Claudinei Alexandre Pires, o Dinei, atacante do Corinthians de 1990 a 1992 e de 1998 a 2000, mora em São Paulo (SP) e chegou a ser candidato a vereador da capital paulista em 2004. Não foi eleito. Tentou novamente entrar na Câmara Municipal em 2008, pelo PDT, ex-partido de Leonel Brizola, e em 2010 se lançou como candidato ao cargo de deputado estadual por São Paulo. Em 2012, iniciou campanha para vereador de São Paulo mas, contabilizando 9.243 votos, não foi eleito e em outubro de 2014 concorreu ao cargo de deputado estadual por São Paulo, mas como não atingiu o número de votos necessários, não foi eleito.
Apesar de ser muito bem votado nas eleições de 2008 (aproximadamente 22 mil votos), o ex-jogador não conseguiu se eleger.
Em 2010, o ex-atacante disputou novamente as eleições, desta vez como deputado federal pelo PDT de São Paulo, mas com cerca de 18 mil votos não conseguiu se eleger.
Em 19 de julho de 2011, Dinei passou a participar do reality show A Fazenda, da Record, no qual, junto com outras 13 celebridades, o ex-jogador disputa um prêmio de R$ 2 milhões.
Filho do atacante Nei Oliveira, que brilhou no Timão nos anos 60, Dinei começou nas categorias inferiores do alvinegro do Parque São Jorge e jamais negou ser um corintiano fanático. "Tenho muito orgulho por ter sido tricampeão brasileiro pelo meu time de coração", conta o atacante, que teve como ídolo de infância um grande ídolo da Fiel. "Gostava muito de ver o Sócrates. Era fã dele."
Ele estreou como titular pela equipe profissional do Corinthians no Campeonato Brasileiro de 1990, em partida contra o Santos. Na ocasião, o Timão bateu o Peixe por 1 a 0, com gol de Dinei. O técnico corintiano era Nelsinho Baptista. Naquele ano, o Corinthians conquistou seu primeiro campeonato brasileiro.
Em 1991, Dinei viveu uma boa fase sob o comando do técnico Cilinho, mas uma contusão no joelho atrapalhou sua permanência no Parque São Jorge e no ano seguinte ele foi trocado pelo lateral-esquerdo Elias, do Guarani. No entanto, Dinei não teve nem tempo de estrear com a camisa bugrina, pois o presidente do Bugre, Beto Zini, negociou o passe do atacante com o Grasshoppers, da Suíça.
A adaptação do futebol suíço foi complicada e por isso Dinei retornou ao Brasil um ano depois para defender a Portuguesa. Depois da Lusa, ele jogou no Internacional, onde foi campeão gaúcho, Cruzeiro, Coritiba, Inter de Limeira e Guarani (mais uma vez), antes de retornar ao Corinthians, em 98, trocado pelo volante Marcelinho Paulista, que foi defender o alviverde campineiro.
O momento mais difícil da carreira de Dinei aconteceu quando ele defendia o Coxa e foi acusado de doping por uso de cocaína. Arrependido, Dinei admitiu ter usado droga e foi suspenso por seis meses.
Em 97, no Guarani, ele recuperou seu bom futebol e, depois do Paulistão de 98, foi contratado pelo Corinthians. A "estrela" do jogador brilhou nas finais do Brasileirão de 98, nos jogos decisivos contra o Cruzeiro. Além de marcar um gol, Dinei participou dos outros quatro gols marcados pelo Timão contra o time mineiro.
No ano seguinte, Dinei, que também era chamado de "Talismã da Fiel", continuou sendo um importante reserva e ajudou o Corinthians a conquistar o Paulistão de 99 e o bicampeonato brasileiro.
Em 2000, os problemas nos joelhos voltaram a atormentar o jogador, que deixou o Corinthians no final do ano, após o time do Parque São Jorge fazer uma péssima campanha na Copa João Havelange.
Com a camisa corintiana, principalmente com a de número 18, Dinei realizou 194 partidas (85 vitórias, 53 empates e 56 derrotas) e marcou 34 gols, como informa o "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte. Assim que encerrou a carreira de jogador, Dinei tentou se eleger vereador por São Paulo. Em 2008, lançou sua candidatura pelo PDT.
Pé-quente também no Inter
Em 1994, Dinei não era titular absoluto do ataque do Internacional, mas terminou o Gaúcho como herói colorado. Foi dele o gol contra o Veranópolis que garantiu o título estadual ao Inter. "Acho que estava precisando disso. E Deus me deu o gol de presente", falou Dinei, após o jogo.
Em 19 de setembro de 2017, o UOL publicou uma matéria sobre Dinei, durante sua participação no programa "A Fazenda", da TV Record.
SEGUE ABAIXO, NA ÍNTEGRA:
Enquanto descansava com o peões, Conrado e Nahim, na área externa da sede, Dinei disse preferir maconha a cigarro, por conta do cheiro. "Eu fumava um, dois, 30… Fumei muito", contou o ex-jogador de futebol, na manhã desta terça-feira (19).
"Mas depois que eu virei atleta, parei", completou Dinei. Os colegas de confinamento concordaram com o peão. "Maconha é menos pior do que cigarro, mas depois dá uma fome", comentou Conrado.
Nahim afirmou que a droga ajuda no tratamento de algumas doenças: "Para mim, que tem glaucoma, é muito bom. Nos Estados Unidos eles já usam como forma de medicação."
Antes que pudessem terminar o assunto, a produção de "A Fazenda" cortou a transmissão ao vivo.
Com a camisa corintiana, principalmente com a de número 18, Dinei realizou 194 partidas (85 vitórias, 53 empates e 56 derrotas) e marcou 34 gols, como informa o "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte.