Expectativa maior é para testemunhar Hamilton na Ferrari. Foto: Instagram/Carlos Sainz Jr.

Expectativa maior é para testemunhar Hamilton na Ferrari. Foto: Instagram/Carlos Sainz Jr.

Sim, eu sei que teremos uma corrida acontecendo no próximo dia 2 de março, o GP do Bahrein, no circuito de Sakhir, abertura do Mundial de Fórmula 1 de 2024.
 
Sem mudanças de regulamento do ano passado para este, e com o grid que começa a temporada sendo exatamente o mesmo que terminou 2023, fica evidente que não deveremos ter nenhuma significativa mudança de forças.
 
É claro que a Mercedes vai tentar se aproximar da Red Bull. Idem para Ferrari e McLaren.
 
A Aston Martin, que iniciou 2023 com elevadas pretensões, que foram se deteriorando ao longo do ano, também precisa responder ao que veio.
 
Sem mais delongas, parece óbvio que Verstappen deverá navegar de velas enfunadas ao longo da maratônica temporada de 24 corridas, ainda que dificilmente consiga feito tão avassalador quanto em 2023.
 
Assim, com a novidade mais efusiva dos últimos tempos, Lewis Hamilton na Ferrari no ano que vem, parece mais interessante divagar como será o próximo ano, não o atual...
 
Então, imaginando que será também no Bahrein que a temporada de 2025 vai começar, lá vai meu exercício imaginativo acerca de como estará o grid daqui a mais ou menos um ano...
 
Se a Ferrari já sabe que terá Hamilton e Leclerc em seus assentos, a maior força atual, a Red Bull, apenas tem garantido o lugar de Verstappen.
 
Tudo leva a crer que, o outrora defenestrado Alex Albon, ocupe novamente o carro do time austríaco.
 
Portanto, a rigor, temos duas vagas em aberto: uma na Williams (a de Albon) e a outra na Mercedes (a de Hamilton).
 
Ah, e um piloto a pé: Sergio Pérez.
 
Não, a Williams, não será lugar de Pérez, que provavelmente não alinhará no grid do ano que vem da F1. Falo sobre o favorito à vaga mais abaixo.
 
Restaria uma única opção ao mexicano, caso a Haas, finalmente, resolva fazer o que já deveria ter feito: se livrar de Kevin Magnussen.
 
Aliás, eu, no lugar do japonês Ayo Komatso, que substituiu o "estrela" Steiner, também dispensaria o medianíssimo Nico Hulkenberg, piloto alemão que estreou na F1 em 2010 e nunca subiu ao pódio...
 
Pérez, então, com o dinheiro em profusão que o trouxe e o mantém na categoria, poderia ser uma opção financeiramente interessante a Gene Haas.
 
Então, antes de chegar à Mercedes, que afinal é o que interessa mesmo, vamos à Williams.
 
Com motor Mercedes, o time britânico poderia ser a "maternidade" do italianinho Andrea Kimi Antonelli, a exemplo do que já foi para George Russell...
 
Antonelli é apontado por muitos como um dos favoritos à vaga de Hamilton, mas o garoto prodígio nem passará pela F3 e vai fazer a ponte diretamente para a F2, o que é um risco e tanto...
 
A não ser que ele se prove um novo Verstappen, ficará "encubado" mesmo na Williams.
 
Resolvida essa primeira questão, vamos à Mercedes.
 
Com Russell catapultado ao lugar de astro principal, até poderia se pensar em um bom coadjuvante para dividir com ele os boxes do time comandado por Toto Wolf.
 
Mas o próprio dirigente disse que a Mercedes deve dar uma resposta de peso para a perda de seu heptacampeão.
 
Não vejo outro nome capaz de substituir Hamilton com tanto vigor que não o de Fernando Alonso.
 
O espanhol poderia fazer seu ano de despedida da F1 em grande estilo, quem sabe brigando por vitórias e, talvez, esquentando o cockpit para Antonelli, após seu ano de estreia na F2, desde que este seja melhor do que bom, próximo de ótimo, de preferência com o título de campeão.
 
Aventou-se uma possibilidade que eu, no lugar de Toto Wolf, nem levaria em consideração, a do retorno de Sebastian Vettel.
 
O alemão demonstrou uma cansaço evidente em seu último ano na F1, em 2022.
 
Foi um ex-piloto em atividade figurando pouco melhor que o mediano Stroll na Aston Martin.]
 
Outra possibilidade estapafúrdia que apareceu em um e outro lugar pelas redes, foi o de Valtteri Bottas.
 
O finlandês, que trabalhou na Mercedes por cinco temporadas, esteve para Hamilton mais ou menos como Pérez está em relação a Verstappen.
 
Mero e distante coadjuvante.
 
Bottas, cá etre nós, não merece um carro de ponta (se é que a Mercedes vai ter em futuro próximo).
 
Bem, aí, no GP do Bahrein de 2025, com mudanças importantes, a Ferrari com Hamilton, a Mercedes com Alonso e a Red Bull com Albon, uma vaga ficou disponível: a da Aston Martin.
 
Lance Stroll é uma espécie de piloto vitalício, dado o parentesco próximo com o dono da operação, então, para o lugar de Fernando Alonso, se abre uma possibilidade para o brasileiro Felipe Drugovich.
 
Aqui, por puro palpite, acho difícil esta promoção, já que o brasileiro reserva terá dois anos de inatividade após sua temporada completa pela F2, quando foi campeão.
 
Talvez a Aston Martin seja o lugar ideal para Carlos Sainz, que ao final de 2024 deixa a Ferrari.
 
Pronto, "fechei" o grid de 2025, pelo menos em relação às principais forças...
 
Gostaria de aceitar pelo menos uma das minhas "previsões": a de Alonso na Mercedes.
 
E, também, que 2024 seja mais interessante do que estou supondo...
 
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