“Pai, por que me chamam de `filha do frangueiro´ lá no `culégio´, pai?”.
Curioso, mas nas pronúncias regionais do Brasil, o carioca fala “culégio”, e não colégio.
Mas o importante foi a pergunta da garotinha Lígia, então com sete anos, filha caçula do saudoso goleiro Félix, ao telefone, conversando com o pai concentrado em Guanajuato em meio à Copa do México, em 1970.
Félix, Dona Marlene e as filhas Lígia e Patricia
Marlene (falecida em 2017), a esposa, ligou lá para o marido usando o telefone da vizinha de apartamento em Laranjeiras-RJ, e se falaram por um tempo.
Mas com a garotinha Lígia (hoje ela tem dois filhos e um neto) cutucando a mãe porque ela queria fazer ao pai a tal pergunta que tanto a incomodava e a intrigava todo dia ao voltar do “culégio”.
Félix se casou com Dona Marlene em 1960
Félix então ouviu a pergunta da filha, pensou um pouquinho, não se abalou e respondeu que, “quando mocinho, filha, eu trabalhei na padaria do Seo Furriel lá na Mooca e minha função era cuidar do forno, assar, embalar e entregar os frangos assados para os fregueses que sempre faziam grandes filas na calçada”, disfarçou.
Aliviada, Lígia ouviu, mandou beijos para o pai, devolveu o telefone preto grandão para a mãe e a vida seguiu com a seleção brasileira cada vez melhor na Copa de 70.
A família de Félix torcendo para o Brasil duranta a Copa de 70
Foram seis vitórias implacáveis e um dia antes da final, contra a Itália, ele pediu e recebeu do jornalista Oldemário Touguinhó (1934 – 2003) os números de telefone que lhe dariam acesso à Embratel no Rio e à consequente conexão com seu apartamento alugado e sem telefone, algo raro e caro à época.
Mas ele tinha o número da vizinha, Neusa.
E o que fez, pensou e arquitetou Félix, desde que ouviu a pergunta “cruel” da tão ingênua filhinha?
Escreveu os números na parte de dentro de sua sunga branca ou da “saqueira” que os jogadores usavam antigamente, ficando sempre aparente a faixa branca separando o calção da camisa.
No Botafogo de Garrincha isso sempre foi muito marcante e até virou lenda.
Aí a bola rolou com o Brasil metendo 4 a 1 na Itália.
Foi uma festa só!
Os amorosos mexicanos invadiram o Estádio Azteca e praticamente despiram nosso time de Carlos Alberto Torres até Rivellino.
Quase todo mundo “pelado”, a gente vê sempre nas reprises da Copa de 70!
Rivellino e Pelé comemoram o tri no gramado do Estádio Azteca
E aí, cadê o Félix?
Sim, na festa, naquela bagunça toda, o Félix... sumiu!
É que nos últimos minutos do jogo, já 4 a 1, lá do gol, ele tinha um olho na bola e outro na porta de acesso aos escritórios do estádio.
O juiz apitou, 4 a 1 na cabeça e ele se mandou do seu gol direto para aquela porta, ganhou o corredor e entrou gritando “teléfono”, “teléfono”, “teléfono”...
Félix, à direita, um bom tempo após o apito final do alemão Rudi Glöckner
Prontamente o atenderam, ele “colou” os números da “saqueira” do seu uniforme, a Embratel atendeu no Rio, transferiu a ligação “press collect call” para a vizinha da família Venerando e Dona Neusa foi chamar a esposa Marlene e a filha do goleiro herói, com ele ficando uns 50 segundos ouvindo os fogos do bairro das Laranjeiras, o que, claro, ocorria em todo o Brasil.
E quando a esposa falou “alô”, Félix respondeu: “Meu bem, primeiro a Lígia, primeiro a Lígia”.
E já com a menina ao telefone, Félix berrou como nunca na vida: “Filha, diga amanhã lá no colégio para seus amiguinhos e amiguinhas que seu pai não é frangueiro, mas que seu pai é campeãoooooooo do mundooooooooo...”, gritou, chorando e repetindo várias vezes.
Félix com sua filha Patricia, logo que voltou do México, em 1970
Repetiu, repetiu e repetiu como em milhares de vezes infelizes e cruéis, jornalistas ou não, tanto já repetiram: “O Brasil ganhou a Copa de 70 apesar do Félix”!
Isso doía nele mais que sua morte física doeu e dói em toda sua bela família Venerando.
Em 2015, Milton Neves recebeu Lígia em seu escritório
Moral da história: Barbosa foi crucificado no Brasil por não ter ganho a Copa de 50 e Félix foi crucificado por ter ganho a Copa de 70. País de ingratos!
Milton Neves, Renata Fan, Fábio Sormani, Félix e Ado, no programa "Golaço", da Rede Mulher, em 2005
ABAIXO, EM VÍDEO, MILTON NEVES CONTA ESTA MARAVILHOSA HISTÓRIA ENVOLVENDO FÉLIX E SUA FAMÍLIA
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Retiro dos Artistas, goleiro Manga e proposta para a economia: ouça Stepan Nercessian na Rádio Bandeirantes
Stepan Nercessian, grande ator que presta também belíssimo trabalho como presidente do Retiro dos Artistas, participou na manhã de 5 de abril de 2020 do “Domingo Esportivo Bandeirantes”, apresentado por Milton Neves.
Durante a conversa com Milton, Stepan falou sobre seu trabalho no Retiro dos Artistas, da chegada do ex-goleiro Manga à instituição e fez uma boa proposta para a economia brasileira neste período de crise causada pelo novo coronavírus.
Confira no player abaixo a entrevista completa:
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Elia Júnior, homenageado no "Domingo Esportivo Bandeirantes"
O programa “Domingo Esportivo Bandeirantes” prestou, neste dia 5 abril de 2020, homenagem ao jornalista Elia Júnior, que hoje trabalha no BandSports e na própria Rádio Bandeirantes.
Além das palavras do apresentador Milton Neves, Elia ouviu também depoimentos de amigos como Oliveira Andrade, Álvaro José, Mano Menezes, Ulisses Costa, entre outros.
Ouça abaixo a homenagem completa:
CLIQUE AQUI E CONHEÇA A CARREIRA DE ELIA JÚNIOR NA SEÇÃO “QUE FIM LEVOU?”
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Beira-Rio, 51 anos: O primeiro gol na casa colorada, o "Gol Iluminado" e o golaço de Falcão em 76
Foram necessários dez anos para que o Estádio Beira-Rio, cujo nome oficial é José Pinheiro Borda, ficasse pronto.
Há exatos 51 anos aconteceu o jogo inaugural, o amistoso entre o anfitrião Internacional e o Benfica, de Portugal, no dia 06 de abril de 1969.
Erguido sobre uma área do Rio Guaíba onde foi feito um aterro, o estádio contou com a ajuda marcante dos torcedores colorados, na ação conhecida como "Campanha do Tijolo". Paulo Roberto Falcão, grande ídolo do clube, relatou em entrevista ao "Grandes Momentos do Esporte", da TV Cultura, em programa especial sobre os 90 anos do Inter, que ele foi com seu pai levar seu tijolinho como contribuição para a obra.
