton e Alonso.
4- 30/04/2023 - GP do Azerbaijão - Baku - Pole de Charles Leclerc (Ferraril), em 1min40s203 - Vitória de Sergio Pérez na Sprint e também na corrida principal.
5- 07/05/2023 – GP de Miami – Miami – Pole de Sergio Pérez (Red Bull), em 1min26s841 - Vitória de Max Verstappen, seguido por Pérez e Alonso.
6- 28/05/2023 – GP de Mônaco – Monte Carlo – Pole de Max Verstappen (Red Bull), em 1min11s365 - Vitória de Max Verstappen, seguido por Alonso e Ocon.
7- 04/06/2023 – GP da Espanha – Barcelona – Pole de Max Verstappen (Red Bull), em 1min12s272 - Vitória de Verstappen, seguido por Hamilton e Russell.
8- 18/06/2023 – GP do Canadá – Montreal – Pole de Max Verstappen (Red Bull), em 1min25s858 - Vitória de Verstappen, seguido por Alonso e Hamilton.
9- 02/07/2023 – GP da Áustria – Red Bull Ring / Spielberg – Pole de Max Verstappen (Red Bull), em 1min04s391 - Vitória de Verstappen na Sprint. - Vitória de Max Verstappen na corrida principal, seguido por Leclerc e Perez.
10- 09/07/2023 – GP da Grã-Bretanha – Silverstone – Pole de Max Verstappen (Red Bull), em 1min26s720 - Vitória de Max Verstappen, seguido por Norris e Hamilton.
11- 23/07/2023 – GP da Hungria – Hungaroring / Budapeste – Pole de Lewis Hamilton (Mercedes), em 1min16s609 - Vitória de Max Vestappen, seguido por Norris e Pérez.
12- 30/07/2023 – GP da Bélgica – Spa-Francorchamps – - Vitória de Max Verstappen na Sprint - Vitória de Verstappen na corrida principal, seguido por Pérez e Leclerc.
PRÓXIMAS ETAPAS
13- 27/08/2023 – GP da Holanda – Zandvoort –
14- 03/09/2023 – GP da Itália – Monza –
15- 17/09/2023 – GP de Singapura – Marina Bay –
16- 24/09/2023 – GP do Japão – Suzuka –
17- 08/10/2023 - GP do Catar - Lusail -
18- 22/10/2023 – GP dos EUA – COTA / Austin –
19- 29/10/2023 – GP da Cidade do México – Cidade do México –
20- 05/11/2023– GP de São Paulo – Interlagos / Brasil –
21- 18/11/2023 - GP de Las Vegas - Las Vegas/EUA -
22- 26/11/2023 - GP de Abu Dhabi - Yas Marina -
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Olhos no retrovisor: Há 23 anos, em Hockenheim, Barrichello vencia pela primeira vez na Fórmula 1
Foram necessários 124 GPs para que Rubens Barrichello conseguisse, de forma brilhante, triunfar pela primeira vez na Fórmula 1, há exatos 23 anos.
Em 30 de julho de 2021, com exclusividade ao Portal Terceiro Tempo, Barrichello relembrou seu triunfo, destacando alguns momentos da prova e os bastidores da comemoração.
Ele mencionou, entre outros aspectos, o detalhe sobre um pneu, o dianteiro esquerdo, que ficou "quadrado" após uma freada na terceira chicane.
"O meu maior medo era esse pneu explodir", comentou Barrichello, que ainda explicou a estratégia que adotou partindo do 18º lugar no grid, incluindo uma configuração aerodinâmica que acabou sendo importantíssima para ganhar posições.
Competindo pela Fórmula 1, Barrchello já havia subido sete vezes ao pódio, sempre com terceiros lugares, uma pela Jordan, em 1994 (no GP do Pacífico, em Aida, no Japão), três pela Stewart, todas em 1999, em San Marino, França e Europa (Nurburgring) e outras três pela Ferrari, em 2000, na Espanha, França e Áustria.
E a perspectiva, por conta dos problemas que enfrentou na classificação para o GP da Alemanha (em Hockenheim) não era das melhores, pois ele conseguiu apenas o 18º lugar no grid para a corrida disputada em 30 de julho de 2000.
E isso tem uma explicação, pois seu carro teve problemas elétricos e ele entrou para buscar sua volta rápida nos minutos finais da classificação, com o asfalto já molhado, condição que a maioria dos pilotos não havia enfrentado.
"Só o fato de eu ter conseguido me classificar com o carro em uma pista que já estava molhada tinha sido positivo, e eu só me classifiquei em 18º porque eu saí nos cinco minutos finais da classificação. Mas eu estava chateado, eu achava que chegaria entre os cinco primeiros, e eu cheguei ao quinto lugar muito cedo na prova. Eu estava muito rápido e já tinha decidido com o Ross Brawn, e ele achava que eu não deveria fazer isso, mas eu falei que eu queria vir ultrapassando e minha maior chance seria com duas paradas porque eu seria rápido o tempo inteiro."
Claro, com um carro de ponta no velho traçado alemão, que à época contemplava longas retas, não era difícil pressupor que Barrichello tinha amplas condições para que em poucas voltas estivesse figurando entre os primeiros colocados.
Com sua Ferrari #4 impulsionada pelo poderoso e confiável V10 aspirado de 3.0 litros, Rubens optara por começar a corrida com um carro mais leve, com menos combustível (na época o reabastecimento era permitido), e já era o décimo colocado ao término da primeira volta. Neste giro inicial foram seis ultrapassagens e duas posições que ganhou com os abandonos do companheiro de equipe Michael Schumacher e de Giancarlo Fisichella (Benetton), que deixaram a prova após se tocarem.
"Eu fazia volta rápida atrás de volta rápida. Coloquei mais asa no carro, porque com o tanque um pouco mais vazio eu poderia pegar o vácuo daqueles que andavam muito na reta, e foi assim."
A partir de então, o favoritismo recaiu sobre os dois carros da McLaren-Mercedes, com o finlandês Mika Hakkinen e o escocês David Coulthard, o pole.
Hakkinen, que largou em quarto, assumiu a liderança ainda no primeiro giro, aproveitando-se da preocupação de Coulthard, que fechou Schumacher. Coulthard, por sinal, só ocupou o primeiro lugar no momento em que Mika parou nos boxes para troca de pneus. A dupla de Woking parecia se encaminhar para uma tranquila dobradinha.
Porém, um ingrediente que sempre costuma desandar a ordem natural das corridas protagonizou o nublado domingo na região da Floresta Negra alemã: a chuva.
Rubens Barrichello apostou suas fichas em manter-se com pneus para piso seco quando a maior parte da pista, então com 6.823 metros de extensão, estava muito molhada. A dupla da McLaren e os demais concorrentes foram mais conservadores.
UM CORPO ESTRANHO...
