Uma reportagem do jornalista Diogo Dantas, publicada nesta sexta-feira (4) em O Globo, revelou que a permanência de Memphis Depay no Corinthians está por um fio.
Com um dos salários mais altos do elenco e grande peso na folha de pagamento, o nome do holandês passou a ser discutido nos bastidores como parte do plano da diretoria interina para cortar gastos.
A meta é reduzir em cerca de 30% as despesas com o futebol.
O clube, inclusive, chegou a atrasar parte dos vencimentos do atacante por três meses.
E o restante do elenco também convive com salários atrasados, o que aumenta a tensão no vestiário.
Tudo isso acontece às vésperas da assembleia que pode selar o retorno do presidente afastado Augusto Melo, e reacende a discussão sobre a transformação do clube em SAF (alternativa vista por alguns como única saída diante do abismo financeiro)
Mas, mesmo em meio a esse cenário turbulento, é preciso ser justo: Memphis fez muito pelo Corinthians.
Foi o líder da arrancada que livrou o time de Ramón Díaz do rebaixamento no fim do ano passado e, embora alguns tentem minimizar, foi um dos grandes nomes do título paulista sobre o Palmeiras.
Por isso, uma eventual saída agora não deve ser encarada exatamente como fracasso, mas como um desfecho natural.
Memphis pode seguir sua carreira em um clube com estrutura para bancar seu talento e seu salário.
Enquanto o Corinthians ganharia um respiro importante nas finanças, podendo reorganizar sua casa.
Pelo menos é o que a gente espera, certo, Timão?
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Achados & Perdidos: Com virada espetacular sobre a Suécia, Brasil conquistava sua primeira Copa do Mundo, há 67 anos
Depois da frustração gigantesca na Copa de 1950, quando perdeu a decisão em pleno Maracanã para o Uruguai por 2 a 1, e a eliminação nas quartas de final no Mundial seguinte, em 1954 na Suíça, para a Hungria, a Seleção Brasileira finalmente conquistava sua primeira Copa do Mundo há exatos 67 anos, derrotando a anfitriã Suécia na partida decisiva, disputada no Estádio Rasunda, na cidade de Solna, região metropolitana de Estocolmo.
Em sua campanha invicta na Copa de 1958, o Brasil estreou derrotando a Áustria por 3 a 0. Em seguida, empatou com a Inglaterra em 0 a 0, e fechou a fase de grupos triiunfando diante dos soviéticos por 2 a 0.
Nas quartas de final, o time comandado por Vicente Feola passou pelo País de Gales por 1 a 0, naquele que foi o primeiro gol do jovem Pelé (17 anos e 227 dias, recorde até hoje) em Copas do Mundo.
O time brasileiro massacrou a França na semifinal por 5 a 2, repetindo este placar na decisão contra a Suécia, mas com uma preocupação logo aos 4 minutos de bola rolando, pois foram os anfitriões que abriram o placar, com Liedholm.
Mas Vavá, ainda na etapa inicial, cinco minutos depois fez o tento de empate e o da virada, aos 32.
No segundo tempo, Pelé fez o terceiro gol brasileiro, um golaço, e Zagallo marcou o quarto. A Suécia ainda fez outro gol, com Simonsson, mas Pelé encerrou o escore, fazendo seu segundo gol na partida, quinto do Brasil.
Coube a Bellini, capitão do time brasileiro, erguer a Taça Jules Rimet, que recebeu das mãos do rei da Suécia, Gustavo VI.
ABAIXO, COM LOCUÇÃO DE MILTON NEVES, OS GOLS DA VITÓRIA BRASILEIRA DIANTE DA SUÉCIA NA DECISÃO DA COPA DO MUNDO DE 1958. O VÍDEO É DO CANAL "JOGOS DO BRASIL", DO YOU TUBE
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
SUÉCIA 2 X 5 BRASIL
Data: 29 de junho de 1958
Local: Estádio Rasunda, em Solna (região metropolitana de Estocolmo), na Suécia
Público: 41.737
Árbitro: Maurice Guigue (FRA)
Gols: Liedholm (4´/1ºT - 1x0), Vavá (9´/1ºT - 1x1), Vavá (32´/1ºT - 1x2), Pelé (10´/2ºT - 1x3), Zagallo (23´/2ºT - 1x4), Simonsson (35´/2ºT - 2x4) e Pelé (45/2ºT - 2x5)
SUÉCIA: Svensson, Bergmark, Parling, Gustavsson, Axbom, Börjesson, Green, Liedholm, Hamrin, Skoglund e Simonsson. Técnico: George Raynor.
BRASIL: Gylmar, Djalma Santos, Orlando, Bellini, Nilton Santos, Zito, Didi, Garrincha, Zagallo, Vavá e Pelé. Técnico: Vicente Feola.
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F1: Norris segura Piastri e vence o GP da Áustria, marcado por Bortoleto pontuando pela primeira vez
O britânico Lando Norris comandou a dobradinha da McLaren para vencer o o GP da Áujstria de Fórmula 1, disputado neste domingo (29) no Red Bull Ring, em Spielberg, 11ª etapa do Mundial de Fómula 1.
Norris não teve vida fácil, sobretudo nas primeiras voltas da prova, pois Piastri mostrava apetite pela ponta, em uma disputa que até teve troca de posições entre eles, mas com um desempenho sólido, o britânico sobressaiu sobre o australiano ao término das 70 voltas.
O brasileiro Gabriel Bortoleto, que vira o companheiro de equipe Nico Hulkenberg pontuar em três etapas neste ano, finalmente concluiu uma prova na zona de pontuação, com uma atuação segura para levar sua Sauber ao oitavo lugar (marcando quatro pontos), uma posição à frente do seu companheiro de equipe, que mesmo largando em último conseguiu uma recuperação admirável.
Charles Leclerc (Ferrari) compôs o pódio austríaco ao lado da dupla da McLaren, concluindo a corrida em terceiro lugar, seguido pelo outro carro escarlate, do heptacampeão Lewis Hamilton, o quarto colocado.
Em ritmo parecido, George Russell (Mercedes) e Liam Lawson (Racing Bulls) vieram na sequência, em quinto e sexto lugares, respectivamente.
PRESSÃO DE BORTOLETO SOBRE ALONSO NAS VOLTAS FINAIS
Mesmo garantido com o oitavo lugar, Bortoleto almejava mais nas últimas voltas, e chegou a ultrapassar Aloonso pelo sétimo lugar, mas o espanhol deu o troco logo em seguida. Os dois primeiros colocados, logo atrás, para dar uma volta em ambos, dificultaram a disputa entre o veterano bicampeão da Aston Martin e o novato que faz sua estreia na Fórmula 1 nesta temporada.
"Que corrida! Estou emocionado por ter marcado meus primeiros pontos na Fórmula 1, especialmente porque também conseguimos o dobro de pontos. Foi uma corrida incrível – superintensa do início ao fim, e estou muito orgulhoso do que fizemos hoje, juntos, como equipe. O ritmo foi forte, a estratégia funcionou perfeitamente e toda a equipe fez um trabalho incrível. Conseguimos um bom resultado no fim de semana, mantivemos a cabeça fria em todos os momentos e finalmente consegui meus primeiros pontos. Isso é uma prova de quanto progresso fizemos e do que somos capazes quando tudo dá certo. Mas isso é só o começo: para mim, significa continuar nos esforçando, continuar melhorando e almejar resultados ainda maiores. A batalha com Fernando [Alonso] no final foi divertida – ele não facilitou! –, mas hoje foi realmente sobre a equipe e darmos esse importante passo juntos", comentou Bortoleto ao término da prova.
BAIXAS LOGO NO COMEÇO...
Carlos Sainz, que ficou com sua Williams travada na volta de aquecimento para a formação do grid, depois de algum tempo conseguiu se mover e foi para o pitlane, mas os freios traseiros estavam com um travamento que provocou um princípio de incêndio, rapidamente debetlado pelos fiscais na saída dos boxes.
Por isso, a prova que teria 71 giros, foi reduzida em um, e no primeiro deles após a largada houve um toque entre Antonelli e Verstappen, O italiano travou suas rodas traseiras de sua Mercedes e chocou-se com a Red Bull do tetracampeão, o que provocou o abandono de ambos A proa ainda tee mais um abandono, de Alex Albon (Williams).
Com os 25 pontos contabilizados pelo triunfo, Norris reduziu a diferença no campeonato em relação ao líder Pistri para 15 pontos.
PRÓXIMA ETAPA
A Fórmula 1 emenda mais uma etapa em solo europeu já no próximo fim de semana (4 a 6 de julho), com o GP da Grã-Bretanha, em Silverstone.
A pole em 2024 no traçado inglês de 5.891 metros foi do britânico George Russell (Mercedes), em 1min25s819.
A vitória, entretanto, foi do seu então companheiro de equipe, Lewis Hamilton, para delírio dos torcedores que lotaram Silverstone em todo o fim de semana da etapa. Russell abandonou a 12 voltas para o término, com problema no sistema de arrefecimento de sua Mercedes.
No pódio, ao lado de Hamilton, Verstappen e Norris, segundo e terceiro colocados, respectivamente. Clique aqui e veja como foi o GP da Grâ-Bretanha do ano passado.
CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE 2025 DA FÓRMULA 1
1. GP da Austrália - Circuito de Melbourne - 14 a 16/03/2025 - Pole de Norris, em 1min15s096 - Vitória de Norris, seguido por Verrtappen e Russell
2. GP da China - Autódromo Internacional de Xangai * - 21 a 23/03/2025 - Vitória de Hamilton na Sprint - Pole de Piastri, com 1min31s591 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.
3. GP do Japão - Autódromo de Suzuka - 4 a 6/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min26s983 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.
4. GP do Bahrein - Autódromo Internacional de Sakhir - 11 a 13/04/2025 - Pole de Piastri, em 1min29s841 - Vitória de Piastri, seguido por Russell e Norris.
5. GP da Arábia Saudita - Autódromo de Jeddah-Corniche - 18 a 20/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min27s294 - Vitória de Piastri, seguido por Verstappen e Leclerc.
6. GP de Miami - Circuito Internacional de Miami * - 2 a 4/05/2025 - Sprint vencida por Norris - Pole de Verstappen, em 1min26s204 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.
7. GP da Emilia-Romagna - Autódromo Enzo e Dino Ferrari (Imola) - 16 a 18/05/2025 - Pole de Piastri, em 1min14s670 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.
8. GP de Mônaco - Circuito de Monte Carlo - 23 a 25/05/2025 - pole da Norris, em 1min09s954 - Vitória de Norris, seguido por Leclerc e Piastri.
9. GP da Espanha - Circuito de Barcelona-Catalunha - 30/05 a 1º/06/2025 - Pole de Piastri, em 1min11s546 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Leclerc.
10. GP do Canadá - Circuito Gilles-Villeneuve - 13 a 15/06/2025 - Pole de George Russell, em 1min10s899 - Vitória de Russell, seguido por Verstappen e Antonelli.
11. GP da Áustria - Red Bull Ring, em Spielberg - 27 a 29/06/2025 - Pole de Norris, em 1min03s971 - Vitória de Norris, seguido por Piastri e Leclerc.
PRÓXIMAS ETAPAS
12. GP da Grã-Bretanha - Autódromo de Silverstone 4 a 6/07/2025
13. GP da Bélgica - Autódromo de Spa-Francorchamps * - 25 a 27/07/2025
14. GP da Hungria - Autódromo de Hungaroring - 1º a 3/08/2025
15. GP da Holanda - Autódromo de Zandvoort - 29 a 31/08/2025
16. GP da Itália - Autódromo de Monza - 5 a 7/09/2025
17. GP do Azerbaijão - Circuito de Baku - 19 a 21/09/2025
18. GP de Singapura - Circuito de Marina Bay - 3 a 5/10/2025
19. GP dos Estados Unidos - Autódromo das Américas (COTA) * - 17 a 19/10/2025
20. GP do México - Autódromo Hermanos Rodríguez - 24 a 26/10/2025
21. GP de São Paulo - Autódromo José Carlos Pace (Interlagos) * - 7 a 9/11/2025
22. GP de Las Vegas - Circuito de Las Vegas Strip - 20 a 22/11/2025*
23. GP do Catar - Autódromo Internacional de Lusail * - 28 a 30/11/2025
24. GP de Abu Dhabi - Circuito Yas Marina - 5 a 7/12/2025
* Etapas com Sprint
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Parabéns, Júnior, 71 anos! Ídolo do Flamengo também brilhou na Itália e na Seleção
Hoje comentarista do Grupo Globo, trabalhando nas transmissões da Globo e do SporTV, Leovegildo Lins Gama Júnior, o Júnior, completa 71 anos de idade neste domingo (29).
Embora tenha se notabilizado como lateral-esquerdo, ídolo do Rubro-Negro, Júnior, paraibano de João Pessoa, também atuou com muita desenvoltura no meio-campo, função que adotou na parte mais avançada de sua carreira, que foi iniciada na base do Flamengo, clube pelo qual se profissionalizou em 1974 e onde permaneceu até 1984, ano em que se transferiu para o futebol italiano, após a bela Copa do Mundo que disputou como titular da Seleção Brasileira em 1982, na Espanha.