O saudoso centroavante Claudiomiro (1950-2018) fez o primeiro gol da nova casa colorada, que substituiu o antigo Estádio dos Eucaliptos. Eusébio (1942-2014), o craque do Benfica e da seleção portuguesa, igualou o marcador. O ponta-esquerda Gilson Porto (1944-2003) desempatou, fazendo Inter 2 x 1 Benfica, placar final. O técnico do Inter era Daltro Menezes (1938-1994). O árbitro do jogo foi Agomar Martins, auxiliado por Luiz Zeterman Torres e Silvio Rodrigues.
Terceiro maior estádio do País à época, atrás apenas do Maracanã e Morumbi, o Beira-Rio, que fica no bairro Praia de Belas, na avenida Padre Cacique, 891, passou por uma ampla reforma para sediar a Copa do Mundo de 2014. No Mundial, vencido pela Alemanha, o Beira-Rio recebeu quatro partidas.
Em 06 de abril de 2014 aconteceu o jogo que marcou a reinauguração do estádio, entre o Internacional e o Peñarol, coincidentemente com o mesmo placar de 1969, 2 a 1 para o time gaúcho, dois gols de D`Alessandro para o time colorado. Mauro Fernández descontou para os uruguaios.
ABAIXO, MATÉRIA DO "CANAL 100", COM NARRAÇÃO DE CID MOREIRA, SOBRE A INAUGURAÇÃO DO BEIRA-RIO, EM 6 DE ABRIL DE 1969. O GOL DE EUSÉBIO NÃO APARECE NO VÍDEO.
GOL ILUMINADO
Tarde nublada em Porto Alegre no dia 14 de dezembro de 1975.
Final do Campeonato Brasileiro daquele ano, jogo único no Beira-Rio entre Internacional e Cruzeiro.
O ponta-direita Valdomiro sofreu falta no lado direito, próximo à grande área da equipe mineira.
Aos 11 minutos do segundo tempo, o próprio Valdomiro, camisa 7 da equipe colorada, cobrou a falta. A bola passou por Paulo César Carpegiani e encontrou o zagueiro chileno Figueroa, que testou de cabeça, sem nenhuma chance para o goleiro Raul Plassmannn, decretando a vitória do time dirigido por Rubens Minelli, o primeiro título brasileiro do Inter, primeiro nacional também de um clube gaúcho.
O gol de Elias Ricardo Figueroa Brander ganhou até alcunha: "Gol Iluminado", em razão de uma nesga de sol romper o céu encoberto da capital portoalegrense e iluminar justamente o zagueiro do Inter no momento do cabeceio.
O técnico Rubens Minelli, que havia chegado ao Inter no ano anterior, vindo do Améria de Rio Preto-SP, contava com um elenco forte, e se lembra muito bem daquela partida final contra o Cruzeiro e da semi-final, diante do Fluminense.
"O Inter tinha um time muito bom. Uma equipe praticamente formada naquele ano Tivemos contratações de alguns reforços e jogava um futebol muito bom. Na semi-final, chegamos ao Rio de Janeiro para jogar e na televisão o treinador, o Didi, dizia que a "Máquina" estava "azeitada", que nós deveríamos jogar fechados. E eu aproveitei isso na minha preleção, para motivar os meus jogadores. E, na partida, anulamos o adversário completamente, ganhamos por 2 a 0 (gols de Lula e Carpegiani), poderíamos ter feito até mais", relembrou Minelli em entrevista ao Portal Terceiro Tempo em dezembro de 2015.
ABAIXO, O "GOL ILUMINADO" DE FIGUEROA
O GOL MAIS BONITO NO BEIRA-RIO
Semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, disputada em 5 de dezembro daquele ano, entre Inter e Atlético-MG na casa colorada.
O Galo saiu na frente, gol do quarto-zagueiro Vantuir, aos 30 minutos do primeiro tempo. Batista empatou aos 28 minutos da etapa final e tudo se encaminhava para que a disputa fosse para a prorrogação quando uma espetacular tabelinha de cabeça entre Escurinho e Falcão resultou no golaço do camisa 5 do Inter, aos 44 minutos. Classificado para o final, o Inter enfrentou o Corinthians (que eliminou o Fluminense) e foi campeão, vencendo a final por 2 a 0, no mesmo Beira-Rio, gols de Dario e Valdomiro.
Falcão e Escurinho disseream que a jogada havia sido ensaiada muitas vezes entre eles. Veja abaixo, no vídeo.
Vista aérea da construção do Beira-Rio, já com o aterro formado para as fundações. Foto: site do Sport Club Internacional
Claudiomiro, o camisa 9 do Inter, comemora o primeiro gol marcado no Beira-Rio, há 50 anos. Foto: site do Sport Club Internacional
O Beira-Rio depois da reforma. Estádio do Inter fica no bairro Praia de Belas, na avenida Padre Cacique, 891. Foto: site oficial do Sport Club Internacional
Milton Neves foi ao Beira-Rio em 2005 acompanhado da colorada Renata Fan, onde assistiram um treino da seleção brasileira em um sábado, um dia antes do time canarinho enfrentar o Paraguai. Foram muito bem recebidos por Cafu no gramado do estádio do Colorado
A primeira casa do Inter, o Estádio dos Eucaliptos (hoje extinto), foi inaugurado em 15 de março de 1931 e recebeu jogos na Copa de 1950 (Iugoslávia 4 x 1 México e Suíça 2 x 1 México). O local acomodava 20 mil torcedores. Foto: site oficial do Sport Club Internacional
Vizinhos em Porto Alegre. O Beira-Rio foi erguido próximo ao seu antigo estádio, cerca de um quilômetro de distância, ambos no bairro Menino Deus. Foto: musicadogol.blogspot.com.br
Nos versos de "Deu Pra Ti", da dupla gaúcha Kleiton & Kledir, menção ao Beira-Rio na última estrofe: "Cobertor de orelha pro frio, e a galera no Beira-Rio". Veja abaixo, em show dos irmãos em Porto Alegre. O treco mencionado está a partir de 2min13s.
Antes e depois dos três jogadores que marcaram os gols na inauguração do Beira-Rio. Claudiomiro, que abriu o placar, Eusébio (que empatou para o Benfica) e Gilson Porto, que fez 2 a 1 para o time colorado comandado pelo técnico Daltro Menezes. Todos os mencionados já morreram.
Claudiomiro, em 1969 e em 2014
Eusébio na década de 60 e em 2012
Gilson Porto, em 1965 e em 2003
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE CLAUDIOMIRO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE EUSÉBIO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE GILSON PORTO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"
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O dia em que Neto quebrou o pau no “Terceiro Tempo” com Godoi e com Eurico Miranda
Em novembro de 2003, o lateral Galego, do Marília, denunciou que dirigentes do Botafogo teriam procurado os atletas do time paulista para a combinar resultados no quadrangular final da Série B daquele ano.
Na mesma semana da denúncia, Galego foi um dos convidados do programa “Terceiro Tempo”, à época na TV Record. Só que o assunto debatido deu início a uma série de discussões envolvendo integrantes e convidados da atração. Primeiramente, Neto, então dirigente do Gurani, se estranhou com Oscar Roberto Godoi. Depois, o Xodó da Fiel bateu boca com Eurico Miranda. E, por fim, o cartola vascaíno se desentendeu com o apresentador Milton Neves.
Confira abaixo o vídeo completo da briga:
CLIQUE AQUI E CONHEÇA A HISTÓRIA DE NETO NA SEÇÃO “QUE FIM LEVOU?”
