por Marcos Júnior Micheletti
O britânico Stirling Moss, um dos melhores pilotos de sua geração, nascido em 17 de setembro de 1929, em Londres, morreu aos 90 anos, em 12 de abril de 2020. A causa da morte não foi revelada. Ele morava em Londres onde trabalhou por muitos anos com compra e venda de imóveis, e desde 2016 estava afastado da mídia por problemas de saúde.
Stirling Crawford Moss é apontado como o melhor daqueles que nunca conseguiu um título, o que pode ser comprovado por sua trajetória na categoria, com 66 GPs disputados, 16 vitórias e 16 poles, tendo sido vice-campeão em quatro temporadas, consecutivamente, entre 1955 e 1958.
Verdade é que a concorrência enfrentada por Stirling Crawford Moss durante o período em que competiu na F1, enfrentando o pentacampeão Juan Manuel Fangio e os bicampeões Alberto Ascari e Jack Brabham, entre outros.
Sua estreia na F1 aconteceu em 1951, no GP da Suíça, que acabou sendo o único que ele disputou naquela temporada, terminando na oitava colocação.
O primeiro pódio aconteceu em 1954, com o terceiro lugar no GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps. Moss, na ocasião, guiava um Maserati 250F.
Sua primeira vitória na F1 foi em 1955, no GP da Grã-Bretanha, em Aintree, com Mercedes W196. Sua última vitória foi no antigo traçado de Nurburgring, na Alemanha, em 1961, seu último ano como piloto de Fórmula 1, a bordo de uma Lotus-Climax.
Se na F1 o argentino Juan Manuel Fangio sobressaiu sobre Moss, uma vitória na Mille Miglia em 1955 (1500 quilômetros) acabou sendo um dos maiores feitos do britânico sobre o argentino, que terminou a icônica prova em segundo lugar.
O jornalista Claudio Carsughi, principal comentarista brasileiro de automobilismo, e uma das maiores referências mundiais no segmento, fez uma avaliação bastante positiva sobre a carreira de Stirling Moss.
"À frente de Stirling Moss, entre os britânicos, quem sabe, apenas Jim Clark, e talvez no mesmo nível nós tenhamos o Jackie Stewart. Do Stirling Moss eu me lembro do início de carreira realmente entusiasmante, até o seu acidente. Daí para frente, claro, ele não teve o mesmo rendimento, mas ele se sobressaiu tanto em provas de pista quanto em provas de rua, como a Mille Miglia (1955) que ele ganhou e apresentou sempre um excelente rendimento. Talvez ele tenha tido, entre aspas, o azar de viver a mesma temporada de Fangio, então aquela imbatível equipe da Mercedes, de Fangio-Moss, não lhe deu a possibillidade de ter os lauréis que ele teria merecido. Não tivesse existido o Fangio naquele momento, provavelmente ele teria um álbum de ouro de recordes ainda maiores. Mas, sem dúvida ele foi um dos melhores pilotos que eu já vi", disse Claudio em entrevista ao Portal Terceiro Tempo em 19 de março de 2018", comentou Carsughi sobre o piloto
O dia em que Milton Neves recebeu o Título de Cidadão de Guaranésia-MG
Em 2014, na Câmara Municipal da cidade mineira. Foto: DivulgaçãoPELA FÓRMULA 1
Disputou 66 GPs, vencendo 16 e conquistando 16 poles. Subiu ao pódio em 24 corridas
Foi quatro vezes vice-campeão (1955, 1956, 1957 e 1958)
Achados & Perdidos: Há 49 anos, o primeiro título do Inter no Brasileirão, com o 'Gol Iluminado'
Saudade: Há quatro anos morria o treinador Marcelo Veiga
O dia em que Milton Neves recebeu o Título de Cidadão de Botelhos-MG
Olhos no retrovisor: 'VAR da F1' definiu o GP do Canadá de 2019 e enfureceu Sebastian Vettel
Achados & Perdidos: Corinthians conquistava o bicampeonato paulista há 41 anos
Saudade: Há quatro anos morria o jornalista Orlando Duarte
Achados & Perdidos: Há 12 anos o Corinthians conquistava seu segundo Mundial de Clubes
Achados & Perdidos: Há 35 anos, com gol de Sorato, o Vasco derrotava o São Paulo e faturava o Brasileiro
Achados & Perdidos: Frustração da Lusa e comemoração gremista na decisão do Brasileiro de 1996
Olhos no retrovisor: O GP que fez a italiana Lella Lombardi entrar para a história da Fórmula 1