O Palmeiras chegou à 14ª rodada do Brasileirão sem vencer um único jogo no Allianz Parque.
Foram duas derrotas (Bahia e Flamengo) e dois empates (Botafogo e Mirassol) no estádio onde, teoricamente, o Verdão deveria nadar de braçada.
E não é só isso: o aproveitamento em casa é de meros 16,7%.
Campanha de rebaixamento.
Já fora de casa, é o melhor visitante do campeonato.
Mas, afinal, o que acontece no Allianz?
Abel Ferreira tem tentado de tudo: mexe no time, mexe na tática, mexe até no tom das entrevistas.
Mas talvez esteja na hora de levantar uma bola que poucos gostam de tocar: e a torcida?
Está jogando junto?
Porque no Allianz, a impressão é de que o jogador do Palmeiras precisa acertar até mesmo o primeiro passe do aquecimento.
Se errar, já escuta vaia da histórica "Turma do Amendoim".
A pressão começa no minuto 1.
Já o adversário parece entrar leve, confortável, como quem joga em casa.
Diferente do que se vê na Neo Química Arena, por exemplo, onde o Corinthians pode até estar mal das pernas, mas conta com um apoio ensurdecedor até o fim.
Aliás, curioso relembrar como o Palmeiras se deu tão bem durante a pandemia.
Lembram?
Com o Allianz vazio, o time voava.
Ganhou tudo.
Será coincidência?
É claro que a torcida tem o direito e até mesmo o dever de cobrar.
Mas talvez esteja na hora de refletir se o ambiente do Allianz anda ajudando.
Porque nem tudo se explica com tática, desempenho ou desgaste físico.
Às vezes, o fator emocional pesa.
E pesa muito.
No domingo, contra o Atlético-MG, o Verdão terá mais uma chance de se reencontrar com sua casa.
E com sua gente.
A pergunta é: o Allianz vai apoiar ou vai cobrar?
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Saudade: Há um ano morria Tobias, ex-goleiro campeão paulista de 1977 pelo Corinthians
Há exatamente um ano morria Tobias, ex-goleiro Corinthians, titular do Corinthians na decisão do Campeonato Paulista de 1977, ano em que o Alvinegro quebrou o jejum de títulos que durava desde 1954. Ele estava com 75 anos e a causa da morte não foi informada na ocasião.
José Benedito Tobias era natural de Agudos, interior paulista, mas residia na capital paulista. Ele deixa quatro filhos (Fábio, Marcelo, Paulo Felipe e Yasmin).
Tobias atuou no primeiro e no terceiro jogo da decisão do Paulista de 1977 contra a Ponte Preta. Oswaldo Brandão, treinador do Alvinegro, fazia revezamento entre os goleiros naquela temporada, e o também saudoso Jairo defendeu a meta da equipe na segunda partida, em que a Ponte venceu de virada por 2 a 1, gos de Dicá e Rui Rei. Vaguinho abriu o placar para o Corinthians. Tobias não sofreu nenhum gol nos jogos decisivos. O primieiro jogo foi 1 a 0 para o Corinthians, e o final, novamente 1 a 0 para o Timão, o gol histórico de Basílio.
Um ano antes, na decisão por penalidades na semifinal do Campeonato Brasileiro no Maracanã, contra o Fluminense, na famosa "Invasão Corintiana", Tobias foi brilhante após o empate no tempo regulamentar em 1 a 1. Ele defendeu as cobranças de Rodrigues Neto e Carlos Alberto Torres. O Corinthians venceu a decisão por 4 a 1 e, depois, acabou derrotado pelo Intenacional em Porto Alegre po 2 a 0.
Tobias começou sua carreira profissional pelo Noroeste de Bauru em 1967, atuando em seguida pelo o Guarani, onde ficou até 1974. Depois de um empréstimo ao Sport do Recife, chegou ao Parque São Jorge, em 1974, permanecendo até 1980.
Passou por diversos clubes em seguida, incluindo o Bangu e o Fluminense, deixando os gramados em 1986, pelo Jalense-SP.
Trabalhou como treinador, revelou jogadores no interior paulista e era presença marcante até pouco tempo na equipe Master do Corinthians.
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Achados & Perdidos: Final da Copa do Mundo de 2014 entre Alemanha e Argentina completa 11 anos
Há exatamente 11 anos, o Maracanã recebia a final da Copa do Mundo de 2014. Para infelicidade dos brasileiros, o Brasil não participou daquela decisão, que acabou sendo disputada entre Alemanha e Argentina.
Os alemães se classificaram para a final após, nas semifinais, serem os protagonistas da maior vergonha da história do futebol brasileiro: O inesquecível 7 a 1 sobre a Seleção de Felipão em um Mineirão abarrotado.
A Argentina, por sua vez, fez uma semifinal muito mais tímida. Em jogo disputado contra a Holanda no, à época, Itaquerão (hoje Neo Química Arena), após empate por 0 a 0 no tempo regulamentar, o mesmo aconteceu na prorrogação. Assim, nos pênaltis, melhor para os argentinos, que venceram por 4 a 2.
A final foi disputada no dia 13 de julho, de frente para um Maracanã com quase 75 mil pessoas. O que se viu nos 90 minutos iniciais foi um jogo com poucas chances claras de gol. A Argentina teve uma com o atacante Higuaín, que partiu de frente para Neuer após falha da defesa alemã, mas mandou para fora.
Com o 0 a 0 no placar durante o tempo regulamentar, o jogo se encaminhou para a prorrogação. Nos 15 pirmeiros minutos, nada de gols. Na segunda etapa, o jogo já dava indícios de que seria decidido nos pênaltis.
Porém, aos 8 minutos, o atacante Mario Gotze recebeu cruzamento pelo lado esquerdo e, com muita liberade dentro da área, matou no peito e bateu cruzado, vencendo o goleiro Romero.
O gol alemão sacramentou o título. Era a quarta Copa do Mundo vencida pelos europeus, enquanto, para a Argentina, a derrota significava pelo menos mais quatro anos na fila. Naquela altura, já eram 28 anos sem erguer o título mundial.
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
Local: Estádio Mário Filho (Maracanã)- Rio de Janeiro (RJ)
Data: 13 de julho de 2014, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Nicola Rizzoli (ITA)
Assistentes: Renato Faverani (ITA) e Andrea Stefani (ITA)
Público: 74.738 espectadores
Cartões amarelos: Schweinsteiger e Howedes (Alemanha); Mascherano e Aguero (Argentina)
Gol: Gotze, aos sete minutos do segundo tempo da prorrogação
ALEMANHA: Neuer; Lahm, Boateng, Hummels e Howedes; Schweinsteiger e Kramer (Schurrle); Muller, Kroos e Ozil (Mertesacker); Klose (Gotze). Técnico: Joachim Low.
ARGENTINA: Romero; Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo; Mascherano, Biglia, Enzo Pérez (Gago) e Messi; Lavezzi (Aguero) e Higuaín (Palacio). Técnico: Alejandro Sabella.
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Saudade: Há quatro anos morria Alberto Dualib, ex-presidente do Corinthians
Presidente do Corinthians entre 1993 e 2007, Alberto Dualib morria há quatro três anos, após mais de um mês de internação no Hospital Santa Catarina, na capital paulista. Ele estava com 101 anos e, na ocasião, os familiares não divulgaram a causa de seu óbito.
CONQUISTAS E POLÊMICAS
À frente do Sport Club Corinthians, Dualib, paulista do município de Penápolis, onde nasceu em 14 de dezembro de 1919, levou o clube a uma série de importantes conquistas, mas também protagonizou várias polêmicas extra-campo.
Além de ter construído uma bela sede social no Parque São Jorge, ajudou a formalizar três parcerias, com o Banco Excel, o fundo de investimentos Hicks Muse Tate e Furst e a MSI, que resultaram em títulos para o futebol como as Copas do Brasil de 1995 e 2002, os campeonatos brasileiros de 1998, 99 e 2005, o campeonato mundial do ano 2000 e os campeonatos paulistas de 1995, 97. 99, 2001 e 2003.
Sua situação começou a ficar comprometida quando tanto ele quanto seu vice, Nesi Cury, foram acusados pelo Ministério Público de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha por conta da nebulosa parceria com a MSI. Segundo o promotor José Reinaldo Guimarães Carneiro, o rombo nos cofres alvinegros apenas com as notas frias chegou a R$ 2 milhões. Paralelamente, grupos de torcedores fundaram o movimento "Fora Dualib", que passou a fazer vigília no Parque São Jorge exigindo a renúncia do velho mandatário.
Grampos telefônicos colocaram definitivamente um fim à tentativa do cartola de se explicar ao apresentarem provas de que ele e seus asseclas negociaram o pagamento a um fiscal da Receita Federal para que o clube não fosse autuado. Além disso, Dualib e assessores foram pegos conversando sobre a forma como jogadores contratados pelo Timão receberiam dinheiro no exterior sem o pagamento de impostos.
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Achados & Perdidos: Nos 251 anos de Campinas, veja grandes momentos do Guarani e da Ponte Preta
Hoje, 14 de julho de 2025, Campinas, um dos mais pujantes municípios brasileiros, completa 251 anos.
Distante 99 quilômetros da capital paulista, Campinas tem o quarto PIB (Produto Interno Bruto) do estado de São Paulo e o 12º do Brasil, cuja base econômica se divide entre os setores de serviços e indústrial, este último com mais de 10 mil estabelecimentos de médio e grande porte, sendo mil deles entre as principais do País.
Mas, como nosso mote é o esporte, aproveitamos a data festiva dos 250 anos de Campinas para lembrarmos dois anos inesquecíveis para o futebol do município: 1977 e 1978.
A FORTE PONTE PRETA EM 1977, VICE-CAMPEÃ PAULISTA
Em 1977, com um fortíssimo time, a Ponte Preta brigou de igual para igual com as maiores forças do futebol paulista e chegou à decisão do estadual contra o Corinthians.
Foram três jogos, todos disputados no Morumbi. No primeiro deles, vitória do Corinthians por 1 a 0, gol de Palhinha (de rosto).
A segunda partida recolocou a Ponte na disputa. Vaguinho abriu o placar para o Alvinegro de Parque São Jorge, mas Dicá (cobrando falta) e Rui Rei (arrematando da entrada da grande área), viraram para a equipe campineira.
Na partida derradeira, melhor jornada do Corinthians, que quebrou o jejum de títulos que durava desde 1954. Baslio fez o tento redentor que deu o tão sonhado troféu aos torcedores corintianos.
O time base da Ponte Preta naquela temporada era: Carlos; Jair Picerni, Oscar, Polozzi e Odirlei; Vanderlei Paiva, Marco Aurélio e Dicá; Lúcio, Rui Rei e Tuta. O técnico era o saudoso Zé Duarte (1935-2004).
PARA LEMBRARMOS DO BOM MOMENTO DA PONTE PRETA DE 1977, VÍDEO COM A VITÓRIA DO TIME CAMPINEIRO SOBRE O CORINTHIANS POR 2 A 1 EM 9 DE OUTUBRO DE 1977, SEGUNDA PARTIDA DA DECISÃO DO CAMPEONATO PAULISTA DAQUELE ANO. QUE REGISTROU O MAIOR PÚBLICO DA HISTÓRIA DO MORUMBI, COM 138.032 PAGANTES (PÚBLICO TOTAL DE 146.082). NARRAÇÃO DE LUIZ NORIEGA (TV CULTURA-SP)
O QUASE IMBATÍVEL GUARANI DE 1978, CAMPEÃO BRASILEIRO
Se o ano de 1977 foi do "quase" para a Ponte Preta, em 1978 o Guarani colocou o nome de Campinas na primeira prateleira do futebol nacional, pois a equipe comandada pelo saudoso Carlos Alberto Silva (1939-2017) conquistou o até hoje inédito título do Campeonato Brasileiro por uma equipe do interior do Brasil.
A decisão aconteceu em duas partidas, a primeira, no Morumbi e a segunda no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.
Os dois jogos terminaram com vitórias bugrinas, ambos por 1 a 0. No primeiro, gol de Zenon (cobrando penalidade máxima) e no segundo o tento foi de Careca.
O time base do Guarani era: Neneca; Mauro, Gomes, Edson e Miranda; Zé Carlos, Renato e Zenon; Capitão, Careca e Bozó. Técnico: Carlos Alberto Silva.
NA COPA DE 1978, TRÊS REPRESENTATES DO FUTEBOL CAMPINEIRO, TODOS DA PONTE PRETA
Embora o Guarani tenha feito uma campanha brilhante no Campeonato Brasileiro de 1978 (a conclusão do mesmo aconteu após a Copa da Argentina), apenas a Ponte Preta teve jogadores convocados para o Mundial de 1978: Carlos, Oscar e Polozzi. Deles, apenas Oscar foi o titular.
ABAIXO, O PRIMEIRO JOGO DA DECISÃO DO CAMPEONATO PAULISTA DE 1978, VITÓRIA DO GUARANI POR 1 A 0, GOL DE ZENON (COBRANDO PENALIDADE MÁXIMA). A NARRAÇÃO É DE JOSÉ CARLOS CICARELLI (TV CULTURA-SP). JOGO REALIZADO EM 10 DE AGOSTO DE 1978
ABAIXO MELHORES MOMENTOS DA DECISÃO DO PAULISTÃO DE 1978, COM VITÓRIA DO GUARANI SOBRE O PALMEIRAS POR 1 A 0, GOL DE CARECA. A NARRAÇÃO É DO SAUDOSO LUCIANO DO VALLE (1947-2014), PELA REDE GLOBO. JOGO REALIZADO EM 13 DE AGOSTO DE 1978
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Uma foto, uma história! Leão e Rodolfo Rodrigues no "Clássico da Saudade"
Dois dos melhores goleiros do mundo em todos os tempos em um único jogo.
Foi isso que aconteceu na tarde de 21 de outubro de 1984, no Morumbi, quando aconteceu mais um "Clássico da Saudade", jogo reunindo Palmeiras e Santos pelo Campeonato Paulista.
Defendendo a meta alviverde, Emerson Leão, então com 35 anos, usando sua camisa zebrada verde e branca, padronagem que havia adotado na temporada anterior, em preto e branco, quando defendeu o Corinthians que conquistou o Paulistão de 1983.
Na meta santista, o uruguaio Rodolfo Sergio Rodríguez y Rodríguez, à época com 28 anos, exatamente em seu primeiro ano como goleiro do clube da Vila Belmiro.
A foto que ilustra a matéria de nossa seção "Uma foto, uma história!" de hoje mostra os dois goleiros lado a lado pouco antes do início da partida, que terminou com vitória do Santos por 2 a 0, gols de Paulo Isidoro e Luis Pereira (contra).
Porém, dois momentos chamam atenção dos lances que seguem no vídeo mais abaixo.