Aliás, falando em Copa de 1982, em que o Brasil acabou sendo eliminado pela Itália de Paolo Rossi, aquele foi um período em que Júnior se lançou na música, emplacando o sucesso "Voa Canarinho", em alusão à Seleção Brasileira naquele Mundial.
Primeiro, desembarcou no Torino, para em seguida defender o Pescara.
Já veterano, aos 35 anos, retornou à Gávea mas não decepcionou o torcedor flamenguista entre 1989 e 1993, ano em que encerrou sua brilhante trajetória nos gramados.
No total, em suas duas passagens pelo Flamengo, Júnior conquistaou seis títulos do Campeonato Carioca, quatro do Campeonato Brasileiro e, também, a Libertadores de 1981 e o Mundial de Clubes também em 1981.
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Achados & Perdidos: Veja todos os gols marcados pelo aniversariante Pedrinho defendendo o Vasco da Gama
Um dos melhores meias de sua geração, Pedrinho, atual presidente do Vasco da Gama, completa 48 anos neste domingo (29).
Revelado pelo Vasco da Gama, onde profissionalizou-se em 1995, o carioca Pedro Paulo de Oliveira permaneceu em São Januário até 2001, quando se tranferiu para o Palmeiras.
Falando em Vasco da Gama, para homenagear o ex-jogador, selecionamos um vídeo com todos os gols que ele marcou pelo Cruzmaltino, disponibilizado pelo canal "Pátria das Chuteiras", do YouTube.
No total, Pedrinho marcou 47 gols pelo Vasco da Gama, clube pelo qual conquistou o título da ibertadores da América (1998), dois Brasileiros (1997 e 2000) e um Carioca (1998).
Pedrinho voltou a colocar faixas de campeão no peito por clubes paulistas, pelo Verdão, o da Série B de 2003, e pelo Santos, o Paulista de 2007.
Sua carreira acabou marcada por muitas contusões e um problema ainda mais sério que enfrentou, de depressão, mas que o atleta superou com galhardia para hoje se tornar um dos grandes comentaristas de futebol da televisão brasileira.
Nos gramados, ainda atuou por Fluminense e Figueirense, entre outros, além passagem pelo futebol árabe, por Al-Ittihad e Al Ain, e acabou encerrando sua carreira pelo mesmo clube em que a iniciou, o Vasco, em 2003. Chegou a trabalhar como auxiliar-técnico do Cruzeiro e do Tigres (RJ), para depois abraçar a função de comentarista de futebol.
ABAIXO, VÍDEO COM OS 47 GOLS QUE PEDRINHO MARCOU PELO VASCO DA GAMA, DO CANAL "PÁTRIA DAS CHUTEIRAS", DO YOUTUBE
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Uma foto, uma história! Kalef e Cerezo no avião, durante excursão do São Paulo na Espanha
Foi em junho de 1993, durante o Troféu Santiago de Compostela, que aconteceu o registro para esta matéria especial de nossa seção "Uma foto, uma história!", em que aparecem em um avião, Kalef João Francisco, então diretor de futebol do São Paulo Futebol Clube, ao lado de Toninho Cerezo, titular da equipe tricolor, a caminho da cidade de Santiago de Compostela, na região da Galícia, noroeste da Espanha.
"Foi o primeiro jogo do Rogério Ceni como titular do São Paulo. Além dele, também estrearam o Guilherme e o Juninho Paulista. Foi contra o Tenerife, no dia 25 de junho de 1993. Ganhamos por 4 a 1 com quatro gols do Guilherme, e os espanhóis ficaram loucos por ele, queriam comprar seu passe. O troféu (lindo, por sinal), foi meu presente de aniversário, além de uma imitação da garrafa da cachaça 51 (idade que eu completei no dia da conquista (27 de junho, após empate em 2 a 2 com o River Plate e vitória nos pênaltis por 4 a 3). Eu acertei o contrato deste mini torneio no Lellis Tratoria, com o presidente do Compostela. Foi uma excursão muito divertida, em que também estavam presentes o presidente José Eduardo, Mesquita Pimenta com sua esposa, a secretária e dois conselheiros do clube. E o Cerezo, com quem posei para esta foto, é um cara maravilhoso", comentou Kalef, que é conselheiro vitalício do São Paulo Futebol Clube desde 30 de agosto de 2018, em entrevista recente ao Portal Terceiro Tempo.
SOBRE TONINHO CEREZO...
O mineiro Antônio Carlos Cerezo, o Toninho Cerezo havia chegado ao Tricolor em 1992, um ano antes deste registro feito com Kalef João Francisco.
Revelado pelo Atlético Mineiro, era um dos titulares na exaltada Seleção Brasileira que disputou a Copa de 1982, na Espanha, e tinha uma trajetória de sucesso no futebol internacional, com passagens pelas equipes italianas da Roma (onde atuou ao lado de Falcão) e da Sampdoria.
Mesmo veterano (chegou ao Morumbi com 37 anos), brilhou no clube paulista, onde conquistou, entre outros, dois títulos do Mundial de Clubes (1922 e 1993), a Libertadores da América de 1993 e o Paulistão de 1992.
Depois de sua primeira passagem pelo São Paulo (entre 1992 e 1993), Cerezo jogou pelo Cruzeiro, Louzano Paulista, retornou ao São Paulo em 1995 e encerrou sua carreira pelo Atlético Mineiro, onde jogou nos anos 1996 e 1997.
APROVEITANDO A OCASIÃO...
ABAIXO MAIS DUAS FOTOS DA EXCURSÃO DO SÃO PAULO PARA O TROFÉU SANTIAGO DE COMPOSTELA, NA ESPANHA, AMBAS DO ARQUIVO PESSOAL DE KALEF JOÃO FRANCISCO. VALE RESSALTAR QUE O SÃO PAULO, NOS DOIS JOGOS EM SOLO ESPANHOL FOI COMANDADO POR MÁRCIO ARAÚJO, ENTÃO TREINADOR DAS CATEGORIAS DE BASE, POIS TELÊ SANTANA NÃO VIAJOU COM A DELEGAÇÃO E FICOU DESCANSANDO EM SÃO PAULO.
"Eu deixei todos à vontade. Tinha outros candidatos para comandar o time, mas eu resolvi dar uma oportunidade ao Márcio Araújo", disse Kalef.
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Achados & Perdidos: Brasil derrotava a Alemanha e conquistava o penta há 23 anos
Antes do vergonhoso 7 a 1 na Copa de 2014, também diante da Alemanha, a Seleção Brasileira viveu um momento de glória contra a mesma seleção germânica.
Há exatos 23 anos, em 30 de junho de 2002, o time então treinado pelo alemão Rudi Voller sofreu com a seleção brasileira na final do torneio disputado na Coreia do Sul e no Japão. Em comum às duas partidas tão diferentes para a sorte brasileira, o fato de Luiz Felipe Scolari (atualmente comandando o Atlético Mineiro) ser o técnico canarinho nas duas ocasiões.
Após derrotarem Turquia e Coreia do Sul nas semifinais pelo mesmo placar (1 a 0), Brasil e Alemanha, respectivamente, se enfrentaram em 30 de junho de 2002 no Estádio Internacional de Yokohama.
Somente no segundo tempo aconteceram os gols. Aos 22 minutos, Rivaldo chutou de fora da área e Oliver Kahn, ao tentar encaixar, acabou dando rebote a Ronaldo Fenômeno que não perdoou.
Aos 33 minutos, Kleberson avançou pela direita e tocou no meio para Rivaldo, que deixou a bola passar por entre suas pernas, antevendo a chegada de Ronaldo Fenômeno. O atacante brasileiro, em grande forma, chutou rasteiro no canto esquerdo de Oliver Kahn, dando números finais ao placar e à Copa do Mundo de 2002.
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA - FINAL DA COPA (COREIA DO SUL E JAPÃO)
BRASIL 2 X 0 ALEMANHA (30 DE JUNHO DE 2002)
Estádio Internacional de Yokohama
Árbitro: Pierluigi Collina
Público: 69.029
Gols: Ronaldo, aos 22 minutos do segundo tempo e novamente Ronaldo aos 33 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Roque Júnior, Miroslav Klose.
Brasil: 1-Marcos; 3-Lucio, 5-Edmilson, 4-Roque Junior; 2-Cafu, 8-Gilberto Silva, 15-Kleberson, 11-Ronaldinho Gaúcho (19-Juninho, aos 40 do segundo tempo), 6-Roberto Carlos; 9-Ronaldo (17-Denílson aos 45 do segundo tempo), 10-Rivaldo. Técnico: Luiz Felipe Scolari
Alemanha: 1-Oliver Kahn; 22-Torsten Frings, 2-Thomas Linke, 5-Carsten Ramelow, 21- Christoph Metzelder; 19-Bernd Schneider, 16-Jens Jeremies (14-Gerald Asamoah, aos 32 do segundo tempo), 8-Dietmar Hamann, 17-Marco Bode (6-Christian Ziege, aos 39 do segundo tempo); 7-Oliver Neuville, 11-Miroslav Klose (20-Oliver Bierhoff, aos 29 do segundo tempo).Técnico: Rudi Voller
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Saudade: Há dois anos morria o jornalista Gil Rocha
Há exatamente dois anos, na noite de 30 de junho de 2023, morria o jornalista esportivo Gil Rocha, após um procedimento cirúrgico (cateterismo). Ele, que estava com 63 anos, havia sido internado na última quinta-feira (29) com problemas cardíacos.
O corpo de Gil Rocha foi velado na capela Vaticano, no bairro Bom Retiro, em Curitiba, e o sepultamento, que aconteceu no mesmo dia, foi no Cemitério Parque Jardim da Paz, localizado no bairro Barreirinha, na capital paranaense.
Gil Rocha estava na ativa, como diretor de jornalismo da Rádio CBN de Curitiba, cargo que asumiu em novembro de 2021.
Gilberto Rocha, o Gil Rocha, começou sua carreira no Paraná, onde residia atualmente. Primeiro, na Rádio Paiquerê, de Londrina, para depois iniciar sua trajetória na televisão, inicialmente pela TV Paranaense, em Curitiba.
Ainda trabalhou, entre outras, na Rede Paranaense de Comunicação (RPC), afiliada da Rede Globo.
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Achados & Perdidos: Há 16 anos o Corinthians conquistava seu terceiro e último título na Copa do Brasil
Há exatamente 16 anos, após empate em 2 a 2, o Corinthians conquistava seu terceiro (e último) título da Copa do Brasil, na decisão do torneio que aconteceu diante do Internacional, no Beira-Rio.
Naquele 1º de julho de 2009 o Alvinegro abriu frente de dois gols ainda na etapa inicial, com Jorge Henrique e André Santos.
O Colorado foi bem no segundo tempo e igualou o placar, marcando duas vezes com Alecsandro.
Como o Corinthians havia vencido a primeira partida por 2 a 0 (gols de Jorge Henrique e Ronaldo Fenômeno), disputada no Pacaembu, no agregado ficou Corinthians 4 x 2 Internacional.
As duas equipes haviam conquistado seus respectivos títulos estaduais: o Corinthians superou o Santos e o Inter desbancou o Grêmio.
Tanto o Alvinegro quando o Colorado eram treinados por gaúchos. Tite, que já havia comando o Corinthians entre 2004 e 2005, agora ocupava a casamata colorada. Mano Menezes sagrou-se campeão comandando o time de Parque São Jorge.
O Corinthians, que havia conquistado dois títulos da Copa do Brasil em 1995 (contra o Grêmio) e em 2002 (ante o Brasiliense), chegou ao seu terceiro triunfo no certame.
O Inter, por sua vez, venceu uma única vez a Copa do Brasil, em 1992, contra o Fluminense.
DECISÃO DA COPA DO BRASIL DE 2009
Data: 1º de julho de 2009
Local: Beira-Rio, Porto Alegre
Árbitro: Ricardo Ribeiro (MG)
Auxiliares: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (BA) e Roberto Braatz (PR)
Público: 50.286
Renda: R$ 754.460,00
Cartões amarelos: André Santos, Jorge Henrique (Corinthians), Bolívar, Índio, DAlessndro e Taison (Internacional)
Cartões vermelhos: D´Alessandro (Internacional), Elias (Corinthians)
Gols: Jorge Henrique, aos 20min, e André Santos, aos 28min, do primeiro tempo; Alecsandro, aos 25min e 29min do segundo tempo.
Internacional: Lauro, Bolívar (Danilo Silva), Índio, Danny Morais e Kleber; Glaydson (Alecsandro), Guiñazu, Magrão e D´Alessandro; Taison (Andrezinho) e Nilmar. Técnico: Tite.
Corinthians: Felipe, Alessandro, Chicão, William e André Santos (Diego); Cristian (Boquita), Elias e Douglas; Jorge Henrique, Ronaldo e Dentinho (Jean). Técnico: Mano Menezes
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Maurílio, ex-Palmeiras, hoje treinador, é o convidado da live de Marcos Falopa nesta terça-feira
O ex-atacante Maurílio, com passagem pelo Palmeiras entre 1992 e 1995, atualmente treinador, é o convidado da live desta terça-feira (1º de julho) comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa. O encontro começa às 16h.
A live com o brasiliense Cléverson Maurílio Silva, hoje com 55 anos, e Marcos Falopa, abordará como tema central a Copa do Mundo de Clubes, certame que está sendo realizado nos Estados Unidos desde o dia 14 de junho, com encerramento previsto para 13 de julho.
