
Meus amigos, que semana para a dupla que vem mandando no futebol brasileiro nas últimas temporadas, hein?
Começou com o quentíssimo duelo no Maracanã, pelo Brasileiro, recheado de gols e polêmicas.
E termina com os dois clubes mais poderosos do continente descobrindo que terão de suar (um mais, outro menos) para chegar à final da Libertadores, algo que já parecia até garantido.
Portanto, vamos conferir agora os números atualizados das chances de Flamengo e Palmeiras nas semifinais da competição da Conmebol?
Ah, vamos, sim!
Flamengo
O Rubro-Negro não teve uma atuação brilhante no Maracanã.
Claro que todo mundo sabia que o Racing é um adversário encardido.
Mas, de verdade, eu esperava um placar mais elástico, para garantir um sossego maior ao time de Filipe Luís lá na Argentina, principalmente tendo na lembrança o sufoco que a equipe da Gávea viveu diante do Estudiantes, nas quartas de final.
Por isso tudo, de acordo com o Data-Neves, a chance atualizada de o Flamengo avançar à final é de 63,87%.
Palmeiras
Já o Verdão decepcionou de forma assustadora no Equador.
Pelo que vimos do time de Abel na Libertadores deste ano, mesmo jogando na altitude, eu esperava um 3 a 0 da equipe paulista, e não da LDU!
Uma surpresa e tanto para palestrinos e também para os rivais, que não botavam fé alguma no clube de Quito.
Só que, assim: não dá para duvidar do Palmeiras de Abel Ferreira.
As viradas contra o Botafogo no Brasileiro de 2023 e contra o São Paulo no Paulista de 2021 são provas de que o Verdão atual é resiliente e não desiste nunca.
Por isso, as chances atualizadas do Verdão no confronto, também segundo o seríssimo Data-Neves, são de 24,51%.
Enfim, agora é esperar pelas decisões da próxima semana, e ver se a lógica das estatísticas vai resistir à imprevisibilidade da Libertadores.
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Saudade: Dalmo, autor do gol no Mundial de 63 do Santos, completaria 93 anos

O saudoso Dalmo Gaspar, um dos históricos jogadores do Santos Futebol Clube, completaria 93 anos neste domingo (19).
Autor do gol que deu o título do bicampeonato mundial ao Peixe em 1963 na vitória diante do Milan por 1 a o, no Maracanã (de pênalti, no terceiro jogo da decisão), o ex-lateral-esquerdo Dalmo nos deixou em 2 de fevereiro de 2015, vítima de Mal de Alzheimer.
Nascido em 19 de outubro de 1932, Dalmo começou a jogar futebol no bairro Vianelo, em Jundiaí, sua cidade natal. O garoto, então, foi selecionado por um "olheiro" do São Paulo de Jundiaí, onde foi aprovado e conquistou seu primeiro título, na Liga Jundiaiense de Futebol, como juvenil.
Em seguida despertou o interesse do Paulista de Jundiaí, seu primeiro clube como profissional, onde atuou entre 1951 e 1954, até ser contratado pelo Guarani de Campinas, onde jogou entre 1954 e 1957.
Ganhando cada vez mais notoriedade como lateral-esquerdo, Dalmo foi para o Santos em 1957, por onde acumulou uma série de títulos, permanecendo no clube da Vila Belmiro até 1964.
Foram cinco campeonatos paulistas (1958/60/61/62/64), duas Taças Brasil (1961e 1964), duas Libertadores (1962 e 1963), dois campeonatos mundiais interclubes (1962 e 1963), o Rio-São Paulo de 1959, e torneios internacionais, como o de Paris (1960 e 1961), o de Valência (1959), Cidade do México (1959), Itália (1961) e San José (1961).
"Gilmar, Lima, Mauro e Dalmo. Zito e Calvet. Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe jamais serão superados", dizia Dalmo.
Depois do Santos ele ainda voltou a Campinas para jogar pelo Guarani, entre 1964 e 1966, e encerrou sua bela carreira nos gramados por outro ex-clube, o Paulista de Jundiaí, em 1967.
Funcionário público aposentado, Dalmo era casado com Maria Carbonari Gaspar, com quem teve dois filhos: Fábio Gaspar e Ana Paula Gaspar.
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Olhos no retrovisor: Lotus fez aposta ousada após o título de 78 e se deu mal com carro revolucionário

Depois de um ano com domínio de sua dupla Mario Andretti e Ronnie Peterson (1944-1978) em 1978, campeão e vice, respecitvamente, a Lotus resolveu dar um passo mais avançado em seu carro para a temporada seguinte.
Vale ressaltar que Peterson, o vice-campeão de 1978, morreu em decorrência do grave acidente sofrido durante o GP da Itália, em Monza, mas ainda assim não foi superado pelo argentino Carlos Reutemann (1942-2021), da Ferrari, nas etapas dos Estados Unidos e do Canadá.
Reutemann, aliás, foi o piloto que dividiu os boxes da Lotus com Andretti em 1979.
A tônica da aerodinâmica na época era o efeito solo, tão bem desenvolvido pelo time inglês comandado por Colin Chapman o projetista Peter Wright, e copiado pelos demais times.
Mas Chapman era audacioso, e tentou dar o "golpe de misericórdia" na concorrência para 1979, em seu modelo batizado de Lotus 80.
O carro, como mostra a imagem que ilustra a matéria, bem como a que está mais abaixo, tinha duas laterais bem mais largas (sidepods), com a intenção clara de maximizar o efeito solo, já que os "túneis" robustos com suas saias tornariam o carro ainda mais "grudado" ao chão.
Em tese, o raciocínio estava correto, a ponto do carro dispensar as asas dianteiras, e na traseira, um aerofólio "pró-forma", pois o regulamento exigia o apêndice aerodinâmico.
NA PISTA, UM GRANDE PROBLEMA...
Antes mesmo da temporada de 1979 começar, - em uma época de testes irrestritos -, Chapman colocou a Lotus 80 nas mãos do campeão Mario Andretti para que ele, com sua experiência, pudesse aprimorar um modelo que o então mago da época ambicionava ser perfeito.
Porém, assim que o norte-americano começou a queimar borracha nos testes com a nova Lotus, ficou evidente que o carro tinha um problema terrível: o "porpoising".
Sim, o mesmo problema vivido recentemente pelas equipes de Fórmula 1 com o retorno justamente do "efeito solo", que tomou tons dramáticos sobretudo na Mercedes, que sofreu inapelavelmente com este efeito colateral.
A Lotus 80 saltava como um cabrito, assim como a Mercedes de Hamilton...
Tão logo o problema foi diagnosticado, o modelo voltou para a oficina, e as primeiras correções foram endurecer as suspensões e aumentar a altura livre do solo.
Embora o problema tenha sido minimizado, isso não foi suficiente, a ponto de a Lotus ter optado pelo modelo do ano anterior para os três primeiros GPs da temporada de 1979 (Argentina, Brasil e África do Sul).
A esta altura do campeonato, literalmente, a Ligier (que venceu com Jacques Laffite em Buenos Aires e em Interlagos), e a Ferrari, que triunfara com Gilles Villeneuve (1950-1982) em Kyalami, já davam as cartas no Mundial, e a Lotus não se encontrou com o novo carro, que embora tenha feito algumas aparições razoáveis, incluindo o terceiro lugar de Andretti no GP da Espanha, e o projeto foi abortado, mesmo ganhando asas dianteiras e um aerofólio "verdadeiro" na traseira.
Mais estável, sem o "porpoising", o Lotus 80 ficou relativamente "guiável", mas perdeu em velocidade, e o campeonato já estava perdido para frustração da dupla Chapman Wright.
A Lotus verde da temporada de 1979 (com patrocínios da Martini, ESSEX e Tissot, entre outros, substitundo a tradicional cigarreira John Player Special), foi um dos grandes fiascos da história da Fórmula 1, a exemplo do F6 da Copersucar Fittipaldi do mesmo ano de 1979 e da Brabham BT55 de 1986.
De qualquer forma, Colin Chapman não se deu por vencido, e ao longo do ano de 1979 debruçou-se na prancheta em busca de algo que pudesse colocar o time de novo na linha de frente, e tentou isso com o carro de chassi duplo, a Lotus 88, que tinha tudo para ser vencedora, mas o projeto foi proibido pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo).

