O britânico Lewis Carl Davidson Hamilton, ou simplesmente Lewis Hamilton, foi campeão de Fórmula 1 em seu segundo ano na categoria, em 2008, pela McLaren, após o vice-campeonato em seu ano de estreia, pela mesma equipe.
Repetiu o feito em 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020 pela Mercedes, chegando a sete títulos mundiais na categoria máxima do automobilismo. A conquista do heptacampeonato aconteceu em 15 de novembro de 2020, ao vencer o GP da Turquia, em Istambul, após largar em sexto lugar.
Em 25 de outubro de 2020 chegou à sua 92ª vitória na Fórmula 1, ao ganhar o GP de Portugal, em Portimão, superando em um triunfo a marca de Michael Schumacher.
Em 1º de dezembro de 2020, em comunicado oficial, a Mercedes informou que Hamilton não disputaria o GP seguinte da Fórmula 1, em Sakhir, pois ele testou positivo para o novo coronavírus.
Chegou à sua 100ª pole na Fórmula 1 em 8 de maio de 2021, em Montmeló (Barcelona), na classificação que definiu o grid para o GP da Espanha.
Conseguiu sua 100ª vitória na Fórmula 1 em 26 de setembro de 2021, ao ganhar o GP da Rússia, disputado em Sóchi.
Em 31 de agosto de 2023, a Mercedes anunciou renovação de contrato com Hamilton até o final da temporada de 2025. Naa verdade, o contrato era de um ano com a opção do próprio Hamilton seguir por mais uma temporada.
Em 1º de fevereiro de 2024, de forma surpreendente, Hamilton foi anunciado como piloto da Ferrari a partir de 2025. O anúncio oficial, curto e direto, informou o seguinte:
"A Scuderia Ferrari tem o prazer de anunciar que Lewis Hamilton se juntará à equipe em 2025, com um contrato plurianual".
HOMENAGEM NO BRASIL
Em 7 de novembro de 2022, na semana do GP São Paulo de Fórmula 1, Hamilton recebeu o Título de Cidadão Honorário do Brasil na Câmara dos Deputados, em Brasília, em cerimônia oficial.
Nascido em 7 e janeiro de 1985, Hamilton chamou atenção de Ron Dennis aos 12 anos de idade, quando competia de kart, sendo apadrinhado pelo então chefe da McLaren desde então.
Conquistou três títulos importantes antes de ingressar na Fórmula 1: Fórmula Renault em 2003, F3 Euro Series em 2005 e GP2 em 2006. Em 2005, aliás, na F3 Euro Series, teve como companheiro de equipe o sorocabano Átila Abreu, atualmente na Stock Car.
De estilo arrojado, Hamilton sempre mencionou o brasileiro Ayrton Senna como seu grande ídolo, adotando tons amarelo em seu capacete, em homenagem ao piloto que morreu em 1994.
No final de 2006 assinou contrato com a McLaren, que havia dispensado seus dois pilotos: o finlandês Kimi Raikkonen e o colombiano Juan Pablo Montoya.
Formou uma dupla explosiva com Fernando Alonso na temporada de 2007, travando uma batalha intensa com o espanhol.
Seu começo de temporada foi eletrizante, subindo ao pódio logo em sua estreia, no GP da Austrália, em Melbourne, e depois emplacando uma série de nove pódios consecutivos, incluindo três vitórias, a primeira de sua carreira na F1 em Montreal, no Canadá. Em 2007 ainda venceu mais três provas: Estados Unidos, Hungria e Japão, fechando a temporada com o mesmo número de vitórias de Alonso (quatro) e mesmo número de pontos, mas ainda assim à frente do companheiro de equipe, pelo critério de desempate.
A rivalidade interna entre seus dois pilotos custou o título de pilotos para a McLaren, que viu o finlandês Kimi Raikkonen, em seu primeiro ano na Ferrari, levantar o campeonato daquele ano.
Claramente empolgada com o desempenho do inglês, a McLaren não dificultou a rescisão de contrato de Alonso, que retornou à Renault. O finlandês Heikki Kovalainen formou a dupla com Hamilton na McLaren em 2008.
Hamilton começou o ano em alta, vencendo o GP da Austrália e travando desta vez uma disputa intensa com o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari. Na última prova da temporada, em Interlagos, Massa precisava vencer para ficar com o título e Hamilton não poderia obter algo melhor que um sexto lugar, mas na subida dos boxes, estando em sexto, o inglês superou Timo Glock, da Toyota e terminou em quinto, um ponto à frente do brasileiro, tornando-se campeão mundial de 2008.
Depois, ainda na McLaren, entre 2009 e 2011, ficou sempre entre os cinco primeiros no Mundial de Pilotos (quinto em 2009, quarto em 2010 e quinto em 2011).
Algumas instabilidades fora das pistas, como o rompimento nas relações profissionais com seu pai Anthony Hamilton e desentendimentos com sua namorada, acabaram refletindo em seus resultados nas pistas.
Em 2012, mesmo lutando pelo título, começaram os boatos de um possível acordo com a Mercedes. Após o treino de classificação para o GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, polemizou ao publicar em seu Twitter a telemetria de seu carro e o de Button, este com uma asa traseira nova, não utilizada por ele.
Em 28 de setembro de 2012 a Mercedes anunciou Lewis Hamilton como companheiro de equipe de Nico Rosberg para a temporada de 2013, na vaga do heptacampeão Michael Schumacher. Para a vaga de Hamilton, a McLaren oficializou a contratação do mexicano Sergio Pérez, da Sauber.
Conquistou o título mundial de pilotos em 2014, após vencer o GP de Abu Dhabi, superando o companheiro de equipe Nico Rosberg, que teve problemas mecânicos em sua Mercedes e foi o 14º na prova.
Em 25 de outubro de 2015, no GP dos Estados Unidos, disputado em Austin, conquistou seu terceiro mundial na F1, após vencer a prova, seguido por Nico Rosberg e Sebastian Vettel, restando três provas para o término da temporada.
Em 10 de junho de 2017 conquistou sua 65ª pole position, para o GP do Canadá. Com ela, igualou o número de poles de seu grande ídolo no automobilismo, Ayrton Senna.
Em 26 de agosto de 2017 igualou a marca de outro mito da F1, Michael Schumacher, conquistando sua pole número 68, para o GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps.
Em 29 de outubro de 2017, terminando o GP do México em nono lugar, garantiu o tetracampeonato na F1.
Em 28 de outubro de 2018, com o quarto lugar no GP do México, conquistou seu quinto título na F1.
Em 3 de novembro de 2019, com o segundo lugar no GP dos Estados Unidos, em Austin, conquistou seu hexacampeonato na F1.
Em 3 de julho de 2021 foi anunciada a renovação de seu contrato com a Mercedes até o final da temporada de 2023 da Fórmula 1.