O primeiro, uma defesa espetacular de Rodolfo Rodríguez em arremate na pequena área, a "queima roupa", do saudoso Luisinho Lemos (1952-2019), então camisa 9 do Alviverde, mesma que seu irmão César havia utilizado por tanto tempo. Luisinho teve uma curta passagem pelo Verdão, apenas nos anos de 1984 e 1985, mas carregava uma trajetória de imenso sucesso pelo América (RJ), clube onde foi um dos principais ídolos e maior artilheiro da história americana, com 333 gols.
Depois, na etapa final, quando o Santos já vencia por 2 a 0, Leão evitou o terceiro tento adversário com uma defesa espetacular, quando Serginho tentou encobri-lo, mas ele desviou com a ponta dos dedos para escanteio.
Ao término do Paulistão daquele ano de 1984, melhor sorte para o Santos, que impediu o tricampeonato consecutivo do Corinthians com o gol de Serginho naquela decisão que foi marcada por uma polêmica: quando a partida estava 0 a 0, o árbitro José de Assis Aragão deixou de marcar um pênalti claro sofrido por Zenon.
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Ismael Kurtz debate com Marcos Falopa a reta final da Copa do Mundo de Clubes
Ismael Kurtz, gestor técnico, é o convidado desta segunda-feira (14), a partir das 16h00, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.
A reta final da Copa do Mundo de Clubes da Fifa será o tema do encontro, torneio que teve o Fluminense como equipe brasileira que foi mais longe, chegando à semifinal, e acabou eliminada pelo Chelsea que venceu por 2 a 0.
O Chelsea, aliás, desbancou o favorito PSG na decisão, realizada no último domingo (13), vencendo por 3 a 0.
O Prof. Kurtz tem larga experiência no cenário nacional e internacional de futebol, com destaque para seu trabalho como auxiliar na preparação física da Seleção Brasileira na Copa de 1970, preparador físico das seleções de base e olimpica da CBF, campeão sul-americano e mundial sub-20 em1983, bicampeão sul-americano e mundial sub-20 em 1985, além de ter sido treinador do Fluminense e diversas equipes do mundo árabe, como Ahly Dubai (Emirados Árabes Unidos) e Al Nasser (Kuwait).
A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 16h00 (clique aqui para acessar).
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Saudade: Há um ano morria Modesto Roma Júnior, ex-presidente do Santos Futebol Clube
Modesto Roma Júnior, ex-presidente do Santos Futebol Clube, morria há exatamente um ano, após lutar contra um câncer. Ele estava com 71 anos.
Nascido em 5 de dezembro de 1952, em Santos-SP, ele foi o mandatário do Alvinegro da Vila Belmiro ente 2015 e 2017, vindo de uma família de santistas. Seu pai, Modesto Roma, também exerceu o cargo de presidente do Santos, entre 1975 e 1978.
O Santos Futebol Clube divulgou nota em seu site, homenageando seu ex-presidente, que segue abaixo, na íntegra.
"O Santos Futebol Clube lamenta profundamente o falecimento do ex-presidente Modesto Roma Júnior. Presidente do Clube no triênio 2015/2017, inclusive com o bicampeonato paulista de 2015 e 2016, ele foi diretor do Peixe de 2004 a 2009, no mandato de Marcelo Teixeira, sendo um dos incentivadores do time de futebol feminino, as Sereias da Vila, que contou com a craque Marta, com vários títulos, entre eles o bicampeonato da Libertadores Feminina. O Santos FC decretou luto oficial de sete dias e bandeira hasteada à meio mastro. Nossos sentimentos aos familiares e amigos".
No dia 26 de novembro de 2017, Milton Neves entrevistou Modesto no Domingo Esportivo, pela Rádio Bandeirantes. Ouça no player abaixo
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Saudade: Há oito anos morria Marcos Barbosa, treinador que revolucionou o Futsal no Brasil
Há exatos oito anos morria Marcos Barbosa, treinador de Futsal que revolucionou a modalidade no Brasil. Ele estava com 75 anos e seu óbito ocorreu em razão de uma pneumonia.
Nascido no município paulista de Echaporã ema 7 de setembro de 1941, José Marcos Barbosa se mudou para São Paulo em 1957, onde passou a jogar em alguns times de futebol de salão. No entanto, seguidas lesões interromperam a sua carreira de atleta, e Barbosa passou então a trabalhar nos bastidores do esporte.
Em 1970, assumiu o time de futsal do Palmeiras, conquistando diversos títulos com a equipe alviverde. Comandou, além de outros craques, Sorage, um dos grandes nomes da história do futebol de salão brasileiro, que nos deixou em 17 de julho de 2017, três dias após a morte de Marcos Barbosa. CLIQUE AQUI E CONHEÇA A HISTÓRIA DE SORAGE NA SEÇÃO “QUE FIM LEVOU?”.
Durante a década de 70, foi convidado diversas vezes para ser treinador da seleção brasileira de futebol de salão, que tinha como base o time palmeirense. Em 1981, deixou o Palestra Itália e foi contratado pelo Gercan, onde ficou até 1984 e, neste período, conquistou todos os Estaduais disputados. Por lá, treinou nomes como Douglas Pierrotti e Paulinho Rosas.
Depois, teve mais duas passagens rápidas pelo Palmeiras, em 1986 e em 1991, treinou o time Cães Vadios e, em 1999, fez parte da comissão técnica da seleção paulista de futsal.
Marcos Barbosa foi casado com Lúcia Barbosa (já falecida), deixou quatro filhas (Marcela, Manuela, Fernanda e Gabriela) e três netos.
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Parabéns, Mario Kempes! Artilheiro da Copa de 78, completa 71 anos
Principal jogador da seleção argentina na Copa de 1978, artilheiro do certame com seis gols, Mario Kempes completa 70 anos nesta terça-feira (15).
Na ocasião da Copa da Argentina, Kempes defendia o Valencia (Espanha), e foi peça-chave na decisão do Mundial, marcando dois gols diante da Holanda, na vitória por 3 a 1.
Meia-atacante de grande velocidade, Kempes notabilizou-se pelo grande poder de finalização, utilizando sempre com maestria a habilidade de sua perna canhota, em um time que contava com Fillol, Passarela, Tarantini e Bertoni, entre outros, comandados pelo já experiente César Luis Menotti.
Atuou profissionalmente até 1996, despedindo-se dos gramados pelo Pelita Jaya (Indonésia), mas manteve-se no futebol como treinador, com passagens pelo próprio Pelita Jaya, The Strongest e Independiente Petrolero ambos da Bolivia, esta a última equipe que comandou, em 2001.
Atualmente residindo em Nova Iorque, Kempes é comentarista de futebol da ESPN.
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Reginaldo Leme lança a 33ª edição do Anuário AutoMotor Esporte nesta terça-feira
O jornalista Reginaldo Leme promove na noite desta terça-feira (15) o lançamento da 33ª edição do do Anuário AutoMotor Esporte, publicação ímpar no segmento que aborda as principais categorias do automobilismo nacional e internacional.
O evento, que contará com sessão de autógrafos do jornalista, acontecerá na Concessionária Casarini Aeroporto, localizada na Avenida dos Bandeirantes, 2.200, na Vila Olímpia, Zona Sul da Capital Paulista.
A capa desta edição, que como de hábito, está repleta de fotos e textos abalizados do esporte a motor, traz Max Verstappen como destaque principal, e o brasileiro Gabriel Bortoleto, sinalizando a volta de um piloto brasileiro ao grid da Fórmula 1.
Primeiro jornalista a cobrir a Fórmula 1 "in loco", a partir da temporada de 1972, ano em que Emerson Fittipaldi conquistou seu primeiro título mundial na Fórmula 1, pela Lotus, Reginaldo Leme atualmente é comentarista do Grupo Bandeirantes, onde chegou em 2019, após uma longa trajetória na Rede Globo.
SERVIÇO
Lançamento do Anuário AutoMotor Esporte - 33ª edição
Sessão de autógrafos com Reginaldo Leme
Local: Concessionária Casarini Aeroporto
Avenida dos Bandeirantes, 2.200 - Vila Olímpia-SP
Data: 15 de julho de 2025
Horário: 19h00 às 23h00
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O dia em que Milton Neves e Celso Portiolli "pararam" feira pet em São Paulo
Foi uma tarde inesquecível a de 17 de agosto de 2017, quando os apresentadores e amigos Milton Neves e Celso Portiolli estiveram presentes no estande da Magnus, "parando" a 16ª edição da Pet South America, maior feira de nutrição e saúde de animais domésticos, distribuidores e profissionais veterinários. evento que aconteceu no São Paulo Expo, no km 1,5 da Rodovia dos Imigrantes, em São Paulo.
O grande público que esteve no local conferiu de perto o encontro de Celso e Milton, que posaram para fotos e conversaram com os fãs durante mais de três horas.
A família Magnus estava presente, representada pelo presidente da Adimax, Adir Comunello, o gerente de marketing João Piza e diversos representantes da marca que desde 2002 está no mercado de alimentos para cães e gatos com um amplo portfólio, como as linhas Premium e Super Premium da Magnus, as linhas Super e Premium da Linha Natural e, também, as linhas Snacks, Qualidy e Standard e Econômico. CLIQUE AQUI E ACESSE O SITE DA MAGNUS.
ABAIXO, EM VÍDEO, O ENCONTRO DE MILTON NEVES E CELSO PORTIOLLI EM FRENTE AO ESTANDE DA MAGNUS NA PETH SOUTH AMERICA NO SP EXPO, NA RODOVIA DOS IMIGRANTES.
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Achados & Perdidos: O saudoso treinador Oswaldo Brandão comandando o Corinthians pela última vez
Em que pesem os títulos conquistados por Tite pelo Corinthians, o nome de Oswaldo Brandão (1916-1989) ainda rivaliza com o do ex-treinador alvinegro e da Seleção Brasileira pelo topo da preferência de boa parte da torcida corintiana, que via há exatos 44 anos a última vez que Brandão dirigia o time de Parque São Jorge, após empate em 3 a 3 contra o algoz Juventus, em jogo válido pelo Torneio Seletivo do Campeonato Paulista.
Naquele 15 de julho de 1981, o time grená da Mooca abriu três gols de vantagem (dois de Ataliba e um de Leís) quando o Timão "acordou" e foi buscar o empate, com tentos assinalados por Paulinho, Zenon (de pênalti) e Biro-Biro.
Ainda assim, apesar da reação corintiana naquela noite de quarta-feira no Pacaembu, Brandão acabou não resistindo à pressão da torcida, que gritava: "Ado, ado, ado, Brandão tá superado".
Então aos 64 anos de idade, Oswaldo Brandão, gaúcho como Tite - sendo o primeiro de Taquara e o segundo de Caxias do Sul –, havia construído uma história impossível de ser maculada em cinco passagens pelo Corinthians, sobretudo a primeira e a terceira.
Na primeira vez que dirigiu o time, entre 1954 e 1957, na conquista do IV Centenário, em 1954 (Campeonato Paulista), e na terceira (entre 1977 e 1978), quando comandou o time no fim do "jejum" de títulos, na conquista do Campeonato Paulista de 1977, ano em que o clube tinha como presidente Vicente Matheus.
Pontos em comum entre Brandão e Tite? Sim, principalmente o preciosismo nos treinamentos, com ênfase para princípios básicos, como posse de bola e passes corretos, além do bom relacionamento com os jogadores.
Nas entrevistas, Brandão também se assemelhava a Tite na cordialidade com a imprensa e no jeito pausado e didático em falar, apesar de alguns delslizes gramaticais, como definir um treino leve como treino "leviano".
Místico (Brandão era um fervoroso espírtia kardecista), chamou Basílio na véspera da partida decisiva contra a Ponte Preta em 1977 e disse ao camisa 8 corintiano que ele seria o autor do gol que livraria a torcida de 23 anos de martírio.
Depois de deixar o Corinthians, em 1981, Brandão ainda dirigiu o Cruzeiro-MG em 1984 e o Vila Nova-GO, seu último clube, em 1986.
Brandão, que começou sua vida no futebol como jogador, no Internacional de Porto Alegre, onde atuou entre 1937 e 1942, também figura como um dos maiores nomes da história do Palmeiras, clube pelo qual conquistou inúmeros títulos, entre eles os dois primeiros nacionais alviverdes.
Também foi treinador do São Paulo, clube pelo qual conquistou o Paulista de 1971, e comandou a seleção brasileira entre 1975 e 1977, preterido por Claudio Coutinho, que acabou comandando o time canarinho na Copa de 78, na Argentina.
Ele ainda trabalhou como comentarista esportivo na TV Record ao lado de Silvio Luiz e Flávio Prado após deixar a função de treinador.
Morreu aos 72 anos, em 29 de julho de 1989 na cidade de São Paulo, após um ano de luta contra um câncer no sistema linfático.
Fonte para pesquisa do jogo Corinthians 3 x 3 Juventus: Almanaque do Timão, de Celso Unzelte
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE OSWALDO BRANDÃO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".
Há exatamente dois anos, vítima de câncer, morria o ex-volante Daniel Frasson, com passagens por Palmeiras e Fortaleza, entre outros. Ele estava com 56 anos.
Catarinensede Siderópolis,no sul daquele estado, onde nasceu em 19 de outubro de 1966, Daniel Frasson iniciou sua carreira em seu estado de origem, pelo Figueirense, em 1986, para depois passar por Blumenau, Bragantino e Inter de Limeira, chegando ao Palmeiras em 1993, permanecendo ao Alviverde até 1994.
Neste período, conquistou os títulos paulistas de 1993 e 1994, os brasileiros nos mesmos anos e o Torneio Rio-São Paulo em 1993.
Ainda passou por diversos clubes, como o Internacional-RS, Atlético-MG e Fortaleza, este seu último clube prfissional, em 2003.
Aliás, sua última atifidade foi justamente no Fortaleza, comandando as categorias de base do clube cearense.
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Morreu Wagner Basílio, ex-zagueiro do Corinthians e São Paulo
Morreu na noite de ontem (terça-feira, dia 15), o ex-zagueiro Wagner Basílio, com passagens por Corinthians, onde iniciou sua carreira, e São Paulo Futebol Clube, entre outras agremiações. Ele estava com 65 anos e sofria com problemas renais. Em 2021, inclusive, foi submetido a um transplante, que lhe possibilitou mais tempo de vida.
Paulistano nascido em 16 de novembro de 1959, Wagner Basílio era casado e deixou três filhos. Ainda não há informações acerca dos cerimoniais fúnebres.
Revelado pelo Corinthians em 1977, Wagner Basílio conquistou três títulos do Campeonato Paulista pelo Alvinegro: 1979, 1982 e 1983.
Versátil, era uma espécie de "curinga", mantendo boa qualidade tanto como defensor como homem de armação, por isso tinha boa aceitação por parte dos treinadores com quem trabalhou.
Deixou o Corinthians para atuar pelo rival São Paulo, onde permaneceu entre 1985 e 1987, e também conquistou títulos: o Paulista de 1987 e o Brasileiro de 1986.
Ainda jogou por Sport (PE) e Bahia, onde foi campeão estadual em 1991, por onde encerrou aua bela trajetória profissional, em 1992.