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F1: Verstappen vence GP dos EUA e segue tirando diferença para as McLaren

O holandês Max Verstappen confirmou o favoritismo e venceu de ponta a ponta neste domingo (19) o GP dos Estados Unidos, 19ª etapa do Mundial de Fórmula 1, prova disputada em Austin, no Texas. Esta foi a 68ª vitória do tetracampeão na principal categoria do automobilismo, onde estreou em 2015, então pela Toro Rosso (atual Racing Bulls).
Um dia após vencer a Sprint, prova em que a dupla da McLaren passou em branco, Max começou na pole e se sustentou em primeiro na largada, enquanto Leclerc, de pneus macios, conseguiu superar Norris, o segundo colocado.
Norris finalmente conseguiu ultrapassar Leclerc na volta 21, após diversas ameaças infrutíferas. Mas neste instante a vantagem de Verstappen para o agora segundo colocado era de 10s8. Com uma estratégia diferente, Leclerc imediatamente foi para sua troca de pneus, pois o composto macio que havia escolhido para a primeira parte da prova estava no limite.
Daí até a volta 56, o que se viu foi Max Verstappen manter segura distância para o segundo colocado. E a disputa pelo segundo lugar voltou a ficar frenética após Norris fazer sua parada e voltar em terceiro, imediatamente atrás de Leclerc.
Leclerc agora estava de pneus médios e Norris de macios, em ritmo muito forte, e na volta 51 reassumiu o segundo lugar, posição que manteve até o final, com Leclerc em terceiro, para completar o pódio norte-americano.
Lewis Hamilton fez uma corrida boa com a Ferrari, mas diferente do companheiro de equipe Leclerc, não demonstrou performance para conseguir seu primeiro pódio pelo time italiano e terminou em quarto.
Discretíssima a participação do líder do campeonato, o australiano Oscar Piastri (McLaren). A exemplo de Hamilton, em nenhum momento demonstrou-se apto pelo pódio, terminando em quinto. A Mercedes, desta vez, não roubou pontos da McLaren, e George Russell concluiu em sexto lugar.
O brasileiro Gabriel Bortoleto não teve um fim de semana bom no Texas. Com dificuldades nas classificações para a Sprint e o GP, terminou fora dos pontos, em 18º, bem atrás de Nico Hulkenberg, seu companheiro de equipe, que foi o oitavo.

CAMPEONATO
Em um fim de semana perfeito para Verstappen, com os 33 pontos conquistados (8 da Sprint e 25 do GP), Max Verstappen, ainda em terceiro no campeonato, reduziu a diferença para a dupla da McLaren. O holandês está com 40 pontos atrás de Piastri e 26 de Norris.
PRÓXIMO GP
Já no próximo domingo (26) acontece a próxima etapa do Mundial, 20ª do campeonato, o GP do México, no Autódromo Hermanos Rodríguez.
NO ANO PASSADO...
A pole para o GP do México de 2024 foi de Carlos Sainz, então na Ferrari, em 1min15s946. ele mesmo venceu a prova, seguido por Norris e Leclerc. Clique aqui e veja como foi a etapa mexicana no ano passado.
HISTÓRICO DA PROVA
Max Verstappen é o recordista de vitórias no GP do México. Ele venceu em cinco edições: 2017, 2018, 2021, 2022 e 2023.
Jim Clark, que detém o recorde de poles no GP do México (quatro) teve três triunfos, em 1962 e 1963 com Lotus-Climax e em 1967 com Lotus-Cosworth.
Outro nome que integra com destaque o ranking da prova mexicana é Lewis Hamilton, que mais vezes subiu ao pódio (seis vezes), com duas vitórias (2016 e 2019, ambas pela Mercedes).
Apenas um brasileiro venceu no México pela Fórmula 1, Ayrton Senna (1960-1994), que ganhou em 1989, com McLaren-Honda.
IDAS E VINDAS DO MÉXICO NO CALENDÁRIO DA FÓRMULA 1...
Vale lembrar que o GP do México teve sua primeira edição em 1963, com a vitória de Jim Clark (Lotus-Climax). A prova permaneceu no calendário até 1970 (vitória de Jacky Ickx, com Ferrari). A etapa mexicana retornou apenas em 1986, prova que marcou a primeira das dez vitórias do austríaco Gerhard Berger na Fórmula 1, então pela Benettton-BMW. Seguiu integrando o calendário da F1 até 1992, ocasião em que o britânico Nigel Mansell (Williams-Renault) foi o vencedor.
Depois, reapareceu em 2015, com Nico Rosberg (Mercedes) vencendo.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA PARA O GP DO MÉXICO (HERMANOS RODRIGUEZ), 20ª ETAPA DO MUNDIAL -HORÁRIOS DE BRASÍLIA
Sexta-feira (24)
Treino livre 1 - 15h30 às 16h30
Treino livre 2 - 19h00 às 20h00
Sábado (25)
Treino livre 3 - 14h30 às 15h30
Classificação- 18h00 às 19h00
Domingo (26)
Largada para a corrida - 17h00 (71 voltas pelos 4.304 metros do traçado mexicano)
CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE 2025 DA FÓRMULA 1
1. GP da Austrália - Circuito de Melbourne - 14 a 16/03/2025 - Pole de Norris, em 1min15s096 - Vitória de Norris, seguido por Verrtappen e Russell
2. GP da China - Autódromo Internacional de Xangai * - 21 a 23/03/2025 - Vitória de Hamilton na Sprint - Pole de Piastri, com 1min31s591 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.
3. GP do Japão - Autódromo de Suzuka - 4 a 6/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min26s983 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.
4. GP do Bahrein - Autódromo Internacional de Sakhir - 11 a 13/04/2025 - Pole de Piastri, em 1min29s841 - Vitória de Piastri, seguido por Russell e Norris.
5. GP da Arábia Saudita - Autódromo de Jeddah-Corniche - 18 a 20/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min27s294 - Vitória de Piastri, seguido por Verstappen e Leclerc.
6. GP de Miami - Circuito Internacional de Miami * - 2 a 4/05/2025 - Sprint vencida por Norris - Pole de Verstappen, em 1min26s204 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.
7. GP da Emilia-Romagna - Autódromo Enzo e Dino Ferrari (Imola) - 16 a 18/05/2025 - Pole de Piastri, em 1min14s670 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.
8. GP de Mônaco - Circuito de Monte Carlo - 23 a 25/05/2025 - pole da Norris, em 1min09s954 - Vitória de Norris, seguido por Leclerc e Piastri.
9. GP da Espanha - Circuito de Barcelona-Catalunha - 30/05 a 1º/06/2025 - Pole de Piastri, em 1min11s546 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Leclerc.
10. GP do Canadá - Circuito Gilles-Villeneuve - 13 a 15/06/2025 - Pole de George Russell, em 1min10s899 - Vitória de Russell, seguido por Verstappen e Antonelli.
11. GP da Áustria - Red Bull Ring, em Spielberg - 27 a 29/06/2025 - Pole de Norris, em 1min03s971 - Vitória de Norris, seguido por Piastri e Leclerc.
12. GP da Grã-Bretanha - Autódromo de Silverstone - 4 a 6/07/2025 - Pole de Verstappen, em 1min24s892 - Vitória de Norris, seguido por Piastri e Hulkenberg.
13. GP da Bélgica - Autódromo de Spa-Francorchamps * - 25 a 27/07/2025 - Vitória de Verstappen na Sprint - Pole de Norris, em 1min40s562 - vitória de Piastri, seguido por Norris e Leclerc.
14. GP da Hungria - Autódromo de Hungaroring - 1º a 3/08/2025 - Pole de Leclerc, em 1min15s372 - Vitória de Norris, seguido por Piastri e Russell
15. GP da Holanda - Autódromo de Zandvoort - 29 a 31/08/2025 - Pole de Piastri, em 1min08s662 - Vitória de Piastri, seguido por Verstappen e Hadjar.
16. GP da Itália - Autódromo de Monza - 5 a 7/09/2025 - Pole de Verstappen, em 1min18s792 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.
17. GP do Azerbaijão - Circuito de Baku - 19 a 21/09/2025 - Pole de Verstappen, em 1min41s117 - Vitória de Verstappen, seguido por Russell e Sainz.
18. GP de Singapura - Circuito de Marina Bay - 3 a 5/10/2025 - Pole de Russell em 1min29s158 - Vitória de Russell, seguido por Vestappen e Norris.
19. GP dos Estados Unidos - Autódromo das Américas (COTA) * - 17 a 19/10/2025 - Pole de Verstappen, em 1min32s510 - Vitória de Verstappen na Sprint - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Leclerc.
PRÓXIMAS ETAPAS
20. GP do México - Autódromo Hermanos Rodríguez - 24 a 26/10/2025
21. GP de São Paulo - Autódromo José Carlos Pace (Interlagos) * - 7 a 9/11/2025
22. GP de Las Vegas - Circuito de Las Vegas Strip - 20 a 22/11/2025
23. GP do Catar - Autódromo Internacional de Lusail * - 28 a 30/11/2025
24. GP de Abu Dhabi - Circuito Yas Marina - 5 a 7/12/2025
* Etapas com Sprint
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Achados & Perdidos: Pachá, um dos maiores craques do Sul de Minas faria 91 anos

