Taça do Mundial de Clubes da Fifa

Infelizmente o nosso Botafogo não pôde entrar nesta discussão.

Com a língua de fora após uma sequência desumana de jogos, passou longe de chagar à final do Mundial (Intercontinental é o escambau) contra o Real Madrid.

Mas vamos então discutir sobre qual vice brasileiro deu mais trabalho aos europeus no Mundial de Clubes?

Ah, vamos sim!

Você lembra de todos eles?

Foram Cruzeiro (1976 e 1997), Grêmio (1995 e 2017), Vasco da Gama (1998), Palmeiras (1999 e 2021), Santos (2011), Flamengo (2019) e Fluminense (2023).

Bem, e eu escuto por aí muito flamenguista dizendo que o Rubro-Negro merece o troféu "Jogou de Igual para Igual" pela final contra o Liverpool, em 2019.

Mas, de longe, o Fla não foi o vice que mais deu trabalho aos europeus no Mundial.

Tal posto certamente pertence ao... Palmeiras de 1999!

Gente, aquela "seleção" palestrina amassou o Manchester em Tóquio.

O vice-campeonato (que ganhou até mesmo os cinemas, com o filme "O Casamento de Romeu e Julieta", de 2005) foi um pecado, ainda mais por causa da falha do goleiro Marcos, grande nome daquele time.

O Verdão merecia demais aquela taça!

Mas, e para você, qual vice do Mundial merece o troféu "Jogou de Igual para Igual"?

Opine!

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Saudade: Há quatro anos morria o jornalista Orlando Duarte

Há exatos quatro anos morria o jornalista Orlando Duarte, um dos mais completos cronistas esportivos do Brasil. Ele estava com 88 anos e estava internado na capital paulista com covid-19, causa de sua morte. Casado pela segunda vez, ele deixou a esposa Conceição Duarte e seis filhos.

Sua saúde estava debilitada nos últimos anos em decorrência do Mal de Alzheimer.

Natural da cidade de Rancharia (SP), onde nasceu em 18 de fevereiro de 1932, brilhou em diversas rádios paulistanas com sua voz marcante, casos da Bandeirantes, Jovem Pan, Trianon e Gazeta.

Também trabalhou na televisão, pela Globo, Bandeirantes, Gazeta, SBT, Jovem Pan e Cultura, nesta última destacando-se como locutor esportivo nas transmissões de futebol, formando uma equipe notável ao lado de Luiz NoriegaJosé Goes e Carlos Eduardo Leite, o Dudu.

Na mídia impressa foi profissional de diversos veículos, entre eles "A Gazeta Esportiva", "A Gazeta", "Mundo Esportivo", "O Tempo", "Última Hora" e "Diário da Noite".

Fanático torcedor da Portuguesa de Desportos, presente em 14 coberturas de copas do mundo, a partir de 1950, Orlando Duarte foi um estudioso do esporte e publicou 32 livros.

Narrando futebol, o momento do gol ganhou um bordão inesquecível na voz de Orlando Duarte: "Gol, gol, gol!".

ABAIXO, VÍDEO COM NARRAÇÃO DE ORLANDO DUARTE PARA CORINTHIANS 3 X 1 PALMEIRAS (1974) E PALMEIRAS 2 X 1 CORINTHIANS (1973) EAMBOS PELA TV CULTURA (SP)

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE ORLANDO DUARTE NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Achados & Perdidos: Frustração da Lusa e comemoração gremista na decisão do Brasileiro de 1996

Tudo parecia se encaminhar para o inédito título da Portuguesa de Desportos na ensolarada tarde de 15 de dezembro de 1996, um domingo, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, mas os torcedores lusos amargaram uma inesquecível frustração há exatos 28 anos.

O time do Canindé, comandado pelo treinador Candinho, fez uma ótima temporada, fruto de um elenco composto por jogadores de ótimo nível, casos do goleiro Clemer, que depois tornaria-se ídolo do Internacional, de sua segura zaga, Emerson e Cesar, de três incansáveis meio campistas (Capitão, Gallo e Zé Roberto) e do talentoso meia Rodrigo Fabri, entre outros.

Em uma época de Campeonato Brasileiro definido em sua fase final com o primeiro colocado enfrentando o oitavo, o segundo pegando o sétimo e assim por diante, Grêmio (com melhor campanha) e Portuguesa chegaram à decisão.

No jogo da ida, no Morumbi, disputado em 11 de dezembro, a Lusa derrotou o Grêmio por 2 a 0, gols de Gallo e Rodrigo Fabri.

O Grêmio precisaria ganhar por dois gols de diferença para sagrar-se campeão, em razão da citada melhor campanha. A Portuguesa, por sua vez, poderia até perder por um gol que levantaria o caneco nacional de 1996.

Logo aos 3 minutuos da etapa inicial, Paulo Nunes abriu o placar para o time gaúcho, arrematando da grande área lusinata, de pé direito, reduzindo pela metade a missão da equipe comandada por Luiz Felipe Scolari.

A Lusa, bem postada em campo, resistiu o quanto pôde, e isso durou até os 39 minutos do segundo tempo, quando Aiílton, que havia entrado no lugar do volante Dinho, fez o gol da vitória por 2 a 0, resultado que deu o segundo título do Grêmio no Brasileiro, que havia vencido em 1981 (derrotando o São Paulo).

CAMPEONATO BRASILEIRO DE 1996 - DECISÃO

Grêmio 2 x 0 Portuguesa

Data: 15 de dezembro de 1996

Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre

Gols: Paulo Nunes (3 minutos do primeiro tempo) e Ailton (39 minutos do segundo tempo).

Grêmio: Danrlei; Arce, Rivarola (Luciano), Mauro Galvão e Roger; Dinho (Aílton), Goiano, Emerson (Zé Afonso) e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Zé Alcino. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Portuguesa: Clemer; Valmir, Emerson, Cesar e Carlos Roberto; Capitão, Gallo, Caio e Ze Roberto (Flavio); Rodrigo Fabri (Tico) e Alex Alves. Técnico: Candinho.

ABAIXO, NO GLOBO ESPORTE DE 16 DE DEZEMBRO DE 1996, LÉO BATISTA ANUNCIA OS MELHORES MOMENTOS DE GRÊMIO 2 X 0 PORTUGUESA. A NARRAÇÃO É DE GALVÃO BUENO (REDE GLOBO) 

 

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Olhos no retrovisor: O GP que fez a italiana Lella Lombardi entrar para a história da Fórmula 1

Foi no dia 27 de abril de 1975 que a italiana Lella Lombardi (1941-1992) entrou para a história na Fórmula 1, ao terminar em sexto lugar o GP da Espanha, disputado no circuito de Montjuich, pontuando, feito até hoje não repetido por nenhuma outra mulher na categoria.

Então com 34 anos, a bordo do March-Cosworth #10, Lella marcaria um ponto pelo resultado (naquela época apenas os seis primeiros pontuavam), mas a prova foi interrompida por conta do acidente do alemão Rolf Stommelen. O carro do piloto (um Lola-Ford) atingiu espectadores após perder o aerofólio traseiro. Cinco pessoas morreram. O piloto sobreviveu e, coincidentemente morreu em um acidente provocado por um problema no aerofólio de seu carro quando disputava uma prova válida pelo Camel GT IMSA, em Riverside, na Califórnia, Estados Unidos.

Como a corrida espanhola terminou antes dos dois terços obrigatórios, a pontuação valeu metade, ou seja, o ponto de Lella Lombardi foi reduzido a 0,5.

