O ginásio do São Paulo Futebol Clube, no Morumbi, vai sediar uma etapa do World Padel Tour. o Circuito Mundial de Padel, que visita várias cidades ao longo do ano. Na América do Sul, a outra etapa anual ocorre em Buenos Aires. A Argentina é o país latino-americano com mais tradição no esporte.
É a primeira vez que ocorre um torneio com os principais jogadores do mundo em quadras brasileiras. O torneio terá início dia 19 de novembro com as 16ª de final e se encerra dia 24, domingo, com a grande final.
O Padel é um esporte jogado entre duplas e neste ano a fase final do evento paulistano contará com 28 duplas masculinas na chave principal.
Os organizadores esperam 1.500 pessoas por dia de evento. A partir das quartas de final, a expectativa é que 2 mil pessoas lotem as arquibancadas do São Paulo. Serão 27 jogos no total, proporcionando aos espectadores por volta de 60 horas de jogos. Todos de alto nível técnico.
O Padel é disputado por duplas, com raquetes e bolas próprias. O campo retangular tem dez metros de largura por vinte de comprimento, com uma rede no meio. A quadra totalmente fechada permite que as paredes, tanto atrás da quadra quanto dos lados, possam ser usadas durante as partidas para ajudar a impulsionar a bola, que é semelhante à do tênis.
Nos campeonatos de alto nível, como será a etapa brasileira do World Padel Tour, as paredes são de vidro. A pontuação do jogo é idêntica à do tênis. O piso de disputa das partidas pode ser de grama sintética ou um tipo específico de carpete.
Com o objetivo ousado de transformar o Padel em esporte olímpico, o italiano Luigi Carraro, presidente da Federação Internacional de Padel, vê com bons olhos o fato de o Brasil buscar desenvolver cada vez mais o esporte dentro de suas fronteiras. O presidente da Confederação Brasileira é Eduardo Langer.
Nós conversamos com Geraldo Brunholi e Rafael Jorge, organizadores da etapa brasileira do Circuito Mundial de Padel. Confira!
Em encontro realizado em São Roque, no interior de São Paulo, a CBB (Confederação Brasileira de Basquete) homenageou os 25 anos da conquista do título mundial de basquete feminino, que aconteceu em 1994.
Estiveram presentes nove das doze jogadoras, Hortência, Paula, Janeth, Helen, Roseli, Simone, Ruth, Alessandra e Dalila, além do técnico Miguel Angelo da Luz e integrantes da comissão técnica.
Só não participaram o encontro Adrianinha, que está fora do país com a seleção brasileira sub-16, a pivô Cintía Tuiú, que mora na Itália, e Leila Sobral, que teve problemas particulares.
A conquista aconteceu no dia 12 de junho de 1994, com a vitória de 96 a 87 contra a China, da gigante Zheng Haixia, na competição realizada na Austrália. A cestinha do Brasil foi Hortência, que marcou 27 pontos.
Para chegar na final a seleção brasileira venceu em uma das semifinais a forte equipe dos Estados Unidos, a grande favorita ao título, por 110 a 107. Hortência marcou 32 pontos, Paula fez 29 e Janeth converteu 22.
Ao final da campanha, Hortência terminou como cestinha do mundial, com 221 pontos. Janeth foi a terceira, com 186 pontos, e Paula a quinta, com 158.
Foi com certeza o grande momento de nosso basquete feminino, pena que a Confederação na época não soube colher os frutos da conquista e pior que isso, nem preparou uma grande festa para as campeãs, que chegaram ao Brasil de madrugada, e recebidas por alguns poucos parentes e amigos.
Dois anos depois esse mesmo grupo, com algumas poucas alterações, como as entradas de Marta e Branca, fez uma brilhante olimpíada, em Atlanta, e ficou com a medalha de prata, perdendo a final para os Estados Unidos, por 111 a 87.
Infelizmente jogadoras como Hortência, Paula e Janeth foram deixando as quadras e nunca mais tivemos uma geração como essa, culminando com a não participação no Mundial de 2018. O momento agora é de reconstrução.