Maurílio começou sua carreira como atleta profissional em 1990, pelo Paraná Clube, e deixou os gramados em 2009, quando atuava pelo Atlético Cearense. No ano seguinte estreou como treinador, pelo Maranguape Futebol Clube, do Ceará.
A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 16h (clique aqui para acessar).
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O dia em que Milton Neves recebeu equipe do UOL para contar muitos de seus "causos"
Há pouco mais de seis anos, precisamente em 20 de maio de 2019, o jornalista e publicitário Milton Neves foi entrevistado por uma competente equipe do UOL para uma entrevista, ocasião em que contou muitos de seus saborosos `causos´de sua longeva e bem sucedida trajtória na mídia esportiva brasileira.
Milton, que segue firme como colunista e blogueiro do UOL, site que abriga o Portal Terceiro Tempo, recebeu naquela ocasião o time formado por O time do UOL, formado por Luiza Oliveira, Celso Paiva, Gabriel Carneiro, Márcio Komesu e o fotógrafo Fernando Moraes na antiga sede do Portal Terceiro Tempo, que hoje se encontra no mesmo prédio da Avenida Paulista, mas em outro andar.
"O gigante UOL, parceiro há tantos anos, foi de enorme simpatia com sua equipe de competentes jornalistas que me visitaram na redação do Portal terceiro Tempo em 2019. Foi um longo papo, mas foi um encontro tão delicioso que passou rapidinho", relembra Milton Neves.
A matéria foi veiculada com amplo destaque no gigante UOL em 5 de junho de 2019.
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Achados & Perdidos: Há sete anos, nas penalidades, a Espanha era eliminada da Copa do Mundo pela anfitriã Rússia
Há exatos sete anos, em jogo válido pelas oitavas de final da Copa da Rússia, a Espanha era eliminada justamente pela seleção anfitriã, da Rússia, após empate em 1 a 1 nos 120 minutos e sofrer 4 a 3 nas penalidades máximas.
O time espanhol saiuna frente graças ao gol contra do russo Ignashevich logo aos 11 minutos da etapa inicial. Mas Dzyuba, aos 40 minutos do 1º tempo, deixou tudo igual.
Campeã da Copa de 2010, na África do Sul, a Espanha havia se qualificado para as oitavas de final em 2018 após ter sido a primeira colocada do Grupo B, que teve Portugal como a seleção segunda colocada. Mas a campanha espanhola foi sofrível, com apenas uma vitória (contrao Irã)e dois empates, o mesmo que Portugal conseguiu na primeira fase.
A Rússia, por sua vez, foi a segunda colocada do Grupo A, com seis pontos, com duas vitórias e uma derrota (para o Uruguai), enquanto o Uruguai fechou a campanha inicial da Copa de 2018 na liderança da chave, com nove pontos, tendo vencido seus três jogos.
RÚSSIA PAROU NA FASE SEGUINTE...
Jogando com o apoio se sua torcida, a Rússia acabou não tendo vida longa na Copa de 2018, sendo eliminada no jogo seguinte, válidos pelas quartas de final, derrotada para aquela que foi a vice-campeã, a Croácia, após empate em 2 a 2 no tempo regulamentar e ter sofrido 4 a 3 nas penalidades.
A França acabou vencendo a Copa da Rússia de 2018, vencendo os croatas na decisão por 4 a 2.
A exemplo da Rússia, o Brasil acabou eliminado também nas quartas de final, quando perdeu para a Bélgica por 2 a 1.
FICHA TÉCNICA
Espanha 1 (3) x (4) 1 Rússia
Local: Estádio Luzhniki, em Moscou (Rússia)
Data: 01/07/2018
Horário: 11h (de Brasília)
Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda)
Assistentes: Sander van Roekel e Erwin Zeinstra (Holanda)
Gols: Ignashevich (contra), aos 11, e Dzyuba, aos 40 minutos do 1º tempo
Cartões amarelos: Piqué (Espanha); Kutepov e Zobnin (Rússia)
Espanha: De Gea; Nacho (Carvajal), Piqué, Sergio Ramos e Jordi Alba; Busquets; Asensio (Rodrigo), Koke, David Silva (Iniesta) e Isco; Diego Costa (Aspas). Técnico: Fernando Hierro
Rússia: Akinfeev; Mário Fernandes, Kutepov, Ignashevich, Kudryashov e Zhirkov (Granat); Samedov (Cheryshev), Kuzyayev (Erokhin), Zobnin e Golovin; Dzyuba (Smolov). Técnico: Stanislav Cherchesov
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Parabéns, goleador! Veja gols do aniversariante Cláudio Adão, que completa 70 anos
Completando 70 anos nesta quarta-feira (2), o ex-centroavante Cláudio Adão marcou mais de 800 gols em sua longeva trajetória por 27 clubes.
E, para celebrar a data festiva do ex-atleta, buscamos uma seleção de gols que ele fez por vários destes clubes.
Carioca de Volta Redonda, Cláudio Adalberto Adão iniciou sua carreira no litoral paulista, primeiro na base da Portuguesa Santista, para se profissionalizar pelo Santos em 1972, inclusive fazendo dupla com Pelé (1940-2022), conquistando o polêmico Paulistão de 1973, que foi dividido entre o Peixe e a Portuguesa de Desportos após o erro na contagem das penalidades do árbitro Armando Marques (1930-2014).
Ele deixou a Vila Belmiro em 1976 para integrar o bom elenco do Flamengo que já tinha Zico como estrela.
Pelo Rubro-Negro, onde também atuou em 1983, Cláudio Adão conquistou, entre outros, dois títulos do Campeonato Carioca (1978 e 1979) e o Brasileirão de 1983.
Aliás, Adão jogou pelos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro: pelo Botafogo em 1980 e 1984; pelo Fluminense entre 1980 e 1981 e defendeu o Vasco da Gama em 1982. E dos quatro, além do Flamengo, foi campeão com o Fluminense, no Carioca de 1980, e com o Vasco, também no Carioca, na edição de 1982.
No Rio de Janeiro, também defendeu o Bangu, o Campo Grande e o Volta Redonda.
Como a lista de clubes que defendeu é extensa, sugerimos que o leitor acesse sua página na seção "Que Fim Levou?", clicando aqui.
De qualquer forma, aproveitamos para destacar sua bela passagem pelo Benfica, onde foi campeão da edição 1983/1984 e também na Áustria, pelo Áustria Viena, com os títulos do Campeonato Austríaco (1979/1980), da Copa da Áustria (1979/1980) e do Torneio de Viena (1980).
No futebol paulista, curtas passagens por Portuguesa de Desportos (1988) e Corinthians (1989).
Ao deixar os gramados, em 1996, pelo Volta Redonda (RJ), iniciou uma trajeória como treinador. Seu último trabalho foi comandando a equipe do Mixto, de Cuiabá (MT).
ABAIXO, GOLS DE CLÁUDIO ADÃO, DO CANAL "CICERO THRUM", DO YOU TUBE
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Achados & Perdidos: Relembre de Marlene Matheus, que morreu há seis anos, ao lado de Vicente no "Cara a Cara"
Em 1991 a então presidente do Corinthians Marlene Matheus, que morreu há exatamente seis anos, então aos 82 anos, esteve com seu marido Vicente Matheus (1908-1997) no programa "Cara a Cara", apresentado por Marília Gabriela na TV Bandeirantes.
Com dois mandatos consecutivos (1987-1989 e 1989-1991), Vicente Matheus não pôde se candidatar para um terceiro biênio no comando do clube de Parque São Jorge. Assim, a solução para que o mais emblemático mandatário corintiano estivesse próximo ao poder, foi promover a candidatura de Marlene, sua segunda esposa.
No programa conduzido por Marília Gabriela, Marlene e Matheus falaram da forma como se conheceram, o amor pelo Corinthians e os planos que tinham para o clube.
Ao término do seu mandato, Marlene não teve o prazer de conquistar nenhum título pelo Corinthians, portanto não conseguindo repetir feitos do marido, que teve como marca mais importante a quebra do jejum de títulos em 1977, quando o Timão voltou a conquistar o Paulista, que não conquistava desde 1954. Ainda sob a gestão de Vicente Matheus, o Corinthians conquistou o Paulista de 1979 e o primeiro Campeonato Brasileiro do Alvinegro, em 1990.
ABAIXO, ENTREVISTA COMPLETA DE MARLENE E VICENTE MATHEUS A MARÍLIA GABRIELA NO "CARA A CARA" DA BANDEIRANTES
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Olhos no retrovisor: Seis pilotos que venceram muitas corridas na Fórmula 1 mas não foram campeões
Estar no lugar certo na hora certa é algo relevante no esporte, inclusive no automobilismo.
Nesta matéria especial de nossa seção "Olhos no retrovisor", selecionamos seis pilotos que, juntos, venceram nada menos que 73 GPs.
São eles: Stirling Moss (16); David Coulthard (13); Carlos Reutemann (12); Rubens Barrichello (11); Felipe Massa (11) e Ronnie Peterson (10).
Por razões das mais diversas, justamente por às vezes não terem estado no lugar certo e hora certa, acabaram não sendo campeões.
Fizemos um breve resumo das carreiras de cada um deles e, para nos ajudar a "destrinchar" estas histórias, ouvimos a opinião de jornalistas especializados, intimamente ligados à Fórmula 1: Claudio Carsughi, Castilho de Andrade, Flavio Gomes, Fred Sabino, Wagner Gonzalez (o Beegola), Rodrigo Mattar, Lucas Santochi e Priscila Cestari.
O saudoso piloto britânico (1929-2020) é o maior vencedor de corridas na F1 sem ter conseguido ser campeão. Ele subiu 16 vezes ao topo do pódio e foi quatro vezes vice-campeão, consecutivamente, entre 1955 e 1958.
Apenas para citar alguns exemplos, Moss ganhou mais corridas que o tricampeão Graham Hill, o tricampeão Jack Brabham e o bicampeão Emerson Fittipaldi. Todos estes venceram 14 GPs cada.
Verdade seja dita, a concorrência enfrentada por Stirling Crawford Moss durante o período em que competiu na F1 foi duríssima, enfrentando o pentacampeão Juan Manuel Fangio, o tricampeão Jack Brabham e o bicampeão Alberto Ascari, entre outros.
OPINIÃO DE CLAUDIO CARSUGHI SOBRE STIRLING MOSS
O jornalista e engenheiro Claudio Carsughi, atualmente comandando seu site pessoal, o "Portal Carsughi", que versa sobre automobilismo e indústria automobilística, com passagens marcantes por diversos veículos de comunicação, entre eles a "Revista Quatro Rodas", "Rádio Jovem Pan-AM" e "SporTV", principal comentarista brasileiro de Fórmula 1, e uma das maiores referências mundiais no segmento (ele acompanha a categoria desde seu início, em 1950), fez uma avaliação bastante positiva sobre a carreira de Stirling Moss.
"À frente de Stirling Moss, entre os britânicos, quem sabe, apenas Jim Clark. E, talvez no mesmo nível, nós tenhamos o Jackie Stewart e o Lewis Hamilton. Do Stirling Moss eu me lembro do início de carreira realmente entusiasmante, até o seu acidente. Daí para frente, claro, ele não teve o mesmo rendimento, mas ele se sobressaiu tanto em provas de pista quanto em provas de rua, como a Mille Miglia (1955) que ele ganhou e apresentou sempre um excelente rendimento. Talvez ele tenha tido, entre aspas, o azar de viver a mesma temporada de Fangio, então aquela imbatível equipe da Mercedes, de Fangio-Moss, não lhe deu a possibilidade de ter os lauréis que ele teria merecido. Não tivesse existido o Fangio naquele momento, provavelmente ele teria um álbum de ouro de recordes ainda maiores. Mas, sem dúvida ele foi um dos melhores pilotos que eu já vi", disse Carsughi ao Portal Terceiro Tempo.
Clique aqui e veja a página de Stirling Moss na seção "Que Fim Levou?"
Britânico como Stirling Moss, mas natural da Escócia, David Couthard, atualmente com 54 anos, é o segundo maior vencedor da Fórmula 1 sem ter conseguido um único título. Coulthard ganhou 13 GPs, mesmo número conseguido pelo italiano Alberto Ascari, que foi bicampeão da categoria (1952 e 1953).
O mais próximo que Coulthard chegou de um título na F1 foi em 2001, quando foi o vice-campeão. Porém, apesar do feito, ele não conseguiu fazer frente a Michael Schumacher, que arrebatou o campeonato com facilidade. O alemão, com a Ferrari, terminou a temporada com 123 pontos, enquanto Coulthard marcou 65, competindo pela McLaren.
De qualquer forma, Coulthard, atualmente com 54 anos, subiu mais vezes ao topo do pódio do que vários campeões, entre eles o norte-americano Mario Andretti (campeão em 1978), o australiano Alan Jones (campeão em 1980) e o canadense Jacques Villeneuve (campeão em 1997), todos com 12 vitórias, uma a menos que Coulthard.
