Um dos maiores narradores esportivos do Brasil, José Silvério nasceu no dia 11 de novembro de 1945, em Itumirim, Minas Gerais, cidade vizinha a Lavras, onde encontram-se muitas cachoeiras e acontece um animado carnaval fora de época uma semana antes do oficial.
Teve passagens marcantes pelas rádios Itatiaia, de Belo Horizonte, Tupi, do Rio de Janeiro, e Jovem Pan, de São Paulo, antes de chegar à Rádio Bandeirantes, a partir de 2007. Em abril de 2020, a tradicional emissora paulista e o narrador, em comum acordo, decidiram pela rescição do contrato.
Em maio do ano seguinte, Silvério foi contratado por Olivério Júnior para comandar a equipe de esportes da Rádio Capital.
Despontou no rádio paulista na Jovem Pan, onde chegou após Osmar Santos transferir-se para a Globo. Na Pan, permaneceu durante 25 anos, sendo 23 como primeiro narrador. Teve também uma rápida passagem pela TV Manchete.
Silvério reside no bairro do Jabaquara, em São Paulo. Tem um filho, duas filhas e cinco netos. Sua esposa, a "Tianinha", faleceu no dia 25 de novembro de 2010.
Em 2012 casou-se pela segunda vez, com a médica Rose. Eles residem em Aldeia da Serra.
Silvério é cidadão lavrense e torcedor do Vasco da Gama, embora não negue grande simpatia pelo Cruzeiro, de Belo Horizonte.
Em 3 de dezembro de 2015 recebeu o Título de Cidadão Paulistano, durante o programa "Esporte em Debate", da Rádio Bandeirantes. A honraria partiu das mãos de Marco Aurélio Cunha, ex-dirigente do São Paulo Futebol Clube.
Narração de José Silvério para os melhores momentos de Corinthians 1 x 0 Ponte Preta, na final do Campeonato Paulista de 1977, no dia 13 de outubro. Nos comentários, Orlando Duarte e Claudio Carsughi. Nas reportagens, Wanderley Nogueira e Fausto Silva. Do estúdio Milton Neves.
Em 03 de junho de 2016, Milton Neves exaltou Vital Battaglia em sua coluna semanal no Portal Terceiro Tempo e também citou José Silvério. Veja abaixo, na íntegra:
FIFA picareta: Vital Battaglia, o primeiro a denunciar!
Saiu na mídia do mundo: mais 80 milhões de dólares embolsados em cinco anos pela “Trinca Fifista” Blatter, Valcke e Kattner!
Que trio fantástico de ataque ao dinheiro do futebol do mundo, hein?
Fora as outras “milhares” de rapinagens já descobertas até pelo FBI.
E, depois dessa, aumenta ainda mais minha saudade de Vital Battaglia, auto aposentado do jornal, do rádio, da TV e da internet.
Uma pena.
Ele foi o nosso primeiro algoz da FIFA, então “entidade santa”.
Que falta faz Battaglia!
Foi em 1975 que conheci pessoalmente e para valer a Vital Battaglia.
Ele já era estrela da mídia impressa há anos e de vez em quando participava no estúdio do “Jornal de Esportes”, de Cândido Garcia, na Rádio Jovem Pan I AM.
Naquele jornal, que já foi épico, Paulo Machado de Carvalho, humildemente serviu de padrinho de inauguração em 1973 na avenida Miruna, 713, Aeroporto.
Nele, eu era locutor-cuco: só podia dar a hora certa e não me era permitido fazer perguntas ao entrevistado no estúdio ou por telefone, algo então espécie de novidade, coisa rara.
“Você é ainda calça branca (novato), procure aprender que te deixo perguntar. Mas escreva a pergunta antes que verei se é boa ou simplória”, dizia sempre o saudoso Cândido Garcia, o Morcego, meu doce censor.
E Battaglia, quando aparecia, basicamente fazia perguntas “padrão Joaquim Barbosa”: só porrada!
