A Copa do Brasil, enfim entra na reta decisiva com semifinais de peso, recheadas de história, rivalidade e personagens marcantes.
E, pelo que se viu até aqui, vamos definir os favoritos dos confrontos?
Ah, vamos, sim!
Fluminense x Vasco
O Tricolor chega “tinindo”: virou o confronto contra o Bahia no Maracanã (2 a 0), com Thiago Silva em modo capitão e Canobbio desequilibrando.
Em mata-matas, o time de Renato Gaúcho tem sido letal, não à toa foi semifinalista da Copa do Mundo de Clubes.
O Vasco, por sua vez, derrubou o Botafogo nos pênaltis com Léo Jardim salvador.
No entando, tem tido uma temporada para lá de turbulenta, o que compromete a confiança do torcedor.
É azarão?
Claro que é!
Mas, se chegar inteiro fisicamente, até que pode aprontar no clássico.
Palpite do Miltão: Flu 65% x 35% Vasco.
Cruzeiro x Corinthians
O duelo tem roteiro de cinema: Cássio contra o Corinthians, reencontro que vale meia bilheteria.
Dentro de campo, a Raposa é mais time, mais elenco e vive um semestre redondinho, até incomodando os poderosos Fla e Palmeiras no Brasileirão.
E o Timão?
No Brasileiro, faz campanha bem aquém de suas possibilidades.
Em mata-mata, entretanto, nunca pode ser tratado como café com leite.
Basta lembrar: já eliminou o Palmeiras duas vezes neste ano, sem sustos.
Ou seja, uma boa dose de respeito não fará mal ao time celeste neste confronto.
Palpite do Miltão: Cruzeiro 60% x 40% Corinthians.
Resumo da ópera: favoritos existem, sim.
Mas a Copa do Brasil é mata-mata, entendem?
E, no sistema de disputa mais necessário do futebol, cravar um favorito é mais arriscado que espirrar comendo farofa.
Mas aí estão os meus palpites.
Você concorda com eles?
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Achados & Perdidos: Rivellino no Jô Soares Onze Meia, no ano do tetra
Roberto Rivellino, um dos mais brilhantes jogadores de futebol de todos os tempos, peça fundamental da seleção brasileira que conquistou o tricampeonato na Copa do México, em 1970, foi um dos milhares entrevistados do saudoso Jô Soares (1938-2022).
Então comandando o "Jô Soares Onze e Meia", no SBT, Jô lembrou da forte admiração que Maradona (1960-2020) tinha por Rivellino, que detalhou alguns momentos do convívio com o saudoso craque argentino, canhoto como ele.
A entrevista com Rivellino aconteceu em 1994, ocasião em que Rivellino, hoje com 79 anos, estava com 48 anos e trabalhava como comentarista da Rede Bandeirantes de Televisão, na equipe comandada pelo saudoso Luciano do Valle (1947-2014).
Naquele ano, inclusive, Rivellino esteve na cobertura da Copa do Mundo dos Estados Unidos, vencida justamente pela seleção brasileira.
Rivellino, hoje residindo em Vinhedo, interior paulista, segue na ativa, como comentarista do icônico programa "Cartão Verde", da TV Cultura.
ABAIXO, TRECHO DA ENTREVISTA DE RIVELLINO A JÔ SOARES EM 1994, DISPONÍVEL NO CANAL "FUTEBOLARIDADES", DO YOUTUBE
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Achados & Perdidos: Há 60 anos o Palmeiras representou a Seleção Brasileira e goleou grande rival sul-americano
Há exatos 60 anos, em 7 de setembro de 1965, na segunda partida realizada no Mineirão, inaugurado dois dias antes com a vitória da Seleção Mineira sobre o River Plate (Argentina) por 1 a 0, gol de Buglê, o Palmeiras representou a Seleção Brasileira na goleada por 3 a 0 diante da Seleção do Uruguai.
O Palmeiras tinha um time muito forte, e a antiga CBD, depois rebatizada para CBF, escolheu a equipe paulista para vestir a camisa canarinho para o confronto, que teve uma atuação impecável diante dos uruguaios naquela tarde na capital mineira.
Os dois primeiros gols aconteceram na etapa inicial, com Rinaldo (de pênalti, aos 27 minutos) e Tupãzinho, aos 35. Germano, aos 29 minutos do segundo tempo, fechou o placar para o belo time brasileiro representado pelos alviverdes de Palestra Itália, comandados pelo treinador argentino Filpo Nuñez.
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA:
BRASIL 3 X 0 URUGUAI
Local: Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão), em Belo Horizonte (MG)
Data: 7 de setembro de 1965 (terça-feira)
Horário: 15h30 (de Brasília)
Público: 80.000 pagantes (aproximadamente)
Renda: Cr$ 49.163.125
Árbitro: Eunápio de Queiroz (RJ)
Assistentes: Cláudio Magalhães e Frederico Lopes (ambos do RJ)
GOLS: Rinaldo (pênalti), aos 27 minutos (primeiro tempo); Tupãzinho, aos 35 minutos (primeiro tempo) e Germano, aos 29 minutos (segundo tempo).
BRASIL: Valdir Joaquim de Moraes (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Valdemar (Procopio); Julinho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar), Ademir da Guia e Rinaldo (Dario). Técnico: Filpo Nuñes.
URUGUAI: Taibo (Fogni); Cincuneguin (Brito), Manicera e Caetano; Nunez (Lorda) e Varela; Franco, Silva (Vingile), Salva, Douksas e Esparrago (Morales). Técnico: Juan Lopez.
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Saudade: Há oito anos morria Odair Cologna, ex-meia do Palmeiras e Velo Clube Rioclarense
Há exatos oito anos morria Odair Cologna, ex-meia do Palmeiras e Velo Clube Rioclarense, aos 68 anos.
Nascido em São Paulo no dia 4 de setembro de 1949, ele residia na Zona Leste da capital paulista, e depois de deixar os gramados trabalhou como recepcionista da Prefeitura de São Paulo, na gestão do também falecido Celso Pitta. A causa de sua morte não foi divulgada na ocasião. Seu corpo foi velado e sepultado no Cemitério da Quarta Parada, em São Paulo.
Odair Cologna (não confundir com Odair Patriarca, o `Bruxinha´, outro ex-jogador do Palmeiras), atuou nas décadas de 60 e 70 pelo Palmeiras, e jogou 19 partidas pela equipe alviverde, sem nunca ter perdido.
Além de Palmeiras e Velo (clube pelo qual subiu à elite do Paulista, em 1979), Cologna também defendeu outras equipes do interior paulista, no caso, o Comercial de Ribeirão Preto, América de São José do Rio Preto e Noroeste de Bauru. No Paraná foi jogador do extinto Pinheiros (um dos clubes que deu origem ao Paraná). No Rio de Janeiro, atuou pelo Madureira.
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Hoje é o Dia Mundial da Alfabetização; Relembre de Pelé cantando "ABC"
Hoje, 8 de setembro, é o Dia Mundial da Alfabetização, data criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 8 de setembro de 1967 com a intenção de analtecer a importância da alfabetizção para o desenvolvimento social e econômico mundial.
Em 1997, quando era Ministro dos Esportes, durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso, Pelé (1940-2022) protagonizou campanha do Ministério da Educação com uma música que ele mesmo compôs, "ABC", cujo refrão ficou gravado nas mentes daqueles que viveram naquela época: "ABC, ABC, toda criança tem que ler e escrever".
Pelé morreu em 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos, por falência múltipla dos órgãos, após metástase de um câncer que começou no cólon, diagnosticado em agosto de 2021.
