A novela envolvendo a busca da CBF por um novo técnico para a seleção brasileira está se arrastando tanto que está quase empatando com “Rendenção”, folhetim da Excelsior, de 1966, que teve quase 600 capítulos.
E o pior é que, pelo andar da carruagem, o lenga-lenga liderado por Ednaldo Rodrigues está muito longe de acabar.
A situação do momento é a seguinte: Ancelotti, mesmo após toda humilhação, ainda não foi descartado, e Jorge Jesus segue como “bola de segurança” dos perdidos cartolas da entidade.
Mas pelo menos uma nova movimentação me deixou animado.
Abel Ferreira, que há pouco tempo nem considerado pela cúpula da CBF era, agora já aparece no radar da seleção.
E muita gente tem apontado por aí que ele é o azarão, sendo o postulante com menos chance de chegar ao cargo nos próximos dias.
Mas eu já penso o contrário.
E explico:
Carlo Ancelotti, por mais que seja obsessão de Ednaldo, não virá.
E já passou da hora de a CBF virar essa página...
Jorge Jesus também dificilmente terá chances, já que ele não se dá bem com Neymar, que não deveria dar pitaco algum, mas que infelizmente segue sendo muito influente nos rumos do nosso futebol.
Não só ele como também o seu pai.
É vergonhoso, eu sei, mas é a dura realidade...
Já Abel Ferreira não tem muitos empecilhos para assinar com a CBF.
Ele é querido na entidade máxima do futebol brasileiro, é admirado pelos jogadores, entende do futebol brasileiro como poucos, sabe fazer mais com menos (quesito fundamental para este momento)...
E o Palmeiras, por mais que diga por aí que fará jogo duro, sabe que a Era Abel está mesmo para acabar.
E se ela chegar ao fim assim, com o treinador indo para a seleção, seria um término com a dignidade que sua trajetória no clube merece.
Ressalto, não se trata de informação, e sim de opinião, de feeling.
Mas para mim está na cara que Abel virou favoritaço para assumir o escrete canarinho.
E tem tudo para conduzir a seleção não só em 2026, como também em 2030.
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Achados & Perdidos: Há 105 anos o Palestra Itália comprava o Parque Antárctica
Há exatos 50 anos, no dia 27 de abril de 1975, a italiana Lella Lombardi (1941-1992) entrou para a história na Fórmula 1 ao terminar em sexto lugar o GP da Espanha, disputado no circuito de Montjuich, feito até hoje não repetido por nenhuma outra mulher na categoria.
Então com 34 anos, a bordo do March-Cosworth #10, Lella marcaria um ponto pelo resultado (naquela época apenas os seis primeiros pontuavam), mas a prova foi interrompida por conta do acidente do alemão Rolf Stommelen. O carro do piloto (um Lola-Ford) atingiu espectadores após perder o aerofólio traseiro. Cinco pessoas morreram. O piloto sobreviveu e, coincidentemente morreu em um acidente provocado por um problema no aerofólio de seu carro quando disputava uma prova válida pelo Camel GT IMSA, em Riverside, na Califórnia, Estados Unidos.
Como a corrida espanhola terminou antes dos dois terços obrigatórios, a pontuação valeu metade, ou seja, o ponto de Lella Lombardi foi reduzido a 0,5.
DIA MARCANTE PARA OUTRO PILOTO...
O GP da Espanha de 1975 também marcou a carreira do alemão Jochen Mass (McLaren-Ford), então companheiro de equipe de Emerson Fittipaldi. Foi a única vitória de Mass na F1. O pódio foi completado pelo belga Jacky Ickx (Lotus-Ford) e o argentino Carlos Reutemann (Brabham-Ford).
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE LELLA LOMBARDI NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"
Lella Lombardi, que morreu aos 50 anos em decorrência de câncer, disputou 12 GPs. Antes dela apenas uma mulher havia disputado provas na categoria, a também italiana Maria Teresa de Filippis (dois GPs).
Mais três mulheres participaram de treinos oficiais na Fórmula 1, mas nenhuma delas conseguiu se classificar: a britânica Divina Galica; a sul-africana Desiré Wilson e a italiana Giovanna Amati.
A britânica Susie Wolff foi piloto de testes da Williams e a espanhola Carmen Jordá também atuou nesta função, pela Lotus.
A colombiana Tatiana Calderón, com passagem pela Fórmula 2, atualmente é reserva da Alfa Romeo na F1.
Algumas mulheres chegaram a testar carros de F1 em sessões privadas, casos da norte-americana Sarah Fisher (com McLaren em 2002), da inglesa Katherine Legge (com Minardi em 2005), da espanhola Maria de Villota (Marussia, em 2012) e da suíça Simona de Silvestro (Sauber, em 2014).
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Saudade: Há dois anos morria Zé Carlos Lebeba, ex-meio-campista do Vasco e Náutico
Há exatamente dois anos morria Zé Carlos Lebeba, que foi meio-campista do Vasco da Gama e do Náutico, entre outros. Ele residia em São Carlos, sua cidade natal, e estava com 81 anos.
Também atuou no futebol europeu, pelo Vitória de Guimarães, de Potugal. Encerrou sua carreira profissional pelo Sãocarlense, em 1976.
Pai de um filho, Zé Carlos Lebeba era aposentado pelo Sesc de São Carlos.
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Saudade: Há 56 anos a tragédia que vitimou Lidu e Eduardo e originou o apelido "porco" do Palmeiras
Há exatos 56 anos, em 28 de abril de 1969, o Corinthians perdia dois de seus jogadores titulares: o lateral-direito Lidu e o ponta-esquerda Eduardo, vítimas de uma acidente automobilístico na Marginal do Tietê, na capital paulista.