Antes, o pelotão acabou sendo reagrupado por conta de uma invasão de pista, na volta 21, um francês que fazia um protesto contra a Mercedes. Ele havia sido demitido pela montadora alemã após 20 anos de trabalho, por problemas de saúde. O insólito acontecimento obrigou a direção de prova acionar o safety-car. Naquele momento, Barrichello era o quinto colocado, prestes a ganhar mais uma posição, do espanhol Pedro de la Rosa (Arrows).
"As coisas começaram a acontecer com o cara que invadiu a pista. Com o safety-car, mudou a plataforma, porque aí eu já estava no mesmo número de paradas da galera, e isso ajudou tremendamente para eu poder desenvolver o ritmo da corrida."
Assim, em um GP que parecia muito difícil para que Barrichello conseguisse vencer pela primeira vez na F1, um quadro consagrador começava a ganhar tintas fortes, vermelhas.
Havia muita água em boa parte do traçado alemão, e o piloto brasileiro precisou usar de toda habilidade e concentração para não deixar a vitória escapar nas voltas finais. O brasileiro assumiu a liderança restando dez voltas para o término, controlando de maneira exemplar sua Ferrari em condições adversas, após assegurar a seu chefe, Ross Brawn, que poderia lidar com a situação, guiar com pneus slick no piso molhado de Hockenheim. Seria sua chance de vitória.
OS FREIOS ESTAVAM ÓTIMOS, MAS TINHA UM PNEU...
Segundo Barrichello, os freios estavam ótimos na parte final da prova, mas ele tinha um problema com o qual estava precisando lidar há algum tempo: o pneu dianteiro esquerdo havia ficado "quadrado" após uma freada na terceira chicane.
"Os freios no final da prova estavam ótimos. O que estava ruim era o pneu dianteiro esquerdo, porque eu travei roda na terceira chicane e esse pneu ficou `quadrado´. E a gente está falando de Hockenheim, que é acima de 330 quilômetros por hora, você praticamente não vê a pista. E travou porque numa hora com a pista meio molhada eu freei dentro e o carro iria passar direto e eu consegui parar, e foi numa dessas que o pneu `enquadrou´. E o meu maior medo era esse pneu explodir, porque eu até brinco, mas o carro parecia uma `carroça´, por tremer tanto, mas resistiu bem. Esse era o meu único problema, fora a chuva também, que eu já tinha `batido o pé´ que eu iria permanecer na pista, então eu tinha que fazer funcionar (a estratégia)."
Quando o carro escarlate surgiu no trecho conhecido como "estádio", muitos espectadores acionaram suas buzinas manuais, e em meio a uma densa cortina de água, Barrichello foi diminuindo a distância em relação à linha de chegada para aquela que foi a primeira de suas 11 vitórias na Fórmula 1, seguido por Mika Hakkinen (a 7s452) e David Coulthard (a 21s168).
Pelo rádio, Ross Brawn elogiou a performance do brasileiro:
"Foi simplesmente inacreditável, inacreditável, grande atuação", disse Ross.
No pódio, Hakkinen e Couthard compartilharam da alegria do brasileiro, então com 28 anos, erguendo-o ao alto na efusiva comemoração.
DEPOIS DO PÓDIO...
Barrichello lembra com carinho sobre o quanto foi saudado após a coletiva, até chegar ao caminhão da Ferrari, recebendo abraços de mecânicos com quem tinha trabalhado, sobretudo os de sua ex-equipe, a Stewart, que em 2000 mudou de nome para Jaguar, mas mantinha boa parte da estrutura, e sobre a felicidade de Schumacher com sua conquista.
"Os momentos após o pódio são sempre um retrato que a gente viu, com muita gente comemorando, minha primeira vitória demorou. As pessoas tinham em mente de que com tudo o que eu ganhei em categorias menores eu ganharia mais cedo na Fórmula 1, então foi muito gostoso ver o quanto querido eu era ali, naquele momento. E no caminho você dá a coletiva, e tinha muita gente alegre, foi inspirador, e demora muito para você chegar até o caminhão, porque você vai parando, as pessoas vem pra te abraçar, mecânicos com quem eu já tinha trabalhado, o pessoal todo da Jaguar, que no ano anterior era a Stewart (sua ex-equipe, pela qual competiu entre 1997 e 1999), e eles saíram todos para me abraçar. E na Ferrari tinha champanhe pra fazer um brinde, ou seja, foi muito legal. Não deixamos de ter a reunião que a gente sempre tinha após a corrida, e a própria cara do Schumacher era muito boa, ele estava muito feliz por mim naquele dia."
COMEMORAÇÃO NA INGLATERRA
Após a comemoração no autódromo alemão, Barrichello embarcou para a Inglaterra com Luciano Burti, que havia comentado a prova pela Globo ao lado de Reginaldo Leme, e com narração de Galvão Bueno.
"Eu voltei naquele dia para a Inglaterra para encontrar a Silvana (ex-esposa). E eu lembro, chegando, tinha balões, uma super comemoração. O Burti (Luciano) viajou de volta comigo no avião, enfim, foi uma alegria para todos. E uma das maiores alegrias que eu tenho é quando as pessoas me param na rua para me dizerem onde elas estavam quando eu ganhei em Hockenheim, é um toque de gentileza, eu adoro mesmo."
E O CARRO DA VITÓRIA?
Indagado sobre o paradeiro da Ferrari F1-2000 de numeral 4 com a qual venceu pela primeira vez na categoria, Rubens acredita que ela deva estar em Maranello, no acervo da escuderia italiana.
"Olha, eu não tenho conhecimento, mas com certeza esse carro deve ser da Ferrari ainda. Eu não sei quantos carros eles mantém por ano. Eu nunca tive muito apego a isso. Sinto falta, eu deveria ter uma Ferrari comigo, com certeza, mas a história fez com que eu tivesse uma Jordan e uma Honda. Mas esse carro deve estar com a Ferrari sim, com certeza."
E O TROFÉU DA VITÓRIA FOI PARA ALGUÉM MUITO ESPECIAL...
O destino do primeiro troféu por uma vitória na Fórmula 1 não poderia ser outro que não as mãos de Rubão Barrichello, seu pai, que não mediu esforços para que o filho pudesse tornar-se piloto, desde o kart até chegar ao topo do automobilismo mundial.
"Meu pai não estava lá, estava só a Silvana. Em 2000 as crianças estavam sendo planejadas, ainda não estavam por aqui. Demorei para ver o meu pai, e o troféu foi direto para ele, eu dei o troféu da minha primeira vitória para o meu pai, por tudo o que ele fez por mim."
DEPOIS DA PRIMEIRA VITÓRIA...
Rubens Barrichello não ganhou mais nenhum GP naquele ano de 2000, terminando o certame na quarta colocação. O título foi de Schumacher, o primeiro do alemão pelo time italiano, feito que ele repetiria consecutivamente até 2004.
