Fernando Diniz, técnico interino da seleção brasileira, anunciou nesta sexta-feira os convocados para os duelos contra Bolívia e Peru, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
E, honestamente, digo que gostei da lista!
Diniz, como de costume, mostrou personalidade e teve a audácia de convocar alguns jogadores que atuam no Brasil (algo que com Tite era praticamente impossível).
E de quebra mesclou jovens que ainda estão despontando no futebol com jogadores mais experientes, como Neymar.
Como disse pela manhã, eu não chamaria o camisa 10 do escrete canarinho neste momento de brusca mudança em sua vida pessoal e profissional.
Mas entendo o lado do sempre correto Diniz.
Abaixo, veja a lista:
Goleiros: Alisson (Liverpool), Bento (Athletico), Ederson (Manchester City);
Laterais: Danilo (Juventus), Vanderson (Monaco); Caio Henrique (Monaco) e Renan Lodi (Nottingham Forest).
Zagueiros: Ibanez (Al-Ahli), Gabriel Magalhães (Arsenal) , Marquinhos (PSG) e Nino (Fluminense);
Meio-campistas: André (Fluminense), Bruno Guimarães (Newcastle), Casemiro (Manchester United), Joelinton (Newcastle) e Raphael Veiga (Palmeiras);
Atacantes: Antony (Manchester United), Martinelli (Arsenal), Matheus Cunha (Wolverhampton), Neymar (Al-Hilal), Richarlison (Tottenham), Rodrygo (Real Madrid) e Vini Jr (Real Madrid).
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Achados & Perdidos: Os 45 anos do título brasileiro do Guarani. Ouça a análise do saudoso Carlos Alberto Silva
O Guarani Futebol Clube comemora neste domingo (13) os 45 anos de seu título no Campeonato Brasileiro, conquista única de um clube do interior do País.
Em 1978, com um time tecnicamente muito bom, que mesclava a experiência do volante Zé Carlos (1945-2018) com a juventude de um talento que depois tornou-se mundialmente conhecido, o atacante Careca, o treinador Carlos Alberto Silva (1939-2017) conseguiu surpreender as equipes consideradas favoritas para um título que ficou marcado em sua carreira e de todo aquele elenco.
Aliás, falando em Carlos Alberto Silva, por ocasião da festa do centenário do Guarani, em 5 de abril de 2011 na Sociedade Hípica de Campinas, ele foi entrevistado com exclusividade pelo Portal Terceiro Tempo, que fez a cobertura do evento.
No áudio, Carlos Alberto Silva relembrou sua chegada ao Guarani e revelou alguns detalhes da campanha que culminou com o título na decisão contra o Palmeiras em duas partidas. A equipe campineira ganhou os dois jogos, no Morumbi por 1 a 0 (gol de Zenon) e na finalíssima em Campinas, gol de Careca
CLIQUE ABAIXO E OUÇA A ENTREVISTA COMPLETA E EXCLUSIVA DE CARLOS ALBERTO SILVA A MARCOS JÚNIOR MICHELETTI EM 5 DE ABRIL DE 2011 NA FESTA DO CENTENÁRIO DO GUARANI, REALIZADA NA SOCIEDADE HÍPICA DE CAMPINAS:
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Especial: Pais e filhos que competiram na Fórmula 1
Domingo,13 de agosto de 2023, Dia dos Pais.
Não são poucos os exemplos da presença de pais e filhos esportistas, em diversas modalidades. No automobilismo, mais especificamente na Fórmula 1, eles são numerosos e reservam algumas curiosidades.
Graham Hill (1929-1975) e Damon Hill eram até 2016 os únicos exemplos de pai e filho campeões mundiais da Fórmula 1. Graham faturou os títulos em 1962 e 1968, por BRM e Lotus, respectivamente, enquanto Damon levantou o campeonato em 1996, pela Williams. A família Rosberg, com Keke e Nico igualou o feito dos Hill.
Keke Rosberg e seu filho Nico Rosberg também foram campeões. Keke venceu em 1982 com a Williams-Ford, enquanto seu filho Nico levantou o caneco em 2016, pela Mercedes, e acabou surpreendendo a todos ao término da temporada, anunciando sua aposentadoria, aos 31 anos, no encerramento do mesmo ano em que foi campeão.
TRÊS PAIS CAMPEÕES E SEUS FILHOS
O tricampeão Jack Brabham, cujas conquistas aconteceram em 1959, 1960 (ambas pela Cooper) e 1966 pela Brabham, equipe que fundou, teve dois filhos que competiram na F1 (David e Gary), ambos por equipes de pequena expressão. David guiou na fase decadente da própria Brabham e depois na Simtek, enquato Gary foi piloto da Life. Outro filho de Jack Brabham, Geoff, teve maior sucesso, mas não na F1. Ele venceu uma edição das 24 Horas de Le Mans e também competiu na extinta CART, depois Indy, assim como Gary.