DIA MARCANTE PARA OUTRO PILOTO...

O GP da Espanha de 1975 também marcou a carreira do alemão Jochen Mass (McLaren-Ford), então companheiro de equipe de Emerson Fittipaldi. Foi a única vitória de Mass na F1. O pódio foi completado pelo belga Jacky Ickx (Lotus-Ford) e o argentino Carlos Reutemann (Brabham-Ford).

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE LELLA LOMBARDI NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

Lella Lombardi, que morreu aos 50 anos em decorrência de câncer, disputou 12 GPs. Antes dela apenas uma mulher havia disputado provas na categoria, a também italiana Maria Teresa de Filippis (dois GPs).

Mais três mulheres participaram de treinos oficiais na Fórmula 1, mas nenhuma delas conseguiu se classificar: a britânica Divina Galica; a sul-africana Desiré Wilson e a italiana Giovanna Amati.

A britânica Susie Wolff foi piloto de testes da Williams e a espanhola Carmen Jordá também atuou nesta função, pela Lotus.

A colombiana Tatiana Calderón, com passagem pela Fórmula 2, atualmente é reserva da Alfa Romeo na F1.

Algumas mulheres chegaram a testar carros de F1 em sessões privadas, casos da norte-americana Sarah Fisher (com McLaren em 2002), da inglesa Katherine Legge (com Minardi em 2005), da espanhola Maria de Villota (Marussia, em 2012) e da suíça Simona de Silvestro (Sauber, em 2014).

Lella Lombardi em 27 de abril de 1975, no GP da Espanha, em Montjuich, dia em que terminou a prova em sexto lugar e conquistou meio ponto, com March-Ford. Foto: Divulgação

 

    

 

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Olhos no retrovisor: "VAR da F1" definiu o GP do Canadá de 2019 e enfureceu Sebastian Vettel

Uma das mais tradicionais provas do calendário da Fórmula 1, o GP do Canadá viveu um momento que deixou o ex-piloto alemão Sebastian Vettel furioso.

A prova disputada em Montreal no Mundial de 2019 acabou sendo decidida pelo "VAR da F1", em uma decisão polêmica que frustrou o alemão Sebastian Vettel, então na Ferrari, em prol de Lewis Hamilton (Mercedes).

RELEMBRANDO O QUE ACONTECEU...

A direção de prova tomou a decisão de punir Sebastian Vettel em cinco segundos, e o alemão perdeu a vitória que tinha nas mãos, após uma interpretação absolutamente questionável. Vettel passou pela grama e, ao retornar ao traçado, os comissários entenderam que ele fechou Hamilton, que ocupava o segundo lugar.

Assim, mesmo cruzando a linha de chegada em segundo, mas com diferença menor que cinco segundos, Hamilton acabou sendo declarado vencedor do GP do Canadá disputado em Montreal, naquela que foi a sétima etapa do campeonato.    

VETTEL DOMINOU, MAS...

Partindo da pole, Vettel, hoje na Aston Martin, não deu chance para nenhuma tentativa de Hamilton no apagar das luzes vermelhas e manteve boa margem para o britânico, e tinha tudo para voltar a vencer após um jejum que durava desde o GP da Bélgica de 2018, não fosse a punição que lhe foi imposta.

VETTEL, REVOLTADO

Depois de conversar com os comissários, Vettel trocou a placa em frente aos carros, colocando o número 2 para a Mercedes de Hamilton.

LECLERC, QUASE SEGUNDO COLOCADO...

Charles Leclerc apertou o ritmo no final e por pouco não terminou a prova a menos de 5 segundos em relação a Vettel, o que lhe renderia o segundo lugar. Mas, por pouco, acabou mesmo completando o pódio, em terceiro.

Valtteri Bottas levou sua Mercedes ao quarto lugar. O desempenho do finlandês só não foi mais apagado pelo feito que conseguiu, a volta mais rápida (1min13s078), quebrando o recorde que pertencia a Rubens Barrichello desde 2004, então pela Ferrari, que naquele ano fez 1min13s622.

Max Verstappen (Red Bull), que largou em nono, recuperou-se bem para fechar a prova canadense na quinta colocação. 

Daniel Ricciardo, por sua vez, lutou muito, travou boas disputas com Verstappen e Bottas e conseguiu um bom sexto lugar pela Renault, que também pontuou com Nico Hulkenberg, o sétimo.

GP DO CANADÁ DE 2019 - MONTREAL 

 

 

  

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Achados & Perdidos: Há 12 anos o Corinthians conquistava seu segundo Mundial de Clubes

 

Há exatos 12 anos, o Corinthians conquistava pela segunda vez o Mundial de Clubes da Fifa,. O outro título corintiano no torneio aconteceu em 2000, na disputa que aconteceu no Brasil.

Depois de finalmente vencer sua primeira Libertadores, em 2012, o Corinthians garantiu sua vaga no Mundial Interclubes da Fifa daquele mesmo ano. Primeiro, nas semifinais, o Alvinegro teve vida difícil, mas conseguiu vencer o Al Ahly, do Egito, por 1 a 0, com gol marcado por Paolo Guerrero, que viria a se tornar o "Pé de Anjo" daquela jornada.

Classificado para a final, o Corinthians encarou o fortíssimo Chelsea, da Inglaterra, campeão da Liga dos Campeões após derrotar o também ótimo Bayern de Munique. O jogo aconteceu no Estádio Internacional de Yokohama, no Japão.

O time inglês tinha um elenco com nomes de peso, entre eles Petr Cech, Lampard, Fernando Torres e Hazard.

Apesar disso, não foi capaz de balançar as redes defendias por Cássio, hoje no Cruzeiro, que viveu uma de suas melhores jornadas pelo time de Parque São Jorge.

Seguro na retaguarda, o Corinthians aproveitou a chance que teve para matar a partida e coroar a temporada mágica que viveu sob o comando de Tite.

Aos 23 minutos do segundo tempo, Paulinho fez jogada pelo meio e deixou para finalização de Danilo, que explodiu no goleiro. Na sobra, Guerrero estava muito bem colocado entre a zaga inglesa para mandar de cabeça e balançar as redes.

Um triunfo inquestionável que entrou para a galeria das maiores conquistas do Sport Club Corinthians Paulista.

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
CORINTHIANS 1 X 0 CHELSEA

Local: Estádio Internacional de Yokohama, em Yokohama (JAP)
Data: 16 de dezembro de 2012 (domingo)
Árbitro: Cüneyt Çakir (TUR)
Assistentes: Bahattin Duran (TUR) e Tarik Ongun (TUR)
Cartões amarelos: Jorge Henrique (Corinthians); Cahill e David Luiz (Chelsea)
Cartão vermelho: Cahill (Chelsea)

Gol: CORINTHIANS: Guerrero, aos 23 minutos do segundo tempo

Público: 68.275 pagantes

Corinthians: Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Jorge Henrique, Danilo e Emerson (Wallace); Guerrero (Martínez). Técnico: Tite

Chelsea: Cech; Ivanovic (Azpilicueta), Cahill, David Luiz e Ashley Cole; Ramires e Lampard; Moses (Oscar), Juan Mata e Hazard (Marin); Fernando Torres. Técnico: Rafael Benítez

 

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Achados & Perdidos: Há 35 anos, com gol de Sorato, o Vasco derrotava o São Paulo e faturava o Brasileiro

Há exatos 35 anos, na tarde de 16 de dezembro de 1989, o Vasco da Gama derrotava o São Paulo por 1 a 0 em pleno Morumbi, com gol de Sorato, e conquistava o título do Campeonato Brasileiro.