CLIQUE AQUI E CONHEÇA A HISTÓRIA DE GODOI NA SEÇÃO “QUE FIM LEVOU?”
CLIQUE AQUI E CONHEÇA A HISTÓRIA DE EURICO MIRANDA NA SEÇÃO “QUE FIM LEVOU?”
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Achados & Perdidos: Há cinco anos, após derrota para o Botafogo de Ribeirão, Muricy deixava o São Paulo
Há exatos cinco anos, na tarde de 06 de abril de 2015, um dia após o São Paulo ser derrotado em Ribeirão Preto para o Botafogo por 2 a 0, o técnico Muricy Ramalho deixou o comando técnico do Tricolor, cargo que ocupava desde setembro de 2013.
O então treinador só voltou a trabalhar a partir de 08 de dezembro de 2015, quando foi anunciado como novo técnico do Flamengo, permanecendo no clube carioca até 26 de maio de 2016, quando deixou o cargo por conta de problemas de saúde. Neste período, foram 26 jogos pelo clube da Gávea, com 13 vitórias, seis empates e sete derrotas.
Muricy, a partir de então, deixou o trabalho como treinador para dedicar-se aos comentários de futebol, e desde novembro de 2016 é titular da equipe do SporTV.
Além da boa carreira como jogador, onde destacou-se no São Paulo nos anos 70, Muricy teve uma trajetória de muitas conquistas como treinador, com quatro títulos brasileiros, sendo três pelo São Paulo (2006, 2007 e 2008) e um pelo Fluminense, em 2010. Em 2011, no comando técnico do Santos, foi campeão da Libertadores da América.
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE MURICY RAMALHO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"
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Jogadores brasileiros da seleção de 82 lançam vídeo de apoio à Central Única das Favelas
Vários jogadores brasileiros que disputaram a Copa de 1982, na Espanha, participaram de um vídeo de apoio à ONG Central Única das Favelas (CUFA), onde pedem apoio para a criação de um fundo solidário para combate ao novo coronavírus nas comunidades atendidas pela organização.
Paulo Roerto Falcão, idealizador da campanha com seus ex-companheiros da Copa de 1982, abre a mensagem que é finalizada por Zico.
As doações podem ser feitas através dos site maesdafavela.com.br. Clique aqui e ajude.
ABAIXO, O VÍDEO DA CAMPANHA
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Achados & Perdidos: Félix e outros craques em entrevistas após a vitória do Brasil sobre a Inglaterra na Copa de 70
Em 08 de junho de 1970, um dia após a difícil vitória brasileira sobre a Inglaterra (gol de Jairzinho) na Copa de 70, no México, Ruy Porto e Walter Abrahão (1931-2011)ouviram personagens daquela partida, a segunda da campanha vitoriosa do time canarinho.
Na concentração brasileira, Ruy Porto entrevistou Zagallo, que falou sobre o jogo e a ausência de Gérson para o próximo duelo, contra a Romênia. Aliás, Gérson, contundido, não havia disputado a partida contra a Inglaterra.
Walter Abrahão, na sequência, rasga elogios ao saudoso goleiro Félix (1937-2012), por sua atuação brilhante diante dos ingleses, ocasião em que ele brilhou em uma defesa memorável, na cabeçada "a queima roupa" de Lee. Em seguida, Walter Abrahão ouve Clodoaldo, outro que teve destacada performance na partida. Por fim, Ruy Porto retoma o microfone para conversar com o chefe da delegação, o brigadeiro Jerônimo Bastos e também com Gérson.
ABAIXO, ENTREVISTAS DE ZAGALLO, FÉLIX, CLODOALDO, JERÔNIMO BASTOS E GÉRSON APÓS A VITÓRIA DO BRASIL SOBRE A INGLATERRA NA COPA DE 1970. OS REPÓRTERES FORAM RUY PORTO E WALTER ABRAHÃO
FALANDO NA GRANDE ATUAÇÃO DE FÉLIX NA COPA DE 70...
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Jacarepaguá, calor infernal e uma camisa preta
Dizem que faz um calor dos infernos no inferno...
Eu destesto calor. Abomino.
Tacho do capeta é o nome que talvez melhor defina aquele 07 de abril de 1985 no Autódromo de Jacarepaguá, estreia de Ayrton Senna pela Lotus, seu segundo ano na F1.
Antes, acho que vale contar como acabei desembocando no Rio de Janeiro para aquela corrida, a primeira que assisti ao vivo em um autódromo.
Eu fazia cursinho no Anglo-Tamandaré, um lugar mágico e marcante na minha vida, tanto para minha formação estudantil como pessoal. Lá conheci minha ex-mulher, saudosa e querida, com quem tive meu filho maravilhoso.
Lá pelo mês de março, a John Player Special, patrocinadora da Lotus, que havia desembarcado há pouco no Brasil, fez uma promoção e sorteou ingressos para o GP do Brasil de 1985.
Apaixonado por Fórmula 1 desde a madrugada de 24 de outubro de 1976, primeira corrida que tenho lembrança, o cinematográfico GP do Japão que decidiu o título daquele ano e virou o belo filme "Rush", eu tinha certeza absoluta que eu seria um dos felizardos a ganhar aquele, que para mim seria o "Cupom Dourado", à semelhança do que levou Charlie Bucket acompanhado de seu vovô Joe à "Fantástica Fábrica de Chocolate" do Sr. Willy Wonka...
Não tive, pelo menos a princípio, a sorte do bom Charlie, a quem o Destino (com "D" maiúsculo mesmo) presenteou com a moeda encontrada no bueiro bem em frente à doceria com a qual comprou um chocolate, e com o troco levou a barra que mudou sua vida para sempre...
O sorteio dos ingressos aconteceu e eu não fui um dos premiados.
E lá veio o Alexandre, meu amigo também do colegial, que também estudava no Anglo na turma de exatas (eu era da sala de humanas) e, sabendo do meu desejo, colocou o ingresso em minhas mãos, de presente!
Claro, na volta trouxe uma recompensa pra ele: boné e camisa oficiais da Lotus, como esta que estou usando na foto que ilustra a crônica.
Agora, voltando ao "tacho do capeta".
Era minha segunda vez no Rio de Janeiro. Havia ido lá um ano antes, para assistir meu Corinthians ser derrotado pelo Flamengo e dar o troco magistralmente no Morumbi, pelo Brasileirão de 84.
Por sorte, o ar-condicionado do "La Cache", funcionava bem.
"La Cache" era um motel na Barra da Tijuca que havia sido transformado em hotel para receber os turistas que estavam no Rio para o GP.
Cama redonda, espelho no teto, mas isso não vem ao caso...
Um bom som ambiente, com um FM estéreo honesto que embalou minhas duas noites cariocas aos som de "Crazy For You*", recém lançada pela Madonna.
A cidade estava coalhada de preto e dourado. As propagandas de cigarro eram permitidas até nos macacões infantis e brinquedos vendidos em frente ao autódromo.
Nosso ônibus de excursão demorou uma eternidade para chegar, e só nos restou sentar bem embaixo, onde a visão era pior, mas o barulho dos motores compensava.
Aliás, interessante lembrar, que apesar de serem turbo, aqueles propulsores eram bem mais ruidosos que os atuais.