Pachá, um dos maiores craques do Sul de Minas, completaria 91 anos neste domingo (19).
Ele estava com 14 anos quando mudou-se com sua família para Guaxupé-MG, pois ele era oriundo do interior paulista, São José do Rio Pardo.
Goleador da Esportiva de Guaxupé, foi titular absoluto da camisa 9 da equipe que conquistou o título da Taça São Paulo-Minas em 1959, e foram diversos convites que recebeu de grandes clubes brasileiros, como Atlético-MG, Flamengo e São Paulo.
ABAIXO, FLÁVIO NASSER, FILHO DE PACHÁ, ENTREVISTADO POR JOÃO AUGUSTO (TV SUL ESPORTE), FALANDO SOBRE SEU PAI, PROGRAMA GRAVADO EM MAIO DE 2021
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Parabéns, Jair Picerni! Ex-lateral e treinador completa 81 anos!

Paulistano, descendente de italianos, Jair Picerni, ex-lateral-direito e treinador de futebol, completa 81 anos nesta segunda-feira (20).
Embora tenha se profissionalizado pelo Nacional (SP), clube do bairro da Zona Oeste da capital paulista, e tendo passado pelo Guarani, foi pela outra agremiação campineira, a Ponte Preta, que acabou ficando nacionalmente conhecido, quando integrou o forte elenco da equipe do interior paulista no vice-campeonato estadual de 1977, ocasião em que o Corinthians quebrou o jejum de títulos que durava desde 1974.
Deixou os gramados em 1978, e em 1980 já estava trabahando como treinador, da mesma Ponte Preta, e após alguns vice-campeonatos paulistas em 1984 (comandando o Corinthians) e em 1985 (à frente da Portuguesa de Desportos), teve sua primeira grande conquista, esta de âmbito nacional, o Brasileiro de 1987, pelo Sport Recife.
Foi o treinador da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles (EUA), ocasião em que a equpe, cuja base era o Internacional (RS) trouxe a medalha de prata.
Falando em 1984, foi também neste ano que ele chegou ao vice-campeonato paulista comandando o Corinthians, conquistado pelo Santos, título que impediu o clube de Parque São Jorge de chegar ao tri estadual seguido.
Também viveu ótimos momentos como treinador do São Caetano, quando o Azulão foi campeão da Série A2 em 2000 e vice-campeão do Brasileiro em 2000 e 2001.
Seu último trabalho como treinador foi em 2012, pelo União São João. Hoje aposentado, reside em Vinhedo, na região de Campinas.
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Uma foto, uma história! Edinho e Félix na concentração do Fluminense

Então começando sua brilhante trajetória futebolística, pelo Fluminense, Edinho, o Edino Nazareth Filho conviveu com muitos grandes jogadores no clube das Laranjeiras, entre eles, o saudoso Félix Miélli Venerando (1937-2012), goleiro que defendeu a meta brasileira na vitoriosa campanha da Copa de 1970, no México.
Para esta semana, em nossa seção "Uma foto, uma história", buscamos uma foto do acervo de Edinho, que ilustra sua página na seção "Que Fim Levou?", em que ele está ao lado de Félix durante uma refeição. Edinho, ao que parece, toma Coca-Cola e está vestindo uma camiseta colorida, daquelas psicodélicas muito comuns no começo dos anos 70. Félix, sorridente, está com um agasalho da Adidas, verde, com as tradicionais três listras brancas.
Edinho e Félix jogaram juntos no Flu entre 1973 e 1978, ano em que Félix encerrou sua carreira e Edinho seguiu no clube, permanecendo até 1982, quando se transferiu para a Itália, para jogar pela Udinese, que no ano seguinte recebia outro brasileiro: Zico.
Edinho ficou na Udinese até 1987, mas Zico saiu antes, em 1985, e os dois tiveram o mesmo destino: o Flamengo.
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Olhos no retrovisor: O tricampeonato de Ayrton Senna na Fórmula 1, há 34 anos

m 20 de outubro de 1991, há exatos 34 anos, Ayrton Senna (1960-1994) comemorava seu terceiro (e último) título mundial na Fórmula 1, concluindo o Grande Prêmio do Japão, em Suzuka, na segunda colocação, restando ainda uma prova para o término da temporada.
O brasileiro, que competia com o modelo MP4/6 da McLaren, impulsionado pelo fortíssimo motor Honda V12, largou em segundo lugar, ao lado do companheiro de equipe, o austríaco Gerhard Berger, o pole.
O GP do Japão era o penúltimo da temporada, e Senna chegou para a disputa com 11 pontos de vantagem sobre Nigel Mansell (Williams-Renault), o que obrigava o inglês a fazer sete pontos a mais que o brasileiro.
Berger assumiu a ponta e abriu boa vantagem para Senna, que sofria pressão constante da Williams do inglês Nigel Mansell, seu concorrente direto pelo campeonato.
Após várias tentativas, Mansell acabou perdendo o controle de sua FW14 e deu adeus à tentativa de seu primeiro campeonato (ele foi campeão no ano seguinte), abandonando na caixa de brita.
Senna apertou o ritmo e acabou ultrapassando Berger, mas na volta final o brasileiro abriu passagem para o austríaco, que recebeu a bandeira quadriculada em primeiro.
Aquela foi a primeira vitória de Berger pela McLaren, depois de triunfos por Benetton (um) e Ferrari (quatro), entre 1986 e 1989. O pódio foi completado pelo italiano Ricardo Patrese, da Williams.
A última prova do Mundial de 1991, o GP da Austrália, duas semanas depois, teve vitória de Ayrton Senna, seguido por Nigel Mansell e Gerhard Berger. Senna fechou o campeonato com 96 pontos, 24 a mais que Mansell.
OS SEIS PRIMEIROS COLOCADOS NA TEMPORADA DE 1991 DA FÓRMULA 1
1º Ayrton Senna (McLaren-Honda): 96 pontos, com sete vitórias e oito poles;
2º Nigel Mansel (Williams-Renault): 72 pontos, com cinco vitórias e duas poles;
3º Ricardo Patrese (Williams-Renault): 53 pontos, com duas vitórias e quatro poles;
4º Gerhard Berger (McLaren-Honda): 43 pontos, com uma vitória e duas poles;
5º Alain Prost (Ferrari): 34 pontos, sem nenhuma vitória;
6º Nelson Piquet (Benetton-Ford): 26,5 pontos, com uma vitória.
ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE GALVÃO BUENO, A ÚLTIMA VOLTA DO GP DO JAPÃO DE F1 DE 1991, QUE CONSAGROU AYRTON SENNA COMO TRICAMPEÃO MUNDIAL. GALVÃO GRITA "EU SABIA, EU SABIA!" QUANDO SENNA ABRE PASSAGEM PARA BERGER ULTRAPASSÁ-LO NA ÚLTIMA CURVA DE SUZUKA
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Felicidades, Mineirinho! O fanático pontepretano completa 68 anos!

Antônio Carlos Vieira, o "Mineirinho", fanático torcedor da Associação Atlética Ponte Preta, completa 68 anos nesta segunda-feira (20).
Natural do município mineiro de Juréia, ele reside em Campinas desde 1971, e trabalha no comércio de produtos eletrônicos na cidade desde 1976, comandando a loja Minasom.
Apenas a saudosa Conceição (1937-2018) "rivalizava" com Mineirinho em amor à Macaca Campineira.
A torcida de Mineirinho neste ano de 2021 é para que a Ponte não seja rebaixada para a Série C do Brasileirão, uma vez que a equipe atualmente está em 16º lugar da Série B, e no próximo domingo (24) tem compromisso em Belém, diante do Remo.
Grande Mineirinho, parabéns!
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Saudade: Há oito anos morria Zé Carlos Coelho, ex-meia-atacante da Lusa

Há exatos oito anos, em 21 de outubro de 2017, vítima de câncer, morria Zé Carlos Coelho, meia-atacante que brilhou na Portuguesa de Desportos no final da década de 1950. Ele estava com 81 anos e residia no município paulista de Bauru.
Natural de Batatais (SP), onde nasceu em 09 de janeiro de 1936, Zé Carlos Coelho deixou esposa (Lourdes Correa), quatro filhos, dois netos e um bisneto.
CARREIRA COMEÇOU NA VÁRZEA PAULISTANA
Em 1955, vindo do Vasquinho da Vila Matilde (time da várzea paulistana), ingressou na Portuguesa de Desportos, seu primeiro time profissional. Lá, atuou ao lado de craques como Djalma Santos, Servílio e Ipojucan.
Zé Carlos teve uma curta passagem pelo futebol paranaense em 1957, quando foi emprestado ao Londrina, e em meados de 1960 transferiu-se para o Noroeste de Bauru, no interior de São Paulo, onde ficou até 1966.
Um ano depois, voltou para a capital paulista, desta vez para atuar pelo Juventus. Em 1968 ele foi emprestado para o Araçatuba, onde disputou as finais da Segunda Divisão do Paulistão.
Em 1970, no time do Garça, Zé Carlos encerrou sua carreira como jogador de futebol, mas iniciou outra: a de treinador.
Teve várias passagens pelo Noroeste, onde ficou conhecido como "o eterno interino". Comandou por três vezes o Garça, e passou também por São Carlense e pela Santacruzense, de Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de São Paulo.
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Em live dedicada a Pelé, Lucas Neto é o convidado de Marcos Falopa nesta terça-feira

O jornalista Lucas Neto é o convidado desta terça-feira (21), a partir das 16h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.
O encontro terá Pelé (1940-2022) como tema central.
Filho do saudoso jornalista Flávio Iazetti (1916-1990), Lucas Neto iniciou sua carreira em 1959, na extinta TV Tupi (SP), ainda canal 4 (VHF).
Ex presidente da Aceesp, foi assessor de imprensa da seleção brasileira na Copa do México em 1986, disputada no México, na comissão técnica de Telê Santana (1931-2006).
Em sua robusta carreira, trabalhou na TV Gazeta, nas rádios Tupi (Equipe 1040), Gazeta, Trianon e agora na Rádio 365. Também integrou as equipes dos jornais Última Hora, Diário da Noite/Diário de São Paulo, Diário Popular e Gazeta Esportiva, além de ter sido professor de Metodologia e Prática de Ensino.
A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 16h (clique aqui para acessar).
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O dia em que Milton Neves tornou-se Cidadão Tricordiano

Clique aqui e veja a matéria especial com todos os Títulos de Cidadão outorgados a Milton Neves.
EM ORDEM ALFABÉTICA, TODOS OS TÍTULOS DE CIDADÃO OUTORGADOS A MILTON NEVES
Agudos (SP), Alegrete (RS), Alfenas (MG), Araraquara (SP), Araras (SP), Areado (SP), Ariranha (SP), Barra Bonita (SP), Belém (PA), Botelhos (MG), Cabo Frio (RJ), Caieiras (SP), Cambuquira (MG), Campinas (SP), Carapicuiba (SP), Carolina (PI), Cotia (SP), Curitiba (PR), Erechim (RS), Fama (MG), Ferraz de Vasconcelos (SP), Fortaleza (CE), Goiás, Guaranésia (MG), Guaratinguetá (SP), Guarujá (SP), Guarulhos (SP), Guaxupé (MG), Igaraçu do Tietê (SP), Itanhaém (SP), Itobi (SP), Ituverava (SP), Jaú (SP), Lavras (MG), Lins (SP), Machado (MG), Mato Grosso, Mauá (SP), Monte Belo (MG), Natal (RN), Peruíbe (SP), Pindamonhangaba (SP), Piratininga (SP), Porto Feliz (SP), Presidente Prudente (SP), Quadra (SP), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Santo André (SP), Santos (SP), São Bernardo do Campo (SP), São José dos Campos (SP), São José do Rio Pardo, São Paulo (SP), São Vicente (SP), Sorocaba (SP), Taboão da Serra (SP), Tatuí (SP), Teresina (PI), Três Corações (MG), Três Pontas (MG), Uberaba (MG), Uberlândia (MG) e Varginha (MG).
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Parabéns! Alcindo, revelado pelo Fla e ídolo no Japão, completa 58 anos!

Alcindo, hoje atuando no agronegócio, cultivando soja, milho e trigo, completa 58 anos nesta terça-feira (21).
Rápido ponta-direita, natural de Medianeira (PR), Alcindo Sartori começou sua carreira pelo Flamengo em 1986, permanecendo no clube da Gávea até 1990, ano em que se transferiu para o São Paulo, mas sua passagem pelo Tricolor do Morumbi foi rápida, e em seguida, em 1991, transferiu-se para o Grêmio, clube pelo qual conquistou o Campeonato Gaúcho em 1983.
Na sequência, engrenou uma longa permanência no futebol japonês, começando pelo Kashima Antlers, onte atuou ao lado de Zico, que havia sido seu companheiro de time no Flamengo.
Ainda na Terra do Sol Nascente, Alcindo vestiu as camisas do Verdy Kawasaki e do Consodole Sapporo, retornando ao Brasil para jogar pelo Corinthians. Ainda passou pelo Fluminense, retornou ao Japão pelo Verdy Kawasaki, novamente no Flu, Cabofriense (RJ) e CFZ (RJ), este o seu último clube, em 2000.
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Saudade: Há um ano morria Tonhão, raçudo zagueiro, querido pela torcida do Palmeiras

Há exatamente um ano morria o ex-zagueiro Tonhão, aos 55 anos de idade.
Ele marcou época defendendo a Sociedade Esportiva Palmeiras, seu primeiro clube profissional, após ter sido revelado no tradicional Pequeninos do Jockey.
Tonhão estava hospitalizado, e a informação sobre seu óbito foi divulgada por sua filha, através de uma rede social.
"Com a maior dor que já senti, comunico que meu pai descansou hoje. Ele foi muito forte, muito guerreiro e lutou até o fim. Meu maior amor agora cuida da gente de lá do céu. Obrigada de coração a quem rezou, torceu e por todo carinho que sempre tiveram com ele", escreveu a filha do agora saudoso atleta.
Antônio Carlos da Costa Gonçalves, o Tonhão, notabilizou-se pelo espírito de luta, por isso recebeu tanto carinho dos torcedores esmeraldinos, que gritavam seu nome com o mesmo entusiasmo que faziam com Edmundo, Evair e Roberto Carlos, entre outros.
Ele formou a dupla de zaga do Palmeiras com Antonio Carlos no emblemático título paulista de 1993, após um jejum que durava desde 1976.
Ainda fez parte do elenco palmeirense nas conquistas do Paulista em 1994 e 1996, no bicampeonato brasileiro de 1993/94 e no Rio-São Paulo de 1993.
Depois de atuar pelo Verdão entre 1988 e 1986, foi emprestado para vários clubes, como Araxá, Nacional (SP), Atlético-PR e Internacional (RS) até ser negociado em definitivo com a Internacional de Limeira.
Teve duas passagens pelo exterior: a primeira no Arsenal Tula da Rússia (1998) e a segunda no Cerezo Osaka, do Japão (1999).
Encerrou sua carreira profissional pelo Guaratinguetá, em 1993.
Trabalhou com sua escolinha de futebol e também teve uma franquia de inspeção veicular na capital paulista.
Durante o período em que o Palmeiras promoveu suas festas de veteranos (evento descontinuado desde que Leila Pereira assumiu a presidência do clube), era presença constante (como você pode constatar em diversas fotos abaixo), sempre saudado pelos torcedores e amigos palmeirenses.
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Zé Carlos, dos "Meninos da Vila" de 78, fala sobre fase do Santos e relembra rivalidade com o Timão: "Calção preto era tabu"

Campeão paulista em 1978 com o Santos, o ex-volante Zé Carlos, de 67 anos, ainda fala de futebol com o mesmo ímpeto com que marcava os atacantes na Vila Belmiro. Mineiro de Pouso Alegre, ele foi daqueles marcadores que não davam espaço nem para respirar.
“Eu não dava distância. Quando a bola chegava, `tum`, acabou! Era no tempo, no toque. Se desse meio metro, o cara girava e você ficava vendido. Hoje em dia tem muito zagueiro que espera o atacante pensar, ajeitar o corpo... aí já era! No meu tempo, não tinha essa de esperar. Era antecipar e dividir com vontade”, lembrou, entre risadas, em entrevista concedida na sede do Terceiro Tempo na última terça-feira (21).
Revelado pelo Santos, José Carlos do Nascimento fez parte do grupo que encerrou um jejum incômodo do clube, conquistando o Paulista de 1978, quatro anos depois da ida de Pelé ao Cosmos. Passou ainda por Náutico, Ferroviária, São Bento, Juventus, Portuguesa Santista, São José e Ituano, antes de se aventurar no exterior (Louletano, em Portugal, e Tokyo Gas, no Japão).
“Em 1995, um dirigente japonês me disse: `em 50 anos o Japão vai ser campeão do mundo`. E olha, eles não falam isso da boca para fora. É persistência! Trabalham pensando lá na frente. As meninas já foram campeãs, e o Endo Yasuhito, que eu tive o prazer de ver começando no futebol, jogou três Copas. Eu fico orgulhoso, porque vi esse menino crescer. O Japão é um exemplo de como o futebol se constrói com paciência”, analisou.

