Até os rivais já deram o braço a torcer.
Tanto que, muito bem-humorados, começaram a fazer campanha nas redes sociais para que Léo Dias, aquele que tudo sabe sobre o mundo das celebridade, descubra algum podre de Abel Ferreira para que ele volte para Portugal.
Impossível, minha gente...
O técnico português, o único que deu certo mesmo aqui no Brasil, é das figuras mais corretas do futebol em todos os tempos.
E, se depender da diretoria alviverde e do próprio treinador, este casamento chegará a completar até Bodas de Ouro, exagerando um pouquinho.
É que para Abel está tudo ótimo com o salário que a "Tia Leila" lhe paga e com o ótimo time que o Palmeiras dá em suas mãos.
Bem, e a recíproca é verdadeiríssima, com o Palestra para lá de satisfeito com os inúmeros títulos que Ferreira vem acumulando na Nova Academia Alviverde.
Mas eu tenho uma dica para os rivais desesperados com o sucesso do Palmeiras de Abel.
Que tal iniciar uma campanha maciça para que ele assuma a seleção após a Copa, quando Tite deixará o comando do escrete canarinho?
Me parece o único jeito de arrumar um "desquite" entre o treinador e o Palmeiras.
E para a CBF também seria ótimo.
Teria, assim, comandando a seleção o melhor técnico da atualidade e, consequentemente, deixaria o futebol brasileiro novamente equilibrado.
Sim, já que, enquanto Abel estiver no Palmeiras, o nosso futebol não terá graça.
Toda taça grande será do Verdão!
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Os adesivos que marcaram época no futebol
Relembre dos adesivos que foram grande sucesso na Jovem Pan em 1992 e 1993, com as frases criadas por Milton Neves.
Distribuídos gratuitamente, foram uma verdadeira "febre", e eram vistos nos carros de corintianos, palmeirenses, são-paulinos, santistas, lusos, bugrinos e ponte-pretanos.
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F1: Verstappen coloca Pérez como coadjuvante e dispara no Mundial com abandono de Leclerc no Azerbaijão
O holandês Max Verstappen, atual campeão mundial de Fórmula 1, venceu neste domingo (12) o GP do Azerbaijão, no circuito urbano de Baku, oitava etapa do campeonato.
Esta foi a 25ª vitória de Verstappen na categoria, superando Juan Manuel Fangio em uma e igualando-se a Jim Clark e Niki Lauda. O próximo da lista que pode ser superado pelo holandês é Jackie Stewart, que venceu 27 GPs.
Sergio Pérez, companheiro de equipe de Verstappen na Red Bull, brilhou no começo da prova, superando Leclerc na largada, mas sem histórico robusto na equipe para pleitear ficar à frente do holandês, precisou se contentar com o segundo lugar.
Com o abandono dos dois pilotos da Ferrari, ambos com problemas mecânicos, a luta foi para saber quem completaria o pódio, e esta disputa acabou sendo vencida por George Russell, da Mercedes, que mais uma vez concluiu uma prova em melhor condição que Lewis Hamilton, o quarto colocado, que chegou a esta posição após travar uma boa disputa com Pierre Gasly (AlphaTauri), o quinto. Sebastian Vettel, da Aston Martin, completou a lista dos seis primeiros.
Com a vitória ,Verstappen agora tem 150 pontos, e Pérez tomou o segundo lugar de Leclerc na tabela. O mexicano soma 129 pontos contra 116 do monegasco. Pérez ganhou um ponto de bonificação pela volta mais rápida em Baku.
LARGADA MELHOR DE PÉREZ
Na largada, partindo com mais ímpeto, Pérez tomou a ponta de Leclerc e assumiu a liderança, enquanto Verstappen se mantinha em terceiro. Um problema mecânico com a Ferrari de Sainz obrigou o abandono do espanhol, que ficou com seu carro parado em um uma área de escapa, obrigando o acionamento do safety-car virtual. Leclerc foi para sua parada de pneus.
Na pista, sem oferecer resistência, Pérez foi superado por Verstappen, que passou para a liderança da prova. Em seguida, parada de Pérez para troca de pneus, com perda signifcativa de tempo, com isso Leclerc passou a segundo colocado.
A parada de Max, na volta 19, também não foi das melhores, e Leclerc assumiu a liderança, com Verstappen em segundo e Pérez em terceiro. Com pneus duros, a dúvida era para saber se o monegasco conseguiria cumprir as voltas restantes sem precisar fazer outra troca.
Mas na volta 21, com muita fumaça na traseira, a Ferrari de Leclerc ficou pelo caminho, deixando caminho livre para a dobradinha da Red Bull. O time italiano não tinha mais nada a fazer com duas panes com seus dois carros e começou a embalar o material para a próxima etapa, em uma semana, no Canadá.
Daí em diante, o que se viu foi Verstappen manter-se em velocidade de cruzeiro para triunfar pela quinta vez na temporada, sem ser incomodado por Pérez, que terminou a 20s823 do compaheiro de equipe.
PRÓXIMA ETAPA
Em uma semana o circo da Fórmula 1 estará montado na América do Norte, em Montreal, onde acontece no GP do Canadá. Por conta da pandemia a prova canadense não foi realizada nos dois últimos anos. Assim, em 2019, a pole foi do então ferrarista Sebastian Vettel, com 1min10s240. Hamilton venceu a prova, com Vettel em segundo e Leclerc em terceiro.