VASCO, NOVAMENTE CAMPEÃO BRASILEIRO, APÓS 15 ANOS

Aquele foi o segundo título do Vasco no Campeonato Brasileiro O Gigante da Colina havia levantado a taça em 1974, ocasião em que derrotou o Cruzeiro na final. Depois da conquista de 1989, o Vasco voltou a ser campeão brasileiro mais duas vezes: em 1997, ganhando do Palmeiras, e em 2000, vencendo o São Caetano.

O JOGO MAIS IMPORTANTE DA CARREIRA DE SORATO

Vasco e São Paulo decidiram o Brasileirão uma única vez, justamente no Morumbi, em partida única na tarde de 16 de dezembro de 1989, dia em que Sorato tornou-se o carrasco do time tricolor, fazendo o gol que deu o título à equipe cruzmaltina. A partida marcou uma estreia na crônica esportiva: foi o primeiro jogo que Arnaldo Cezar Coelho comentou pela Globo.

O GOL DO TÍTULO

O lance do gol começou com Bismarch, na intermediária são-paulina. Ele tocou para Marco Antônio Boiadeiro que abriu para o lateral-direito Luis Carlos Winck, livre de marcação. Nelsinho, o lateral-esquerdo do São Paulo, estava longe do lance e o vascaíno teve muito espaço para caprichar no cruzamento.

A bola centrada por Winck passou por Bebeto mas encontrou Sorato absolutamente sozinho, que cabeceou para vencer Gilmar Rinaldi, que ainda tocou na bola, aos 5 minutos da etapa final. CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE SORATO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".

VEJA, ABAIXO, OS MELHORES LANCES DE SÃO PAULO 0 X 1 VASCO, FINAL DO BRASILEIRÃO DE 1989, COM NARRAÇÃO DE GALVÃO BUENO. A PARTIDA, TRANSMITIDA PELA GLOBO, MARCOU A ESTREIA DE ARNALDO CEZAR COELHO COMO COMENTARISTA DA EMISSORA

Depois do gol, o São Paulo pressionou para buscar o gol de empate, mas Acácio, goleiro do Vasco, fez excelentes intervenções. A equipe carioca, por sua vez, teve algumas chances de "matar" o jogo nos contra-ataques, mas desperdiçou boas chances com Bismarch e Bebeto. O técnico do Vasco era Nelsinho Rosa (1937-2023) e o São Paulo era comandado por Carlos Alberto Silva (1939-2017).

Sorato, o camisa 7 do Vasco, comemora o gol contra o São Paulo na final do Brasileiro de 1989. Foto: Reprodução

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA

SÃO PAULO 0 X 1 VASCO - MORUMBI 

Data: 16 de dezembro de 1989

Árbitro: Wilson Carlos dos Santos

Público: 71.552 espectadores

São Paulo: Gilmar Rinaldi; Netinho, Adílson, Ricardo Rocha e Nelsinho; Flávio, Bobô e Raí; Mário Tilico, Ney Bala e Edivaldo (Paulo César). Técnico: Carlos Alberto Silva.

Vasco: Acácio; Luiz Carlos Winck, Quiñonez, Marco Aurélio e Mazinho; Zé do Carmo, Marco Antônio Boiadeiro e Bismarck; Sorato, Bebeto e William. Técnico: Nelsinho Rosa.

Gol: Sorato, aos 5 minutos do 2º tempo.

DECISÃO PODERIA TER SIDO EM MAIS JOGOS

A decisão do Campeonato Brasileiro de 1989 aconteceria em, no máximo, duas partidas. A equipe de melhor campanha, no caso o Vasco, precisava de apenas dois pontos para ficar com o título (na época a vitória rendia dois pontos, não três como hoje). Assim, o clube carioca poderia levantar a taça com dois empates. O Vasco escolheu a primeira partida para ser no Morumbi e garantiu o triunfo com a vitória.

 

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Achados & Perdidos: Sicredi inaugurava sua agência em Muzambinho há quatro anos, com presença de Milton Neves

Há quatro anos o Sicredi inaugurava sua agência na cidade de Muzambinho, no Sul de Minas.

O jornalista e publicitário Milton Neves, natural de Muzambinho, esteve presente na solenidade de inauguração ao lado do gerente da instituição desta nova agência, Felipe Sperotto, do prefeito do município naquela ocasião, Sérgio Esquilo e diversos funcionários que estarão atendendo ao público da cidade a partir da próxima semana.

"Muzambinho cresceu muito e eu tinha certeza que presenciaria a chegada de uma agência do Sicredi na minha cidade. Fico muito feliz por ter estado presente neste dia histórico para Muzambinho, certo de que o cooperativismo tão bem comandado pelo Jaime Basso e sua esmerada equipe vai contribuir ainda mais com o crescimento de toda a região", salientou Milton Neves naquele dia. Ele estava acompanhado de seu filho Fábio Lucas Magnoni Neves.

Com presença nacional, o  Sicredi está em 22 estados e no Distrito Federal, oferecendo mais de 300 produtos e serviços financeiros. Mais informações estão disponíveis no site oficial da instituição: www.sicredi.com.br.

 

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Parabéns, Graziani! Atacante italiano titular na Copa de 82 completa 72 anos!

Um dos grandes ídolos do Torino e da Seleção Italiana, entre os mais festejados artilheiros de sua geração, Graziani completa 72 anos nesta segunda-feira (16).

Francesco Graziani, era o titular do ataque do Torino na importante conquista do Scudetto, em 1976.

Depois de defender as cores do time de Turim, Graziani atuou pela Fiorentina entre 1981 e 1983, período em que acabou convocado por Enzo Bearzot para a Seleção Italiana para a a disputa da Copa da Espanha de 1982, quando a Azzurra foi a vencedora. Ele formou uma linha de ataque poderosa ao lado do artilheiro daquele Mundial, o já falecido Paolo Rossi (1956-2020). Antes, em 1978, ele também participou do grupo da Itália na Copa da Argentina, mas na condição de reserva.

Ainda atuou pela Roma, entre 1983 e 1986, clube pelo qual conquistou duas Copas da Itália (1984 e 1986) e encerrou sua carreira pela Udinese, em 1988.

 

 

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Parabéns, Liedson! Relembre sua reestreia pelo Timão, marcando dois gols!

Nesta terça-feira (17), dia em que o ex-atacante Liedson completa 47 anos, aproveitamos para lembrar sua reestreia pelo Corinthians, em 09 de fevereiro de 2011.

Depois de uma ótima passagem pelo Alvinegro em 2003 e depois se transferir para o Sporting (Portugal), o baiano Liedson da Silva Muniz retornou ao Parque São Jorge em 2011, reestreando diante do Ituano, em jogo disputado no Pacaembu, em 9 de fevereiro de 2011, marcando dois dos quatro gols alvinegros na goleada por 4 a 0. Os outros tentos foram marcados por Ramírez (que fez o primeiro) e Chicão (autor do segundo gol) no jogo foi válido pelo Campeonato Paulista.

Na ocasião, dirigido por Tite, o Timão atuou com Júlio César; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Marcelo Oliveira; Ralf, Jucilei (Paulinho), Ramírez (morais) e Danilo (Edno).

Liedson permaneceu no Corinthians até 2012, conquistando a Libertadores daquele ano. Antes, em 2003, também foi campeão paulista e em 2011 foi campeão brasileiro.