Eles estavam a bordo de um Fusca, que perdencia a Lidu, que havia tirado sua carteira de habilitação há pouco tempo, e se encaminhavam para o prédio em que residiam
Lidu perdeu o controle do carro que se chocou violentamente contra a pilastra de sustentação da Ponte da Vila Maria, hoje Ponte Jânio Quadros
Uma multidão, estimada em 30 mil pessoas, compareceu ao velório dos dois atletas alvinegros, que foi realizado na sede social do Corinthians, no Parque São Jorge.
Lidu, Lidu, o Ludgero Pereira da Silva, então com 22 anos, foi sepultado em sua cidade natal, Presidente Prudente, no interior de São Paulo, e o carioca Eduardo Neves de Castro, que estava com 25 anos, foi sepultado na capital fluminense.
ATITUDE DO PALMEIRAS ORIGINOU O APELIDO DE "PORCO"
Com o Campeonato Paulista em curso, o Corinthians pediu uma autorização em caráter especial à Federação Paulista de Futebol, para inscrever dois jogadores no lugar de Lidu e Eduardo. Todos os clubes concordaram, menos um: o Palmeiras.
O então presidente do Corinthians, Wadih Helu (1922-2011), revoltado com a negativa Alviverde, declarou à imprensa que a atitude do rival foi de "espírito de porco" e, assim, de forma pejorativa, não apenas os corintianos, mas todos os adversários do Palmeiras, apelidaram o clube e seus torcedores de porcos. Naquele Campeonato Paulista de 1969 o Santos foi o campeão e o Palmeiras ficou com o vice.
PALMEIRAS ASSUMIU O APELIDO
Em 1986, com o intuito de cessar as brincadeiras dos rivais, João Roberto Gobbato, então diretor de marketing do clube, teve a ideia de que o Palmeiras assumisse o porco como seu mascote, compartilhando ao tradicional periquito.
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Achados & Perdidos: A confusão generalizada após o jogo entre Brasil e Uruguai com "fuga" de Rivellino
Há exatos 49 anos, no Maracanã, a rivalidade entre Brasil e Uruguai aflorou na disputa da Taça do Atlântico, torneio que reuniu as seleções do Brasil, Uruguai, Argentina e Uruguai.
Na partida disputada em 28 de abril de 1976, faltas duríssimas, como uma de Sérgio Ramirez em Zico, pouco antes do encerramento do jogo em que o time canarinho venceu por 2 a 1, mesmo placar do jogo disputado dois meses antes no Estádio Centenário, no Uruguai.
A CONFUSÃO
Assim que o árbitro brasileiro Romualdo Arppi Filho encerrou o jogo, o lateral-esquerdo Ramirez correu atrás de Rivellino, capitão do time comandado por Oswaldo Brandão. O camisa 10 brasileiro, de costas, foi alertado por um fotógrafo. Rivellino "driblou" o uruguaio e, na fuga, acabou escorregando na escadaria de acesso ao túnel.
Enquanto Rivellino conseguia se livrar de Ramirez, a confusão se armou na beira do campo.
O saudoso Orlando Lelé partiu para cima de Ramirez e o goleiro Jairo veio de sua meta para uma voadora em um adversário. Até o massagista brasileiro, Nocaute Jack, já falecido, distribuiu alguns chutes nos jogadores celestes.
A torcida, mais de 62 mil espectadores, pedia "porrada"...
Até dirigentes uruguaios entraram em campo e se envolveram na confusão.
Apaziguador, o finado Oswaldo Brandão tentou acalmar os ânimos. Em vão.
Os policiais demoraram para controlar a situação.
Após alguns minutos, os uruguaios dirigiram-se para o vestiário sob uma "chuva" de objetos atirados pelos "geraldinos".
URUGUAIOS QUE DISPUTARAM A PARTIDA E JOGARAM NO BRASIL
Curiosamente, quatro jogadores daquela seleção uruguaia acabaram defendendo clubes brasileiros algum tempo depois. casos do próprio Ramirez, que foi para o Flamengo, o goleiro Corbo (contratado pelo Grêmio), Revétria (que atuou pelo Cruzeiro) e Dario Pereyra, que tornou-se ídolo do São Paulo.
A situação entre Rivellino e Ramirez acabou em paz, tão logo o uruguaio aportou no Rio de Janeiro para defender o Rubro-negro. Então camisa 10 do Flu, Rivellino o reencontrou várias vezes. Na primeira vez em que se enfrentaram, Ramirez pediu desculpas e providenciaram até buquês de flores para que um presenteasse o outro.
O Brasil acabou conquistando a Taça do Atlântico, torneio encravado entre as copas da Alemanha e da Argentina.
DESTINO DE BRANDÃO
Oswaldo Brandão, entretanto, não permaneceu por muito tempo comandando a equipe brasileira. Ele foi demitido após oito jogos, depois do empate diante da Colômbia, pelas eliminatórias. Cláudio Coutinho o substituiu e foi o técnico na Copa de 78, ano em que o Brasil terminou em terceiro lugar, A Argentina, anfitriã, foi a campeã.
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
Brasil 2 x 1 Uruguai - Taça do Atlântico
Data: 28 de abril de 1976.
Local: Estádio Mário Filho (Maracanã) - RJ.
Público: 62.672 pagantes.
Árbitro: Romualdo Arppi Filho. Auxiliares: José Faville Neto e Armando Marques (todos brasileiros).
Gols: Torres (15 minutos do primeiro tempo); Rivellino (10 minutos do segundo tempo) e Zico (aos 27 minutos do segundo tempo).
Expulsão: Manuel Keosseain (Uruguai).
Brasil: Jairo; Toninho (Orlando); Miguel; Amaral e Marco Antônio. Chicão; Rivellino e Zico. Gil; Enéas (Roberto Dinamite) e Lula. Técnico: Oswaldo Brandão.
Uruguai: Walter Corbo; Washington Gonzalez; Alfredo de Los Santos; Nil Chagas e Sergio Ramirez. Juan Carlos Acosta; Dario Pereyra e Julio Cesar Jimenez. Rudy Rodriguez (Herbert Revétria), Fernando Morena e Daniel Torres (Manuel Keosseain). Técnico: José Maria Rodríguez.