CALENDÁRIO COMPLETO DO MUNDIAL DE FÓRMULA 1 EM 2022
ETAPAS REALIZADAS
1ª - 20/03/2022 – GP do Bahrein – Sakhir – Pole de Charles Leclerc (1min30s558) - Vitória de Charles Leclerc
2ª - 27/03/2022 – GP da Arábia Saudita – Jedá – Pole de Sergio Pérez (1min28s200) - Vitória de Max Verstappen
3ª - 10/04/2022 – GP da Austrália – Melbourne – Pole de Charles Leclerc (1min17s868) - Vitória de Charles Leclerc
4ª - 24/04/2022 – GP da Emília-Romanha – Ímola – Pole de Max Verstappen (vencedor da Sprint) - Vitória de Max Verstappen
5ª - 08/05/2022 – GP de Miami – Miami (EUA) – Pole de Charles Leclerc (1min28s796) - Vitória de Max Verstappen
6ª - 22/05/2022 – GP da Espanha – Barcelona – Pole de Charles Leclerc (1min18s750) - Vitória de Max Verstappen
7ª - 29/05/2022 – GP de Mônaco – Monte Carlo – Pole de Charles Leclerc (1min11s376) - Vitória de Sergio Pérez
8ª - 12/06/2022 – GP do Azerbaijão – Baku – Pole de Charles Leclerc (1min41s359) - Vitória de Max Verstappen
ETAPAS RESTANTES
9ª - 19/06/2022 – GP do Canadá – Montreal –
10ª -03/07/2022 – GP da Inglaterra – Silverstone –
11ª -10/07/2022 – GP da Áustria – Red Bull Ring / Spielberg –
12ª -24/07/2022 – GP da França – Paul Ricard –
13ª -31/07/2022 – GP da Hungria – Hungaroring / Budapeste –
14ª -28/08/2022 – GP da Bélgica – Spa-Francorchamps –
15ª -04/09/2022 – GP da Holanda – Zandvoort –
16ª -11/09/2022 – GP da Itália – Monza –
17ª -02/10/2022 – GP de Singapura – Marina Bay –
18ª -09/10/2022 – GP do Japão – Suzuka – Horários
19ª -23/10/2022 – GP dos EUA – COTA / Austin –
20ª -30/10/2022 – GP do México – Cidade do México –
21ª -13/11/2022 – GP de São Paulo – Interlagos / Brasil –
22ª -20/11/2022 – GP de Abu Dhabi – Yas Marina –
PILOTO | PAÍS | EQUIPE | PONTOS | |
---|---|---|---|---|
1 | HOL | RED BULL RACING RBPT | 150 | |
2 | MEX | RED BULL RACING RBPT | 129 | |
3 | MON | FERRARI | 116 | |
4 | GBR | MERCEDES | 99 | |
5 | ESP | FERRARI | 83 | |
6 | GBR | MERCEDES | 62 | |
7 | GBR | MCLAREN MERCEDES | 50 | |
8 | FIN | ALFA ROMEO FERRARI | 40 | |
9 | FRA | ALPINE RENAULT | 31 | |
10 | FRA | ALPHATAURI RBPT | 16 | |
11 | ESP | ALPINE RENAULT | 16 | |
12 | DIN | HAAS FERRARI | 15 | |
13 | AUS | MCLAREN MERCEDES | 15 | |
14 | ALE | ASTON MARTIN ARAMCO MERCEDES | 13 | |
15 | JAP | ALPHATAURI RBPT | 11 | |
16 | TAI | WILLIAMS MERCEDES | 3 | |
17 | Lance Stroll | CAN | ASTON MARTIN ARAMCO MERCEDES | 2 |
18 | CHI | ALFA ROMEO FERRARI | 1 | |
19 | ALE | HAAS FERRARI | 0 | |
20 | ALE | ASTON MARTIN ARAMCO MERCEDES | 0 | |
21 | CAN | WILLIAMS MERCEDES | 0 |
EQUIPE | PONTOS | |
---|---|---|
1 | RED BULL RACING RBPT | 279 |
2 | FERRARI | 199 |
3 | MERCEDES | 161 |
4 | MCLAREN MERCEDES | 65 |
5 | ALPINE RENAULT | 47 |
6 | ALFA ROMEO FERRARI | 41 |
7 | ALPHATAURI RBPT | 27 |
8 | HAAS FERRARI | 15 |
9 | ASTON MARTIN ARAMCO MERCEDES | 15 |
10 | WILLIAMS MERCEDES | 3 |
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Ídolo de diversas torcidas brasileiras, Marco Antônio Boiadeiro comemora 57 anos
Meia com grandes passagens pelo Guarani, Cruzeiro, Vasco, Corinthians e América-MG, Marco Antônio Boiadeiro comemora nesta segunda-feira (13) 57 anos de idade.
Boiadeiro começou a carreira no ínicio dos anos 80 defendendo o Botafogo de Ribeirão Preto (SP). Em 85, ele foi lançado na equipe profissional do Pantera, que contava ainda com outros promissores jogadores, entre eles Raí (virou ídolo no São Paulo) e o volante Gallo (jogou no Santos, Atlético Mineiro, Botafogo e Corinthians).
O talento de Boiadeiro logo chamou a atenção dos dirigentes do Guarani, que o levaram para o Brinco de Ouro em 86. No Bugre, o meia-direita apareceu de vez para o futebol brasileiro, principalmente após a conquista do vice-campeonato nacional no mesmo ano.
Depois de três anos defendendo o Guarani, o meia se transferiu para o Vasco da Gama, onde foi campeão brasileiro de 89, vingando-se do título perdido para o São Paulo em 86. Em 1991, Boiadeiro foi contratado pelo Cruzeiro. No time mineiro, o meia permaneceu por três anos e viveu, possívelmente, o seu melhor momento na carreira.
Depois do Cruzeiro, Boiadeiro jogou no Flamengo, Corinthians, Rio Branco (SP), Anápolis (GO), Atlético Mineiro, América Mineiro e União Barbarense (SP). A decadência de Boiadeiro começou no Corinthians. Contratado em 94 pelo Timão, ele não conseguiu reeditar na equipe de Parque São Jorge o mesmo futebol que mostrou nas equipes anteriores. Foram 25 partidas (11 vitórias, 6 empates e 8 derrotas) e apenas dois gols marcados pelo Timão, como mostra o "Almanaque do Corinthians", de Celso Dario Unzelte.
Boiadeiro também chegou a jogar também algumas partidas pela seleção brasileira, mas não conseguiu se firmar, apesar de ter feito até boas partidas.
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Livro - A Cachorrada Venceu – a história do glorioso ano de 2021 do Maior de Minas
Esta obra é um registro histórico de quem chorou em cobrança de lateral com o copo na mão.” Fundado em 25 de março de 1908, o Clube Atlético Mineiro já foi o time de ídolos do futebol como Ronaldinho Gaúcho, Reinaldo, Taffarel, Dadá Maravilha, Éder Aleixo, Marques, Cerezo, São Victor e muitos outros.
Agora, cinco décadas depois do primeiro título, a cachorrada venceu! O Galo consagrou-se como bicampeão brasileiro, deixando mais de 8 milhões de torcedores em festa. O Atlético é um dos maiores e mais queridos times de futebol do Brasil. Sediado em Belo Horizonte, na capital mineira, o Galo tem uma das torcidas mais apaixonadas do país e guarda uma história rica no futebol mundial.