OPINIÃO DE FLAVIO GOMES SOBRE COULTHARD
O jornalista Flavio Gomes, profissional entre os mais experientes no meio do automobilismo, com vários livros publicados, criador da "Agência Warm-Up" em 1994, que em 2000 tornou-se o site "Grande Prêmio", referência no segmento do esporte a motor, deu sua opinião sobre vários pilotos que venceram muitos GPs na Fórmula 1 mas não conseguiram ser campeões, a começar por David Coulthard.
"Coulthard tem um currículo respeitável. São 13 vitórias, 62 pódios, números melhores do que alguns campeões mundiais como Jacques Villeneuve, Alan Jones, Mario Andretti, James Hunt e Jody Scheckter. Como muitos de sua geração, porém, deu o azar de cumprir sua trajetória na F-1 como contemporâneo de Michael Schumacher. No ano em que foi vice-campeão, 2001, fez pouco mais do que a metade dos pontos do alemão. É da vida. E quando teve chance de lutar pelo título num time campeão, a McLaren do final dos anos 90, foi derrotado por alguém mais efetivo que ele, Mika Hakkinen. E a chegada à F-1 foi dura, também. Garoto, assumiu o carro de Ayrton Senna numa Williams traumatizada. Tem uma bela carreira, mesmo assim. Sempre foi um piloto digno, leal, bom perdedor. Um sujeito respeitado por todos. E importante no início do projeto da Red Bull. Nunca ganhou um título. Mas se tivesse conseguido, ninguém contestaria", ponderou Flavinho ao Portal Terceiro Tempo.
Clique aqui e veja a página de David Coulthard na seção "Que Fim Levou?
Um dos mais brilhantes pilotos de sua geração, o saudoso argentino Carlos Reutemann (1942-2021) foi outro que passou de uma dezena de vitórias na F1 (venceu 12 GPs) e não conseguiu vencer um campeonato.
Ainda assim, honrou a tradição argentina no automobilismo, país que teve o primeiro pentacampeão, o também saudoso Juan Manuel Fangio (1911-1995). Em número de vitórias, Fangio teve exatamente o dobro de triunfos em relação a Reutemann (24), cujo apelido era "Lole".
Foi em 1981 que Reutemann esteve mais próximo de ser campeão. Então competindo pela Williams, ele rivalizou com Nelson Piquet (Brabham), que conquistou o primeiro de seus três campeonatos com 50 pontos, um a mais que o argentino.
Antes, em 1980, também na Williams, Reutemann travou uma luta inglória com seu companheiro de equipe, o australiano Alan Jones.
Frank Williams (1942-2021), chefe do time britânico, privilegiou Jones, que acabou se sagrando campeão. Reutemann foi o terceiro naquela temporada, também superado por Piquet, o vice-campeão.
No comparativo com dois campeões, Reutemann teve o mesmo números de vitórias de dois deles: Mario Andretti e Alan Jones, 12 cada. E ainda venceu mais corridas que dois outros campeões: Jacques Villeneuve (11) e James Hunt e Jodcy Scheckter, ambos com dez.
CURIOSIDADE
Rivais nas pistas, mas bons amigos, a história entre Reutemann e Piquet começara alguns anos antes, mais precisamente em 1974. Piquet, que dava seus primeiros passos no automobilismo nacional, arrumou um jeito de ficar nos boxes da Brabham durante o GP do Brasil daquele ano. Ele foi uma espécie de "faz tudo" nas instalações daquela que seria sua futura equipe na F1, limpando o carro e até o capacete de Reutemann...
OPINIÃO DE CASTILHO DE ANDRADE SOBRE REUTEMANN
O jornalista Castilho de Andrade, que começou a cobrir Fórmula 1 no início dos anos 70, e desde 2006 é o diretor de imprensa do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, convidado a dar seu parecer sobre o argentino Carlos Reutemann, relatou ótimas histórias do `Lole´, incluindo um pedido que recebeu dele para acompanhá-lo em 1972 ao edifício Andraus, na região central da capital paulista, que algumas semanas antes havia sido consumido por um terrível incêndio.
"O santafezino Carlos Alberto `Lole´ Reutemann (12/4/42 – 7/7/21) foi o maior piloto argentino da F1 pós-Fangio. Entre 1972 e 1982, `Lole´ disputou 146 corridas com 6 poles, 12 vitórias e 45 pódios. Em 1981, um ano de abandonar as pistas, perdeu o título para Nelson Piquet por apenas 1 ponto.
Nos anos 70, quando a F1 chegou ao Brasil, o casal sexy Mimicha e Carlos Reutemann era badalado na Europa, Argentina e Brasil.
Deixava-se fotografar nas piscinas e restaurantes e desfilava pelo paddock exibindo o tom bronzeado.
Em sua primeira vinda ao Brasil em 1972, `Lole´me pediu para acompanhá-lo até o edifício Andraus, na avenida São João. Algumas semanas antes, o prédio tinha sofrido um violento incêndio com 16 mortes e 345 feridos. Reutemann tinha ficado impressionado com as imagens da tevê e quis ver o local de perto. Quis saber detalhes do trabalho dos bombeiros e o impacto na cidade.
Na pista, correndo ao lado de Wilson Fittipaldi Jr e depois José Carlos Pace na Brabham, com Niki Lauda e Gilles Villeneuve na Ferrari, com Mario Andretti na Lotus, com Alan Jones na Williams (com quem teve uma relação conturbada), Reutemann foi sempre um piloto agressivo. Interlagos e Jacarepaguá que o digam. Depois de calar o autódromo paulistano em 1972, na corrida extracampeonato que homologou o circuito, cruzando a linha em primeiro lugar, Reutemann ainda venceria os GPs Brasil de F1 nos anos de 1977, 1978 e 1981.
O título perdido para Nelson Piquet em 1981 abalou o piloto argentino e antecipou sua saída da F1. Reutemann chegou a Las Vegas, última etapa da temporada, com 1 ponto de vantagem sobre Piquet e ainda cravou a pole. Mas, na corrida, acabou se dando mal, terminando em 8º, uma volta atrás do vencedor Alan Jones. Piquet, com a Brabham, foi o 5º, marcou dois pontos, e conquistou seu primeiro título.
Curiosamente, essa corrida transformou-se em tema de discussão, já anos 2020, quando surgiu a história de que Reutemann teria sido boicotado. O motivo é insólito: Piquet teria sido beneficiado pelo trabalho de um massagista que preparou o pescoço do piloto brasileiro para enfrentar a força G do circuito. E Reutemann, sem o auxílio de um bom quiropata, teria sofrido um forte desgaste ao longo da prova. Reutemann, consta, jamais comentou o assunto. Depois da corrida, conversei com ele por alguns minutos e só ouvi reclamações sobre falta de potência do motor de sua Williams. Mas uma frase me marcou: `Perdi minha última chance. Agora acabou´.
Reutemann levou seu espírito competitivo para a política, após abandonar as pistas. Filiado ao peronista Partido Justicialista, elegeu-se duas vezes governador da província de Santa Fé e, até morrer, defendeu seus pontos de vista como senador da República Argentina.
Contemporâneos na F1, é inevitável a comparação com Émerson Fittipaldi. Com estatísticas bem próximas – Émerson disputou 144 GPs, venceu 14 corridas, marcou 6 poles e subiu 35 vezes no pódio – o piloto brasileiro tem dois títulos e dois vices. Reutemann apenas um vice", relatou Castilho de Andrade ao Portal Terceiro Tempo.
OPINIÃO DE FLAVIO GOMES SOBRE REUTEMANN
"Reutemann, o Lole, conviveu com gigantes. E, como na música de Bat Masterson, entre bravos se criou: Emerson, Stewart, Lauda... Não era fácil ser campeão naqueles tempos, e muitas vezes era o caso de estar no lugar certo, na hora exata. Quando quase aconteceu, em 1981, correndo pela Williams, parou num moleque esperto e muito inteligente como Nelson Piquet. Um desses gigantes sem título, digno sucessor, ainda que tardio, de Fangio. Mas é duro suceder um gênio", resumiu Flavio Gomes.
Clique aqui e veja a página de Carlos Reutemann na seção "Que Fim Levou?"
Quando assinou contrato com a Ferrari para a temporada de 2000, após um ano de 1999 muitíssimo bom pela Stewart Grand Prix, o primeiro desejo do brasileiro Rubens Barrichello era vencer um GP, o que aconteceu na 11ª etapa daquele ano, no conturbado GP da Alemanha, em Hockenheim.
Fato é que a estadia de Barrichello no time de Maranello não foi fácil, pois em todos os anos em que ele competiu com o carro escarlate (seis temporadas), teve o alemão Michael Schumacher como companheiro de equipe.
Barrichello, que venceu 11 GPs na Fórmula 1, sendo nove pela Ferrari e dois pela Brawn-GP, foi vice-campeão em 2002 e 2004, com a Ferrari, superado exatamente por Schumacher, teve uma outra chance de ouro, em 2009, quando o destino lhe reservou um carro espetacular, a recém-nascida Brawn-GP, que herdara a estrutura da Honda na F1 mas com um motor melhor (Mercedes) e um artifício que revolucionou aquela temporada, o difusor duplo.
Porém, com o melhor começo de temporada de seu companheiro de equipe, o britânico Jenson Button, Barrichello (que ainda enfrentou problemas com os freios na primeira parte do ano) começou a recuperar terreno tarde demais. Assim, Button foi o campeão de 2009 e Barrichello, que poderia ser o vice, ainda foi superado por Sebastian Vettel, com a Red Bull.
Subindo ao degrau mais alto do pódio em 11 oportunidades, Barrichello superou, entre outros, três campeões da Fórmula 1: James Hunt, Jody Scheckter (ambos com dez vitórias) e Denny Hulme (oito vitórias).
Hoje com 53 anos, Barrichello segue no automobilismo pilotando na Stock Car (onde foi campeão em 2014 e 2022), e na NASCAR Brasil.
OPINIÃO DE FLAVIO GOMES SOBRE BARRICHELLO
"Barrichello é o melhor piloto que o Brasil teve depois da morte de Senna, num recorte temporal. Que fique claro: não é o melhor depois de Senna, num eventual ranking de brasileiros na história da categoria. Mas depois de 1994, nenhum piloto fez tanto não só na F-1, como no automobilismo em geral. Até hoje, diga-se, aos 53 anos de idade. Ainda é competitivo e apaixonado. Poderia ter sido campeão? Não na Ferrari, ainda que tenha desfrutado do melhor momento da história da equipe italiana. É que o companheiro dele era muito melhor. Depois ainda teve uma nova chance, na Brawn, e aí, talvez, tenha sido seu pior momento na carreira. Porque perdeu para um piloto que era bom, claro, mas nunca foi brilhante -- Jenson Button. Costumo dizer que Barrichello, na F-1, foi muito melhor do que os brasileiros sempre acharam. Mas não tão bom quanto ele mesmo achava que era. De qualquer forma, merece todo o respeito. Ninguém fica quase duas décadas na F-1 à toa", ponderou Flavio.
OPINIÃO DE LUCAS SANTOCHI SOBRE BARRICHELLO
Há mais de 20 anos no meio, com passagens pelas redações da Band TV e Abril, em 2010 chegou ao Tazio, site especializado em automobilismo, Lucas Santochi cobriu inúmeras corridas ìn loco´, tanto no Brasil como no exterior (F1, Indy, WEC e Stock Car, entre outras). Em junho deste ano ele completou dez anos à frente do "Projeto Motor", ao lado de Bruno Ferreira.
"A carreira de Rubens Barrichello na F1 foi marcada por diversos altos e baixos. O brasileiro, porém, soube se reinventar dentro da categoria por diversas vezes quando muitos acreditam que ele estava acabado, e colecionou atuações icônicas.
O grande cartão de visitas foi o histórico GP da Europa de 1993. Esta corrida carrega sempre a adjetivo “histórico” mais por conta da atuação irrepreensível e memorável de Ayrton Senna naquele domingo chuvoso em Donington Park.
Mas aos 20 anos de idade e apenas em sua terceira corrida, o novato Barrichello foi certamente o segundo nome mais comentado daquela prova ao lutar pelo pódio com as poderosas Williams com sua modesta Jordan. E só não conseguiu o resultado por conta de uma pane seca a seis voltas do final.
Tudo indicava que aquele piloto seria um grande protagonista da F1 em pouco tempo. Mas não foi o que aconteceu. Com sequências inconstantes, Barrichello ficou recluso a times médios por sete temporadas até que teve a grande chance na Ferrari a partir de 2000.
O público brasileiro logo imaginou que agora poderia voltar a ter um campeão. A verdade é que, independente das polêmicas ordens de equipe, Barrichello nunca esteve à altura do desafio contra Michael Schumacher. Mas isso não é um demérito quando se tem como companheiro um dos maiores pilotos da história.
Em sua passagem de seis anos pela equipe mais icônica da história da F1, Barrichello venceu nove corridas (8º da história do time) e participou da era mais vitoriosa da trajetória da Ferrari ao participar de cinco mundiais de construtores consecutivos.
Entre seus triunfos, o GP da Alemanha de 2000, largando de 18º, e o da Grã-Bretanha de 2003, em uma dura luta com Kimi Raikkonen, são lembrados como algumas das melhores atuações individuais daquelas temporadas.
Quando ele escolheu ir para a BAR (que seria comprada pela Honda), ele acabou embarcando em um período de três anos longe da luta pelas vitórias. E ao final de 2008, tudo indicava que sua carreira estava para terminar.
