Este fim de semana será especial para o Clássico Majestoso.
Corinthians e São Paulo medirão forças por duas vezes nos dois mais tradicionais estádios da capital.
Primeiro, no sábado, aniversário da cidade, o renovado Pacaembu receberá a final da Copinha entre tricolores e alvinegros.
Já no domingo o embate do Morumbis será pelo Paulistão Sicredi.
Mas e aí, qual torcida tem mais chances de chegar com sorriso de orelha a orelha na escola ou no trabalho na segunda-feira?
Vamos por partes.
Para a Copinha a minha aposta é no São Paulo, mesmo com o Tricolor não podendo contar com o abusado artilheiro Ryan Francisco.
Acontece, minha gente, que a campanha do Clube da Fé durante o torneio foi muito mais consistente, tanto que terá o mando de jogo e apoio de sua torcida no Pacaembu.
O Corinthians só terá chances se repetir o roteiro que vimos contra o Grêmio (que tinha time muito melhor), achando um gol no início do duelo e se segurando na sequência com valentia.
Já no Paulistão nenhum dos lados sairá vitorioso, creio.
O Corinthians, de dez vitórias seguidas, chega melhor para o clássico de domingo.
Mas o fator casa, que tornará o ambiente hostil para o Timão, favorecerá o ainda claudicante São Paulo, que pelo menos um empate conseguirá.
Ou seja, pelo que pude ver aqui na minha sempre afiadíssima bola de cristal, os tricolores serão os donos dos sorrisos de orelha a orelha na próxima segunda-feira.
E você, concorda com as minhas previsões?
Ou tem outros palpites?
Opine!
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Saudade: Vavá, o "Peito de Aço", nos deixava há 23 anos
Bicampeão pela Seleção Brasileira em 1958 e 1962, Edvaldo Izídio Neto, o Vavá, nos deixava há exatos 23 anos, vítima de infarto agudo do miocárdio. Ele estava com 67 anos.
Pernambucano de Recife, nascido em 12 de novembro de 1934, o saudoso atacante Vavá iniciou sua carreira como amador em seu estado, pelo América de Pernambuco, passando em seguida pelo Íbis e Sport, para depois rumar ao Rio de Janeiro onde fez seu primeiro contrato profissional, pelo Vasco da Gama, onde atuou entre 1952 e 1958.
Depois, entre 1958 e 1961, atuou pela equipe espanhola do Atlético de Madrid, retornando ao Brasil para jogar pelo forte Palmeiras entre 1961 e 1964.
Ainda defendeu o América (México), o San Diego Toros (EUA) e encerrou sua carreira pela Portuguesa (RJ), em 1969, então com 35 anos.
Após deixar os gramados, Vavá foi treinador na Espanha, por Córdoba e Granada e no Qatar, pelo Al-Rayan.
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Achados & Perdidos: O memorável dia em que o Palmeiras representou a Seleção Brasileira e goleou rival
Se atualmente os palmeirenses podem se orgulhar de torcerem para um time que poderia ser comparado a uma seleção, em 7 de setembro de 1965, na segunda partida realizada no Mineirão, inaugurado dois dias antes com a vitória da Seleção Mineira sobre o River Plate (Argentina) por 1 a 0, gol de Buglê, o Palmeiras de fato foi o Brasil, representando a Seleção Brasileira na goleada por 3 a 0 diante da Seleção do Uruguai.
O Palmeiras tinha um time muito forte, e a antiga CBD, depois rebatizada para CBF, escolheu a equipe paulista para vestir a camisa canarinho para o confronto, com atuação impecável diante dos uruguaios em 7 de setembro de 1965.
Os dois primeiros gols aconteceram na etapa inicial, com Rinaldo (de pênalti, aos 27 minutos) e Tupãzinho, aos 35. Germano, aos 29 minutos do segundo tempo, fechou o placar para o belo time brasileiro representado pelos alviverdes de Palestra Itália, comandados pelo treinador argentino Filpo Nuñez.
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA:
BRASIL 3 X 0 URUGUAI
Local: Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão), em Belo Horizonte (MG)
Data: 7 de setembro de 1965 (terça-feira)
Horário: 15h30 (de Brasília)
Público: 80.000 pagantes (aproximadamente)
Renda: Cr$ 49.163.125
Árbitro: Eunápio de Queiroz (RJ)
Assistentes: Cláudio Magalhães e Frederico Lopes (ambos do RJ)
GOLS: Rinaldo (pênalti), aos 27 minutos (primeiro tempo); Tupãzinho, aos 35 minutos (primeiro tempo) e Germano, aos 29 minutos (segundo tempo).
BRASIL: Valdir Joaquim de Moraes (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Valdemar (Procopio); Julinho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar), Ademir da Guia e Rinaldo (Dario). Técnico: Filpo Nuñes.
URUGUAI: Taibo (Fogni); Cincuneguin (Brito), Manicera e Caetano; Nunez (Lorda) e Varela; Franco, Silva (Vingile), Salva, Douksas e Esparrago (Morales). Técnico: Juan Lopez.
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Morre Léo Batista, a "Voz Marcante" do microfone brasileiro
João Baptista Bellinaso Neto, o Léo Batista, uma das mais conhecidas vozes ligadas ao esporte no Brasil, morreu neste domingo (19), aos 92 anos. Ele estava internado no Rios D´Or, em Jacarepaguá, Zona Sul do Rio de Janeiro, e seu estado de saúde foi agravado por conta de uma trombose e de um tumor no pâncreas. Ainda não há informações acerca dos cerimoniais fúnebres.
