Luciano Burti

Ex-piloto
por Marcos Júnior Micheletti
 
O paulista Luciano Pucci Burti, ou simplesmente Luciano Burti, nascido em 5 de março de 1975, trabalhou como comentarista de automobilismo do Grupo Globo (Globo e SporTV) entre 2004 e 15 de março de 2021, dia em que foi dispensado pela emissora, que teve significativa diminuição de tranmissões de esporte a motor, com as migrações da Fórmula 1 e Stock Car para a Band. 
 
Em 8 de outubro de 2021 foi recontratado pela Globo, para novamente ser comentarista de automobiismo da emissora, nos campeonatos da grade do SporTV, entre eles a Stock Car, Extreme E, Fórmula E, W Series, Porsche Cup, e Copa Truck.
 
Após começar no kart em 1994 (ano em que foi campeão sul-americano) e Paulista em 1995, ingressou no automobilismo europeu pela Fórmula Vauxhall, onde conquistou o título da categoria em 1997.
 
No ano seguinte, na Fórmula 3 Inglesa, foi o terceiro colocado e vice em 1999, mesmo ano em que foi piloto de testes da equipe Stewart na Fórmula 1.
 
Em 2000 a Stewart foi negociada com a Ford e passou a se chamar Jaguar, com Burti permanecendo como piloto de testes, mas acabou estreando em uma prova da temporada, o GP da Áustria, substituindo Eddie Irvine, ocasião em que terminou na 11ª colocação.
 
Iniciou a temporada de 2001 pela própria Jaguar, mas participou apenas das quatro primeiras corridas. Na (Áustria foi o oitavo, na Malásia o décimo, não terminou o GP do Brasil e em San Marino ficou em 11º). Acabou substituído pelo espanhol Pedro de la Rosa para o restante da temporada.
 
Mesmo assim, Burti não ficou fora da F1 naquele ano, pois foi chamado pelo francês Alain Prost para substituir o argentino Gastón Mazzacane na Pros Grand Prix, onde formou dupla com o francês Jean Alesi.
 
O fraco desempenho do modelo AP04 da escuderia francesa não ajudou o brasileiro, que acabou sem marcar pontos, a exemplo de suas outras temporadas na F1. Além disso, não chegou ao final do ano guiando o carro azul da Prost Grand Prix, pois sofreu um gravíssimo acidente durante o GP da Bélgica, em 2 de setembro de 2001, que o deixou em coma por dois dias, com um edema cerebral provocado pela imensa desaceleração com o impacto de seu carro com a barreira de pneus da curva Blenchmont, a cerca de 220 quilômetros por hora, após tocar na Jaguar do irlandês Eddie Irvine, que fechou o piloto brasileiro. 
 
Naquele ano, Alesi fechou a temporada com quatro pontos (um quinto lugar e dois sextos). Foi exatamente o último ano da Prost Grand Prix, fundada em 1997 após Alai Prost ter comprado a equipe Ligier.
 
Recuperado do acidente sofrido na Bélgica, Luciano Burti voltou à função de piloto de testes, desta vez pela Ferrari, em 2002, quando os titulares eram Michael Schumacher e Rubens Barrichello. Burti esteve na Ferrari, como piloto de testes até 2004.
 
Em 2003 teve uma boa experiência guiando um carro de turismo nas 24 Horas de Spa, pela FIA GT, ocasião em que terminou a prova belga na quarta colocação.
 
Em 2004 foi contratado pela Rede Globo, começando a participar das transmissões dos GPs da Fórmula 1 como comentarista, ao lado do experiente Reginaldo Leme.
 
Retornou ao automobilismo como piloto em 2005, pela Stock Car, categoria pela qual obteve três poles e duas vitórias (Tarumã-RS em 2009 e Campo Grande-MS em 2011).

Paralelamente à carreira de piloto, Burti segue como comentarista da Globo, tanto na cobertura dos treinos oficiais e reportagens como nos GPs.
 
Em 2 de fevereiro de 2016 foi anunciada sua renovação de contrato com a RZ Motorsport, equipe da Stock Car, no entanto o piloto não disputou a temporada daquele ano e passou a trabalhar apenas como comentarista de F1 na Globo.
 
Em 9 de janeiro de 2018, o UOL divulgou que ele estava namorando com a jornalista Monalisa Perrone, da Globo. 
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