O inesperado ressurgimento na Brawn GP, no entanto, mostrou que mesmo aos 37 anos, ele ainda tinha lenha a queimar. Ele foi superado pelo companheiro, Jenson Button, na luta pelo título, mas conquistou mais duas vitórias, passando a somar 11 no total.
Foram 68 pódios na carreira separados por 16 anos entre o primeiro e o último. E 9 temporadas entre a primeira e a última vítoria. Isso mostra como Barrichello soube durante quase duas décadas sempre se mostrar competitivo, mesmo que não fosse genial", descreveu Santochi sobre Barrichello ao Portal Terceiro Tempo.
OPINIÃO DE PRISCILA CESTARI SOBRE BARRICHELLO
A jornalista Priscila Cestari colabora com boletins de Fórmula 1 para o programa "No Mundo da Bola", da tradicional Rádio Nacional do Rio de Janeiro, emissora que pertence à EBC (Empresa Brasil de Comunicação). Ela faz uma leitura detalhada de Rubens Barrichello, destacando, entre outros aspectos a paixão do piloto, que segue na ativa e competitivo.
"Depois da morte de Ayrton Senna, em maio de 1994, Rubens Barrichello passou a carregar a responsabilidade de preencher o espaço deixado pelo principal nome do automobilismo brasileiro. E a pressão de manter um legado construído por campeões como Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e do próprio Senna na Fórmula 1.
Apesar do episódio trágico ter dado mais visibilidade ao Brasil na categoria, Barrichello passava a ser o maior representante brasileiro na F1, que naquela época também contava com Christian Fittipaldi. Aos 22 anos, em sua segunda temporada com a Jordan, Rubinho teve um início de campeonato animador: um quarto lugar em Interlagos e o primeiro pódio no Grande Prêmio do Pacífico, em Aida, etapa anterior ao acidente em Ímola e que o tirou da prova naquele 1º de maio.
Meses depois, veio a primeira pole no GP da Bélgica e Barrichello encerrou o campeonato de 1994 em sexto lugar com 19 pontos. Um ótimo resultado para quem competia em uma equipe mediana.
No entanto, as expectativas e a pressão para ser o sucessor de Senna aumentavam cada vez mais. Como nas temporadas seguintes os resultados foram bem mais modestos, Rubinho passou a ser bastante criticado pelos torcedores e pela mídia brasileira, que ignoravam o fato de que chegar até a principal categoria do automobilismo é um caminho estreito. E para se manter nele, sendo referência mesmo após o término da carreira na F1, é para poucos. Não por acaso, se destacava (e ainda se destaca) não só pelo talento ao volante, mas por um entendimento técnico do carro. Seu feeling para acertar o equipamento com sensibilidade e precisão o diferenciava dos demais.
Mas do que adiantaria tudo isso se ele não conquistou sequer um título na Fórmula 1?
Antes de responder, é importante reconhecer que se manter por 19 temporadas (1993-2011) na principal categoria do automobilismo é uma missão um tanto desafiadora. Ou mesmo ser o piloto brasileiro com o maior número de Grandes Prêmios (326 e 322 largadas), somado a um currículo de 11 vitórias, 14 pole positions, 17 melhores voltas, 68 pódios e 658 pontos, contabilizados pelas passagens por equipes como Jordan, Stewart, Ferrari, Honda, Brawn GP e Williams.
A história nas pistas não foi construída da noite para o dia e as conquistas dentro das categorias de base foram um diferencial na carreira de Barrichello. É só recordar que de 1981 a 1988 foi pentacampeão brasileiro e paulista de kart, além do título de Campeão Sul-Americano (1986), um 9º lugar no Campeonato Mundial de Kart de 1987 e competiu de Fórmula Ford. Foi para a Europa em 1990 para competir e vencer o Campeonato Europeu de Fórmula Opel, na Itália. Em 1991, foi campeão da Fórmula 3 Inglesa e no ano seguinte, ao disputar a F-3000, chamou a atenção de Eddie Jordan, que o contratou para estrear na F1 no ano seguinte.
Isso reforçava que Rubinho era mais do que uma promessa: era a realidade do automobilismo com um futuro promissor, mas que poderia ter ficado pelo caminho como tantos outros talentos, se não tivesse contado com o apoio da família, tanto no Brasil quanto na carreira internacional. Por isso, é preciso agradecer a quem acreditou no talento e no caráter de Barrichello, sabendo que uma oportunidade poderia mudar tudo na história daquele menino de Interlagos, nascido no mesmo ano em que Emerson Fittipaldi conquistou seu primeiro título mundial na F1.
Se chegar na principal categoria do automobilismo mundial não era fácil, manter-se nela era um desafio constante. Conquistar fama, dinheiro e títulos era consequência do trabalho nas pistas. Mas, enquanto algumas escolhas nos levam para outros caminhos, alguns valores são sim inegociáveis, mesmo quando você está realizando um sonho.
Ao assinar com a Ferrari, Rubinho sabia que seu companheiro seria Michael Schumacher, que já estava na equipe desde 1996 e contava com toda uma estrutura focada em conquistar títulos. Bicampeão pela Benetton (1994-1995), o alemão foi contratado pelo time de Maranello com o objetivo de acabar com o jejum de títulos, tanto no campeonato de pilotos como no de construtores.
Em 1999, a Ferrari foi campeã por equipes depois de 16 anos! Entre 2000 e 2004, Schumacher ganhou cinco títulos e a Ferrari também. Ou seja, Barrichello é parte dessa história, em uma época vitoriosa sendo duas vezes vice-campeão, em 2002 e 2004, terceiro colocado (2001) e quarto nos campeonatos de 2000 e de 2003.
A Ferrari sabia que o conhecimento de Rubinho também era necessário para ajudar a equipe a vencer os campeonatos. Por outro lado, ele também sabia a oportunidade e a enorme responsabilidade de estar em uma equipe de ponta. Porque ter um carro competitivo, fazia-o valorizar cada momento que enfrentou para chegar lá. Mas enfrentar Michael Schumacher como companheiro de equipe e lutar por igualdade dentro da equipe, aí era outra história…
A mídia brasileira acreditava que Rubens seria o piloto perfeito para bater o alemão, pois tinha carro e chances para isso, mas era evidente que Schumacher era o número 1 da Ferrari. Para Schumi as regras claramente eram outras, porque a Ferrari não pensaria duas vezes em favorecê-lo e sacrificar Rubinho.
O exemplo mais claro foi o que acompanhamos naquele GP da Áustria de 2002, o do famoso “hoje não, hoje sim… hoje sim?” na voz do narrador Cleber Machado. Foi ali que todos viram que conquistar o tão sonhado título pela Ferrari não seria nada fácil.
Apesar de não ter conquistado o campeonato, Rubens contribuiu e muito com as conquistas da equipe, deixando sua marca na história, eternizando momentos únicos e com os quais nos emocionamos até hoje. Das 11 vitórias, é impossível não citar a primeira na Ferrari, no GP da Alemanha de 2000, quando vimos um Rubinho entregando tudo e mais um pouco sem Schumi na pista.
Saindo da 18ª posição em Hockenheim e fazendo uma corrida de recuperação, contou com um roteiro completamente inusitado, com direito a invasão de pista, safety car, chuva, a decisão de enfrentar a pista molhada com pneus slicks (uma combinação que nem sempre termina bem), contrariando as ordens da equipe de entrar nos boxes para vencer e entrar para a história. Era a primeira vitória dele e a primeira de um brasileiro desde Senna no GP da Austrália de 1993.
Os seis anos de Ferrari o levaram ao crescimento, pessoal e profissional, e a se tornar um dos grandes nomes do automobilismo mundial. A Ferrari é uma entidade e quem passar por lá, reconhece o impacto que isso causaria na carreira de qualquer piloto. Mas, com o tempo, ficou claro que a chance de ser campeão mundial dividindo a equipe com Schumacher estava cada vez mais distante. E quando se deu conta disso, Barrichello decidiu encerrar sua história com a Ferrari antes do final do contrato.
Era hora de recomeçar.
Em 2006, assinou com a equipe Honda, mas os dois anos na equipe japonesa renderam abaixo do esperado e ao fim da temporada de 2008, a Honda decidiu sair da F1. Jenson Button ainda tinha contrato a cumprir, mas Rubinho corria o risco de ficar de fora da competição, quando Ross Brawn, que era chefe da equipe e comprou o espólio dos japoneses para criar a Brawn GP, deu uma nova chance ao brasileiro. O contrato era renovado a cada quatro provas, precisando provar que era suficientemente bom para merecer seguir na equipe.
Nos testes, Rubinho sentiu que o carro era diferenciado e que ele poderia fazer a diferença na temporada.
Em 2009, a Brawn GP teve um desempenho surpreendente, com Jenson Button vencendo seis das sete primeiras corridas. Rubinho demorou para se adaptar ao carro, e as vitórias vieram nos GPs da Europa e da Itália (esta como a última vitória de Barrichello e a de um brasileiro na F1), havia uma nova expectativa de conquistar o primeiro título, porém não conseguiu derrotar Button, perdeu o vice-campeonato para Sebastian Vettel, da Red Bull, e terminou o campeonato em terceiro lugar.
Mesmo sem ter conquistado um campeonato mundial, Rubens Barrichello construiu uma das carreiras mais longevas e respeitadas da F1. Não é porque não conquistou um título, apesar de toda a nossa torcida, que ele não foi bem sucedido nas 19 temporadas que participou. Escolhas e caminhos foram coerentes com aqueles momentos e não somos capazes de julgar as pessoas sem ao menos conhecer quem elas são, suas histórias e a razão para aquela escolha ou tomada de decisão e o que ficou na história.
Rubinho não queria ser um novo Ayrton Senna, porque sabia que o tricampeão era único. Ele só queria ser Rubens Barrichello, do Brasil, que competia pelo amor ao automobilismo. Que gostaria de ser campeão para honrar seu ídolo, sua família e seu país, e que iria lutar por isso enquanto estivesse competindo na Fórmula 1.
Até hoje, ele mostra que é apaixonado pelo que faz e que não vai parar de correr tão cedo.
Sorte a nossa!", escreveu Priscila Cestari ao Portal Terceiro Tempo.
Clique aqui e veja a página de Rubens Barrichello na seção "Que Fim Levou?"
Assim como o compatriota Barrichello, Felipe Massa também venceu 11 GPs na Fórmula 1, todas elas pela Ferrari.
Hoje com 44 anos, pilotando na Stock Car, Massa sentiu o gostinho do título mais que nenhum outro que tenha passado por perto desta conquista, em 2008, quando cruzou a linha de chegada do GP do Brasil, em Interlagos em primeiro lugar.
O britânico Lewis Hamilton, hoje na Ferrari, em sua segunda temporada na F1, competindo pela Mercedes, era o único que poderia superar o brasileiro, caso terminasse a prova paulistana pelo menos em quinto lugar. Hamilton era o sexto colocado até a Curva da Junção, quando superou o alemão Timo Glock (Toyota) e conseguiu seu entento, para desespero de Felipe.
Na tabela final do Mundial, Hamilton foi campeão com 98 pontos, um a mais que Massa, que por conta do que aconteceu em Singapura (quando o brasileiro Nelsinho Piquet bateu de propósito sua Renault para beneficiar seu companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso), busca uma retificação para o título de 2008. O processo de Felipe Massa é contra a FIA e a Fórmula 1, e também prevê uma indenização que pode chegar a R$ 1 bilhão. As primeiras audiências do caso foram marcadas para outubro deste ano, na Suprema Corte de Justiça de Londres.
OPINIÃO DE FRED SABINO SOBRE MASSA
O jornalista Fred Sabino, editor executivo de automobilismo da TV Bandeirantes, com longa passagem anterior pelo Grupo Globo, relembrou, entre outros aspectos, as dificuldades enfrentadas por Felipe Massa após a chegada do espanhol Fernando Alonso à Ferrari. A dupla dividiu os boxes do time de Maranello entre 2010 e 2013.
"Felipe Massa teve uma ótima carreira na Fórmula 1. Depois de temporadas de aprendizado na Sauber, foi promovido à Ferrari e não só mostrou talento, como entregou resultados. Onze vitórias entre 2006 e 2008, um título mundial que bateu na trave e participação fundamental nos últimos campeonatos de construtores da Ferrari. Depois, com o acidente de 2009 e principalmente a chegada de Fernando Alonso, enfrentou dificuldades. Mas os últimos anos com a Williams também foram muito dignos, com pole position e pódios. Massa tem muito do que se orgulhar de sua trajetória", avaliou Fred Sabino.
OPINIÃO DE FLAVIO GOMES SOBRE MASSA
"Massa é daqueles que, ao contrário de Coulthard e Reutemann, por exemplo, estava no lugar certo na hora exata: a Ferrari pós-Schumacher, ainda competitiva e forte. E graças a isso, e a seu talento, quase foi campeão mundial. Não entraria, se conquistasse o título, para a galeria dos maiores campeões de todos os tempos. Mas estaria numa gaveta, como se diz, mais estrelada da história da F-1. Felipe era aguerrido e tinha personalidade. Agarrou a chance que teve de ser piloto da Ferrari com força e determinação. Algo que talvez nem esperasse, já que seu passado nas categorias menores não tinha sido exuberante -- antes, foi muito mais de transpiração do que de inspiração, para usar uma expressão meio batida. Lutou muito para chegar onde chegou, e quando conseguiu não decepcionou, longe disso. Nota negativa apenas esse recente desejo revisionista sobre o campeonato de 2008. Naquele dia em Interlagos, ele soube perder de cabeça erguida. Quinze anos depois, está se mostrando um mau perdedor", opinou Gomes.