Era o mais combativo jornalista esportivo do então top “Jornal da Tarde”, do Grupo Estado.
Ele foi levado para a Jovem Pan pelas mãos de Osmar Santos, no auge da carreira.
Osmar era um Neymar!
Antes, em 1973, Osmar me colocou também no futebol da emissora no lugar de Fausto Silva, hoje “Faustão”.
Virei o “Plantão Esportivo Permanente”, como reserva de Narciso Vernizzi.
Até então, era apenas repórter rodoviário aos sábados e domingos e setorista de trânsito no Detran e nas ruas de São Paulo, no início das manhãs e finais de tarde.
E aí veio para a equipe Vital Battaglia, contratado.
Logo de cara, sempre austero e azedo, o “Geraldo Bretas moderno, mais novo e erudito”, como eu o chamava, marcou território com seu “jornalismo investigativo”.
Como comentarista, no lugar de Leônidas da Silva, estreou no Parque Antártica, dia 9 de outubro de 1975, quinta-feira, naquele Corinthians 0 x 0 Sport do Recife, ao lado da novidade José Silvério, outro filho de Osmar Santos.
Substituto do curitibano Willy Gonser, que foi para Belo Horizonte, Silvério estreou “voando” e impressionou a Vital Battaglia: “Nunca a bola rolou tão rápido no rádio”, escreveu no Jornal da Tarde.
Mas aí, também em 1975, em rara entrevista ao vivo por telefone, o todo poderoso João Havelange foi confrontado por Battaglia ao final de seu primeiro ano como presidente da FIFA.
“A sua FIFA me lembra o Vaticano, antes duas entidades acima de quaisquer suspeitas, mas agora sustento que nem tudo é tão honesto. E pergunto se a FIFA não vem fazendo negociatas em direitos e patrocínios, e até conchavos políticos que o elegeram no lugar de Sir Stanley Rous, sem parceiro, no ano passado”, perguntou na lata.
Havelange, antes de bater o telefone, encerrando a entrevista, só respondeu que “quem é o maior acionista da Viação Cometa não precisa e não faz negociata financeira ou conchavos”.
Assustado com aquilo, o “calça branca” aqui “brigou” fora do ar com Battaglia: “Você é muito bom, mas foi desrespeitoso com o homem. A FIFA é muito séria, como o Vaticano”, disse a ele.
Battaglia, com aqueles lábios de italiano tipo “boca de cabrito”, resmungou que eu precisava crescer.
Ele tinha razão, e como tinha, e hoje pergunto se Stanley Rous e Havelange não fizeram um acordo para o Brasil não ganhar a Copa de 1966 e “estragar o produto Copa do Mundo”, que seria desvalorizado com nossa seleção tri em 58, em 62, em 66 e fazendo o Mundial “ perder a graça”?
Sei lá, mas a verdade é que um cartola (Havelange) sucedeu o outro (Stanley Rous) na segunda Copa seguinte e o Brasil “jogou mesmo” para perder a Copa de 66, “não é possível”!
É “a única explicação” para a seleção brasileira ter viajado para Liverpool sem o ícone e dispensado Paulo Machado de Carvalho, por ciúmes de Havelange, e sem Carlos Alberto Torres, Djalma Dias, Roberto Dias, Dino Sani, Rivellino, Servílio e Ademir da Guia.
Foram só veteranos superados, jogadores comuns como Fidélis, uns bons como Gérson, Lima e Tostão, ao lado do baleado Pelé e de um magistral Edu, não escalado.
Jogamos para perder, Vital Battaglia?
Mas duro mesmo foi o jornalismo ter perdido você!
Em 14 de abril de 2013, José Silvério se emocionou ao falar sobre o Guarani.