ABAIXO, MOMENTOS FINAIS DE BRASIL 2 X 1 URUGUAI EM 28 DE ABRIL DE 1976, JOGO VÁLIDO PELA TAÇA DO ATLÂNTICO. NARRAÇÃO DE JOSÉ CARLOS CICARELLI E COMENTÁRIOS DE CARLOS EDUARDO LEITE, O DUDU, PELA TV CULTURA-SP.
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Olhos no retrovisor: Jacques Villeneuve vencendo pela primeira vez na Fórmula 1
Nurburgring, 28 de abril de 1996.
Neste dia o filho de um dos pilotos mais reverenciados da F1 venceu seu primeiro GP na categoria máxima do automobilismo. O canadense Jacques Villeneuve, filho de Gilles Villeneuve (morto em 8 de maio de 1982), triunfou na quarta etapa do campeonato, o GP da Europa, disputado em território alemão.
Era a primeira de suas 11 temporadas na F1. Jacques disputava sua quarta corrida na temporada, pela Williams-Renault onde havia subido ao pódio nos GPs da Austrália e Argentina e abandonado no GPdo Brasil.
Segundo no grid, Jacques Villeneuve aproveitou-se da má largada do companheiro de equipe, o inglês Damon Hill, para assumir a liderança e vencer de ponta a ponta no traçado alemão, recebendo a bandeira quadriculada com Michael Schumacher no seu encalço, menos de um segundo atrás, com a Ferrari.
Jacques e Michael fizeram uma corrida à parte. O terceiro colocado, que subiu ao pódio ao lado dos dois foi o inglês David Couthard (McLaren-Mercedes), que terminou defasado em mais de 32 segundos em relação ao vitorioso.
Villeneuve ainda venceria outras três provas em 1996: os GPs da Grã-Bretanha (Silverstone); Hungria (Hungaroring) e Portugal (Estoril), fechando sua temporada de estreia na F1 com o vice-campeonato, 19 pontos atrás de Damon Hill, o campeão.
Se ele esteve perto do título em 1996, o campeonato que muitos achavam que seu pai conquistaria se não fosse tragédia em Zolder, em 1982, acabou vindo no ano seguinte, superando Michael Schumacher por três pontos.
Em sua carreira na F1, Jacques Villeneuve totalizou 11 vitórias, todas pela Williams, mesmo número de triunfos dos brasileiros Rubens Barrichello e Felipe Massa e cinco a mais que seu pai, Gilles Villeneuve (este com cinco temporadas completas e mais quatro corridas em seu ano de morte).
Na F1 também foi piloto da BAR, Renault, Sauber e BMW Sauber. Pela BAR subiu ao pódio pelas duas últimas vezes, ambas em 2001, nos GPs da Espanha (Catalunia) e Alemanha (Hockenheim).
Além do título na F1, Jacques Villeneuve também conquistou o campeonato da Indy em 1995, ano em que também ganhou as 500 Milhas de Indianápolis.
Esteve no Brasil para duas edições da Stock Car. A Corrida do Milhão em 2011 (em Interlagos) e a Corrida de Duplas em 2015, em parceria com o paranaense Ricardo Zonta, em Goiânia.
Sua mais recente aventura no automobilismo foi pela F-E, disputando as três primeiras provas da temporada 2015/2016, pela equipe Venturi. Não pontuou na China e na Malásia e não disputou a prova uruguaia após um acidente nos treinos, que danificou seu carro. Em acordo mútuo com a equipe, Jacques deixou o time e foi substituído pelo inglês Mike Conway.
ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE GALVÃO BUENO, A VOLTA FINAL DO GP DA EUROPA, DISPUTADO EM 28 DE ABRIL DE 1996.
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Achados & Perdidos: Relembre de Paulo Morsa em uma hilária briga com Cacá Rosset no "Debate Bola" da Record
O saudoso jornalista Paulo Roberto Martins, o ´Morsa´, que nos deixou há quase dois anos, em 20 de junho de 2023, aos 78 anos, marcou época no "Debate Bola´da Record, programa que era apresentado por Milton Neves de segunda a sexta entre 12h15 e 13h.
A descontração era uma constante, sobretudo por conta da presença do ator e diretor Cacá Rosset, corintiano fanático que rivalizava com o santista Morsa.
O ano, 2002. O Corinthians havia acabado de conquistar o título da Copa do Brasil após duas partidas contra o Brasiliense, sensação daquele torneio, com uma vitória (2 a 1) e um empate (1 a 1), no Morumbi e na Boca do Jacaré, em Taguatinga, respectivamente.
No trecho abaixo, a discussão entre Cacá Rosset e Morsa, com Milton Neves também entrando no embate bem humorado.
Na ocasião, presenças da saudosa Marlene Matheus (1936-2019) e do saudoso Dr. Osmar de Oliveira (1943-2014). Débora Vilalba era a auxiliar de palco da atração.
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Achados & Perdidos: Nos 151 anos de Campos do Jordão, veja a Seleção Brasileira hospedada na cidade paulista
Nesta terça-feira 29 de abril de 2023, o município paulista de Campos do Jordão completa 151 anos.
Para celebrar a data, escolhemos um momento em que a bela cidade da Serra da Mantiqueira recebeu a Seleção Brasileira na fase inal de preparaçã o para a Copa do Chile, em 1962, durante 15 dias.
No total, 41 jogadores e a delegação brasileira chegaram à cidade situada a 1.628 de altitude na tarde de 22 de março de 1962, hospedando-se no badalado Hotel Vila Inglesa, permanecendo até o dia 6 de abril em suas luxuosas dependências.
A escolha de Campos do Jordão naquele outono visou ambientar os jogadores ao clima que enfrentariam no Chile, onde estrearam no Mundial diante do México no dia 30 de maio, com vitória por 2 a 0, gols de Zagallo e Pelé, partida disputada no Estádio Salsalito, em Viña del Mar.
A campanha vitoriosa culminou com a decisão contra a Tchecoslováquia, vitória por 3 a 1, de virada. no Estádio Nacional de Chile, em Santiago. Masopust abriu o placar para a Tchecoslováquia mas Amraildo empatou logo em seguida. Zito virou para o Brasil e Vavá fechou o marcador, garantindo o bicampeonato para o escrete canarinho comandado pelo técnico Aymoré Moreira.
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Heitor Camerin, ex-Ponte e Fla, na live de Marcos Falopa nesta terça-feira
O ex-jogador Heitor Camerin Júnior é o convidado desta terça-feira (29), a partir das 16h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.
Paulista do município de Tietê, atualmente com 62 anos, Camerin começou sua carreira pelo Guarani, passou pela Ponte Preta e esteve com a Seleção Brasileira no Sul-Americano de 1983 (na Bolívia) e no Mundial, no México, também em 1983, onde foi campeão em ambos.
Também disputou os Jogos Pan-Americanos de Caracas (Venezuela), onde conquistou a medalha de prata.
Depois de atuar pela dupla campineira, Heitor Camerin ainda jogou por Flamengo, Náutico, Vasco da Gama e também jogou em Portugal, por Vitória de Guimarães, Nacional da Madeira e Marítimo da Madeira.
Sua carreira, com destaque para sua passagem por seleções de base do Brasil, será o mote da conversa com Marcos Falopa nesta tarde.
A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 16h (clique aqui para acessar).
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Parabéns, Fábio Luciano! Ex-zagueiro do Timão e do Fla, completa 50 anos
Um dos melhores zagueiros de sua geração, o paulista Fábio Luciano, hoje comentarista da ESPN, completa 50 anos nesta terça-feira (29).
Natural de Vinhedo (SP), onde nasceu em 29 de abril de 1974, Fábio Luciano notabilizou-se não apenas por sua eficiência como defensor, mas também pelos muitos gols que marcou por todos os clubes que defenteu.
Ele começou sua carreira perto de sua terra natal, em Campinas, pela Ponte Preta, clube em que jogou profissionalmente entre 1996 e 1999, transferindo-se no ano seguinte para o Corinthians, clube pelo qual conquistou o Mundial de Clubes de 2000, entre outros, ficando no Parque São Jorge até 2003, quando foi emprestado para o Internacional (RS), por empréstimo.
Defendeu, na sequência, o Fenerbahçe (Turquia) por quatro temporadas, conquistado o Campeonato Turco por duas vezes. Ainda teve uma curta passagem pelo Colônia (Alemanha) em 2007 para viver ótimos momentos e uma grande identificação pelo Flamengo, conquistando o bicampeonato carioca (2008 e 2009), vestindo a camisa rubro-negra entre 2007 e 2009, quando encerrou sua carreira.
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Olhos no retrovisor: Rubens Barrichello na São Paulo Indy 300 há 13 anos. Imagens e vídeo exclusivos
Há exatos 13 anos, na tarde de 29 de abril de 2012, no traçado urbano montado nas cercanias do Pavilhão do Anhembi, zona norte da capital paulista, acontecia a terceira edição da São Paulo Indy 300, ocasião em que Rubens Barrichello voltava a se encontrar com o público brasileiro, após ter deixado a Fórmula 1 no ano anterior.
No final da prova, vencida pelo australiano Will Power (Penske) pelo terceiro ano consecutivo, Barrichello recebeu a bandeira quadriculada diante de seu público, na reta do Sambódromo, em décimo lugar, após ter largado em 13º, com um dos carros da KV Racing.
Foi a quarta participação de Barrichello pela Indy, depois das etapas que disputou em São Petersburgo (rua), Alabama (misto) e Long Beach (rua).
No pódio, ao lado do vencedor Will Power, o norte-americano Ryan Hunter-Reay e o japonês Takuma Sato, segundo e terceiro colocados, respectivamente.
O Portal Terceiro Tempo falou com Rubens Barrichello logo após a prova. Na ocasião, o piloto relatou problemas com o motor Chevrolet e disse que já estava se acostumando ao sistema de relargadas da Indy, segundo ele, parecidas com as provas de kart.
PROBLEMA DE MOTOR
"Nas trocas de marchas, o motor parecia engasgar, faltava potência, por isso o Tony e o Viso acabaram me passando em um momento da prova", declarou o brasileiro em 29 de abril de 2012.
RELARGADAS
"Na verdade é parecido com o sistema de largadas do kart, em fila dupla, diferente da Fórmula 1, que é em fila indiana. Na verdade você tem duas opções: ou tenta ser mais agressivo, ou fazer o "arroz com feijão", evitando choques. Acho que no balanço geral já estou bem habituado", ponderou Rubens na ocasião.
OUTROS BRASILEIROS NA PROVA PAULISTANA
Além de Rubens Barrichello, outros três brasileiros disputaram a prova no Anhembi em 2012. Helio Castroneves (Penske) foi o quarto colocado. Tony Kanaan (KV Racing) terminou em 13º e Bia Figueiredo (Andretti) fechou a corrida em 20º lugar.
Aquela foi a penúltima edição da São Paulo Indy 300. A última foi no ano seguinte, em 2013, ocasião em que o canadense James Hinchcliffe (Andretti-Autosport) quebrou a hegemonia de Will Power e venceu no Anhembi.
De qualquer forma, o traçado do Anhembi, ainda que modificado, vem sendo utilizado nos últimos anos para uma outra categoria internacional: a Fórmula E.
EM SEGUIDA, DESAFIO NO OVAL DE INDIANÁPOLIS
Após sua participação na São Paulo Indy 300, Barrichello preparou-se para sua primeira prova em um circuito oval, justamente no mais famoso deles, em Indianápolis, para as 500 Milhas. Ele largou em décimo e terminou em 11º. A vitória foi do britânico Dario Franchitti (Chip Ganassi), seguido pelo seu companheiro de equipe, o neozelandês Scott Dixon. Tony Kanaan (KV Racing) completou o pódio.
DEPOIS DA INDY, A STOCK
Ao término da temporada de 2012, Barrichello acabou não renovando com a KV Racing para o ano seguinte e assinou contrato com a Full Time Sports, equipe da Stock Car, onde permanece até hoje, e pela qual conquistou os títulos de 2014 e 2022.
ABAIXO, UM DIA ANTES DA CORRIDA, VÍDEO DO MOMENTO EM QUE RUBENS BARRICHELLO SAIU PARA O 1º TREINO LIVRE PARA A SÃO PAULO INDY 300. GRAVAÇÃO: MARCOS JÚNIOR MICHELETTI/PORTAL TT
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Em vídeo, "Antes e Depois" de marcantes jogadores do futebol italiano
Nesta semana buscamos em nosso quase infindável acervo da seção "Que Fim Levou?" imagens de "Antes & Depois" de marcantes jogadores italianos, que além de terem brilhado na "Velha Bota", em seus clubes de origem, também desfilaram talento por outras importantes agremiações europeias e também defenderam a "Azurra".
Poderíamos fazer diversas listas de ótimos jogadores italianos, tamanha a qualidade dos representantes do país, e nesta, entre outros, temos os ótimos defensores Franco Baresi e Paolo Maldini, o goleiro Dino Zoff e o saudoso atacante Paolo Rossi, estes dois últimos campeões com a Itália na Copa do Mundo de 1982, disputada na Espanha.
É uma forma de manter viva a memória do esporte, mostrando dois momentos de cada um dos retratados, um em seu início de carreira, e outro quando esta já estava consolidada ou encerrada.
VEJA, NO VÍDEO ABAIXO, COM SELEÇÃO DE MARCOS MICHELETTI E EDIÇÃO DE KENNEDY ANDRÉS, DO PORTAL TERCEIRO TEMPO
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Saudade: Há três anos morria Cedenir, ex-Inter e Juventus
Há exatamente três anos morria Cedenir, ex-zagueiro do Sport Club Internacional, com passagens, entre outros, pelo Botafogo (RJ), Juventus e Caxias, neste formando dupla com Felipão.
Cedenir estava com 68 anos e foi vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Ele estava em sua residência, no município gaúcho de Canoas, na Grande Porto Alegre.
Cedernir Almeida Machado, que tornou-se treinador de futebol após deixar a carreira nos gramados, era casado e pai de dois filhos.
Os últimos clubes pelos quais atuou foram o Democrata de Governador Valadares (MG), o Cascavel (PR), o Inter de Lajes (SC) e o Avenida (RS).
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Olhos no retrovisor: A morte de Roland Ratzenberger deveria ter impedido a realização do GP de San Marino
Há 31 anos, durante treino para o GP de San Marino, o austríaco Roland Ratzenberger, então com 33 anos, fazia sua terceira corrida pela F1, quando bateu violentamente contra o guard rail da curva Villeneuve, em Imola, após perder parte da asa dianteira de sua Simtek-Ford. No dia seguinte aconteceu a corrida que vitimou Ayrton Senna.
É impossível desassociar uma morte da outra, pelo simples fato de que Ratzenberger deva ter morrido mesmo na pista, não oito minutos após dar entrada no Hospital Maggiore de Bologna, mesmo local do oficial óbito de Senna.
Quatro dias depois da morte do austríaco, o jornalista Flavio Gomes, à época no jornal Folha de S. Paulo, escreveu artigo relatando que a FIA e a Foca omitiram a informação do óbito de Ratzenberger na pista.
"O teatro incluiu massagens cardíacas no lado direito do peito de Roland. Oficialmente, ele morreu oito minutos depois de ser hospitalizado. Esse curto espaço de tempo, de certa forma, exime o hospital de uma suposta participação na farsa montada pelos dirigentes", escreveu Flavio Gomes, que estava em Imola naquele final de semana, em um dos trechos da matéria que escreveu.
De fato, pelas imagens transmitidas ao vivo, desde que foi removido do carro até o momento em que foi colocado no helicóptero que o levou para o Hospital Maggiore de Bologna, os médicos fizeram o procedimento de massagem cardíca, totalizando 18 minutos de tentativa para reanimá-lo, indicando que ele estava morto ainda nas dependências do autódromo.
Se a morte de Roland Ratzenberger tivesse sido oficialmente anunciada na pista, o GP de San Marino não aconteceria no dia seguinte. pois a Justiça Italiana interditaria o autódromo para abertura de inquérito.
Grid formado em 1º de maio de 1994, como se nada tivesse acontecido na véspera. A outra ausência foi a de Rubens Barrichello, que bateu forte sua Jordan-Hart no treino livre da sexta-feira, 29.
A barra de direção da Williams-Renault de Senna, que havia sido soldada para que o piloto ficasse mais confortável no cockpit, quebrou e ele bateu contra o muro da curva Tamburello, segundo apontaram as análises da FW16 #2.
Aqui vale a ressalva de que é muito difícil se precisar o instante da ruptura da barra de direção, antes ou depois do forte impacto.
A Williams e o dono do autódromo, inicialmente considerados culpados pelos promotores, foram absolvidos posteriormente, e a família Senna não recorreu da sentença.
O fato é que independente da falha ou não no carro de Ayrton, nem ele nem os outros pilotos poderiam ter alinhado para o GP de San Marino de 1994 caso a morte de Ratzenberger tivesse sido oficialmente decretada na pista, e não no hospital de Bologna.
ABAIXO, IMAGENS DESDE O ACIDENTE DE RATZENBERGER ATÉ O MOMENTO DE SUA REMOÇÃO POR HELICÓPTERO, NA TRANSMISSÃO DA REDE GLOBO. VÍDEO/YOU TUBE
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F1: Piastri defende a liderança do Mundial em Miami; a programação da etapa norte-americana
Pela primeira vez líder da Fórmula 1, o australiano Oscar Piastri (McLaren) chega para a etapa de Miami defendendo esta condição, hoje com dez pontos de vantagem para o companheiro de equipe, Lando Norris (99 a 89).