Um dos mais conhecidos jornalistas da televisão brasileira, Léo Batista, natural da cidade paulista de Cordeirópolis, onde nasceu em 22 de julho de 1932, começou sua carreira como muitos meninos das pequenas cidades brasileiras, no serviço de alto falantes de seu município.
Depois, trabalhou na rádio de Cordeirópolis, para em 1952 mudar-se para o Rio de Janeiro, iniciando sua trajetória pela Rádio Globo, como locutor e redator de um dos mais icônicos programas da emissora carioca,"O Globo no Ar".
Na sequência, Léo Batista especializou-se nas locuções esportivas, e sua primeira incursão na televisão foi em 1955, no "Jornal Pirelli", da TV Rio, para em 1970 ser convocado para compor a equipe esportiva da TV Globo na Copa do Mundo do México.
Ao longo de mais de cinco décadas de trabalho na TV Globo, Léo Batista passou pelo "Jornal Hoje", "Esporte Espetacular", "Placar Eletrônico" e "Fantástico", entre outros.
No dia 27 de junho de 2021, João Batista Belinasso Neto, o Léo Batista (apresentador de TV e locutor esportivo), participou no "Domingo Esportivo" da Rádio Bandeirantes, então comandado por Milton Neves
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Parabéns, Jenson Button! Relembre a maior conquista do aniversariante que completa 45 anos
Aniversariante neste domingo (19), completando 45 anos, o inglês Jenson Button, que em 2016 disputou sua última temporada na Fórmula 1, competiu pela categoria durante 17 temporadas, sendo a primeira em 2000, pela Williams.
Em 2009, Button viveu seu ano de consagração, quando conquistou seu título guiando o melhor carro daquela temporada, a Brawn-GP, equipe que herdou o estafe da Honda e contou com o excelente motor da Mercedes V8.
O bom conjunto técnico, aliado a ótima solução do difusor traseiro, possibilitou que Button e Barrichello tivessem desde o primeiro GP todas as condições de lutarem pelo título, o que ficou claro desde a pré-temporada, realizada em Barcelona.
Atualmente ele possui uma equipe na categoria de carros de rali movidos a energia elétrica, a Extreme X, e também é piloto de seu próprio time, o JBXE.
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Achados & Perdidos: Milton Neves e seus muitos parceiros no "Domingo Esportivo Bandeirantes"
Durante o período em que trabalhou na Rádio Bandeirantes, entre 19 de junho de 2005 e 31 de dezembro de 2023, Milton Neves comandou aos domingos, desde 9h30 até pouco antes do início da cobertura da partida de futebol do respectivo dia, o "Domingo Esportivo Bandeirantes", programa que marcou época no rádio, com entrevistas e muitas histórias de futebol, com destaque para as diversas conversas com ex-jogadores e profissionais ligados ao esporte.
Ainda pela Rádio Bandeirantes, Milton levou a mais famosa marca do pós-jogo do futebol, o "Terceiro Tempo", nome que segue vinculado ao jornalista por conta de seu site pessoal, o Portal Terceiro Tempo, um amplo painel de memória do esporte com a icônica seção "Que Fim Levou?" além da cobertura diária do futebol e do automobilismo, e onde também é possível acessar seu blog, hospedado no UOL.
E, para relembrar os domingos em que Milton comandava o "Domingo Esportivo Bandeirantes", selecionamos algumas das muitas fotos dele nos estúdios da Rádio Bandeirantes, ao lado de diversos profissionais que contribuiram para que a atração fosse um sucesso, além, é claro, dos inúmeros parceiros que estamparam suas marcas, patrocinando de maneira fiel o dominical da emissora do Morumbi.
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Saudade: 42 anos sem Garrincha: Ouça a histórica entrevista dele a Milton Neves
Neste 20 de janeiro de 2025, dia em que se completam 42 anos da morte de Garrincha, o Portal Terceiro Tempo relembra a histórica entrevista que Mané concedeu a Milton Neves em 1º de agosto de 1982, no programa "Plantão de Domingo", da Rádio Jovem Pan.
Naquele dia, a cidade de São Paulo vivia a expectativa de mais um clássico entre Corinthians e Palmeiras, que acabou com goleada alvinegra por 5 a 1, no Morumbi, ocasião em que Casagrande foi o destaque, marcando três gols.
Na entrevista, Garrincha falou sobre tudo: carreira, infância, amores, filhos, amigos no futebol e vícios. Ouça no player abaixo a conversa de Mané com o jornalista Milton Neves e com ouvintes da Rádio Jovem Pan, que, por telefone, encaminharam perguntas ao saudoso jogador.
O carioca Garrincha, o Manoel Francisco dos Santos, morreu aos 49 anos, em 20 de janeiro de 1983, em decorrência de cirrose hepática.
CLIQUE AQUI E CONHEÇA A HISTÓRIA DE GARRINCHA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"
Na histórica entrevista, Garrincha falou sobre tudo: carreira, infância, amores, filhos, amigos no futebol e vícios. Ouça no player abaixo a conversa de Mané , meses antes de morrer, com o jornalista Milton Neves e com ouvintes da Rádio Jovem Pan.
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Buião é o convidado desta segunda-feira na live de Marcos Falopa
O ex-ponta-direita Buião é o o convidado desta desta segunda-feira (20), às 19h da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.