Zé Carlos e Endo Yasuhito, seu "pupilo", que disputou três Copas do Mundo pela seleção japonesa
Formado em Educação Física em 1985, Zé Carlos também virou treinador. Trabalhou no próprio Tokyo Gas, no Ituano, no Sul Minas e no Kajitsu FC, além de quase duas décadas atuando com as categorias de base no Japão.

Exaltado por seus atletas após mais um resultado expressivo no futebol japonês
Sobre a função do volante, posição que conhece como poucos, Zé Carlos segue a máxima de que a marcação vem antes da firula.
“Na minha época, marcação era comigo. Eu não avançava, ficava ali na sobra, limpando a área. Hoje o volante deixa o cara pensar, fica olhando, cercando. Tá morto! No futebol, se você deixa o adversário pensar, acabou. Eu aprendi isso com o Zito, com o Ramos Delgado, com o Pepe. Eles falavam: `quem chega primeiro na bola é quem manda`. Hoje o pessoal corre bonito, mas marca pouco”.
Zé Carlos também se diverte ao lembrar nomes de peso que enfrentou no decorrer de sua carreira.
“Peguei pedreira (risos). Sócrates, Zico, Zenon, Raí, Jorge Mendonça, Renato... era um atrás do outro! O Zico era impressionante. Se deixasse ele de frente, ele escolhia onde botar a bola. Então o segredo era não deixar girar. O Sócrates era duro de marcar porque pensava rápido. Tinha um toque diferente, levantava a cabeça e achava o passe de calcanhar. Hoje não tem jogador assim, com essa inteligência de jogo”.
Zé Carlos também recorda com saudade, e certa ironia, os tempos da base santista e a rivalidade com o Corinthians.
“No Santos, usar calção preto era tabu! O pessoal falava: ìsso é coisa de corintiano!`. Era uma rivalidade muito forte, até na molecada. Em 1978, a gente perdeu a semifinal da Copinha para o Corinthians, 1 a 0, gol do Rubinho. Mas aquele time era muito bom. Tanto que dez daqueles garotos subiram para o profissional e, no mesmo ano, fomos campeões paulistas. Eu tenho orgulho de ter feito parte disso”.

Mesmo longe dos gramados, o ex-zagueiro segue atento ao time da Vila Belmiro. E, claro, preocupado com o momento do Peixe.
“Falta força no ataque. É só cruzamento. Centroavante não segura uma bola. E a tabela é dura demais: Botafogo, Flamengo, Palmeiras... vai ser sofrimento até o fim! O Santos precisa recuperar aquele espírito de luta, de não desistir nunca. Futebol é atitude.”
Perguntado sobre Neymar, Zé Carlos não se esquiva.
“Joga muito, isso ninguém discute. Tem visão, técnica, inteligência... mas só ele não vai resolver. Futebol é coletivo. Quando ele chama para si e segura a bola demais, os caras arrebentam. E o corpo já não responde igual”.
Aos 67, Zé Carlos mora novamente em Pouso Alegre-MG, onde foi secretário adjunto de Esportes e mantém um projeto social com jovens atletas.
De lá, segue ativo e requisitado. Foi convidado para dois eventos de ex-jogadores em novembro: um da CBF, que será realizado em São Paulo-SP no dia 26, e outro em Sorocaba-SP, no dia 29, com homenagem a Milton Neves. Motivo que o levou a visitar a sede do Terceiro Tempo na última terça-feira (21).
"Além de matar a saudade, vim trazer este convite ao Miltão! Muito bom bater um papo com ele e ver que está bem, recuperado, e voltando a trabalhar”, concluiu o marcante ex-jogador santista.

Bate-papo entre Zé Carlos e Milton Neves, em 21 de outubro de 2025, na sede do Terceiro Tempo em São Paulo-SP
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Em vídeo, "Antes & Depois" de brilhantes jogadores que marcaram época defendendo a Holanda

Nesta semana buscamos em nosso quase infindável acervo da seção "Que Fim Levou?" imagens de "Antes & Depois" de jogadores que brilharam com a linda camisa laranja da Holanda.
Alguns deles, inclusive, estiveram na famigerada "Laranja Mecânica" da Copa do Mundo de 1974, disputada na Alemanha, quando a equipe comandada pelo lendário Rinus Michels chegou ao vice-campeonato, perdendo a decisão para os anfitriões alemães.
A Holanda voltaria a ser vice-campeã na edição seguinte, na Copa do Mundo da Argentina, em 1978, mais uma vez sendo derrotada pela seleção anfitriã.
Um dos mais brilhantes jogadores de futebol de todos os tempos, Johan Cruyff (1947-2016) foi o grande nome da Holanda na Copa de 1974. O capitão do time laranja foi importantíssimo para levar sua equipe à final. Revelado pelo Ajax (Holanda), Cruyff sedimentou sua carreira na Espanha, pelo Barcelona, e pelo clube espanhol também teve muito sucesso como treinador, com quatro títulos do Campeonato Espanhol e um da Liga dos Campeões, entre outros.
Rob Rensenbrink (1947-2020) foi outro nome que brilhou pela Holanda na Copa de 1974, e ainda esteve na Copa de 1978, diferente de Cruyff, que não disputou o Mundial da Argentina. Sua carreira foi baseada no futebol holandês, tendo permanecido entre 1971 e 1980 no Anderlecht, clube pelo qual conquistou inúmeros títulos. Também teve uma curta passagem pelo futebol francês, no Toulose (1981 a 1982), onde encerrou sua carreira.
O volante Frank Rijkaard, hoje com 63 anos, também brilhou pela Seleção Holandesa. Atuou, além de Ajax e Milan, por Sporting (Portugal) e Real Zaragoza (Espanha), mas foi por Ajax e Milan que ele conquistou a maior parte de seus títulos, com destaque para três Liga dos Campeões, duas pelo clube holandês e duas pelo clube italiano. Também foi vencedor como treinador, no Barcelona, onde conquistou a Liga dos Campeões na temporada 2005-2006 e duas vezes do Campeonato Espanhol.
Marco Van Basten, que no próximo dia 31 de outubro completa 61 anos, jogou em apenas dois clubes além da Seleção Holandesa:o Ajax e o Milan. E, além da memorável conquista da Eurocopa de 1998 pela Holanda, Van Basten acumula uma robusta lista de títulos pelo Milan, como três títulos italianos, a Supercopa da Itália, a Liga dos Campeões por duas vezes e, também por duas vezes, a Copa Intercontinental.Após deixar os gramados, Van Basten trabalhou como treinador, exclusivamente em seu país, incluindo o cargo de auxiliar-técnico da seleção holandesa entre 2015 e 2016.
Trazendo estes inesquecíveis jogadores em imagens de momentos distintos, procuramos manter viva a memória do esporte.
VEJA, NO VÍDEO ABAIXO, COM SELEÇÃO DE MARCOS MICHELETTI E EDIÇÃO DE KENNEDY ANDRÉS, DO PORTAL TERCEIRO TEMPO
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Saudade: Há três anos morria Waldemar Pires, presidente do Timão na Democracia Corintiana

Há exatamente três anos morria o empresário Waldemar Pires, que foi presidente do Corinthians entre 1981 e 1985, período em que o clube viveu uma experiência única no futebol, na chamada Democracia Corintiana. Pires estava com 88 anos, era casado com a Sra. Neide e deixou três filhos e netos.
No período em que esteve comandando o clube de Parque São Jorge, foram dois títulos consecutivos, ambos estaduais contra o São Paulo, em 1982 e 1983, no time liderado por Sócrates, Wladimir, Casagrande e Zenon.
O movimento, apoiado pela diretoria, da qual também fazia parte Adilson Monteiro Alves, então diretor de futebol, era uma clara resposta à situação vivida no País, de abertura política, com as inúmeras manifestações em prol de eleições diretas ante à ditadura militar, que estava no final de seu curso.
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Relembre de Diogo, saudoso goleiro do Corinthians na histórica quebra do tabu contra o Santos