Em A cachorrada venceu, com a capa ilustrada por Tineco Penido e pelos mesmos designers do Manto da Massa (Flávio Markiewicz e Lucas Adriano), recortamos o trecho da história do Atlético desde a eliminação para o Afogados na Copa do Brasil de 2020 até a construção do time vencedor no glorioso ano de 2021 do Maior de Minas. Destrinchado com análises cirúrgicas e visão holística de todo o cenário de construção da mentalidade vencedora, a obra fala da performance do time no Campeonato Brasileiro desde 2020, e conecta tudo às mudanças administrativas para o advento da Arena MRV.
Num relato da linha do tempo do clube utilizando de dados dos jogos, investigação nas redes sociais e reportagens da imprensa de tudo que remodelava o Galo para um futuro promissor, a história conta a evolução desde Sampaoli, a consolidação mais flexível de Cuca até a chegada do Turco Mohamed, vencedor da Supercopa.
Além disso, a obra conta com depoimentos de atleticanos ilustres como Sérgio Coelho, Henrique André, Rubens Menin, José Murilo Procópio, Everson, Wagner Lúcio (pai do Felipe, torcedor símbolo da luta), Dudu Grafitte, Hulk, Lélio Gustavo, Ricardo Guimarães, Tiago Poeta, Sérgio Utsch, Fael Lima, Cris Bastos, Mario Marra.
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Milton Neves é homenageado por torcida do Comercial de Ribeirão Preto
O jornalista e publicitário Milton Neves recebeu uma linda homenagem da torcida do Comercial de Ribeirão Preto nesta segunda-feira (13).
A torcida "Mancha Velha Guarda" do clube do interior paulista mandou confeccionar uma bandeira com as cores e o escudo do Comercial e Milton Neves no centro. A iniciativa foi de um velho conhecido da torcida comercialina, o ex-goleiro Tomires.
A ligação de Milton com o Comercial é de longa data. Remonta a 10 de outubro de 1965, quando o então garoto Milton Neves Filho, com 14 anos, foi a Ribeirão Preto assistir o Santos jogar contra o "Bafo".
No gramado, o Santos não teve vida fácil para enfrentar o bom time do Comercial, e o primeiro gol saiu apenas aos 43 minutos do primeiro tempo, pênalti convertido por Pelé.
Dorval, aos 7 minutos da etapa derradeira, deu números finais ao placar, na vitória do time da Vila.
Milton havia saído de Muzambinho, Sul de Minas, com os amigos Amintas, Moisés, Biga, Mauro Chame, Gleninho, Mirtinho "Chupa Dedo", André Pirata, Serrote, João Mula e Carlinho Murila".
"Foi graças a Deus e à minha saudosa tia Antonia que pude ver Pelé. Ela pediu mais ou menos R$ 90,00 em dinheiro de hoje, emprestados de primos para o seu sobrinho Mirtinho não ficar triste, e ver o Pelé.
"O dinheiro era o preço do pacote composto pelo aluguel da Kombi, gasolinam, lanche e ingresso", relembra Milton.
Antes do primeiro gol, uma bola "prensada" entre Nonô e Dorval foi em direção a Milton, na mureta, junto ao alambrado.
"Aí, chegou o Pelé apressado, nervoso, tenso e suado para bater o lateral, e ao levantar o corpo curvado com a bola na mão, `olhou para mim´. Devo isso à minha tia Antonia. Foi o melhor presente que ganhei em toda a minha vida, porque o Pelé me viu!", emociona-se Milton Neves.
"Agora, em 2022, receber esta linda homenagem da torcida comercialina, transborada meu coração de alegria e me faz relembrar daquele glorioso domingo em que o Pelé `me viu´", finalizou Milton.
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Carlos Roberto, ex-Botafogo e Santos é o convidado da live de Marcos Falopa nesta terça-feira
Carlos Roberto, ex-meio campo do Botafogo (RJ), com passagem também pelo Santos, é o convidado desta terça-feira (14), a partir das 16h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.
Na equipe carioca da estrela solitária ele atuou ao lado de Gerson, Jairzinho, Paulo Cézar Caju e Roberto Miranda, entre outros, e quando jogou na Vila Belmiro, na sequência, compartilhou o meio campo com Clodoaldo e Ailton Lira.
Ainda vestiu as camisas do Athletico Paranaense, Fluminense (RJ), Bangu, CSA e encerrou sua carreira no Madureira, em 1982.
Atualmente com 74 anos, reside no Rio de Janeiro, no bairro de Ipanema.
A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 15h (clique aqui para acessar).
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Não está exagerando o flamenguista que está preocupado com o Z-4. Por @TufanoSilva
O Flamengo começou o Campeonato Brasileiro como um dos favoritos ao título. Mas bastaram 11 rodadas para até o mais otimista rubro-negro deixar de sonhar com a taça do Nacional e pensar que as chances de coquista do clube carioca neste ano estão nos mata-matas da Copa do Brasil e da Libertadores.
Bem, mas é claro que temos também os flamenguistas pessimistas. E esses já começam a olhar com estranheza para a tabela de classificação do Brasileiro. Com o Rubro-Negro ocupando no momento a 16ª colocação, a preocupação com o Z-4 aumenta a cada rodada.
E esses pessimistas rubro-negros estão exagerando? Penso que não! E o exemplo do Grêmio no ano passado é emblemático. Ninguém via o Tricolor carioca como candidato ao rebaixamento até que as últimas rodadas chegaram e já era tarde demais.
O Flamengo atual já não faz mais craque em casa como antigamente. E precisa recorrer a medalhões caros, cansados e que se machucam muito. Por isso, o time de Dorival Júnior tem que ficar, sim, muito atento e somar o máximo de pontos possíveis no primeiro turno, enquanto o envelhecido grupo ainda não está exaurido.
Se deixar para a reta final do Brasileiro, pode ser, sim, tarde demais...
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Saudade: Ídolo do Bangu, Marinho morria há dois anos
Há exatamente dois anos, em Belo Horizonte, morria o ex-ponta Marinho, que marcou época pelo Bangu e também defendeu o Botafogo (RJ) e Atlético Mineiro, entre outros.
Ele estava com 63 anos e a causa de seu óbito foi um câncer que começou no pâncreas e depois migrou para fígado e estômago.
Marinho foi um dos principais jogadores do time de Moça Bonita que conquistou o vice-campeonato brasileiro de 1985, perdendo a final para o Coritiba. Ele, inclusive, recebeu naquele ano o troféu “Bola de Ouro” da revista Placar, que premiava o melhor jogador do Brasileirão.