Outro tricampeão que não teve um filho vitorioso na F1 foi Nelson Piquet. O brasiliense, vencedor dos mundiais de 1981 e 1983 pela Brabham e 1987 pela Williams, viu a carreira de seu filho Nelsinho Piquet desmoronar na F1 após o escândalo no GP de Cingapura de 2008, quando o piloto premeditadamente provocou um acidente para favorecer seu companheiro de equipe na Renault, o espanhol Fernando Alonso. Tanto o pai quanto o filho se defenderam, dizendo que a ordem para a manobra foi do então chefe da equipe, Flavio Briatore e Pat Symonds, que era diretor-técnico. Briatore acabou banido da F1 e Pat Symonds cumpriu pena para retornar pela Marussia em 2012 e depois assumir um cargo técnico na Williams.
Nelsinho não conquistou um campeonato na F1 mas tornou-se o primeiro campeão da Fórmula E, categoria na temporada 2014/2015. Atualmente compete na Stock Car.
O norte-americano Mario Andretti, vencedor do Mundial em 1978, pela imbatível Lotus, carro dotado de efeito solo projetado por Colin Chapman, não viu seu filho triunfar na Fórmula 1, categoria pela qual competiu em uma única temporada, em 1993, quando foi companheiro de Ayrton Senna, na McLaren-Ford. Michael envolveu-se em vários acidentes e acabou demitido antes mesmo do término do ano, após 13 GPs. Pontuou em três deles, com um quinto lugar no GP da Espanha, um sexto na França e o terceiro na Itália, seu único pódio.
Se na Fórmula 1 os desempenhos foram distintos, na Indy os Andretti ficaram mais próximos. Mario foi campeão em 1984 e Michael em 1991, ambos pela equipe Newman/Haas.
Hoje, Michael é dono de sua própria equipe na Indy, a Andretti Motorsport, onde compete mais um do clã, seu filho Marco Andretti. Mario, por sua vez, cuida de uma vinícola que fundou nos Estados Unidos, em Napa Valley, no Colorado, onde produz cerca de 30 mil caixas de garrafas de vinho por ano, com o nome Andretti.
Exemplo contrário ao de Mario Andretti aconteceu com o canadense Gilles Villeneuve, morto em um trágico acidente durante o treino de classificação para o GP da Bélgica de 1982, em Zolder.
O então piloto da Ferrari, era considerado um potencial campeão na década de 80, mas seu estilo arrojado muitas vezes o levou a cometer muitos erros, como o próprio acidente que o vitimou, quando tentava bater a marca de seu companheiro de equipe, o francês Didier Pironi e atingiu a roda traseira da March do alemão Jochen Mass. Gilles foi arremessado para fora de sua Ferrari preso ao seu banco, morrendo no próprio autódromo, junto ao guard-rail.
Seu filho Jacques Villeneuve, em contrapartida, apesar de também arrojado, foi muito mais consistente, após uma trajetória espetacular pela Indy, onde em seu primeiro ano (1994) foi o segundo colocado nas 500 Milhas de Indianápolis e, no ano seguinte, venceu o título da categoria, para despertar atenção da Fórmula 1 e ser contratado pela Williams, onde foi vice em 1996 e campeão em 1997, derrotando Michael Schumacher.
OUTROS PILOTOS DA F1 QUE TIVERAM FILHOS NA ELITE DO AUTOMOBILISMO
Wilson Fittipaldi Júnior, o Wilsinho, irmão mais velho do bicampeão Emerson Fittipaldi, disputou 38 GPs e marcou três pontos. Seu filho, Christian, que viveu bons momentos pela Indy, e atualmente compete com protótipos nos Estados Unidos, correu dois GPs a mais (40) e marcou 12 pontos, por Minardi e Arrows, entre 1992 e 1994.
Wilsinho competiu pela Brabham em 1972 e 1973 e pela Copersucar-Fittipaldi em 1975, equipe fundada por ele e seu irmão Emerson, que foi encerrada em 1982. Nem Wilsinho nem seu filho Christian subiram ao pódio na F1. Eles também disputaram provas na Stock Car. Na Indy, Christian teve uma bela carreira, competindo por nove temporadas consecutivas, obtendo duas vitórias e subindo ao pódio nas 500 Milhas de Indianápolis em seu ano de estreia, em 1995. Foi quinto colocado em dois campeonatos: 1996 e 2002, e obteve uma pole, na Rio 200, em Jacarepaguá. A vitória na prova acabou ficando com o colombiano Juan Pablo Montoya. O escocês Dario Franchitti foi o segundo e Christian completou o pódio, em terceiro.