Clique aqui e veja a página de Felipe Massa na sseção "Que Fim Levou?"
Nenhum dos cinco pilotos mencionados acima nesta matéria especial tiveram a fatalidade como impeditivo para serem campeões mundiais de Fórmula 1.
Mas foi exatamente isso, uma fatalidade, que abreviou a bela carreira do sueco Ronnie Peterson (1944-1978).
Detentor de dez vitórias na Fórmula 1, mesmo número de triunfos do campeão de 1979, o sul-africano Jody Scheckter, Peterson já havia sido vice-campeão de Fórmula 1 em 1972 (competindo pela March), seu segundo ano na categoria, e sendo o terceiro colocado em 1973, agora pela Lotus, superado apenas pelo campeão Jackie Stewart e o vice Emerson Fittipaldi, Peterson tinha o melhor carro da F1 em 1978, a Lotus-Ford que revolucionou com o conceito de carro-asa, criando o chamado efeito-solo, solução aerodinâmica que saiu da brilhante mente do britânico Colin Chapman (1928-1982) e que foi executada com esmero pelos projetistas Peter Wright e Ralph Bellamy.
Mas as coisas não foram fáceis para Peterson no fatídico ano de 1978, pois Chapman elegera Andretti como seu favorito para ganhar o título, quebrando um jejum que durava desde 1972, quando Emerson havia sido campeão.
Um norte-americano sendo o vencedor do título poderia ser mais interessante do ponto de vista comercial para a Lotus, mas ainda assim a disputa foi ferrenha entre Peterson e Andretti, pelo menos até a fase final do campeonato.
Na 13ª etapa, última corrida completada por Peterson na temporada, Andretti somava 63 pontos contra 51 de Peterson, restando os GPs da Itália (Monza), Estados Unidos (Watkins Glen) e Canadá (Montreal).
Porém, na largada do GP da Itália, em Monza, Peterson sofreu um gravíssimo acidente. Vittorio Brambilla (1937-2001) se feriu gravemente mas conseguiu se recuperar. Peterson foi retirado do carro com o pé esquerdo mutilado, que foi completamente amputado assim que deu entrada no hospital. Na madrugada, por conta de uma embolia, causada pelas múltiplas fraturas, morreu. Ele estava com 34 anos.
Embora já veterano para os padrões da Fórmula 1, Peterson tinha bons contatos no meio e o desgaste com Colin Chapman fez com que ele mantivesse conversas com a McLaren, para competir pela equipe em 1979. Sem Peterson, a McLaren correm em 1979 com John Watson e Patrick Tambay (1949-2022).
Clique aqui e veja a página de Ronnie Peterson na seção "Que Fim Levou?". Nela, inclusive, há uma entrevista (áudio) exclusiva com Emerson Fittipaldi, falando sobre Peterson, que era seu amigo pessoal.
OPINIÃO DE WAGNER GONZALEZ SOBRE PETERSON
O jornalista Wagner Gonzalez, o "Beegola", é outro que tem uma longa trajetória no esporte a motor. Jornalista profissional desde 1976, formado pela Faculdade de Comunicação Cásper Líbero, cobriu 370 GPs de F-1 `in loco´ e atualmente edita e publica a Revista Curva3, publicação mensal impressa dedicada ao automobilismo brasileiro.
Gonzalez relembrou da trajetória de Peterson, que ele considera `uma referência de piloto rápido´, inclusive mais do que era seu companheiro de equipe em 1978, Mario Andretti, na Lotus.
"Quase 50 anos após sua morte em consequência de um acidente na largada do GP da Itália de 1978, Ronnie Peterson ainda é uma referência de piloto rápido, arrojado e extremamente hábil. Recordar sua carreira pela F-1 imediatamente remete à imagem do sueco percorrendo em derrapagem controlada a curva do Sol do antigo e clássico traçado de Interlagos a bordo de um Tyrrell de 6 rodas...
Ronnie era filho de Bengt Peterson, um padeiro apaixonado pelo automobilismo: apoiou o filho no kart – onde foi campeão sueco de 1965 e 1966 – e construiu carros de corrida em parceria com o amigo Sven Andersson. Os dois fabricaram uma réplica do Brabham BT 15 de F-3 tão bem feita que despertou a atenção de Jack Brabham e Ron Tauranac, o “B” e o “T” da sigla. Em 1969 Ronnie venceu o GP de Mônaco de F3, então um verdadeiro campeonato mundial da categoria, pilotando um Tecno apoiado pela equipe oficial da fábrica italiana.
Sua estreia na F-1 aconteceu no ano seguinte ao volante de um sofrível March 701 inscrito por Colin Crabb, um comerciante de carros clássicos e largou em 123 corridas, 14 delas ocupando a pole position. Seus melhores momentos na categoria foram com a Lotus, onde conquistou nove de suas dez vitórias na categoria e disputou duas temporadas como companheiro de equipe de Emerson Fittipaldi (1972/73). A outra conquista foi com um March 706 em Monza, 1976. Em 1971 foi vice-campeão mundial com um carro nitidamente inferior ao da concorrência. Ao volante do peculiar March 711 ele não venceu nenhuma prova, mas somou 33 pontos, contra 62 do campeão Jackie Stewart. Peterson repetiu o resultado em 1978 de maneira póstuma e em uma temporada na qual era literalmente obrigado a não ultrapassar Mario Andretti, então primeiro piloto da Lotus e indiscutivelmente menos rápido do que o sueco", atestou Wagner Gonzalez ao Portal Terceiro Tempo.
OPINIÃO DE RODRIGO MATTAR SOBRE PETERSON
Quem também nos presenteou com seu conhecimento robusto em automobilismo foi Rodrigo Mattar, écletico jornalista que além da Fórmula 1, cobre categorias do automobilismo nacional e internacional. Também escritor, já lançou três livros sobre esporte a motor: "Quase Heróis - Os campeões sem título da Fórmula 1"; "Saudosas Pequenas" e "Le Mans e suas histórias", todos pela Gulliver Editora.
"Quando eu soube que o Beatle George Harrison, fã de automobillismo e Fórmula 1, amigo de uma vida inteira de Emerson Fittipaldi, nosso primeiro campeão mundial e duas vezes vencedor da Indy 500, compusera seu clássico “Faster” em homenagem a Bengt Ronald Peterson, me surpreendi. Mas não muito.
Ronnie Peterson foi a personificação viva de técnica, arrojo, superação e determinação, tudo dentro de uma pista e de um cockpit. Fosse qual fosse o carro, bom ou ruim, vinha sempre no limite e às vezes acima dos limites, entortando tudo como se guiasse as Kombis que ele, apaixonadamente, quando vinha ao Brasil, via os jovens brasileiros nos anos 1970 esmerilhando na Serra do Mar na época das corridas em Interlagos.
O Sueco Voador era como um dos nossos. Respeitava Fittipaldi e recebia o carinho de um público que o idolatrava e que viu do que ele era capaz nos torneios internacionais de Fórmula 2, mas, creiam, ninguém é vice-campeão guiando um March apelidado “Tábua de Passar Roupa” pelo estranho aerofólio dianteiro, antes de se tornar um ídolo instantâneo não só aqui, mas no mundo inteiro quando se sentou naquelas baratas de cor preta com decoração em dourado, as Lotus 72.
Quando Chapman desgostou o então recordista de poles da F1, marca que dividiu muito tempo com Niki Lauda, Ronnie foi fazer misérias de novo na March e, quando fechou com a Tyrrell, mal ele sabia que viveria a pior temporada de sua vida - até pedir perdão a Colin, já que dois bicudos não se beijavam e se submeter a uma hierarquia absurda onde Peterson teria de ser escudo de Mario Andretti em 1978.
Azar da Fórmula 1 em não ver Bengt Ronald Peterson campeão. Aquele homem que renasce ao ultrapasar Patrick Depailler na última volta de uma corrida praticamente perdida na África do Sul e que colocou uma luneta de 47 segundos em Österreichring no mesmo Depailler merecia muito mais do que as 10 vitórias em 123 GPs. Não merecia ser vítima da fatalidade em Monza e nem da embolia que o levou aos 34 anos.
Peterson era gigante, imenso. E mesmo gigantes como ele não alcançam a glória eterna dos títulos, mas são imortalizados pelo caráter e pelo espírito de luta. Tal como Villeneuve, Carlos Pace e tantos outros que estão no coração dos fãs da velocidade.", escreveu Mattar sobre o piloto sueco ao Portal Terceiro Tempo.
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Achados & Perdidos: António Oliveira deixava o comando técnico do Corinthians há um ano
Há exatamente um ano, um dia após o Corinthians ser derrotado pelo Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro, o treinador António Oliveira encerrava sua passagem pelo Alvinegro.
Ele havia chegado ao Parque São Jorge em 9 de fevereiro de 2024, deixando o clube com uma péssima campanha no Campeonato Brasileiro daquele ano, apenas uma vitória em 13 jogos disputados, com nove pontos na tabela, em penúltimo lugar.
Oliveira chegou ao Corinthians após boa passagem pelo Cuiabá, onde esteve entre 13 de maio de 2023 até 9 de fevereiro de 2024.
António Oliveira, hoje com 42 anos, está sem clube, após passagem curtíssima pelo Sport Recife, entre 9 de maio e 4 de junho deste ano. Quando saiu, a equipe pernambucana estava na lanterna do Brasileirão, mesmo lugar que está hoje, com apenas três pontos em 11 jogos disputados.
DEPOIS DE ANTÓNIO OLIVEIRA...
Após dispensar António Oliveira, o Corinthians seguiu apostando em um treinador estrangeiro, contratando o argentino Ramón Diaz para o seu lugar. Diaz, permaneceu no clube paulista entre 10 de julho de 2024 e 17 de abril de 2025, conquistando um título, o Paulista de 2025, triunfando sobre o rival Palmeiras.
AGORA, UM BRASILEIRO
Com a saída de Ramón Diaz, a diretoria corintiana direcionou seus holofotes para um brasileiro, Dorival Júnior, que havia sido demitido do comando técnico da Seleção Brasileira.
Após uma longa negociação, Dorival foi oficialmente anunciado pelo Corinthians em 25 de abril de 2025, dia em que completava 63 anos de idade.
O Corinthians está em décimo lugar no Brasileirão, com 16 pontos, e só volta a jogar após o término da Copa do Mundo de Clubes.
A equipe foi eliminada da Sul-Americana na fase de grupos, mas segue viva na Copa do Brasil, e terá o Palmeiras pela frente nas oitavas de final, com jogos marcados para 30 de julho (na Neo Química Arena) e 7 de agosto, no Allianz Parque.
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Olhos no retrovisor: Relembre as 11 dobradinhas de pilotos brasileiros na Fórmula 1
O último domingo (29) marcou a quebra do jejum de um piloto brasileiro pontuando na Fórmula 1, quando o osasquense Gabriel Bortoleto, de 20 anos, conseguiu quatro pontos com o oitavo lugar obtido no GP da Áustria, no Red Bull Ring, a bordo de sua Sauber.
Desde o GP de Abu Dhabi de 2017 que um piloto brasileiro não conseguia chegar no top-10 ao término de uma prova da categoria. Felipe Massa foi o décimo colocado naquela prova que marcou sua despedida da F1.
Porém, se hoje conquistar um ponto é uma tarefa quase hercúlea para um brasileiro na Fórmula 1, entre os anos 70 e 2000 a situação era bem diferente.
Assim, aproveitamos a ocasião desta retomada brasileira na categoria máxima do automobilismo para relembrarmos das 11 dobradinhas conseguidas por pilotos do Brasil.
A PRIMEIRA DOBRADINHA, EM 1975, PROVA QUE MARCOU A ÚNICA VITÓRIA DE PACE NA F1
Em 26 de janeiro de 1975, na terceira edição do GP Brasil de Fórmula 1, em Interlagos, José Carlos Pace (1944-1977) e Emerson Fittipaldi fizeram a primeira das 11 dobradinhas brasileiras na categoria. A pista, que desde 1990 tem um traçado bem menor, após a ampla reforma, será sede do GP de São Paulo de Fórmula 1 em 5 de novembro deste ano.
A corrida paulistana de 1975 também marcou a única vitória de Pace na categoria, a bordo de sua Brabham-Ford de numeral 8, após ter largado da sexta colocação.
O Moco, como era carinhosamente conhecido o saudoso José Carlos Pace, caminhava para um bom segundo lugar, atrás do francês Jean-Pierre Jarier, que estava em uma jornada próxima da perfeição com a Shadow-Ford.
Jarier havia conquistado a pole e fez a melhor volta da prova, mas acabou abandonando a oito voltas do final, com uma pane na bomba de combustível.
Assim, logo na segunda prova da temporada (a primeira foi na Argentina, com vitória de Emerson), Pace cumpriu as oito voltas finais administrando bem a vantagem sobre o compatriota da McLaren, e recebeu a bandeira quadriculada com quase seis segundos de vantagem. O alemão Jochen Mass, companheiro de equipe de Emerson na McLaren, completou o pódio, em terceiro.
