Luís Figo

Ex-meia português
por Diogo Miloni
 
Luís Filipe Madeira Caeiro Figo, ou simplesmente Figo, é um ex-meia português considerado um dos três melhores jogadores da história do futebol de seu país, atrás somente de Cristiano Ronaldo e Eusébio. Atualmente ele é conselheiro de futebol da UEFA.
 
Natural de Lisboa, Figo nasceu no dia 4 de novembro de 1972, vindo de uma família humilde em um bairro pobre da capital de Portugal. Começou sua carreira em um time próximo de sua casa chamado "Os Pastilhas", e lá chamou atenção de olheiros do Sporting, clube tradicional do país lusitano.
 
Em 1989, foi para os Leões onde permaneceu por seis temporadas e venceu uma vez o campeonato nacional e a Supertaça de Portugal. O bom futebol e as conquistas levaram o meia para a Seleção Portuguesa, e despertaram o interesse dos grandes clubes europeus em sua contratação.

Juventus e Parma brigavam pela vinda do jogador, que assinou contrato com os dois, causando um imbróglio que resultou em uma proibição de dois anos sem poder se transferir para clubes italianos. Atento a isto, o Barcelona não titubeou e, em 1995, se apoderou do jovem craque português.
 
No clube catalão, Figo conseguiu mostrar sua categoria e conquistou a exigente torcida do Barça. Fez grandes partidas, dentro e fora do Camp No, cativando olhares por todo lado do. Pelo Barcelona, o meia conquistou duas Ligas Espanholas, uma Copa e uma Supercopa da Espanha.

Em 2000, Luis Figo foi personagem principal de uma polêmica mundial. O Real Madrid, comandado pelo então presidente Florentino Pérez, ofereceu e comprou o atleta pela cifra de 60 milhões de euros. O valor mais alto para uma transferência naquela época.
 
Na equipe merengue, o craque português atingiu seu apogeu, conquistou o troféu de melhor jogador do mundo em 2001, e com o time foram dois campeonatos nacionais, uma Supercopa da Espanha, uma Liga dos Campeões e um Mundial de Clubes.

Apartir de 2003, fase em que Figo permaneceu no Real, o time ficou conhecida como "os galáticos", pois ao lado dele jogaram Ronaldo, Zidane, Beckham, Roberto Carlos e Raúl. Um verdadeiro esquadrão que encantou o mundo com toques rápidos, precisos e um futebol maravilhoso, mas, por ironia do futebol, não conseguiu nenhum título de expressão.
 
Em 2005, o português se transferiu para o Inter de Milão, onde manteve a ótima média de títulos, mas sem conseguir atuar tão bem assim. Dois anos depois de chegar à capital italiana, Figo recebeu uma proposta do Al-Ittihad, dos Emirados  Árabes, mas mesmo com o apelo financeiro muito atrativo, não aceitou.
 
Depois de conquistar o tetracampeonato seguido, de 2005 à 2009, Figo se aposentou.
 
Pela Seleção Portuguesa, o meia disputou duas Copas do Mundo, sendo que em 2006, levou seu país para o quarto lugar do torneio intercontinental. Mesmo depois de aposentado, Luís Figo ainda é referencia de bom futebol, e inspiração para milhares de jovens, lusitanos ou não.

Foto: iG/AFP
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