Ricardo Gomes Raymundo, o técnico e sóbrio zagueiro Ricardo Gomes, nasceu no Rio de Janeiro em 13 de dezembro de 1964. Em 04 de janeiro de 2021, foi anunciado como novo diretor-executivo de futebol do Athletico-PR, cargo que ocupou apenas até 07 de fevereiro de 2022, quando decidiu pedir demissão com a saída de Paulo Autuori do clube.
Foi anunciado por Tite em 7 de novembro de 2022 como observador da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo do Catar, entre 20 de novembro e 18 de dezembro de 2022.
Carreira
Oriundo das categorias de base do Fluminense, fez parte das históricas campanhas do tricolor que garantiram o tricampeonato carioca de 1983, 84 e 85 e o título brasileiro de 1984. Também defendeu com brilhantismo Benfica, de Portugal, e Paris Saint Germain, da França. Ao parar com a bola, tornou-se treinador. Já dirigiu Paris Saint-Germain, Vitória, Sport, Guarani de Campinas, Coritiba, Juventude, Seleção Brasileira pré-olímpica, Fluminense, Flamengo, Bordeaux e Monaco.
Ricardo defendeu a Seleção Brasileira em 52 jogos, segundo o livro "Seleção Brasileira - 90 Anos, de Roberto Assaf e Antonio Carlos Napoleão, com 31 vitórias, 13 empates, oito derrotas e quatro gols marcados. Conquistou o torneio Bicentenário da Independência da Austrália em 1988 e a Copa América no ano seguinte. Disputou a Copa do Mundo de 1990 na Itália. Fazia parte dos planos do técnico Carlos Alberto Parreira para a Copa do Mundo de 1994, mas contundiu-se em um amistoso às vésperas do Mundial e foi cortado.
Após muito tempo trabalhando na Europa, Ricardo Gomes volta ao Brasil para substituir o técnico Muricy Ramalho no comando do São Paulo. Ele foi anunciado no dia 20 de junho de 2009, e ficou até 6 de agosto de 2010.
Em fevereiro de 2011, o ex-zagueiro foi anunciado pelo Vasco, que acabara de demitir PC Gusmão.
O primeiro título de Ricardo Gomes como treinador no Brasil, foi a Copa do Brasil de 2011, quando comandava a equipe do Vasco, que saiu de uma fila considerável de conquistas.
Em 28 de agosto de 2011, o então treinador vascaíno sofreu um AVE (Acidente Vascular Encefálico) durante o derby carioca Vasco x Flamengo, no estádio Engenhão, pela décima nona rodada do Campeonato Brasileiro. Saiu de ambulância do gramado direto para o hospital Pasteur, no bairro do Meier, na zona norte do Rio de Janeiro.
O ex-beque sofreu uma intervenção cirúrgica de três horas para drenagem de um coágulo do lado direito do cérebro. O procedimento cirúrgico foi bem sucedido.
Após mais de um ano afastado (28 de agosto de 2011) do futebol , em 13 de novembro de 2012, voltou como diretor técnico do Vasco da Gama, nomeado pelo então presidente Roberto Dinamite. No entanto, incomodado com a demissão do então técnico Gaúcho, Ricardo Gomes decidiu deixar o cargo, em 21 de março de 2013.
Em 22 de julho de 2015, foi anunciado como o novo técnico do Botafogo, ocupando a vaga deixada por René Simões. O retorno de Gomes ao banco de reservas aconteceu quase quatro anos após o AVE (Acidente Vascular Encefálico) que sofreu enquanto dirigia o Vasco da Gama.
Em 20 de novembro de 2015, comandando o Botafogo-RJ, garantiu o título antecipado do clube na Série B do Campeonato Brasileiro, após vitória por 2 a 1 diante do América-RN.
No dia 12 de agosto de 2016, o treinador trocou o Botafogo pelo São Paulo. Ricardo Gomes estava insatisfeito com o clube carioca e aceitou o desafio de retornar ao Morumbi. Mas não durou muito, no dia 23 de novembro do mesmo ano, Ricardo foi demitido do Tricolor.
Em 13 de junho de 2017 foi anunciado como treinador do Al Nassr, equipe sediada em Riade, na Arábia Saudita.
Após a carreira como treinador e os problemas de saúde, o ex-zagueiro passou a se dedicar na carreira de dirigente. Em 20 de junho de 2018, assumiu o cargo de diretor executivo de futebol do Santos. Em 3 de setembro do mesmo ano, deixou o Peixe após aceitar o convite para trabalhar no Bordeaux, da França,carto que ocupou até 26 de fevereiro de 2019.
No player abaixo, ouça a participação de Ricardo Gomes no "Domingo Bandeirantes" do dia 16 de junho de 2020:
Ricardo defendeu a Seleção Brasileira em 52 jogos, segundo o livro "Seleção Brasileira ? 90 Anos?, de Roberto Assaf e Antonio Carlos Napoleão, com 31 vitórias, 13 empates, oito derrotas e quatro gols marcados.