Por outro lado, a infra-estrutura (?) de Jacarepaguá para o público do retão, acomodado (?) nas arquibancadas de madeira, era uma lástima. Aliás, dizer que era um lástima é suavizar nas tintas.
Não havia nenhum banheiro por perto e era impossível, depois de se acomodar, sair e voltar para o mesmo lugar.
Então, aqueles que estavam nos últimos degraus da arquibancada, prevenidos, estavam munidos de sacos plásticos onde faziam xixi e jogavam para baixo, verdadeira guerra química a que fomos todos nós submetidos naquele dia.
Uma selvageria sem precedentes, mesmo para mim, acostumado a jogos de futebol em estádios precários.
A menina que estava atrás de mim, a bonitinha da foto acima, disse que nunca mais voltaria a Jacarepaguá, e que iria rogar uma praga para que aquele autódromo fosse demolido, implodido, acabasse...
Hoje, sabendo o que aconteceu ao lugar, só posso ter uma certeza sobre aquela menina: era uma bruxa graduada.
Na pista, Senna largou atrás de seu companheiro de equipe, Elio de Angelis (quarto e terceiro colocados no grid, respectivamente), e Senna abandonou, A pole foi do Alboreto com sua Ferrari, Prost ganhou, Alboreto terminou em segundo e De Angelis em terceiro. Piquet abandonou logo no começo em seu último ano na Brabham.
Quanto a mim, duas coisas interessantes a lembrar daquele dia: ainda tenho o boné e a camisa guardados, em ótimo estado, e não vendo por dinheiro nenhum.
E o melhor, passados 35 anos, além de ter vivido boas histórias, é que a camisa ainda me serve direitinho...
ABAIXO, CLIPE DE "CRAZY FOR YOU", MÚSICA DA MADONNA QUE EMBALOU MINHAS NOITES CARIOCAS NO INDEFECTÍVEL "LA CACHE".
* "Crazy for you" integra a trilha sonora do filme "De repente 30", de 2004, um filme delicioso com uma história de amor que eu gostaria de ter vivido...
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Barbosa, o injustiçado goleiro brasileiro na Copa de 50, nos deixava há 20 anos
Barbosa, goleiro brasileiro na Copa de 50, nos deixou há exatos 20 anos.
Moacir Barbosa Nascimento, natural de Campinas, interior de São Paulo, não resistiu a complicações respiratórias após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral), e morreu em 07 de abril de 2000, na cidade de Santos. Seu corpo está sepultado em Praia Grande, onde ele morou em seus últimos anos de vida.
Injustamente considerado culpado pela derrota na final do Mundial de 1950, no Maracanã, Barbosa começou sua carreira pelo Clube Atlético Ypiranga, e transferiu-se para o Vasco, clube pelo qual conquistou diversos títulos, como o Sul-Americano de 1948, os estaduais de 1945, 1947, 1949, 1950, 1952 e 1958 e o Rio-São Paulo de 1958.
"A pena máxima para um crime no Brasil é de 30 anos. Eu pago por aquele gol há 50", lamenta Barbosa, que viveu seus últimos anos em Praia Grande, onde seu corpo está sepultado.
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE BARBOSA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".
Barbosa foi entrevitado por Jô Soares em 8 de julho de 1998, no programa "Jô Soares Onze e Meia", no SBT.
Veja, abaixo:
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Dia do Jornalista: veja como eram alguns dos mais importantes profissionais da imprensa brasileira
Neste 07 de abril, Dia Nacional do Jornalista, o Portal Terceiro Tempo publica fotos de importantes profissionais da imprensa brasileira no início de suas respectivas carreiras, entre eles Alberto Helena Júnior, José Luiz Datena, Mauricio Noriega, Milton Neves, Paulo Calçade e Flávio Prado.
POR QUE O DIA 07 DE ABRIL?
A data foi instituída em 7 de abril de 1931, uma homenagem promovida pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa) ao médico e jornalista Giovanni Battista Libero Badaró, assassinado por inimigos políticos em 1830.
HISTÓRICO
Libero Badaró criou um jornal independente, o Observatório Constitucional, direcionando suas matérias a temas políticos censurados pelo regime, comandado pelo imperador D. Pedro I. Defensor da liberdade de imprensa, Líbero Badaró contrariava os interesses vigentes. Sua morte ganhou força popular contra o império, um dos fatores da abdicação de D. Pedro I, em 7 de abril de 1831.
ABAIXO, ALGUNS NOMES DO JORNALISMO BRASILEIRO
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Achados & Perdidos: Rivellino, antes da Copa de 70, em entrevista ao saudoso Gerdi Gomes
Um dos principais destaques da fortíssima seleção brasileira que conquistou o tricampeonato na Copa do México, em 1970, Rivellino já era bastante famoso na época, astro maior do Corinthians, e em maio de 1970, às vésperas do Mundial, concedeu uma entrevista ao saudoso jornalista Gerdi Gomes, em uma pacata rua do Brooklin, bairro em que o "Reizinho do Parque" morava.
Rivellino começou falando do jogo recém realizado pelo time comandado por Zagallo, um amistoso contra a Áustria em 29 de abril de 1970, disputado no Maracanã, com vitória brasileira por 1 a 0, gol do próprio Rivellino naquela que foi a última partida antes da estreia na Copa do México.
Gerdi Gomes, um dos pioneiros como apresentar de programas esportivos do Brasil, então pela TV Tupi, conduziu a entrevista com a elegância que lhe era peculiar. Gerdi, aliás, foi garoto-propaganda de um produto nacionalmente conhecido, o "Doce de Leite Muzambinho" em meados da década de 1960.
ABAIXO, GERDI GOMES ENTREVISTA RIVELLINO EM MAIO DE 1970
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Carrasco do São Paulo em 1989, Sorato completa 51 anos
Nesta quarta-feira (08), o ex-atacante Sorato, autor do gol do Vasco contra o Sãoa Paulo na final do Campeonato Brasileiro de 1989, completa 51 anos.
Aguinaldo Luiz Sorato, natural da cidade paulista de Araras, começou sua carreira exatamente pelo Vasco da Gama em 1988 e depois passou por diversos clubes, incluindo o Palmeiras, o Botafogo (RJ), o Vasco novamente e encerrou sua carreira pela equipe carioca do Tigres do Brasil.
O JOGO MAIS IMPORTANTE DA CARREIRA DE SORATO
Vasco e São Paulo decidiram o Brasileirão uma única vez, justamente no Morumbi, em partida única na tarde de 16 de dezembro de 1989, dia em que Sorato tornou-se o carrasco do time tricolor, fazendo o gol que deu o título à equipe cruzmaltina. A partida marcou uma estreia na crônica esportiva: foi o primeiro jogo que Arnaldo Cezar Coelho comentou pela Globo.
O GOL DO TÍTULO
O lance do gol começou com Bismarch, na intermediária são-paulina. Ele tocou para Marco Antônio Boiadeiro que abriu para o lateral-direito Luis Carlos Winck, livre de marcação. Nelsinho, o lateral-esquerdo do São Paulo, estava longe do lance e o vascaíno teve muito espaço para caprichar no cruzamento.
A bola centrada por Winck passou por Bebeto mas encontrou Sorato absolutamente sozinho, que cabeceou para vencer Gilmar Rinaldi, que ainda tocou na bola, aos 5 minutos da etapa final. CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE SORATO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".