Curiosamente, foi a única dobradinha brasileira em Interlagos, mas não a única no Brasil. Aliás, naquele mesmo ano de 1975, no GP da Grã-Bretanha, em Silverstone, nova dobradinha, desta vez com Emerson em primeiro e Pace em segundo.
Depois das duas dobadinhas em 1975, foram necessários 11 anos para que acontecesse a terceira. Em 1986, em Jacarepaguá, Nelson Piquet e Ayrton Senna (1960-1994), por Williams-Honda e Lotus-Renault, respectivamente, chegaram nas duas primeiras colocações.
A última dobradinha de pilotos brasileiros aconteceu em 1990, no GP do Japão, disputado em Suzuka, ocasião em que Nelson Piquet e Roberto Pupo Moreno, ambos com Benetton-Ford, chegaram em primeiro e segundo lugares, respectivamente. Abaixo do vídeo, a relação completa das dobradinhas brasileiras na Fórmula 1.
ABAIXO, ALGUNS MOMENTOS DO GP DO BRASIL DE F1 DE 1975, DISPUTADO EM INTERLAGOS
ABAIXO, A RELAÇÃO DE TODAS AS DOBRADINHAS BRASILEIRAS NA FÓRMULA 1:
1. GP do Brasil de 1975 (Interlagos)- José Carlos Pace (Brabham-Ford) e Emerson Fittipaldi (McLaren-Ford)
2. GP da Inglaterra de 1975 (Silverstone) - Emerson Fittipaldi (McLaren-Ford) e José Carlos Pace (Brabham-Ford)
3. GP do Brasil de 1986 Jacarepaguá) - Nelson Piquet (Williams-Honda ) e Ayrton Senna (Lotus-Renault)
4. GP da Alemanha de 1986 (Hockenheim) - Nelson Piquet (Williams-Honda) e Ayrton Senna (Lotus-Renault)
5. GP da Hungria de 1986 (Hungaroring) - Nelson Piquet (Williams-Honda) e Ayrton Senna (Lotus-Renault)
6. GP de Mônaco de 1987 (Monte Carlo) - Ayrton Senna (Lotus-Honda) e Nelson Piquet (Williams-Honda)
7. GP dos Estados Unidos de 1987 (Detroit)- Ayrton Senna (Lotus-Honda e Nelson Piquet (Williams-Honda)
8. GP da Hungria de 1987 (Hungaroring) - Nelson Piquet (Williams-Honda) e Ayrton Senna (Lotus-Honda)
9. GP da Itália de 1987 (Monza) - Nelson Piquet (Williams-Honda) e Ayrton Senna (Lotus-Honda)
10. GP do Canadá de 1990 (Montreal) - Ayrton Senna (McLaren-Honda) e Nelson Piquet (Benetton-Ford)
11. GP do Japão de 1990 (Suzuka) - Nelson Piquet (Benetton-Ford) e Roberto Pupo Moreno (Benetton-Ford)
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Saudade: Um dos craques do "Carrossel Holandês", Rensenbrink completaria 78 anos
No chamado "Carrossel Holandês", na seleção que brilhou na Copa do Mundo de 1974, o saudoso atacante Rensenbrink foi um dos mais temidos pelos adversários, ao lado de Cruyff. Rensenbrink, que morreu em 24 de janeiro de 2020, completaria 78 anos nesta quinta-feira (3). Ele sofria de atrofia muscular espinhal, causa de seu óbito.
Também integrou a forte Holanda na Copa de 1978 ao lado de e a exemplo da edição anterior, também foi vice-campeão. Aliás, falando em seleção holandesa, Rensenbrink atuou com a icônia camisa laranja em 46 oportunidades, tendo marcado 14 gols.
Mas em termos clubísticos, Pieter Robert Rensenbrink se destacou mesmo pelo futebol belga, em sua brilhante passagem ente 1971 e 1980, período em que atuou em 348 partidas e marcou 200 gols.
ABAIXO, GOLS DA CARREIRA DE RENSENBRINK, EM VÍDEO DIVULGADO PELO CANAL OFICIAL DO ANDERLECHT, DA BÉLGICA:
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F1: Com Norris mais perto de Piastri, categoria desembarca no histórico Silverstone para a 12ª etapa do Mundial
Depois da categórica vitória no GP da Áustria no último domingo (29), o britânico Lando Norris (McLaren) reduziu a diferença que era de 22 para 15 pontos em relação ao companheiro de equipe Oscar Piastri, que foi o segundo colocado na corrida passada mas segue líder do Mundial.
E a dupla chega mais folgada em relação a Max Verstappen (Red Bull), o terceiro colocado, para a disputa do GP da Grã-Bretanha no próximo domingo (6), no histórico Autódromo de Silverstone, circuito onde a Fórmula 1 iniciou sua história há pouco mais de 75 anos, em 13 de maio de 1950.
A etapa do Red Bull Ring, em Spielberg, foi marcante para o brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, que conseguiu seus primeiros pontos no campeonato (quatro), graças ao oitavo lugar, mesma posição que ele iniciou a prova, na quarta fila, ao lado do tetracampeão Max Verstappen.
Aliás, falando em Verstappen, o holandês teve um fim de semana arruinado na casa de sua equipe, a Red Bull, pois foi atingido ainda na pirmeira volta pela Mercedes do novato Kimi Antonelli. Ambos abandonaram e Max ficou com os mesmos 155 pontos que tinha quando deixou Montreal, após o GP do Canadá.
RECORDISTA
Lewis Hamilton detém o recorde de vitórias do GP da Grã-Bretanha, com impressionantes nove triunfos, em 2008, 2014, 2015, 2016, 2017, 2019, 2020, 2021 e 2024. Em 2008 ele venceu pela McLaren e as demais conquistas foram guiando para a Mercedes. O triunfo do ano passado de Hamilton em Silverstone foi o 103º em sua carreira na Fórmula 1. Ele ainda venceu outra prova em 2024, o GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, e busca ganhar pela primeira vez por seu novo time, a Ferrari.
Três brasileiros venceram o GP da Grã-Bretanha. Emerson Fittipaldi venceu em 1972 com Lotus-Ford, em 1975 com McLaren-Ford. Ayrton Senna ganhou a prova em 1988, com McLaren-Honda e Rubens Barrichello foi o vitorioso em 2003, com Ferrari.
NO ANO PASSADO...
A Fórmula 1 emenda mais uma etapa em solo europeu já no próximo fim de semana (4 a 6 de julho), com o GP da Grã-Bretanha, em Silverstone.
A pole em 2024 no traçado inglês de 5.891 metros foi do britânico George Russell (Mercedes), em 1min25s819.
A vitória, entretanto, foi do seu então companheiro de equipe, Lewis Hamilton, para delírio dos torcedores que lotaram Silverstone em todo o fim de semana da etapa. Russell abandonou a 12 voltas para o término, com problema no sistema de arrefecimento de sua Mercedes.
No pódio, ao lado de Hamilton, Verstappen e Norris, segundo e terceiro colocados, respectivamente. Clique aqui e veja como foi o GP da Grâ-Bretanha do ano passado.
PNEUS
A gama de pneus disponibilizada pela Pirelli é um passo mais macia em relação àquela utilizada no ano passado, ou seja: C2 como Duro; C3 como Médio e C4 como Duro.
Em 2024, quando o C3 foi utilizado como Macio, poucos pilotos fizeram uso deste composto. Agora, no papel de Médio, espera-se que ele tenha um papel mais importante em vários momentos da prova.
Quem optar por uma única parada deverá ser cauteloso no gerenciamento do composto
PROGRAMAÇÃO COMPLETA PARA O GP DA GRÃ-BRETANHA - HORÁRIOS DE BRASÍLIA
Sexta-feira (6)
Treino Livre 1 – 8h30 às 9h30
Treino Livre 2 – 12h00 às 13h00
Sábado (7)
Treino Livre 3 – 7h30 às 8h30
Classificação – 11h00 às 12h00
Domingo (8)
Corrida – 11h00 - 52 voltas pelos 5.891 metros do traçado britânico
CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE 2025 DA FÓRMULA 1
1. GP da Austrália - Circuito de Melbourne - 14 a 16/03/2025 - Pole de Norris, em 1min15s096 - Vitória de Norris, seguido por Verrtappen e Russell
2. GP da China - Autódromo Internacional de Xangai * - 21 a 23/03/2025 - Vitória de Hamilton na Sprint - Pole de Piastri, com 1min31s591 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.
3. GP do Japão - Autódromo de Suzuka - 4 a 6/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min26s983 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.
4. GP do Bahrein - Autódromo Internacional de Sakhir - 11 a 13/04/2025 - Pole de Piastri, em 1min29s841 - Vitória de Piastri, seguido por Russell e Norris.
5. GP da Arábia Saudita - Autódromo de Jeddah-Corniche - 18 a 20/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min27s294 - Vitória de Piastri, seguido por Verstappen e Leclerc.
6. GP de Miami - Circuito Internacional de Miami * - 2 a 4/05/2025 - Sprint vencida por Norris - Pole de Verstappen, em 1min26s204 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.
7. GP da Emilia-Romagna - Autódromo Enzo e Dino Ferrari (Imola) - 16 a 18/05/2025 - Pole de Piastri, em 1min14s670 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.
8. GP de Mônaco - Circuito de Monte Carlo - 23 a 25/05/2025 - pole da Norris, em 1min09s954 - Vitória de Norris, seguido por Leclerc e Piastri.
9. GP da Espanha - Circuito de Barcelona-Catalunha - 30/05 a 1º/06/2025 - Pole de Piastri, em 1min11s546 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Leclerc.
10. GP do Canadá - Circuito Gilles-Villeneuve - 13 a 15/06/2025 - Pole de George Russell, em 1min10s899 - Vitória de Russell, seguido por Verstappen e Antonelli.
11. GP da Áustria - Red Bull Ring, em Spielberg - 27 a 29/06/2025 - Pole de Norris, em 1min03s971 - Vitória de Norris, seguido por Piastri e Leclerc.
PRÓXIMAS ETAPAS
12. GP da Grã-Bretanha - Autódromo de Silverstone 4 a 6/07/2025
13. GP da Bélgica - Autódromo de Spa-Francorchamps * - 25 a 27/07/2025
14. GP da Hungria - Autódromo de Hungaroring - 1º a 3/08/2025
15. GP da Holanda - Autódromo de Zandvoort - 29 a 31/08/2025
16. GP da Itália - Autódromo de Monza - 5 a 7/09/2025
17. GP do Azerbaijão - Circuito de Baku - 19 a 21/09/2025
18. GP de Singapura - Circuito de Marina Bay - 3 a 5/10/2025
19. GP dos Estados Unidos - Autódromo das Américas (COTA) * - 17 a 19/10/2025
20. GP do México - Autódromo Hermanos Rodríguez - 24 a 26/10/2025
21. GP de São Paulo - Autódromo José Carlos Pace (Interlagos) * - 7 a 9/11/2025
22. GP de Las Vegas - Circuito de Las Vegas Strip - 20 a 22/11/2025*
23. GP do Catar - Autódromo Internacional de Lusail * - 28 a 30/11/2025
24. GP de Abu Dhabi - Circuito Yas Marina - 5 a 7/12/2025
* Etapas com Sprint
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Pipo Derani compete em Ímola pela primeira vez, na 3ª etapa do European Le Mans Series
Apesar de sua trajetória robusta no automobilismo, o brasileiro Pipo Derani debutará no tradicional Autódromo Internacional Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália, na disputa da terceira etapa do European Le Mans Series.
As 4 Horas de Ímola estão programadas para começar às 07h00 (de Brasília) do próximo domingo (6).
“Estou muito animado para correr pela primeira vez aqui. Já fiz o track walk (caminhada pela pista) e está muito quente. Mas vamos trabalhar para termos mais um bom final de semana e voltarmos ao pódio”, projetou Derani, que contabiliza, entre outras conquistas, o bicampeonato do IMSA e quatro vitórias nas 12 Horas de Sebring.
Derani, que está com 31 anos, dividirá a condução do carro de numeral 47 da equipe CLX Motorsport com o compatriota Enzo Fittipaldi e o português Manuel Espírito Santo, de 23 e 21 anos, respectivamente. Eles disputam o certame pela categoria LMP2.
O trio ocupa o sexto lugar no campeonato que é liderado pelo trio Daniel Juncadela/Jamie Chadwick/Mathys Jaubert.
“Na primeira etapa (4 Horas de Barcelona), tivemos a chance de brigar até pela vitória, mas infelizmente sofremos com uma falha mecânica. Mas Paul Ricard (segunda etapa) já foi muito bom. Vamos seguir trabalhando para evoluir cada vez mais”, arrematou Pipo Derani, que faz um ano de preparação para retornar ao WEC (Campeonato Mundial de Endurance), onde será um dos pilotos do time Genesis Magma Racing, marca de luxo da sul-coreana Hyundai Motorsport, que estreará no campeonato em 2026.
PROGRAMAÇÃO PARA AS 4 HORAS DE ÍMOLA
As atividades em Ímola começam na sexta-feira (4), com treinos livres. No sábado (5), acontece a classificação que definirá o grid da prova, como já mencionada, no domingo, a partir das 07h00 (de Brasília).
