por Milton Neves
Senor Abravanel, nacionalmente conhecido como Silvio Santos, nasceu no bairro da Lapa, no RJ, em 12 de dezembro de 1930.
A história da televisão no Brasil é confundida com a de Silvio Santos, o iG preparou alguns vídeos com os momentos mais marcantes da carreira de Silvio Santos.
Em 2019 o SBT passou a ser presidido por Guilherme Stoliar, sobrinho de Silvio Santos. Clique aqui e veja a página de Guilherme Stoliar na seção "Que Fim Levou?".
Abaixo, uma coluna escrita por Milton Neves, veiculada no jornal "Agora São Paulo" e no site e blog Terceiro Tempo sobre Silvio Santos:
Uma bela escolha premiando o exemplo, a realidade e o talento, assim como seria José Alencar, pela raça, amor, transparência, correção, simpatia e luta pela vida.
Ou então Lula, um milagroso brasileiro que nasceu com a nuca virada para a lua.
Mas meu herói brasileiro é Silvio Santos. E Pelé não vale.
Em 80 anos esse homem tem muito ou um pouquinho a ver com todos nós, quase 200 milhões de brasileiros.
Só o vi uma vez na vida. Em 2003.
Cada um mais feio do que o outro. Estávamos de toca plástica pintando os cabelos no Jassa ou "fazendo luzes?, como bichisticamente diz o cabeleireiro Mauro Beting, dono do salão de beleza "Fifahair" de Itaquera.
Naquele dia ele me disse que o "Roleta Russa" que eu estrearia na Rede Record como apresentador de programa de Variedades seria um sucesso.
E foi mesmo. Um ano no ar, 57 exibições, três delas em primeiro lugar no Ibope da emissora com até 11 pontos de média.
Agradeci e disse a ele que eu era um pretensioso "Silvio Santos do futebol e dos pobres?.
Ele sorriu, gargalhou do alto então de seus 73 anos e aparentando, ao natural sem maquiagem, uns 85.
Hoje, depois do 11 de setembro de 2001 que foi o último 11 de novembro de 2010 de sua vida financeira, não deve estar sorrindo apesar de sua clássica, oportuna, transparente, lúcida e cativante entrevista que deu à Folha nesta sexta-feira.
O prejuízo "que ganhou" de seus maus companheiros de trabalho no mercado financeiro foi arrasador para este homem do sorriso mais famoso "deste país", lulamente falando.
Mas, ele, de pronto, sem o famigerado PROER ( Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional), colocou tudo que ganhou em 80 anos à disposição do tal "Fundo Garantidor de Crédito?, hoje seu sócio e talvez até patrão.
E o incrível. Pela primeira vez quando de um escândalo ou rombo financeiro tipo Nacional, Banco Santos, Boi Gordo, Econômico, Excel, Comind ou Bamerindus, a população ficou consternada, triste e não com ódio do banqueiro.
Um banqueiro ausente nesse território financeiro de homens frios e cruéis que não perdoam nem a marca e a história de um patrão tão especial.
Banco não é auditório de TV onde só alegria impera.
Piadas como a que "o Banco Panamericano quebrou porque o Ronaldo sentou em cima dele" estão correndo por toda a parte.
Foi assim também quando das mortes de Senna e de vovô Tancredo.
Mas, creiam, nós tivemos neste triste episódio financeiro que coloca Silvio Santos de joelhos, só uma mínima noção do que este homem representa.
Quando ele morrer - e talvez eu não esteja aqui para testemunhar - o Brasil parará como jamais parou.
Será uma inédita consternação popular.
Uma comoção nacional jamais vista e maior do que as que marcaram as despedidas de Kennedy, Senna, Tancredo e do Aiatolá Khomeini" juntas!
Mas este primeiro e maior herói nacional do Brasil é absolutamente imortal. Ainda bem.
Vídeo da paródia de "Faroeste Caboclo" conta vida de Silvio Santos
Em 16 de dezembro de 2001, dia em que SBT e Rercord fizeram transmissão em conjunto, ao vivo, durante os programas "Casa dos Artistas" e "Terceiro Tempo".
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