Atualmente com 78 anos, João Bosco dos Santos, o Buião, mineiro de Vespasiano, hoje empresário do ramo de transportes em Curitiba, começou sua carreira Atlético Mineiro, para depois se transferir para o Corinthians. Ainda atuou por Flamengo, Grêmio e Athletico Paranaense. Encerrou sua trajetória nos gramados em 1981, pelo Colorado (PR), clube que junto do Pinheiros deu origem ao Paraná Clube.
A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 19h (clique aqui para acessar).
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Achados & Perdidos: a impressionante sequência de defesas do aniversariante Rodolfo Rodríguez
Um dos melhores goleiros da história do futebol sul-americano, Rodolfo Sergio Rodríguez y Rodríguez comemora 69 anos nesta segunda-feira (20).
O arqueiro, que começou a sua carreira no Cerro (Uruguai) e depois passou pelo Nacional, também do Uruguai, teve passagem brilhante chegou ao Santos para marcar época.
Depois de defender a meta do Peixe, ainda passou por Sporting (Portugal), Portuguesa de Desportos e Bahia, onde encerrou sua carreira, em 1994.
Com a camisa do Peixe, Rodolfo Rodríguez protagonizou uma impressionante sequência de intervenções na vitória do Santos por 2 a 0 diante do América de Rio Preto, em 14 de julho de 1984, na Vila Belmiro.
Depois do Santos, Rodolfo vestiu ainda as camisas do Sporting-POR, da Portuguesa e do Bahia.
VEJA, NO VÍDEO ABAIXO
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Livro “130 anos de Fatos e Fotos – Santos FC” é lançado em Santos
O livro “130 anos de Fatos e Fotos – Santos FC” foi lançado no dia 13 de dezembro de 2024, no auditório do Grupo A Tribuna, em Santos. A obra retrata 130 páginas e 130 imagens de personagens e momentos históricos do Clube. A publicação é a segunda de uma trilogia em homenagem às 13 décadas de existência do jornal impresso mais antigo da Baixada Santista.
Entre os convidados do evento estavam muitos ex-jogadores e o presidente do Clube, Marcelo Teixeira. “Momentos como esse não apenas marcam a vida do Santos, mas fazem também com que estejamos perpetuando a história da nossa cidade, com entidades centenárias, como o Grupo A Tribuna, que esteve sempre e continuará ao lado do Santos Futebol Clube. Esse livro é um orgulho para todos os santistas”.
O jornalista Eduardo Silva, que há mais de quatro décadas trabalha com esporte, e a gerente de Projetos e Relações Institucionais do Grupo, Arminda Augusto, fizeram a curadoria do livro. “Ele foi feito com muito carinho, amor e dedicação por todos nós. Jogadores extraordinários estão aqui no lançamento. Só tenho a agradecer esse momento tão importante”.
Marcos Clemente Santini, diretor-presidente do Grupo A Tribuna, destacou a importância da obra. “É uma noite especial. Fazer esse livro foi difícil, escolher só 130 fotos desse time que engrandeceu a nossa cidade. Parabéns para todos que participaram dessa publicação histórica”.
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No Dia do Fusca no Brasil, veja alguns craques com o carro mais popular do País!
Hoje, 20 de janeiro, comemora-se o Dia do Fusca no Brasil.
O carro, produzido pela Volkswagen na Alemanha a partir de 1938, teve sua fabricação iniciada no Brasil em 1959, ficando no meracdo até 1986, quando saiu de linha. Aliás, a data em homenagem ao Fusca, é alusiva ao início de sua produção no País, 20 de janeiro de 1959, adotada por fãs do carro a partir de 1989.
Mas em 1993, por iniciativa do então presidente Itamar Franco, a produção foi retomada, visando aquilo que foi apelidado de "Carro Popular", graças a menor tarifação. Outras montadoras aderiram à medida e passaram a produzir seus "populares".
Nesta nova fase, com algumas modernizações, o Fusca ficou disponível nas concessionárias brasileiras até 1996, ano em que definitivamente deixou de ser produzido.
O México foi o último país em que o Fusca foi produzido, até 2003, quando, enfim, foi descontinuado.
Selecionamos diversas imagens de craques brasileiros com o Fusca, que foi até alvo de polêmica em 1970, quando o então prefeito biônico Paulo Maluf, com dinheiro público, presenteou os campeões da Copa do Mundo do México com um exemplar cada. No total, o então alcaide paulista distribuiu 25 automóveis, pois integrantes da comissão técnica também foram agraciados. Em 2020, em reportagem do "Estadão", estimou-se que o valor atualizado dos 25 Fuscas era de R$ 3.937.500.00, uma verdadeira farra com o dinheiro público.
Todos os modelos eram na cor verde, e foram entregues em uma cerimônia na sede da Prefeitura de São Paulo, à época, no Parque do Ibirapuera. No para-brisa, o ufanista adesivo "Brasil, Ame-o ou Deixe-o", propagandeado aos borbotões durante a ditadura militar.
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Saudade: Há um ano morria José Nello Marques, um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro
José Nello Marques, um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro, nos deixava há exatamente um ano.
A causa da morte, à época, não foi divulgada. Ele estava com 69 anos.
Zé Nello começou bem jovem no rádio, a paritir de sua cidade natal, Garça, interior de São Paulo, onde nasceu em 25 de setembro de 1954, e consolidou-se no cenário jornalístico a partir de 1973, quando ingressou na Rádio Jovem Pan-AM.