DEPOIS DE ÍMOLA...
Estão programadas mais três etapas, todas com 4 horas de duração no European Le Mans Series deste ano: Spa-Francorchamps (24 de agosto); Silverstone (14 de setembro) e a prova derradeira acontecerá em Portugal, no circuito de Portimão (18 de outubro).
Com informações da fgcom
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Achados & Perdidos: O saudoso João Saldanha no "Roda Viva" da TV Cultura
Jornalista, escritor e treinador de futebol, João Saldanha, nascido há exatamente 117 anos em Alegrete, no sudoeste do Rio Grande do Sul, foi o centro das atenções do icônico programa "Roda Viva", da TV Cultura, em 1987.
Militante político, combatente da sanguinária ditadura militar, enfrentou sem medo o General Emílio Garrastazu Médici, que tentava interferir até na escalação da Seleção Brasileira em 1969, durante as Eliminatórias, à época sob o comando de Saldanha.
"Cuide do seu ministério, que do time cuido eu", comentou Saldanha, que não aceitava a opinião do ditador, que sugeria a escalação de Dario (o Dadá Maravilha) no comando de ataque canarinho.
Em entrevistas após o restabelecimento do regime democrático no Brasil, Saldanha se referiu a Médici como "o maior assassino da história do Brasil".
João Alves Jobim Saldanha, que era militante do PCB (Partido Comunista Brasileiro), foi demitido da CBD (Confederação Brasileira de Futebol), hoje CBF, justamente por seu enfrentamento contra a cúpula da ditadura, que estava infiltrada na própria CBD.
Dino Sani, foi cotado para substituir Saldanha, mas o cargo acabou nas mãos de Zagallo, que comandou a equipe na conquista do tricampeonato, na Copa do Mundo do México, em 1970. Zagallo acabou convocando Dario para o Mundial.
Saldanha morreu em 12 de julho de 1990, após a Copa do Mundo da Itália, vítima de enfisema pulmonar. Ele estava em Roma, trabalhando pela extinta Rede Manchete de Televisão.
ABAIXO, O PROGRAMA "RODA VIVA" DA TV CULTURA COM JOÃO SALDANHA, EM 1987.
A MEDIAÇÃO FOI DE RODOLPHO GAMBERINI. PARTICIPARAM: CLODOALDO, VITAL BATTAGLIA, MARIO VITOR SANTOS, ROGÊ FERREIRA, ADILSON MONTEIRO ALVES, MARCELO REZENDE, LUIS GONZAGA BELLUZZO, MICHEL LAURENCE E PAULO CARUSO, QUE FEZ AS CHARGES.
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Parabéns, Sebastian Vettel! Tetracampeão mundial de Fórmula 1 completa 38 anos
Tetracampeão consecutivo da Fórmula 1, entre 2010 e 2013, o alemão Sebastian Vettel, que está aposentado, completa 38 anos nesta quinta-feira (3).
Vettel acumulou 53 vitórias na categoria máxima do automobilismo mundial, sendo uma pela Toro Rosso, sua primeira escuderia, 38 pela Red Bull, onde consuitstou toddos os seus quatro títulos mundiais de Fórmula 1, e 14 pela Ferrari.
Em poles, totalizou 57, sendo uma pela Toro Rosso, 44 pela Red Bull e as outras cinco guiando pela Ferrari.
O sonho de conquistar um título pela Ferrari esteve próximo de acontecer, em 2017 e 2018, quando foi vice-campeão. Em 2019, sofrendo a concorrência de Charles Leclerc, que fazia seu primeiro ano pela escuderia italiana, acabou sendo superado pelo companheiro de equipe, e a Ferrari não renovou seu contrato para 2021, substituindo-o pelo espanhol Carlos Sainz.
Suas duas últimas temporadas na Fórmula 1 foram pela Aston Martin, em 2021 e 2022, equipe pela qual conquistou um único pódio, pelo segundo lugar no GP do Azerbaijão de 2021.
Sua derradeira vitória na Fórmula 1 aconteceu em 22 de setembro de 2019, pela Ferrari, no GP de Cingapura.
Vettel nasceu na cidade de Heppenheim, sudoeste do território da Alemanha, em 3 de julho de 1987, iniciando no automobilismo aos sete anos, no kart.
É casado com Hanna Prate, com quem tem duas meninas e um menino.
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Achados & Perdidos: Milton Neves e muitos de seus parceiros no "Domingo Esportivo Bandeirantes"
Durante o período em que trabalhou na Rádio Bandeirantes, entre 19 de junho de 2005 e 31 de dezembro de 2023, Milton Neves comandou aos domingos, desde 9h30 até pouco antes do início da cobertura da partida de futebol do respectivo dia, o "Domingo Esportivo Bandeirantes", programa que marcou época no rádio, com entrevistas e muitas histórias de futebol, com destaque para as diversas conversas com ex-jogadores e profissionais ligados ao esporte.
Ainda pela Rádio Bandeirantes, Milton levou a mais famosa marca do pós-jogo do futebol, o "Terceiro Tempo", nome que segue vinculado ao jornalista por conta de seu site pessoal, o Portal Terceiro Tempo, um amplo painel de memória do esporte com a icônica seção "Que Fim Levou?" além da cobertura diária do futebol e do automobilismo, e onde também é possível acessar seu blog, hospedado no UOL.
E, para relembrar os domingos em que Milton comandava o "Domingo Esportivo Bandeirantes", selecionamos algumas das muitas fotos dele nos estúdios da Rádio Bandeirantes, ao lado de diversos profissionais que contribuiram para que a atração fosse um sucesso, além, é claro, dos inúmeros parceiros que estamparam suas marcas, patrocinando de maneira fiel o dominical da emissora do Morumbi.
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Achados & Perdidos: Há 13 anos, noite impecável de Emerson Sheik na conquista corintiana da Libertadores
Há exatos 13 anos, na noite de 4 de julho de 2012, Emerson Sheik viveu a mais brilhante atuação de sua carreira no futebol, ao marcar os dois gols do Corinthians sobre o Boca Juniors na final da Libertadores da América, disputada no Pacaembu.
Depois de empatar em La Bombonera por 1 a 1 uma semana antes (gols de Roncaglia para os argentinos e Romarinho para o Alvinegro), o time de Tite mostrou eficiência sobretudo na etapa final, quando o atacante alvinegro comandou a vitória que levou o Corinthians ao inédito título na Libertadores, que culminou com mais outro feito, o bicampeonato mundial diante do Chelsea, em Tóquio.
Hoje trabalhando como comentarista no SBT, com 44 anos, Emerson deixou os gramados após sua segunda passagem pelo Corinthians, em janeiro de 2018, ocupando em seguida o cargo de gerente de futebol do Timão, permanecendo nesta função até novembro de 2019, quando deixou o clube.
Apenas dois jogadores daquele time do Corinthians estão no elenco atual, o lateral-esquerdo Fábio Santos e o goleiro Cássio. O técnico Tite hoje comanda a Seleção Brasileira.
CORINTHIANS 2 X 0 BOCA JUNIORS
FINAL DA TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA
LOCAL: Pacaembu, em 4 de julho de 2012
Árbitro: Wilmar Roldan (COL)
Assistentes: Abraham Gonzalez (COL) e Humberto Clavijo (COL)
Cartões Amarelos: Chicão, Jorge Henrique, Leandro Castán (Corinthians); Mouche, Santiago Silva, Schiavi, Caruzzo (Boca Juniors)
Gols: Emerson Sheik, aos 8 e 27 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Paulinho, Ralf e Alex (Douglas); Jorge Henrique (Wallace), Emerson (Liedson) e Danilo. Técnico: Tite
BOCA JUNIORS: Orión (Sebastián Sosa); Sosa, Caruzzo, Schiavi e Clemente Rodríguez; Ledesma (Cvitanich), Somoza, Erviti e Riquelme; Pablo Mouche (Viatri) e Santiago Silva. Técnico: Julio Cesar Falcioni
ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE JOSÉ SILVÉRIO (ENTÃO NA RÁDIO BANDEIRANTES), OS DOIS GOLS DE EMERSON SHEIK NA DECISÃO DA LIBERTADORES DE 2012
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Saudade: Há três anos morria Bento de Oliveira, grande operador de som e revelador de Osmar Santos
Há exatamente três anos, em razão de complicações da Covid-19, morria Bento Pereira de Oliveira, icônico nome do rádio brasileiro, operador esportivo de som que trabalhou por muitos anos na Rádio Jovem Pan de São Paulo.
Foi Bento de Oliveira quem revelou Osmar Santos para o grande rádio paulistano, ao prestar muita atenção no então garoto que empunhava o microfone da Rádio Verinha, de Marília, cuja cabine ficava ao lado da cabine da Jovem Pan.
Casado por duas vezes, Bento de Oliveira foi pai de quatro filhos e quatro netos.
Profissionalmente, cobriu quatro Copas do Mundo.
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Saudade: O golaço "Baila Comigo" de Mendonça, que nos deixava há seis anos
O ex-meia Mendonça, que nos deixava há exatos seis anos, em razão de uma infecção generalizada, aos 63 anos, marcou muitos gols bonitos ao longo de sua trajetória no futebol, por Botafogo-RJ, Portuguesa de Desportos e Palmeiras, entre outros.
O mais lembrado de seus gols aconteceu no dia 19 de abril de 1981, dia em que o Botafogo derrotou o Flamengo por 3 a 1 pelas quartas de final do Campeonato Brasileiro daquele ano.
Milton da Cunha Mendonça, carioca nascido em 23 de maio de 1956, marcou dois gols para o Alvengro carioca e Jérson fez o outro. O tento rubro-negro (que abriu o placar, aliás), foi de Zico.
O mais belo foi o terceiro, quando Mendonça recebeu na entrada da grande área rubro-negra, pela esquerda, e deu uma finta espetacular em Júnior e em seguida tocou na saída do goleiro Raul. O drible ficou conhecido como "Baila Comigo", alusão a uma música de Rita Lee e também título de novela da Globo, que estava em exibição na ocasião.
Depois de eliminar o Flamengo, o Botafogo não conseguiu passar pelo São Paulo na semifinal. A equpe carioca venceu o primeiro jogo por 1 a 0 e vencia o segundo, no Morumbi, por 2 a 0, mas sofreu a virada.
ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE LUCIANO DO VALLE E COMENTÁRIOS DE RAUL QUADROS, O GOLAÇO DE MENDONÇA PELO BOTAFOGO PELAS QUARTAS DE FINAL DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 1981.
ABAIXO, OS MELHORES MOMENTOS DE BOTAFOG0 3 X 1 FLAMENGO
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Parabéns, Amoroso! Veja todos os gols do aniversariante no Brasileirão de 1994
Um dos grandes atacantes de sua geração, Amoroso completa 51 anos neste sábado (5) e, para esta data festiva ao brasiliense, selecionamos um vídeo com seus 19 gols no Campeonato Brasileiro de 1994, que o levou, ao lado de Túlio, à artilharia daquele certame. Amoroso jogava pelo Guarani (SP) e Túlio era o camisa 9 do Botafogo (RJ).
Márcio Amoroso dos Santos, profissionalizou-se justamente pelo Guarani. Ele atuou pelo clube campineiro entre 1992 e 1995, passando em seguida por dois períodos de empréstimo: Tokyo Verdy (Japão) e Flamengo.
Na sequência, uma boa trajetória pelo futebol italiano, primeiro pela Udinese e em seguida pelo Parma.
Também brilhou no futebol alemão, vestindo a tradicional camisa do Borussia Dortmund (2001 a 2004) para depois desembarcar em solo espanhol, agora para defender o Málaga.
A temporada de 2005 foi de um retorno ao Brasil, para jogar pelo São Paulo, onde conquistou a Libertadores daquele ano e também o Mundial de Clubes.
Uma nova incursão no futebol italiano em 2006, pelo Milan, para voltar ao Brasil na sequência, para uma curta passagem pelo Corinthians.
Ainda jogou pelo Grêmio, Aris (Grêcia), retornou ao Guarani e encerrou sua carreira no futebol norte-americano, pelo Boca Raton, da Flórida, em 2016.
OUTRO AMOROSO NA FAMÍLIA
Seu tio, também chamado Amoroso (1937-2022) também foi atleta profissional de futebol. O saudoso José Amoroso Filho brilhou no futebol carioca por Botafogo, Fluminense e Campo Grande. Também atuou no Remo (PA).
SELEÇÃO BRASILEIRA
Embora tenha sido presença constante na Seleção Brasileira entre 1998 e 2003, Amoroso acabou sendo preterido das convocações nas Copas disputadas neste referido período.
De qualquer forma com a camisa canarinho foram 19 jogos disputados, com 11 vitórias, quatro empates e três derrotas. Foram oito gols marcados de acordo com o livro "Seleção Brasileira - 90 Anos"- de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.
ABAIXO, OS 19 GOS DE AMOROSO NO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 1994. JOGANDO PELO GUARANI, ELE FOI UM DOS ARTILHEIROS DAQUELA EDIÇÃO, EMPATADO COM TÚLIO (BOTAFOGO-RJ)
Parabéns, Amoroso! Veja todos os gols do aniversariante no Brasileirão de 1994
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