Em 1988, ao lado de Paulinho Criciúma e Mauro Galvão ele foi ngociado com o Botafogo. Também jogou pelo América de Rio Preto e Atlético Mineiro, onde começou a carreira. Foi duas vezes campeão mineiro pelo Galo.
Também disputou 15 partidas pela Seleção Brasileira.
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE MARINHO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"
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Morre o jornalista Charles Marzanasco Filho, que foi assessor de Ayrton Senna e da Audi no Brasil
Morreu na manhã desta quinta-feira (16) o jornalista Charles Marzanasco Filho, após travar uma árdua e heroica batalha contra um mieloma múltiplo (câncer de um tipo de células da medula óssea), doença que foi agravada nas últimas semanas por ele ter contraído covid-19. Ele estava internado desde o último dia 31 de maio.
Seu corpo será velado na sala 5 do Cemitério do Morumby, a partir das 13h de hoje, e o enterro será às 17h no mesmo local.
Charlinho, como era carinhosamente chamado pelos amigos do meio automobilístico, por onde militou prioritariamente, trabalhou como assessor de imprensa de Ayrton Senna e da Audi no Brasil, quando o piloto trouxe a marca para o País.
Especializado na área automobilística, Marzanasco foi repórter das principais publicações do setor, "Quatro Rodas" e "Auto Esporte", além de ter trabalhado no Grupo Folha e Gazeta Esportiva.
Sempre à frente do seu tempo, notabilizou-se pela criatividade para criar pautas, uma delas inédita, promovendo o primeiro crash-test de um carro ao vivo, no Sambódromo do Anhembi, evento aberto para o público e autoridades governamentais.
Atualmente trabalhava como assessor de imprensa do piloto Bruno Baptista, da Stock Car, para a equipe Cobra Racing no TCR South America, e também para o Grupo Viemar, na Old Stock.
São-paulino apaixonado, Charlinho viveu um dia especial em 6 de dezembro de 1981, quando entrou em campo em um amistoso de seu time de coração contra a Seleção Paulista. Clique aqui e veja como foi, em sua página na seção "Que Fim Levou?".
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Relembre a passagem meteórica do aniversariante Paulo Cézar Caju pelo Corinthians
Hoje comentarista de futebol, Paulo Cézar Lima, também conhecido como Paulo Cézar Caju, que completa 73 anos nesta quinta-feira (16), foi muito cobiçado pelo Corinthians em 1971 mas só desembarcou no Parque São Jorge dez anos depois, para disputar apenas quatro jogos com a camisa alvinegra, três no Campeonato Paulista e um amistoso.
Se hoje as "vaquinhas" são comuns na Internet, com doações online, em 1971 a campanha para arrecadar dinheiro para a contratação do meia carioca foi "raiz" mesmo, com barris espalhados pela cidade...
O intento não foi conseguido, e Paulo Cézar, então no Botafogo (RJ), percorreu um longo caminho até chegar ao Corinthians, passando por Flamengo, Olympique de Marseille (França), fluminense, Botafogo (RJ) novamente, Grêmio e Vasco da Gama.
Sua esttreia pelo Alvinegro aconteceu em 25 de outubro de 1981, derrota por 2 a 0 para o São Paulo no Morumbi, gols de Serginho e Éverton, em tarde de grande jornada do saudoso Mário Sérgio (1950-2016).
O jogo seguinte foi em Jaú, diante do XV, empate em 1 a 1. Depois, novo empate, mais uma vez 1 a 1, agora contra o Guarani, no Pacaembu. Por fim, disputou um amistoso na Guatemala frente ao Comunicales, vitória corintiana por 1 a 0, gol de Mário Motta.
Assim, em apenas quatro jogos disputados pelo Corinthians, Paulo Cézar Caju não marcou nenhum gol e seu contrato foi rescindido e no mesmo ano jogou pelo California Surf (EUA). Em 1982 retornou à Europa, para ficar até 1983 no modesto AS Aix e ainda em 1983 voltou a jogar pelo Grêmio, onde conquistou o Mundial de Clubes e encerrou sua carreira.
Pela Seleção Brasileira, esteve presente na conquista da Copa de 1970, no México, tendo participado dos jogos contra a Inglaterra e a Romênia. Também disputou o Mundial seguinte, na Alemanha, quando o Brasil terminou em quarto lugar.
ABAIXO, SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS EM 25 DE OUTUBRO DE 1981, PELO CAMPEONATO PAULISTA, ESTREIA DE PAULO CÉZAR CAJU PELO CORINTHIANS. NARRAÇÃO DE LUIZ NORIEGA E COMENTÁRIOS DE CARLOS EDUARDO LEITE (O DUDU) PELA TV CULTURA (SP)
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE PAULO CÉZAR CAJU NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"
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Ao contrário do Palmeiras, o Corinthians tem a cabeça quente e o coração frio. Por @TufanoSilva
Cabeça fria, coração quente. O lema do vitorioso Palmeiras dos últimos anos acabou virando até livro assinado pela espetacular comissão técnica de Abel Ferreira. E tal mantra foi realmente fundamental para tantas conquistas do Verdão, já que o psicológico é tão importante no futebol quanto as questões físicas e técnicas.
Mas, pelo visto, nem todo mundo tem aprendido com o ótimo exemplo do Palmeiras de Abel. O Corinthians de Vítor Pereira, por exemplo, é uma pilha de nervos. Tivesse a cabeça no lugar, não teria desperdiçado pontos importantes para quem ainda sonha com o impossível, que é tirar a taça do Brasileiro do Verdão.
E o empate da última quarta-feira (15), contra o Athletico-PR, é um bom exemplo disso. O Timão vencia o Furacão e controlava até que bem a partida, sem sofrer grandes sustos. Mas bastou uma situação muito boba para desconcentrar totalmente a equipe paulista.
Quando Willian sentiu câimbras no campo de ataque, o árbitro Leandro Vuaden não parou o jogo (e nem era obrigado a fazer isso) e a equipe rival não jogou a bola para fora. Róger Guedes se revoltou, fez uma falta dura e desnecessária, recebeu amarelo, causou discussão no meio-campo e foi aí que o barraco desabou.
No lance seguinte, Mantuan simulou uma falta que causou outra grande confusão envolvendo os jogadores dos dois lados. Roni, que tinha acabado de entrar, foi merecidamente expulso ao lado de Hugo Moura.
E, para completar a total falta de controle do grupo corintiano, na jogada seguinte Raul Gustavo tentou resolver um lance nada promissor e cometeu um dos pênaltis mais infantis da história. Vitor Roque estava indo para a linha de fundo quando foi atropelado pelo defensor corintiano, que acabou como grande vilão do empate.