Esta será a quarta edição do GP de Miami, com Sprint no sábado (3) e o GP principal no domingo (4). Verstappen venceu as duas primeiras (2022 e 2023) e Norris ganhou a terceira (2024).
A Red Bull promete atualizações para tentar segurar o favoritismo da dupla da McLaren. Max Verstappen, que venceu uma etapa das cinco disputadas até agora (Japão) é o terceiro da tabela, com 87 pontos.
George Russell (Mercedes) busca seu primeiro triunfo na temporada. O britânico está em quarto lugar no campeonato, com 73 pontos. E graças ao bom ano de estreia do italiano Kimi Antonelli (sexto, com 38 pontos), o time comandado por Toto Wolff é o vice-líder no Mundial de Construtores.
Se a Mercedes está em situação favorável, o mesmo não se pode dizer sobre a Ferrari. A equipe italiana conseguiu um único pódio até agora, na etapa passada, em Jedá, na Arábia Saudita (com Leclerc, terceiro colocado), e Lewis Hamilton teve um único momento de destaque em sua nova equipe, a vitória na Sprint de Xangai (China). O heptacampeão ainda busca uma melhor condução para sua SF-25.
FALANDO EM EQUIPES...
Todas as equipes já pontuaram no campeonato. A última que conseguiu sair do zero na tabela foi a Alpine, graças ao sétimo lugar de Pierre Gasly há duas etapas, no Bahrein.
Mas entre os pilotos quatro dos 20 ainda não pontuaram: Fernando Alonso (Aston Martin); Liam Lawson (Racing Bulls); Jack Doohan (Alpine) e Gabriel Bortoleto (Sauber). Clique aqui e veja a classificação completa do campeonato.
PNEUS
O trio de compostos escolhido pela Pirelli é o mesmo utilizado há duas semanas na etapa da Arábia Saudita: C3 como Duro, C4 como Médio e C5 como Macio. E, assim como em Jedá, é um degrau mais macio do que na temporada passada.
NO ANO PASSADO
Depois de três etapas consecutivas, a Fórmula 1 faz uma breve pausa para voltar em duas semanas, com o GP de Miami, em 4 de maio, que terá Sprint no sábado (3), sexta etapa do Mundial.
No ano passado a pole foi de Max Verstappen (1min27s241). Max também venceu a Sprint, mas foi Lando Norris que ganhou a corrida principal, primeira dele na Fórmula 1, aliás, seguido por Verstappen e Charles Leclerc. Clique aqui e veja como foi o GP de Miami de 2024.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA PARA O GP DE MIAMI - ESTADOS UNIDOS (HORÁRIOS DE BRASÍLIA)
Sexta-feira (2)
Treino Livre - 13h30
Classificação Sprint - 17h30
Sábado (3)
Corrida Sprint - 13h00
Classificação - 17h00
Domingo (4)
Largada para o GP 17h00 (57 voltas) - Extensão da pista: 5.412 metros
CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE 2025 DA FÓRMULA 1
1. GP da Austrália - Circuito de Melbourne - 14 a 16/03/2025 - Pole de Norris, em 1min15s096 - Vitória de Norris, seguido por Verrtappen e Russell
2. GP da China - Circuito Internacional de Xangai * - 21 a 23/03/2025 - Vitória de Hamilton na Sprint - Pole de Piastri, com 1min31s591 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.
3. GP do Japão - Circuito de Suzuka - 4 a 6/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min26s983 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.
4. GP do Bahrein - Circuito Internacional de Sakhir - 11 a 13/04/2025 - Pole de Piastri, em 1min29s841 - Vitória de Piastri, seguido por Russell e Norris.
5. GP da Arábia Saudita - Circuito de Jeddah-Corniche - 18 a 20/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min27s294 - Vitória de Piastri, seguido por Verstappen e Leclerc.
PRÓXIMAS ETAPAS
6. GP de Miami - Circuito Internacional de Miami * - 2 a 4/05/2025
7. GP da Emilia-Romagna - Autódromo Enzo e Dino Ferrari - 16 a 18/05/2025
8. GP de Mônaco - Circuito de Monte Carlo - 23 a 25/05/2025
9. GP da Espanha - Circuito de Barcelona-Catalunha - 30/05 a 1º/06/2025
10. GP do Canadá - Circuito Gilles-Villeneuve - 13 a 15/06/2025
11. GP da Áustria - Circuito de Spielberg - 27 a 29/06/2025
12. GP da Inglaterra Circuito de Silverstone 4 a 6/07/2025
13. GP da Bélgica - Circuito de Spa-Francorchamps * - 25 a 27/07/2025
14. GP da Hungria - Circuito de Hungaroring - 1º a 3/08/2025
15. GP da Holanda - Circuito de Zandvoort - 29 a 31/08/2025
16. GP da Itália - Autódromo de Monza - 5 a 7/09/2025
17. GP do Azerbaijão - Circuito de Baku - 19 a 21/09/2025
18. GP de Singapura - Circuito de Marina Bay - 3 a 5/10/2025
19. GP dos Estados Unidos - Circuito das Américas (COTA) * - 17 a 19/10/2025
20. GP do México - Autódromo Hermanos Rodríguez - 24 a 26/10/2025
21. GP de São Paulo - Autódromo José Carlos Pace (Interlagos) * - 7 a 9/11/2025
22. GP de Las Vegas - Circuito de Las Vegas Strip - 20 a 22/11/2025*
23. GP do Catar - Circuito Internacional de Lusail * - 28 a 30/11/2025
24. GP de Abu Dhabi - Circuito Yas Marina - 5 a 7/12/2025
* Etapas com Sprint
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Achados & Perdidos: O saudoso Dr. Mário Trigo lembrando uma ótima história de Garrincha
O Dr. Mário Trigo (1911-2008), foi o dentista da seleção brasileira nas Copas de 1958, 1962, 1966 e 1970.