ABAIXO, VÍDEO COMPLETO DO CLIPE "ABC", COM PELÉ E CRIANÇAS, EM 1997
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Uma foto, uma história! Ademir da Guia se deliciando com uma pasta na festa de veteranos do Palmeiras de 2018
Um dos maiores ídolos da história da Sociedade Esportiva Palmeiras, Ademir da Guia, o Divino, hoje com 83 anos, foi presença marcante nas festas de veteranos promovidas pelo Alviverde, infelizmente descontinuadas desde que a atual presidente, Leila Pereira, assumiu o comando da agremiação.
Para esta semana, em nossa seção "Uma foto, uma história!", selecionamos um momento "gente como a gente" do mais importante camisa 10 da história esmeraldina, quando os veteranos se reuniram no Restaurante Jardim Suspenso, no Palestra Itália no jantar realizado em 28 de setembro de 2018, época em que Maurício Galiotte comandava o clube.
Depois de atender fãs e conversar com seus amigos, companheiros de muitas jornadas defendendo o Verdão, Ademir da Guia foi até o farto buffet e serviu-se de um faggotini recheado de quatro queijos com molho ao sugo, afinal, saco vazio não para em pé, não é mesmo?
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Olhos no retrovisor: Emocionado, Vittorio Brambilla bateu após vencer seu único GP na Fórmula 1
Coisas do destino, ou do acaso, como queiram.
O piloto italiano Vittorio Brambilla, que nos deixou em 26 de maio de 2001, vítima de um infarto fulminante, aos 63 anos, ganhou uma única corrida na Fórmula 1: o GP da Áustria de 1975, no veloz circuito de Zeltweg, hoje Red Bull Ring.
Mesmo competindo com a modesta March-Ford, Brambilla fez uma corrida brilhante sob intensa chuva, contando as dificuldades enfrentadas pelos favoritos, entre eles Niki Lauda, Clay Regazzoni, Emerson Fittipaldi, Carlos Reutemann e José Carlos Pace.
As condições da pista eram extremamente difíceis, e o asfalto escorregadio levou a direção de prova a decidir por sua interrupção. Mas, ao invés de tremular a bandeira vermelha para sinalizar a paralização do GP, o diretor se confundiu e agitou a quadriculada, exatamente quando Brambilla estava na liderança, na 29ª volta.
Esfuziante dentro de sua March cor de laranja de número 9, Brambilla, nascido em Monza em 11 de novembro de 1937, descuidou-se logo após a linha de chegada e bateu em um guard-rail, danificando o aerofólio dianteiro, que ele guardava com muito carinho em sua oficina mecânica, na cidade italiana de Lesmo, próxima ao circuito de Monza.
O triunfo do "Gorila de Monza", como era apelidado, só aconteceu por um descuido do diretor de prova, que confundiu as bandeiras em meio à chuva torrencial na Áustria. Os deuses do automobilismo estiveram ao lado do italiano e de seu belo carro laranja naquele 17 de agosto de 1975.
O APELIDO
O apelido, "Gorila de Monza", reza a lenda, aconteceu porque um dia, em uma prova de turismo, puxou o cinto de segurança com tanta força para sair do carro, que o desprendeu, ficando com o mesmo nas mãos.
AEROFÓLIO VIROU UM TROFÉU...
O jornalista brasileiro Wagner Gonzalez, o "Beegola", chegou a visitar Vittorio Brambilla em sua oficina, nos arredores de Monza, lugar onde o gentil italiano guardava como um troféu, pendurado em uma parede, o aerofólio de sua March, danificado após a batida na vitória do GP da Áustria de 1975. A foto está mais abaixo.
Curiosamente aquela foi a única vez que Brambilla subiu em um pódio na Fórmula 1, categoria pela qual iniciou em 1974, pela March. Ainda guiou para a Surtees e Alfa Romeo, disputando sua última prova pela categoria em Ímola, no GP da Itália de 1980, com Alfa Romeo.
Obteve uma única pole, no GP da Suécia daquele mesmo ano de sua vitória, 1975, em Anderstop. A bordo de sua March, Brambilla impôs 0s380 de vantagem para o francês Patrick Depailler (Tyrrell-Ford), que partiu ao seu lado na primeira fila. Porém, com um problema de câmbio, abandonou na 36ª volta. O austríaco Niki Lauda (Ferrari) foi o vencedor da prova sueca.
ABAIXO, VÍDEO COM O MOMENTO DA VITÓRIA DE VITTORIO BRAMBILLA NO GP DA ÚASTRIA DE 1975 E SUA BATIDA NO GUARD-RAIL
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Achados & Perdidos: A estreia de Pelé pelo Cosmos de Nova York, marcando gol
Depois de defender o Santos Futebol Clube entre 1956 e 1974, Pelé (1940-2022) retornou aos gramados para jogar nos Estados Unidos, para defender as cores do do New York Cosmos, clube onde permaneceu entre 1975 e 1977, e marcou 64 gols em 106 jogos disputados.
Sua esreia aconteceu no Estádio Downing, em Nova York no dia 15 de maio de 1975, quando o time novaiorquino enfrentou o Dallas Tornado, que abriu vantagem de 2 a 0.
Porém, Pelé foi aos poucos se entrosando com os novos companheiros e deu um belo passe para o primeiro gol do Cosmos, feito pelo israelense Mordechai Shpiegler.
Depois, o próprio Pelé fez de cabeça para empatar a partida, subindo com estilo e comemorando da forma tradicional, marcante, com um soco no ar.
Pelé jogou pelo Cosmos até 1º de outubro de 1977, quando se despediu definitivamente dos gramados, no amistoso contra o Santos, disputado no Giants Stadium, em Nova Iorque. Pelé jogou uma etapa por cada equipe e marcou um dos gols do Cosmos.
Esporadicamente, ainda apareceu em alguns jogos: um amistoso beneficente pelo Flamengo contra o Atlético Mineiro em 1979, no Maracanã, em um amistoso da Seleção Brasileira contra um Combinado do Resto do Mundo em Milão, em 1990, celebrando seus 50 anos de idade, no Estádio Giuseppe Meazza e, também, na Copa Pelé, no Brasil, em alguns jogos no final dos anos 80 e início dos anos 90.
Pelé morreu em 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos, por falência múltipla dos órgãos, após metástase de um câncer que começou no cólon, diagnosticado em agosto de 2021.
ABAIXO, ALGUNS MOMENTOS DA ESTREIA DE PELÉ PELO COSMOS, EM 15 DE MAIO DE 1975. A LOCUÇÃO É DO SAUDOSO LÉO BATISTA
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Parabéns, Neto! Relembre cinco lindos gols do aniversariante que completa 59 anos!
Paulista de Santo Antônio de Posse, cidade próxima a Campinas, José Ferreira Neto, o Neto, um dos maiores ídolos da torcida corintiana, completa 59 anos nesta terça-feira (9).
Hoje comentarista e apresentador de dois programas da Band (Os Donos da Bola e Apito Final), além de comentar jogos pela Rádio Bandeirantes e também em sua web rádio (Rádio Craque Neto), o "Xodó da Fiel", canhnoto que vestiu a camisa 10 dos quatro grandes clubes do futebol paulista, foi um dos mais exímios cobradores de falta de todos os tempos, temido pelos goleiros.
Que o diga Gilmar Rinaldi...
O então goleiro rubro-negro, apesar do enorme esforço, não conseguiu impedir o golaço de Neto da intermediária em 5 de maio de 1991, na vitória do Corinthians sobre o Flamengo por 3 a 2, no Maracanã, jogo válido pelo Campeonato Brasileiro.