VEJA, ABAIXO, OS MELHORES LANCES DE SÃO PAULO 0 X 1 VASCO, FINAL DO BRASILEIRÃO DE 1989, COM NARRAÇÃO DE GALVÃO BUENO. A PARTIDA, TRANSMITIDA PELA GLOBO, MARCOU A ESTREIA DE ARNALDO CEZAR COELHO COMO COMENTARISTA DA EMISSORA
Depois do gol, o São Paulo pressionou para buscar o gol de empate, mas Acácio, goleiro do Vasco, fez excelentes intervenções. A equipe carioca, por sua vez, teve algumas chances de "matar" o jogo nos contra-ataques, mas desperdiçou boas chances com Bismarch e Bebeto. O técnico do Vasco era Nelsinho Rosa e o São Paulo era comandado por Carlos Alberto Silva, que morreu em 20 de janeiro de 2017.
EQUIPES QUE DISPUTARAM A FINAL DO BRASILEIRO EM 16 DE DEZEMBRO DE 1989
SÃO PAULO 0 X 1 VASCO - MORUMBI
São Paulo: Gilmar Rinaldi; Netinho, Adílson, Ricardo Rocha e Nelsinho; Flávio, Bobô e Raí; Mário Tilico, Ney Bala e Edivaldo (Paulo César). Técnico: Carlos Alberto Silva.
Vasco: Acácio; Luiz Carlos Winck, Quiñonez, Marco Aurélio e Mazinho; Zé do Carmo, Marco Antônio Boiadeiro e Bismarck; Sorato, Bebeto e William. Técnico: Nelsinho Rosa.
Gol: Sorato, aos 5 minutos do 2º tempo.
DECISÃO PODERIA TER SIDO EM MAIS JOGOS
A decisão do Campeonato Brasileiro de 1989 aconteceria em, no máximo, duas partidas. A equipe de melhor campanha, no caso o Vasco, precisava de apenas dois pontos para ficar com o título (na época a vitória rendia dois pontos, não três como hoje). Assim, o clube carioca poderia levantar a taça com dois empates. O Vasco escolheu a primeira partida para ser no Morumbi e garantiu o triunfo com a vitória.
VASCO, NOVAMENTE CAMPEÃO BRASILEIRO, APÓS 15 ANOS
Foi o segundo título do Vasco no Campeonato Brasileiro, que havia levantado a taça em 1974, ocasião em que derrotou o Cruzeiro na final. Depois da conquista em 1989, o Vasco voltou a ser campeão brasileiro mais duas vezes: em 1997, ganhando do Palmeiras, e em 2000, vencendo o São Caetano.
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#PaulistinhaDay: há dois anos, em final polêmica, Corinthians levantava a taça do Paulista no Allianz
O dia 8 de abril de 2018, pelo menos no futebol, demorou muito mais do que 24 horas para acabar. Isso porque a final do Paulista daquele ano, envolvendo os rivais Palmeiras e Corinthians, não terminou no campo, quando o alvinegro Maycon converteu a penalidade que garantiu ao time do Parque São Jorge seu 29º título estadual.
Nos bastidores, o Palmeiras não aceitou a derrota, pedindo ao STJD a impugnação da partida realizada no Allianz Parque. O clube alviverde alegava que o árbitro Marcelo Aparecido de Souza teria sido influenciado por informações externas a anular o pênalti cometido por Ralf em Dudu, já no segundo tempo, quando o Timão vencia por 1 a 0. O Tribunal, por sua vez, entendeu que o Verdão não conseguiu provar tal interferência, mantendo a taça com o Alvinegro.
O jogo
O Corinthians, que tinha perdido o primeiro jogo em Itaquera, pelo placar de 1 a 0 (gol de Borja), precisava de uma vitória simples para pelo menos levar a decisão para os pênaltis. E, no Allianz Parque, o Timão rapidamente alcançou esse placar com o gol de Rodriginho, com menos de dois minutos de bola rolando, após linda jogada de Mateus Vital pela ponta-esquerda.
Depois disso, o Palmeiras se lançou ao ataque. Chegou, por diversas vezes, muito perto de empatar o jogo, resultado que lhe garantiria o título. Mas esbarrou na falta de pontaria e na tarde inspirada do goleiro Cássio.
E foi o mesmo Cássio que se agigantou nas cobranças de pênaltis. O goleiro do Timão defendeu as cobranças de Dudu e de Lucas Lima. O lateral Fagner chegou a desperdiçar a penalidade que encerraria o duelo. Mas, na sequência, Maycon não perdoou a sacramentou o triunfo alvinegro no Allianz Parque.
Abaixo, relembre as cobranças de pênaltis deste emocionante e polêmico duelo:
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Olhos no retrovisor: A primeira vitória de Fernando Alonso pela McLaren
Há exatos 13 anos, no GP da Malásia, o espanhol Fernando Alonso vencia pela primeira vez com a McLaren-Mercedes, carro com o qual disputou a temporada de 2007, ano em que travou um duelo apmentado com seu companheiro de equipe, o então estreante Lewis Hamilton, embate que acabou beneficiando o finlandês Kimi Raikkonen (Ferrari), que ficou com o título.
Sem clima para continuar no time britânico, Alonso retornou à Renault para mais duas temporadas. Depois, foram cinco temporadas pela Ferrari e voltou à McLaren para disputar mais quatro campeonatos, sem nunca mais voltar a vencer títulos. Fernando conquistou os campeonatos de 2005 e 2006 pela Renault, e está fora da F1 desde o final de 2018. Além da Fórmula 1, venceu as 24 Horas de Le Mans por duas vezes (2018 e 2019 pela Toyota).
O GP DA MALÁSIA DE 2007
Depois da vitória de Kimi Raikkonen no GP anterior, na Austrália, Sepang foi o palco da segunda etapa da temporada, em 08 de abril de 2007.
Felipe Massa, então na Ferrari, havia dominado duas das três sessões livres (Raikkonen ficou na frente no TL3), e Massa acabou conquistando a pole, com 1min35s043, 0s267 melhor que Fernando Alonso, que dividiu com ele a primeira fila.
Ferrari e McLaren também estiveram na fila seguinte, com Kimi Raikkonen em terceiro e Lewis Hamilton em quarto.
Na largada, Alonso foi melhor e ganhou a primeira colocação de Massa, que também foi superado por Hamilton.
Enquanto Alonso conseguia abrir boa margem para Hamilton, o inglês tinha Massa muito próximo. O brasileiro, disposto a se recuperar, acabou abusando e foi para a área de escape, perdendo duas posições, para Raikkonen e Nick Heidfeld (BMW Sauber).
E foi nesta ordem que terminou o GP da Malásia de 2007, com dobradinha da McLaren-Mercedes (Alonso e Hamilton), Raikkonen completando o pódio em terceiro e, na sequência, Heidfeld, Massa e Giancarlo Fisichella (Renault), com boa prova, depois de largar em 12°.
Apenas mais um brasileiro disputou o GP da Malásia de 2007, Rubens Barrichello, em sua segunda temporada pela Honda, única em que não marcou nenhum ponto na Fórmula 1, em um carro que sempre figurava entre os piores do grid. Rubens concluiu a prova em 11º e Jenson Button, seu companheiro de equipe, foi o 12º.