Ainda defendeu o Flamengo (2012 e 2013) e encerrou sua carreira em Portugal, pelo Sporting, em 2013.

Atualmente ele comanda uma escolinha de futebol no município baiano de Valença, onde reside.

ABAIXO, VÍDEO COM OS DOIS GOLS DE LIEDSON NA VITÓRIA DO CORINTHIANS POR 4 A 0 DIANTE DO ITUANO, EM 09 DE FEVEREIRO DE 2011

ATUALMENTE...

Liedson, que é baiano de Cairu, onde nasceu em 17 de dezembro de 1977, atualmente reside em Valença, também na Bahia, onde comanda uma escolinha de futebol.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE LIEDSON NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

PRIMEIRA PASSAGEM PELO TIMÃO

"Liedshow", como foi apelidado carinhosamente pela torcida do Timão, havia atuado pelo time do Parque São Jorge na temporada de 2003, vindo do Flamengo. Nesta passagem pelo Corinthians, em 38 jogos, marcou 22 gols e conquistou um título, o Paulista de 2003.

Seu bom rendimento chamou atenção dos dirigentes do Sporting, que acabou levando o camisa 9 para atuar pelo clube português entre 2003 e 2011.

Em sua segunda passagem pelo Corinthains, entre 2011 e 2012, Liedson atuou por 73 jogos e marcou 28 gols, tendo conquistado dois títulos importantes: o Brasileiro de 2011 e a Libertadores de 2012.

o dia 09 de fevereiro de 2011, há exatamente 9 anos, o atacante Liedson reestreou com a  camisa do Corinthians. Em partida contra o Ituano, no estádio do Pacaembu, o Timão goleou por 4 a 0. O jogo foi válido pelo Campeonato Paulista daquele ano.

O atacante voltou em grande estilo, marcando dois dos quatro gols corinthianos sobre a equipe do interior paulista. Na ocasião, o Timão entrou em campo com Júlio César; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Marcelo Oliveira; Ralf, Jucilei, Luiz Ramírez e Danilo; Jorge Henrique e Liedson. Ramírez e Chicão completaram o placar.

Após uma passagem vitoriosa pelo Timão em 2003, Levezinho, como é conhecido tanto no Brasil como em Portugal, país pelo qual se naturalizou, voltou ao Timão em 2011 para herdar a camisa 9 de Ronaldo. A segunda passagem pela equipe alvinegra foi ainda mais vitoriosa. Campeão Brasileiro de 2011 e da Libertadores em 2012, Liedson marcou 28 gols em 73 partidas entre 2011 e 2012.

Ainda atuou por Flamengo novamente (2012 e 2013) e Porto (2013), seu último clube, pelo qual encerrou sua carreira nos gramados.

Liedson se naturalizou português e chegou a atuar pela seleção portuguesa nas eliminatórias para a Copa de 2010.

 

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Em vídeo, "Antes & Depois" de jogadores brilhantes de Portugal e Espanha

Nesta semana buscamos em nosso quase infindável acervo da seção "Que Fim Levou?" imagens de "Antes & Depois" de ex-jogadores dos dois maiores países da Península Ibérica: Portugal e Espanha.

É o caso, por exemplo do lusitano Luís Figo, que no último dia 04 de novembro completou 52 anos e atualmente é conselheiro de futebol da UEFA.

Figo, que começou sua carreira em seu país, pelo Sporting, depois brilhou nos dois gigantes da Espanha, primeiro o Barcelona e depois o Real Madrid. Ele encerrou sua carreira na Itália, pela Inter de Milão, em 2009.

É uma forma de manter viva a memória do esporte, mostrando dois momentos de cada um dos retratados, um em seu início de carreira, e outro quando esta já estava consolidada ou encerrada.

Veja, no vídeo abaixo, com seleção de Marcos Micheletti e edição de Kennedy Andrés, do Portal Terceiro Tempo.     

 

 

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Saudade: Buttice, o goleiro argentino que nunca sofreu gol de Pelé, completaria 82 anos

O saudoso Carlos Adolfo Buttice goleiro que defendeu três equipes brasileiras, o América-RJ (1971), o Bahia (entre 1972 e 1974) e o Corinthians (em 1974), completaria 82 anos nesta terça-feira (17). Ele nos deixou em 09 de agosto de 2018, aos 75 anos.

Em sua trajetória, o bom goleiro foi o argentino que por mais vezes jogou contra Pelé (1940-2022) sem nunca ter sofrido um gol do Rei do Futebol. Aliás, foi também um argentino, Andrada (1939-2019), o goleiro que sofreu o milésimo gol de Pelé, quando defendia a meta do Vasco da Gama, em 19 de novembro de 1969.

Enquanto muitos goleiros sofreram com o camisa 10 do Santos e da Seleção Brasileira, Buttice foi um ponto fora da curva nesse quesito.

Foram 15 confrontos de Buttice contra Pelé, em que o bom arqueiro argentino, por várias equipes, jamais buscou uma bola no fundo das redes que tenha sido chutada ou cabeceada pelo camisa 10 mais famoso do mundo.

Buttice, aliás, foi o primeiro jogador argentino a atuar pelo Corinthians, e por pouco não evitou o gol de Ronaldo Drummond (1946 - 2020) na decisão do Campeonato Paulista de 1974 contra o Palmeiras, no Morumbi. Buttice chegou a tocar com a mão esquerda na bola chutada pelo centroavante alviverde.

Apelidado de "Batman", pela impressionante elasticidade que possuía para voos cinematográficos em que encaixava a bola (raramente espalmando), Buttice é até hoje reconhecido como um dos maiores ídolos do San Lorenzo de Almagro, clube argentino que defendeu entre 1966 e 1971. Fez quatro jogos pela seleção argentina, entre 1967 e 1968.

Um goleiro à frente do seu tempo, Buttice tinha grande habilidade com os pés, a ponto de muitas vezes sair jogando como um líbero, característica adotada por um compatriota seu alguns anos mais tarde, o também excelente goleiro Ubaldo Fillol.

ABAIXO, EM 1987, JÁ APOSENTADO, MAS DEFENDENDO A SELEÇÃO DE MASTERS DA ARGENTINA, BUTTICE TEVE UMA EXCEPCIONAL ATUAÇÃO CONTRA O BRASIL NA COPA PELÉ, EM JOGO DISPUTADO NO PACAEMBU, COM VITÓRIA ARGENTINA POR 1 A 0. VÍDEO DO PROGRAMA "GOL, O GRANDE MOMENTO", COM LOCUÇÃO DE MILTON NEVES

 

 

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O dia em que Milton Neves recebeu o Título de Cidadão de Tatuí-SP

O município paulista de Tatuí é um daqueles que está na imensa lista dos que outorgaram Títulos de Cidadão ao jornalista e publicitário Milton Neves

A cerimônia solene aconteceu no dia 07 de novembro de 2003, na Câmara Municipal local, com a presença de autoridades e munícipes.

"A homenagem que recebi de Tatuí foi inesquecível, ainda mais por saber, na ocasião, que foi um dos municípios, entre tantos, que homenageou o saudoso Ayrton Senna com o Título de Cidadão, e ele foi pessoalmente receber a honraria no mesmo local em que estive naquele 07 de novembro de 2003, um dia em que recebi muito carinho de todos que estavam por lá", recorda-se Milton Neves.