Contratado por Fernando Luis Vieira de Mello, saudoso homem-cérebro da tradicional emissora paulistana, "Zé Nello", na Jovem Pan, fez de tudo: reportagem rodoviária, de trânsito urbano, policial, política, geral e econômica. Foi setorista da prefeitura, do Deic, da Polícia Militar, do Detran, do Palácio do Governo, no Morumbi, e também marcou época como apresentador do "Show da Manhã", "São Paulo Agora", "Plantão de Domingo 1ª Edição" e do "Plantão Esportivo Permanente", da Jovem Pan. Lá, trabalhou por aproximadamente 20 anos.
Trabalhou também nas rádios Capital, Globo, CBN e Gazeta e tornou-se apresentador da Rádio Bandeirantes AM, de São Paulo, entre 1996 e novembro de 2008, quando passou a se dedicar exclusivamente à Rádio USP - 93,7 FM.
Em setembro de 2012, foi contratado pela Rádio Tupi de São Paulo.
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Parabéns, Tostão! Veja gols que o aniversariante marcou pelo Cruzeiro
Completando 78 anos neste sábado (25), Tostão, o Eduardo Gonçalves de Andrade, ídolo do Cruzeiro, clube que defendeu entre 1964 e 1971, protagonizou lances maravilhosos também servindo seus companheiros, como aconteceu na Copa de 70, no México.
Craque raro, Tostão começou sua carreira pelo América-MG, para depois defender o Cruzeiro, e em 1972, transferiu-se para o Vasco da Gama, mas sua passagem por São Januário foi curta, somente até 1973, por conta de uma inflamação no olho esquerdo, mesmo que havia sofrido descolamento de retina em 1969 e quase o impediu de disputar a Copa do México no ano seguinte.
Encerrou sua carreira precocemente, aos 26 anos, e em seguida dedicou-se aos estudos, ingressando em Medicina em 1975, pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Exerceu a profissão por vários anos até que o futebol retornou a sua vida, como comentarista da TV Bandeirantes em 1994. Desde então é comentarista de futebol.
Em sua homenagem, selecionamos um vídeo com alguns gols que ele marcou pelo Esporte Clube Cruzeiro, com imagens do extinto "Canal 100" (com locução de Cid Moreira) e também da TV Cultura-SP, com narração do saudoso Luiz Noriega (1930-2012).
ABAIXO, GOLS DE TOSTÃO, EM VÍDEO DO CANAL "PÁTRIA DAS CHUTEIRAS"
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Achados & Perdidos: Há cinco anos, no clássico Gre-Nal, o Inter levou a melhor na decisão da Copinha
Há exatos cinco anos um Gre-Nal decidia a Copa São Paulo de Futebol Júnior, com vitória colorada nos pênaltis após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar.
O Grêmio abriu o placar na partida disputada no Pacaembu naquele 25 de janeiro de 2020, com gol contra de Thiago Barbosa no segundo tempo. O Inter empatou logo depois, com Guilherme Pato.
Nos pênaltis, em quatro cobranças para cada lado, o Internacional marcou três vezes contra apenas uma do Grêmio, que acertou o travessão duas vezes e a trave uma vez.
Aquele foi o quinto título do Inter na Copinha. A equipe gaúcha já havia vencido o torneio em 1974, 1978, 1980 e em 1998.
O Grêmio, por sua vez, nunca conquistou o torneio que terá a final da edição de 2023 na manhã desta quarta-feira (25) no Canindé, entre Palmeiras e América-MG, a partir das 15h30.
A Copa São Paulo de Futebol Júnior não foi realizada em 2021 devido à pandemia de covid-19.
Depois, em 2022, a primeira conquista do Palmeiras na Copinha, derrotando o Santos por 4 a 0 no Morumbi. O Verdão repetiu o feito em 2023, desta feita ganhando do américa Mineiro por 2 a 1, jogo realizado no Canindé.
Em 2024 o título ficou com o maior dos campeões do torneio, o Corinthians, que chegou ao seu 11º triunfo, quando derrotou o Cruzeiro por 1 a 0 na final que foi disputada na Neo Química Arena, em Itaquera.
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Olhos no retrovisor: O inusitado teste de Michael Schumacher com um carro da Ligier
Depois de conquistar o primeiro de seus sete títulos mundiais na Fórmula 1, pela Benetton-Ford em 1994, o alemão Michael Schumacher teria um novo propulsor para a temporada de 1995, o Renault V10.
Schumacher só havia guiado na categoria máxima do automobilismo impulsionado por motores Ford: em sua estreia pela Jordan, no GP da Bélgica de 1991 e na sequência, ainda em 1991 pela Benetton e nos anos seguintes.
Porém, o time italiano sabia que era preciso dar um passo à frente em relação ao V8 que utilizava e conseguiu sacramentar um acordo com a francesa Renault para ser sua fornecedora a partir de 1995.
Mas antes da abertura da temporada, ainda em dezembro de 1994, Michael Schumacher sentiu o gostinho do que teria em mãos a partir do GP do Brasil de 1995, em Interlagos, guiando a Ligier JS39B dotada do motor Renault V10, carro com o qual o time francês capitaneado por Guy Ligier (1930-2015) havia conquistado o sexto lugar entre os construtores em 1994. A equipe pontuou com os franceses Olivier Panis e Éric Bernard.
A Ligier tinha laços próximos com a Renault, empresa francesa com participação estatal, graças à amizade entre Guy Ligier e o então presidente da França, François Mitterand (1916-1996).
Assim, em dezembro de 1994, antes de a Benetton finalizar a construção do B195 com o motor Renault V10, Michael Schumacher andou com a Ligier-Renault em um teste privado no traçado português do Estoril. Os tempos das voltas não foram divulgados.