Seguindo pela Ferrari, Barrichello passou 2001 sem vitórias (terminou o campeonato em terceiro lugar), mas em 2002 viveu seu ano mais vencedor, com quatro triunfos, nos GPs da Europa (Nürburgring), Hungria (Hungaroring), Itália (Monza) e Estados Unidos (misto de Indianápolis), fechando o campeonato como vice-campeão.
Em 2003, duas vitórias: Grã Bretanha (Silverstone) e Japão (Suzuka), ano em que concluiu na quarta colocação.
Suas últimas vitórias pela Ferrari aconteceram em 2004, nos GPs da Itália (Monza) e China (Xangai), mais um vice-campeonato, totalizando nove vitórias pela equipe de Maranello.
Suas duas últimas vitórias na Fórmula 1 aconteceram em 2009, no redentor ano pela Brawn-GP, após três temporadas pela Honda. O carro, ainda desenvolvido pela Honda, contou com o propulsor da Mercedes quando a montadora japonesa decidiu deixar a categoria ao final de 2008.
Ross Brawn, então chefe da Honda, foi quem assumiu o controle do time, o batizou com seu sobrenome e o fez campeão entre os construtores e pilotos, com o britânico Jenson Button conquistando o título de 2009.
Além do ganho mecânico, o carro foi concebido com uma inovação aerodinâmica na parte traseira, o chamado difusor duplo, que as demais equipes tentaram copiar mas sem o mesmo êxito.
Barrichello terminou a temporada em terceiro lugar, com vitórias nos GPs da Europa (Valência) e Itália (Monza), por sinal, as duas últimas de um piloto brasileiro na Fórmula 1, país que no total soma 101 vitórias, sendo 41 de Ayrton Senna, 23 de Nelson Piquet, 14 de Emerson Fittipaldi, 11 de Rubens Barrichello, 11 de Felipe Massa e uma de José Carlos Pace.
FIM DA BRAWN-GP, CONTRATO COM A WILLIAMS, INDY E STOCK
A Mercedes acabou comprando a Brawn-GP ao final de 2009 e se transformou na principal equipe da Fórmula 1 a partir de 2014, vencendo todos os campeonatos de construtores e de pilotos desde então, cinco com Lewis Hamilton e um com Nico Rosberg.
Barrichello assinou contrato com a Williams-Cosworth, onde permaneceu em 2010 e 2011, mas não voltou a subir ao pódio naquelas que foram suas duas últimas temporadas na Fórmula 1. Seu melhor resultado foi no GP da Europa, em Valência, ocasião em que terminou na quarta colocação.
Porém, o momento marcante do brasileiro pela Williams foi a ultrapassagem espetacular sobre Michael Schumacher (Mercedes) no GP da Hungria de 2010, quando Barrichello por pouco não bateu no muro da reta de chegada, espremido pelo alemão.
Recentemente afirmou que recebeu uma proposta para correr pela McLaren-Mercedes em 2010, mas já havia firmado contrato com o time de Frank Williams. Jenson Button acabou sendo contratado pela McLaren e formou dupla com Lewis Hamilton. Button fechou o campeonato em quinto e Hamilton em quarto lugar. Sebastian Vettel foi o campeão da temporada, vencendo o primeiro de seus quatro campeonatos na F1.
Em 2012 disputou a temporada completa da Fórmula Indy pela KV-Racing/Chevrolet, tendo como companheiro de equipe seu grande amigo Tony Kanaan, concluindo o ano em 12º lugar, com um quarto posto como seu melhor resultado, no traçado misto de Sonoma (Califórnia).
Nas 500 Milhas de Indianápolis, com uma boa adaptação ao traçado oval, largou em décimo e terminou em 11º, sendo o melhor entre os estreantes daquela edição.
Ainda em 2012, disputou as três últimas etapas da temporada da Stock Car, pela Full Time Sports.
Desde 2013 integra a equipe Full Time Sports, pela qual conquistou os títulos das temporadas de 2014 e de 2022.
TODAS AS VITÓRIAS DE RUBENS BARRICHELLO NA F1
1ª GP da Alemanha/2000 - Hockenheim (Ferrari)
2ª GP da Europa/2002 - Nurburgring-ALE (Ferrari)
3ª GP da Hungria/2002 - Hungaroring (Ferrari)
4ª GP da Itália/2002 - Monza (Ferrari)
5ª GP dos Estados Unidos /2002 - Indianápolis (Ferrari)
6ª GP da Grã-Bretanha/2003 - Silverstone (Ferrari)
7ª GP do Japão/2003 - Suzuka (Ferrari)
8ª GP da Itália/2004 - Monza (Ferrari)
9ª GP da China/2004 - Xangai (Ferrari)
10ª GP da Europa/2009 - Valência-ESP (Brawn GP-Mercedes)
11ª GP da Itália/2009 - Monza (Brawn GP-Mercedes)
RELAÇÃO DE POLES DE RUBENS BARRICHELLO NA F1
1ª GP da Bélgica/1994 (Jordan-Hart)
2ª GP da França/1999 (Stewart-Ford)
3ª GP da Austrália/2002 (Ferrari)
4ª GP da Áustria/2002 (Ferrari)
5ª GP da Hungria/2002 (Ferrari)
6ª GP da Hungria/2003 (Ferrari)
7ª GP do Brasil/2003 (Ferrari)
8ª GP da Inglaterra/2003 (Ferrari)
9ª GP do Japão/2003 (Ferrari)
10ª GP dos Estados Unidos/2004 (Ferrari)
11ª GP da Itália/2004 (Ferrari)
12ª GP da China/2004 (Ferrari)
13ª GP do Brasil/2004 (Ferrari)
14ª GP do Brasil/2009 (Brawn GP-Mercedes)
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Achados & Perdidos: Emocionante encontro de craques na década de 1980
Recordar é viver, não é mesmo?
Há pouco mais de três anos, poucos meses antes de morer, o saudoso jornalista João Bosco Tureta, que foi assessor de imprensa do Corinthians por muitos anos, nos enviou um vídeo de um um encontro de grandes nomes do futebol, principalmente do Alvinegro, mas também de outros clubes, caso do saudoso goleiro Barbosa.
Nas imagens, feitas no Parque São Jorge na década de 1980, além de Barbosa, estão Cabeção, Nardo, Cláudio, Dino Sani e Mario Travaglini, entre outros.
ABAIXO, O VÍDEO, GRAVADO NO PARQUE SÃO JORGE
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Achados & Perdidos: Coritiba vencia o Bangu nos pênaltis e conquistava o Brasileirão há 38 anos
Há exatos 37 anos, em 31 de julho de 1985, no Maracanã, o Coritiba conquistava o título do Campeonato Brasileiro, ao vencer o Bangu nos pênaltis após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar.
O Coritiba, então dirigido por Ênio Andrade (1930-1997) saiu na frente com um lindo gol de falta de Indio, no primeiro tempo, sem chance alguma para Gilmar, goleiro que havia jogado antes pelo Palmeiras. O Bangu empatou ainda na etapa inicial, com Lulinha, em um chute de fora da área que contou com desvio da zaga para trair o goleiro Rafael.
O jogo ainda teve um lance polêmoico, quando o árbitro Romualdo Arppi Filho anulou um lindo gol do ponta direita Marinho (1957-2020), do Bangu, que driblou o goleiro Rafael e finalizou para as redes.
Com o empate no tempo normal, a decisão foi para os pênaltis.
Na série regular de cobranças, empate em 5 a 5.
Porém, na série alternada, logo na primeira cobrança, Ado perdeu para o time carioca e o zagueiro Gomes marcou para tornar o Coritiba campeão brasileiro de 1985. Aliás, foi o segundo título Brasileiro de Gomes, que havia conquistado o campeonato pelo Guarani em 1978.
Assim como Ênio Andrade, o então treinador do Bangu também já morreu, o ex-zagueiro Moisés (1948-2008), com passagens como jogador por Corinthians e Flamengo, entre outros.
ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE GALVÃO BUENO, OS MELHORES MOMENTOS DA DECISÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 1985 ENTRE BANGU E CORITIBA
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
Coritiba 1 x 1 Bangu (6 x 5)
Data: 31 de julho de 1985
Arbitro: Romualdo Arppi Filho (SP)
Local: Maracanã (Rio de Janeiro-RJ)
Cartões amarelos: Mário, Gomes, Dida e Rafael.
Público pagante: 91.527
Gols (tempo normal): Índio aos 25 e Lulinha aos 35 do 1º tempo.
Coritiba: Rafael, André, Gomes, Heraldo e Dida; Almir (Vavá), Marildo (Marco Aurélio) e Tóbi; Lela, Índio e Édson. Técnico: Ênio Andrade
Bangu: Gilmar, Márcio, Jair, Oliveira e Baby; Israel, Lulinha (Gílson) e Mário; Marinho, João Cláudio (Pingo) e Ado. Técnico: Moisés.
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Mortadela Brasil, icônico bar no Mercadão de SP, lança sobremesas e anuncia expansão para o próximo ano
Situada no mezanino, com vista privilegiada para os vitrais do Mercado SP, o Mercadão, a casa tem 18 anos de saborosa existência se tornou referência de Turismo e Gastronomia em São Paulo. Recentemente, além dos tradicionais sanduíches, pastéis, bolinho de bacalhau, as ótimas caipirinhas e os chopes Brahma (claro e Black) e Heineken, o Mortadela Brasil lançou diversas sobremesas. A casa, que recuperou 85% do movimento que tinha antes da pandemia, anuncia expansão com duas novas unidades para 2024.
O bar Mortadela Brasil, conhecido por seus lanches que reúnem quantidade e qualidade, tem 18 anos de existência, sempre no icônico Mercado SP, o Mercadão. A casa, que tem localização privilegiada, no box 4 do mezanino (à rua da Cantareira, 306, telefone e WhatsApp 11-3311-0024) e linda vista para os vitrais, se tornou referência na cidade. Destaque para os sanduíches, pastéis, bolinho de bacalhau, as ótimas caipirinhas e os chopes Brahma (claro e Black) e Heineken. Abre de segunda a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos e feriados das 8h às 16h.
No Mortadela Brasil, para todos os sanduíches há duas opções de pães de 80 gramas - baguete com parmesão e pão francês. O lanche mais conhecido é o sanduíche Brazuca (baguete com parmesão de 80g, com generosas fatias de mortadela bologna tipo italiana, bacon crocante, queijo cheddar e alface americana – R$ 53,50), há 16 anos o mais pedido pelos clientes (44% dos pedidos de sanduíche). Lançado em 2006, logo foi premiado no festival gastronômico Brasil Sabor do mesmo ano. Outras atrações são o suculento e recheadíssimo pastel de Camarão com Catupiry (21 cm com 18 a 20 de camarões inteiros, catupiry, alho poró e temperos especiais – R$ 53,50 - 27% dos pedidos de pastel), o sanduíche Mortadela Brasil (baguete com parmesão de 80g, mortadela bologna tipo italiana, provolone, orégano, tomate fresco, alface americana e rúcula – R$ 53,50 – segundo mais pedido, com 18%), o pastel de Bacalhau (21 cm, macio e com muito recheio do legítimo bacalhau do Porto – R$ 49,00 – o segundo pastel mais consumido, com 25% dos pedidos) e o bolinho de Bacalhau (receita caseira, com 100g, elaborado com o legitimo bacalhau do Porto, com toque especial de azeitonas pretas portuguesas - R$ 19,00 cada). Com exceção dos lanches Júnior e do bolinho de bacalhau, os lanches servem até duas pessoas. É uma das poucas casas do Mercadão a trabalhar com a Mortadela Marba.
Recentemente, a casa lançou diversas sobremesas, como torta de limão com raspas de limão (R$ 20,90); torta holandesa, com entrelaçado de Ganache (R$ 21,90); pudim de leite condensado (R$ 21,90); e pastel de Belém, assado na hora e servido com ou sem canela (R$ 12,00), que já faz sucesso entre os clientes. Isso em contar o pastel de Banana caramelizada com chocolate (R$ 32,00) e o MB Sedução (ganache com castanha de caju granulada, duas bolas de sorvete de creme, canudo look de chocolate e calda de frutas vermelhas – R$ 32,00).
Até antes da pandemia, o Mortadela Brasil atendia em média a 600 pessoas por dia, entre apaixonados pelas delícias do bar e turistas do Exterior e do Brasil - de pessoas que visitam São Paulo para as famosas compras na rua 25 de março a empresários que chegam à cidade para negócios. Turistas que fazem da casa um pit stop obrigatório de um roteiro inesquecível, que é a visita ao Mercadão de São Paulo. Assim como ocorreu na maioria dos bares e restaurantes, houve uma quebra brutal de movimento.
Aos poucos, o Mortadela Brasil volta a receber muitos clientes. Hoje, o movimento já é cerca de 85% do que havia em novembro de 2019. Curiosamente, o consumo de chope cresceu cerca de 7% em relação ao mesmo período anterior à pandemia. “Esperamos que com a reforma geral que está sendo feita no Mercadão, em 2024 o número seja até maior que em 2019”, diz José Carlos Freitas, sócio da casa do lado do irmão, José Maurício de Freitas.
“O Mercadão, que foi recentemente concedido à iniciativa privada, está passando por um processo de restauração, primeiro na parte externa. Logo a fachada estará completamente restaurada e serão colocadas iluminação interna e externa, tornando possível que as casas fiquem abertas até às 20h, o que atrairá também clientes para a happy hour”, afirma José Carlos, que acrescenta: “também estão voltando à Cidade os grandes eventos, como as Feiras de Negócios, o que certamente traz ainda mais turistas para o Mercado SP. Por isso, este ano já tivemos no bar do mezanino um crescimento bem considerável. Mas o grande boom será em 2024, quando a situação, esperamos, já estará normalizada e, como disse há pouco, a restauração e reforma do Mercadão vão estar concluídas”.
O sócio do bar Mortadela Brasil não utiliza a expressão “no bar do mezanino” por acaso. O motivo é o plano de expansão para o próximo ano. No primeiro semestre de 2024 será inaugurado um segundo Mortadela Brasil. Estará no piso térreo do Mercadão. No mezanino há 60 mesas de quatro lugares e 10 lugares no balcão (capacidade de 250 pessoas). A nova casa terá 12 mesas de quatro lugares, (total de 48 lugares). “Serviremos basicamente os mesmos lanches e bebidas que oferecemos no mezanino, mas também alguns petiscos e ao menos um sanduíche diferente, que só existirá lá”, conta José Maurício de Freitas.
Ainda em 2024, mas no segundo semestre, o Mortadela Brasil abrirá uma filial no bairro do Brás, a poucos quilômetros do Mercadão. “Ainda estamos definindo o melhor ponto, mas estamos projetando o bar com 30 mesas (com 120 lugares)”, informa José Maurício.
Nesses 18 anos, a casa apareceu inúmeras várias vezes na mídia devido a sua permanente preocupação com a qualidade. Exemplos: o Mortadela Brasil ofereceu aulas de inglês para seus funcionários, preparou cardápios em português, inglês e espanhol; participou ativamente da campanha doeumlivro, nascida no twitter, e que arrecadou cerca de 180 mil livros; e participou de eventos da Cidade e do Estado de São Paulo, como Salão do Automóvel, Equipotel, Lollapalooza, Salão Duas Rodas, Feicon Batimat, Camarote Brahma e F-Indy. De acordo com os sócios, a projeção é que a casa volte a participar de eventos a partir de 2024, após o término dessa primeira fase de expansão.
Veja alguns itens do cardápio
Brazuca - Baguete com parmesão de 80g, com generosas fatias de mortadela bologna italiana, bacon crocante, queijo cheddar e alface americana – serve até duas pessoas - R$ 53,50. Brazuquinha - versão com menos recheio – R$ 48,50.
Senhora Calabresa - pão francês, calabresa especial de metro, com maravilhoso vinagrete à moda Mortadela Brasil e queijo derretido – serve até duas pessoas – R$ 49,50.
Mortadela Brasil - baguete com parmesão de 80g, mortadela bologna italiana, provolone, orégano, tomate fresco, alface americana e rúcula – serve até duas pessoas – R$ 53,50. Mortadelinha Brasil – versão com menos recheio – R$ 48,50.
Pernil Artesanal Especial – Suculento e muito saboroso, apropriado para quem aprecia uma carne com textura macia no pão francês e pernil assado com temperos especiais e molho especial – R$ 50,50. Com provolone: R$ 53,50. Serve até duas pessoas.
Marbavilhoso – Sanduíche especial com mortadela bologna defumada. Baguete com parmesão de 80 g, mortadela tipo bologna defumada, queijo, ovo, orégano, pepino em conserva e alface americana – serve até duas pessoas - R$ 53,50.
Carne Seca Especial – Carne seca desfiada com temperos especiais, mussarela e tomate seco, no pão francês de 80g – R$ 54,50. – Carne Seca Simples – desfiada com temperos especiais – R$ 48,50. Serve até duas pessoas.
Mortadela Bologna (tradicional, defumada e italiana) com Queijo – Mortadela quente com queijo, no pão francês de 80 g - R$ 52,50 (Especial com mussarela e tomate seco – R$ 54,50). Com queijo e vinagrete – R$ 53,50. Mortadela Júnior com queijo (100gr.) – R$ 41,50. Servem até duas pessoas (com exceção do Mortadela Júnior)
Bolinho de Bacalhau - receita caseira, com 100g, elaborado com o legitimo bacalhau do Porto, com toque especial de azeitonas pretas portuguesas - serve uma pessoa. R$ 19,00.
Pastel de Frango com Catupiry – delicioso, com a massa sequinha e crocante, muito bem recheado com frango temperado e porção generosa de catupiry - R$ 37,50.
Pastel de Camarão com Catupiry – pastel de 21cm, com 18 a 20 de camarões inteiros, catupiry, alho poró e temperos especiais – R$ 53,50.
Pastel de Bacalhau - Macio e com muito recheio do legítimo bacalhau do Porto – R$ 49,00.
Pastel de Palmito – Macio e crocante, com recheio de palmito selecionado que o deixa extremamente cremoso - R$ 37,00.
Pastel de Carne – delicioso, recheado com carne bovina de qualidade, moída e com tempero especial da casa – R$ 33,00. Pastel de Carne com queijo: R$ 37,50.
Pastel de Queijo – macio e com muito recheio. Exageradamente delicioso (serve até 2 pessoas) - R$ 31,00.
Pastel de Carne Seca com Catupiry - R$ 46,00.
Pastel de Pizza – R$ 31,00
*Todos os pastéis da casa têm 21cm e servem até duas pessoas.
Sobremesas
MB Sedução - ganache com castanha de caju granulada, duas bolas de sorvete de creme, canudo Look de chocolate e calda de frutas vermelhas – R$ 32,00;
Pastel de Banana Caramelizada com Chocolate (macio, sequinho e crocante) – R$ 32,00
Torta de limão com raspas de limão - R$ 20,90;
Torta Holandesa, com entrelaçado de Ganache - R$ 21,90;
Pudim de Leite Condensado - R$ 21,90;
Pastel de Belém, assado na hora e servido com ou sem canela - R$ 12,00,
Bebidas
Chope (a casa é premiada pela Real Academia do Chope):
Brahma Claro: R$ 14,00 - Brahma Back: R$ 15,00.
Heineken: R$ 15,00.
Cervejas
Colorado (600ml) – R$ 28,00;
Budweiser, Stella Artois e Heineken e Malzbier - R$ 14,00 (long neck, 330ml);
Original (long neck, 300ml) - R$ 14,00;
Heineken (sem álcool) – R$ 14,00.
CaipirinhasSaquerinhas
de cachaça Seleta - R$ 24,00; de cachaça Espírito de Minas - R$ 29,00; e de cachaça Velho Barreiro - R$ 20,00; de vodka Smirnoff e de saquê – R$ 28,00; e de vodka Absolut – R$ 36,00);
Doses
Cachaças (Espírito de Minas – R$ 14,00; Seleta – R$ 10,00; Velho Barreiro - R$ 8,00)
Vodka (Smirnoff – R$ 14,00; Absolut – 20,00).
Gin Tanqueray – R$ 25,00.
