Giancarlo Fisichella

Piloto italiano
por Marcos Júnior Micheletti

O italiano Giancarlo Fisichella, o "Fisico", como carinhosamente é chamado, atualmente compete no WEC, o  Campeonato Mundial de Endureance da FIA (Federação Internacional de Automobilismo).
 
Fisichella nasceu em Roma no dia 14 de janeiro de 1973, e aos 11 anos começou no kart, competindo em campeonatos italianos até os 15 anos.
 
Após dois vice-campeonatos europeus na categoria (1989 e 1991), sagrou-se campeão mundial em 1990, o que lhe rendeu um convite para guiar na Fórmula 3 Italiana, onde estreou em 1992.
 
Mais uma vez, Fisichella não decepcionou, chegando ao vice-campeonato de 1993 e ao título de 1994.
 
Teve uma experiência com carros de turismo em 1995, competindo pela equipe oficial da Alfa Romeo, para estrear no ano seguinte na Fórmula 1, pela Minardi, mas não participou de toda temporada, sendo substituído pelo compatriota Giovanni Lavaggi. Seu melhor resultado em 1996 com o modelo M195B da Minardi foi um oitavo lugar, no GP do Canadá.
 
Ainda em 1996 fez testes na Ferrari e acabou sendo contratado pela Jordan para toda a temporada, subindo ao pódio pela primeira vez na categoria no GP do Canadá (terceiro colocado) e depois no GP da Bélgica, em segundo lugar.
 
Entre 1998 e 2001, Fisichella esteve na Benetton, período em que subiu ao pódio em sete oportunidades: GPs de Mônaco e Canadá de 1998 (ambos em segundo lugar); GP do Canadá de 1999 (2º lugar); GP do Brasil de 2000 (2º lugar) e Mônaco e Canadá (ambos em terceiro lugar). Em 2001 foi o terceiro colocado no GP da Bélgica.
 
Retornou à Jordan para as temporadas de 2002 e 2003, quando conquistou sua primeira vitória, no GP do Brasil de 2003, vitória essa que aconteceu de maneira inusitada, uma vez que na ocasião Kimi Raikkonen foi declarado o vencedor.
 
Na sexta-feira após a prova, a FIA reconheceu o erro (má interpretação durante a bandeira amarela no final da prova) e homologou a vitória para Fisichella.
 
Foi contratado pela Sauber para o ano de 2004, fechando a temporada na 11ª colocação, sem nenhum pódio. Reiterando suas boas performances no Canadá, foi lá que conseguiu seu melhor resultado pela equipe de Peter Sauber, um quarto lugar.
 
Depois, foram três temporadas pela Renault, onde conseguiu os melhores resultados de sua carreira.
 
Em 2005 venceu sua segunda corrida, na abertura da temporada, no GP da Austrália. Ainda subiu ao pódio em Monza, na Itália (em terceiro lugar) e no Japão (em segundo).Encerrou o ano na quinta colocação.
 
Em 2006, mais uma vitória, a última de sua carreira, conseguida na segunda etapa da temporada, na Malásia. Ainda subiu ao pódio em outras quatro provas: GPs da Espanha. Estados Unidos, China e Japão, todos em terceiro lugar, encerrando o ano na melhor colocação de sua carreira, em quarto lugar.
 
Em 2007, entretanto, não obteve nenhum pódio, fechando a temporada em oitavo lugar.
Foi piloto da Force India em 2008 e em parte de 2009. Em 2008 não pontuou e em 2009 correu até o GP da Bélgica, ocasião em que largou na pole e terminou em 2º lugar. Em seguida foi contratado para as últimas etapas da temporada pela Ferrari, substituindo o também italiano Luca Badoer para as cinco últimas corridas do ano.
 
Foi o ano em que Felipe Massa se acidentou no treino de classificação para o GP da Hungria, com a mola da Brawn-Mercedes de Rubens Barrichello chocando-se contra o capacete do brasileiro. Como o desempenho de Badoer nos GPs da Bélgica e da Europa não foi bom, Fisichella foi chamado, abrindo lugar na Force India para Vitantonio Liuzzi.
 
Porém, pela Ferrari, equipe pela qual sempre sonhou em correr, Fisichella não teve um desempenho satisfatório, sendo amplamente superado pelo companheiro de equipe, o finlandês Kimi Raikkonen. Com o carro de Maranello não marcou nenhum ponto.
 
Em 2010 foi piloto de testes da Ferrari, ajudando no desenvolvimento da F10, modelo conduzido por Fernando Alonso e Felipe Massa, que retornou após recuperar-se do acidente do ano anterior.
 
Esteve na capital paulista para disputar as 6 Horas de São Paulo em Interlagos, no dia 15 de setembro de 2012, competindo por uma das quatro categorias do Mundial de Endurance.
 
Fisichella dividiu o comando da Ferrari F458 Itália com o compatriota Gianmaria Bruni e a dupla ficou com a vitória em sua catetoria, a LMGTE Pro, completando 221 voltas pelo circuito paulistano.
 
DUPLA COM BARRICHELLO EM 2022
 
Giancarlo Fisichella e Rubens Barrichello fizeram bonito na etapa de Vallelunga do Campeonato Italiano de Endurance GT3, vencendo a bordo de uma Ferrari a prova disputada em 18 de setembro de 2022.
 
Fisichella foi o responsável por cravar a pole com a Ferrari 488 e Barrichello conduziu o carro na hora final da prova, recebendo a bandeira quadriculada na primeira colocação.
 
CURIOSIDADE
 
A Jordan-Ford EJ13 com a qual Fisichella venceu o GP do Brasil foi comprada pelo apresentador e piloto brasileiro Otávio Mesquita, que tem o carro amarelo pendurado em uma parede de sua casa no bairro do Morumbi, Zona Oeste de São Paulo.
ver mais notícias

Pela Fórmula 1:

Participou de 228 corridas. Venceu três GPs, fez quatro poles e fez a volta mais rápida em duas provas.

Selecione a letra para o filtro

ÚLTIMOS CRAQUES