A nova administração da CBB é séria e muito honesta, e a comissão técnica da seleção, entregue a José Neto, está em boas mãos. Pensar em novo título mundial é utopia, mas reerguer a seleção e a tornar competitiva é a missão. Estamos torcendo.
Está começando nesta sexta-feira mais uma edição do Mundial Feminino de Futebol, e o Brasil, que vem de nove derrotas em seus últimos nove amistosos, dessa vez não entra como favorito, e terá de jogar muito se quiser se classificar para a segunda fase.
Pelas últimas competições e pelos últimos resultados, a equipe favorita no Grupo C é a Austrália, algoz do Brasil no Mundial de 2015, e que tem como principal destaque a atacante Sam Kerr, goleadora de 25 anos.
Descartando a fraca seleção da Jamaica, adversária das brasileiras na estreia, no domingo, a disputa pela segunda vaga deve ser com a Itália. As italianas não são uma potência no esporte, mas fizeram uma ótima eliminatória, onde conseguiram vencer sete de seus oito jogos. O destaque é Cristiana Girelli, atacante da Juventus. Dá para se classificar, mas é preciso cautela.
Com o Brasil fora da lista dos favoritos, os holofotes se voltam para a França, que vai jogar em casa, Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra. Correndo por fora aparecem Holanda, Austrália, Japão e Canadá, e somente depois vem Brasil, Noruega e Suécia, equipes de tradição, mas sem grandes resultados recentes.
A França nunca conquistou uma medalha, em mundiais ou olimpíadas, mas o futebol feminino cresceu muito por lá, a Liga é ótima e o Lyon é o principal time do mundo, sendo tetracampeão da Champions League. Além disso tem jogadoras com a zagueira Renard, a volante Henry e a meia Le Sommer, que dão qualidade ao time.
Dos Estados Unidos não é preciso falar muita coisa. As americanas tem três títulos mundiais (1991, 1999 e 2015) e quatro olimpíadas (1996, 2004, 2008 e 2012). Além disso ainda contam com talentos como as veteranas Carli Lloyd e Megan Rapinoe e a artilheira Alex Morgan.
A Alemanha é a atual campeã olímpica e já foi duas vezes campeã mundial, em 2003 e 2007. Seu grande nome é Dzsenifer Marozsán, de 27 anos, que nasceu na Hungria. Ela dita o ritmo do time e ainda sabe fazer gols.
Finalmente a Inglaterra, que apareceu para o mundo em 2015, ganhando a medalha de bronze no mundial daquele ano. É um time de muita força, mas também tem talento, principalmente a atacante Nikita Parris, do Manchester City, de apenas 24 anos.
Correm por fora a Holanda, vice-campeã européia, que tem ótimas meias como Lieke Martens, do Barcelona, e Danielle van de Donk, do Arsenal, o Japão, campeão mundial em 2011, da ótima Mana Iwabuchi e o Canadá, que foi bronze na Rio 2016, vencendo exatamente o Brasil, por 2 a 1, além da Austrália.
Outra seleção que poderia estar nesse bloco seria a Noruega, campeã mundial em 1995 e ouro olímpico em 2000, mas suas chances diminuíram com a ausência da atacante Ada Hegerberg, de 23 anos, que atua pelo Lyon. Ela não aceitou a convocação em protesto contra a desigualdade de salários do futebol masculino e pelas condições ruins de trabalho.
O Brasil tem que primeiro pensar em passar da primeira fase e ir ganhando confiança no decorrer da competição. Vai iniciar sem Marta, que está contundida, e perdeu outras jogadoras importantes, como Adriana e a ótima lateral Fabiana, mesmo assim tem jogadoras de talento.
Veteranas como Formiga e Cristiane vão para seu último mundial, e jovens como Andressa Alves, Andressinha, Debinha e Ludmila, campeã espanhola com o Atlético de Madrid, marcando 11 gols em 26 partidas, querem fazer história.
Talvez o ponto mais fraco da seleção de Vadão seja mesmo a sua defesa, que vem falhando muito nos últimos amistosos, o que deixa o treinador preocupado. Mesmo assim se contar com uma boa proteção de Formiga e Thaisa, o problema pode ser minimizado.
