A saída de Dudu do Palmeiras, sem pompas, segue repercutindo por aí.
E não há unanimidade sobre o assunto nem mesmo entre os palmeirenses.
Muitos reconhecem o ídolo e acham um absurdo a frieza com a qual o clube o tratou em sua despedida.
Já outros veem o clube com razão nesta história toda, pois o camisa 7 teria agido muito mal com o Verdão quando de sua quase ida ao Cruzeiro.
Para mim, isso tudo está mais ou menos como briga de família.
Ninguém tem zero ou 100% de razão.
Mas é fato que o Palmeiras, que tantos elogios merece pelo trabalho sério que tem sido realizado na Barra Funda, não tem tratado muito bem os seus ídolos.
E sinto isso principalmente pela “descontinuação” de sua tradicionalíssima Festa de Veteranos, que teve sua última edição realizada em 2019.
Vocês não imaginam o quanto a interrupção deste encontro anual, que não devia custar uma fortuna ao clube (inclusive, era cobrado ingresso de alguns convidados), tem deixado tristes os ídolos dos anos 1960, 1970, 1980 e 1990, todos meus amigos.
Eles contavam os dias para o reencontro que acontecia todo ano.
O Verdão, que sempre foi referência no que diz respeito ao reconhecimento aos ídolos, precisa repensar um pouco o rumo que está tomando neste sentido.
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F1: Norris vence em Abu Dhabi, garante o vice e ajuda McLaren na conquista do título de Construtores
O britânico Lando Norris, da McLaren, venceu neste domingo (8), em Yas Marina, o GP de Abu Dhabi, 24º e última etapa da temporada mais longa da história da Fórmula 1, assegurando o vice-campeonato de 2024, já sacramentado desde 2024 em favor de Max Vestappen, que chegou ao tetracampeonato. No final das contas, Verstappen ficou com 437 pontos e Leclerc contabilizou 374.
Na esteira de seu vice-campeonato, Norris foi fundamental para garantir o Mundial de Construtores para a McLaren, quebrando um jejum do time que durava desde 1998. A McLaren fechou a temporada com 666 pontos, 14 a mais que a Ferrari, a vice-campeã. A Red Bull, que teve uma disparidade enorme entre o tetracampeão Verstappen e Pérez (437 a 152), finalizou em terceiro lugar, com 589 pontos.
A missão de Norris pelo título de Construtores tornou-se um pouco mais difícil, em que pese a vantagem de pontos do time papaia em relação à Ferrari, pois seu companheiro de equipe, Oscar Piastri, que partiu ao seu lado na primeira fila, em segundo, tocou em Verstappen logo na primeira curva e caiu para último (terminou em décimo), enquanto Sainz e Leclerc pontuavam robustamente, terminando a prova em segundo e terceiro lugares, respectivamente. Foi a despedida do espanhol Sainz do time italiano. Em 2025 ele formará dupla com Alexander Albon na Williams.
Em seguida vieram os dois carros da Mercedes, com Hamilton, futuro piloto da Ferrari, em quarto, justamente fazendo sua derradeira aparição pela equipe da estrela de três pontas, por onde conquistou seis de seus sete títulos na Fórmula 1, ganhando a posição de Russell, que foi o quinto, na última volta. Lewis deixou sua W15 bastante emocionado. O tetracampeão Verstappen fechou o top-6, mais uma vez o único da Red Bull a pontuar, pois Pérez abandonou na primeira volta, após rodar.
PÓS TEMPORADA E 2025
Novatos, incluindo o brasileiro Gabriel Bortoleto, que hoje conquistou o título da Fórmula 2, e será titular da Sauber/Audi em 2025, e o também brasileior Felipe Drugovich, que não tem assento para o próximo ano, estarão em ação no mesmo traçado de Abu Dhabi para os testes de pós-temporada, a patir de terça-feira, dia 10.
O Mundial de 2025 está programado para começar em 16 de março, com o GP da Austrália, em Melbourne, que em 2024 foi a terceira prova do calendário, com pole de Verstappen em 1min15s915 e vitória de Sainz, seguido por Leclerc e Norris. Clique aqui e veja como foi o GP da Austrália de 2024.
CLASSIFICAÇÃO DO GP DE ABU DHABI (DEZ PRIMEIROS COLOCADOS)
CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE 2024 DA FÓRMULA 1
1ª ETAPA - 02/03/2024 – GP do Bahrein – Sakhir – Pole de Max Verstappen, em 1min29s179 - Vitória de Vestappen, seguido por Pérez e Sainz.
2ª ETAPA - 09/03/2024 – GP da Arábia Saudita – Jedá - Pole de Max Verstappen, em 1min27s472 - Vitória de Verstappen, seguido por Pérez e Leclerc.
3ª ETAPA - 24/03/2024 – GP da Austrália – Melbourne – Pole de Max Verstappen, em 1min15s915 - Vitória de Sainz, seguido por Leclerc e Norris.
4ª ETAPA - 07/04/2024 – GP do Japão – Suzuka – Pole de Max Verstappen, em 1min28s197 - Vitória de Verstappen, seguido por Pérez e Sainz.
5ª ETAPA - 21/04/2024 – GP da China – Xangai*** – Pole de Max Verstappen, em 1min33s6660 - Vitórias de Verstappen, na Sprint e no GP principal.
6ª ETAPA - 05/05/2024 – GP de Miami – Miami*** – Pole de Max Verstppen, em 1min27s241 - Vitória de Verstappen na Sprint e de Norris no GP principal, seguido por Verstappen e Leclerc.
7ª ETAPA - 19/05/2024 – GP da Emília-Romanha – Imola – Pole de Max Verstppen, em 1min14s746 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Leclerc.
8ª ETAPA - 26/05/2024 – GP de Mônaco – Monte Carlo – Pole de Charles Leclerc, em 1min10s270 - Vitória de Leclerc, seguido por Piastri e Sainz.
9ª ETAPA - 09/06/2024 – GP do Canadá – Montreal – Pole de George Russell, em 1min12s000 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Russell.
10ª ETAPA -23/06/2024 – GP da Espanha – Barcelona – Pole de Lando Norris, em 1min11s383 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Hamilton.
11ª ETAPA -30/06/2024 – GP da Áustria – Spielberg*** – Pole de Max Verstppen, em 1min04s314 - Vitória de George Russell, seguido de Piastri e Sainz.
12ª ETAPA -07/07/2024 – GP da Grã-Bretanha – Silverstone – Pole de George Russell, em 1min25s819 - Vitória de Hamilton, seguido por Verstappen e Norris
13ª ETAPA -21/07/2024 – GP da Hungria – Budapeste – Pole de Lando Norris, em 1min15s227 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Hamilton.
14ª ETAPA -28/07/2024 – GP da Bélgica – Spa-Francorchamps – Pole de Charles Leclerc, em 1min53s159 - Vitória Hamilton, seguido por Piastri e Leclerc.
15ª ETAPA -25/08/2024 – GP da Holanda – Zandvoort – Pole de Lando Norris, em 1min10s673 - Vitória Norris, seguido por Verstappen e Leclec.
16ª ETAPA -01/09/2024 – GP da Itália – Monza – Pole de Lando Norris, em 1min19s327 - Vitóia de Leclerc, seguido por Piastri e Norris.
17ª ETAPA -15/09/2024 – GP do Azerbaijão – Baku – Pole de Charles Leclerc, em 1min40s365 - Vitória de Piastri, seguido por Leclerc e Russell.
18ª ETAPA -22/09/2024 – GP de Singapura – Marina Bay – Pole de Lando Norris, em 1min29s525 - Vitória de Norris, seguido por Verstappen e Piastri.
19ª ETAPA -20/10/2024 – GP dos Estados Unidos – Circuito das Américas - Austin*** – Pole de Lando Noris, em 1min32s330 - Vitória de Verstappen na Sprint e de Leclerc no GP principal, com Sainz em segundo e Verstappen em terceiro.
20ª ETAPA -27/10/2024 – GP da Cidade do México – Hermanos Rodríguez – Pole de Carlos Sainz, em 1min15s946 - Vitória de Sainz, seguido por Norris e Leclerc.
21ª ETAPA -03/11/2024 – GP de São Paulo– Interlagos*** – Pole de Piastri na Spirnt, em 1min08s899 - Vitória de Norris na Sprint - Pole de Lando Norris, em 1min23s405 - Vitória de Verstappen, seguido por Ocon e Gasly.
22ª ETAPA -24/11/2024 – GP de Las Vegas – Las Vegas – pole de Russell, em 1min32s312 - Vitória de Russell, seguido por Hamilton e Sainz.
23ª ETAPA -01/12/2024 – GP do Catar – Lusail*** – Pole de Norris na Sprint, em 1min21s012 - Vitória de Norris na Sprint - Pole de Verstappen, em 1min20s520 - Vitória de Verstappen, seguido por Leclerc e Piastri.
24ª ETAPA -08/12/2024 – GP de Abu Dhabi – Yas Marina – Pole de Norris, em 1min22s595 - Vitória de Norris, seguido por Sainz e Leclerc.
*** Etapas com Sprint (prova curta disputada no sábado da etapa)
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Saudade: Há quatro anos morria Alejandro Sabella, técnico da Argentina, ex-jogador do Grêmio
Há exatamente quatro anos, após uma infecção hospitalar, morria o ex-treinador argentino Alejandro Sabella, que comandou a seleção de seu país na Copa de 2014, ocasião em que a Argentina acabou derrotada na final pela Alemanha por 1 a 0, no Mundial disputado no Brasil. Ele estava com 66 a nos.
Sabella teve uma passagem pelo futebol brasileiro como atleta, no Grêmio, entre 1985 e 1986, vindo do Estudiantes de La Plata.
O ex-meio-campista, habilidoso, começou sua carreira pelo River Plate, e depois de defender o Tricolor Gaúcho ainda atuou pelo Ferro Carril Oeste (Argentina) e no Irapuato (México), seu último clube, em 1989.
Como treinador, além da Seleção Argentina, Sabella também comandou o Estudiantes.
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Achados & Perdidos: Milton Neves narrando uma emocionante final do Metropolitano de Futsal
Então pela Jovem Pan TV, Milton Neves narrou em 1991 a final do Campeonato Metropolitano de Futsal entre Palmeiras e Banespa, duas das maiores forças da modalidade naquele momento.
O confronto aconteceu no ginásio Mauro Pinheiro, no Ibirapuera, praticamente tomado pela torcida alviverde.
O Palmeiras precisava do empate para sagrar-se campeão, o que acabou acontecendo.
Miral, ex-jogador de futsal, comentou a partida ao lado de Milton Neves, após este mencionar o saudoso Sorage (1950-2017), que havia estado com ele um pouco antes do início da partida.
As reportagens foram de Flávio Prado e João Antonio de Carvalho.
ABAIXO, O VÍDEO COMPLETO DA FINAL ENTRE PALMEIRAS E BANESPA PELO CAMPEONATO METROPOLITANO DE FUTSAL DE 1991 (CANAL WEB FUTSAL)
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Djalminha, preterido na Copa de 2002, faz aniversário nesta segunda-feira
Um dos melhores meias do futebol brasileiro, Djalminha, que encerrou sua carreira em 2004 pelo América do México, completa 54 anos nesta segunda-feira (9).
Filho do saudoso Djalma Dias (1939-1990), brilhante zagueiro do Palmeiras nos anos 60, Djalminha começou a despontar para o futebol pelo Flamengo, seu primeiro clube profissional, para depois passar pelo Guarani e deslanchar definitivamente no cenário nacional pelo Palmeiras, onde atuou entre 1996 e 1997, conquistando o Campeonato Paulista de 1996.
Na sequência teve uma longeva passagem pelo La Coruña (Espanha), clube que defentdeu entre 1997 e 2004, levantando vários troféus pela equipe do noroeste espanhol, na região da Galícia.
Ainda teve uma curta passagem pelo Áustria Viena (por empréstimo) antes de se despedir no futebol mexicano.
Era um nome praticamente certo para a disputa da Copa de 2002, na Coreia e Japão, que foi vencida pelo Brasil, mas acabou sendo cortado por um ato de indisciplina durante um treino no La Coruña.
O auxiliar-técnico, que apitava o coletivo, não marcou um pênalti e o meia brasileiro contestou. Javier Irureta, o treinador, entrou no meio da discussão e Djalminha deu uma cabeçada em seu comandante.
Luiz Felipe Scolari, técnico da Seleção Brasileira, não gostou da atitude de Djalminha e acabou levando Kaká para a Copa de 2002 em seu lugar.
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Em vídeo, "Antes e Depois" de jogadores que tornaram-se comentaristas de futebol
Nesta semana buscamos em nosso quase infindável acervo da seção "Que Fim Levou?" imagens de "Antes & Depois" de ex-jogadores de futebol que "passaram para o outro lado do balcão", tornando-se comentaristas ou apresentadores de programas esportivos.
É o caso, por exemplo, de Roger Flores, um dos meias mais habilidosos de sua geração, que encerrou sua carreira em 2012 (pelo Cruzeiro) e atualmente trabalha no Grupo Globo, apresentando o "Boleiragem" no SporTV, e também comentando jogos, tanto no próprio SporTV como na Globo.
É uma forma de manter viva a memória do esporte, mostrando dois momentos de cada um dos retratados, um em seu início de carreira, e outro quando esta já estava consolidada ou encerrada.
Veja, no vídeo abaixo, com seleção de Marcos Micheletti e edição de Kennedy Andrés, do Portal Terceiro Tempo.
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"Muito Além do Grid", autobiografia de Reginaldo Leme, será lançada na próxima quarta-feira em São Paulo
Profissional com uma vasta experiência no meio automobilístico, com destaque para a Fórmula 1, presente nas coberturas da categoria desde 1972, com mais de 700 GPs in loco, o jornalista Reginaldo Leme apresenta sua autobiografia na noite da próxima quarta-feira (11) em São Paulo, lançamento com sessão de autógrafos com o próprio a partir das 19h00 na Livraria da Vila, na Vila Madalena, zona oeste da capital paulista.
Atualmente trabalhando no Grupo Bandeirantes, Reginaldo Leme reúne nesta obra composta por 30 capítulos e muitas fotos, em 436 páginas, passagens marcantes de sua carreira, não apenas nas pistas, mas também em outros esportes, incluindo o futebol.
Ele estava atrás do gol do argentino Andrada (1939-2019), do Vasco, na noite de 19 de novembro de 1969, no Maracanâ, quando Pelé (1940-2022) fez seu milésimo gol. Na ocasião, Reginaldo era repórter do jornal "O Estado de S. Paulo".
Escrito em primeira pessoa, "Muito Além do Grid" é uma reunião de depoimentos de Reginaldo Leme ao colega jornalista Alfredo Bokel, com quem trabalhou por muitos anos no Grupo Globo. A edição coube ao também jornalista Tiago Mendonça.
SERVIÇO
NOITE DE LANÇAMENTO COM SESSÃO DE AUTÓGRAFOS
AUTOBIOGRAFIA DE REGINALDO LEME
LIVRO: MUITO ALÉM DO GRID
LOCAL: LIVRARIA DA VILA
RUA FRADIQUE COUTINHO, 915 - VILA MADALENA - SÃO PAULO-SP
HORÁRIO: DAS 19H00 ÀS 22H00
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Encerrado mais um Brasileirão no modelo de pontos corridos, confira todos os campeões neste formato
Fórmula adodata a partir de 2003, o Campeonato Brasileiro por pontos corridos concluiu sua 22ª edição no último domingo (8), com a conquista do Botafogo de Futebol e Regatas, clube que não vencia esta competição desde 1995, quando o certame ainda era disputado no formato de "mata-mata". Na ocasião, o Glorioso derrotou o Santos.
Depois de levantar o inédito troféu da Libertadores da América na decisão de jogo único com o Atlético Mineiro, vencendo o confronto por 3 a 1, o Botafogo se uniu a outras oito equipes que já venceram no sistema de pontos corridos.
O triunfo botafoguense foi incontestável. Na última rodada, venceu o São Paulo por 2 a 1, no Engenhão, e o único adversário que poderia almejar o título, o Palmeiras (que dependia de derrota do Botafogo), perdeu em casa para o Fluminense por 1 a 0.
O primeiro clube a vencer neste modelo foi o Cruzeiro, em 2003, então comandado por Vanderley Luxemburgo.
Naquele ano eram 24 e não 20 equipes que disputavam o campeonato, e a Raposa garantiu o título na 44ª rodada, duas antes do término, ao vencer o Paysandu, então treinado por Ivo Wortmann, por 2 a 1. Naquela partida disputada no Mineirão em 30 de novembro de 2003, Zinho abriu o placar para o Cruzeiro aos 7 minutos da etapa inicial.
Mota, que havia entrado no lugar de Aristizábal, fez o segundo tento celeste, aos 28 minutos do segundo tempo. Aldrovani marcou o gol de honra da equipe paraense, no apagar das luzes, aos 45 minutos.
Assim, com 24 equipes na disputa, 48 rodadas, era natural que o campeão tivesse um número de pontos bem alto, e o Cruzeiro em 2003 não foi batido, terminando naquele ano com 100 pontos, ante os 87 do Santos. Apenas duas equipes eram rebaixadas, e naquele ano foram o Fortaleza e o Bahia.
OS MAIORES CAMPEÕES
No atual modelo dos pontos corridos, Palmeiras e Corinthians são os clubes com mais títulos, quatro cada um. Três clubes vem na sequência, todos com três conquistas: Flamengo, Cruzeiro e São Paulo.
TODOS OS CAMPEÕES NA ERA DOS PONTOS CORRIDOS DO CAMPEONATO BRASILEIRO
Palmeiras - quatro títulos (2016, 2018, 2022 e 2023)
Corinthians - quatro títulos (2005, 2011, 2015 e 2017)
Flamengo - três títulos (2009, 2019 e 2020)
Cruzeiro - três títulos (2003, 2013 e 2014)
São Paulo - três títulos (2006, 2007 e 2008)
Fluminense - dois títulos (2010 e 2012)
Santos - um título (2004)
Atlético-MG - um título (2021)
Botafogo-RJ - um título (2024)
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Morre Joel Mendes, ex-goleiro do Coritiba e do Santos
Morreu na tarde desta segunda-feira (9), em Curitiba, o ex-goleiro Joel Mendes, revelado pelo Coritiba e que também atuou, entre outros clubes, no Santos. Ele estava com internado desde a semana passada em razão de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). O ex-atleta estava com 78 anos.
Ele deixa a esposa, Maria de Fátima e três filhos: Mozart, Monalisa e Merylin).
Não há, por enquanto, informações acerca das cerimônias fúnebres.
Paranaense do município de Campo Magro, onde nasceu em 25 de junho de 1946, Joel Mendes também passou por empréstimo pela Portuguesa de Desportos e pelo mesmo Coritiba, onde havia iniciado sua carreira.
Ainda atuou dois rivais soteropolitanos, o Vitória e o Bahia, no Santa Cruz (PE), no extinto Colorado (PR), Operário (MS) e encerrou sua carreira nos gramados em 1984, pelo Paranavaí (PR).
Depois de deixar o futebol, Joel Mendes se tornou comerciante. Ele possuía uma padaria em Curitiba, a Trigo de Ouro.
O CORITIBA, POR MEIO DE SEU SITE OFICIAL, DIVULGOU A SEGUINTE NOTA NESTA SEGUNDA-FEIRA (9), QUE SEGUE ABAIXO, NA ÍNTEGRA
É com imenso pesar que o Coritiba comunica o falecimento de Joel Mendes, ex-goleiro e ídolo que marcou sua trajetória com a camisa alviverde.
Joel Mendes começou sua carreira no Trieste, clube amador de Santa Felicidade, antes de vestir o manto do Coxa em 1965 e foi peça fundamental nas conquistas do bicampeonato paranaense em 1968 e 1969.
O Coritiba se solidariza com os familiares, amigos e toda a Nação Alviverde nesse momento de dor e tristeza.
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Achados & Perdidos: Rivellino pela Lusa, marcando um golaço de pé direito!
Então principal estrela do Corinthians, um dos titulares da icônica Seleção Brasileira campeã na Copa de 70, no México, Roberto Rivellino teve seu dia de lusitano vestindo a camisa da Portuguesa de Desportos, para um jogo festivo no então Estádio Independência, hoje Oswaldo Teixeira Duarte, o Canindé.
A Portuguesa, no começo de 1972, fez uma série de amistosos para para comemorar a remodelações do estádio. No primeiro deles, o Benfica derrotou a Lusa por 3 a 1, em 09 de janeiro.
Uma semana depois, em 16 de janeiro de 1972, a Portuguesa voltou ao gramado do Canindé para enfrentar o Zeljeznicar, da antiga Iugoslávia, e Rivellino, jogando com a camisa 8 do time rubro-verde, marcou o segundo gol na vitória por 2 a 0.
Humilde, Rivellino abriu mão da camisa 10, que era utilizada por Basílio na Lusa, jogador que depois tornou-se o "Pé de Anjo" do Corinthians, fazendo o gol do título do Campeonato Paulista de 1977, livrando o Alvinegro de um jejum de títulos que durava desde 1954.
Aliás, foi o próprio Basílio que deu o passe para o lindo gol do "Reizinho do Parque", que aplicou seu famoso "elástico" em um zagueiro adversário e arrematou com o "pé ruim", o direito, de fora da área, rasteiro, no canto direito da meta de Janjuz.
O placar havia sido aberto por Valdomiro (não confundir com o Valdomiro do Inter), aos 32 minutos do primeiro tempo. Rivellino marcou logo depois, aos 39, dando números finais ao placar da partida. O saudoso Rubens Minelli (1928-2023) era o treinador da Portuguesa de Desportos.
Roberto Rivellino, que no próximo dia 1º de janeiro completa 79 anos, reside atualmente em Vinhedo, no interior paulista.
Ele trabalha como comentarista no programa "Cartão Verde", da TV Cultura-SP.
No Brasil, atuou somente por dois clubes: Corinthians (1964-1974) e Fluminense (1975-1978). Depois, jogou no futebol árabe, pelo Al-Hilal, (1979-1981) atual equipe de Neymar Jr.
Pela Seleção Brasileira, onde atuou por 122 jogos, entre 1965 e 1978, marcou 43 gols. Mais detalhes, em sua rica página na seção "Que Fim Levou?". Clique aqui e acesse.
Fã incondicional de Rivellino, Milton Neves considera que o "Reizinho do Parque" não é devidamente reverenciado como merece.
"Rivellino seria titular de qualquer seleção do mundo, e em qualquer época. Penso que não é reconhecido como merece. O "Pelé do Corinthians" foi absolutamente perfeito na Copa de 70, genial", diz Milton Neves.
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
PORTUGUESA 2 X 0 ZELJZNICAR
Data: 16 de janeiro de 1972
Local: Estádio Independência (atual Osvaldo Teixeira Duarte) - Canindé - São Paulo-SP
Gols: Valdomiro, aos 32 minutos do primeiro tempo e Rivellino, aos 39 minutos do primeiro tempo.
Portuguesa de Desportos: Aguillera; Cardoso, Marinho, Calegari e Fogueira; Lorico e Rivelino (Ibanez); Xaxá, Valdomiro, Basílio e Piau (Luizinho).
Zeljeznicar: Janjuz; Narvat, Katalinski, Nadiabdill e Beckzpanic; Bratic e Jankovic; Seluslz, Bukai (Kojovic), Sprecco e Depakovic (Luzic).