Drinques
Gin Tônica (Tanqueray) – R$ 34,00
Gin Tropical (Tanqueray) – R$ 36,00
Mojito – R$ 30,00
Soda Italiana – R$ 19,00
Café
Café Expresso (Bravo) – R$ 6,50; Café com leite – R$ 8,00 e Capuccino ou Chocolate – R$ 9,00
Água com gás e sem gás (500 ml) – R$ 7,00
Sucos (400 ml)
de laranja e de limão – R$ 14,00; de abacaxi, de maracujá, de melancia, de abacaxi com hortelã, de laranja com acerola, de laranja com morango – R$ 15,00 e de limão com hortelã – R$ 15,00.
Refrigerantes
Lata (350 ml) - R$ 8,00
H2Oh (limão ou limoneto) - 500 mil – R$ 9,00
Molho de Pimenta Mortadela Brasil – molho de pimenta com sabor equilibrado - R$ 23,00.
Embalagem para viagem: R$ 2,50
Bar Mortadela Brasil - rua da Cantareira, 306, mezanino, Box 4, no Mercado SP (Mercadão de São Paulo). Tel e WhatsApp: 11-3311-0024. Site: www.mortadelabrasil.com.br. Instagram: @mortadelabrasil; Facebook: facebook.com/BarMortadelaBrasil. Horário: de segunda a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos e feriados, das 8h às 16h. Cartões: Visa, Amex, Credicard e Diners. Vale Alimentação: Visa Vale, VR, VR Smart e Sodexo; Lugares: 250. Estacionamento: sim (Zona Azul dentro do Mercado Municipal SP e vários estacionamentos particulares na região do Mercado). Não aceita cheques. Inaugurado em 6 de novembro de 2004.
Gontof Comunicação
Jornalista responsável: Airton Gontow (MTB: 18.574)
WhatsApp: (11) 99109-0688.
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Nossos Clientes
Cultura e Arte: Eduardo Kobra, Instituto Kobra, Festival de Cinema Acessível
Kids e Som da Luz; Comportamento: Site Coroa Metade e 1º Congresso Internacional de Educação para Paz
e Não Violência; Bares e Restaurantes: Mortadela Brasil e Consulado Mineiro.
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Nenê Belarmino é o convidado de Marcos Falopa na live desta terça-feira
Nenê Belarmino, ex-atacante do Santos Futebol Clube, é o convidado desta terça-feira, 1º de agosto, a partir das 19h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.
Belarmino integrou o elenco santista entre 1970 e 1974, período em que jogou ao lado de Pelé, tema central da live com Falopa.
Em seguida atuou pelo futebol mexicano, defendendo com sucesso o Universidad Guadalajara, onde conquistou diversos títulos.
Retornou ao Brasil em 1982, encerrando sua carreira nos gramados pela Portuguesa Santista, mesmo clube onde iniciou sua trajetória como treinador de futebol, tendo trabalhado em diversos clubes, desde a base do Santos até os dois rivais de Ribeirão Preto, o Comercial e o Botafogo.
A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 19h (clique aqui para acessar).
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Ferrari, para sair do jejum, deveria seguir seu próprio exemplo de 1996. Por@marcosjuniormicheletti
Em 1996, amargando um jejum de títulos que durava desde 1979, quando o sul-africano Jody Scheckter foi o campeão da temporada, a Ferrari meio que "partiu para a ignorância"...
Contratou, a peso de ouro, o melhor piloto do mundo, Michael Schumacher, vindo de dois títulos consecutivos pela Benetton, e os projetistas dos dois carros do extinto time das roupas estilosas: Rory Byrne e Ross Brawn.
O comendador Enzo Ferrari, certamente não teria concordado com isso.
Mas ele morrera oito anos antes, em 1988.
É que em sua visão, com uma soberba até aceitável, a Ferrari deveria ganhar corridas e campeonatos, prioritariamente com pilotos medianos.
Um piloto muito bom, na sua ótica, ofuscaria o carro escarlate.
Para ele, a Ferrari é quem vencia, não o piloto...
Os torcedores italianos de automobilismo são ferraristas. Os tiffosi.
O exemplo mais cristalino desta idolatria pelo carro, e não pela nacionalidade italiana de qualquer piloto, aconteceu no GP de San Marino de 1983.
O italiano Riccardo Patrese, de Brabham-BMW, assumira a liderança da corrida restando seis voltas para o final e caminhava para vencer quando bateu e o francês Patrick Tambay, da Ferrari, assumiu a ponta, para delírio da torcida.
Isso mesmo!
O piloto italiano abandonou e a torcida italiana vibrou, porque o vencedor seria um carro da Ferrari, que por acaso tinha um francês a bordo...
Voltando à temporada de 1996...
Não foi um ano fácil para Schumacher, acostumado aos triunfos anteriores na Benetton, embarcar no sonho de guiar pela Ferrari, que passava por uma reestruturação das grandes.
O primeiro passo havia sido dado dois anos antes, com a chegada do francês Jean Todt para assumir a chefia do time.
Ainda assim, em seu ano de estreia pela equipe de Maranello, Schumacher foi o terceiro colocado, com três vitórias na temporada, perdendo mais pelo carro adversário do que para os pilotos que o conduziam, a Williams-Renault da dupla Damon Hill (campeão) e Jacques Villeneuve (o vice).
Demorou para que a Ferrari fosse forte o suficiente para que Michael levantasse o tricampeonato e chegasse ao hepta, cinco títulos pelo time italiano, entre 2000 e 2004.
De fato, entre 2000 e 2004 a Ferrari era o melhor carro, mas não se pode garantir que teria feito outro piloto campeão que não fosse o alemão Michael Schumacher.
Ele era o diferencial.
Assim, entendo que para a Ferrari, hoje, o caminho mais curto para o fim de um jejum que dura desde 2007, quando o insosso Kimi Raikkonen foi campeão, seria contratar Max Verstappen e Adrian Newey, o projetista da Red Bull.
Se fosse para "partir para a ignorância", a exemplo do que fez em 1996, também poderia "roubar" Christian Horner da Red Bull para chefiar a bagaça italiana.
Sim, porque o atual chefe da Ferrari, o francês Frédéric Vasseur não tem panca de comandante de time grande.
Ele saiu da Alfa Romeo (leia-se Sauber)...
É mais ou menos como aquele treinador de futebol que comandava o Volta Redonda e vai para o Flamengo...
Ou o outro que enifleirava ótimos resultados no time da Rua Javari e se muda para o Parque São Jorge...
Claro, convencer o trio Verstappen/Newey/Horner não será uma missão fácil.
Nada impossível para a Ferrari.
É bom lembrar que o tal "teto orçamentário" não se aplica a pilotos e corpo técnico de uma equipe de F1.
E alguém pode perguntar sobre a atual dupla de pilotos da Ferrari.
Sem rodeios, tenho minha opinião...
Sainz é um piloto mediano, e Leclerc, embora seja bem mais veloz, tem pouca estabilidade emcional.