SELECIONAMOS ALGUNS GOLAÇOES DE NETO, COMEÇANDO JUSTAMENTE POR ESTE, CONTRA O FLAMENGO, EM 5 DE MAIO DE 1991
Jogando pelo Guarani, clube onde começou sua carreira, em 1984, Neto marcou um dos mais lindos gols de sua carreira, justamente diante do Corinthians, na primeira partida da final do Paulistão de 1988, no Morumbi. Neto, que adorava ficar olhando o saudoso Jorge Mendonça cobrar faltas nos treinos do Bugre, desta vez fez um gol com a bola em movimento, de bicicleta., e com o pé direito. O jogo terminou empatado em 1 a 1 e o Corinthians acabou campeão naquele ano, vencendo a final em Campinas, com gol de Viola, na prorrogação. VEJA ABAIXO
Bem, mas se Neto marcou um gol de bicicleta contra seu clube de coração, quando defendeu o Timão conseguiu um feito semelhante, e contra o Guarani, em 1992, empate em 1 a 1 no Pacaembu. E, assim como contra o Corinthians, também o fez com o pé direito. Na comemoração, tirou a camisa e acabou expulso pelo árbitro Ilton José da Costa. VEJA ABAIXO
Em 1990, ano da conquista do Campeonato Brasileiro, primeiro do Corinthians, dois gols importantíssimos de Neto nos jogos que antecederam a final diante do São Paulo, contra o Atlético-MG e Bahia, respectivamente. VEJA ABAIXO.
CONTRA O ATLÉTICO-MG
CONTRA O BAHIA
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O jornalista Luís Carlos Quartarollo é o convidado de Marcos Falopa na live de hoje
O jornalista Luís Carlos Quartarollo é o convidado desta terça-feira (9), a partir das 14h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.
Dono de uma longa trajetória na imprensa esportiva, com memoráveis passagens no rádio paulistano, por Record e Jovem Pan, Quartarollo esteve mais recentemente no Fox Sports, até a reestruturação do canal por assinatura.
O tema central do encontro entre Quartarollo e Falopa será a Seleção Brasileira, que na mesma terça-feira (9) faz seu último jogo pelas Eliminatórias Sul-Americanas (fora, contra a Bolívia), já classificada para a próxima Copa do Mundo, que será disputada no ano que vem de forma simultânea no México, Canadá e Estados Unidos.
O trabalho do italiano Carlo Ancelotti à frente do time canarinho também estará em pauta.
A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 14h (clique aqui para acessar).
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O dia em que Milton Neves visitou a cidade gaúcha de Erechim
Foi entre os dias 7 e 8 de maio de 2010 que o jornalista e publicitário Milton Neves visitou a cidade gaúcha de Erechim, na porção norte do Rio Grande do Sul, distante 373 quilômetros da capital Porto Alegre.
Lá, Milton fez palestra beneficente no ginásio da URI (Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões), recinto lotado de estudantes, professores e convidados.
Na ocasião, que foi um evento marcante para a cidade, Milton Neves foi homenageado por executivos, lideranças locais e conheceu o Estádio Colosso da Lagoa, do Ypiranga Futebol Clube.
Por conta da visita, a Câmara de Vereadores local concedeu a Milton Neves, em dezembro de 2016, o Título de Cidadão de Erechim.
"Jamais esquecerei os dois dias que passei na bela Erechim, cidade gaúcha que eu sempre brincava dizendo ser a terra natal do Craque Neto, que ficava maluco com isso, afinal ele é de Santo Antônio de Posse, na região de Campinas. Me senti em casa e ainda ganhei um poncho tipicamente gaúcho. E, seis anos depois, para coroar esta minha ligação de carinho com a cidade, ainda fui agraciado com o Título de Cidadão de Erechim. Que honra!", comentou Milton Neves em entrevista recente ao Portal Terceiro Tempo.
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Saudade: Fontana, titular em um jogo na Copa de 70, morria há 45 anos
Um dos bons zagueiros de sua geração, integrante do elenco convocado por Zagallo para a Copa do Mundo de 1970, no México, Fontana nos deixava há exatos 45 anos, vítima de um infarto, quando jogava uma pelada com amigos no município de Serra, no Espírito Santo. Ele já havia deixado o futebol profissional e estava com apenas 39 anos.
José de Anchieta Fontana, natural de Santa Teresa (ES), onde nasceu no dia 31 de dezembro de 1940, foi titular em um dos seis jogos que o Brasil disputou na Copa do Mundo de 1970, no México, na vitória sobre a Romênia por 3 a 2, ainda na fase de grupos.
Zagallo tinha dois desfalques importantes naquela que foi a terceira partida brasileira no México: Gérson e Rivellino. Para o lugar de Rivellino, ele colocou Paulo Cézar Caju para descontentamento do público paulista, que claramente preferia Edu.
Antevendo um jogo difícil diante dos romenos, a escolha parece ter sido acertada, pois Paulo Cézar ajudava mais no meio-campo que Edu, que tinha uma característica mais ofensiva.
Então, para a vaga de Gérson, Zagallo foi ainda mais meticuloso, colocando Fontana na quarta-zaga ao lado de Brito e conduzindo Piazza, então quarto-zagueiro, para jogar como volante, ao lado de Clodoaldo, dando mais robustez ao meio-campo brasileiro.
Pelé abriu o placar para o Brasil, e Jairzinho ampliou. Ainda no primeiro tempo, Dumitrache diminuiu. Na etapa final, Pelé voltou a marcar, fazendo Brasil 3 x 1 Romênia. Dembrowski, a seis minutos para o final, fez o segundo tento romeno, dando números finais ao placar: Brasil 3 x 2 Romênia.
Assim, Fontana, então no Cruzeiro, cumpriu bem seu papel naquele jogo e voltou do Mèxico como um dos campeões mundiais.
Ele havia começado sua carreira pelo Vitória (ES) e em seguida passado pelo Rio Branco, também do Espírito Santo, para em 1962 aportar em São Januário, defendendo o Vasco da Gama até 1968.
No ano seguinte transferiu-se para o Cruzeiro, onde atuou até 1972, ano em que encerrou sua carreira, com apenas 32 anos, para cuidar de diversos bens que amealhou, como fazendas, imóveis e comércio.
Deixou a esposa Andréia e três filhos. Um deles, Fabrício, guarda até hoje a camisa utilizada pelo pai naquele jogo em que atuou pelo Brasil diante da Romênia na Copa de 70.
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Em vídeo, "Antes & Depois" de jogadores revelados pelo São Paulo Futebol Clube
Nesta semana buscamos em nosso quase infindável acervo da seção "Que Fim Levou?" imagens de "Antes & Depois" de jogadores que foram revelados pelo São Paulo Futebol Clube.
Antes do bem estruturado Centro de Treinamentos de Cotia, na Grande São Paulo, o Tricolor já tinha histórico robusto na formação de talentos.
Muricy Ramalho tem uma ligação muito forte com o time do Morumbi. Embora tenha jogado por outros clubes, inclusive fora do Brasil (no México, pelo Puebla), foi um vitorioso treinador do próprio Tricolor (tricampeão consecutivo do Brasileiro entre 2006 e 2008), e também do Santos Futebol Clube, onde conquistou a Libertadores da América de 2011. Mas segue ligado São Paulo após se aposentar como treinador, e hoje é coordenador de futebol do clube que o revelou.
Paulo Jamelli, hoje comentarista, palestrante e escritor, chegou ao São Paulo após dar os primeiros passos no Futsal do Clube Atlético Juventus, e no mesmo ano de 1993, foi campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior e da Libertadores da América. Ainda brilhou na Espanha, por Zaragoza e Almería, e também no futebol japonês, por Kashiwa Reyson e Shimizu S-Pulse. No último dia 29 de julho ele lançou na Livraria Martins Fontes seu livro "Bola na trave não altera o placar". Clique aqui e veja como foi.
Kaká, que nasceu no município de Gama (DF) e morou em Cuiabá (MT), mudou-se ainda pequeno para a capital paulista, e logo mostrou um talento ímpar, comprovado não apenas por ter feito sucesso por Milan e Real Madrid, mas também com o prêmio de melhor jogador do mundo pela FIFA em 2007.