ABAIXO, OS GOLS DE PORTUGUESA 2 X 0 ZELJEZNICAR, COM NARRAÇÃO DO SAUDOSO ORLANDO DUARTE (1932-2020), PELA TV CULTURA (SP). RIVELLINO MARCOU O SEGUNDO GOL DO TIME DO CANINDÉ
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Morreu Lucinho, ex-meia que marcou época pelo Goiás
Marcante meia-atacante que se destacou pelo Goiás, Lucinho morreu na última segunda-feira (9), aos 73 anos.
Sua saúde estava debilitada há algum tempo. Ele residia em Goiânia.
"Lucinho do Samba" como ficou conhecido o mineiro de Itabira Lúcio Eleotério da Cruz, por conta de seu "gingado" e habilidade com a bola nos pés, foi revelado pelo Atlético Mineiro e teve uma passagem pelo Flamengo por empréstimo, para depois chegar a Goiás, primeiro pelo Goiânia e em m seguida pelo Goiás, onde viveu seus melhores momentos, incluindo três títulos estaduais, em 1972, 1975 e 1976.
Ainda trabalhou no próprio Goiás como treinador das categorias de base.
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Prof. Júnior Teixeira estará na live de Marcos Falopa nesta terça-feira
Júnior Teixeira, filho do saudoso professor e treinador José Teixeira (1935-2018), estará presente nesta terça-feira (10) a partir das 16h00 da live de Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.
A exemplo do pai, Júnior Teixeira também é ligado ao futebol e, como professor, conversará com falopa sobre os pioneiros das escolas de futebol.
Com passagens por São Paulo, Corintnians e Santos, o Prof. Júnior Teixiera trabalhou com Falopa na Arábia Saudita, pelo Al Shabab Emirates.
Foi há pouco mais de 20 anos, em cerimônia realizada na Câmara Municipal de Varginha, no Sul de Minas Gerais, que o jornalista e publicitário Milton Neves recebeu o Título de Cidadão Varginhense, precisamente no dia 18 de junho de 2004.
A outorga foi aprovada através do Decreto Legislativo de número 005/2004, do dia 09 de junho de 2004.
Milton, que é natural de Muzambinho, na mesma região, foi recebido com muito carinho pelos representantes da cidade e munícipes que estiveram na cerimônia.
"Inesquecível e emocionante. Nossa, já faz 20 anos e parece que foi ontem que estive na querida Varginha para esta homenagem que muito me deixou feliz. Ainda fui na casa de um dos representantes da Câmara Municipal para um jantar com sua simpática família. Quanto carinho de todos por lá", relembrou Milton Neves.
Clique aqui e veja a matéria especial com todos os Títulos de Cidadão outorgados a Milton Neves.
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Saudade: Há dez anos morria Américo Murolo, campeão paulista pelo Palmeiras em 1959
Há exatos dez anos, em razão de problemas respiratórios, morria Américo Murolo, aos 82 anos, que foi atacante do Palmeiras na conquista do Campeonato Paulista de 1959, integrando uma linha de frente exuberante naquele time esmeraldino, ao lado Julinho Botelho, Romeiro, Chinesinho e Géo.
Ele residia em São José do Rio Pardo, interior paulista, onde era proprietário de um restaurante, o "Água na Boca".
Murolo ainda autou por Linense, Guarani, Flamengo, XV de Jaú, Portuguesa Santista e desfilou seu talento no exterior, defendendo as cores do Lanerossi Vicenza, da Itália.
Em que pese sua trajetória por grandes clubes, Américo Murolo guardava com carinho uma faixa de campeão em especial, a da 2ª Divisão do Campeonato Paulista de 1952, pelo Linense.
O título, em si, já seria importante, mas ele foi o autor dos três tentos do Linense diante da Ferroviária de Araraquara na vitória por 3 a 0, na decisão que foi realizada no Pacaembu.
Um feito, com certeza, dos mais emocionantes e importantes de sua bela carreira.
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Saudade: Vágner Bacharel, marcante zagueiro do Palmeiras, completaria 70 anos hoje
Vágner Bacharel (1954-1990), um dos bons zagueiros dos anos 80, completaria 70 anos nesta quarta-feira (11).
Carioca que teve passagem marcante pelo Palmeiras (1983 a 1987), Vágner Bacharel morreu aos 35 anos, em 20 de abril de 1990, depois de chocar-se com Charuto, jogador do Sport Club Campo Mourão (PR), durante jogo do Campeonato Paranaense. Vágner defendia o Paraná Clube.
Ele foi hospitalizado e recebeu alta, mas dois dias depois sentiu fortes dores de cabeça. Uma tomografia constatou traumatismo craniano, que o levou a óbito.
ZAGUEIRO DE BOA TÉCNICA
Vágner de Araújo Antunes, o Vágner Bacharel, não se limitava apenas em ser um bom defensor. Ele aproveitava sua ótima capacidade de impulsão e boa técnica com a bola nos pés em busca do ataque, o que o levou a marcar muitos gols.
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Achados & Perdidos: Há 41 anos, Grêmio vencia o Mundial Interclubes
Depois de vencer a Libertadores da América de 1983, ocasião em que venceu a decisão diante do Peñarol (empate fora em 1 a 1 e vitória em casa por 2 a 1), o Grêmio foi para a disputa do Mundial Interclubes, e há exatos 41 anos, em 11 de dezembro de 2023, derrotava o Hamburgo (Alemanha) por 2 a 1, jogo disputado no Estádio Nacional de Tóquio (Japão).
Renato Portaluppi, que na última segunda-feira (9) deixou o comando técnico do mesmo Grêmio, abriu o placar para o Tricolor Gaúcho aos 37 minutos da etapa inicial, mas o time alemão buscou o empate três minutos depois, com Schröder.
O "banho de água fria" para os gremistas não durou muito. O saudoso treinador gremista Valdir Espinosa (1947-2020) devolveu seus 11 jogadores ao gramado nipônico depois de uma boa conversa que certamente fez efeito. Logo aos 3 minutos da etapa final, novamente Renato Portaluppi marcou dando números finais à partida.
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
MUNDIAL INTERCLUBES
Estádio Nacional de Tóquio (Japão)
Data: 11 de dezembro de 1983
Grêmio: Mazaropi; Paulo Roberto, Baidek, De León, P.C. Magalhães; China, Osvaldo (Bonamigo), P.C. Lima (Caio); Renato (2x?), Mário Sérgio e Tarciso. (Técnico: Valdir Espinosa).
Hamburgo: Stein; Wehmeyer, Jakobs, Hieronymus, Schröder (?); Groh, Rolff, Hartwig, Magath; Hansen e Wuttke. (Técnico: Ernst Happel).
OUTRAS DISPUTAS NO UM MUNDIAL INTERCLUBES...
O Grêmio voltou a disputar finais do Mundial Interclubes em 1995 e em 2017, mas perdeu nas duas ocasiões, para o Ajax e o Real Madrid, respectivaemente.
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Achados & Perdidos: Há cinco anos o treinador Jorge Sampaoli pedia demissão do Santos
A exatamente cinco anos, o treinador argentino Jorge Sampaoli pedia demissão do Santos Futebol Clube.
Atualmente com 64 anos, comandando a equipe francesa do Rennes, após deixar o Peixe, Sampaoli passou por Atlético Mineiro (2020-2021), Olympique de Marseille (2021-2022), Sevilla (2022-2023) e Flamengo (2023).
Na ocasião em que deixou o Santos, o ponto de discórdia foi a questão salarial. O time da Vila Belmiro fez uma proposta que não satisfez Sampaoli.
Sob seu comando, o Santos foi vice-campeão brasileiro em 2019, ano em que o vitorioso foi o Flamengo.
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Achados & Perdidos: Heroico empate do Corinthians contra o Santos de Pelé no Paulista de 71
O Corinthians nunca teve vida fácil diante do Santos, sobretudo no período em que Pelé (1940-2022) vestiu a camisa 10 do time da Vila Belmiro.
