Alejandro Javier Sabella, ou se preferir Alejandro Sabella, morreu em 8 de dezembro de 2020, aos 65 anos.
Ele havia sido internado em 25 de novembro de 2020 no Instituto Cardiovascular de Buenos Aires. Cardíaco, Sabella passou mal e foi encaminhado ao hospital para receber os cuidados médicos necessários. Após piora em seu quadro, morreu no dia 8 de dezembro de 2020.
Sabella nasceu no dia 5 de novembro de 1954, em Buenos Aires, Argentina. Foi um grande jogador, que movido pela paixão do esporte, largou a advocacia. Atuava no meio campo e emprestou sua visão de ex-atleta para comandar a Seleção Argentina na Copa do Mundo de 2014.
No dia 29 de julho de 2014, após ser derrotado na final do Mundial no Brasil para a Alemanha na prorrogação, Sabella decidiu deixar o comando técnico da Seleção Argentina.
E a Argentina de Sabella fez ótima campanha na Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil. Os "hermanos" ficaram com o segundo lugar, após derrota na final para a Alemanha por 1 a 0, com um gol sofrido no segundo tempo da prorrogação, anotado por Mario Gotze.
Iniciou sua carreira no River Plate, em 1974. Lá, quebrou em dose dupla o jejum de dezoito anos sem títulos vivido pelo clube, conquistando para o River Plate em 1975, os campeonatos nacional e metropolitano, distintos torneios que dividiam o campeonato argentino na época.
Sabella ainda ganhou outro título argentino em 1977, outro metropolitano. Entretanto, a concorrência na posição de titular com o amigo e ídolo da torcida Norberto Alonso, fez com que ele fosse vendido em 1978 ao Sheffield United, sendo um dos primeiros argentinos a atuarem na Grã-Bretanha. Jogou apenas uma temporada no "The Reds" e se transferiu para Leeds United, onde também atuou apenas por uma temporada.
Retornou para a Argentina contratado pelo Estudiantes de La Plata, onde sagrou-se bicampeão metropolitano, em 1982 e no nacional, em 1983.
Em 1986, chegou ao Grêmio, permanecendo por um ano na equipe gaúcha. Após deixar o Tricolor Gaúcho, acertou por uma temporada com o Ferro Carril Oeste, time de Buenos Aires. Quando acabou seu contrato em 1988, assinou com o clube mexicano Deportivo Irapuato.
Encerrou sua carreira como jogador em 1989 e, a partir daí passou a compor comissões técnicas.
Voltou ao River Plate em 2006, como assistente de Daniel Passarella.
Aprendeu bem as lições com o amigo e com sua ex-equipe, o Estudiantes, foi o técnico que ergueu em 2009, a quarta Libertadores do clube, vencendo o Cruzeiro de virada, em pleno Mineirão.
Conquistou ainda o Apertura de 2010, até receber a oportunidade de comandar a Seleção Argentina, onde sucedeu Sergio Batista, com um contrato de três anos e meio, até o final das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2014.