Caio Ribeiro, hoje comentarista de futebol, foi outro garoto que, a exemplo de Jamelli, brilhou inicialmente no Futsal para depois migrar para os gramados. Até hoje é reverenciado por sua passagem pelo futebol italiano (Inter de Milão e Napoli).
Nesta primeira seleção, escolhemos 14 jogadores e, oportunamente, traremos outros que também começaram no futebol na base do Tricolor.
Trazendo estes atletas em imagens de momentos distintos, procuramos manter viva a memória do esporte.
VEJA, NO VÍDEO ABAIXO, COM SELEÇÃO DE MARCOS MICHELETTI E EDIÇÃO DE KENNEDY ANDRÉS, DO PORTAL TERCEIRO TEMPO
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Parabéns, Gustavo Kuerten! Um vídeo com melhores momentos do seu primeiro título em Roland Garros
Tricampeão de Roland Garros (1997, 2000 e 2001), Gustavo Kuerten, o Guga, completa 49 anos nesta quarta-feira (10).
Catarinense de Florianópolis, onde nasceu em 10 de setembro de 1976, Guga é o maior vencedor entre os tenistas brasileiros, um dos mais brilhantes de todos os tempos em piso de saibro.
Ele começou a jogar aos oito anos de idade, dois anos após a prematura morte de seu pai, vítima de um infarto, e aos 14 anos passou a ser treinado por Larry Passos, que o acompanhou até o final de sua carreira, em 2008, aos 32 anos, em razão de um crônico problema nos quadris que o obrigou a dois procedimentos cirúrgicos.
Para celebrar a data festiva, selecionamos um vídeo com os melhores momentos da decisão de Roland Garros em 1997, com o primeiro dos três títulos do brasileiro no icônico torneio realizado em Paris.
Guga, então com 20 anos, disputou a final com o espanhol Sergi Bruguera na manhã de 8 de junho de 1997, vencendo com soberania, por 3 sets a 0, parciais de 6–3, 6–4 e 6–2.
ABAIXO, VÍDEO COM OS MELHORES MOMENTOS DA DECISÃO DE ROLAND GARROS EM 1997, COM VITÓRIA DE GUSTAVO KUERTEN SOBRE O ESPANHOL SERGI BRUGUERA, EM 8 DE JUNHO DAQUELE ANO
Tricampeão Brasileiro pelo Corinthians (1990, 1998 e 1999), o ex-atacante Dinei, formado nas divisões de base do Corinthians, completa 55 anos nesta quarta-feira (10).
Paulistano nascido em 10 de setembro de 1970, Claudinei Alexandre Pires, o Dinei, filho de outro ex-goleador do Timão, Nei Oliveira, viveu um momento marcante pelo Alvinegro de Parque São Jorge nas finais do Campeonato Brasileiro de 1998, no título decidido em três partidas.
Dinei marcou um gol no primeiro jogo (empate em 2 a 2 no MIneirão) e deu passes em todos os outros gols corintianos nos jogos decisivos.
Esta grande fase de Dinei aconteceu em sua segunda passagem pelo Corinthians. Ele se profissionalizara pelo clube em 1990, permanecendo até 1992.
Depois, foi negociado com o Guarani de Campinas e em seguida atuou no futebol suíço, no Grasshopers. Retornou ao Brasil. tendo atuado em diversos clubes, com destaque para Internacional (campeão gaúcho em 1994) e Cruzeiro (campeão da Copa de Ouro em 1995 e mineiro em 1996), para retornar ao Timão em em 1998, permanecendo até 2000.
Ainda defendeu o Santo André e a Portuguesa Santista, este o seu último clube, encerrando sua carreira em 2003.
Fora do futebol, sempre bem humorado, acabou participando de duas edições do reality show "A Fazenda", da Rede Record, mas foi eliminado antes de chegar à fase decisiva da atração televisiva.
ABAIXO, MELHORES MOMENTOS DE CRUZEIRO 2 X 2 CORINTHIANS, NO MINEIRÃO. O CRUZEIRO FEZ 2 A 0 (MULLER E VALDO), DINEI DESCONTOU PARA O CORINTHIANS E DEU PASSE DE BANDEJA PARA MARCELINHO CARIOCA DEIXAR TUDO IGUAL, EM 13 DE DEZEMBRO DE 1998
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE DINEI NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"
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Achados & Perdidos: A vida simples de Pelé na Pensão do Raimundo, em Santos
Descoberto pelo saudoso ex-jogador e "olheiro" Waldemar de Brito (1913-1979), Pelé (1940-2022) chegou ao Santos Futebol Clube em 1956, aos 16 anos de idade, vindo de Bauru (SP), e no ano seguinte, já como titular do time da Vila Belmiro, foi o artilheiro do Campeonato Paulista com impressionantes 58 gols, contribuindo de maneira decisiva para o título de sua equipe.
Já com um salário muito bom para os padrões da época, e premiações consideráveis, Pelé não mudou seu estilo de vida.
Era o seu pai, o ex-jogador Dondinho (1917-1996), que em Bauru aplicava corretamente os ganhos do filho, sobretudo em imóveis.
Rigoroso com os gastos de Pelé, Dondinho lhe enviava uma espécie de "mesada" para que ele pudesse, entre outras coisas, pagar sua moradia, a simplória Pensão do Raimundo, na Avenida Pinheiro Machado, no Canal 1, em Santos.
Lá, também morava seu irmão Zoca (1942-2020) e seu companheiro de ataque no Peixe, o ponta-direita Dorval (1935-2021).
E também o garotinho que aparece em algumas fotos abaixo, de apelido "Porunguinha", espécie de irmão adotivo do Rei do Futebol.
Sem luxos neste começo de vida em Santos, nem mesmo uma bicicleta ele comprou. Usava uma emprestada, para passear pelas então tranquilas ruas da hoje populosa cidade da Baixada Santista.
Nos momentos de folga, na sala da pensão, Pelé se distraia com um conjunto de som.
Na vitrola que integrava o equipamento, os discos de vinil das principais estrelas da música dos anos 60 eram cuidadosamente colocados no prato, entre eles, os LPs de Nelson Gonçalves (1919-1998) e Agostinho dos Santos (1932-1973), entre os favoritos do camisa 10 do Santos.
EM TEMPO...
Caso você, leitor ou leitora, souber do paradeiro do menino "Porunguinha", envie e-mail para: marcos@terceirotempo.com.br
Agradecimento especial ao amigo Milton Alves, jornalista, que enviou uma das fotos, ponto de partida para esta matéria especial. As fotos, aliás, são todas do ótimo blog Memória Santista.
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Paulistanos poderão ver Felipe Massa andando com seu Stock Car em ruas da capital no próximo domingo
Desde 2021 na Stock Car, Felipe Massa fará uma aparição por algumas ruas da Zona Sul da capital paulista no próximo domingo (14) com seu atual carro na categoria nacional.
Atualmente com 44 anos, vice-campeão da Fórmula 1 em 2008, então como piloto da Ferrari, por onde conquistou 11 vitórias, Massa iniciará o percurso com seu Chevrolet Tracker de numeral 19 no Posto Petrobras Cambuí, na Praça Deputado Dario de Barros a partir das 10h.
Na sequência ele entrará na Avenida dos Tajurás, passando pela Rua São Bonifácio, Avenida Cidade Jardim, Avenida Brigadeiro Faria Lima, Ponte Engenheiro Roberto Rossi Zuccolo (antiga Ponte Cidade Jardim), Praça Deputado Afrânio de Oliveira, Rua Dr. José Augusto de Queiroz e conclui o trajeto por onde começou, no Posto Petrobras Cambuí.
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As torres gêmeas do WTC em Nova York, 24 anos depois...
Sim, estou com o olhar triste nestas duas imagens, no 67º andar de um dos apartamentos da família em Nova York, este no Tribeca Four Seasons Private. Na imagem à direita, olhando para o novo WTC.