Ayrton Senna tinha uma forte ligação com Tatuí, cidade que frequentava habitualmente, por conta da Fazenda Dois Lagos, que ele comprou no final dos anos 80 e onde, em dezembro de 1991, inaugurou uma pista de kart.

Clique aqui e veja a matéria especial com todos os Títulos de Cidadão outorgados a Milton Neves. 

 

 

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Saudade: Há um ano morria Gustavo Caetano Rogério, consultor de arbitragem

Gustavo Caetano Rogério, que durante muitos anos foi um dos grandes consultores de arbitragem do Brasil, morria há exatamente um ano, em 17 de dezembro de 2023. Ele estava com 83 anos.

Apesar da larga experiência, ele nunca foi árbitro profissional.

TRAJETÓRIA RESPEITÁVEL

Aluno de diversos cursos nacionais e internacionais sobre o tema, ocupou diversos cargos importantes como os de supervisor técnico da CEAF-SP, entre 1990 e 1993, diretor da Escola de Árbitros da Federação Paulista de Futebol entre 1994 e 2002, orientador técnico do quadro da Federação Paulista entre 1990 e 2002, instrutor nacional de arbitragem entre 1998 e 2002 e inspetor de árbitros da Conmebol entre 1998 e 2002.

Uma de suas frases mais marcantes resume bem o espírito dos homens responsáveis pela condução de uma partida. "Ser árbitro é, antes de mais nada, uma norma moral", diza o saudoso Gustavo Caetano Rogério, que residia na capital paulista.

 

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Achados & Perdidos: Veja e ouça propagandas marcantes na voz de Ferreira Martins

Paulista de Rancharia, ainda na ativa, Ferreira Martins é dono de uma das mais conhecidas e marcantes vozes da publicidade brasileira, com imensa contribuição para tornar conhecidas diversas marcas ao longo de décadas.

Mas a trajetória de José Ferreira Martins Filho não se resumiu às diversas peças publicitárias que protagonizou.

Ele também trabalhou na televisão, inicialmente pela extinta Rede Tupi, entre 1960 e 1971, passando para a Rede Globo, onde esteve entre 1972 e 1974, participando em diversas ocasiões da apresentação do Jornal Nacional e Jornal Hoje, tendo como uma de suas companheiras de bancada a saudosa Márcia Mendes.

Depois da Globo passou pela Rede Bandeirantes, onde apresentou o "Jornal da Bandeirantes" até a metade dos anos 80, e em seguida começou a se dedicar com exclusividade à publicidade, com destaque para o contrato de exclusividade com o Banco Bamerindus (por 21 anos), a Antárctica, Petrobras, Sadia, Seagram, Bayer, Ford, Folha de São Paulo, Volkswagen,  Bradesco e Hyundai, entre outras, além de ter sido a voz da campanha eleitoral de Fernando Henrique Cardoso para presidente em 1994.

No último dia 11 de dezembro ele compareceu ao lançamento do livro de Reginaldo Leme, "Muito Além do Grid". Ele são amigos de longa data, do período em que Reginaldo Leme morou com sua família em Rancharia, cidade natal de Ferreira Martins.

ABAIXO, VÍDEO COM ALGUMAS DAS CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS FEITAS POR FERREIRA MARTINS

LOCUTOR DA MARCANTE PUBLICIDADE DA SEAGRAM, EM 1973, ALERTANDO PARA O EXCESSIVO CONSUMO DE ÁLCOOL

ABAIXO, EM UMA DAS MUITAS CAMPANHAS QUE FEZ PARA O BANCO BAMERINDUS, INSTITUIÇÃO FINANCEIRA PELA QUAL TRABALHOU POR 21 ANOS

CAMPANHA PUBLICITÁRIA DE LANÇAMENTO DO HYUNDAI SONATA NO BRASIL (2012), COM LOCUÇÃO DE FERREIRA MARTINS

 

No dia 27 de março de 2022, Ferreira Martins (Locutor e apresentador), participou do Domingo Esportivo da Rádio Bandeirantes e contou muitas histórias do mundo do rádio e tv.

 

 

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Achados & Perdidos: Há 11 anos o Atlético perdia para o Raja Casablanca e era eliminado do Mundial de Clubes

Há exatos 11 anos, no Marrocos, o Atlético Mineiro era eliminado na semifinal do Mundial de Clubes pelo Raja Casablanca, time da casa, e dava adeus ao sonho do título que um ano antes havia sido conquistado pelo Corinthians. 

A exemplo do Botafogo (RJ), que há uma semana foi eliminado pela equipe mexicana do Pachuca por 3 a 0 no Mundial de Clubes, o Atlético Mineiro também parou antes de disputar a final, também sofrendo três gols, como o time carioca, mas conseguiu fazer seu tento de honra.

O primeiro gol saiu aos 5 minutos da etapa final, para o Raja Casablanca, por intermédio de Iajour. O Galo reagiu rápido, com Ronaldinho Gaúcho, que empatou aos 17 minutos, em linda cobrança de falta.

Mas Moutaouali fez 2 a 1 para os marroquinos com um pênalti polêmico aos 34 minutos e Madibé fechou o placar em 3 a 1. 

Na decisão, o Bayern de Munique não encontrou difiuldades e bateu o Raja Casablanca por 2 a 0. O Galo, por sua vez, precisou se contentar com o insosso teceiro lugar, ao derrotar os chinenses do Guangzhou Evergrande por 3 a 2. 

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA

RAJA CASABLANCA 3 X 1 ATLÉTICO-MG

DATA: 18 de dezembro de 2013

Local: Le Grande Stade, em Marrakesh (MARROCOS)

Árbitro: Carlos Velasco‎ Carballo (ESP)

Assistentes: Roberto Alonso Fernandez e Juan Carlos Yueste Jimenez (Ambos da Espanha)

Cartão amarelo: Réver (Atlético-MG)

Gols: Iajour, aos 5, Moutaouali, aos 38, e Mabide, aos 48 minutos do segundo tempo; Atlético: Ronaldinho Gaúcho, aos 18 minutos do segundo tempo

RAJA CASABLANCA: Askri; El Hachimi, Adil Karrouchy, Mohamed Oulhaj e Benlamalem; Erraki, Guehi, Chtibi (Mabide) e Moutaouali; Lajour (Coulibaly) e Hafidi (Kanda). Técnico: Nabil Maaloul.

ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha (Luan), Leonardo Silva, Réver e Lucas Cândido (Alecsandro); Pierre, Josué (Leandro Donizete), Diego Tardelli e Ronaldinho; Fernandinho e Jô. Técnico: Cuca.

 
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Olhos no retrovisor: James Hunt em seu "dia de fúria", perdendo a paciência com um fiscal durante um GP
 

O britânico James Hunt (1947-1993), campeão de um dos mais acirrados campeonatos da Fórmula 1, o de 1976, protagonizou momentos marcantes na Fórmula 1 e também fora das pistas.

Seu único título foi conquistado após terminar em terceiro lugar o GP do Japão, último da temporada de 76, superando Niki Lauda por apenas um ponto. A saga dos dois, inclusive, foi eternizada em 2013, ano de lançamento do filme "Rush".

UM DIRETO DE DIREITA...

Selecionamos um vídeo de Hunt após bater sua McLaren-Ford na 61ª das 80 voltas do GP do Canadá de 1977, realizado no circuito de Mosport Park, em Ontário.