Sua última atividade profissional foi na Prefeitura de Osasco, onde residia.
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Em vídeo, "Antes & Depois" de brasileiros medalhistas olímpicos
Nesta semana buscamos em nosso quase infindável acervo da seção "Que Fim Levou?" imagens de "Antes & Depois" de esportistas brasileiros que conquistaram medalhas em Jogos Olímpicos.
A lista, felizmente, é gigantesca, é neste primeiro momento selecionamos alguns deles, que emocionaram o povo brasileiro com suas conquistas, tanto em esportes coletivos, como os saudosos e inesquecíveis Wlamir Marques e Amaury Passos, do basquete, como outros que em modalidades individuais subiram ao pódio em Olimpíadas, como Ricardo Prado (natação), Joaquim Cruz (atletismo), e os triplistas Adhemar Ferreira da Silva e João Carlos de Oliveira, o João do Pulo.
Trazendo estes inesquecíveis atletas em imagens de momentos distintos, procuramos manter viva a memória do esporte.
VEJA, NO VÍDEO ABAIXO, COM SELEÇÃO DE MARCOS MICHELETTI E EDIÇÃO DE KENNEDY ANDRÉS, DO PORTAL TERCEIRO TEMPO
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Reginaldo Leme na noite de autógrafos do lançamento de seu 33º Anuário AutoMotor Esporte
O jornalista Reginaldo Leme lançou na noite da última terça-feira (15), em São Paulo, a 33ª edição do Anuário AutoMotor Esporte, mais completa publicação do segmento automobilístico no mundo, em evento realizado na Concessionária Casarini Aeroporto, Zona Sul da capital paulista.
O Anuário AutoMotor Esporte reúne textos e fotos das principais categorias do automobilismo nacional e internacional, e apresenta na capa deste ano o tetracampeão Max Verstappen e o brasileiro Gabriel Bortoleto, que em 2025 faz seu ano de estreia na Fórmula 1, pela Sauber.
Jornalistas especializados em automobilismo, amigos de longa data, companheiros de trabalho da Band. além de pilotos e ex-pilotos foram abraçar Reginaldo Leme, que desde 1972, ano do primeiro título de um piloto brasileiro na Fórmula 1, com Emerson Fittipaldi, cobre a categoria, e materializa ela e as demais nesta publicação ímpar que você pode adquirir clicando aqui.
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Achados & Perdidos: Há 75 anos, Uruguai 2 x 1 Brasil; o Maracanazo
Mais de 200 mil torcedores acompanhavam Brasil e Uruguai no recém inaugurado Maracanã a final da Copa de 1950, em 16 de julho de 1950, há exatos 75 anos.
Para a Seleção Brasileira, que vinha de quatro vitórias (4 a 0 no México, 2 a 0 na Iugoslávia, 7 a 1 na Suécia e 6 a 1 na Espanha) e um empate (2 a 2 contra a Suíça), bastava um empate (por qualquer placar) diante dos uruguaios para conquistar seu primeiro mundial.
Campeã da primeira Copa, em 1930, disputada exatamente no Uruguai, a seleção celeste absorveu bem o gol brasileiro de Friaça aos 2 minutos do segundo tempo para chegar à igualdade no placar aos 21, com Schiaffino.
Gighia, com um arremate rasteiro no canto esquerdo de Barbosa desempatou aos 34, calando a torcida brasileira.
Barbosa, ótimo goleiro do Vasco da Gama, foi massacrado pela torcida e por grande parte da imprensa, sobretudo pelo segundo gol sofrido na partida, que ganhou a alcunha de "Maracanaço", ou "Maracanazo", em espanhol.
Não bastasse o trauma da Copa de 1950, quando o Brasil voltou a sediar o Mundial, em 2014, a Alemanha massacrou o time comandado por Luiz Felipe Scolari nas semifinais por 7 a 1, no Mineirão, página negra da história do futebol brasileiro que certamente nunca será esquecida, assim como a derrota frente aos uruguaios há 72 anos.
PERSONAGENS DO JOGO:
O carioca Albino Friaça Cardoso era o ponta-direita do São Paulo quando disputou o Mundial de 50 no Brasil. Ele havia sido revelado pelo Vasco, onde atuou entre 1943 e 1949. Ainda jogou por Ponte Preta, retornou ao Vasco e encerrou sua carreira no Guarani, em 1958, aos 34 anos.
Morreu em Itaperuna, no Rio de Janeiro, aos 84 anos. CLIQUE NA FOTO DE FRIAÇA E VEJA SUA PÁGINA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".
A alegria da torcida brasileira arrefeceu quando Juan Alberto Schiaffino marcou o gol de empate, 19 minutos depois de Friaça abrir o placar para a equipe do Brasil.
Um dos maiores jogadores da história do futebol uruguaio, defendia o Peñarol, clube por onde começou sua carreira profissional em 1943, permanecendo até 1954. De origem italiana, Schiaffino defendeu duas equipes da "Bota": Milan e Roma, encerrando sua carreira por esta última, em 1962, aos 37 anos.
Morreu em Montevidéu, sua cidade natal, em 13 de novembro de 2002, aos 77 anos. CLIQUE NA FOTO DE SCHIAFFINO E VEJA SUA PÁGINA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".
Autor do segundo gol do Uruguai na final contra o Brasil, Alcides Edgardo Ghiggia, coincidentemente morreu em um 16 de julho (de 2015), vítima de parada cardíaca. Ele estava com 88 anos e vivia na cidade de Las Piedras, próxima à capital uruguaia, Montevidéu.
Era jogador do Penãrol quando disputou a Copa de 50, clube que defendeu até 1953.
Depois atuou peas equipes italianas da Roma e Milan. Retornou ao Uruguai para jogar pelo Danubio, onde encerrou sua carreira, em 1968, aos 42 anos de idade. CLIQUE NA FOTO DE GHIGGIA E VEJA SUA PÁGINA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".
Natural de Campinas, onde nasceu em 27 de março de 1921, Moacir Barbosa Nascimento chegou ao Vasco da Gama em 1945, após defender o Ypiranga-SP, permanecendo no clube carioca por dez anos. Após passar por Bonsucesso e Santa Cruz, retornou ao Vasco entre 1958 e 1962 e encerrou sua carreira pelo Campo Grande-RJ, aos 41 anos, em 1962.
Passou seus últimos anos de vida em Praia Grande, litoral de São Paulo. Morreu triste, aos 79 anos, em 7 de abril de 2000, em Santos. CLIQUE NA FOTO DE BARBOSA E VEJA SUA PÁGINA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".
CURIOSIDADE:
Uma das traves, justamente aquela em que o Brasil sofreu os dois gols uruguaios, a mesma em que o Brasil marcou seu único gol, está hoje na Casa da Cultura de Muzambinho-MG.
Pedro Viola, cruzeirense fanático, já falecido, era representante da cerveja Antárctica no sul de Minas e dos queijos Polenghi. Tinha uma frota (Expresso Viola) composta por 20 caminhões da marca FNM. Em um deles trouxe do Rio de Janeiro (em 1951) a trave completa do Maracanã, aquela em que Barbosa sofrera os dois gols uruguaios na Copa de 1950.
Ex-presidente do Bandeirantes Futebol Clube de Muzambinho, "Seo " Pedrinho Viola, como era carinhosamente chamado, morreu aos 69 anos, em 26 de dezembro de 1982, em Muzambinho. CLIQUE NA FOTO DE PEDRO VIOLA E VEJA SUA PÁGINA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".