A escolha da Benetton se mostrou acertada e Schumacher conquistou seu segundo título mundial em 1995, vencendo nove das 17 provas disputadas.
Curiosamente foi o único ano em que Schumacher competiu com motor Renault. Depois, foram nove temporadas com a Ferrari e outras três com motor Mercedes na própria equipe Mercedes.
ABAIXO, VÍDEO COM UM BREVE TRECHO DO TESTE DE MICHAEL SCHUMACHER COM A LIGIER-RENAULT EM DEZEMBRO DE 1994 NO AUTÓDROMO DO ESTORIL, EM PORTUGAL. AS IMAGENS SÃO DO CANAL JEAN-MICHEL BOILEAU, DO YOUTUBE
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Saudade: Histórico meia do Santos, Araken Patusca nos deixava há 35 anos
Apontado como o idealizador da jogada que recebeu a alcunha de "bicicleta" no futebol, ou pelo menos por ter sido aquele que a tornou amplamente conhecida, Leônidas da Silva nos deixava há exatos 21 anos.
O "Diamante Negro" sofria com o Mal de Alzheimer e ainda fazia tratamento para diabetes.
Aliás, aqui vale o registro acerca do apelido, que lhe foi dado pelo jornalista francês Raymond Thourmagem, da Revista Paris Match, maravilhado com a qualidade técnica do brasileiro que nasceu no Rio de Janeiro.
O apelido "Diamante Negro" ficou tão popular que a Lacta, fabricante de chocolates, criou um chocolate que até hoje está no portfólio da empresa, isso em 1938, tamanha a fama que Leônidas da Silva tinha na ocasião, eleito o melhor jogador da Copa de 1938, disputada na França, ocasião em que foi o artilheiro do torneio.
Humilde, Lêonidas cobrou um cachê simbólico pelo uso de sua imagem, e mesmo depois do produto ter emplacado no Brasil, jamais cobrou algum acerto financeiro.
Leônidas começou sua carreira pelo São Cristóvão (RJ), mas foi nos dois últimos clubes que defendeu, o Flamengo (com um título carioca) e o São Paulo (com cinco títulos do Campeonato Paulista), que brillhou mais intensamente, como grande artilheiro e absolutamente decisivo.
Depois de deixar os gramados, Leônidas foi comentarista de futebol da Rádio Jovem Pan (SP), tendo trabalhado ao lado de Claudio Carsughi, Osmar Santos e Milton Neves, entre outros.
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O dia em que Milton Neves recebeu o Título de Cidadão Vicentino
Foi em 22 de setembro de 2017 que o jornalista e publicitário Milton Neves recebeu o Título de Cidadão Vicentino, em sessão solene realizada no Plenário da Câmara Municipal de São Vicente, no litoral paulista.
O evento contou com a presença das autoridades municipais, diversos veículos de imprensa da Baixada Santista, munícipes que estiveram na solenidade e alguém que emocionou muito Milton Neves, seu amigo e ídolo Clodoaldo Tavares Santana, que brilhou com a camisa do Santos Futebol Clube e foi o titular da camisa 5 do Brasil na conquista do tricampeonato no México, em 1970.
"São Vicente é especial para mim. Na Ilha Porchat tenho um apartamento que foi um sonho para toda nossa família, minha saudosa esposa Lenice Chame Magoni Neves (1954-2020) e nossos três filhos, que aproveitaram ao máximo os muitos finais de semana e férias naquele lugar que tem uma vista maravilhosa. Receber o Título de Cidadão Vicentino naquele setembro de 2017 me deixou muito feliz, ainda mais porque pude abraçar o maior santista de todos, Clodoaldo Tavares Santana, um dos queridos amigos que tenho", relembrou Milton Neves em recente entrevista ao Portal Terceiro Tempo.
Clique aqui e veja a matéria especial com todos os Títulos de Cidadão outorgados a Milton Neves.
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Achados & Perdidos: Há cinco anos o Flamengo anunciava a contratação de Pedro
Há exatos cinco anos o Clube de Regatas do Flamengo anunciava a contratação, por empréstimo, do atacante Pedro, junto à Fiorentina (Itália).
O atleta carioca, nascido em 20 de junho de 1997, foi revelado pelo Fluminense, clube pelo qual atuou entre 2016 e 2019. Depois, jogou na equipe de Florença entre 2019 e 2020, mas não coneguiu repetir na "Velha Bota" a boa performance que o consagraram no Tricolor Carioca.
Hoje com 27 anos, ele se recupera de uma grave lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, quando treinava pela Seleção Brasileira em 4 de setembro do ano passado.
Desde que chegou ao Flamengo, Pedro Guilherme Abreu dos Santos acumulou inúmeros títulos, entre eles a Libertadores de 2022, o Brasileiro de 2020, a Copa do Brasil em 2020 e 2021 e três títulos do Carioca: 2020, 2021 e 2024.
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Olhos no retrovisor: O último GP que Ingo Hoffmann disputou pela F1, há 48 anos, foi com drama no final
Há exatos 48 anos, em 23 de janeiro de 1977, Ingo Hoffmann disputou seu último GP na Fórmula 1, em Interlagos, que foi palco da segunda etapa do campeonato daquele ano. A prova teve um final dramático para o brasileiro.
Era a terceira participação de Ingo em uma corrida de F1. Em 1976 ele participou do GP da Argentina (foi o 11º colocado) mas não conseguiu se classificar para outras três provas: Estados Unidos-Oeste, Espanha e França. Todas as suas participações na F1 foram pela equipe Copersucar-Fittipaldi, ao lado de Emerson Fittipaldi.