Foi uma simpática figura que ganhou a confiança dos atletas em uma época difícil, com recursos limitados na odontologia, demonstrando a importância acerca da higiene bucal. Fez os atletas entenderem que dentes cariados provocavam maior tempo de recuperação de lesões e debilidade física.
Em um vídeo, gravado pela TV Cultura (SP), raro registro, aliás, o Dr. Mário Trigo não fala sobre odontologia, mas sobre um acontecimento pitoresco envolvendo Mané Garrincha na Copa de 1958, na Suécia, antes do jogo contra a União Soviética (que ele chama de russos).
Genial nos gramados, Garrincha protagonizou momentos divertidos fora de campo. O Dr. Mário Trigo lembrou do pedido do técnico brasileiro Vicente Feola a Garrincha, que respondeu com a inocência que lhe era peculiar.
ABAIXO, EM VÍDEO GRAVADO PELA TV CULTURA (SP), O DR. MÁRIO TRIGO CONTA UMA ÓTIMA HISTÓRIA SOBRE MANÉ GARRINCHA NA COPA DE 1958, NA SUÉCIA
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Olhos no retrovisor: O vídeo mais raro do acidente de Senna na Tamburello foi gravado por um espectador em Ímola
A imagem da câmera que estava instalada na Williams FW16 de Ayrton Senna há exatos 31 anos, no funesto 1º de maio de 1994 não mostrou o exato instante do choque do brasileiro contra o muro da Curva Tamburello, na sétima volta do GP de San Marino de 1994.
De acordo com as informações divulgadas à época, quem estava na ilha de edição, selecionando as câmeras, mudou naquele derradeiro segundo, e o impacto, segundo revelaram, não foi gravado.
Assim, o que se viu há exatos 29 anos, foi a imagem do pós-impacto, com o carro de Senna já bastante destruído, com o piloto inconsciente no cockpit.
Porém, um vídeo gravado por um espectador no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, que em 1994 não foi divulgado, começou a circular na internet há alguns anos, que pode ser visto no link que apresentamos a seguir.
O vídeo não está disponível para ser exibido de forma direta, mas pode ser acessado por meio do YouTube. CLIQUE AQUI E VEJA.
Ayrton Senna, então aos 34 anos, foi removido de helicóptero para o Hospital Maggiori, na cidade italiana de Bolonha. Algumas horas depois foi declarado morto, em comunicado feito pela Dra. Maria Teresa Fiandri.
O piloto brasileiro teve severas lesões na cabeça, pois uma barra da suspensão de seu carro atravessou a viseira de seu capacete, provocando uma grande hemorragia. Senna também sofreu lesão na base do crânio, com múltiplas fraturas, o que foi constatado na autópsia.
As investigações acerca do acidente apontaram como possível causa a quebra da coluna de direção, que havia sido soldada alguns dias antes, para melhor dirigibilidade do piloto, que pessoalmente havia feito o pedido da alteração, um aumento de 18 milímetros.
Ainda assim, há outros que suspeitam de uma baixa pressão dos pneus traseiros, como já sugeriu o britânico Damon Hill, então companheiro de Senna na Williams. Os pneus estavam frios por conta da entrada do safety-car, um modelo muito mais lento do que os utilizados atualmente. Somando-se a isso, havia muita ondulação na aproximação da Tamburello.
Por parte da Williams, os sócios Frank Williams e Patrick Head (ambos britânicos) foram inidicados, mas o processo acabou prescrevendo e ninguém foi condenado.
O FW16 foi um projeto do britânico Adrian Newey, hoje responsável por desenhar os carros da Red Bull, engenheiro considerado copmo um dos mais gabaritados do meio.
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Fausto Silva, 75 anos! Relembre dele como repórter na cobertura do título do Corinthians em 77
Fausto Silva, paulista de Porto Ferreira, completa 75 anos nesta sexta-feira (2).
Afastado da televisão após passar por dois transplantes (coração e rim), após sua passagem pela Band, Fausto Corrêa da Silva começou sua carreira pela Rádio Cultura (Campinas), passsando pela Rádio Record e Rádio Jovem Pan, nesta última trabalhando como repórter de campo. Na TV, destacou-se com o "Perdidos na Noite", primeiro na Record e depois na Band, o que o levou a um contrato longevo com a Globo, onde comandou o "Domingão do Faustão" entre 1989 e 2021.
Em 13 de outubro de 1977 ele estava no gramado do Morumbi com a equipe da Rádio Jovem Pan na cobertura da final do Campeonato Paulista, a histórica conquista corintiana diante da Ponte Preta, vitória por 1 a 0 (gol de Basilio), triunfo que quebrou um jejum de conquistas que durava desde 1954.
FAUSTO SILVA, REPÓRTER
Fausto Silva entra em vários momentos da transmissão, comentando lances importantes da partida e também entrevistando diversos personagens daquele jogo, incluindo o técnico Oswaldo Brandão, ainda durante o jogo, após as expulsões de Geraldão e Oscar.
TRANSMISSÃO COM TIME DE PESO DA JOVEM PAN
A Rádio Jovem Pan, com uma seleta equipe à época, contava com José Silvério narrando, Fausto Silva, Wanderley Nogueira e Cândido Garcia nas reportagens de campo, Claudio Carsughi e Orlando Duarte nos comentários e Milton Neves no plantão esportivo permanente. Milton, alías, fez várias intervenções para falar sobre o pôster oferecido pelo Colégio Objetivo no Estádio do Morumbi, alusivo ao título corintiano.
MILTON NEVES, NA RETAGUARRDA
"Silvério, já está sendo distribuído no Morumbi o pôster Jovem Pan/Objetivo em comemoração à vitória do Corinthians, `Corinthians campeão paulista 77´", disse o jovem Milton, então aos 26 anos de idade, aos 46 minutos e 45 segundos da etapa final (10min08 do vídeo do YouTube).