A histórica trave do Maracanã, aquela, da final da Copa de 1950, em que Ghiggia decretou a vitória uruguaia sobre o Brasil, que tinha Barbosa como goleiro. A mesma em que Friaça abriu o placar e Schiaffino empatou o marcador. A tinta branca foi removida, e hoje a trave serve de moldura para troféus muzambinhenses na Casa da Cultura de Muzambinho. Foi Pedro Viola, empresário da área de transportes de Muzambinho, quem buscou a trave no Maracanã, em 1951
O brasileiro Friaça (braços erguidos) comemora o gol que abriu o placar. Precisando apenas do empate, tudo parecia ainda mais fácil para o time brasileiro. Foto: Divulgação
O empate do Uruguai, no arremate de Schiaffino. Foto: Divulgação
A virada do Uruguai. Barbosa era o goleiro brasileiro. Ghiggia marcou para a seleção celeste. Foto: Divulgação
O Maracanã, inaugurado um mês antes, ainda com barras de sustentação, recebeu seu maior público em 16 de julho de 1950. Foto: Divulgação
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
DECISÃO DA COPA DO MUNDO - 16 DE JULHO DE 1950
Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Arbitro: George Reader (Inglaterra)
Público: 173.850 (oficial). Mais de 200.000 (estimativa).
Brasil: Barbosa; Augusto e Juvenal; Bauer, Danilo e Bigode; Friaça, Zizinho, Ademir de Menezes, Jair e Chico. Técnico: Flávio Costa.
Uruguai: Máspoli; Matías Gonzalez e Tejera; Gambetta, Obdulio Varela e Rodríguez Andrade; Ghiggia, Julio Perez, Miguez, Schiaffino e Morán. Técnico: Juan Lopez.
Gols: Friaça (2 minutos do segundo tempo); Schiaffino (21 minutos do segundo tempo) e Ghiggia (34 minutos do segundo tempo).
ABAIXO, VÍDEO COM IMAGENS DA FINAL DA COPA DE 1950, NO MARACANÃ
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Saudade: Ícone do basquete brasileiro, Wlamir Marques faria 88 anos
Um dos mais brilhantes jogadores de basquete do Brasil, Wlamir Marques completaria 88 anos nesta quarta0feira (16).
O grande atleta infelizmente nos deixou em 18 de março deste ano, e sua forte ligação com o Sport Club Corinthians Paulista fez o Alvinegro lhe prestar muitas homenagens, inclusive cedendo seu ginásio, batizado com o nome de Wlamir Marques, no Parque São Jorge, para a cerimônia de velório de seu corpo.
Paulista do município de São Vicente, no litoral paulista, Wlamir tem uma coleção de títulos de respeito, dentre eles as medalhas de bronze nos Joos Olímpicos de Roma (1960) e de Tóquio (1964), além de dois títulos mundiais, no Chile em 1959 e no Brasil em 1963.
O ala marcou época pelo Corinthians, com oito títulos estaduais.
Também foi treinador de basquete, e seu último trabalho foi como comentarista de basquete nos canais Disney.
No dia 31 de outubro de 2021, Wlamir Marques participou do "Domingo Esportivo" da Rádio Bandeirantes, comandado por Milton Neve. O agora saudoso atleta relembrou muitas histórias e falou sobre perder a amizade com Oscar Schmidt
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Achados & Perdidos: Vélez derrotava o São Paulo nos pênaltis e conquistava a Libertadores há 31 anos
Há exatos 31 anos, na noite de 31 de agosto de 1994, a equipe argentina do Vélez Sarsfield conquistava o título da Copa Libertadores da América, primeiro e único do clube até hoje, impedindo o tricampeonato consecutivo do São Paulo em pleno Morumbi.
Depois de vencer o Tricolor por 1 a 0 em Buenos Aires, tento marcado por Asad aos 35 minutos do primeiro tempo, o Vélez, que era treinado por Carlos Bianchi, chegou à capital paulista precisando de um empate para levantar o troféu da Libertadores, mas Müller, aos 33 minutos da etapa inicial marcou o o único gol da partida decisiva, cobrando pênalti que havia sido sofrido por Euller, o que levou à disputa para as penalidades máximas.
Então sob o comando de Telê Santana (1931-2006), o São Paulo desperdiçou sua primeira cobrança, com Palhinha, que bateu fraco e longe do canto esquerdo, rasteiro, facilitando a vida do goleiro paraguaio Chilavert. Antes, Trotta convertera para a equipe argentina, vencendo Zetti, o goleiro tricolor.
Dali para frente o São Paulo não perdeu mais nenhuma cobrança (André Luiz, Müller e Euller), mas o Vélez também converteu todas as suas, com Chilavert, Zandoná, Almandoz e Pompei, e o placar final nas cobranças ficou em 5 a 3 para o time argentino.
DEPOIS, O MUNDIAL DE CLUBES...
Chegando como zebra no Mundial de Clubes, o Vélez Sarsfield surpreendeu a equipe italiana do Milan (comandada pelo treinador Fabio Capello) por 2 a 0, gols de Trotta e Asad, em jornada inspirada do goleiro Chilavert.
O São Paulo somente voltaria a vencer a Libertadores 11 anos depois, em 2005, superando o Atlético Paranaense (à época a grafia para o clube era sem a letra "h"), e também naquele ano conquistaria o Mundial de Clubes pela última vez, derrotando os ingleses do Liverpool por 1 a 0, gol de Mineiro.
ABAIXO, VÍDEO DA TV GLOBO COM O GOL DE MÜLLER PARA O SÃO PAULO E A DISPUTA POR PÊNALTIS NA DECISÃO DA LIBERTADORES DA AMÉRICA DE 1994, DISPUTADA EM 31 DE AGOSTO DAQUELE ANO. A NARRAÇÃO É DE JOSÉ SILVÉRIO, ENTÃO NA RÁDIO JOVEM PAN-AM
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Achados & Perdidos: A narração de Luciano do Valle para o tetra do Brasil, há 31 anos
Há exatos 31 anos, na tarde de 17 de julho de 1994, a Seleção Brasileira quebrava um jejum de 24 anos e voltava a conquistar uma Copa do Mundo, nos Estados Unidos, na final disputada contra a Itália no Rose Bowl, em Pasadena.
A equipe brasileira, comandada por Carlos Alberto Parreira, hoje com 82 anos, foi a primeira colocada na fase de grupos, com duas vitórias (sobre a Rússia e Camarões) e um empate (com a Suécia).
Depois, nas oitavas de final, o Brasil eliminou os Estados Unidos (1 a 0), passou pela Holanda nas quartas de final (3 a 2) e despachou a Suécia na semifinal (1 a 0), para, enfim, chegar à decisão, com a Itália.
A DECISÃO
Depois de uma partida tensa em 90 minutos, que terminou em 0 a 0 e mais trinta minutos de prorrogação, igualmente sem gols, as equipes foram para a decisão por pênaltis.
A Itália cobrou primeiro, com Franco Baresi, que chutou para fora, por cima do gol de Taffarel. Na sequência, Márcio Santos poderia colocar a equipe brasileira na frente mas também desperdiçõu. mas Gianluca agliuca defendeu.
Na sequência, quatro pênaltis convertidos, Albertini e Evani converteram para o time italiano e Romário e Branco fizeram para o Brasil.
Na quarta cobrança italiana,com Massaro, Taffarel defendeu. Na sequência, o capitão Dunga bateu firme no canto esquerdo de Pagliuca, que saltou para o lado contrário.
Aí foi a vez de Roberto Baggio, que chutou fora, muito longe, por cima do gol de Taffarel.