Ex-lateral-esquerdo que atuou pelo Santos, Botafogo e defendeu a Seleção Brasileira, Rildo completaria 83 anos nesta quinta-feira (23).
Ele morreu em 16 de maio de 2021, aos 79 anos. A causa da morte não foi informada na ocasião. Ele residia em Los Angeles (EUA).
Pernambucano de Recife, Rildo da Costa Menezes começou sua carreira profisioanl lá mesmo em seu estado, pelo hoje folclórico Íbis, passando depois pelo Sport para chegar ao Rio de Janeiro em 1961 para defender as cores do Botafogo, onde permaneceu até 1966.
Sua passagem pelo Santos foi marcante conquistando os Paulistas de 1967, 1968 e 1969, além da Supercopa Sul-Americana, a Recopa Intercontinental e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 1968.
Depois de atuar pelo Santos ainda jogou em dois clubes brasileiros (ABC-RN e CEUB-DF) antes de se estabelecer nos Estados Unidos, primeiro para jogar pelo New York Cosmos e depois por California Lazers, Cleveland Force, California Sun e Cleveland Cobras.
Esteve presente à Copa de 1966, disputada na Inglaterra, tendo disputado uma partida e marcado um gol, na derrota para Portugal por 3 a 1.
TREINADOR
Residindo nos Estados Unidos após encerrar sua carreira profissional nos gramados, Rildo foi treinador do California Emperors, Los Angeles Salsa e San Fernando Valley Golden Eagle.
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Saudade: Há dois anos morria Gilson Ricardo, ex-comentarista da Rádio Globo
Há exatamente dois anos, vítima de um infarto fulminante, a crônica esportiva brasileira perdia um de seus grandes nomes, o comentarista Gilson Ricardo, que estava com 74 anos.
Ele trabalhou por 35 anos na Rádio Globo, onde apresentou os programas Panorama Esportivo e Globo Cidade, e também era comentarista das jornadas esportivas.
O radialista estava na Rádio Tupi desde 2015, e passou também pela Rádio Transamérica e SBT Rio.
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Parabéns, Elzo! Ex-volante de ótimo preparo físico foi titular do Brasil na Copa de 86
Mineiro do município de Serrania, o ex-volante Elzo, titular da Seleção Brasileira na Copa de 1986, no México, completa 64 anos nesta quarta-feira (22).
De preparo físico invejável, com o melhor desempenho entre os convocados de Telê Santana na Copa de 86, Elzo começou profissionalmente pela equipe do Ginásio Pinhalense, da cidade paulista de Espírito Santo do Pinhal, para ganhar espaço no cenário futebolístico pela Inter de Limeira. Ainda passou pelo Amparo (SP) e Internacional (RS) antes de se firmar definitivamente pelo Atlético Mineiro, clube pelo qual atuou entre 1984 e 1987.
A projeção na Copa de 1986 chamou a atenção de clubes da Europa, e ele acabou se transferindo para o Benfica (Portugal), onde jogou entre 1987 e 1989, para depois retornar ao Brasil, pelo Palmeiras.
Na sequência jogou pela Catanduvense (SP), Catuense (BA) e Caldense (MG), este seu último clube, em 1993.
Atualmente reside na cidade de Machado (MG), onde trabalha como distribuidor de bebidas no Sul de Minas, além de possuir um restaurante e uma loja de materiais esportivos.
Em 9 de fevereiro de 2020, o ex-volante Elzo conversou com Milton Neves durante o programa "Domingo Esportivo" da Rádio Bandeirantes. Ouça a íntegra da entrevista clicando no player abaixo.
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Saudade: Há um ano morria Gigi Riva, maior artilheiro da Seleção Italiana
Maior artilheiro da Seleção Italiana, com 35 gols em 42 jogos disputados, Gigi Riva morria há exatamente um ano, após sofrer um infarto. Ele chegou a ser encaminhado a um hospital mas não resistiu. Riva estava com 79 anos.
Dono de um chute portentoso, o camisa 11 da Azzurra na Copa de 1970 teve seu corpo velado no Estádio do Cagliari, clube que jogou por quase toda sua carreira, após iniciar pelo modesto Legnano.
Aliás, pelo Cagliari, onde também detém o recorde de maior artilheiro, Luigi Riva conquistou a Série A na temporada de 1969-1970. Pela Seleção Italiana, Riva faturou a Eurocopa de 1968.
Riva era natural de Leggiuno, província de Varese, na região da Lombardia, no norte da Itália, onde nasceu em 7 de novembro de 1944.
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F1: Hamilton "dribla" a neblina de Fiorano para cumprir as primeiras voltas com a Ferrari de 2023
O heptacampeão Lewis Hamilton teve seu primeiro contato com um carro da Ferrari, a SF-23, modelo que a escuderia italiana utilizou há duas temporadas, para cumprir as primeiras voltas no circuito particular do time de Maranello, em Fiorano.
As primeiras voltas realizadas na manhã desta quarta-feira (22) aconteceram com a esperada densa neblina, habitual para esta época do ano naquela região da Itália.
Havia, inclusive, a possibilidade do cancelamento da atividade, que poderia ser transferiada para Imola ou Misano, mas o público que desde ontem esperava pela presença do britânico a bordo do carro escarlate pôde se satisfazer com o que viu na pista, incluindo um acento do piloto para os fãs que estavam no entorno da pista, atrás dos alambrados. Os termômetros registravam 10ºC quando Hamilton iniciou seu trabalho pela nova equipe.