É verdade que em 20 de junho de 1971 o time santista não era mais aquele que assombrou a vida dos corintianos por longos 11 anos do tabu que foi quebrado em 1968, mas Pelé estava em campo e as condições do empate em 3 a 3 conseguido pelo Timão no Pacaembu foram incríveis.
O jogo, válido pelo Campeonato Paulista pelo 2º turno de 1971, parecia fácil para o Santos, que abriu frente de três gols, com Rogério e Pelé ainda na primeira etapa e Ferretti logo no começo do segundo tempo.
Mas o bom time corintiano não se deu por vencido. Após cruzamento do ponta Paulo Borges, o zagueiro Marçal tentou afastar de cabeça mas jogou contra seu próprio gol, então defendido pelo argentino Cejas, diminuindo o placar.
O segundo gol corintiano aconteceu quatro minutos depois, quando Lindóia recebeu nas proximidades da grande área santista e tentou driblar Cejas, que tocou na bola, mas esta sobrou livre para o centroavante Mirandinha estufar a rede santista.
Já o terceiro gol, o de empate, foi suado. Um bate e rebate na grande área e a bola sobrou para Mirandinha, que de perna canhota deixou tudo igual em 3 a 3 ,fazendo seu segundo tento no eletrizante jogo.
Uma partida memorável com sabor de vitória para o Corinthians e de derrota para o Santos.
As duas equipes eram treinadas por ex-jogadores de belas histórias por seus clubes, Baltazar comandava o Timão e Mauro Ramos de Oliveira era o treinador do Peixe.
Nem Corinthians nem Santos chegaram à final do Campeonato Paulista daquele ano. O título ficou com o São Paulo, e o Palmeiras foi o vice-campeão
ABAIXO, OS SEIS GOLS DE CORINTHIANS 3 X 3 SANTOS NO PACAEMBU, EM 20 DE JUNHO DE 1971. ORLANDO DUARTE NARRA OS GOLS NO PRIMEIRO TEMPO E LUIZ NORIEGA NA ETAPA FINAL, PELA TV CULTURA (SP).
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
Corinthians 3 x 3 Santos-SP (Campeonato Paulista)
Estádio: Pacaembu, em 30 de junho de 1971
Árbitro: José Favilli Neto
Público: 29.502
Corinthians: Ado, Zé Maria, Almeida, Luís Carlos e Pedrinho; Tião e Rivelino; Paulo Borges (Lindóia), Adãozinho (Suingue), Mirandinha e Aladim. Técnico: Baltazar.
Santoas: Cejas, Moreira (Lima), Ramos Delgado (Djalma Dias), Marçal e Turcão; Clodoaldo e Nenê; Rogério, Ferreti, Pelé e Edu. Técnico: Mauro Ramos.
Gols: Rogério aos 15 e Pelé aos 36 do 1º Tempo; Ferreti aos 3, Marçal (contra) aos 16, Mirandinha aos 20 e aos 35 do 2º Tempo.
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Morre Amaury Pasos, lenda do basquete brasileiro
Amaury Antônio Pasos, um dos grandes nomes da história do basquete brasileiro, bicampeão mundial (1959 e 1963), morreu nesta quinta-feira (12), aos 89 anos. A causa da morte do grande atleta brasileiro ainda não foi revelada.
Nascido na capital paulista em 11 de dezembro de 1935, Amaury mudou-se para a Argentina com apenas cinco anos. Por lá, teve seu primeiro contato com os esportes, quando se dividia entre praticar a natação e o basquete.
Chegou a atuar em times argentinos, mas iniciou sua carreira mesmo quando retornou ao Brasil, defendendo o Clube Atlhetico Paulistano. Começou a ganhar destaque no esporte ao se transferir para o Clube de Regatas Tiête.
O Ala-pivô passou depois pelo tradicional Esporte Clube Sírio, e em seguida foi contratado pelo Corinthians, onde, ao lado de Wlamir Marques, René, Ubiratan e Rosa Branca, formou uma das equipes mais vitoriosas do basquete nacional. E foi no clube do Parque São Jorge onde Amaury encerrou sua carreira profissional, no ano de 1972.
Amaury marcou época na seleção, fazendo parte do grupo que melhor representou e mais conquistou títulos para a equipe brasileira. Foram dois Mundiais, em 59 e 63; duas medalhas olímpicas de bronze, em 60 e 64; quatro Campeonatos Sul-Americanos; entre tantos outros resultados expressivos daquele ótimo time do Brasil.
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Saudade: Há quatro anos morria Escurinho, ídolo do Fluminense
Um dos maiores ídolos do Fluminense, com uma longeva passagem pelo clube das Laranjeiras, o ex-ponta-esquerda Escurinho nos deixava há exatos quatro anos, após longa luta contra o Mal de Alzheimer. Ele estava com 90 anos.
Benedito Custódio Ferreira, o Escurinho, mineiro de Nova Lima, onde nasceu em 3 de julho de 1930, iniciou sua trajetória profissional em sua cidade natal, pelo Vila Nova, e em seguida foi contratado pelo Fluminense, em 1954, permanecendo no Tricolor por 11 anos, período em que marcou 111 gols em 490 jogos disputados.
Depois, ainda atuou por Junior Barranquilla (Colômbia), Portuguesa de Desportos e Bonsucesso, este seu último clube, onde encerrou a carreira em 1970.
Ele ainda teve o prazer de atuar pela Seleção Brasileira em nove jogos, oito deles oficiais e um contra a Seleção de Pernambuco, onde marcou um dos gols na vitória por 2 a 0.
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Reginaldo Leme na noite de lançamento do seu livro "Muito Além do Grid"
A Livraria da Vila, na Vila Madalena, testemunhou uma noite histórica na última quarta-feira (11) para os fãs de automobilismo, sobretudo da Fórmula 1, pois o experiente jornalista Reginaldo Leme , que já cobriu mais de 700 GPs da categoria in loco, lançou o livro "Muito Além do Grid", seleção de depoimentos ao colega jornalista Alfredo Bokel, com quem trabalhou por muitos anos no Grupo Globo.
Em 30 capítulos, a obra é recheada de fotos que marcaram a trajetória em curso de Reginaldo Leme, que dedicou a obra a esposa Carmen Sylvia, sua companheira por décadas, presente ao evento, assim como sua filha mais velha, Daniela Leme.
A sessão de autógrafos foi concorrida, iniciada a partir das 19h00 até pouco mais das 22h00 na unidade da Fradique Coutinho.
Reginaldo atendeu a todos com a cordialidade habitual, centenas de fãs que acompanham seu trabalho há décadas e amigos de longa data, com quem dividiu coberturas e viagens pelos quatro cantos do mundo, como o jornalista Flavio Gomes.
"Reginaldo Leme não é só um mestre, um exemplo, uma referência. Isso tudo aí é clichê. O Regi é o grande amor de todos nós que passamos pela F-1. Quando chegamos, ele já estava lá. Quando saímos, ele continuou. O Regi é eterno", escreveu Flavio Gomes em seu Instagram ainda na noite do lançamento.
Vários ex-pilotos também foram abraçar o amigo, casos de Ingo Hoffmann, Chico Serra, Maurizio Sala e Helio Pingo.
A imprensa especializada, em peso, marcou presença. Para citar alguns, o já mencionado Flavio Gomes, Luiz Alberto Pandini, Rodrigo Mattar, Fred Sabino, Ivan Bruno, Renan do Couto, Fernanda Gonçalves, Beatriz de Paula, Luiz Felipe Chaguri, Ana Oliveira, Maria Clara Castro, Guilherme Mynssem (o Dentinho), Alexander Grünwald, Priscila Cestari, Bruno Vicaria, Rodrigo França, Emerson Santos, Erno Drehmer, Rodolpho Siqueira, Déo Moraes Júnior, Rodrigo Lamonato e Pedro Krug, além, é claro, de integrantes de sua equipe, responsável pelo consagrado AutoMotor Esporte: Andrea Amadeo, Bruno Vendramini, Ellen Telles, Claudio Toledo e Tite Simões.