Diogo, goleiro da histórica vitória do Corinthians sobre o Santos em 6 de março de 1968 por 2 a 0, na quebra do tabu, jejum que durava 11 anos, morreu há exatamente quatro anos, na manhã de 22 de outubro de 2021.
Diogo estava com 82 anos e residia em Santana do Livramento, interior do Rio Grande do Sul.
Ele enfrentara alguns problemas de saúde e chegou a ficar internado na Santa Casa de Misericórdia de Santana do Livramento, mas seu quadro piorou em seus últimos dias de vida.
Gaúcho de São Borja, onde nasceu em 18 de fevereiro de 1939, Olinto Lul Diogo começou sua carreira no extremo sul do País, pelo Brail de Pelotas, e chegou ao Cointhians após passagem pelo Internacional.
Em Vacaria-RS foi fazendeiro criador de ovelhas, bois e cultivava milho. Pai de um único filho, Cassius Diogo, advogado, Diogo teve uma bela trajetória à frente da meta corintiana, clube que defendeu entre 1967 e 1970.
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Achados & Perdidos: Pelé, que faria 85 anos hoje, foi garoto-propaganda de café, vitamina, pilhas e até videogame

Durante e após sua carreira nos gramados, Pelé (1940-2022), que faria 85 anos nesta quinta-feira (23), participou de diversas campanhas publicitárias, entre elas para as pilhas Rayovac, o vídeogame Atari, Vitasay, Bom Bril, Café Pelé, Casas Bahia, Honda, Imobiliária Trabulsi (com Milton Neves), Biotonico Fontoura e Ducal, entre outras.
Separamos algumas imagens e três vídeos do saudoso Rei do Futebol.
Os dois primeiros, de 1978, um ano após encerrar sua carreira pelo Cosmos (EUA), onde jogou por dois anos.
No primeiro, Pelé diz que saiu do futebol para jogar Atari mas a menina que aparece com ele no filme diz que ele precisava treinar mais.
No segundo, uma versão em que Pelé está ao lado do então astro de basquete norte-americano Kareem Abdul-Jabba e do piloto Mario Andretti, campeão mundial de Fórmula 1 em 1978.
A curiosidade é pelo fato de terem sido dublados em castelhano, pois foram veiculados na América Latina.
O terceiro é contracenado por Pelé e Xuxa, então sua namorada, na década de 80. Eles desejam feliz natal em nome de uma imobiliária, a Francisco Xavier Imóveis.
No último, de 2018, Pelé contracena com Gabriel Jesus, em peça publicitária da Vivo, para a Copa da Rússia. Pelé dá conselhos ao centroavante, mas no Mundial, Gabriel Jesus passou em branco, não marcou nenhum gol pela seleção, que acabou eliminada pela Bélgica nas quartas de final.
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F1: GP do México é mais uma oportunidade para Verstappen reduzir diferença para a dupla da McLaren

Com uma recuperação digna de um tetracampeão, Max Verstappen (Red Bull) chega para a 20ª etapa do Mundial de Fórmula 1, o GP do México, embalado por três vitórias nas últimas quatro etapas, e mais o triunfo na Sprint em Austin no último sábado (18). A corrida no Autódromo Hermanos Rodríguez está programada para este domingo (26), com largada programada para 17h.
Osca Piastri segue na liderança com 346 pontos, seguido por Lando Norris (332). Max Verstappen se aproximou da dupla da McLaren, e está com 306 pontos.
Se a disputa pelo título de pilotos segue em aberto, o título de Construtores já foi definido na 18ª etapa, em Singapura, com a McLaren conquistando seu décimo título entre equipes, segundo consecutivo. Somente a Ferrari tem mais títulos de Construtores que a McLaren, com 16.
Mas a disputa pelo vice-campeonato segue apertada. A Mercedes, em segundo lugar, está com 341 pontos. A Ferrari, em terceiro, soma 334, e a Red Bull, em quarto, contabiliza 331 pontos.
Depois da etapa do México neste final de semana, teremos os GPs de São Paulo (com Sprint); Las Vegas; Catar (com sprint) e Abu Dhabi.
PNEUS
Para a etapa mexicana do próximo final de semana, teremos: C2 (Duro); C4 (Médio) e C5 (Macio).
No ano passado o composto Macio foi prioritariamente utilizado na classificação. No GP, apenas nas tentativas de volta mais rápida (quando havia esta bonificação, que hoje não vigora mais).
De acordo com a Pirelli, aqueles que optarem pelo C2 poderão administrar seu uso para um trecho mais longo com relativa tranquilidade, apostando em uma única parada, ainda que isso implique em queda de performance.
Quem optar pelo C2 poderá administrar um trecho mais longo com relativa tranquilidade, apostando em uma única parada até a bandeirada final, embora isso implique uma redução na performance.
O uso dos dois compostos mais macios certamente será avaliado com atenção durante as três sessões de treinos livres, quando as equipes poderão realizar stints longos com o tanque cheio e verificar o estado dos pneus. Historicamente, os níveis de granulação no México são bastante acentuados, já que o ar rarefeito em alta altitude reduz a quantidade de downforce aerodinâmico que os carros conseguem gerar.