Observem os dois "pequenos" retângulos pretos lá embaixo, exatos locais que sediavam as duas torres do WTC, derrubadas em 11 de setembro de 2001.
Foram transformadas em duas piscinas com as bordas revestidas em granito e, nelas, os nomes entalhados de todos os mortos, onde a água corrente simboliza a vida eterna.
Nesta quinta-feira, 11 de setembro de 2025, estas bordas estarão repletas de flores, homenagens justas e emocionantes a todos os que perderam suas vidas no maldito atentado provocado por Bin Laden e seus asseclas.
Atrás do local onde estavam as torres gêmeas, hoje está um complexo de metrô e trens, um shopping e um memorial, e também o "The Oculus", do famoso arquiteto espanhol Santiago Calatrava, que se parece com um pássaro mas na verdade representa um olho observando o céu, que uma vez por ano se abre por 102 minutos, em alusão ao tempo total da queda das duas torres, onde 2.996 pessoas (incluindo 19 terroristas) perderam suas vidas.
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Campeonato Brasileiro de Kart abre inscrições e divulga regulamento da 60ª edição
A 60ª edição do Campeonato Brasileiro de Kart está com inscrições abertas com desconto em seu primeiro lote (até o dia 9 de outubro).
A CBA (Confederação Brasileira de Kart) também divulgou na última quarta-feira (10) a programação completa do evento que acontecerá entre os dias 17 e 29 de novembro no Kartódromo Internacional Beto Carrero, no município catarinense de Penha.
Todas as categorias terão um limite no número de inscritos (até 72 karts). Aliás, falando em categorias, a competição compreenderá as categorias de 2 Tempos (Grupo 1) e 4 Tempos (Grupo 2).
OS GRUPOS
O Grupo 1 do Brasileiro de Kart será realizado entre os dias 17 e 22 de novembro, com as categorias Mini, OKN Júnior, Novatos, OKN, Sênior AM X30, Sênior PRO X30, OKN Master, Super Sênior, Grand Super Sênior, Sênior 60+, Shifter Graduado, Shifter Sênior e Shifter Super Sênior.
O Grupo 2, por sua vez, terá estará na pista de 1.200 metros de extensão entre os dias 24 e 29 de novembro, com as disputas pelos títulos da Mirim, Cadete, F4 Júnior, F4 Novatos, F4 Graduado, F4 Sênior, F4 Super Sênior, F4 Grand Super Sênior e F4 60+.
Para inscrições (primeiro lote), clique aqui.
VALORES
Para as categorias Mini, Mirim e Cadete, a taxa de inscrição é de R$ 1.930,00 até a data acima e as demais R$ 3.120,00, neste mesmo período.
As inscrições será encerradas a partir de 10 de outubro, mas poderão ser reabertas, a critério da CBA, com reajustes de valores (conforme divulgado em regulamento), inclusive no valor de aluguel de motores.
HISTÓRICO DO KARTÓDROMO INTERNACIONAL BETO CARRERO
O traçado, encravado no complexo do Beto Carrero World, foi inaugurado em 2011 (20 anos depois do início das atividades do parque), e já foi palco de três edições do Campeonato Brasileiro de Kart (2012, 2017 e 2021) e duas da Copa Brasil (2019 e 2023).
E são dele os recordes de inscrições no Brasileiro (545 em 2021) e na Copa Brasil (418 em 2023).
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Saudade: Beckenbauer, campeão como jogador e treinador da Alemanha, completaria 80 anos
Um dos pilares da fortíssima Alemanha que ganhou o Mundial de 1974, disputado na própria Alemanha, o capitão daquele time, Franz Beckenbauer, completaria 80 anos nesta quinta-feira, 11 de setembro.
Ele nos deixou em 7 de janeiro de 2024. A família, na ocasião, não divulgou a causa do óbito, apenas informando que ele morreu enquanto dormia em sua residência.
Natural de Munique, ele havia disputado os mundiais de 1966 e 1970, e coroou sua refinada trajetória nos gramados em 1974, como um volante que ultrapassava os limites técnicos dos seus contemporâneios.
Revelado pelo Bayern de Munique, onde atuou entre 1964 e 1977, o "Kaiser", como era chamado, ainda compartilhou da genialidade de Pelé no Cosmos de Nova York, clube pelo qual atuou entre 1977 e 1980.
Retornou ao futebol alemão para defender as cores do Hamburgo (1980 a 1982) e retornou aos Estados Unidos para sua derradeira temporada, novamente pelos Cosmos, em 1983.
TREINADOR TAMBÉM VITORIOSO
A exemplo do brasileiro Zagallo, Beckenbauer também foi campeão como treinador de sua seleção, comandando a equipe alemã no triunfo de 1990, na Copa disputada na Itália.
Como treinador de clubes, Bekcenbauer também venceu comandando o Olympique de Marsellha no Campeonato Francês, nas temporadas de 1990 e1991 e no Bayern de Munique, no Alemão em 1993 e 1994 e na Copa da UEFA 1995-1996.
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Achados & Perdidos: Relembre narradores históricos da Rádio Nacional-RJ, que completa 89 anos
A Rádio Nacional do Rio de Janeiro, uma das mais tradicionais emissoras do Brasil, faz aniversário nesta sexta-feira (12), 89 anos de existência.
A emissora carioca, fundada em 12 de setembro de 1936, hoje pertence à EBC (Empresa Brasil de Comunicação), orgão do Governo Federal que administra emissoras de rádio e tevê educativas do País.
A efervescência musical das décadas de 30, 40 e 50 foi compartilhada com as narrações futebolísticas, e grandes nomes desta área se destacaram, entre eles, Willy Gonser, Jorge Cury (ambos já falecidos) e José Carlos Araújo, o Garotinho, que ainda está na ativa.
Clique nos nomes (em negrito) e acesse suas respectivas páginas na seção "Que Fim Levou?".
O paranaene Willy Gonser nos deixou em 22 de agosto de 2017. aos 80 anos. Trabalhou por muitos anos em Minas Gerais, sendo a grande voz da torcida atleticana, pela Rádio Itatiaia, mas teve uma bela passagens pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, Jovem Pan e Gaúcha.
ABAIXO, NARRAÇÃO EMOCIONANTE DE WILLY GONSER NA FINAL DA CONMEBOL DE 1992, VITÓRIA DO ATLÉTICO-MG SOBRE O OLIMPIA POR 2 A 0, NO MINEIRÃO, PELA RÁDIO ITATIAIA-MG
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O dia em que Milton Neves tornou-se Cidadão de Porto Feliz
O dia 7 de outubro de 1993 foi marcante para o jornalista e publicitário Milton Neves, que recebeu seu primeiro Título de Cidadão, no município paulista de Porto Feliz, outorgado por meio do Decreto Legislativo de número 073/1993, de 15 de novembro de 1993.
Duas figuras marcantes do rádio, primeiro veículo de comunicação em que Milton Neves se destacou, estavam presentes, mas que infelizmente já nos deixaram: José Roberto Ercolin (1963-2021) e Mauro Nóbrega (1944-2022), ambos radicados em Porto Feliz.
"Foi um momento especial para mim, então exclusivamente um homem de rádio, em 1993. E me emociono em lembrar que dois profissionais maravilhosos que trabalharam tanto tempo comigo na Jovem Pan-AM estavam lá, ambos radicados em Porto Feliz, que infelizmente já nos deixaram, o Mauro Nóbrega, cujo apelido era "O Correto", um dos melhores comentaristas que tivemos, e o José Roberto Ercolin, brilhante e incansável locutor, que trabalhou até a véspera de sua morte. Depois de Porto Feliz, acumulo dezenas de Títulos de Cidadão, o que me deixa extremamente orgulhoso", relembrou Milton Neves em recente entrevista ao Portal Terceiro Tempo.
Clique aqui e veja a matéria especial com todos os Títulos de Cidadão outorgados a Milton Neves.
