Djalma Dias

Ex-zagueiro do Palmeiras, Botafogo e Santos
por Gustavo Grohmann e Rogério Micheletti
 
Um ds maiores zagueiros da história do futebol brasileiro, Djalma Pereira Dias Júnior, o Djalma Dias, morreu no dia 1º de maio de 1990, no Rio de Janeiro (RJ).
 
Nascido no dia 21 de agosto de 1939, na capital carioca, Djalma Dias foi um zagueiro extremamente técnico. Ele começou a carreira de jogador no América, clube que defendeu entre 1959 e 1961.

Mas a melhor fase de Djalma Dias foi mesmo defendendo o Palmeiras, de 1963 a 1967. Ao lado de Ademir da Guia, Dudu, Valdir Joaquim de Moraes e outros craques, ele formou fortes times alviverdes na década de 60. Pelo Verdão, atuou em 239 jogos (150 vitórias, 44 empates, 55 derrotas) e marcou dois gols, segundo o Almanaque do Palmeiras, de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti.

Depois do Palmeiras, de onde saiu brigado, Djalma Dias defendeu o Atlético Mineiro, em 1968, o Santos, de 1969 a 1970, e o Botafogo do Rio, de 1970 a 1974.

Os principais títulos conquistados por Djalma Dias foram o carioca de 1960, pelo América, e os paulistas de 1963 e 1966, pelo Palmeiras.

Ele é pai do bom e polêmico meia Djalminha, que também brilhou com a camisa palmeirense e ainda defendeu o Flamengo, o Guarani, o Deportivo La Coruña (Espanha), entre outros times.
 
Na foto ao lado você vê os jogadores da Seleção Brasileira "B" em 1965. Essa foto é histórica porque naquele domingo foi a única vez na história do futebol brasileiro que nossa seleção jogou duas vezes no mesmo dia e contra duas seleções européias.
 
Naquele 21 de novembro de 1965 a seleção "A" do Brasil, com Pelé, dirigida por Vicente Feola, empatou em 2 a 2 com a União Soviética, à tarde, no Maracanã. O Brasil "A" jogou com Manga(Botafogo-RJ), Djalma Santos(Palmeiras-SP), Bellini(São Paulo-SP) depois Mauro Ramos(Santos-SP), Orlando Peçanha(Santos-SP) e Rildo(Botafogo-RJ); Dudu(Palmeiras-SP) depois Roberto Dias(São Paulo-SP) e Gérson(Botafogo-RJ); Jairzinho(Botafogo-RJ), Flávio(Corinthians-SP) depois Ademar Pantera(Palmeiras-SP); Pelé(Santos-SP) e Paraná(São Paulo-SP). Os mais de 113 mil pagantes viram no estádio Mário Filho, o Maracanã, os gols de Gérson e Pelé para o Brasil, e os gols de Banichevski e Slava Metreveli para a União Soviética. O último gol foi o célebre episódio em que o goleiro Manga, em pleno Maracanã, bateu o tiro de meta na nuca do jogador soviético (Slava Metreveli). A bola voltou em direção à meta de Manga e só parou no fundo do gol.

À noite, no estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo, o time que você está vendo abaixo (Brasil "B") foi dirigido por Aymoré Moreira (da Portuguesa) e Luis Alonso Peres (o Lula do Santos), ambos já falecidos. Os 25 mil pagantes presentes no Pacaembu, viram o o árbitro Eunápio de Queirós apontar oito vezes para o centro do campo: Brasil 5x3 Hungria. Os gols do Brasil "B" foram marcados por Servílio (2 vezes), Lima, Abel e Nair. A Hungria descontou com Ferenc Bene, Ernö Solymosi e Florian Albert.
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Pelo Palmeiras:

Atuou em 239 jogos, sendo 150 vitórias, 44 empates e 45 derrotas. Marcou 2 gols.
Fonte: Almanaque do Palmeiras, de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti.

Pela Seleção Brasileira:


Atuou em 21 jogos, sendo 20 vitórias e uma derrota. Não marcou gols.
Fonte: "Seleção Brasileira - 90 Anos", de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.

- Também foi campeaõ paulista de 1969 e campeão do Torneio Laudo Natel em 1970, pelo Santos Futebol Clube;

- Ele foi titular da Seleção Brasileira nas eliminatórias para a Copa de 70. O time de João Saldanha tinha: Cláudio; Carlos Alberto Torres, Djalma Dias, Joel Camargo e Rildo; Clodoaldo (ou Piazza) e Gérson; Jairzinho, Tostão, Pelé e Edu.

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