NO ANO PASSADO...
A pole para o GP do México de 2024 foi de Carlos Sainz, então na Ferrari, em 1min15s946. ele mesmo venceu a prova, seguido por Norris e Leclerc. Clique aqui e veja como foi a etapa mexicana no ano passado.
HISTÓRICO DA PROVA
Max Verstappen é o recordista de vitórias no GP do México. Ele venceu em cinco edições: 2017, 2018, 2021, 2022 e 2023.
Jim Clark, que detém o recorde de poles no GP do México (quatro) teve três triunfos, em 1962 e 1963 com Lotus-Climax e em 1967 com Lotus-Cosworth.
Outro nome que integra com destaque o ranking da prova mexicana é Lewis Hamilton, que mais vezes subiu ao pódio (seis vezes), com duas vitórias (2016 e 2019, ambas pela Mercedes).
Apenas um brasileiro venceu no México pela Fórmula 1, Ayrton Senna (1960-1994), que ganhou em 1989, com McLaren-Honda.
IDAS E VINDAS DO MÉXICO NO CALENDÁRIO DA FÓRMULA 1...
Vale lembrar que o GP do México teve sua primeira edição em 1963, com a vitória de Jim Clark (Lotus-Climax). A prova permaneceu no calendário até 1970 (vitória de Jacky Ickx, com Ferrari). A etapa mexicana retornou apenas em 1986, prova que marcou a primeira das dez vitórias do austríaco Gerhard Berger na Fórmula 1, então pela Benettton-BMW. Seguiu integrando o calendário da F1 até 1992, ocasião em que o britânico Nigel Mansell (Williams-Renault) foi o vencedor.
Depois, reapareceu em 2015, com Nico Rosberg (Mercedes) vencendo.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA PARA O GP DO MÉXICO (HERMANOS RODRIGUEZ), 20ª ETAPA DO MUNDIAL -HORÁRIOS DE BRASÍLIA
Sexta-feira (24)
Treino livre 1 - 15h30 às 16h30
Treino livre 2 - 19h00 às 20h00
Sábado (25)
Treino livre 3 - 14h30 às 15h30
Classificação- 18h00 às 19h00
Domingo (26)
Largada para a corrida - 17h00 (71 voltas pelos 4.304 metros do traçado mexicano)
CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE 2025 DA FÓRMULA 1
1. GP da Austrália - Circuito de Melbourne - 14 a 16/03/2025 - Pole de Norris, em 1min15s096 - Vitória de Norris, seguido por Verrtappen e Russell
2. GP da China - Autódromo Internacional de Xangai * - 21 a 23/03/2025 - Vitória de Hamilton na Sprint - Pole de Piastri, com 1min31s591 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.
3. GP do Japão - Autódromo de Suzuka - 4 a 6/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min26s983 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.
4. GP do Bahrein - Autódromo Internacional de Sakhir - 11 a 13/04/2025 - Pole de Piastri, em 1min29s841 - Vitória de Piastri, seguido por Russell e Norris.
5. GP da Arábia Saudita - Autódromo de Jeddah-Corniche - 18 a 20/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min27s294 - Vitória de Piastri, seguido por Verstappen e Leclerc.
6. GP de Miami - Circuito Internacional de Miami * - 2 a 4/05/2025 - Sprint vencida por Norris - Pole de Verstappen, em 1min26s204 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.
7. GP da Emilia-Romagna - Autódromo Enzo e Dino Ferrari (Imola) - 16 a 18/05/2025 - Pole de Piastri, em 1min14s670 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.
8. GP de Mônaco - Circuito de Monte Carlo - 23 a 25/05/2025 - pole da Norris, em 1min09s954 - Vitória de Norris, seguido por Leclerc e Piastri.
9. GP da Espanha - Circuito de Barcelona-Catalunha - 30/05 a 1º/06/2025 - Pole de Piastri, em 1min11s546 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Leclerc.
10. GP do Canadá - Circuito Gilles-Villeneuve - 13 a 15/06/2025 - Pole de George Russell, em 1min10s899 - Vitória de Russell, seguido por Verstappen e Antonelli.
11. GP da Áustria - Red Bull Ring, em Spielberg - 27 a 29/06/2025 - Pole de Norris, em 1min03s971 - Vitória de Norris, seguido por Piastri e Leclerc.
12. GP da Grã-Bretanha - Autódromo de Silverstone - 4 a 6/07/2025 - Pole de Verstappen, em 1min24s892 - Vitória de Norris, seguido por Piastri e Hulkenberg.
13. GP da Bélgica - Autódromo de Spa-Francorchamps * - 25 a 27/07/2025 - Vitória de Verstappen na Sprint - Pole de Norris, em 1min40s562 - vitória de Piastri, seguido por Norris e Leclerc.
14. GP da Hungria - Autódromo de Hungaroring - 1º a 3/08/2025 - Pole de Leclerc, em 1min15s372 - Vitória de Norris, seguido por Piastri e Russell
15. GP da Holanda - Autódromo de Zandvoort - 29 a 31/08/2025 - Pole de Piastri, em 1min08s662 - Vitória de Piastri, seguido por Verstappen e Hadjar.
16. GP da Itália - Autódromo de Monza - 5 a 7/09/2025 - Pole de Verstappen, em 1min18s792 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.
17. GP do Azerbaijão - Circuito de Baku - 19 a 21/09/2025 - Pole de Verstappen, em 1min41s117 - Vitória de Verstappen, seguido por Russell e Sainz.
18. GP de Singapura - Circuito de Marina Bay - 3 a 5/10/2025 - Pole de Russell em 1min29s158 - Vitória de Russell, seguido por Vestappen e Norris.
19. GP dos Estados Unidos - Autódromo das Américas (COTA) * - 17 a 19/10/2025 - Pole de Verstappen, em 1min32s510 - Vitória de Verstappen na Sprint - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Leclerc.
PRÓXIMAS ETAPAS
20. GP do México - Autódromo Hermanos Rodríguez - 24 a 26/10/2025
21. GP de São Paulo - Autódromo José Carlos Pace (Interlagos) * - 7 a 9/11/2025
22. GP de Las Vegas - Circuito de Las Vegas Strip - 20 a 22/11/2025
23. GP do Catar - Autódromo Internacional de Lusail * - 28 a 30/11/2025
24. GP de Abu Dhabi - Circuito Yas Marina - 5 a 7/12/2025
* Etapas com Sprint
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O primeiro "encontro" de Pelé com Milton Neves e muitos outros

Milton Neves tinha 14 anos na tarde de 10 de outubro de 1965, um domingo de muito calor, a tônica climática da cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
No gramado, o Santos não teve vida fácil para enfrentar o bom time do Comercial, e o primeiro gol saiu apenas aos 43 minutos do primeiro tempo, pênalti convertido por Pelé, que completaria 85 anos nesta quinta-feira (23). O Rei do Futebol nos deixou em 29 de dezembro de 2022, após lutar contra um tumor iniciado no cólon.
Dorval, aos 7 minutos da etapa derradeira, deu números finais ao placar, na vitória do time da Vila.
Milton havia saído de Muzambinho, Sul de Minas, com os amigos Amintas, Moisés, Biga, Mauro Chame, Gleninho, Mirtinho "Chupa Dedo", André Pirata, Serrote, João Mula e Carlinho Murila".
"Foi graças a Deus e à minha saudosa tia Antonia que pude ver Pelé. Ela pediu mais ou menos R$ 90,00 em dinheiro de hoje emprestados de primos para o seu sobrinho "Mirtinho" não ficar triste, e ver o Pelé.
"O dinheiro era o preço do pacote composto pelo aluguel da Kombi, gasolinam, lanche e ingresso", relembra Milton.
Antes do primeiro gol, uma bola "prensada" entre Nonô e Dorval foi em direção a Milton, na mureta, junto ao alambrado.
"Aí, chegou o Pelé apressado, nervoso, tenso e suado para bater o lateral, e ao levantar o corpo curvado com a bola na mão, `olhou para mim´. Devo isso à minha tia Antonia. Foi o melhor presente que ganhei em toda a minha vida, porque o Pelé me viu!", emociona-se Milton Neves.
O Rei do Futebol recupera-se de cirurgia para a retirada de um tumor no intestino, e está fazendo quimioterapia, após um mês de internação no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, entre agosto e setembro deste ano.
PARA OS 80 ANOS DO REI DO FUTEBOL, SELECIONAMOS ALGUMAS IMAGENS DE MILTON NEVES E SEU ÍDOLO MAIOR EM DIVERSOS ENCONTROS










Pique em dia. Pelé e Milton lado a lado na Praia da Biquinha, em São Vicente, gravando comercial para a ImobiliáriaTrabulsi nos anos 90. Foto: Portal Terceiro Tempo

Dupla. Milton, muito feliz ao lado do Rei. O mesmo Rei, que Milton viu de pertinho pela primeira vez no Estádio Francisco de Palma Travassos, em Ribeirão Preto, em 1965, quando tinha 14 anos, no jogo entre o Comercial e o Santos



ABAIXO, VÍDEO DA PROPAGANDA ENCENADA POR PELÉ E MILTON NEVES PARA EMPREENDIMENTO IMÓBILIÁRIO DA TRABULSI NA BAIXADA SANTISTA, EM 1992
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Saudade: Promissor piloto da Moto GP, Marco Simoncelli morria há 14 anos

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Saudade: Há um ano morria Maguila, principal peso-pesado do boxe brasileiro

Há exatamente um ano morria José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, principal peso-pesado do boxe brasileiro, aos 66 anos de idade.
Há vários anos ele sofria de ETC (Encefalopatia Traumática Crônica) e diabetes.
Seu corpo foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo e sepultado em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.
Principal nome brasileiro na categoria peso-pesado, Maguila chegou a ficar internado em um Hospital Geriátrico de São Paulo.
Sua carreira, iniciada em São Paulo, chegou ao ápice pelas mãos do jornalista e narrador Luciano do Valle, quando este comandava o "Show do Esporte" da TV Bandeirantes, quando enfrentou grandes nomes do boxe mundial, incluindo George Foreman e Evander Holyfield, perdendo para ambos, mas antes passou por outros boxeadores talentosos, casos de James Quebra-Ossos Smith e Daniel Falconi.
Seu cartel, de 85 combates, ao final da carreira, acabou sendo posistivo, com 77 vitórias, sendo 61 por nocaute, um empate e sete derrotas.
Seus títulos mais importantes foram: Mundial pela Federação Mundial de Boxe (liga menos importante que a do Conselho Mundial de Boxe), Sul-Americano, Latino-Americano, Pentacampeão Continental, das Américas e Brasileiro.
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Achados & Perdidos: Milton Neves, Afonsinho e José Trajano no "Canal 100" da TV Manchete

O icônico "Canal 100" que tanto sucesso fez nas telas de cinema com as marcantes locuções do saudoso Cid Moreira (1927-2024), ganhou uma versão televisiva em 1994, por meio da extinta TV Manchete, com Milton Neves na apresentação, dentro do programa "A Grande Jogada", então comandado por Débora Meneses.
Neste programa, o quarto da temporada, exibido em um domingo, Milton Neves recebeu dois convidados especiais: o ex-jogador Afonsinho (primeiro atleta brasileiro a conquistar o passe livre), hoje médico aposentado, residindo no bairro carioca de Paquetá, e o jornalista José Trajano, atualmente no UOL.
O trio debateu jogos marcantes realizados no Maracanã entre 1964 e 1965, duelos entre Fluminense e Vasco, um Fla-Flu, um Flamengo x Botafogo e uma decisão entre Fluminense x Bangu.
E, também, a decisão do Rio-São Paulo que aconteceu no começo de 1965, relativa ao ano anterior, reunindo as duas mais importantes agremiações à época: Santos e Botafogo, cujo título acabou ficando com a equipe carioca que venceu a final por 3 a 2.
ABAIXO O "CANAL 100" DA TV MANCHETE, COM APRESENTEAÇÃO DE MILTON NEVES E PARTICIPAÇÕES DE AFONSINHO E JOSÉ TRAJANO. VÍDEO DISPONÍVEL NO CANAL PEDRO JANOV E SEU ARQUIVO DE VÍDEOS, DO YOUTUBE
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Saudade: Há um ano morria Tomires, ídolo do Comercial-SP que deixou Emerson Leão na reserva