Por isso, não adianta Vítor Pereira quebrar a cabeça a semana inteira com táticas se a equipe seguir descontrolada. Ao contrário do Palmeiras, o Corinthians parece ter a cabeça quente e o coração frio. E, assim, não conseguirá voltar ao caminho dos títulos.
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Olhos no retrovisor: "VAR da F1" definiu último GP disputado no Canadá e enfureceu Vettel
Fora do calendário desde 9 de junho de 2019 em razão da pandemia do novocoronavírus, a Fórmula 1 retorna ao Canadá neste fim de semana para a realização da nona etapa do campeonato, cuja liderança é de Max Verstappen, da Red Bull.
E aquela prova do Mundial de 2019 acabou sendo decidida pelo "VAR da F1", em uma decisão polêmica que frustrou o alemão Sebastian Vettel, então na Ferrari, em prol de Lewis Hamilton (Mercedes).
RELEMBRANDO O QUE ACONTECEU...
A direção de prova tomou a decisão de punir Sebastian Vettel em cinco segundos, e o alemão perdeu a vitória que tinha nas mãos, após uma interpretação absolutamente questionável. Vettel passou pela grama e, ao retornar ao traçado, os comissários entenderam que ele fechou Hamilton, que ocupava o segundo lugar.
Assim, mesmo cruzando a linha de chegada em segundo, mas com diferença menor que cinco segundos, Hamilton acabou sendo declarado vencedor do GP do Canadá disputado em Montreal, naquela que foi a sétima etapa do campeonato.
VETTEL DOMINOU, MAS...
Partindo da pole, Vettel, hoje na Aston Martin, não deu chance para nenhuma tentativa de Hamilton no apagar das luzes vermelhas e manteve boa margem para o britânico, e tinha tudo para voltar a vencer após um jejum que durava desde o GP da Bélgica de 2018, não fosse a punição que lhe foi imposta.
VETTEL, REVOLTADO
Depois de conversar com os comissários, Vettel trocou a placa em frente aos carros, colocando o número 2 para a Mercedes de Hamilton.
LECLERC, QUASE SEGUNDO COLOCADO...
Charles Leclerc apertou o ritmo no final e por pouco não terminou a prova a menos de 5 segundos em relação a Vettel, o que lhe renderia o segundo lugar. Mas, por pouco, acabou mesmo completando o pódio, em terceiro.
Valtteri Bottas levou sua Mercedes ao quarto lugar. O desempenho do finlandês só não foi mais apagado pelo feito que conseguiu, a volta mais rápida (1min13s078), quebrando o recorde que pertencia a Rubens Barrichello desde 2004, então pela Ferrari, que naquele ano fez 1min13s622.
Max Verstappen (Red Bull), que largou em nono, recuperou-se bem para fechar a prova canadense na quinta colocação.
Daniel Ricciardo, por sua vez, lutou muito, travou boas disputas com Verstappen e Bottas e conseguiu um bom sexto lugar pela Renault, que também pontuou com Nico Hulkenberg, o sétimo.
GP DO CANADÁ DE 2019 - MONTREAL
CALENDÁRIO COMPLETO DO MUNDIAL DE FÓRMULA 1 EM 2022
ETAPAS REALIZADAS
1ª - 20/03/2022 – GP do Bahrein – Sakhir – Pole de Charles Leclerc (1min30s558) - Vitória de Charles Leclerc
2ª - 27/03/2022 – GP da Arábia Saudita – Jedá – Pole de Sergio Pérez (1min28s200) - Vitória de Max Verstappen
3ª - 10/04/2022 – GP da Austrália – Melbourne – Pole de Charles Leclerc (1min17s868) - Vitória de Charles Leclerc
4ª - 24/04/2022 – GP da Emília-Romanha – Ímola – Pole de Max Verstappen (vencedor da Sprint) - Vitória de Max Verstappen
5ª - 08/05/2022 – GP de Miami – Miami (EUA) – Pole de Charles Leclerc (1min28s796) - Vitória de Max Verstappen
6ª - 22/05/2022 – GP da Espanha – Barcelona – Pole de Charles Leclerc (1min18s750) - Vitória de Max Verstappen
7ª - 29/05/2022 – GP de Mônaco – Monte Carlo – Pole de Charles Leclerc (1min11s376) - Vitória de Sergio Pérez
8ª - 12/06/2022 – GP do Azerbaijão – Baku – Pole de Charles Leclerc (1min41s359) - Vitória de Max Verstappen
ETAPAS RESTANTES
9ª - 19/06/2022 – GP do Canadá – Montreal –
10ª -03/07/2022 – GP da Inglaterra – Silverstone –
11ª -10/07/2022 – GP da Áustria – Red Bull Ring / Spielberg –
12ª -24/07/2022 – GP da França – Paul Ricard –
13ª -31/07/2022 – GP da Hungria – Hungaroring / Budapeste –
14ª -28/08/2022 – GP da Bélgica – Spa-Francorchamps –
15ª -04/09/2022 – GP da Holanda – Zandvoort –
16ª -11/09/2022 – GP da Itália – Monza –
17ª -02/10/2022 – GP de Singapura – Marina Bay –
18ª -09/10/2022 – GP do Japão – Suzuka – Horários
19ª -23/10/2022 – GP dos EUA – COTA / Austin –
20ª -30/10/2022 – GP do México – Cidade do México –
21ª -13/11/2022 – GP de São Paulo – Interlagos / Brasil –
22ª -20/11/2022 – GP de Abu Dhabi – Yas Marina –
PILOTO | PAÍS | EQUIPE | PONTOS | |
---|---|---|---|---|
1 | HOL | RED BULL RACING RBPT | 150 | |
2 | MEX | RED BULL RACING RBPT | 129 | |
3 | MON | FERRARI | 116 | |
4 | GBR | MERCEDES | 99 | |
5 | ESP | FERRARI | 83 | |
6 | GBR | MERCEDES | 62 | |
7 | GBR | MCLAREN MERCEDES | 50 | |
8 | FIN | ALFA ROMEO FERRARI | 40 | |
9 | FRA | ALPINE RENAULT | 31 | |
10 | FRA | ALPHATAURI RBPT | 16 | |
11 | ESP | ALPINE RENAULT | 16 | |
12 | DIN | HAAS FERRARI | 15 | |
13 | AUS | MCLAREN MERCEDES | 15 | |
14 | ALE | ASTON MARTIN ARAMCO MERCEDES | 13 | |
15 | JAP | ALPHATAURI RBPT | 11 | |
16 | TAI | WILLIAMS MERCEDES | 3 | |
17 | Lance Stroll | CAN | ASTON MARTIN ARAMCO MERCEDES | 2 |
18 | CHI | ALFA ROMEO FERRARI | 1 | |
19 | ALE | HAAS FERRARI | 0 | |
20 | ALE | ASTON MARTIN ARAMCO MERCEDES | 0 | |
21 | CAN | WILLIAMS MERCEDES | 0 |
EQUIPE | PONTOS | |
---|---|---|
1 | RED BULL RACING RBPT | 279 |
2 | FERRARI | 199 |
3 | MERCEDES | 161 |
4 | MCLAREN MERCEDES | 65 |
5 | ALPINE RENAULT | 47 |
6 | ALFA ROMEO FERRARI | 41 |
7 | ALPHATAURI RBPT | 27 |
8 | HAAS FERRARI | 15 |
9 | ASTON MARTIN ARAMCO MERCEDES | 15 |
10 | WILLIAMS MERCEDES | 3 |
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Cinquenta anos de comunismo e de seca: Uma visita ao "gelado" Slavia Praga
Era meio de primavera na Europa, o calor já deveria dar as caras ainda que lentamente, mas fazia frio em Praga, na República Tcheca. A temperatura beirava os 12 graus e, conforme o fim de tarde se aproximava, o frio aumentava. Mas nada disso impedia que apaixonados torcedores carregando cachecóis vermelhos e brancos embarcassem nos bondes em direção ao Sinobo Stadium, na região leste da capital, para ver o seu time do coração em mais uma batalha.