Ouça abaixo
Ouvintes fazem linda homenagem a José Silvério
O narrador José Silvério, que nesta semana completa 50 anos de carreira foi homenageado por internautas no Portal Terceiro Tempo. Leiam abaixo algumas das homenagens escritas ao Pai do Gol: "Meu nome é Ricardo Linares, tenho 37 anos e sou de São Paulo capital. Sou fã da band e do Silvério desde o início década de 80 onde ouço a programação do pulo do gato até o caminho do sol só mudando eventualmente para a Bandnews..... Sou corinthiano fanático e fã do Silvério que foi o responsável pela minha paixão pelo TIMÃO, pelo futebol e pelo rádio..... Escrevi um pequeno texto para ele e como não sei uma forma para chegar até ele resolvi tentar por aqui..... Espero que ele possa receber essa sincera e verdadeira homenagem.... Grato pela atenção!!!!! Ricardo Linares"
Homenagem a José Silvério. Por Ricardo Linares
Desde pequeno quando comecei a ter contato com o mundo, uma paixão retumbante tomou conta de mim como se um gene começasse a exercer sua função biológica e essa paixão tem nome e sobrenome......SCCP( Sport Club Corinthians Paulista) e com essa paixão uma outra também despertou..... o rádio AM e o rádio esportivo evidentemente para acompanhar as jornadas esportivas da grande paixão da minha vida. Era começo da década de 80 e eu então com 4 anos em uma tarde de domingo depois de um almoço tipicamente italiano na casa de minha nona peguei o "gigantesco? rádio que ela tinha na cozinha e me deitei na sala. Ao ligar estava para minha sorte sintonizado na emissora que na época o Silvério trabalhava e imediatamente me encantei com aquela voz e já passei a imaginar como seria a cara daquela voz que me encantará....Desde aquele domingo até os dias de hoje aquele menino que cresceu e se tornou homem 33 anos depois nunca mais deixou de perder um momento sequer de sua paixão contados por aquela voz e aquela emoção transmitida naquela tarde de domingo. O tempo foi passando e o TIMÃO ia passando por vários momentos em sua historia e eu ali sempre com o rádio "gigantesco? da minha nona, depois meu walk men da década de 90 que mesmo hoje com evolução da tecnologia em ipods da vida continua me acompanhando em todos os jogos do Timão seja nas arquibancadas do Pacaembu ou na frente da tv onde sempre abaixo o som para ficar com a imagem e ouvir como sempre a transmissão do Silvério ou pela internet em qualquer parte do Brasil ou do mundo onde eventualmente eu esteja para não perder um momento sequer do TIMÃO. Acho que como todo bom corinthiano sempre tive o sonho de ver o TIMÃO campeão da libertadores só que o meu grande sonho quando todos perguntavam era....?Ver o Corinthians ser campeão da Libertadores com a narração do Silvério? sonho esse que realizei o ano passado ao acompanhar em Sydney(Austrália) onde estava para acompanhar o nascimento de meu primeiro sobrinho em uma manhã de quinta- feira para nós lá o Silvério finalmente para a nossa libertação narrar.....? CORINTHIANS CAMPEÃO DA LIBERTADORES?. Para mim, domingo, futebol e Silvério fazem parte da minha vida, da minha história e do meu amor sendo a tríade que guiou e espero que continue guiando por décadas e décadas minha caminhada nesse planeta..... ajudando inclusive a superar momentos difíceis que a vida nos impõe pela frente. Não consigo encontrar adjetivos para você já que MITO não se adjetiva, são simplesmente MITO e pronto!!!!!!