EM ORDEM ALFABÉTICA, TODOS OS TÍTULOS DE CIDADÃO OUTORGADOS A MILTON NEVES
Agudos (SP), Alegrete (RS), Alfenas (MG), Araraquara (SP), Araras (SP), Areado (SP), Ariranha (SP), Barra Bonita (SP), Belém (PA), Botelhos (MG), Cabo Frio (RJ), Caieiras (SP), Cambuquira (MG), Campinas (SP), Carapicuiba (SP), Carolina (PI), Cotia (SP), Curitiba (PR), Erechim (RS), Fama (MG), Ferraz de Vasconcelos (SP), Fortaleza (CE), Goiás, Guaranésia (MG), Guaratinguetá (SP), Guarujá (SP), Guarulhos (SP), Guaxupé (MG), Igaraçu do Tietê (SP), Itanhaém (SP), Itobi (SP), Ituverava (SP), Jaú (SP), Lavras (MG), Lins (SP), Machado (MG), Mato Grosso, Mauá (SP), Monte Belo (MG), Natal (RN), Peruíbe (SP), Pindamonhangaba (SP), Piratininga (SP), Porto Feliz (SP), Presidente Prudente (SP), Quadra (SP), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Santo André (SP), Santos (SP), São Bernardo do Campo (SP), São José dos Campos (SP), São José do Rio Pardo, São Paulo (SP), São Vicente (SP), Sorocaba (SP), Taboão da Serra (SP), Tatuí (SP), Teresina (PI), Três Corações (MG), Três Pontas (MG), Uberaba (MG), Uberlândia (MG) e Varginha (MG).
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Achados & Perdidos: Brasil sofria goleada para a Espanha na estreia de Falcão como treinador, há 35 anos
Mesmo sem experiência anterior como treinador, Paulo Roberto Falcão assumiu a Seleção Brasileira em 1990, mas sua estreia, bem como sua curta trajetória no cargo, não foi das melhores, há exatos 35 anos.
Ricardo Teixeira, então presidente da CBF (Confederação Paulista de Futebol), surpreendeu a maior parte da opinião pública ao trazer o ex-jogador do Internacional (RS) e da Roma, que foi um dos pilares da Seleção Brasileira na Copa de 1982, formando um meio-campo brilhante ao lado de Sócrates, Zico e Cerezo.
ESTREIA COMPLICADA...
Após a eliminação do Brasil na Copa de 1990 para a Argentina nas oitavas de final, quando Sebastião Lazaroni era o treinador do time brasileiro, uma reformulação parecia o mais lógico, e Paulo Roberto Falcão fez diversas apostas que acabaram se mostrando certeiras anos mais tarde, casos de Cafu e Márcio Santos, entre outros.
Mas no primeiro jogo, um amistoso disputado em Gijón (Espanha), o time brasileiro, que tinha Velloso no gol e Neto como camisa 10, teve muitas dificuldades diante do time entrosado da Espanha, que abriu o placar na primeira etapa com Muñoz e ampliou na etapa complementar com Fernando e Michel. Os destaques da "Fúria" eram o goleiro Zubizarreta e o atacante Emílio Butragueño.
DEMISSÃO
Em agosto de 1991, um ano depois, de ser anunciado como treinador da Seleção Brasileira, Falcão foi demitido, tendo comandado a equipe por 15 jogos (cinco vitórias, sete empates e três derrotas). Ele comandou a equipe em um único torneio oficial, a Copa América, e terminou como vice-campeão em 1991. A Argentina foi a campeã.
ABAIXO, OS GOLS DE ESPANHA 3 X 0 BRASIL EM 12 DE SETEMBRO DE 1990, ESTREIA DE PAULO ROBERTO FALCÃO COMO TREINADOR DA SELEÇÃO BRASILEIRA, EM GIJÓN, NA ESPANHA. A NARRAÇÃO É DE GALVÃO BUENO (TV GLOBO). O VÍDEO FAZ PARTE DA PÁGINA "FLÁVIO BACCARAT FUTEBOL E CARNAVAL", DO YOUTUBE
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
ESPANHA 3 X 0 ESPANHA
AMISTOSO INTERNACIONAL
DATA: 12 de setembro de 1990
Local: Estádio El Molinon, em Gijón (Espanha)
Árbitro: Pietro d´Elia (Itália).
Gols: Carlos Muñoz (1º tempo), Fernando (2º tempo) e Michel (2º tempo).
Espanha: Andoni Zubizarreta (Ablanedo); Manuel Sanchis, Ricardo Serna e Nando; Juan Antonio Goicoechea, Roberto Fernández (Alkorta), Michel, Rafa Paz (Bango) e Fernando; Emilio Butragueño (Manolo) e Carlos Muñoz (Eloy). Técnico: Luis Suárez Miramontes.
Brasil: Velloso; Gil Baiano, Paulão, Márcio Santos e Nelsinho; Cafu (Paulo Egídio), Donizete Oliveira, Moacir e Neto; Charles (Jorginho) e Nílson. Técnico: Paulo Roberto Falcão.
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Olhos no retrovisor: Christian e Wilsinho Fittipaldi em comercial de aparelho para barbear
O ano era 1988, e o piloto Christian Fittipaldi, recém saído do kart, competia pela F3 Sul-Americana. O carro de Christian estampava o nome Philishave, seu patrocinador master.
No filme, veiculado para o Dia dos Pais daquele ano, Christian contracena com seu saudoso pai Wilsinho Fittipaldi (1943-2024), que era seu chefe de equipe. Ao término da propaganda, Christian, então com 17 anos, o presenteia com um Philishave.
Ambos competiram na Fórmula 1, Wilsinho foi piloto da Brabham (1972 e 1973) e Copersucar-Fittipaldi (1975).
Christian Fittipaldi, hoje aposentado como piloto, mas trabalhando como diretor técnico da equipe Action Express Racing, nos Estados Unidos e comentarista da ESPN para as provas da IndyCar, foi piloto da Indy, Nascar, Stock Car, Trofeo Linea e foi bicampeão nos Estados Unidos pelo IMSA WeatherTech SportsCar Championship (em 2014 e 2015), e esteve na Fórmula 1 por três temporadas: em 1992 e 1993 pela Minardi e em 1994 pela Footwork.
ABAIXO, O VÍDEO
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Achados & Perdidos: Hoje tem Flu x Timão! Relembre a "Invasão Corintiana" de 1976
Neste sábado (13), pelo Campeonato Brasileiro, o Fluminense recebe o Corinthians pela 23ª rodada, a partir das 21h no Maracanã.
As duas equipes chegam motivadas para o confronto, pois ambas se classificaram às semifinais da Copa do Brasil na última quarta-feira (10). O Tricolor passou pelo Bahia e o Alvinegro despachou o Athletico Paranaense.
O Maracanã, embora tenha passado por uma ampla reforma para a Copa de 2014, é o mesmo palco de um jogo que ficou marcado na história das disputas futebolísticas em nosso país.
Afinal, em 5 de dezembro de 1976, mais de 140 mil torcedores estiveram no Maracanã para o jogo da semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano, entre Fluminense e Corinthians, que ao seu término contou com vitória alvinegra nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo normal e 0 a 0 na prorrogação.
A "Máquina Tricolor", comandada pelo saudoso treinador Mário Travaglini (1932-2014), era a favorita no confronto diante de um time que amargava 22 anos sem conquistar um título, o Corinthians, dirigido por Duque (1928-2017).
O elenco do Fluminense contava com o ex-corintiano Rivellino como sua principal estrela, mas outros nomes davam peso ao grupo, como Carlos Alberto Torres (1944-2016), Carlos Alberto Pintinho, "Búfalo" Gil, Doval (1944-1991) e Dirceu (1952-1995), entre outros.