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Competições de abril promovidas pela FASP são afetadas com extensão da quarentena
Em razão de o Governo do Estado de São Paulo ter anunciado a extensão do prazo de quarentena por conta do novo coronavírus até o dia 22 de abril, o calendário de quatro categorias sob a chancela da FASP (Federação de Automobilismo de São Paulo) foi afetado nas provas marcadas para este mês em Birigui, São Paulo (Interlagos), Itu e Tremembé.
PROVAS AFETADAS
As competições afetadas com a decisão governamental são as seguintes:
Segunda etapa do Campeonato Paulista de Automobilismo (19/4, em Interlagos), segunda etapa da Copa Speed Park, terceira etapa da Copa São Paulo Light de Kart (ambas no dia 18/4, em Birigui), primeira etapa do Campeonato Paulista de Drift (dia 19/4, em Itu) e a segunda etapa do Campeonato Paulista de Arrancada (dia 19/4, em Tremembé).
A próxima competição prevista, salvo alguma nova ordem governamental (o que é bem provável), é a segunda etapa do Campeonato Paulista de Off-Road, marcada para o dia 2 de maio na cidade de São Luiz do Paraitinga, no Vale do Paraíba.
“O combate à disseminação do Corona Vírus exige a contribuição e adesão de todos enquanto medidas de isolamento estiverem em vigor. Assim, continuamos seguindo as recomendações sanitárias oficiais e a decisão da Confederação Brasileira de Automobilismo em evitar quaisquer atividades de pista, seja em competições, treinos ou testes. A FASP, porém, continua atendendo seus filiados e colaboradores para esclarecer dúvidas e prestar atendimento pelo e-mail fasp@faspnet.com.br", destacou José Aloizio Cardozo Bastos, presidente da FASP.
Com informações da Beepress
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Achados & Perdidos: Leão em entrevista após convocação em 1970
Às vésperas da Copa de 1970, no México, Emerson Leão foi entrevistado pelo repórter Lucas Neto em frente ao portão principal do Palestra Itália, pouco antes do goleiro entrar para um treino do Palmeiras.
Leão, então com 20 anos, já demonstrava liderança e se destacava no cenário esportivo nacional, havia acabado de ser convocado por Zagallo para jogos de preparação da seleção e integrou a lista definitiva brasileira para aquele Mundial ao lado de outros dois goleiros: Félix (Fluminense) e Ado (Corinthians), o titular e o primeiro reserva, respectivamente.
Se em 1970 ele não sentiu o gosto de jogar nenhuma partida da Copa, nas dus seguintes ele foi titular, em 1974 na Alemanha e em 1978 na Argentina. Foi preterido por Telê Santana na Copa de 1982, quando vivia uma grande fase, e retornou na Copa seguinte, no México, em 1986, desta vez como segundo reserva, a exemplo do que fora em 1970.
ABAIXO, EM 1970, LEÃO SENDO ENTREVISTADO POR LUCAS NETO, EM FRENTE AO PALESTRA ITÁLIA
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Causos do Miltão, no UOL: histórias hilárias envolvendo Mauro Beting, Juninho e Dé Aranha
Todas as quintas-feiras, nos canais do UOL e UOL Esporte, ambos no YouTube, Milton Neves recupera causos curiosos do futebol.
Os temas, hoje, envolvem Mauro Beting, Juninho Paulista e Dé Aranha.
São histórias hilárias e imperdíveis!
Conheça também o canal de Milton Neves no YouTube clicando AQUI.
CLIQUE AQUI E CONHEÇA A CARREIRA DE MAURO BETING NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"
CLIQUE AQUI E CONHEÇA A CARREIRA DE JUNINHO PAULISTA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"
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Santa Casa de Muzambinho se posiciona para uma possível demanda do COVID-19
A FOLHA REGIONAL DE MUZAMBINHO-MG
Nos últimos dias, a Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Muzambinho lançou uma campanha junto à comunidade local pedindo apoio da comunidade, angariando recursos importantes para o enfrentamento do COVID-19.
O diretor Altamiro Mello manifestou publicamente um agradecimento especial pela imediata e positiva resposta popular. Ao mesmo tempo, esclareceu que a entidade está muito bem posicionada dentro da realidade. Não sendo uma entidade com fins lucrativos, não existe sobra, mas um rígido controle administrativo. Com isso, proporcionando a segurança necessária. Porém, considerando a situação da saúde no país e no mundo nos dias atuais, é necessário uma ação preventiva. “Estamos nos estruturando para uma possível demanda”, disse, considerando o momento de pandemia mundial do novo coronavírus.
Ainda destacando a estrutura da entidade, Altamiro revelou um índice de resolutividade de 90% dos casos acolhidos. Ou seja, sempre demonstrou capacidade de estabilizar um paciente com determinadas patologias até que seja encaminhado a um hospital com maiores recursos, cada um na sua especialidade.
“Com relação à pandemia específica também estamos estruturados em parte para estabilizar o paciente e depois dar o devido destino”, explicou o diretor. Mas é preciso observar os cursos de atendimento e tratamento ao paciente infectado. Daí a necessidade de apoio da comunidade e envolvimento do próprio poder público.
ENVOLVAM-SE COM A ENTIDADE
O diretor administrativo Luiz Carlos Dias acrescentou que a gestão vem estruturando a Santa Casa nos últimos sete anos. Não considerando a pandemia que não era prevista, mas simplesmente para dar mais qualidade nos atendimentos de outras patologias. Mas a entidade não conta com UTI, situação comum em mais de 90% dos municípios brasileiros.
Neste contexto, considerando a pandemia do COVID-19, Luiz Carlos revelou a estrutura existente na Santa Casa. Ou seja, uma equipe já preparada e outra equipa em treinamento de profissionais, 06 respiradores e outras condições. A preocupação ocorre no sentido de déficit de leitos na região, exatamente quanto ao tempo de permanência do paciente na entidade aguardando o devido encaminhamento para outros centros. “Até a este ponto a Santa Casa está preparada”, garantiu. A grande preocupação é com a possibilidade de acúmulo de muitos pacientes, sem que a Santa Casa tenha condições financeiras para ampliar sua equipe de profissionais.
Sobre a campanha de arrecadação financeira, o diretor administrativo falou sobre os cursos no atendimento durante a pandemia. A preocupação também ocorre quanto à segurança da equipe profissional (médicos, enfermeiros e servidores). A entidade não conseguiu, inclusive, a aquisição de máscaras. Material este que foi cedido pelo IFSULDEMINAS, num total de 5 mil unidades. “O nosso apelo é que a população comece a se envolver com a Santa Casa”, disse. Até porque o custo deverá aumentar com o surgimento de novos casos, suspeitos ou não. Por fim, a entidade conta com a estrutura necessária, mas tem preocupação com a segurança de sua equipe de profissionais, providência que exige novos investimentos financeiros.
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Para Nico Rosberg, Senna foi apenas o 3º melhor piloto da Fórmula 1
O alemão Nico Rosberg, hoje aposentado, campeão de Fórmula 1 em 2016 pela Mercedes, conseguindo um feito que poucos acreditavam, derrotando seu companheiro de equipe Lewis Hamilton, elegeu aqueles que considera os melhores pilotos da F1 em todos os tempos, em entrevista concedida ao Sky Sports. Em sua opinião, Senna não está entre os dois melhores.
