Em agosto do ano passado escrevi e publiquei uma crônica com a ideia de que a Mercedes deveria contratar Max Verstappen.
Ponderei que o time da estrela de três pontas seria ainda mais protagonista, tendo como dupla o jovem holandês e Lewis Hamilton.
A Ferrari ficaria à sombra da Mercedes.
Os holofotes se direcionariam prioritariamente aos boxes prateados.
Assim como se direcionaram à McLaren entre 1988 e 1990 quando Senna e Prost dividiram as atenções, quebraram o pau e jogaram seus carros um contra o outro.
Porém, a vaga de Valtteri Bottas, que poderia ser de Verstappen, não ficou disponível, assim que a Mercedes renovou o contrato do finlandês por mais uma temporada.
Entendo que Max Verstappen é o piloto mais espetacular do grid da Fórmula 1.
E isso não quer dizer que seja o mais completo.
Mas, com 22 anos, 101 GPs disputados em cinco temporadas inteiras, caminha para uma maturidade precoce.
E, por todo o talento, merece um carro que lhe permita disputar o título de igual para igual com as outras duas forças atuais, a Mercedes e a Ferrari.
A Honda, ao que parece, conseguiu mesmo um ganho de qualidade em sua unidade de potência (leia-se motor), na equação mais difícil de ser atingida na Fórmula 1: performance e confiabilidade.
Como Adrian Newey, seu projetista, é de longe o melhor da categoria, o carro sempre nasce bem e ainda vai melhorando ao longo do ano.
Talvez esta tenha sido a motivação para que Max Verstappen topasse o desafio de assinar o contrato mais arriscado de sua carreira, até o final da temporada de 2023 com a Red Bull.
Em 2020, a Mercedes ainda é favorita (leia-se Hamilton, pois Bottas é carta fora do baralho sempre), mas a Red Bull (leia-se Verstappen, pois Albon por enquanto é carta fora do baralho), tem boas chances de se aproximar do time alemão e superar a Ferrari, que deve se embananar toda com o já estabelecido Vettel e o "fominha" Leclerc.
É uma boa chance para Verstappen conseguir seu primeiro título na F1.
Em 2021 os carros serão bem diferentes com o novo regulamento, e não se pode prever muita coisa, nem com bola de cristal, se elas fossem eficazes...
Então, em tese, salvo alguma quebra de contrato (o que sempre é possível), Verstappen terá o cockpit da Red Bull em 2020, 2021, 2022 e 2023.
É muito tempo, ainda que ao final de 2023 Vestappen tenha apenas 26 anos e muitos quilômetros de pistas pela frente.
Será uma espécie de "tudo ou nada".
Se a tríade Red Bull/Honda/Verstappen ornar nas próximas quatro temporadas, o piloto holandês pode, a exemplo de Vettel, pela mesma Red Bull, repetir o tetracampeonato consecutivo.
Do contrário, o sonho de Verstappen ficará para 2024, talvez tarde demais.
Uma pena.
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