Assim por 3 a 2, o Brasil voltava a levantar uma taça em Copa do Mundo, o que não fazia há 24 anos, desde a Copa do México.
ABAIXO, COM NARRAÇÃO DO SAUDOSO LUCIANO DO VALLE (1947-2014), A DECISÃO POR PÊNALTIS ENTRE BRASIL E ITÁLIA NA COPA DOS ESTADOS UNIDOS, EM 17 DE JULHO DE 1994
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
Brasil 0 (3) x (2) 0 Itália
Local: Rose Bowl, Pasadena, Los Angeles (EUA)
Data: 17 de Julho de 1994
Público presente: 94.194 torcedores
Brasil: Taffarel; Jorginho (Cafu aos 21 minutos), Aldair, Márcio Santos e Branco; Mauro Silva, Dunga, Mazinho e Zinho (Viola); Bebeto e Romário. Treinador: Carlos Alberto Parreira.
Itália: Pagliuca; Benarrivo, Mussi (Apolloni), Baresi e Maldini; Albertini, Dino Baggio (Evani), Berti e Donadoni; Roberto Baggio e Massaro. Treinador: Arigo Sacchi.
Disputa de pênaltis: Romário, Branco e Dunga fizeram para o Brasil; Márcio Santos perdeu. Albertini e Evani fizeram para a Itália; Baresi, Massaro e Roberto Baggio perderam.
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Saudade: Há dois anos morria Palhinha, que formou dupla memorável com Sócrates no Corinthians
Há exatamente dois anos, em decorrência de uma infecção, morria Palhinha, ex-atacante do Cruzeiro e do Corinthians, entre outros clubes. Ele estava com 73 anos de idade.
Seu corpo foi velado no Cemitério Parque da Colina, no bairro Nova Cintra, em Belo Horizonte, em cerimônia aberta ao público, mesmo local onde aconteceu o sepultamento.
Vanderlei Eustáquio de Oliveira marcou época no Cruzeiro, onde iniciou sua trajetória em 1969, clube pelo qual conquistou sete campeonatos mineiros e a Libertadores da América de 1976, tendo sido artilheiro do torneio com 13 gols.
Foi contratado a peso de ouro pelo Corinthians em 1977, na época a maior transação do futebol brasileiro, pelo equivalente a 1 milhão de dólares, em uma aposta de Vicente Matheus para tirar o clube do jejum de títulos, o que de fato acabou se concrtizando naquele mesmo ano, com a conquista do Campeonato Paulista.
Palhinha, aliás, foi o protagonista do primeiro jogo da decisão contra a Ponte Preta, marcando o único gol da partida, após um forte chute que o goleiro Carlos rebateu. Na volta, a bola bateu no rosto de Palhinha, e foi parar no fundo da meta do time campineiro, no gol que foi conhecido como o "Gol de cara".
Formou uma dupla formidável com Sócrates (1954-2011), que chegou ao Parque São Jorge um ano depois, em 1978, com quem brilhou na conquista do título paulista de 1979, diante da mesma Ponte Preta.
Depois de defender o Corinthians passou pelo Atlético Mineiro, Santos, Vasco da Gama e encerrou sua trajetória nos gramados pelo América Mineiro, em 1985.
Embora tenha sido um dos melhores jogadores brasileiros da década de 70, Palhinha não disputou nenhuma Copa do Mundo, mas chegou a vestir a camisa canarinho em 18 jogos, tendo marcado seis gols.
Teve ainda uma trajetória como treinador, incluindo os três principais clubes mineiros e o Corinthians, este em 1989.
A última equipe que treinou foi o Villa Nova-MG, em 1995.
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Olhos no retrovisor: Há dez anos morria o piloto Jules Bianchi, grande aposta da Ferrari
Há exatos dez anos, após um longo período de internação, morria o piloto francês Jules Bianchi, uma das boas promessas da Fórmula 1, então piloto da Marussia, mas vinculado à Academia da Ferrari, e aposta do time italiano para o futuro. Ele estava com 25 anos.
Bianchi se acidentou em 5 de outubro de 2014, durante o GP do Japão de Fórmula 1, em Suzuka.
Sob chuva intensa, Bianchi bateu seu carro em um guindaste que removia a Sauber de Adrian Sutil, que havia aquaplanado.
Houve clara falha na direção de prova, que deveria ter acionado bandeira vermelha com o acidente de Sutil, uma vez que o guindaste estava em uma área de escape, onde também ocorreu a batida de Bianchi.
Jules Bianchi, que também aquaplanou antes de bater no guindaste, inicialmente foi atendido no centro médico do autódromo e em seguida removido de ambulância para o Hospital Universitário de Mie, distante cerca de 15 quilômetros da pista japonesa.
Bianchi sofreu severos danos cerebrais, uma lesão chamada de axonal difusa, conhecida como DAI.
VÍNCULO COM A FERRARI
Bianchi, francês de Nice, onde nasceu em 3 de agosto de 1989, estava vinculado à Ferrari, que fornecia motores para a Marussia, e o piloto francês era uma espécie de "moeda de troca" em relação à pequena equipe. Os italianos o cedaram à Marussia com o objetivo de que ele pudesse obter mais experiência, e tinham planos para que ele ocupasse um cockpit no time escarlate em um futuro não muito distante.
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Achados & Perdidos: Pelé, há 54 anos, fazia seu jogo de despedida pela Seleção Brasileira
Em 18 de julho de 1971, há exatos 54 anos, Pelé (1940-2022) fazia sua última partida com a camisa da Seleção Brasileira, em amistoso diante da Iugoslávia, disputado no Maracanã. A partida terminou empatada em 2 a 2 e Pelé não marcou nenhum dos gols brasileiros, que foram anotados por Rivellino e Gérson.
Após três títulos mundiais com a camisa canarinho (1958, 1962 e 1970), então aos 30 anos de idade, Pelé entrou no gramado do Maracanã naquele 18 de julho de 1971 mas não conseguiu marcar um gol de despedida durante os 45 minutos em que atuou, sendo substituído pelo atacante Claudiomiro, do Inter-RS, autor do gol inaugural do Beira-Rio dois anos antes.
Aliás, falando em gol, o último que Pelé marcou pela seleção brasileira foi naquele mesmo ano de 1971, em amistoso contra a Áustria no Morumbi, em 11 de junho, partida que terminou empatada em 1 a 1.
ESTREIA EM 1957
Pelé estreou pela seleção brasileira em 7 de julho de 1957, quando a equipe então comandada por Sylvio Pirillo perdeu para a Argentina por 2 a 1. Pelé entrou na segunda etapa, no lugar de Del Vechio, quando os adversários venciam por 1 a 0. Depois de 11 minutos em campo, Pelé marcou seu primeiro gol pela seleção, empatando a partida.
Porém, apesar de ficar para a história, o gol não evitou a derrota brasileira. A argentina fez o segundo, ganhando a partida por 2 a 1 em pleno Maracanã.
CLAMOR DA TORCIDA
Durante a volta olímpica que deu, segurando sua camisa e saudando a torcida, os quase 140 mil espectadores pediram que o Rei mudasse de ideia, aos gritos de "Fica, Pelé, fica, Pelé". Mas ali se encerrava a jornada do camisa 10, após 92 jogos e 77 gols marcados.