Praga é uma cidade tão bonita quanto antiga, e olha que ela é muito antiga. Em meio a monumentos históricos, como a Torre de Pólvora, a Ponte Carlos e o Castelo de Praga, o Sinobo Stadium esbanja modernidade, com uma fachada vermelha, com fotos gigantes de ídolos históricos do Slavia. O adversário naquele fim de tarde gelado era o Pardubice, equipe que brigava contra o rebaixamento, enquanto os donos da casa lutavam pela liderança com o Viktoria Plzen.
Aquela noite terminaria feliz, com o Slavia Praga assumindo (temporariamente) a liderança da liga tcheca, do mesmo modo que ocorreu em todas as últimas temporadas, quando o clube da capital figurou na briga pela taça. Em um passado mais distante, no entanto, esse cenário foi bem diferente e durante meio século a equipe vermelha e branca, afetada por acontecimentos históricos na antiga Tchecoslováquia, foi só mais uma em meio a clubes medianos do país.
O GIGANTE TCHECO QUE ALCANÇOU A EUROPA
Quando fechou a temporada 1946/1947 conquistando pela 14ª vez o campeonato tchecoslovaco (somando o período amador e a Era profissional), o torcedor do Slavia Praga que tanto festejou aquela conquista mal poderia imaginar eu os anos seguintes seriam de muito sofrimento e de uma seca que duraria meio século.
Fundado por estudantes universitário, na cidade de Praga, em 1892, o Slavia viveu anos gloriosos nas primeiras décadas do século XX. Até 1947, o clube dos intelectuais da capital conquistou 13 títulos do campeonato da antiga Tchecoslováquia, e levantou a taça da histórica Copa Mitropa, na temporada 1938 (torneio também conhecido como Central European Cup, um torneio interclubes jogado por equipes da Europa Central, que reunia times da Hungria, Áustria, Tchecoslováquia, Iugoslávia e Itália. Até a criação da Liga dos Campeões, a Mitropa era a taça europeia mais importante do Velho Continente).
A origem do clube, muito ligada aos intelectuais de Praga, logo fez com que o Slavia se tornasse o time da classe literária da cidade. Enquanto isso, o grande rival, o Sparta Praga, que tinha uma origem mais ligada às classes proletárias, se tornou o time dos trabalhadores.
Veio então o fim da Segunda Guerra Mundial e a Tchecoslováquia passou por uma grande transformação que mudou para sempre a história do Slavia.
CINQUENTA ANOS DE COMUNISMO E DE SECA
Em setembro de 1945 foi colocado um ponto final dos conflitos da Segunda Guerra Mundial. A Europa iniciava um novo período da sua geopolítica e, sob fortíssima influência da União Soviética, em fevereiro de 1948, membros do Partido Comunista da Tchecoslováquia (KS?), aliados de Moscou, chegaram ao mais alto escalão do governo, iniciando naquele momento a ditadura comunista que durou até o fim dos anos 80.
Lembra-se que o Slavia era o clube fundado por estudantes e que se tornou o time dos intelectuais de Praga, e que até então se colocava como a grande potência da Tchecoslováquia? Pois nesse contexto o Slavia se tornou um lugar de contestação ao regime totalitário, se opondo à ditadura imposta pelos comunistas.
Coincidência ou não, iniciava-se ali, então, o período mais difícil da história do clube: durante o meio século em que o comunismo reinou na Tchecoslováquia, o Slavia não conquistou nenhum título de expressão. O até então maior campeão do país ficou sem taças e amargou dois rebaixamentos. E enquanto isso, o Sparta, seu grande rival, alcançou 34 títulos nacionais.
Em 1989, cai o regime comunista e o Slavia começa a se levantar. Em 1993 vem mais um acontecimento histórico na região: a dissolução da Thecoslováquia, criando dois estados independentes, a República Tcheca e a Eslováquia. Com isso, cria-se também uma liga tcheca (Gambrinus Liga) e, três anos depois, em 1996, o clube vermelho e branco volta a conquistar um título nacional, levantando a taça da liga tcheca depois de 49 anos de espera.
A FRIEZA DO TORCEDOR E DO ESTÁDIO DO SLAVIA
A beleza do Sinobo Stadium é inversamente proporcional ao ambiente no estádio. E se o futebol é um reflexo da sociedade, a atmosfera do estádio do Slavia ilustra muito bem o povo tcheco.
Em cerca de uma semana na belíssima e antiguíssima cidade de Praga, a percepção adquirida foi de um povo fechado, mais seco e frio do que o que estamos acostumados. Quando a bola rolou para Slavia e Pardubice, no dia 10 de abril de 2022, esse pré-conceito dos dias anteriores se confirmou. Um estádio com cerca de 70% de sua capacidade preenchida, mas que assistia ao bom jogo feito pelos donos da casa quase que em silêncio.