PARABÉNS Silvério pelos 50 anos de narração esportiva dos quais 33 tive o privilégio de acompanhar!!!!!! Espero que você ainda tenha muitos e muitos anos pela frente pois honestamente não consigo nem imaginar o TIMÃO sendo campeão sem sua narração. Vou pedir licença a você e terminar meus texto tentando resumir sua carreira com o seu bordão..... " E QUE GOLAÇO!!!!!!!!? Que DEUS o abençoe e ilumine sempre!!!!!! Ricardo Linares 37 anos Higienópolis- São Paulo São Paulo, 20 de Julho de 2012
O Rádio Brasil tem os noventa anos e só um Silvério. Por Fábio Roberto Sinegaglia
O Rádio no Brasil tem os noventa anos, um senhor a espera de seu centenário se inventando e recriando a cada dia. O Rádio tinha a morte certa nos anos 50 com a chegada da televisão, não morreu, tinha a morte decretada nos anos 90 com a internet, não morreu, na verdade não vai morrer nunca, o rádio é imortal, o rádio é vital para a vida da cidade grande e para a alegria da cidade pequena e é claro o rádio e o futebol é um casamento perfeito, que deste antes da Segunda Guerra Mundial encanta a torcida Brasileira. O aniversário do rádio é no dia 7 de setembro, e o mês de Novembro marca o Natal do Rádio, no décimo primeiro mês do ano, teremos o "Natal da locução esportiva?, pois no dia 9 de novembro, o Pelé da Locução faz aniversário, Trata-se de José Silvéééééério!!! Alias não sei se o Silvério é o Pelé da Locução esportiva, ou se o Pelé é o Silvério do futebol. O Silvério certamente é fonte de inspiração para todos os novos locutores esportivos, pois é natural de todos os seres humanos seguir as suas aptidões em sua vida profissional a partir de um exemplo, ou seja, de uma pessoa de sua família, de um amigo ou até, às vezes, de uma pessoa que não conhece pessoalmente, mas admira o seu trabalho através da cobertura da mídia. Eu particularmente tenho duas atividades profissionais, a primeira é a de ser professor e a minha inspiração para isso foi um professor de matemática que tive no ensino médio ? Giuseppe Nobilioni ? se um dia eu estudar muito posso até ficar parecido com ele, mas igual a ele certamente nunca. Na minha outra atividade profissional (ou melhor, amadora, pois essa faço com muito amor) o jornalismo, meu espelho é José Silvério ? locutor esportivo da Rádio Bandeirantes - só que neste caso a imagem do meu espelho é distorcida, pois tentar ser um José Silvério é utopia. Silvério é só um. Silvério é Silvério e ponto. Zé Silvério, é natal em todos os dias do ano, ele é atemporal, ou seja, sempre está no contexto. E ai os amantes do trabalho de José Silvério pode pensar: "Poxa vida, o Silvério é aquele mesmo que escuto desde criança, ele está ficando velho, um dia vai parar!!? Para quem um dia pensou isso tenho duas colocações para fazer: Primeiro é que o Silvério está como um bom vinho, quanto mais velho melhor, e segundo é que os dons de Deus não envelhecem, e assim sendo, podemos ficar tranqüilos, pois o que o Zé faz com o microfone é certamente um dom de Deus. O dom de emocionar, e de fazer o povo brasileiro tão sofrido esquecer por 90 minutos de seus problemas e poder por meio do rádio se imaginar a beira do gramado. Silvério tem o poder de transportar o torcedor que qualquer canto do planeta para qualquer canto de qualquer gramado. A linha do gol na emoção do Silvério vira um latifúndio. Silvério está em São Paulo aproximadamente há 35 anos, foram 25 anos de Rádio Jovem Pan e atualmente está perto dos dez anos de Rádio Bandeirantes, no final da Copa do Mundo de 2014 Silvério terá coberto metade de todas os mundiais de futebol, entre elas, os títulos do Brasil em 1994 e 2002. Eu particularmente tenho o prazer de acompanhar as narrações do Silvério deste 1990, quando comecei a ouvir a Jovem Pan, posteriormente quando ele foi para a Rádio Bandeirantes mudei o meu prefixo de rádio preferido, nestes 20 anos vou citar uma narração que marcou a minha vida. Dia 12 de Junho de 1993, Palmeiras venceu o Corinthians por 3 a 0 no tempo normal e 1 a 0 na prorrogação, esse jogo Silvério teve como comentarista o Flávio Prado e logo depois do gol de pênalti do Evair na prorrogação o Zé perguntou para o Flávio: - E agora ? E o Flávio respondeu: Agora nem se São Jorge descer no Morumbi ! pela primeiras vez em minha vida tive a certeza que ia ver o Palmeiras ser campeão. E esse gol do Evair de pênalti foi mais uma das narrações históricas do Zé, quando ele parou a narração por uns dois segundos e disse: - E agora eu vou soltar a minha voz ? GGGGGGGGGGOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLL do Palmeiras, claro que a emoção da sonora não se compara com as palavras escritas por mim neste espaço. Zé, que Deus te abençoe e continue a lhe dar forças, saúde e paz para que você continue enchendo as nossas tardes de domingo de alegria, emoção e diversão. Obrigado ZÉ! Obrigado ao Nosso Papai Noel!! Que não como aquele de barba branca que aparece uma vez por ano, o Zé está com a gente todos os domingos. Parabéns ao rádio brasileiro por ter o Silvério a 50 anos ! E obrigado meu Deus por der dado o Silvério para o rádio esportivo. Do mesmo jeito que nós amantes do esporte agradecemos por Pelé ser Brasileiro, Senna por ser Brasileiro, Maria Ester Bueno entre outros por ser brasileiro. Eu me prosto aos pés do nosso Senhor Jesus Cristo para dizer: Obrigado por nos ter dado o nosso José Silvério de Lavras para o Mundo! Fábio Roberto Sinegaglia
José Silvério: meio século de carreira em nome da emoção. Por Sylvio Micelli
Já tive a oportunidade de escrever sobre o narrador esportivo José Silvério outras vezes (leia aqui). Mas hoje é uma data especial. Ele completa 50 anos de carreira. Seu nome é sinônimo de emoção. Seu nome é sinônimo de qualidade. Seu nome é sinônimo de eficiência. E poderia aqui colocar dezenas de adjetivos que, todos reunidos, ainda não conseguiriam resumir o que Silvério significa para um moleque que vivia pelas ruas do bairro do Jaçanã, no extremo norte da cidade de São Paulo, no final dos anos 70, começo dos anos 80, querendo ser um locutor esportivo, apaixonado por rádio que sempre fui. Claro que a natureza não colaborou para a minha carreira esportiva, mas sempre estive próximo de Silvério. Ele lá fazendo ecoar dezenas, centenas, milhares de gols e eu, muitas vezes, quase jogando o radinho de pilha na parede, quando o Corinthians perdia um gol. Ou tomava um... No limite da loucura, acompanhei a carreira de Silvério, em três décadas e mais que escrever sobre ele, o mais importante é ouvir este poeta que fez da jogada a estrofe e dos gols, sua poesia. A Rádio Bandeirantes fez importante homenagem ao Silvério com uma chamada emocionante lida pela maravilhosa voz de Walker Blaz, além de entrevista que o homenageado deu ao Jornal Gente, contando passagens difíceis de sua vida que só fizeram com que minha admiração triplicasse. Ouça! São documentos históricos. Poderia colocar os vídeos dos gols, mas isso estragaria o prazer de ouvi-los. Ouça! Feche os olhos e lembre-os. Poderia fazer listas diferentes de gols do Corinthians na voz do "Zé", sem perder a relevância, mas segui o óbvio. Basílio (1977), Ricardinho (2001), Ronaldo (2009), Emerson (2012) e Paolo Guerrero (2012). Aliás, qualquer semelhança entre o gol de Basílio em 1977 e o gol de Guerrero no ano passado, não terá sido mera coincidência. Não tinha como não escolher os meus gols inesquecíveis numa voz inigualável. Obs.: Visite o meu blog. Lá você poderá ouvir pequenas pílulas de emoção na voz de José Silvério.