Por conta das regras da Fórmula 1, a SF-23 com o numeral 44 estava equipada com os pneus de demonstração da Pirelli. Aliás, com o asfalto bastante molhado, inicialmente ele andou com o composto de faixa azul, para condições mais severas.
Depois de uma volta de reconhecimento, ele parou junto da garagem com o logo da Shell onde estavam os engenheiros e mecânicos e retornou para dez voltas, em ritmo mais forte. Hamilton utilizou um capacete predominantemente amarelo, que estampava os patrocinadores da Ferrari.
"Quando liguei o carro e saí pela porta da garagem, eu tinha o maior sorriso no rosto. Isso me lembrou da primeira vez que testei um carro de Fórmula 1, foi um momento tão emocionante e especial, e aqui estou eu, quase 20 anos depois, sentindo essas emoções novamente", comentou Hamilton.
Ele seguirá em Fiorano para mais atividades com o carro nesta quarta-feira, junto do corpo técnico da Ferrari. Depois disso, já com o carro de 2025, ele participa dos testes de pré-temporada, no Bahrein, entre 26 e 28 de fevereiro, ao lado de Charles Leclerc, seu companheiro de equipe.
A abertura do Mundial de Fórmula 1 acontece em Melbourne, com o GP da Austrália, em 16 de março.
O sete vezes campeão do mundo ainda terá um dia cheio pela frente, com mais ação de pista.
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Uma foto, uma história! Beques apavorados no dia em que Pelé desmaiou em campo
Uma tarde de domingo em Campinas, interior de São Paulo.
Mais precisamente em 03 de dezembro de 1967, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, casa do Guarani, quando o time local recebeu o Santos para uma partida válida pelo 2º turno do Campeonato Paulista.
A foto que ilustra esta matéria especial é uma das mais elucidativas acerca da trajetória de Pelé (1940-2022), pois o Rei do Futebol, então aos 27 anos de idade, ficou diante de nada menos que cinco defensores bugrinos na grande área esmeraldina, incluindo o goleiro Dimas, um dos mais atônitos entre os flagrados na imagem.
O Santos, que foi campeão naquele ano, não teve vida fácil diante do Guarani.
Pelé abriu o placar aos 14 minutos da etapa inicial, mas Milton empatou ainda no primeiro tempo, aos 28.
Mas o momento dramático da partida aconteceu quando Pelé sofreu um desmaio, exatamento no momento em que fez o gol.
"De acordo com o relago do jornalista Edmilson Siqueira, então com 16 anos, presente ao estádio, o ponta-esquerda Edu cruzou a bola com força em direção à pequena área e Pelé escorou de cabeça e, no embalo do mergulho, bateu sua cabeça contra a trave, ficando desacordado no local, causando preocupação no estádio campineiro.
Foram cinco minutos de silêncio até que Pelé recobrou os sentidos e seguiu na partida, algo impensável hoje em dia, em que se toma todos os cuidados para este tipo de situação.
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Achados & Perdidos: Campanha brasileira na Copa de 70 contou até com ilustrações em folheto de remédio antigripal
A inesquecível campanha do tricampeonato da Seleção Brasileira em 1970, na Copa do México, ganhou muitas matérias, documentários, entrevistas e matérias especiais.
Um dos medicamentos mais conhecidos no Brasil, o antigripal Coristina (que atualmente integra o portfólio da Hypera Pharma), fez um livreto com desenhos de todos os gols da campanha brasileira, desde o primeiro, na vitória por 4 a 1 sobre a Tchecoslováquia na estreia, marcado por Rivellino, até o último deles, na decisão diante da Itália, também por 4 a 1, este anotado pelo saudoso Carlos Alberto Torres (1944-2016).
O livrinho da Coristina também continha dois lances em que por pouco não se concretizaram em gols, ambos tendo Pelé (1940- 2022) como protagonista, o "corta-luz" genial vencendo o goleiro uruguaio Mazurkiewicz e a tentativa de gol do meio de campo contra a Tchecoslováquia. Faltou, apenas, a espetacular defesa do inglês Gordon Banks (1937 - 2019), no cabeceio de Pelé.
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Olhos no retrovisor: Barrichello em seu primeiro contato com o carro da Stewart Grand Prix
Em dezembro de 1996, após quatro temporadas pela Jordan, equipe pela qual havia estreado em 1993, o brasileiro Rubens Barrichello, então com 24 anos, cumpria os primeiros quilômetros a bordo do carro de seu novo time na Fórmula 1, a novata Stewart Grand Prix, que debutaria no Mundial de 1997.
Sem ter conseguido um cockpit capaz de imediatamente permitir com que vencesse na categoria, Rubens aceitou o desafio que estava disponível, a equipe estreante comandada pelo tricampeão Jackie Stewart e seu filho Paul Stewart.
Mas a dupla estava bem calçada pelo apoio robusto da Ford, que entregara um propulsor V-10 confiável e potente. Além disso a equipe debutante contava com o patrocínio sólido do banco britânico HSBC.
Experiência no automobilismo já havia de sobra por parte dos Stewart, com sucesso em categorias anteriores à F1 desde 1988, que levaram ao salto mais ambicioso, quando decidiram montar um time na Fórmula 1, na esteira da nova sede que fundaram, em Milton Keynes, no sudoeste da Inglaterra.
A cidade de Milton Keynes passou a ser bem conhecida do mundo da Fórmula 1, pois a Red Bull tem sua fábrica exatamente ali, e não por acaso, uma vez que a Stewart foi vendida para a Jaguar (do Grupo Fort) e esta acabou sendo adquirida pela Red Bull.