Leclerc talvez poderia se encaixar em várias equipes, mas nesta Ferrari em ebulição.
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Presidente do período mais glorioso do Santos, Athiê Jorge Cury nascia há 119 anos
Athiê Jorge Cury, deputado federal em várias legislaturas, ex-goleiro do Santos e presidente do clube mais vezes campeão em toda a história, nasceu há exatamente 119 anos atrás, no dia 1º de agosto de 1904. Athiê morreu em 1º de dezembro de 1992, aos 88 anos.
Athiê jamais será esquecido pela torcida alvinegra, especialmente aqueles que acompanharam Pelé reinar absoluto nos gramados. É apontado por muitos como peça-chave para o clube ter conquistado todos os títulos possíveis e imagináveis entre a metade dos anos 50 e o final dos anos 60, tendo ao lado cartolas como Nicolau Moran Vilar, Ciro Costa, Augusto da Silva Saraiva e o treinador Luíz Alonso Perez, o Lula.
Desde que assumiu a presidência do clube, em 1945, Athiê tornou-se nome marcante da literatura esportiva, fazendo parte de um time composto por Delfino Facchina (ex-presidente do Palmeiras), Paulo Machado de Carvalho (o "Marechal da Vitória" e homem ligado ao São Paulo), Laudo Natel e Raimundo Paes de Almeida (ex-presidentes do São Paulo), Oswaldo Teixeira Duarte (ex-presidente da Portuguesa), Fadel Fadel (ex-presidente do Flamengo), Giulite Coutinho (presidente de honra do América-RJ), Romeu Ítalo Rípoli (ex-presidente do XV de Piracicaba) e Fábio Fonseca (ex-presidente do Atlético Mineiro).
Sempre foi um personagem simples. E de grande visão futebolística. Assinou a contratação de grandes jogadores como Formiga, Tite, Pagão, Zito, Dorval, Dalmo, Coutinho e Mengálvio. Sem falar de Pelé, o maior de todos.
Em 1955, o primeiro fruto do trabalho. O Santos comemorou o título paulista depois de 20 anos de jejum, com uma vitória por 2 a 1 sobre o Taubaté. Em 1971, Athiê deixou a presidência do clube que sempre amou.
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Olhos no retrovisor: Piloto francês com duas vitórias na F1, Patrick Depailler morria há 43 anos
Há exatos 43 anos, em um teste particular por sua equipe, a Alfa Romeo, o piloto francês Patrick Depailler, detentor de duas vitórias na Fórmula 1, uma pela Tyrrell em 1978 (em Mônaco) e a outra pela Ligier em 1979 (em Jarama, na Espanha). Ele estava com 35 anos.
Na Tyrrell, Depailler foi um dos pilotos que contribuiu no desenvolvimento do icônico modelo P34, o único carro de seis rodas a participar oficialmente de GPs de F1, em parte da temporada de 1976 e em toda a temporada de 1977, conquistando como melhores resultados dois terceiros lugares, em Mônaco (1976) e no Japão, em Fuji (1977).
Depailler, já havia sofrido um acidente muito sério em 1979, quando caiu com sua asa delta em sua cidade natal, Clermond-Ferrand, e fraturou as duas pernas, o que o deixou de fora das demais corridas daquele ano pela Ligier, após sete GPs. Ele formava dupla com o também francês Jacques Laffite, e acabou sendo substituído por outro francês, Didier Pironi (1952-1987).
Em 1º de agosto de 1980, então piloto da Alfa Romeo, Depailler testava o carro no circuito alemão de Hockenheim, em uma sessão privada. O carro sofria com falta de confiabilidade, sobretudo no motor de 12 cilindros. Ele havia disputado oito GPs naquela temporada sem concluir nenhum deles.
O ACIDENTE
Há exatos 71 anos, após empatar em 2 a 2 com o Corinthians no Maracanã, o Fluminense conquistava o título da Copa Rio, torneio que reuniu oito equipes, sendo quatro da América do Sul e quatro da Europa.
Aquela foi a segunda edição da Copa Rio.
Em 1951, também no Maracanã, o Palmeiras sagrou-se campeão após vencer a Juventus (Itália) por 1 a 0 na primeira partida e empatar em 2 a 2 o jogo decisivo.
Tanto o Palmeiras, quanto o Fluminense, pleitearam junto à Fifa o reconhecimento do torneio como sendo um título mundial, dada a ampla representatividade do mesmo.
O Fluminense, para chegar ao seu título em 2 de agosto de 1952, precisou disputar sete jogos, bem mais, portanto, que o Mundial Interclubes atual.
Na ocasião, o Tricolor venceu cinco jogos e empatou dois.
A CAMPANHA VITORIOSA DO FLUMINENSE NA COPA RIO DE 1952
Fluminense 0x0 Sporting (Portugal)
Fluminense 1x0 Grasshoppers (Suíça)
Fluminense 3x0 Peñarol (Uruguai)
Fluminense 1x0 Áustria Viena (Áustria)
Fluminense 5x2 Áustria Viena (Áustria)
Fluminense 2x0 Corinthians (Brasil)
Fluminense 2x2 Corinthians (Brasil)
OS DOIS JOGOS DECISIVOS CONTRA O CORINTHIANS, QUE ACABOU SENDO O VICE-CAMPEÃO
Fluminense 2 x 0 Corinthians, em 30 de julho de 1952
Fluminense 2 x 2 Corinthians, em 2 de agosto de 1952
FICHA TÉCNICA DO JOGO DECISIVO
Competição: Copa Rio de 1952
Local: Maracanã - RJ
Data: 2 de agosto de 1952 (sábado)
Horário: 21h30
Árbitro: Gabriel Tordjman
Gols: Didi (10 min); Jackson (56 min); Marinho (64 min) e Souzinha (89 min).
Público: 65.946 torcedores
Renda: Cr$ 1.506.379,50 (cruzeiros)
Fluminense: Castilho; Píndaro, Pinheiro (Robson), Jair, Édson, Bigode, Telê Santana, Orlando, Marinho, Didi e Quincas. Técnico: Zezé Moreira
Corinthians: Gylmar; Homero, Olavo, Goiano, Idário (Sula), Julião, Cláudio, Luizinho (Souzinha), Jackson, Carbone e Colombo. Técnico: Rato
Fonte de pesquisa: Almanaque do Timão, de Celso Unzelte.
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Coquetel com degustação de vinhos da Armênia e noite de autógrafos do livro "Alma Armênia"
Já se encontram à venda os ingressos do coquetel com degustação de vihos da Armênia da noite de lançamento do livro "Alma Armênia", com sessão de autógrafos da autora, Magda Tagtachian, que virá diretamente da Argentina exclusivamente para o encontro.
Parte da venda dos ingressos será revertida para o projeto "Children of Artsakh, Retratos de um Conflito", que foi criado com o intuito de que as crianças de Artsakh sejam visibilizadas e acolhidas. O maior objetivo da causa é colaborar para que as crianças armênias recebam maiores suportes para a manutenção das condições básicas.
