O argentino Franco Colapinto, reserva da equipe, ganha sua chance. Foto: Instagram/Franco Colapinto

O argentino Franco Colapinto, reserva da equipe, ganha sua chance. Foto: Instagram/Franco Colapinto

A batida de Logan Sargeant durante o TL3 para o GP da Holanda, no último fim de semana, foi a gota d´água para que a Williams desse o bilhete azul ao piloto norte-americano, que já vinha empilhando horas a fio de trabalho diuturno para os "funileiros" do time britânico.

Estima-se que o prejuízo com a perda quase total do FW46 em Zandvoort beire 1,7 milhão de dólares.

Antes, ao longo das 14 etapas, o time de Grove já contabilizara cerca de 1 milhão de dólares para recuperar estragos que Sargeant havia provocado.

A Williams vem se recuperando degrau a degrau, não nada em dinheiro e o teto orçamentário é um entrave para este tipo de sinistro.

Mas não é "só" esse o problema. Logan Sargeant é um piloto fraco, talvez mais fraco que o seu antecessor em matéria de ser ruim de braço recente: o russo Nikita Mazepin.

Dito isso, vamos ao passo seguinte: a Williams promoveu seu piloto reserva, o argentino Franco Colapinto, de 21 anos, para o lugar do demitido.

Sim, havia duas outros nomes especulados. Mick Schumacher e Liam Lawson.

Sacar Sargeant por Mick Schumacher seria trocar "seis por meia dúzia". 

O alemão, em seus dois anos na Haas, notabilizou-se por ter sido um destruidor de chassis.

Uma espécie de reedição do italiano Andrea de Cesaris (1959-2014).

Lawson até poderia ser uma boa opção, tendo em vista o bom trabalho que fez substituindo o contundido Daniel Ricciardo em cinco etapas deste ano, mas a Red Bull é "dona" do passe do neozelandês, e deve lhe garantir um assento em 2025, seja na Red Bull, seja na Racing Bulls.

As redes sociais trouxeram ao mundo pós "Driver to Survive" uma legião de "experts "em Fórmula 1 que nunca ouviu falar em Anderstop, Jacques Laffite, Shadow e Lord Hesketh.

E os brasileiros que compõe esse time recém chegado, já vociferaram contra a escolha da Williams pelo jovem argentino.

E já começaram a indagar o porquê de não terem escolhido "nosso" Drugo ou ou Bortoleto...

Oras, bolas!

Franco Colapinto é o reserva da Williams, assim como Drugovich é na Aston Martin.

Seria estranho se Colapinto substitui-se Lance Stroll na Aston Martin e não Drugovich, confere?

Assim como seria estranho se alguém que não fosse reserva da Williams substituir algum piloto da... Williams!

O argentino não é um fora de série, loge disso.

Faz (ou fez, no caso) um campeonato discretíssimo na Fórmula 2 deste ano, com uma única vitória (na Sprint de Imola) e ocupa o oitavo lugar na tabela.

No currículo em monopostos, um único título, há cinco anos, no Espanhol de Fórmula 4.

Ele é uma solução provisória para as nove etapas que restam na temporada de 2024 da Fórmula 1.

A Williams seguirá com Albon em 2025 e terá Sainz Jr. compondo o time de Grove.

Se fizer um trabalho excepcional, quem sabe consiga permanecer no radar da categoria, a exemplo do que aconteceu com Bearman, que depois da lotérica aparição na Ferrari garantiu vaga na Haas para 2025.

Franco Colapinto não será um novo Fangio, nem mesmo um novo Reutemann, certamente.

Mas, diferente de Drugovich, por exemplo, deu a sorte de estar no lugar certo (Williams) na hora certa (graças à demissão de Sargeant).

Depois de 23 anos (o último argentino foi Gaston Mazzacane), a Argentina, que consome automobilismo de forma genuína, prestigiando todas as categorias do automobilismo, merecia mesmo ter um piloto, ainda que por apenas algumas corridas, na Fórmula 1.

E ninguém vai cair em prantos no Obelisco de Buenos Aires se Franco Colapinto não tiver sequência na categoria.

As manhãs de domingo dos hermanos nunca dependeram de alguém levantando a bandeira da Argentina ao término de uma corrida de Fórmula 1 para que eles fossem mais felizes. 

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