Michael Schumacher, para Rosberg, foi o melhor de todos. Nico foi companheio de equipe do compatriota na Mercedes entre 2010 e 2012, período em que pôde constatar de perto o talento do heptacampeão.
"Foi o mais completo, para mim, o melhor de todos os tempos", opinou Nico Rosberg sobre Michael Schumacher.
No segundo lugar de seu ranking está o pentacampeão Juan Manuel Fangio, o argentino que brihou nos anos 50. Depois do argentino, pela orem, o brasileiro Ayrton Senna (tricampeão), o inglês Lewis Hamilton (hexacampeão) e francês Alain Prost (tetracampeão).
O ex-piloto ainda fez uma "menção honrosa", para aquele que foi seu ídolo na infância, o finlandês Mika Hakkinen, bicampeão (1998 e 1999).
Nico Rosberg, filho do campeão de 1982 Keke Rosberg, disputou 11 temporadas na Fórmula 1, entre 2006 e 2016, as quatro primeiras pela Williams e as demais pela Mercedes, surpreendendo a todos ao término do ano de 2016, com o anúncio de sua aposentadoria, aos 31 anos.
Em 206 GPs disputados, venceu 23 e conquistou 30 poles. Clique aqui e veja sua página na seção "Que Fim Levou".
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Após oito dias de internação, com covid-19, piloto Bruno Baptista deixa hospital
Foram oito dias difíceis para o jovem piloto Bruno Baptista, da Stock Car, que deixou o Hospital Albert Einstein em São Paulo na quinta-feira (9), após ter contraído o novo coronavírus e ter desenvolvido a Covid-19, com quadro de pneumonia. Ele passou o período na semi-UTI do hospital paulistano do Morumbi.
Bruno relatou sobre o período em que ficou hospitalizado, enalteceu o atendimento médico e salientou que a doença não se trata de uma "gripezinha", como muitos pensam. Ele aproveitou para enfatizar a necessidade de isolamento.
ABAIXO, O TEXTO QUE BRUNO BAPTISTA PUBLICOU EM SUA CONTA NO INSTAGRAM
"Hoje posso dizer que é o dia mais feliz de 2020, depois de 8 dias internado na semi-UTI do Einstein depois de ter pego o corona virus e ele causando uma pneumonia no meu corpo e causando diversos sintomas de falta de ar e afetando 40% do meu pulmão , venho aqui agradecer o @dr.henrydina e toda a sua equipe, eles e todos os enfermeiros e médicos do Brasil estão sendo os nossos heróis nessa batalha, saiu daqui hoje com outro pensamento e com muito mais respeito e humildade a esse vírus, onde antes eu pensava o mesmo que maioria pensa `somente uma gripezinha´, fiquem em casa e fiquem em isolamento, vamos respeitar essa fase que estamos passando, com seriedade e amor ao próximo", disse o piloto de 23 anos.
Bruno Baptista, que em 2020 acertou seu contrato para o terceiro ano consecutivo na Stock Car, pela equipe RCM, está em isolamento domiciliar, em companhia da mãe e da irmã.
"Foi um susto, oito dias de isolamento na semi-intensiva, com uma pneumonia que agravou o estado dele. Ele voltou para casa mas ainda está com o vírus, melhor da pneumonia, mas tratável em casa. O médico achou prudente ele ficar em isolamento dentro de casa, que ele teria um bom apoio meu e da irmã dele", disse Gisela Mencarini, mãe do piloto, que falou com exclusividade ao Portal Terceiro Tempo.
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O aniversariante Roberto Carlos teve uma passagem meteórica pelo Galo
Roberto Carlos, canhoto dono de um chute fortíssimo, revelado pelo União São João de Araras (SP), completa 47 anos nesta sexta-feira (10).
Depois de dexiar o time do interior paulista ele foi direto para o Palmeiras, certo?
Errado...
Em 1992, o ótimo lateral-esquerdo teve uma meteórica passagem pelo Atlético-MG, em uma excursão pela Itália e Espanha em que a equipe mineira disputou cinco jogos amstosos
O Galo perdeu todos os confrontos, para as equipes italianas da Lazio e Torino (ambos por 2 a 0) e, depois na Espanha, para Lérida (2 a 0), Logroñes (2 a 1) e Athletic Bilbao (3 a 1). Roberto Carlos não jogou contra a Lazio e o Torino, atuando apenas nas partidas contra as equipes espanholas e não marcou nenhum dos dois gols do Galo.
TESTE PARA VÁRIOS JOGADORES
Como o Atlético estava priorizando a Conmebol naquele ano de 1992 (que o Galo acabou vencendo, superando o Olimpia nas finais), o clube optou por levar uma equipe mista para os jogos disputados na Europa, e Roberto Carlos foi um dos reforços.
Porém, como o fraco desempenho da equipe brasileira, a possibilidade de uma contratação de Roberto Carlos junto ao União São João não prosperou e ele retornou ao clube do interior para apenas em 1993 engrenar uma carreira de sucesso pelo Palmeiras, à época contando com a forte parceria da Parmalat.
No Verdão, foram cinco títulos que Roberto Carlos conquistou: dois brasileiros (1993 e 1994), dois paulistas (1993 e 1994) e o Rio-São Paulo de 1993.
Clique aqui para acesar a página de Roberto Carlos na seção "Que Fim Levou?" e veja outros detalhes da carreira de Roberto Carlos, incluindo suas passagens por Inter de Milão, Real Madrid, Fenerbahçe, Corinthians e Seleção Brasileira.
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Jair Bala, ex-Fla, Santos e América-MG, segue internado com infecção pulmonar
Jair Bala, ex-meia-atacante com inesquecíveis passagens pelo Flamengo, Santos e América-MG, segue internado na UTI do hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte-MG, tratando uma infecção pulmonar. Jair deu entrada no hospital da capital mineira quarta-feira (8), com suspeita de Acidente Vascular Cerebral, que logo foi descartada pela equipe médica.
Após encerrar sua belíssima carreira, que conta com passagens marcantes por times como Flamengo, Santos, Botafogo, Palmeiras e América-MG, Jair se tornou técnico de futebol. Recentemente, no entanto, o ex-atleta passou a trabalhar como comentarista esportivo na TV Alterosa, afiliada do SBT em Minas Gerais.
Ainda não existe previsão de alta para Jair Bala, que completará 77 anos daqui um mês, no dia 10 de maio.
CLIQUE AQUI E CONHEÇA A CARREIRA DE JAIR BALA NA SEÇÃO “QUE FIM LEVOU?”
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Ramirez relembra "pega" em Rivellino no "Canal do Levir"
O treinador Levir Culpi, em seu "Canal do Levir" no YouTube, no programa "Outro lado da bola", contou com a presença do uruguaio Sérgio Ramirez, protagonista de uma das cenas mais curiosas em gramados brasileiros, quando ele correu para tentar agredir Roberto Rivellino na partida disputada no Maracanã na noite de 28 de abril de 1976, válida pela Taça do Atântico.
Assim que o árbitro brasileiro Romualdo Arppi Filho encerrou o jogo, o lateral-esquerdo Ramirez correu atrás de Rivellino, capitão do time comandado por Oswaldo Brandão. O camisa 10 brasileiro, de costas, foi alertado por um fotógrafo. Rivellino "driblou" o uruguaio e, na fuga, acabou escorregando na escadaria de acesso ao túnel. Clique aqui e veja uma matéria especial publicada no Portal Terceiro Tempo sobre o jogo entre Brasil e Uruguai em 28 de abril de 1976, com toda a confusão envolvendo Ramirez e Rivellino.