O evento está marcado para o dia 2 de setembro de 2023 na Pizzaria Valpolicella, localizada na Av. Luiz Dumont Villares, 1304, no bairro Parada Inglesa, Zona Norte da capital paulista.
O valor do ingresso, para o lote promocional para compras efetuadas até o dia 3 de agosto é de R$ 135,00 (+ R$ 13,50 de taxa). Após esta data, o preço será de R$ 150,00.
De acordo com os organizadores, além do consumo à vontade de várias opções de pizzas, estas serão harmonizadas com quatro rótulos de vinhos armênios (tintos, rosés e brancos).
SERVIÇO
LOCAL
Pizzaria Valpolicella
Localização: Av. Luiz Dumont Villares, 1304 - Parada Inglesa, São Paulo - SP
Estacionamento: R$ 12,00
Investimento: R$135,00 (Lote Promocional até o dia 03/08)
Data: 02/09/2023
Horário: 20h às 23h
Informações: (11) 99380-0667
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Saudade: Há dois anos morria Fifi, primeiro jogador do Guarani convocado para a Seleção Brasileira
Fifi, primeiro jogador do Guarani de Campinas a ser convocado para integrar uma seleção brasileira, a Sub-19 no Sul-Americano de 1954, realizado em Caracas, na Venezuela, morria há exatamente dois anos, em 2 de agosto de 2021, em decorrência de um câncer no estômago. Ele estava com 84 anos.
Francisco Santana, nome de batismo de Fifi, residia no Abrigo Mão Amiga, em Votuporanga, interior de São Paulo.
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Parabéns! Paulo Isidoro completa 70 anos!
Um dos ótimos meia-atacantes de sua geração, Paulo Isidoro completa 70 anos nesta quinta-feira (3).
Mineiro de Matosinhos, começou na base do Atlético Mineiro, mas acabou se profissionalizando pelo Nacional (AM), onde esteve por um período de empréstimo, antes de retornar ao Galo, onde permaneceu entre 1975 e 1979. Aliás, Paulo Isidoro teve uma segunda passagem pelo Atlético Mineiro, entre 1984 e 1987, onde totalizou cinco títulos mineiros.
Entre as duas passagens pelo Atlético, Paulo Isidoro atuou por Grêmio (onde foi campeão brasileiro em 1981) e Santos (neste conquistando o Campeonato Paulista de 1984).
Durante o período em que jogou pelo Grêmio, figurou em diversas convocações da Seleção Brasileira, incluindo para a Copa de 1982, chamado por Telê Santana, o mesmo técnico que havia apostado em sua carreira nos tempos do Galo.
Foi uma espécie de 12º jogador do time de Telê Santana na Copa da Espanha, que sucumbiu para a Itália na segunda fase do torneio.
Ainda atuou por Guarani, XV da Jaú, Cruzeiro e Inter de Limeira, este seu último clube profissional, em 1991.
Distante do futebol, Paulo Isidoro hoje administra imóveis em Belo Horizonte, cidade em que reside.
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"São Marcos", 50 anos! Relembre grandes defesas do aniversariante
Um dos grandes nomes da história da Sociedade Esportiva Palmeiras, o ex-goleiro Marcos completa 50 anos nesta sexta-feira (4).
Marcos Roberto Silveira Reis, natural do município paulista de Oriente, foi profissional de um único clube, o Palmeiras, que defendeu entre 1992 e 2012, tendo completado 533 jogos e conquistado mais de uma dezena de títulos, entre eles quatro paulistas, dois brasileiros da Série A, um Brasileiro da Série B e uma Libertadores da América.
Foi o titular da meta da Seleção Brasileira na campanha vitoriosa na Copa de 2002, disputada na Coreia dos ul e no Japão, tendo sido um dos destaques da partida decisiva diante da Alemanha, quando o time canarinho venceu por 2 a 0, com dois gols de Ronaldo Nazário.
Longe do futebol, apeanas curtindo os jogos do Verdão, é casado com Sonia Almeida, com quem tem três filhos: Lucca, Anna Julia e Marcos Vinicius.
ABAIXO, VÍDEO DISPONIBILIZADO NO CANAL "TV PALMEIRAS/FAM" NO YOUTUBE, COM GRANDES DEFESAS DE MARCOS, PELO PALMEIRAS E SELEÇÃO BRASILEIRA
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Achados & Perdidos: Uma hilária participação de Marcos no Terceiro Tempo
Completando 50 anos nesta sexta-feira (4), o ex-goleiro Marcos protagonizou grandes entrevistas a Milton Neves no Terceiro Tempo, tanto na Record quanto na Band.
Ótimo para contar histórias, Marcão esteve na atração então exibida pela Band em 21 de setembro de 2009, ocasião em que colegas de Palmeiras e amigos pessoais fizeram alguns depoimentos, comentados pelo então goleiro alviverde.
No programa, conduzido por Milton Neves, também estavam presentes o jornalista Mauro Beting, o comentarista, ex-árbitro, Oscar Roberto Godoi e o saudoso jornalista Paulo Roberto Martins, o Morsa (1945-2023).
ABAIXO, A PARTICIPAÇÃO DE MARCOS NO "TERCEIRO TEMPO" DA BAND EM 21 DE SETEMBRO DE 2009
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Olhos no retrovisor: O primeiro título de Emerson na F1, com a narração emocionante de Wilson Fittipaldi
Em 10 de setembro de 1972, antepenúltima etapa do Mundial de Fómula 1, o brasileiro Emerson Fittipaldi conquistava o pimeiro de seus dois títulos na categoria máxima do automobilismo, vencendo o GP da Itália, em Monza, e os brasileiros puderar testemunhar a conquista inédita na voz de seu pai, Wilson Fittipaldi, então locutor da Rádio Jovem Pan.
O "Barão", como era carinhosamente chamado, nasceu há extos 103 anos. Ele nos deixou em 11 de março de 2013, aos 92 anos.
Idealizador das Mil Milhas Brasileiras em 1956, prova vencida pela dupla Catharino Andreatta e Breno Fornari, ele ainda narrou a primeira vitória de um brasileiro em uma prova internacional de automobilismo, o GP de Bari de 1948, triunfo de Chico Landi (1907-1989).
Para homenagear o "Barão", selecionamos as imagens com o áudio de sua narração para a vitória de Emerson Fittipaldi, seu filho caçula, no GP da Itália de 1972, em Monza, conquista que rendeu o título da Fórmula 1 ao brasileiro, então pela Lotus-Ford.
Abaixo, imagens com o áudio com os momentos derradeiros da etapa final do Mundial de 1972 da Fórmula 1, em Monza, Itália, quando Emerson Fittipaldi sagrou-se campeão da categoria pela primeira vez, com a Lotus
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