Há exatamente um ano morria o ex-goleiro Tomires, que marcou época defendendo a meta do Comercial de Ribeirão Preto-SP.
Antonio Carlos Milano, o Tomires, estava com 79 anos, e foi vítima de um infarto fulminante. Ele estava em Ituverava-SP, onde residia.
Pelo Comercial, Tomires alcançou um feito que poucos goleiros conseguiram repetir. Deixou o jovem Emerson Leão em sua reserva, fato que o próprio ex-arqueiro palmeirense comenta em muitas entrevistas.
Além do Bafo, Tomires defendeu as metas também do XV de Jaú e do Ituveravense.
Trabalhou em diversos cargos no Comercial após encerrar sua carreira, o último deles como secretário do Conselho Administrativo do clube de Ribeirão Preto.
Ele deixou a esposa (Maria Isabel) e três filhos: Júnior, Fabrícia, e Bianca, além dos netos Luan Arthur e Bruno.
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Parabéns, Vagner Mancini! Ex-volante, hoje treinador, completa 59 anos!

Hoje treinador, sem clube, após passagem recente pelo Goiás, Vagner Mancini completa 59 anos sexta-feira (24).
Natural de Ribeirão Preto, Mancini foi um dos bons volantes de sua geração, tendo começado sua carreira pelo Gurani, em 1988. Passou por diversos clubes, entre eles a Portuguesa de Desportos, o próprio Ceará, o Honda FC (Japão) e o Grêmio, neste último tendo conquistado o Campeonato Gaúcho e a Libertadores, ambos em 1995.
Como treinador, seu maior feito, sem dúvida, foi a conquista da Copa do Brasil de 2005, então comandando o Paulista de Jundiaí.
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Parabéns! Ídolo do Inter, autor do "Gol Iluminado", Figueroa completa 79 anos

Um dos maiores ídolos do Sport Club Internacional, Elias Ricardo Figueroa Brander, o ex-zagueiro chileno Figueroa, completa 79 anos neste sábado (25).
Ele foi autor de um dos gols mais importantes da história do clube gaúcho, na decisão do Brasileiro de 1975, o chamado "Gol Iluminado", contra o Cruzeiro.
Depois de começar sua carreira profissional no Chile, com passagens pelo Unión La Calera e Santiago Wandereres, Figueroa transferiu-se para o futebol uruguaio, onde defendeu o Peñarol entre 1967 e 1971.
Depois, chegou ao Beira-Rio, onde permaneceu até o final de 1976, período em que levantou o hexacampeonato gaúcho (1971, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1976) e o bicampeonato brasileiro (1975 e 1976).
Aliás, falando em 1975, ano em que o Inter conquistou seu primeiro Campeonato Brasileiro, foi justamente de Figueroa o gol do título, na decisão diante do Cruzeiro, no Beira Rio, um gol especial , que vale um registro especial.
COLORADO FANÁTICO
O cantor e compositor Kledir Ramil, da dupla gaúcha Kleiton & Kledir, foi entrevistado em 2015 pelo Portal Terceiro Tempo relembrando a conquista do Campeonato Brasileiro de 1975 e o icônico "Gol Iluminado"de Figueroa naquele jogo.
Kledir, que inclusive é embaixador do Inter, estava começando sua carreira musical pelo grupo "Almôndegas", na época do primeiro título brasileiro do seu time de coração, alguns anos antes de iniciar uma trajetória de enorme sucesso ao lado do irmão, com músicas marcantes, como "Deu Pra Ti", "Vira Virou", "Fonte da Saudade" e "Paixão", entre outras.
"Essa data ficou inesquecível pra mim, eu não estava no jogo, mas não canso de assistir esse 1 a 0 em cima do Cruzeiro. E não só o jogo que nos deu o primeiro título do Brasileirão, mas aquele "Gol Iluminado" do Figueroa, aquilo é divino, uma presença de Deus, na hora em que ele foi meter a cabeça na bola e veio um raio de luz iluminando", emociona-se Kledir, emociona-se Kledir, que ao lado do irmão, Kleiton, estará retomando em breve os shows presenciais, para que comemorem os 40 anos da dupla..
CLIQUE ABAIXO E OUÇA A ENTREVISTA COMPLETA DE KLEDIR RAMIL EM 2015 A MARCOS JÚNIOR MICHELETTI
O GOL ILUMINADO DE FIGUEROA NA DECISÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 1975
Tarde nublada em Porto Alegre no dia 14 de dezembro de 1975.
Final do Campeonato Brasileiro daquele ano, jogo único no Beira-Rio entre Internacional e Cruzeiro.
O ponta-direita Valdomiro sofreu falta no lado direito, próximo à grande área da equipe mineira.
Aos 11 minutos do segundo tempo, o próprio Valdomiro, camisa 7 da equipe colorada, cobrou a falta. A bola passou por Paulo César Carpegiani e encontrou o zagueiro chileno Figueroa, que testou de cabeça, sem nenhuma chance para o goleiro Raul Plassmannn, decretando a vitória do time dirigido por Rubens Minelli, o primeiro título brasileiro do Inter, primeiro nacional também de um clube gaúcho.
O gol de Elias Ricardo Figueroa Brander ganhou até alcunha: "Gol Iluminado", em razão de uma nesga de sol romper o céu encoberto da capital portoalegrense e iluminar justamente o zagueiro do Inter no momento do cabeceio.
O técnico Rubens Minelli, que havia chegado ao Inter no ano anterior, vindo do Améria de Rio Preto-SP, contava com um elenco forte, e se lembra muito bem daquela partida final contra o Cruzeiro e da semi-final, diante do Fluminense.
"O Inter tinha um time muito bom. Uma equipe praticamente formada naquele ano Tivemos contratações de alguns reforços e jogava um futebol muito bom. Na semi-final, chegamos ao Rio de Janeiro para jogar e na televisão o treinador, o Didi, dizia que a "Máquina" estava "azeitada", que nós deveríamos jogar fechados. E eu aproveitei isso na minha preleção, para motivar os meus jogadores. E, na partida, anulamos o adversário completamente, ganhamos por 2 a 0 (gols de Lula e Carpegiani), poderíamos ter feito até mais", relembrou Minelli em entrevista ao Portal Terceiro Tempo em dezembro de 2015.
ABAIXO, O "GOL ILUMINADO" DE FIGUEROA
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Saudade: Há nove anos morria Carlos Alberto Torres, o capitão da seleção na conquista do Tri

Um dos principais destaques da seleção brasileira na Copa de 70, ocasião em que foi o capitão do time no torneio disputado no México e vencido pelo time canarinho, Carlos Alberto Torres nos deixava há exatos nove anos, em 25 de outubro de 2016, vítima de um infarto.
Carioca, revelado pelo Fluminense, Carlos Alberto Torres integrou o fortíssimo elenco do Sanos Futebol Clube entre entre 1965 e 1974, tendo uma curta passagem pelo Botafogo em 1971.
Retornou ao Fluminense, onde já havia sido campeão carioca em 1964, para mais dois títulos estaduais, na chamada "Máquina Tricolor", em 1975 e 1976, ao lado de Rivellino, Doval e Carlos Alberto Pintinho, entre outros.
A exemplo de Pelé (1940-2022), também brilhou no futebol norte-americano, pelo Cosmos e California Surf. Despediu-se dos gramados pelo Cosmos, em 1982.
Como técnico, liderou o Fluminense na conquista do Campeonato Carioca de 1984 e ganhou o Brasileiro de 83 pelo Flamengo. O último time que comandou foi o Paysandu, em 2005.
Seu filho, Alexandre Torres, também foi jogador profissional, com passagens por Fluminense ,Vasco e Nagoya Grampus (Japão).
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Parabéns, Vagner Mancini! Ex-volante, hoje treinador, completa 59 anos!
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