Pelo lado corintiano, muito mais abnegação do que talento individual. Ainda assim, Neca, Wladimir e Zé Maria figuravam como aqueles em que a torcida alvinegra mais depositava seus votos de confiança.
MUITA CHUVA E MAIS CORINTIANOS EM PLENO MARACANÃ...
Havia um componente que poderia prejudicar o técnico e badalado time do Fluminense: a chuva. E foi exatamente ela, impiedosa, que acabou por reduzir a diferença entre as duas equipes.
Além disso, um outro que acabou marcando na história do futebol brasileiro: a presença de mais torcida do Corinthians do que do próprio Fluminense naquela disputa em confronto único.
FLU SAI NA FRENTE, MAS O TIMÃO BUSCA O EMPATE
Aos 18 minutos do primeiro tempo, apesar do gramado pesado, o Flu conseguiu impor sua melhor técnica para abrir o placar. Gil, o "Búfalo Gil", ponta direita de grande velocidade, cruzou para Carlos Alberto Pintinho. O habilidoso meio tocou de pé direito, da entrada da pequena área, sem chance para o saudoso goleiro Tobias (1949-2024).
Onze minutos depois Vaguinho cobrou escanetio pela esquerda. O quarto-zagueiro Zé Eduardo (1954-2017) escorou de cabeça e, no meio do caminho, na pequena área, Russo (1949-2012) fez de meia bicicleta o gol de empate corintiano. Beijinhos para a torcida, a marca registrada do saudoso volante corintiano, que naquele dia jogava com a camisa 10, que por tanto tempo havia sido de Rivellino.
PRORROGAÇÃO E PÊNALTIS
Com o empate no tempo normal, o jogo foi para a prorrogação. Exceto por uma chance desperdiçada por Doval, as equipes pouco criaram, e nas cobranças de pênaltis a vitória foi do Corinthians, por 4 a 1, que converteu com Neca, Russo, Moisés e Zé Maria. Doval marcou o único gol do time das Laranjeiras. Tobias, o goleiro corintiano, acabou como o grande nome daquela decisão, defendendo as cobranças de Rodrigues Neto e Carlos Alberto Torres.
A OUTRA SEMIFINAL
Naquele mesmo 5 de dezembro de 1976, no Beira-Rio, o Internacional derrotou o Atlético-MG por 2 a 1. O Galo saiu na frente com Vantuir, na primeira etapa. No segundo tempo, dois belos gols: Batista, de fora da área, acertou o ângulo esquerdo do goleiro Ortiz. Depois, o antológico tento marcado por Falcão, após tabelinha pelo alto, entre Dario, Escurinho e Falcão.
NA DECISÃO, DEU INTER...
Classificados, Internacional e Corinthians foram para um único jogo decisivo pelo título do Brasileiro de 76, e a equipe gaúcha venceu com gols de Dario e Valdomiro, no Beira-Rio, em 12 de dezembro, garantindo o bicampeonato consecutivo para o Colorado.
ABAIXO, MELHORES MOMENTOS DA SEMIFINAL DO BRASILEIRÃO DE 1976 ENTRE FLUMINENSE X CORINTHIANS (NARRAÇÃO DE WALTER ABRAHÃO E REPORTAGENS DE ELI COIMBRA E JOSÉ REZENDE, PELA TV CULTURA-SP)
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
Fluminense 1 x 1 Corinthians (tempo normal e 0 a 0 na prorrogação) e Fluminense 1 x 4 Corinthians (nos pênaltis).
Estádio: Mário Filho (Maracanã)
Púlico: 146.043
Árbitro: Saul Mendes (Bahia)
Fluminense:
Renato, Rubens Galaxe, Carlos Alberto Torres, Edinho e Rodrigues Neto. Cléber (Erivelto), Carlos Alberto Pintinho e Rivellino. Gil, Doval e Dirceu. Técnico: Mário Travaglini.
Corinthians:
Tobias, Zé Maria, Moisés, Zé Eduardo e Wladimir. Givanildo (Basílio), Neca e Russo. Vaguinho, Geraldão (Lance) e Romeu. Técnico: Duque.
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Saudade: Há três anos morria Silvio Lancellotti; eclético que enveredou pela culinária e os esportes
Há exatamente dois anos, após mais de uma semana de internação na UTI do Hospital Oswaldo Cruz, morria Silvio Lancellotti, jornalista que marcou época comentando o futebol italiano na Band, ao lado de Silvio Luiz, e na ESPN Brasil. Ele estava com 78 anos, e havia sofrido um infarto pouco mais de um mês antes de sua morte.
Natural de São Paulo, Silvio Eduardo de Assis Pacheco Lancellotti nasceu em 16 de agosto de 1944, em São Vicente, litoral paulista, e formou-se em arquitetura, chegando a exercer a profissão na Prefeitura da cidade de São Paulo.
Eclético, enveredando pelo mundo da culinária e dos esportes, Silvio Lancellotti publicou 21 livros e foi ainda colunista da Folha de S.Paulo e de O Estado de S. Paulo, diretor da Vogue, Senhor-Vogue e Gourmet-Brasil, comentarista esportivo da Manchete e da Record.
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Olhos no retrovisor: A última vitória de um piloto brasileiro na Fórmula 1, há 16 anos, com Barrichello
Há exatamente 16 anos acontecia a última vitória de um piloto brasileiro na Fórmula 1, quando Rubens Barrichello ganhou o GP da Itália, em Monza, mesmo palco da etapa do campeonato deste ano, que contou com vitória do monegasco Charles Leclerc (Ferrari). Aquela também foi a última vitória de Barrichello na categoria.
Competindo pela melhor equipe da temporada, a Brawn-GP, equipada com o motor Mercedes, Rubens alinhou seu carro naquele 13 de setembro de 2009 na terceira fila, em quinto lugar. e adotou a estratégia de uma única parada para troca de pneus e reabastecimento, assim como seu companheiro de equipe, o inglês Jenson Button, que terminou a prova em segundo lugar.
No final, Hamilton (o pole), que tentava ultrapassar Button, acabou batendo forte e Kimi Raikkonen (Ferrari), herdou sua posição no pódio, em terceiro.
Rubens Barrichello foi o único brasileiro na pista de Monza naquela ocasião, pois Felipe Massa, titular da Ferrari, estava impossibilitado de correr por conta do grave acidente sofrido durante a classificação para o GP da Hungria daquele mesmo ano, três provas antes. O italiano Giancarlo Fisichella ocupou o cockpit da Ferrari naquela corrida.
DECLARAÇÃO DE RUBENS BARRICHELLO APÓS O GP DA ITÁLIA DE 2009:
"Estou sem palavras. É um momento fantástico. É bom lembrar que há algum tempo eu não tinha sequer trabalho e agora tenho um carro fantástico e vou dar o máximo de mim para conseguir manter a chance de ser campeão. Realmente estou sem palavras, a busca desse campeonato é sensacional e eu vou fazer isso de uma forma sadia. Dedico esse momento aos meus dois filhos, que fazem aniversário neste mês. Obrigado por todo apoio" disse Rubens, referindo-se ao fato de que no final de 2008, com o encerramento das atividades da Honda, tinha futuro incerto na categoria.
O piloto acabou sendo contratado pela Brawn pouco antes do início do campeonato e se animou desde o primeiro teste com o carro, na pré-temporada, em Barcelona. Clique aqui e veja como foi o primeiro teste de Rubens Barrichello com a Brawn-GP Mercedes.
Antes de vencer em Monza, Barrichello havia subido ao topo do pódio pela Brawn naquela temporada, o GP da Europa, em Valência, naquele que foi o 100º triunfo de um brasieliro na categoria máxima do automobilismo.