Ao mesmo tempo em que não cornetavam o time nos minutos iniciais de dificuldade (pois é, o Slavia Praga não tem sua “turma do amendoim”), os torcedores vermelhos também passavam longe de ser o que chamamos de 12º jogador, e pouco empurravam o time.
Nem a pressão incansável da equipe sobre o fraco rival fez com que a torcida aumentasse a temperatura do estádio. Durante 90 minutos, quem quisesse conversar tranquilamente com a pessoa ao lado sem alterar o tom de voz, o faria sem maiores problemas e certamente seria entendido.
Aos 41 minutos do primeiro tempo, após longo período martelando a defesa do adversário, o Slavia conseguiu pênalti. Quando Lukas Provod, principal jogador da equipe tcheca, cobrou com o pé esquerdo, deslocando o goleiro e abrindo o placar para os donos da casa, veio o momento de maior surpresa para um brasileiro naquelas arquibancadas: o grito de gol dos torcedores foi acompanhando de cachecóis girando e o play numa música eletrônica, que pode 30 segundos transforma o estádio numa balada. Algo totalmente incomum para quem está costumado com comemorações quentes, em alguns casos até um pouco bélicas nos gols do futebol brasileiro.
A música eletrônica tocou mais três vezes no Sinobo Stadium naquela noite. O Slavia venceu por 4 a 0 e se manteve vivo na briga pelo título tcheco. No final da temporada, no entanto, quem se deu bem foi o Viktoria Plzen, que terminou com o título, encerrando uma sequência de três conquistas consecutivas do Slavia.
Quem viu a brilhante seleção tcheca do início dos anos 2000, que contava com Peter Cech, Pavel Nedved, Milan Baros, Tomáš Rosický e Jan Koller, certamente não se encanta com o futebol tcheco de hoje. É verdade que a seleção local se enfraqueceu e o campeonato tcheco está longe de produzir grandes craques.
Mas a verdade é que, mesmo estando alguns patamares abaixo das principais ligas e sem conseguir produzir um ambiente verdadeiramente "de estádio" em sua casa, o Slavia entra em campo carregando uma grande história que ultrapassa as quatro linhas do Sinobo Stadium. O clube de Praga é um representante de pelo menos parte de sua cidade, que é um museu a céu aberto e casa de grandes intelectuais (o principal deles, Franz Kafka). Não dá para esperar que todas as torcidas serão quentes e älucinadas". A frieza de Praga e de parte do povo tcheco é perfeitamente ilustrada nas arquibancadas do povo tcheco, que, ao seu modo, ama futebol.
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Morre Arnaldo Faria de Sá, ex-presidente da Portuguesa
Morreu na manhã desta quinta-feira (16), aos 76 anos, Arnaldo Faria de Sá, político que presidiu a Portuguesa de Desportos nos anos 1990. Arnaldo estava internado no hospital Vila Nova Star, em São Paulo.
Arnaldo fez um pouco de tudo em sua vida. Ele já foi advogado, contabilista, radialista, professor, presidente de clube e político. Tudo começou com o curso de direito na Fundação São Joanense em 1970. Porém, a partir de 1978, Arnaldo ficou conhecido como comentarista político do jornal Record em Notícias, o famoso “Jornal da Tosse”.
Assim, com a fama, ele foi eleito pela primeira vez deputado federal, em 1986. Fato que se repetiu nas eleições seguintes. Ele priorizou os diretos dos aposentados em seus mandatos.
Além de político, entre 1990 e 1993, Arnaldo foi presidente da Associação Portuguesa de Desportos. Em seu período, a Lusa foi campeã da Copa São Paulo de Futebol Junior em 1991 e revelou Dener, um dos maiores ídolos da Portuguesa.
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Assistir aos jogos do SP tem sido a tarefa mais dura do Brasileirão. Por @TufanoSilva
Feriado de Corpus Christi com o São Paulo na tela às 16h. Programão, não é verdade? O pior é que não…
Não porque assistir aos jogos do Tricolor tem sido das tarefas mais difíceis deste Brasileiro. A equipe do Morumbi consegue transformar partidas promissoras em duelos chatíssimos que parecem levar 180 minutos para acabar.
O motivo? Para mim, a falta de tesão que todo o grupo são-paulino mostra com a bola nos pés. É incrível como o outrora campeoníssimo Tricolor se tornou um time sem pegada, sem garra, sem alma.
Contra o desesperado Botafogo, a sensação era de que o jogo poderia estar rolando até agora que, mesmo assim, o time de Rogério Ceni não balançaria as redes de Gatito Fernández.
E isso acontece mesmo com muito jogador jovem em campo. Nem eles, que ainda precisam se firmar no futebol profissional, conseguem mudar o espírito deste acomodado São Paulo.
E nem dá para colocar a culpa em Rogério Ceni. Esse comportamento bovino dos são-paulinos tem sido recorrente nos últimos anos, exceção feita ao Paulista vencido com Hernán Crespo. Naquele período, sim, vimos o São Paulo com a vontade e com a garra de outros tempos. Pena aquele gás durou tão pouco e a realidade voltou mais rápido do que esperávamos.
É uma triste constatação mas, pelo andar da carruagem, os torcedores do São Paulo ainda terão que esperar um bocado para que o clube saia da fila de títulos importantes, que já dura… 14 anos!
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Columbo teria as respostas para a dança das cadeiras na Fórmula 1. Por@marcosjuniormicheletti
Sou um absoluto zero à esquerda em matéria de séries.
Resgatando uma expressão da minha infância/adolescência, fico "boiando" quando o assunto em uma roda de amigos é "aquela série" que está "bombando" na Netflix...
Outro dia, conversando com uma amiga, farejei no ar um misto de descrédito e decepção quando lhe disse que não assisto a absolutamente nenhuma.
Nem mesmo Drive to Survive, propalada aos borbotões no meio em que convivo, tive paciência para mais de uma temporada. Aliás, pelo que ouvi falar das sequências, parece que poupei meu tempo mesmo.
Fui um noveleiro contumaz, iniciado pela saudosa Ivani Ribeiro com "Mulheres de Areia" em sua primeira versão, e as duas tramas da mesma autora que para mim foram inesquecíveis e base da minha crença espírita: "A Viagem" e "O Profeta", todas da extinta TV Tupi, canal 4 de São Paulo em meados dos anos 70.
