Ele começou a carreira como médio-volante, mas depois, devido às necessidades do Corinthians, transformou-se em zagueiro, que chegou a se destacar também com as camisas do São Paulo e do Bahia.
Wágner Basílio mora em Osasco, na Grande São Paulo, trabalhou como funcionário da prefeitura e também foi auxiliar de Barbosa, ex-atacante do Palmeiras e do Santo André (SP), no comando técnico do ECO-Osasco.
"Por enquanto, eu não faço planos para trabalhar como técnico. Estou gostando da minha função de auxiliar", conta Wágner Basílio, que é casado e pai de três filhos. Para matar saudades dos velhos companheiros, o ex-zagueiro costuma aparecer nas festas para ex-jogadores promovidas pelo São Paulo Futebol Clube.
Nascido no dia 16 de novembro de 1959, em São Paulo (SP), Wágner Basílio teve a primeira oportunidade na equipe profissional corintiana em 1978. Antes de se profissionalizar, ele defendeu a seleção brasileira Sub-21, onde foi inclusive capitão da equipe.
No Parque São Jorge, Wágner nunca chegou a se firmar como titular, mas foi uma boa opção para a zaga e também para o meio-campo nos anos 80. Ajudou o alvinegro a conquistar três títulos estaduais: 1979, 1982 e 1983. Realizou 258 jogos com a camisa corintiana, tendo marcado cinco gols a favor e dois gols contra.
Em 1985, Wágner deixou o Corinthians para jogar no São Paulo. Na época, ele disse que queria tranquilidade para trabahar. No ano seguinte, acabou sendo peça importante do Tricolor do Morumbi na conquista do título brasileiro. Na final daquele campeonato, no estádio Brinco de Ouro, ele foi o autor do lançamento que resultou no gol de Careca, aos 14 minutos da etapa final da prorrogação. Nos pênaltis, ele convertou a última cobrança.
Chegou a ser emprestado para o Sport Recife, em 1987, antes de ser envolvido em uma troca pelo meia Bobô. Na época, além de uma grande quantia em dinheiro, o Tricolor do Morumbi deu ao Bahia os passes de Wágner Basílio e do atacante Marcelo (que em um Palmeiras x São Paulo, no Paulistão de 88, marcou um golaço, com direito a um chapéu no quarto-zagueiro Nenê).
No Tricolor da Boa Terra, Wágner Basílio virou capitão da equipe e brilhou em conquistas estaduais. Em 90, no Campeonato Brasileiro, chegou a dar um susto nos torcedores do Corinthians, sua ex-equipe, ao marcar um gol de falta, no Pacaembu, pela semifinal da competição. No final, o Corinthians venceu por 2 a 1 e, depois de um empate sem gols na Fonte Nova, chegou à final do Brasileirão.
O polivalente Wágner Basílio encerrou a carreira de jogador três anos depois. Ele estava jogando pelo Fortaleza, em 93, quando decidiu pendurar as chuteiras.
Jogos e títulos por Corinthians e São Paulo Fontes: "Almanaque do Corinthians" (Celso Dario Unzelte) e "Almanaque do São Paulo" (Alexandre da Costa).
Wágner Basílio foi vencedor em dois grandes clubes paulistas. Com a camisa do Corinthians, entre 1978 e 1985, o ex-zagueiro fez 254 jogos, marcou 5 gols e ajudou nas conquistas dos paulistas de 1979, 1982 e 1983.
Pelo São Paulo, entre 1986 e 1987, Wágner realizou 95 jogos (35 vitórias, 42 empates e 18 derrotas), marcou quatro gols e levantou as taças do Brasileirão de 1986 e do Paulista de 1987.
Wágner Basílio foi vencedor em dois grandes clubes paulistas. Com a camisa do Corinthians, entre 1978 e 1985, o ex-zagueiro fez 254 jogos, marcou 5 gols e ajudou nas conquistas dos paulistas de 1979, 1982 e 1983. Fonte: Almanaque do Timão, de Celso Unzelte
Pelo São Paulo:
Entre 1986 e 1987, Wágner realizou 95 jogos (35 vitórias, 42 empates e 18 derrotas), marcou quatro gols e levantou as taças do Brasileirão de 1986 e do Paulista de 1987. Fonte: Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa