Grid de 2024 começa como aquele que terminou a temporada de 2023. Reprodução: Twitter F1

Grid de 2024 começa como aquele que terminou a temporada de 2023. Reprodução: Twitter F1

Nenhuma mudança nos assentos para a temporada de 2024 da Fórmula 1.

A única dúvida, relativa à Williams, foi sanada na última semana.

Logan Sargeant, em que pese a conta milionária que deu de prejuízo ao time de Grove em 2023, permanecerá para mais um ano.

Eu desconfiava que um grid jamais havia se repetido na história da categoria, levando-se em conta os 20 pilotos que terminaram o ano de 2023, uma vez que aconteceu uma mudança ao longo da temporada, com a entrada de Ricciardo no lugar de Nick de Vries na Alpha Tauri.

E isso, pelo que apurei, realmente nunca havia acontecido.

Uma pena, diga-se...

Uma "dança das cadeiras", julgo, ser bem-vinda de tempos em tempos na F1.

Sobretudo em época de regulamento congelado, assim, nem os lançamentos dos carros deve causar grandes sobressaltos aos olhos dos aficionados.

Se eu tivesse uma "varinha mágica", capaz de promover alterações no grid, a primeira que me vem à cachola seria na Red Bull.

Claro, manteria Verstappen, mas traria alguém para ao menos "fazer cócegas" no holandês, e tornar o time austríaco o centro total das atenções do paddock e pit-lane.

E não, minha escolha não seria por Lewis Hamilton, mas Fernando Alonso.

Ao contrário do heptacampeão, o espanhol lutaria por vitórias como o último prato de paella...

Os boxes da Red Bull, guardadas ou não as devidas proporções, ficariam tão concorridos como foram os da McLaren no biênio 1988/89, com Senna e Prost.

A Red Bull faria um grande serviço à Fórmula 1 com esta dupla apimentada.

Nem acho que Alonso conseguiria fazer frente ao tricampeão, que está guiando o fino, mas certamente andaria muito melhor que Pérez.

O poder da minha "varinha mágica" não se limitaria ao time das latinhas energéticas.

Gostaria de ver Hamilton na Ferrari, ao lado de Sainz, porque Leclerc não teria estabilidade emocional para suportar alguém tão superior a ele.

Ah, e para a vaga de Alonso na Aston Martin, seria legal ver o Drugovich por lá.

E aqui não tem nada de "pachequismo".

Apenas para dar chance a  um piloto que mostra ter mais condições que alguns que hoje estão no grid.

E não vou ficar "em cima do muro" nestes que julgo dispensáveis: a dupla da nanica Haas (os insossos Hulkenberg e Magnussen), o recém prestigiado Sargeant e o eterno coadjuvante Pérez.

Para o lugar deles, há opções na Fórmula 2 e, quiçá na Indy.  

Quem sabe estes meus desejos se realizam para a temporada de 2025?

A esperança reside no fato de que os contratos de 12 pilotos terminam no final de 2024.

Por via das dúvidas, em uma futura caminhada na praia, vou ficar atento.

Vai que eu encontro a garrafa que o Major Nelson encontrou uma vez, com a Jeannie lá dentro... 

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