Transitei nas décadas seguintes por outras histórias bem amarradas, não perdendo nenhuma de mestres dos naipes de Dias Gomes, Benedito Ruy Barbosa, Gilberto Braga e Manoel Carlos.
Me apaixonei pela Tania, filha de Sinhozinho Malta, personagem de Lidia Brondi em "Roque Santeiro".
Tirei proveito das didáticas "Renascer" e "Rei do Gado" no período em que lecionei Geografia.
Me diverti com o maquiavélico Dr. Felipe Barreto (Antônio Fagundes) seduzindo a frágil Márcia Nogueira (Malu Mader) em "O Dono do Mundo".
E me senti um escritor de sucesso perambulando pelas livrarias e cafés do Leblon, de olho na Helena (Vera Fischer) de "Laços de Família"...
Voltando à década de 70...
Não "séries", mas "seriados" eu acompanhava com regularidade, assim que terminavam as novelas.
Na Tupi bolaram "Os Detetives".
A cada dia da semana exibiam um programa diferente, com começo, meio e fim, e eu não perdia nenhum deles.
Casal McMillan, McCloud e Columbo.
Um outro foi agregado depois, o Mannix, dono de um Dodge Dart conversível verde que era uma belezura.
De longe, meu favorito era o Columbo, que acabou sendo o mais reverenciado pela crítica.
Brilhantemente interpretado pelo saudoso Peter Falk, Columbo era um detetive genial.
Diferente de outros seriados do gênero, em Columbo, de cara, o criminoso era conhecido do público, e a sacada magistral do autor era mostrar a habilidade do inspetor para concluir quem era o assassino.
Columbo andava sempre mal trajado, com um surrado sobretudo bege e um indefectível charuto no canto da boca. Revirava os bolsos à cata de moedas para pagar um sanduíche ou uns minguados litros de gasolina.
Para compor a antítese de glamour normalmente aplicada a um detetive de primeira, seu carro era um moribundo Peugeot Cabriolet 403 da década de 1960.
A maçaneta teimava em não abrir, o vidro nem sempre descia ou subia, as marchas encavalavam e conseguir dar a partida era uma vitória para aquele motor de arranque em estado terminal.
Ele parecia confuso, mas era apenas uma tática para ludibriar o facínora, dando-lhe "corda" para que ele mesmo se enforcasse.
Fazia perguntas aparentemente tolas, quase sem pé nem cabeça, e despedia-se do bandido.
Mas invariavelmente voltava após dar uns cinco ou seis passos em direção ao carro, para então disparar a pergunta "chave", aquela que desarmava seu aparvalhado interlocutor...
A flechada certeira.
Nas últimas semanas tenho lido coisas sobre o mercado de pilotos da Fórmula 1...
A tal "dança das cadeiras", como normalmente chamam a realocação dos assentos para a próxima temporada.
Como não tenho bola de cristal, fiquei imaginando como seria se o Columbo fosse convocado para, ao invés de desvendar um crime quase perfeito, tivesse a obrigação de descobrir como estaria o grid da Fórmula 1 em 2023.
Imaginei ele chegando com seu velho Peugeot resfolegante na linda sede da McLaren, em Woking, para sair de lá certo de que Daniel Ricciardo vai cumprir seu contrato até o final de 2023, simplesmente porque o time não está rasgando dinheiro para arcar com uma polpuda multa em prol do australiano...
Na Alpine, Columbo concluiria que a ex-Renault na F1 ainda é muito grata a tudo que Fernando Alonso fez por lá, lugar onde o espanhol levantou seus dois títulos mundiais, e que o australiano Oscar Piastri, reserva imediato do time galês, vai pular feito um canguru e será mesmo "emprestado" à Williams, com o claro objetivo de que o jovem promissor ganhe quilometragem, a exemplo do que a Mercedes fez com Russell na mesma Williams...
Que na "Casa do 007", a Aston Martin, Columbo seria mais implacável que James Bond para tirar a fumaça que embaça a visão de Vettel, e o alemão não apenas deixará a equipe como também a própria Fórmula 1, abrindo vaga para um velho conhecido do meio, o insosso coadjuvante Nico Hulkenberg.
E, para encerrar, o intrépido detetive visitaria a Mercedes, simplesmente para constatar que o W13 é uma carroça tão irrecuperável quanto seu Peugeot Cabriolet 403, e o time já está preparando um carro vencedor para 2023.
E, por conta disso, Hamilton ainda vai encontrar bons motivos para querer bater Verstappen.
E também Russell...
ABAIXO, VÍDEO COM DIVERSAS CENAS DE COLUMBO E SEU PEUGEOT 403 CABRIOLET
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Achados & Perdidos: Há quatro anos, sob o comando do saudoso Fernando Vannucci, Milton, Menon e Roque Jr. debateram o Brasil na Copa da Rússia
Há exatos quatro anos, em 18 de junho de 2018, pela TV UOL, o saudoso Fernando Vannucci (1951-2020) recebeu Milton Neves, Menon e Roque Jr. para comentarem as primeiras impressões deles sobre a estreia brasileira na Copa da Rússia, empate em 1 a 1 diante da Suíça, partida realizada um dia antes. O programa foi transmitido ao vivo a partir da sede do UOL, na capital paulista.
O lance do gol da Suíça foi bastante discutido durante o programa. Roque Jr., por exemplo, chamou atenção para a marcação da zaga brasileira, por zona, com Miranda e Thiago Silva, bem como a presença do goleiro Allison, que não saiu na bola.
Na opinião de Milton Neves, o Brasil se classificaria para a próxima fase, o que de fato aconteceu (em primeiro em seu grupo) mas fez um alerta acerca de Neymar.
"Vai passar mesmo que `arranhando´, vocês lembram da Itália em 82, que foi empatando, empatando e foi campeã. Mas o Brasil chegando às oitavas ou quarta, eles (beques) vão mirar naquele dedinho do Neymar", alertando para a recente contusão do meia do PSG, que o deixou três meses longe dos gramados.
No final das contas, depois de se classificar na fase de grupos, o Brasil derrotou o México por 2 a 0 mas foi eliminado pela Bélgica por 2 a 1. A França levantou o título da Copa da Rússia e a Croácia foi a vice campeã.
ABAIXO, O VÍDEO COMPLETO DO PROGRAMA "A RÚSSIA É LOGO ALI", COM APRESENTAÇÃO DO SAUDOSO FERNANDO VANNUCCI
Menon, Fernando Vannucci, Milton Neves e Roque Júnior durante o "A Rússia é logo ali", programa da TV UOL. Foto: Fernanda Schimidt
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