O ex-lateral-esquerdo Ramirez, hoje treinador, que acabou jogando no futebol brasileiro por Flamengo, Sport e Pinheiros, entre outros, e mora no Brasil até hoje, tornou-se grande amigo de Rivellino, com quem conversa diariamente pelo Whatsapp.
No vídeo abaixo, publicado no Canal do Levir, no programa "Outro lado da bola", Ramirez relembra a Levir Culpi e ao jornalista Adriano Rattmann esta e outras histórias que vivenciou no futebol.
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Pelé resgata foto antiga para alertar sobre a importância em lavar as mãos
Pelé, que em 23 de outubro completa 80 anos, postou uma foto em seu Instagram para alertar sobre a importância da higienização das mãos, uma das principais maneiras de evitar o contágio pelo novo coronavírus, causador da pandemia que está deixando todo o mundo em estado apreensivo.
A foto é antiga, possivelmente da década de 1970, e mostra Pelé sorridente enquanto lava suas mãos em uma pia, aparentemente de um hotel estrangeiro, a tomar por base o utensílio na parede, incomum no Brasil.
"Lave suas mãos, sorria e repita", escreveu Pelé em sua postagem.
O ex-camisa 10 do Santos e da seleção brasileira reside em Santos, litoral de São Paulo, e recentemente perdeu seu irmão Zoca, vítima de câncer na próstata.
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Achados & Perdidos: O dia em que três goleiros não conseguiram segurar o Olaria de Jaburú
Os times do Sul de Minas, que foram tema de matéria publicada aqui no Portal Terceiro Tempo (veja) reuniu seus melhores jogadores na década de 1950 para um jogo amistoso contra o Olaria, à época um dos destaques do futebol carioca.
O Azulão da Bariri, como é chamado, tinha como seu principal destaque o atacante Jaburú, que também vestiu as camisas do Fluminense, América-MG e foi estrela no Futebol Clube do Porto, onde recebeu o apelido de "Flecha Negra".
A partida entre o Olaria e a Seleção do Sul de Minas aconteceu no Estádio Prof. Antonio Milhão, em Muzambinho, e o time local jogou com o uniforme do Bandeirantes Futebol Clube.
Márcio Vieira Gomes, o "Delega", foi o técnico da equpe mineira, que vendo a força do ataque dos cariocas promoveu um revezamento de goleiros. Três jogaram a partida, mas não evitaram a goleada por 14 a 1...
Willian Peres Lemos, Paulo Pingaiada e Inhaque. Este último tinha este apelido porque tomava muito conhaque.
FATOS PITORESCOS
Um dos gols marcados por Jaburú foi de falta. O jogador do Olaria chutou no canto em que Inhaque (cego de um olho) não enxergava. Quando a bola já estava no fundo da rede ele ainda gesticulava tentando orientar a barreira...
Jaburú, sem maiores dificuldades, anotou seu nono gol na partida e em seguida Paulo Pingaiada "Delega" o substituiu por Inhaque, em uma dessas histórias maravilhosas, que o futebol não tem mais.
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE JABURÚ NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE WILLIAN PERES LEMOS NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE PAULO PINGAIADA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".
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Olhos no retrovisor: Olivier Panis foi o último piloto francês a vencer na F1, em Mônaco
O GP de Mônaco de Fórmula 1, o mais charmoso do calendário da categoria, oficialmente cancelado em 2020 em razão da pandemia do novo coronavírus, já contou com etapas absolutamente insossas, com resultados óbvios, mas algumas foram surpreendentes, como aquela que aconteceu em 1996, quando o francês Olivier Panis (Ligier-Mugen-Honda) foi o vencedor, aliás último triunfo de um piloto da França na Fórmula 1.
O Grande Prêmio de Mônaco de 1996 nas ruas do Principado de Monte Carlo também marcou a última das nove vitórias da equipe francesa Ligier na Fórmula 1, única do também francês Olivier Panis, que deixou a categoria em 2004, ano em que competiu pela Toyota, após passar pela Prost (que comprou a Ligier), McLaren (como piloto de testes) e BAR.
Após largar em 14º, Panis fazia uma prova regular com sua JS43 impulsionada pelo forte motor V-10 da Mugen-Honda, mas passou a imprimir um ritmo forte quando necessário e contou com muitos abandonos, principalmente provocados pela chuva, determinante para vários acidentes que impediram os favoritos de chegarem até o final, casos de Michael Schumacher, Jacques Villeneuve e Mika Hakkinen. Outros postulantes à vitória também não terminaram, com problemas mecânicos (Damon Hill, Jean Alesi e Gerhard Berger).
Apenas quatro carros receberam a bandeira quadriculada: Olivier Panis (Ligier-Mugen-Honda); David Couthard (McLaren-Mercedes) e os dois carros da Sauber-Ford (Johnny Herbert e Heinz-Harald Frentzen).
Panis tinha como companheiro de equipe o brasileiro Pedro Paulo Diniz. As laterais do carro azul estampavam o patrocínio da Parmalat, que chegou à escuderia pelas mãos de José Carlos Brunoro, após sua experiência com a empresa italiana junto ao Palmeiras, no futebol.
Olivier Panis voltou ao pódio apenas mais duas vezes em sua carreira na F1, nos GPs do Brasil (3º) e da Espanha (2º), ambos em 1997, então pela equipe Prost, que havia comprado a Ligier. Panis permaneceu na Prost até 1999. Foi piloto de testes da McLaren em 2000, competiu pela BAR em 2001 e 2002 e na Toyota entre 2003 e 2004, ano em que deixou a categoria.
Após deixar a F1, Olivier Panis criou uma equipe na categoria LMP2 do ELMS (European Le Mans Series) em parceria com o ex-goleiro francês Fabién Barthez, que também é piloto. Barthez era o goleiro da seleção francesa na Copa de 1998, na equipe que derrotou o Brasil na final por 3 a 0 no Stade de France.
O GP de Mônaco de 1996 pôs fim a um período de quase 15 anos sem vitórias da francesa Ligier. Antes disso ganhara o GP de Montreal em 27 de setembro de 1981 com o também francês Jacques Laffite, a bordo do modelo JS17 impulsionado pelo forte motor Matra de 12 cilindros. Assim como a vitória de Panis, Laffite também enfrentou chuva, mais pesada inclusive, no traçado da Ilha de Notre Dame, depois batizado de Gilles Villeneuve.
O triunfo de Olivier Panis foi o último de um francês na categoria. Até hoje, foram 79 vitórias de pilotos franceses na F1, a saber:
Alain Prost: 51; René Arnoux 7; Jacques Laffite 6; Didier Pironi 3; Maurice Trintignant, Patrick Depailler, Jean-Pierre Jabouille e Patrick Tambay 2; Francois Cévert, Jean-Pierre Beltoise, Jean Alesi e Olivier Panis 1.
Veja os momentos finais do GP de Mônaco de 1996, com a vitória de Oliver Panis, a bordo da Ligier Mugen-Honda. Narração de Galvão Bueno e comentários de Reginaldo Leme
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