Disputando o título daquele ano, Hunt saiu furioso do cockpit de sua McLaren M26 depois de um toque com seu companheiro de equipe, o alemão Jochen Mass, e caminhava próximo à pista quando foi alertado por um fiscal a tomar outro caminho, cuidando da segurança do piloto. Hunt, que provavelmente estava esperando Mass passar para gesticular com ele, então acerta um soco em cheio no queixo do fiscal, que cai no chão.

Imediatamente o piloto se desculpa. Depois, atrás da mureta, tira o capacete e o abraça. Detalhe: o fiscal fica tão atordoado com o golpe que nem percebeu que sua touca vermelha ficou pelo chão...

ABAIXO, VÍDEO DE JAMES HUNT ABANDONANDO A PROVA E AGREDINDO UM FISCAL

 

Hunt havia largado em 2º lugar, e a vitória foi do sul-africano Jody Scheckter (Wolf-Ford). O pódio foi completado pelo francês Patrick Depailler (Tyrrell-Ford) e Jochen Mass (McLaren-Ford). Aliás, aquela foi a última vez que Mosport sediou o GP do Canadá, que de 1978 até hoje é realizado no circuito de Montreal.

O título já estava garantido em favor de Niki Lauda (Ferrari), que nem disputou a prova, após desentender-se com o comendador Enzo Ferrari. Para o seu lugar correu Gilles Villeneuve, que fez sua estreia pelo time italiano, com o carro de número 21. Villeneuve havia participado de um GP naquele ano, o primeiro de sua carreira na categoria, com um McLaren alugado, no GP da Grã-Bretanha, em Silverstone.

Dois brasileiros participaram da prova canadense em 1977: Alex Dias Ribeiro (March-Ford) foi o oitavo e Emerson Fittipaldi (Fittipaldi-Ford) não terminou, com problemas mecânicos.

ABAIXO, ALGUNS MOMENTOS DO GP DO CANADÁ DE 1977, REALIZADO NO CIRCUITO DE MOSPORT PARK, VENCIDO POR JODY SCHECKTER

MULHERES...

Fora das pistas, Hunt teve sempre seu comportamento questionado. Na biografia de Hunt, "Shunt", de autoria de Tom Rubythorn, há um relato dando conta de que ele passou as duas semanas que antecederam o GP do Japão de 1976 com 34 comissárias de bordo da British Airways, além de mulheres japonesas durante sua estada em Tóquio.

James Simon Wallis Hunt morreu em 15 de junho de 1993, vítima de um infarto fulminante. Ele estava em sua casa, na cidade inglesa de Wimblendon.


      

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Parabéns, Mauro Galvão! Multicampeão, o ex-zagueiro completa 63 anos

Um dos melhores zagueiros de sua geração, que teve uma longeva carreira, o gaúcho de Porto Alegre Mauro Galvão está completando 63 anos nesta quinta-feira (19). Atualmente ele é comentarista esportivo.

Revelado pelo Sport Club Internacional, profissionalizou-se pelo clube do Beira-Rio em 1979, já assumindo neste ano a titularidade do forte time comandado por Enio Andrade que chegou ao título do Campeonato Brasileiro de forma invicta (feito único até hoje). Ele havia recém completado 18 anos.

Permaneceu no Inter até 1986, período em que conquistou consecutivamente quatro títulos do Campeonato Gaúcho (1981, 1982, 1983  e 1984).

Em 1986 aceitou o desafio de jogar pelo Bangu, clube carioca que ficara animado e desejava subir de patamar após o vice do Brasileiro em 1985 (ano em que o Coritiba foi campeão), mas a equipe não atingiu os objetivos esperados e Mauro Galvão deixou Moça Bonita em 1987.

Mas foi como jogador do Bangu que teve a enorme alegria da primeira convocação para a Seleção Brasileira, onde antes havia atuado no time olímpico que chegou à medalha de prata nos Jogos de 1984.

Deixou o Bangu em 1987 mas permaneceu no Rio de Janeiro para vestir a camisa do Botafogo, permanecendo até 1990, quando teve sua única incursão no futebol estrangeiro, pelo Lugano, da Itália.

Permaneceu na "Velha Bota" até 1990, para retornar ao futebol gaúcho, mas agora pelo rival Grêmio, onde teve duas passagens, e entre elas um período no Vasco da Gama.

No Tricolor Gaúcho, a exemplo do que alcançou pelo Inter, também conquistou vários títulos: o Brasileiro de 1996, a Copa do Brasil por duas vezes (1997 e 2001) e o Gaúcho de 2001.

Também gravou seu nome na hitória do Clube de Regatas Vasco da Gama, com o as conquistas do Brasileiro em 1997 e 2000, o Carioca de 1998 e a Libertadores de 1998, entre outros. Encerrou sua carreira em 2002, aos 41 anos de idade, justamente pelo Cruzmaltino.

 

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Achados & Perdidos: Zé Elias, no Futsal, marcando gol narrado por Milton Neves

Um dos grandes ídolos do Sport Club Corinthians Paulista, oriundo das categorias de base do clube de Parque São Jorge, Zé Elias começou no Futsal e viveu uma tarde marcante em 1991 defendendo o Colégio João XXIII contra o Colégio Bilac no Ginásio Mário Pinheiro, no Ibirapuera, que contou com narração de Milton Neves pela extinta TV Jovem Pan (canal 16-UHF).

Foi na primeira partida da decisão da Copa Dan´Up, que estava equilibradíssima e Zé Elias (então chamado apenas de Elias), marcou o tento da vitória do João XXIII no final, cobrando falta.

As reportagens ficaram a cargo de João Antonio de Carvalho e os comentários foram do saudoso treinador Mário Travaglini (1932-2014).

Recentemente, inclusive, Zé Elias esteve com Milton Neves na gravação de um podcast, na casa de Milton, e lhe entregou uma camiseta autografada daquela época, em que foi eleito o "Bom de Bola do Futsal".

José Elias Moedim Júnior, o Zé Elias, que ganhou o apelido de "Zé da Fiel", atualmente com 48 anos, trabalhando como comentarista na ESPN Brasil, atuou pelo Corinthians entre 1993 e 1996, estreando pelo Alvinegro com apenas 16 anos de idade.

Marcador vigoroso, chamou atenção rapidamente, a ponto de ter uma longeva trajetória na Europa, por Bayer Leverkusen (Alemanha), Internazionale e Bologna (Itália), Olympiacos (Grécia), Genova (Itália), para depois retornar ao Brasil e jogar pelo Santos, entre 2004 e 2006. Retornou ao futebol estrangeiro para jogar pelo Metalurh Donetsk (Ucrânia), voltar ao Brasil para uma breve passagem no Guarani de Campinas, depois jogar no Chipre (pelo Omonia), novamente no Brasil para jogar no Londrina (PR) e encerrar sua carreira em 2009, pelo Rheindorf Altach (Áustria).

Pela Seleção Brasileira foi convocado pela primeira vez em 1995, por Zagallo (1931-2024). Atuou pelo time canarinho em 11 partidas, entre 1995 e 1999.

Seu irmão, Rubens Fernando Moedim, o Rubinho, também foi atleta profissional, mas atuava como goleiro. E, a exemplo do irmão mais velho, também jogou por muito tempo no futebol italiano, incluindo passagens por Genova, Torino e Juventus. Hoje está aposentado, com 42 anos.