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Achados & Perdidos: Wilson "Barão" Fittipaldi foi garoto-propaganda em divertido comercial da Pirelli
Um dos nomes mais importantes para o automobilismo brasileiro, o saudoso Wilson Fittipaldi, o Barão (1920-2013), responsável por criar as Mil Milhas Brasileiras em 1956, e um dos idealizadores da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), teve seu momento de estrela de comercial em 1983, em uma peça publicitária da Pirelli.
Com sua desenvoltura como locutor nas transmissões de Fórmula 1, Wilson Fittipaldi se saiu muito bem no divertido comercial da fabricante italiana de pneus, em que um guarda rodoviário o aborda.
Wilson Fittipaldi está a bordo de um Passat Dacon e justifica não ter percebido o excesso de velocidade pela maciez e segurança dos pneus Pirelli.
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Olhos no retrovisor: Há três anos, no polêmico GP de Abu Dhabi, Verstappen conquistava seu primeiro título na F1
Há exatamente três anos, em uma das provas mais polêmicas da história da Fórmula 1, o holandês Max Verstappen, da Red Bull, conquistava seu primeiro título na Fórmula 1, vencendo o GP de Abu Dhabi, em Yas Marina, no encerramento da temporada.
Se em 2021 o triunfo de Verstappen foi na "bacia das almas", o campeonato de 2022 foi bem mais tranquilo para ele, que assegurou o bicampeonato com boa antecepação, no GP do Japão, aproveitando-se dos problemas do novo carro da Mercedes e do declínio da Ferrari, que começou bem a temporada mas claudicou ao longo do ano. Ele também venceu com tranquilidade o campeonato de 2023 e teve um pouco mais de dificuldade neste ano de 2024, quando a Red Bull teve uma queda acentuada de rendimento após um começo de temporada bastante favorável.
C PROVA DO TÍTULO DE 2021, O PRIMEIRO DE VERSTAPPEN, HOJE TETRACAMPEÃO
A corrida em Abu Dhabi em 2021 foi decidida na última volta, após a entrada do safety-car para a remoção da Williams de Nicolas Latifi, a cinco voltas do final. Hamilton havia liderado a corrida desde a primeira volta, assumindo a liderança na largada, e tinha mais de 11 segundos de vantagem para Verstappen quando aconteceu a reviravolta. Carlos Sainz completou o pódio, em terceiro, com a Ferrari.
A corrida começou com um piloto a menos. Nikita Mazepin, da Haas, testou positivo para covid-19 e não pôde participar. Como Pietro Fittipaldi, o reserva imediato, não disputou nenhum treino, não teve autorizada sua participação no lugar do russo.
VERSTAPPEN, O TÍTULO EM SUA SÉTIMA TEMPORADA NA F1
Max Verstappen, holandês de registro mas belga de nascimento, filho do ex-piloto Jos Verstappen, nasceu em 30 de setembro de 1997, e estreou na Fórmula 1 em 2015, fazendo a temporada completa pela Toro Rosso (atual AlphaTauri), pontuando já em seu segundo GP (sétimo na Malásia)
Em seu primeiro ano na F1 ele terminou dez das 19 corridas na zona de pontuação, fechando o Mundial em 12º lugar, três posições à frente de seu companheiro de equipe, o espanhol Carlos Sainz Jr, atualmente na Ferrari, que também debutava na categoria.
Em 2016, após quatro GPs com a Toro Rosso, foi promovido à "matriz" Red Bull, onde estreou com vitória, no GP da Espanha, na Catalunha, substituindo o russo Daniil Kvyat, que acabou ocupando sua vaga na Toro Rosso.
Não voltou mais a vencer em 2016, e terminou o campeonato em quinto lugar.
De lá para cá foram mais 18 vitórias, sendo duas em 2017, duas em 2018, três em 2019, duas em 2020 e mais nove na atual temporada. Contabiliza 12 poles, todas pela Red Bull.
A CORRIDA
Na largada, mesmo com pneus médios, Hamilton tomou a ponta de Verstappen que tentou ultrapassá-lo em seguida, até conseguindo. Os dois chegaram a se tocar e Hamilton foi para a área de escape, retomando a liderança.
As seis primeiras posições na volta 5: Hamilton, Verstappen, Pérez, Sanz, Norris e Leclerc. Vantagem de Hamilton para Verstappen na casa de 1s8.
Posições inaleradas dos seis primeiros até a volta 10, com a vantagem do líder para o segundo colocado aumentando para 4s2.
Perdendo terreno para Hamilton, Verstappen foi para sua troca de pneus na volta 14, restornando em quarto lugar, com compostos duros.
Em seguida foi a vez de Hamilton fazer sua parada, passando a usar pneus duros, voltando segundo, imediatamente atrás de Pérez, que segurou o britânico o quanto pôde, para que Vestappen pudesse se aproximar. Porém, Hamilton retomou a liderança na volta 21.
Depois de cumprir a contento sua estratégia de ajudar o companheiro de equipe, Pérez foi para os boxes e trocou pneus.
Posições na volta 23: Hamilton, Verstappen, Tsunoda, Bottas, Pérez e Alonso.
Vantagem de 5s2 de Hamilton para Verstappen na volta 33 e os seis primeiros colocados na volta 33: Hamilton, Verstappen, Pérez, Alonso , Gasly e Sainz.
Safety-car virtual na volta 36 para a remoção da Alfa Romeo de Giovinazzi, parada em uma área de escape.
Pista liberada na volta 38, restando 20 para o final.
Os seis prmeiros: Hamilton, Verstappen, Pérez, Sainz, Norris e Bottas.
Latifi bateu a cinco voltas do final e o safety-car foi acionado. A prova foi retomada na última volta e Verstappen assumiu a ponta ao ultrapassar Hamilton para não apenas vencer a corrida mas também seu primeiro título na Fórmula 1, aos 24 anos.