Fausto Silva empunha o microfone da Jovem Pan, à esquerda, ao lado de João Avelino (de camisa branca) em busca de ouvir o vitorioso técnico Oswaldo Brandão após a conquista corintiana em 13 de outubro de 1977. Foto: Tardes de Pacaembu
ABAIXO, COM IMAGENS, ALGUNS MOMENTOS DA DECISÃO DO CAMPEONATO PAULISTA DE 1977, COM A NARRAÇÃO DE JOSÉ SILVÉRIO E PARTICIPAÇÃO DE TODA A EQUIPE DA JOVEM PAN. INCLUINDO FAUSTO SILVA, ENTÃO REPÓRTER. MILTON NEVES FAZ UMA ENTRADA AOS 46 MINUTOS E 45 SEGUNDOS DA ETAPA FINAL (10 MINUTOS E 08 SEGUNDOS DO VÍDEO DO YOUTUBE).
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O dia em que Milton Neves conheceu a "maternidade" do vinho Pêra-Manca
Milton Neves, jornalista e publicitário, conheceu de perto em março de 2018, a Vinícola EA da Adega Cartuxa Eugênio de Almeida, em Évora (Portugal), responsável pela produção, entre outros, do vinho Pêra-Manca.
A visita aconteceu em meio à participação de Milton na 1ª Conferência Internacional de Marketing Desportivo, promovida pela ADVB (Associação dos Dirigentes de Venda e Marketing do Brasil) e a ADVP (Associação dos Dirigentes de Venda e Marketing de Portugal), em Cascais.
Milton Neves também foi homenageado como Personalidade de Marketing e Comunicação Desportiva Luso-Brasileira, também em Cascais.
Na visita à Vinícola EA, Milton esteve acompanhado de Rafael Neves (seu filho mais velho), Latif Abrão Júnior e Sylvio Micelli.
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Parabéns, Dodô! Veja um golaço do aniversariante que está completando 51 anos!
O ex-atacante Dodô está ompletando 51 anos nesta sexta-feira (2), e para celebrarmos a data festiva para o hoje comentarista do Grupo Globo, lembramos de um dos muitos belos gols que ele fez, este pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro de 1999, ocasião em que ele defendia o Santos, em partida diante do Internacional no Beira-Rio, que terminou em 2 a 1 para o Peixe.
Aliás, o ex-atacante que atualmente é comentarista de futebol na Record TV, ganhou a bela alcunha de "Artilheiro dos Gols Bonitos".
O Inter havia saído à frente no placar com Celso, logo aos três minutos da etapa inicial
O Santos empatou aos 22 minutos do segundo tempo com Elson, e Dodô, após dar um lençol no zagueiro Lúcio, bateu sem deixar a bola cair no chão, no canto direito do goleiro colorado João Gabriel, depois de receber lançamento da direita de Eduardo Marques.
À época, o Campeonato Brasileiro era disputado por fases, e nenhum dos dois times chegou entre os oito primeiros colocados para as disputas de oitavas de final em diante. O Peixe terminou em 11º e o Inter em 16º. O título ficou com o Corinthians, e o Atlético Mineiro foi o vice-campeão.
Naquele dia, o Santos foi comandado por Paulo Autuori, e o Internacional pelo saudoso Valmir Louruz (1944-2015).
ABAIXO, OS DOIS GOLS DO SANTOS CONTRA O INTERNACIONAL EM 2 DE OUTUBRO DE 1999, NO BEIRA-RIO. O DO EMPATE (ELSON) E O GOLAÇO DE DODÔ, O DA VIRADA
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Achados & Perdidos: Os quatro gols de Luque na Copa do Mundo de 1978
Centroavante titular da Argentina na Copa de 1978, vencida justamente pelos argentinos em casa, Luque completaria 76 anos neste sábado (3).
O artilheiro, que na Copa de 1978 vestiu a camisa 14 da Argentina, morreu em 15 de fevereiro de 2021, aos 71 anos, vítima de Covid-19.
Leopoldo Jacinto Luque teve uma brillhante passagem pelo River Plate entre 1975 e 1980, período em que conquistou diversos títulos nacionais e metropolitanos, o que o credenciou para disputar a Copa da Argentina em 1978, marcando quatro gols no torneio vencido pela seleção de seu país, incluindo dois na polêmica partida diante do Peru, na vitória por 6 a 0.
Teve uma breve passagem pelo Santos Futebol Clube em 1983, atuando em apenas cinco jogos, e sua última atividade profissional foi comandando as divisões de base do River Plate.
ABAIXO, VÍDEO COM OS QUATRO GOLS QUE LUQUE MARCOU PELA SELEÇÃO ARGENTINA NA COPA DE 1978, VENCIDA JUSTAMENTE PELOS ARGENTINOS
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Saudade: Ídolo do Náutico, Nado nos deixava há 12 anos
Há exatos 12 anos morria um dos grandes ídolos da história do Clube Náutico Capibaribe, o ponta Nado, aos 75 anos. A causa de sua morte não foi divulgada na ocasião.
Pernambucano do Recife, José Rinaldo Tasso Lassálvia, o Nado, não foi o único da família a abraçar a carreira profissional no futebol. Seu irmão, também já falecido, o Bita, foi outro artilheiro do futebol pernambucano.
Nado integrou um dos melhore times do Náutico, na década de 1960, o que o credenciou a ser contratado pelo Vasco da Gama, e seu bom futebol o levou para a Seleção Brasileira, convocado pelo técnico Vicente Feola.
Pelo time canarinho, Nado jogou três partidas oficiais: 1 x 1 com o Chile, em 10 de maio de 1966; 4 x 1 para cima da Argentina, em 7 de agosto de 1968; e 2 a 2 contra a Alemanha Ocidental, em 14 de dezembro de 1968.
Os dados estatísticos são do livro "Seleção Brasileira - 90 anos", de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.
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Depois de vencer em Novo Horizonte, Timão precisa de um empate para avançar às oitavas da Copa do Brasil; as equipes
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