NEBLINA EM UMA PISTA QUE ERA UM AEROPORTO...
O primeiro contato de Rubens Barrichello com o SF01 da Stewart aconteceu em dezembro de 1996, quando ele já havia se desvincilhado do compromisso com o time de Eddie Jordan, mas não foi em um circuito tradicional.
O carro, recém pronto, foi para um aeroporto desativado, onde havia sido montada uma pista, em Boreham, ao norte de Londres.
Pelas imagens, fica claro que fazia muito frio e uma densa neblina dificultava a visão à média distância, assim que o V-10 da Ford foi ligado e Barrichello deixou a tenda onde um boxe improvisado havia sido montado.
Jackie e Paul Stewart estavam animados, e o segundo piloto da equipe, o dinamarquês Jan Magnussen (pai de Kevin Magnussen, que até o ano passado estava na F1, pela Haas), também aparece no vídeo que segue abaixo.
Aliás, falando em vídeo, além deste primeiro ensaio com o SF01, selecionamos outro, este de janeiro de 1997, quando Barrichello e Magnussen andaram em uma pista de verdade, Silverstone.
A pista estava bastante úmida e o carro estava calçado com pneus para chuva da Bridgestone.
O começo de Barrichello pela Stewart, como previsto, não foi fácil. A confiabilidade do equipamento foi um entrave e o brasileiro não completou os quatro primeiros GPs da temporada de 1997 (Austrália, Brasil, Argentina e San Marino), mas quando concluiu uma corrida foi para chegar perto da vitória, no GP de Mônaco, quando terminou em segundo lugar após ter largado em décimo. Michael Schumacher (Ferrari) foi o vencedor, após partid do segundo lugar no grid.
Porém, o SF01 tinha muitos problemas e aqueles seis pontos obtidos nas ruas de Monte Carlos com o segundo lugar foram os únicos marcados por Barrichello em 1997. Jan Magnussen passou a temporada sem pontuar.
Barrichello seguiria na Stewart até o final de 1999, mas a sonhada vitória não aconteceu com a equipe, que acabou vencendo com Johnny Herbert no GP da Europa de 1999, em Nurburgring (Alemanha).
Mas a ótima temporada de 1999 de Barrichello pela Stewart foi decisiva para que ele realizasse um sonho pessoal e ser contratado pela Ferrari, onde finalmente, em 2000, no GP da Alemanha (em Hockenheim) conseguiu a primeira de suas 11 vitórias na Fórmula 1.
ABAIXO, VÍDEO DE RUBENS BARRICHELLO NO SHAKEDOWN QUE REALIZOU COM A STEWART GRAND PRIX EM DEZEMBRO DE 1996, NA PISTA DO AEROPORTO DE BOREHAM, NA INGLATERRA. AS IMAGENS SÃO DO CANAL JEAN-MICHEL BOILEAU, DO YOUTUBE
TREINO "DE VERDADE"...
Em 14 de janeiro de 1997, agora em um autódromo de verdade, o tradicional circuito de Silverstone, a Stewart levou seu SF01 para que Rubens Barrichello e Jan Magnussen pudessem acelerar com mais vontade, e o novo modelo ganhou quilometragem vital para a abertura da temporada, na Austrália. VEJA ABAIXO, EM VÍDEO DO CANAL JEAN-MICHEL BOILEAU, DO YOUTUBE
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Achados & Perdidos: Gol de Rivellino em seu 100º jogo pela Seleção Brasileira, com narração de Fiori Gigliotti
A torcida não estava satisfeita na noite de 12 de junho de 1977, quando o Brasil estava perdendo para a Alemanha Ocidental por 1 a 0, gol de Fischer, amistoso disputado no Maracanã.
O time canarinho, então comandado por Cláudio Coutinho (1939-1981), vinha de um empate sem gols diante da Inglaterra no mesmo Maracanã, e fazia sua preparação visando a Copa do Mundo de 1978, na Argentina.
A partida diante dos alemães era a 100ª de Roberto Rivellino pela Seleção Brasileira, e foi justamente ele que arrefeceu os ânimos dos mais de 106 mil torcedores, acertando um belo chute da entrada da grande área alemã com seu portentoso pé esquerdo, aos 42 minutos da etapa final.
No vídeo abaixo (do canal Futnático, do You Tube), com narração do saudoso Fiori Gigliotti (1928-2006), temos o lance do gol de empate do Brasil, por intermédio de Rivellino, que à época defendia o Fluminense, portanto já bastante ambientado ao gramado do Maracanã.
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
BRASIL 1 X 1 ALEMANHA (Amistoso)
Data: 12 de junho de 1977
Local: Maracanã
Público: 106.066
Renda: Cr$ 4.609.060,00
Gols: Fischer aos 9 minutos do 2º tempo e Rivelino aos 42 minutos do 2º Tempo
BRASIL: Leão, Zé Maria, Luís Pereira, Amaral e Rodrigues Neto; Toninho Cerezo, Rivelino e Zico; Gil (Marcelo Oliveira), Roberto Dinamite e Paulo Cézar Caju. Técnico: Cláudio Coutinho.
ALEMANHA OCIDENTAL: Sepp Maier, Vogts, Kaltz, Russmann e Dietz; Bonhof, Erich Beer (Flohe) e Hölzenbein (Tenhagen); Abramczik, Fischer e Volkert (Rummenigge). Técnico: Helmut Schön.
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Olhos no retrovisor: A primeira das 11 dobradinhas brasileiras na F1, há 49 anos
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