ABAIXO, COMPACTO DE BRASIL 2 X 2 IUGOSLÁVIA EM 18 DE JULHO DE 1971. NARRAÇÃO DE WALTER ABRAHÃO E COMENTÁRIOS DE RUI PORTO (TV CULTURA-SP) E CARLOS ALBERTO TORRES. REPORTAGENS DE ELI COIMBRA
FICHA TÉCNICA
Brasil 2 x 2 Iugoslávia
Data: 18/07/1971
Amistoso oficial
Local: Maracanã (Estádio Mário Filho)
Público: 138.575
Árbitro: Vital Loraux (BEL)
Gols: Dzajic (35´); Rivellino (59´); Gérson (65´) e Ierkovic (69´).
BRASIL: Félix, Zé Maria (Eurico), Brito, Piazza e Everaldo (Marco Antônio);
Clodoaldo, Gérson e Pelé (Claudiomiro), Zequinha, Vaguinho e Rivellino.
Técnico: Mário Jorge Lobo Zagallo.
IUGOSLÁVIA: Vukvecic, Ramljak (Antonijevic), Seoabivucm Oavkivuc e Dragan: Holcer, Paunovic, Oblak e Petkovic (Bjekovic). Filipovic (Jerkovic), Acimovic e Dzajic. Técnico: Vujadin Boskov.
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE PELÉ (COM MAIS DE 1500 FOTOS) NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".
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O dia em que Milton Neves "dividiu tela" com dois outros programas esportivos
A noite de 12 de maio de 2002 marcou um acontecimento inédito na história dos programas esportivos da televisão brasileira, ocasião em que Milton Neves, então no Terceiro Tempo da Rede Record de Televisão, Flavio Prado (Cartão Verde, da TV Cultura) e o saudoso Roberto Avallone (1945-2019), comandando o "Mesa Redonda" da TV Gazeta, "dividiram" tela apresentando seus respectivos programas, em uma iniciativa publicitária da Nextel, na campanha que foi batizada de “Conexão Direta Nextel”.
Milton Neves já havia tido experiência em "dividir tela" um ano antes, quando ele e o saudoso Silvio Santos (1930-2024) conversaram ao vivo.
Milton, também na Record, com seu "Terceiro Tempo", interagiu com Silvio Santos, que comandava a "Casa dos Artistas", no SBT.
ABAIXO, A "FUSÃO" PROMOVIDA PELA NEXTEL EM 2002 NO ENCONTRO ENTRE MILTON NEVES (TERCEIRO TEMPO DA RECORD), FLAVIO PRADO (CARTÃO VERDE DA TV CULTURA) E O SAUDOSO ROBERTO AVALLONE (MESA REDONDA DA TV GAZETA).
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Achados & Perdidos: Didi criou a "Folha Seca" para "driblar" uma contusão
Um dos melhores meias de sua geração, bicampeão mundial com a Seleção Brasileira nas Copas de 1958 e 1962, o saudoso Didi (1928-2001) criou seu icônico arremate apelidado de "Folha Seca" por conta de uma contusão.
Então atleta do Botafogo de Futebol e Regatas, Waldir Pereira, o Didi, sofrera uma lesão no pé esquerdo em um jogo contra o América (RJ), e nos dias seguintes ao probelma, nos treinos, percebeu que ao chutar "de três dedos", pegando no centro da bola, ele não sentia dor.
A bola, com este tipo de arremate, fazia curvas de dois a dois metros e meio, e acabou marcando a carreira do jogador que depois da Copa do Mundo de 1962 atuou pelo Real Madrid onde também brilhou, conquistando os títulos da Copa Intercontinental (1960), duas edições da Liga dos Campeões da UEFA (1958-1959 e 1959-1960) e também do Campeonato Espanhol (1960-1961).
Didi morreu aos 71 anos, em 12 de maio de 2001. Ele estava internado no Hospital Público Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro. O óbito aconteceu dois dias após ser submetido a cirurgias para retirada de parte do intestino e da vesícula biliar.
ABAIXO, VÍDEO EM QUE DIDI EXPLICA A "FOLHA SECA", VÍDEO DO YOUTUBE DE UM DOCUMENTÁRIO DA REVISTA PIAUÍ
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Saudade: Há quatro anos morria Douglas Porto, brilhante nome do rádio paulista
Há exatos quatro anos, em decorrência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), morria Douglas Porto, brilhante profissional do rádio paulista. Ele estava com 57 anos e residia em Santos (SP).
Natural do município paulista de Santa Cruz do Rio Pardo, foi sonoplasta da Rádio Difusora antes de consguir uma chance como narrador. Depois, passou por Marília, na Itaipu-FM e na Rádio Clube de Marília, nesta para integrar a equipe de Dirceu Maravilha.
Em Santos, trabalhou na Cultura AM, que revelou Luiz Roberto de Mucio (narrador), o saudoso Paulo Roberto Martins (comentarista), e Pinheiro Neto, também já falecido (ex-Bandeirantes).
Além da Tribuna AM, formando a dupla com o saudoso Loureiro Junior. No período de 1988/1995, por razões financeiras, Douglas foi obrigado a mudar sua rota profissional, ingressando no Departamento Fiscal de uma empresa exportadora de suco de laranja, Citrosuco Paulista S/A, mas nunca abandonando o rádio, realizando nesse período freelas para a Rádio Guarujá AM.
Em 1995, o melhor momento da sua carreira, quando foi contratado pela Rádio Cacique AM, emissora afiliada da rede Jovem Pan Sat. Foi a única emissora da baixada a acompanhar “in logo” as memoráveis jornadas na campanha vitoriosa do Peixe, do craque Giovanni, que terminou com o vice-campeonato brasileiro, após a trágica arbitragem de Márcio Rezende de Freitas, na decisão frente o Botafogo, no Pacaembu.
No início de 1996, com a ajuda imprescindível do amigo Luciano Faccioli, repórter do Santos FC na emissora, Douglas foi contratado pela Rádio Jovem Pan AM 620, para substituir Alberto César. Sua jornada na renomada emissora paulistana durou 17 anos e três meses exatos, tendo deixado a casa, em junho de 2013.
Douglas Porto também narrou pelas TVs regionais, tendo criado um projeto de futsal que permaneceu no ar durante cinco anos (1998 a 2003), na Santa Cecília TV, além de freelas em eventos de handebol e futsal da TV Tribuna, afiliada da Rede Globo.
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Sem vencer há seis rodadas no Brasileiro, São Paulo recebe o animado Corinthians; as formações
Perto da zona de rebaixamento, sem vencer há seis rodadas no Brasileirão, o São Paulo volta a campo na noite deste sábado (19), quando recebe o Corinthians pela 15ª rodada, jogo programado para começar às 21h00 no MorumBIS.
O último triunfo do Tricolor foi na nona rodada, quando superou o Grêmio em casa por 2 a 1. Depois, quatro derrotas seguidas e o empate na última quarta-feira (16) com o Red Bull Bragantino fora de casa em 2 a 2.
Assim, a equipe comandada pelo argentino Hernán Crespo está em 16º lugar, com 13 pontos. Mas é importante ressaltar que o Juventude, que soma 11 pontos, tem dois jogos a menos, em 18º.
O Corinthians, por sua vez, conseguiu um bom resultado no Castelão na última rodada, derrotando o Ceará por 1 a 0, resultado que o levou ao nono lugar, com 19 pontos.
Ainda sem poder contar com Yuri Alberto, que se recupera de lesão, Dorival Júnior terá sua dupla de ataque disponível para o confronto: Memphis e Ángel Romero cumpriram suspensão diante do Ceará. De qualquer forma, Talles Magno, que fez o gol diante do Vozão, poderá ganhar mais uma oportunidade no setor ofensivo do Alvinegro.
ESCALAÇÕES PROVÁVEIS
São Paulo: Técnico: Hernán Crespo.
Corinthians: Técnico: Dorival Júnior.
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