AS ETAPAS DA FÓRMULA 1 EM 2021, COM OS POLES E OS VENCEDORES
1. GP do Bahrein (Sakhir) – 28 de março - Pole de Max Verstappen (1mi28s997) - Vitória de Lewis Hamilton
2. GP da Emilia-Romagna (Ímola) – 18 de Abril - Pole de Lewis Hamilton (1min14s411) - Vitória de Max Verstappen
3. GP de Portugal (Algarve/Portimão) – 2 de maio - Pole de Valtteri Bottas (1min18s348) - Vitória de Lewis Hamilton
4. GP da Espanha (Montmeló) – 9 de maio - Pole de Lewis Hamilton (1min16s741) - Vitória de Lewis Hamilton
5. GP de Mônaco (Monte Carlo) – 23 de maio - Pole de Charles Leclerc (1min10s346) - Vitória de Max Verstappen
6. GP do Azerbaijão (Baku) – 6 de junho - Pole de Charles Leclerc (1min41s218) - Vitória de Sergio Pérez
7. GP da França (Paul Ricard) – 20 de junho - Pole de Max Versappen (1min29s990) - Vitória de Max Verstappen
8. GP da Estíria (Red Bull Ring) – 27 de junho - Pole de Max Verstappen (1min03s841) - Vitória de Max Verstappen
9. GP da Áustria (Red Bull Ring) – 4 de julho - Pole de Max Verstappen (1min03s720) - Vitória de Max Verstappen
10. GP da Grã-Bretanha (Silverstone) – 18 de julho - Pole de Max Verstappen (Sprint) - Vitória de Lewis Hamilton
11. GP da Hungria (Hungaroring) – 1º de agosto - Pole de Lewis Hamilton (1min15s419) - Vitória de Esteban Ocon
12. GP da Bélgica (Spa-Francorchamps) – 29 de agosto - Pole de Max Verstappen (1min59s765) - Vitória de Max Verstappen (valendo metade dos pontos)
13. GP da Holanda (Zandvoort) – 5 de setembro - Pole de Max Verstappen (1min08s885) - Vitória de Max Verstappen
14. GP da Itália – (Monza) - 12 de setembro - Pole de Max Verstappen (Sprint) - Vitória de Daniel Ricciardo
15. GP da Rússia – (Sóchi) - 26 de setembro - Pole de Lando Norris (1min41s993) - Vitória de Lewis Hamilton
16. GP da Turquia (Istambul) – 10 de outubro - Pole de Valtteri Bottas (1min22s998) - Vitória de Valtteri Bottas
17. GP dos Estados Unidos (Austin) 24 de outubro - Pole de Max Verstappen (1min32s910) - Vitória de Max Verstappen
18. GP da Cidade do México (Hermanos Rodriguez) - 7 de novembro - Pole de Valtteri Bottas (1min15s875) - Vitória de Max Verstappen
19. GP de São Paulo (Interlagos) - 14 de novembro - Pole de Valtteri Bottas (Sprint) - Vitória de Lewis Hamilton
20. GP do Catar (Losail) - 21 de novembro - Pole de Lewis Hamilton (1min20s827) - Vitória de Lewis Hamilton
21. GP da Arábia Saudita (Jedá) – 5 de dezembro - Pole de Lewis Hamilton (1min27s511) - Vitória de Lewis Hamilton
22. GP de Abu Dhabi (Yas Marina) - 12 de dezembro - Pole de Max Verstappen (1min22s109) - Vitória de Max Verstappen
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Achados & Perdidos: Há 32 anos, no Beira-Rio, o Inter conquistava sua única Copa do Brasil
Foi na quarta edição da Copa do Brasil que o Sport Club Internacional conquistou até hoje o seu único título do torneio, há exatos 32 anos, na decisão disputada no Beira-Rio.
Depois do Fluminense vencer o primeiro jogo da decisão por 2 a 1 nas Laranjeiras, o Inter precisava de uma vitória por um gol para levantar a taça, pois naquela época havia o critério do gol marcado fora de casa. O empate daria o título ao Flu.
E o gol do título colorado aconteceu no final da partida, a dois minutos do encerramento, com o zagueiro Célio Silva, convertendo penalidade máxima bastante contestada pelos tricolores.
Pinga sofreu o pênalti, marcado pelo árbitro José Aparecido de Oliveira (1952-2023). O próprio Pinga, anos depois, confessou que cavou a infração.
Antônio Lopes era o técnico do Inter e Sérgio Cosme comandava o Tricolor.
ABAIXO, LANCES DE INTERNACIONAL 1 X 0 FLUMINENSE, EM 13 DE DEZEMBRO DE 2024, DO CANAL HILHOTA - FUTEBOL ANTIGO
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
DECISÃO DA COPA DO BRASIL DE 1992
INTERNACIONAL 1 X 0 FLUMINENSE (JOGO DA VOLTA)
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Parabéns, Ricardo Gomes! Ex-zagueiro e treinador completa 60 anos!
Um dos melhores zagueiros de sua geração, que depois engrenou para uma bela carreira como treinador de futebol, Ricardo Gomes completa 60 anos nesta sexta-feira (13).
Seu mais recente trabalho foi na Seleção Brasileira, integrando a comissão técnica de Tite na Copa do Catar, como observador.
Carioca, Ricardo Gomes começou sua carreira pelo Fluminense, onde permaneceu entre 1982 e 1988, na condição de quarto-zagueiro titular do clube das Laranjeiras.
Durante este período já foi convocado pela Seleção Brasileira, o que lhe deu notoriedade internacional, o que o levou para atuar na Europa, primeiro pelo Benfica, depois o Paris Saint Germain e novamente o Benfica, onde encerrou sua carreira, em 1996.
Como treinador, destaque para as conquistas obtidas comandando o Paris Saint-Germain (Copa da França e Copa da Liga Francesa, ambas na temporada 1997/1998), o Campeonato Baiano e a Copa do Nordeste pelo Vitória (ambos em 1999), a Copa da Liga Francesa pelo Bordeaus (2006/2007), a Copa do Brasil de 2011 pelo Vasco da Gama e o título da Série B em 2015 com o Botafogo-RJ.
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Achados & Perdidos: Há 43 anos, em Tóquio, o Flamengo conquistava o Mundial de Clubes
Há exatos 43 anos, no Estádio Nacional de Tóquio (Japão), o Flamengo conquistava de maneira categórica seu único Mundial de Clubes, ao derrotar o time inglês do Liverpool por 3 a 0.
Nunes foi o grande nome da partida, abrindo o placar logo aos 13 minutos da primeira etapa. O meia Adílio ampliou aos 34 e Nunes, novamente, fechou o placar, aos 41 minutos do primeiro tempo.
Os 62 mil torcedores que compareceram para assistir o jogo viram um segundo tempo morno, com o Rubro-Negro controlando a partida para sagrar-se campeão.
Paulo César Carpegiani era o treinador do Flamengo, que havia conquistado a vaga para a disputa do Mundial ao vencer a Libertadores da América daquele mesmo ano, após três partidas diante do Cobreloa (Chile).
FICHA TÉCNICA DA DECISÃO DO MUNDIAL DE CLUBES DE 1981
Flamengo 3 x 0 Liverpool
Local: Estádio Nacional de Tóquio (Japão)
Data: domingo, 13 de dezembro de 1981
Público: 62 mil pagantes
Gols: Nunes (aos 13 minutos, Adílio aos 34 e Nunes aos 41, todos os gols na primeira etapa).
ESCALAÇÕES
Flamengo: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico. Técnico: Paulo César Carpeggiani.
Liverpool: Grobbelaar; Neal, R. Kennedy, Lawnson e Thompson; Hansen, Dalglish e Lee; Johnstone, Souness e McDermott (Johnson). Técnico: Bob Paisley.
ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE GALVÃO BUENO, OS GOLS DE FLAMENGO 3 X 0 LIVERPOOL, EM 13 DE DEZEMBRO DE 1981
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Achados & Perdidos: Há 49 anos, o primeiro título do Inter no Brasileirão, com o "Gol Iluminado"
Tarde nublada em Porto Alegre no dia 14 de dezembro de 1975, há exatos 49 anos.
Final do Campeonato Brasileiro daquele ano, jogo único no Beira-Rio entre Internacional e Cruzeiro.
O ponta-direita Valdomiro sofreu falta no lado direito, próximo à grande área da equipe mineira.
Aos 11 minutos do segundo tempo, o próprio Valdomiro, camisa 7 da equipe colorada, cobrou a falta. A bola passou por Paulo Cesar Carpegiani e encontrou o zagueiro chileno Figueroa, que testou de cabeça, sem nenhuma chance para o goleiro Raul Plassmannn, decretando a vitória do time dirigido por Rubens Minelli (1928-2023), que nos deixou no último 23 de novembro, o primeiro título brasileiro do Inter, primeiro nacional também de um clube gaúcho.
O gol de Elias Ricardo Figueroa Brander ganhou até alcunha: "Gol Iluminado", em razão de uma nesga de sol romper o céu encoberto da capital portoalegrense e iluminar justamente o zagueiro do Inter no momento do cabeceio.
Para celebrar o feito do Inter, conversamos em 2015, por ocasião dos 40 anos da conquista, com alguns personagens daquele jogo e um torcedor ilustre do Colorado.
O técnico Rubens Minelli, que havia chegado ao Inter no ano anterior, vindo do Améria de Rio Preto-SP, contava com um elenco forte, e se lembra muito bem daquela partida final contra o Cruzeiro e da semi-final, diante do Fluminense.