ABAIXO, JOGO 1 DA DECISÃO DA COPA DAN´UP DE FUTEBOL DE SALÃO DE 1991 ENTRE OS COLÉGIOS BILAC E JOÃO XXIII. ZÉ ELIAS (CHAMADO DE ELIAS PELO NARRADOR MILTON NEVES, PELA TV JOVEM PAN) ERA UM DOS DESTAQUES DO JOÃO XXIII. AS REPORTAGENS FORAM DE JOÃO ANTONIO DE CARVALHO E OS COMENTÁRIOS DE MÁRIO TRAVAGLINI. O JOÃO XXIII GANHOU POR 4 A 3, E O ÚLTIMO GOL FOI EXATAMENTE DE ZÉ ELIAS, COBRANDO FALTA

 

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Saudade: Rubens Minelli completaria 96 anos nesta quinta-feira

Um dos mais vitoriosos treinadores brasileiros, com três títulos nacionais consecutivos, por Inter (1975 e 1976) e São Paulo (1977), o paulistano Rubens Minellique nos deixou há pouco mais de um ano, em 23 de novembro de 2023, completaria 96 anos nesta quinta-feira (19).

Embora com este currículo invejável por estes três anos, campeão brasileiro por três vezes, Rubens Minelli,  foi preterido por Cláudio Coutinho  (1939-1981), então técnico do Flamengo, para comandar a seleção brasileira na Copa de 1978, na Argentina. 

Ex-ponta-esquerda, com passagens pelo Ypiranga, Nacional, São Paulo Taubaté e São Bento, todos clubes paulistas, Minelli iniciou sua carreira como treinador pelo América de São José do Rio Preto, em 1963.

Sua primeira conquista nacional aconteceu em 1969, pelo Palmeiras, clube pelo qual ainda teve outras três passagens.

Em 1974 chegou ao Beira-Rio para o lugar de Dino Sani e iniciou um trabalho espetacular pelo Internacional, comandando a equipe no bicampeonato (1975-1976), no elenco que tinha nomes como Manga, Falcão, Jair, Batista, Dario e Paulo César Carpegiani, entre outros.

Ainda treinou, entre outros, o Palmeiras, Corinthians, Grêmio e Coritiba. No exterior, comandou a equipe do Al-Hial, adversária do Flamengo na semifinal do Mundial de Clubes deste ano, por onde conquistou um título saudita e uma Copa do Golfo.

Também trabalhou como dirigente esportivo do São Paulo, Athletico-PR, Paraná e Avaí. Foi  comentarista esportivo da Rádio Jovem Pan.

Um pouco depois de sua morte foi lançada a biografia de Rubens Minelli, escrita por seu neto, Brunno Minelli.

NO PLAYER ABAIXO, ENTREVISTA DE RUBENS MINELLI A MARCOS JÚNIOR MICHELETTI, DO PORTAL TERCEIRO TEMPO, SOBRE OS 40 ANOS DO PRIMEIRO TÍTULO BRASILEIRO DO INTERNACIONAL. MATÉRIA VEICULADA NO SITE EM 14 DE DEZEMBRO DE 2015:  

 

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Achados & Perdidos: Há 53 anos, o primeiro título do Galo no Campeonato Brasileiro

O primeiro Campeonato Brasileiro da "era moderna" (após a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa), realizado em 1971, completa 53 anos de seu encerramento nesta quinta-feira (19), dia em que o Atlético-MG derrotou o Botafogo-RJ no Maracanã por 1 a 0, gol de Dario, o Dadá Maravilha.

Na primeira fase o certame começou com 20 clubes, divididos em duas chaves de dez. Porém, todos jogaram contra todos em turno único.

A segunda fase teve 12 clubes (os seis melhores de cada um da primeira fase). Estes 12 clubes foram divididos em três grupos de quatro, mas agora se enfrentando em dois turnos, classificando-se os três primeiros de cada grupo.

A tarceira e última fase reuniu os três melhores, no triangular decisivo, composto por Atlético-MG, São Paulo e Botafogo-RJ.

TRINGULAR

No Mineirão, em 12 de dezembro de 1971, o Atlético-MG derrotou o São Paulo por 1 a 0, gol de Oldair, em partida realizada no Mineirão.

Três dias depois o São Paulo recebeu o Botafogo-RJ no Morumbi e apesar de ter saído perdendo (gol de Ney Oliveira), marcou quatro gols em uma sequência espetacular com Fórlan, Toninho Guerreiro e Terto (duas vezes). Todos os gols no segundo tempo.

Em 19 de dezembro, no Maracanã, o Atlético-MG cujo treinador e ra Telê Santana, precisava vencer para ficar com a melhor campanha desta fase e faturar o título, e conseguiu ao fazer 1 a 0 aos 16 minutos do segundo tempo, após bela jogada de Humberto Ramos pela esquerda, que cruzou na medida para o cabeceio de Dario, inapelável para o goleiro botafoguense Wendell.

CURIOSIDADE

Considerando apenas a primeira fase, com os 20 clubes divididos em dois grupos de dez, com todos se enfrentando em turno único, o Corinthians fez mais pontos, totalizando 26.

OUTRA CONQUISTA NO BRASILEIRÃO

O Clube Atlético Mineiro voltou a conquistar o Campeonato Brasileiro em 2021, quando Cuca era o treinador da equipe mineira.

ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE LUIZ NORIEGA, O GOL DE DARIO EM 19 DE DEZEMBRO DE 1971, DIA DA FINAL DO CAMPEONATO BRASILEIRO

FICHA TÉCNICA

Botafogo-RJ 0 x 1 Atlético-MG

Local: Maracanâ (19/12/1971)

Botafogo-RJ: Wendell; Mura, Djalma Dias, Queirós e Valtencir; Carlos Roberto e Marco Aurélio (Didinho); Careca (Tuca), Zequinha, Jairzinho e Ney Oliveira. Técnico: Paraguaio.

Atlético-MG: Renato; Humberto Monteiro, Grapete, Vantuir e Oldair; Vanderlei e Humberto Ramos; Ronaldo, Lola (Spencer), Dario e Tião. Técnico: Telê Santana.

 

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Parabéns, Magrão! Ex-volante do São Caetano e Inter completa 46 anos!

O ex-volante Magrão completa 46 anos nesta sexta-feira (20). 

Seu mais recente trabalho foi no Sport Club Internacional, como diretor de futebol, ocupando esta função entre 27 de maio de 2023 e 11 de agosto de 2024, quando foi demitido.

Ídolo do São Caetano e do Inter, Márcio Rodrigues, o Magrão, paulistano nascido no bairro de São João Clímaco e criado no vizinho Heliópolis, começou sua carreira justamente pelo São Caetano, clube do ABC paulista, paradepois passar por Cruzeiro, Palmeiras, Yokohama Marinos (Japão), Corinthians e Internacional, clube este em que conquistou dois títulos do Campeonato Gaúcho (2008 e 2009), a Copa Sul-Americana de 2008 e a Copa Suruga em 2009.

Magrão anunciou sua aposentadoria dos gramados em 15 de maio de 2015, ocasião em que defendia as cores da equipe gaúcha do Novo Hamburgo, clube localizado na Grande Porto Alegre.

 

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Achados & Perdidos: A espetacular virada do Vasco sobre o Palmeiras na final da Mercosul, há 24 anos!

O dia 20 de dezembro de 2000, há exatos 24 anos, ficou marcado para os vascaínos (de forma positiva) e para os palmeirenses (de maneira negativa).

Foi a noite em que aconteceu uma virada histórica do Cruzmaltino sobre o Alviverde na decisão da Copa Mercosul, no extinto Palestra Itália (estádio que deu lugar ao Allianz Parque).

