por Rogério Micheletti e Raphael Cavaco
Mário José dos Reis, o Marinho, aquele ótimo ponta-direita do Bangu e Botafogo-RJ, nasceu em 23 de maio de 1957 em Belo Horizonte-MG e morreu na mesma cidade em 15 de junho de 2020, aos 63 anos, após meses internado para o tratamento de um câncer que começou no pâncreas, mas que depois migrou para o fígado e para o estômago.
Ele passava por sérias dificuldades financeiras porque perdeu tudo que ganhou "devido aos falsos amigos", lamentava.
Marinho deixou três filhos: João, Stevie Wonder e Laís de Andrade. E o ex-jogador sofreu muito com a morte de Marlon Brando, seu outro filho, que, em 1988, morreu afogado na piscina da mansão que o ex-jogador tinha no Rio. O menino de um ano e sete meses afogou-se quando o pai dava entrevista a um repórter de televisão, a poucos metros da piscina.
Marinho era um dos principais jogadores do time de Moça Bonita que conquistou o vice-campeonato brasileiro de 85, perdendo a final para o Coritiba. Ele, inclusive, foi considerado o melhor jogador daquele Brasileirão.
Em 1988, o ponta foi negociado, junto com Paulinho Criciúma e Mauro Galvão, para o Botafogo. Também jogou pelo América de Rio Preto e Atlético Mineiro, onde começou a carreira. Foi duas vezes campeão mineiro pelo Galo. Pendurou as chuteiras na equipe da Estrela Solitária.
Além disso, também fez 15 partidas pela seleção brasileira. Era um jogador veloz, com facilidade para o drible, eficiente nas finalizações e uma impulsão acima da média.
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