"O Inter tinha um time muito bom. Uma equipe praticamente formada naquele ano Tivemos contratações de alguns reforços e jogava um futebol muito bom. Na semi-final, chegamos ao Rio de Janeiro para jogar e na televisão o treinador, o Didi, dizia que a "Máquina" estava "azeitada", que nós deveríamos jogar fechados. E eu aproveitei isso na minha preleção, para motivar os meus jogadores. E, na partida, anulamos o adversário completamente, ganhamos por 2 a 0 (gols de Lula e Carpegiani), poderíamos ter feito até mais", relembrou Minelli durante entrevista concedida ao Portal Terceiro Tempo em 2015.
CLIQUE ABAIXO E OUÇA A ENTREVISTA COMPLETA COM O SAUDOSO RUBENS MINELLI (REALIZADA EM 2015)
Valdomiro, ex-ponta-direita do Inter, é um dos maiores nomes da história do clube gaúcho, recordista de atuações (853 jogos) e 192 gols marcados. Era o titular da equipe na inauguração do Beira-Rio em 1969 e também nos três títulos brasileiros do clube, em 1975, 1976 e 1979.
Em 14 de dezembro de 1975 foi ele quem cruzou a bola para o gol de Figueroa.
"A gente fica contente porque eu fui titular do Inter por 13 anos e meio. E aquela decisão de campeonato foi muito importante para nós. O Cruzeiro tinha um time muito forte. No gol, tinha uma frestinha de sol, o "Gol Iluminando" do Figueroa, acho que o "velhinho" lá em cima disse `vamos dar o título para eles´, brinca Valdomiro. Foto: arquivo pessoal de Valdomiro
CLIQUE ABAIXO E OUÇA A ENTREVISTA COMPLETA COM VALDOMIRO (REALIZADA EM 2015)
A camisa 10 do Inter naquele dia foi vestida pelo clássico Paulo César Carpegiani, o chamado "segundo homem de meio-campo", que estava no lance do gol de Figueroa. Carpegiani também falou da postura do Cruzeiro na final, que pressionou o Inter, sobretudo após sofrer o gol.
"Eu pulei na frente do Figueroa, e talvez eu tivesse feito o gol que nos deu o título. Até o gol nós atacamos, buscamos, e depois eles (Cruzeiro) imprimiram um ritmo que tivemos que aguentar, algumas faltas do Nelinho e o Manga foi muito importante, e acho que coroou a melhor equipe, naquela conquista inédita", relembra Carpegiani.
CLIQUE ABAIXO E OUÇA A ENTREVISTA COMPLETA COM PAULO CÉSAR CARPEGIANI (REALIZADA EM 2015)
Também ouvimos um dos mais fanáticos torcedores do Inter, o cantor e compositor Kledir Ramil, da dupla gaúcha Kleiton & Kledir, que gravou com o irmão o hino do Inter para um CD em uma edição especial da Revista Placar.
Kledir, que inclusive é embaixador do Inter, estava começando sua carreira musical no grupo "Almôndegas", na época do primeiro título brasileiro do seu time de coração, alguns anos antes de iniciar uma trajetória de sucesso ao lado do irmão, com músicas marcantes, como "Deu Pra Ti", "Vira Virou", "Fonte da Saudade" e "Paixão", entre outras.
"Essa data ficou inesquecível pra mim, eu não estava no jogo, mas não canso de assistir esse 1 a 0 em cima do Cruzeiro. E não só o jogo que nos deu o primeiro título do Brasileirão, mas aquele "Gol Iluminado" do Figueroa, aquilo é divino, uma presença de Deus, na hora em que ele foi meter a cabeça na bola e veio um raio de luz iluminando", emociona-se Kledir.
CLIQUE ABAIXO E OUÇA A ENTREVISTA COMPLETA COM KLEDIR RAMIL (REALIZADA EM 2015)
ABAIXO, O VÍDEO DO "GOL ILUMINADO" DE FIGUEROA
ABAIXO, OS MELHORES MOMENTOS DE INTER 1 X 0 CRUZEIRO, EM 14 DE DEZEMBRO DE 1975, DECISÃO DO BRASILEIRÃO
Edição dos áudios das entrevistas: Kennedy Andrés
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Saudade: Há quatro anos morria o treinador Marcelo Veiga
O ex- lateral e treinador Marcelo Veiga nos deixava há exatos quatro anos, em razão de complicações de covid-19. Ele estava com 56 anos e seu último trabalho foi no comando técnico do São Bernardo (SP), em 2020, ano de sua prematura morte.
Paulistano do bairro da Casa Verde, zona norte da capital Paulista, onde nasceu em 07 de outubro de 1964, Marcelo Castelo Veiga foi um bom ateral-esquerdo que profissionalizou-se pelo Santo André em 1982.
Passou por diversos clubes, entre eles o Santos, Internacional (onde foi campeão gaúcho e da Copa do Brasil em 1992), Goiás, Bahia, Portuguesa de Desportos e Fortaleza, entre outros. Encerrou sua trajetória nos gramados pelo Itumbiara (GO) em 1999, para em seguida abraçar a carreira de treinador de futebol, começando pela Matonense (SP), ainda em 1999.
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Achados & Perdidos: Corinthians conquistava o bicampeonato paulista há 41 anos
Há exatos 41 anos, no Morumbi, o Corinthians conquistava seu bicampeonato paulista, de forma consecutiva, diante do mesmo adversário que havia vencido o estadual do ano anterior, o São Paulo.
Depois da vitória por 1 a 0 três dias antes, um domingo, com gol de Sócrates (1954-2011), o Alvinegro precisava de um empate para levantar o troféu naquela quarta-feira à noite, 14 de dezembro de 1983.
No auge do movimento que marcou a história alvinegra, a "Democracia Corinthiana", o tempo regulamentar já havia terminado quando Sócrates, aos 46 minutos da etapa final, abriu o placar para o Corinthians.
Zenon recebeu passe de Eduardo Amorim. Da meia lua da área tricolor ele estava com a bola dominada, mas não tinha boa posição para tentar o arremate. Inteligentíssimo, Sócrates correu na diagonal ao camisa 10 do Alvinegro, chegando pelo lado direito. Zenon, também genial, utilizou o recurso notabilizado pelo Doutor, o calcanhar, para servir o camisa 8.
Sócrates entrou na área com a bola dominada, e depois de um único toque chutou rasteiro, no canto esquerdo de Waldir Peres.
A torcida corintiana ainda comemorava, pois o resultado era ainda melhor do que o simples empate necessário, quando o saudoso Marcão (1954-2019) igualou o placar, de cabeça.
Mário Travaglini (1932-2014), que havia comandado o Corinthians na conquista do Paulista de 1982, era o treinador do São Paulo em 1983. O gol de Sócrates irritou o saudoso Travaglini, que deixou o banco de reservas e foi para o vestiário.
O técnico do Corinthians na ocasião também não está mais entre nós: Jorge Vieira (1934-2012), velho conhecido de Sócrates, pois havia sido seu treinador nos tempos do Botafogo de Ribeirão Preto.
DECISÃO DO CAMPEONATO PAULISTA DE 1983
Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo, Morumbi - São Paulo, SP
Data: 14 de dezembro de 1983 (quarta-feira)
Horário: 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Dulcídio Wanderley Boschillia
Gols: Sócrates, aos 46 minutos do segundo tempo e Marcão (São Paulo) aos 48 minutos também do segundo tempo.
Cartão vermelho: Darío Pereyra (São Paulo);
Público: 88.085 torcedores
Renda: Cz$ 126.715.000,00 (Cruzados)
SÃO PAULO: Waldir Peres; Paulo (Paulo), Oscar, Darío Pereyra, Nelsinho, Zé Mário, Humberto (Gassem), Renato, Márcio Araújo, Marcão e Zé Sérgio. Técnico: Mário Travaglini
CORINTHIANS: Leão; Alfinete, Mauro, Juninho, Wladimir, Paulinho, Sócrates, Zenon, Biro-Biro, Casagrande (Wágner) e Eduardo Amorim. Técnico: Jorge Vieira
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Saudade: Fran Augusti, brilhante jornalista, morria há sete anos
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