Será o maior mundial feminino da história e espero que o Brasil consiga espantar os seus fantasmas e ter uma boa participação. Título é algo distante, assim como hoje seria demais esperar uma chegada nas semifinais. Eu ficaria contente com quartas-de-final, mas tomara que elas me surpreendam, torcida para isso não vai faltar.
Mesmo com muitos desfalques, por diversos motivos, a seleção brasileira feminina de vôlei, dirigida por José Roberto Guimarães, passou bem pelas duas primeiras semanas da Liga das Nações, conseguindo quatro vitórias e perdendo apenas duas vezes.
O treinador perdeu várias jogadoras que pediram dispensa, como Camila Brait, Dani Lins, Thaísa, Tássia e Adenízia, uma por contusão, Drussyla, e outras duas por problemas mais sérios, Gabi Cândido, que revelou ter síndrome de pânico e Bruna Honório, com um tumor benigno no coração.
Apoiado pelas ótimas atuações de Gabi, hoje a jogadora de confiança do treinador, o Brasil venceu China, Rússia, Holanda e Bulgária, perdendo para República Dominicana e Polônia.
Gabi até agora é a quinta maior pontuadora da competição, a terceira melhor recepção e o nono melhor bloqueio. Destaque também para a líbero Léia, quarta melhor recepção e nona melhor defesa, Bia, quarto melhor bloqueio, e Paula Borgo, décima pontuadora.
Até agora o Brasil está em quinto lugar, com 12 pontos, ao lado da China, que já tem vaga na fase final por ser o país sede, e do Japão, ficando atrás de Turquia, Estados Unidos, Itália e Polônia, que tem 15.
A próxima semana será importante para se manter entre os candidatos para chegar na fase final, pegando Alemanha e Coréia do Sul, que tem apenas 3 pontos, com obrigação de vencer, e um confronto difícil contra a seleção americana, de Lloyd, Drews e Washington.
É um bom início, mas assim como o Brasil, outras seleções também usam a competição para experiências e ninguém imagine que os resultados irão definir os favoritos para os Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano que vem.
Para a olimpíada, Zé Roberto terá de contar com alguns retornos para fortalecer o time, como Tandara, que está recuperada de contusão e já deverá estar pronta para a fase final da Liga, a experiência de Adenízia, e o talento de Bruna Honório, Tássia, Gabi Cândido e Drussyla.
Aí sim o time estará pronto, e mais uma vez, se não entrar como favorita, estará entre os candidatos a conquistar uma medalha, como fez em 2008 e 2012.
Recentemente o tênis brasileiro completou quinze anos do boicote feito pelos principais jogadores do país, que se recusaram a defender a seleção na Copa Davis, em 2004, liderados por Gustavo Kuerten, o Guga.
A medida foi tomada para forçar a saída do presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Nelson Nastás, que foi acusado de irregularidades na entidade. Nastás não saiu nesse momento, mas desistiu de disputar a reeleição no final desse ano.
Com a saída dos principais jogadores, além de Guga também aderiram ao boicote tenistas como Flávio Saretta, Ricardo Mello, André Sá, Daniel Melo e Franco Ferreiro, o Brasil foi parar no Zonal Americano II, uma espécie de Terceira Divisão do Tênis.
A desistência de Nastás abriu espaço para a eleição de Jorge Lacerda, então presidente da Federação Catarinense, e apoiado por Guga. Lacerda comandou a entidade até 2016, mas os problemas continuaram, resultando numa condenação a quatro anos de prisão em regime aberto por crime de peculato.
Além da condenação, ele brigou com tenistas e com organizadores, praticamente acabou com os principais circuitos juvenis do país e a CBT ainda foi obrigada a devolver mais de meio milhão de reais em 2013.
Enquanto isso o ex-presidente, Nelson Nastás, procurou se defender na Justiça das acusações de irregularidades e desvio de verbas e finalmente em 2016 o processo foi arquivado sem nenhuma condenação ao dirigente.
Nós conversamos com Nelson Nastás, que abriu o jogo sobre os acontecimentos de 2004, a luta para limpar o seu nome, e sobre o tênis, que mesmo com uma verba que não existia em sua época, conseguida devido aos Jogos do Rio 2016, não decolou e vive hoje período de grande pobreza técnica. Confira!
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