A vitória na Itália foi a 101ª de um piloto brasileiro na Fórmula 1, 11ª de Rubens Barrichello, que encerrou sua carreira na categoria em 2011, após duas temporadas pela Williams, passando em seguida para a Fórmula Indy (2012) e desde 2013 está na Stock Car, onde conquistou os títulos em 2014 e 2022. Ele estará em ação no próximo fim de semana, para a etapa do Velopark, em Nova Santa Rita (RS) Barrichello está em quinto lugar no campeonato, com 165 pontos. Daniel Serra lidera, com 179 pontos.
Depois do triunfo de Rubens Barrichello no GP da Itália de 2009, Felipe Massa foi aquele que chegou mais perto de vencer, subindo ao pódio em nove oportunidades, sempre em terceiro lugar, cinco vezes pela Ferrari e quatro pela Williams.
Massa deixou a Fórmula 1 ao término da temporada de 2017, pela Williams, e depois dele Pietro Fittipaldi alinhou no grid da categoria, substituindo o francês Romain Grosjain (acidentado gravemente no GP do Bahrein) nas duas últimas provas da temporada de 2020, em Sakhir e Abu Dahbi, terminando em 17º e 19º lugares, respectivamente, e na atual temporada, Gabriel Bortoleto assumiu a titularidade na Sauber, onde conquistou seu primeiros pontos (quatro) com o oitavo lugar no GP da Áustria, em Spielberg, 11ª etapa do Mundial.
COMO FOI O GP DA ITÁLIA DE 2009...
Na largada, Hamilton manteve-se em primeiro e Sutil perdeu a segunda posição para Raikkonen. Barrichello foi para o quarto lugar, ultrapassando Kovalainen, que na sequência também foi ultrapassado por Button e Liuzzi.
Mark Webber abandonou a prova, após perder o controle de sua Red Bull.
Na quarta volta eram esses os oito primeiros: Hamilton, Raikkonen, Sutil, Barrichello, Button, Liuzzi, Alonso e Kovalainen.
Mesmo estando mais pesado, Barrichello conseguiu abrir vantagem em relação a Button. O brasileiro largou com pneus duros.
Nico Rosberg foi o primeiro a parar nos boxes para troca de pneus e reabastecimento. Os mecânicos também aproveitaram para fazer alguns ajustes aerodinâmicos na asa dianteira de sua Williams. Na décima volta, Robert Kubica recebeu ordem dos comissãrios para entrar nos boxes a fim de trocar a asa dianteira de sua BMW-Sauber, que tinha uma "aleta" prestes a se soltar.
Giancarlo Fisichella, estreante na Ferrari (Massa estava fora por conta do acidente na classificação para o GP da Hungria), que largou em 14° era o 11°.
Lewis Hamilton, que largou com sua McLaren mais leve parou na 13° volta, em 7,8 segundos. O inglês voltou com pneus duros, em quinto lugar. Robert Kubica abandonou a prova.
Raikkonen, então, assumiu a ponta, mas com Adrian Sutil no seu encalço. Sutil parou para seu pit-stop na volta 17, em 7,3 segundos, voltando à frente de Kovalainen, na sétima posição.
Na 19ª volta Raikkonen fez sua parada, em 7,2 segundos e Barrichello assumiu a ponta, com Button em segundo, 2,4 segundos atrás do brasileiro.
Na 22ª volta, o italiano Vitantonio Liuzzi que substituia Giancarlo Fisichella na Force India abandonou a prova, com problemas mecânicos.
Button, que largou com pneus moles, começou a se aproximar de Barrichello, reduzindo a diferença, que chegou a três segundos para 1,9.
Fernando Alonso fez seu pit-stop em 9,9 segundos, na 26ª volta.
Na volta seguinte Rubens fez a melhor volta da prova: 1min24s999.
Jenson Button foi para os boxes na volta 28, em 9,1 segundos e voltou na quinta posição.
Na 24ª volta, foi a vez de Barrichello entrar nos boxes, em 8,6 segundos. Ele voltou com pneus macios e à frente de seu companheiro de equipe, na quarta posição.
Fisichella, que fazia uma corrida discreta e estava em sétimo, fez seu pit-stop na 30ª volta e retornou na 13ª posição.
A classificação na volta 31: Hamilton, Raikkonen, Sutil, Barrichello, Button, Alonso, Nakajima e Trulli.
Sebastian Vettel, que também está na briga pelo título ocupava a 12ª posição, fora da zona de pontos, portanto.
Hamilton foi para os boxes na 34ª volta e perdeu a posição para Barrichello e Button, voltando em terceiro. Raikkonen, ainda na pista, liderava a prova, mas sem ter feito sua segunda parada, seguido de perto por Adrian Sutil. Os dois entraram juntos para seus pit-stops. Era a volta 37.
Rubens Barrichello assumiu a ponta, com Button em segundo (5,4 segundos atrás) e Hamilton em terceiro, aproximando-se de Jenson.
Restando cinco voltas para o final, os pilotos da Toyota Jarno Trulli e Timo Glock protagonizaram momentos de emoção, tocando rodas na disputa pela 12ª posição. Trulli chegou a utilizar a área de escape mas retornou à pista.
Na última volta, Hamilton, que pressionava Button, bateu forte mas saiu ileso do acidente. O safety-car foi acionado e Barrichello recebeu a bandeirada em primeiro lugar, com Button em segundo e Raikkonen em terceiro.
CLASSIFICAÇÃO FINAL DO GP DA ITÁLIA DE 2009:
1° Rubens Barrichello - Brawn-GP - Mercedes
2° Jenson Button - Brawn-GP - Mercedes
3° Kimi Raikkonen - Ferrari
4° Adrian Sutil - Force India - Merdedes
5° Fernando Alonso - Renault
6° Heikki Kovalainen - McLaren-Mercedes
7° Nick Heidfeld - BMW-Sauber
8° Sebastian Vettel - Red Bull - Renault
9º Giancarlo Fisichella - Ferrari
10° Kazuki Nakajima - Williams - Toyota
11° Timo Glock - Toyota
12° Lewis Hamilton - McLaren- Mercedes
13° Sebastien Buemi - Toro Rosso-Ferrari
14° Jarno Trulli - Toyota
15° Romain Grosjean - Renault
16° Nico Rosberg - Williams - Toyota
17° Vitantonio Liuzzi - Force India - Merdedes
18° Jaime Alguersuari - Toro Rosso - Ferrari
19° Robert Kubica - BMW - Sauber
20° Mark Webber - Red Bull - Renault
RELAÇÃO COMPLETA DAS VITÓRIAS DE RUBENS BARRICHELLO NA F1
1ª GP da Alemanha/2000 - Hockenheim (Ferrari)
2ª GP da Europa/2002 - Nurburgring-ALE (Ferrari)
3ª GP da Hungria/2002 - Hungaroring (Ferrari)
4ª GP da Itália/2002 - Monza (Ferrari)
5ª GP dos Estados Unidos /2002 - Indianápolis (Ferrari)
6ª GP da Grã-Bretanha/2003 - Silverstone (Ferrari)
7ª GP do Japão/2003 - Suzuka (Ferrari)
8ª GP da Itália/2004 - Monza (Ferrari)
9ª GP da China/2004 - Xangai (Ferrari)
10ª GP da Europa/2009 - Valência-ESP (Brawn GP-Mercedes)
11ª GP da Itália/2009 - Monza (Brawn GP-Mercedes)
OS VITORIOSOS BRASILEIROS NA FÓRMULA 1
Ayrton Senna - 41 vitórias (seis pela Lotus e 35 pela McLaren)
Nelson Piquet - 23 vitórias (13 pela Brabham, sete pela Williams e três pela Benetton)
Emerson Fittipaldi - 14 vitórias (nove pela Lotus e cinco pela McLaren)
Rubens Barrichello - 11 vitórias (nove pela Ferrari e duas pela Brawn-GP)
Felipe Massa - 11 vitórias (todas pela Ferrari)
José Carlos Pace - uma vitória (pela Brabham)
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19/09/2025