Então comandado pelo treinador Marco Aurélio, ex-meia com passagem marcante pela Ponte Preta, o Palmeiras construiu sua ótima vantagem na fase final da primeira etapa, com gols de Arce aos 36 minutos (cobrando penalidade máxima), Magrão aos 37 e Tuta aos 45 minutos.

Com um placar tão dilatado, restando os 45 minutos da etapa final, a torcida presente ao velho Palestra Itália, quase 30 mil espectadores, já comemorava o título do torneio no intervalo.

Mas o Vasco, capitaneado pelo técnico Joel Santana, não parecida disposto a entregar a taça com facilidade aos donos da casa e, sob o comando de Romário, dois gols arrefeceram o ânimo alviverde. O Baixinho marcou aos 14 minutos, cobrando pênalti, e aos 23 minutos, novamente de pênalti. Aos 41, mesmo com um homem a menos (Júnior Baiano foi expulso), Juninho Paulista empatou, e novamente Romário, nos acréscimos, aos 48, fez o quarto gol diante dos incrédulos palmeirenses.

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA

DECISÃO DA COPA MERCOSUL

Data: 20 de dezembro de 2000

Estádio: Palestra Itália

Árbitro: Márcio Rezende de Freitas (Fifa MG)
Público: 29.993

Cartões Amarelos: Flávio, Juninho e Fernando (Palmeiras); Nasa, Odvan, Júnior Baiano, Jorginho Paulista e Hélton (Vasco)
Cartão vermelho: Júnior Baiano
Gols: Arce aos 36, Magrão aos 37 e Tuta aos 45 minutos do primeiro tempo; Romário aos 14, Romário aos 23, Juninho Paulista aos 41 e Romário aos 48 minutos do segundo tempo

PALMEIRAS: Sérgio, Arce, Galeano, Gilmar e Thiago Silva, Fernando, Magrão, Flávio e Rodrigo Taddei; Juninho e Tuta (Basílio).
Técnico: Marco Aurélio.

VASCO: Hélton, Clébson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Nasa (Viola), Jorginho (Paulo Miranda), Juninho Pernambucano e Juninho Paulista; Euller (Mauro Galvão) e Romário.Técnico: Joel Santana.

ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE LUCIANO DO VALLE (1947-2014), PELA BAND, OS GOLS DE PALMEIRAS 3 X 4 VASCO, EM 20 DE DEZEMBRO DE 2000

 

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O dia em que Milton Neves recebeu o Título de Cidadão de Guaranésia-MG

O Sul de Minas está entre as regiões que mais outorgaram Títulos de Cidadão ao jornalista e publicitário Milton Neves.

Natural de Muzambinho-MG, Milton recebeu há pouco mais de dez anos, precisamente em 28 de agosto de 2014, o Título de Cidadão Guaranesiano, em um concorrido evento realizado na Câmara Municipal de Guaranésia.

A cerimônia solente contou com a presença do então prefeito João Carlos Minchhillo e seu vice Marcelo Ruiz Martins, além do senador Zezé Perrella, entre outros.

"Guaranésia é uma cidade querida para mim, fronteiriça com a `minha´Guaxupé, onde está a Fazenda Lenice Neves, lugar que foi tão amado por minha saudosa esposa. Já são dez anos daquele dia maravilhoso que recebi esta honraria que me orgulha muito. Recebi incontáveis abraços e saudações das autoridades e dos guaranesianos que lotaram a Câmara Municipal. Obrigado, Guaranésia", lembra Milton Neves. 

Clique aqui e veja a matéria especial com todos os Títulos de Cidadão outorgados a Milton Neves. 

 

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Achados & Perdidos: Bayern de Munique faturava o Mundial de Clubes sobre o Cruzeiro há 48 anos

Com um empate sem gols diante do Cruzeiro no Mineirão, em jogo disputado na noite de 21 de dezembro de 1976, o Bayern de Munique, da Alemanha, conquistava o Mundial de Clubes daquele ano.

A equipe mineira havia sido derrotada pela equipe alemã por 2 a 0 (gols de Gerd Müller e Jupp Kapellmann) pouco menos de um mês antes, em 23 de novembro, em um jogo que foi disputado com o gramado do Estádio Olímpico de Munique coberto por neve, situação que dificultou muito a missão do time comandado por Zezé Moreira, que tinha como destaques o goleiro Raul Plassmann, o lateral-direito Nelinho, o meia Dirceu Lopes e os atacantes Jairzinho e Palhinha, entre outros.

O Cruzeiro se credenciou para a disputa do Mundial de Clubes após vencer a Libertdores da América de 1976 sobre o River Plate. Foram duas vitórias da equipe brasileira ante uma dos argentinos.

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA

Decisão do Mundial de Clubes de 1976

Cruzeiro 0 x 0 Bayern de Munique

Data: 21/12/1976
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte
Público pagante: 113.715
Renda: Cr$ 6.318.855
Árbitro: Patrick Partridge (ING)

Cruzeiro: Raul Plassmann, Nelinho, Moraes, Ozires e Vanderley; Piazza (Eduardo Amorim), Zé Carlos, Palhinha e Dirceu Lopes (Pablo Forlán); Joãozinho e Jairzinho. Técnico: Zezé Moreira

Bayern de Munique: Sepp Maier, Andersson, Schwarzenbeck, Beckenbauer e Horsmann; Kapellmann, Torstensson, Weiss e U. Hoeness; Gerd Müller e Rummenigge (Arbinger).Técnico: Dettmar Cramer

 

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No Dia do Atleta, veja uma entrevista de Pelé após ser eleito o Atleta do Século

Hoje, 21 de dezembro, é o Dia do Atleta, data nacional criada na curta gestão do então presidente Jânio Quadros (1917-1992), que renunciou ao cargo com pouco mais de seis meses após ter assumido.

E, para celebrarmos a data, relembramos do ano de 1981, quando Pelé (1940-2022) foi eleito pela revista francesa L´Equipe como Atleta do Século, superando nomes como Muhammad Aly, Jesse Owens, Mark Spitz, Björn Bork e Emil Zátopek, entre outros.

O troféu foi entregue no Stade de France, em Paris em 15 de maio de 1981, e no dia seguinte ele foi entrevistado por Robert Feith, para uma matéria que foi exibida no "Esporte Espetacular", então apresentado por Léo Batista.

CLIQUE AQUI E VEJA A ENTREVISTA, DISPONÍVEL NO GLOBOPLAY

 

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Saudade: Há 14 anos morria Enzo Bearzot, técnico campeão mundial com a Itália em 82

Há exatos 14 anos, em 21 de dezembro de 2010, morria o ex-treinador italiano Enzo Bearzot, que comandou a Azurra na Copa do Mundo de 1982, na Espanha, tornando-se campeão após um início fraco na competição, que embalou após o time eliminar a favorita seleção brasileira  no Estádio do Sarriá por 3 a 2, na feliz jornada do também saudoso Paolo Rossi (1956-2020). Bearzot, então aos 83 anos, morreu de causas naturais, enquanto dormia em sua residência, na cidade de Milão.

Bearzot foi zagueiro, mas não obteve nos gramados o mesmo sucesso que conseguiu fora deles. Como atleta, defendeu as cores da Internazionale, Catania e Torino, este seu último clube, onde acabou iniciando sua trajetória como treinador.

Além de comandar a Itália na Copa de 1982, sagrando-se campeão, Enzo Bearzot também dirigiu a seleção de seu país no Mundial anterior, o de 1978 disputado na Argentina e o de 1986, que foi realizado no México.

 

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