Jos Verstappen teve uma passagem discreta (para dizer o mínimo) na Fórmula 1, subindo ao pódio apenas duas vezes em oito temporadas (duas delas incompletas), tendo como melhores resultados dois pódios, ambos como terceiro colocado, em seu ano de estreia, em 1994, com Benetton-Ford.
Depois, Jos peregrinou por diversas equipes: Simtek, Footwork, Tyrrell, Stewart, Arrows e Minardi, esta sua última escuderia, em 2003.
Seu filho, holandês Max Versatappen, em contrapartida, foi campeão da Fórmula 1 em 2021 e 2022, ambas conquistas pela Red Bull. Sua chegada à categoria máxima do automobilismo, aliás, foi cercada de expectativas positivas que acabaram se confirmando.
Após conquistar o título da F3 Europeia em 2014, Maxtornou-se o mais jovem piloto a testar um F1, no mesmo ano, a Toro Rosso, equipe com quem assinou contrato para 2015.
Em 2016, após iniciar a temporada pela mesma Toro Rosso, foi galgado à Red Bull na quinta etapa, o GP da Espanha, vencendo logo em sua estreia pelo novo time.
De lá para cá, acumula 45 vitórias e 27 poles na categoria máxima do automobiilismo. Lidera o Mundial de 2023 com 314 pontos após 12 etapas realizadas. O segundo colocado, seu companheiro de equipe na Red Bull, o mexicano Sergio Pérez, soma 189.
OUTROS PAIS E FILHOS NA F1
O alemão Manfred Winkelhock, que morreu em um acidente durante uma prova de turismo no Canadá, no circuito de Mosport, marcou dois pontos pela Fórmula 1, no GP do Brasil de 1982, disputado em Jacarepaguá, competindo pela equipe ATS. Seu filho, Marcus Winkelhock, participou de um único GP, o da Europa de 2007, em Nurburgring, na Alemanha, pela extinta equipe Spyker.
Curiosamente, em sua única participação na categoria, Markus liderou a prova, apostando em largar com pneus para chuva mesmo com pista seca. Ainda na primeira volta, um verdadeiro dilúvio caiu no autódromo alemão e o Markus Winkelhhock manteve-se na dianteira por alguns instantes, até os carros mais competitivos deixá-lo para trás. Ele acabou abandonando com problemas hidráulicos no motor Ferrari de seu Spyker, após largar em 22º, último no grid.
O japonês Satoru Nakajima, que protagonizou o acidente que tirou a primeira vitória de Ayrton Senna no GP do Brasil de 1990, em Interlagos, também viu seu sobrenome nas pistas entre 2007 e 2009, quando seu filho Kazuki Nakajima competiu pela Williams.
O pai, Satoru, que foi companheiro de Senna em 1987 na Lotus (equipe que defendeu também em 1988 e 1999), totalizou cinco temporadas na categoria e marcou 16 pontos, passando também pela Tyrrell, em 1990 e 1991. Seu filho Kazuki marcou nove pontos. Nenhum dos dois subiu ao pódio na F1.
O dinamarquês Jan Magnussen, atualmente na equipe Haas-F1, que foi companheiro de Rubens Barrichello na Stewart-Ford nas temporadas de 1997 e 1998, tem algo em comum com seu filho, atual piloto da Haas, mas que já passou pela McLaren. Jan Magnussen também foi piloto da McLaren, em 1995. Kevin, que estreou em 2014, começou causando excelente impressão, subindo ao pódio na primeira prova da temporada, na Austrália, prova vencida por Nico Rosberg, da Mercedes. Jan, por sua vez, marcou um único ponto na Fórmula 1, e ainda compete em carros de turismo.
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Gilmar Fubá, querido da torcida corintiana, completaria 48 anos hoje
Se estivesse entre nós, Gilmar Fubá, ex-volante que marcou época pelo Corinthians, completaria 47 anos neste domingo, 13 de agosto.
Infelizmente ele nos deixou em 15 de março de 2021, com apenas 45 anos, depois de lutar por cinco anos contra um câncer (mieloma múltiplo).
PRATA DA CASA
Revelado pelo Corinthians, o volante atuou entre 1996 e 2000 no clube, atuando em 131 jogos e marcando 4 gols com a camisa alvinegra. No Timão, Gilmar de Lima Nascimento, o querido Gilmar Fubá, foi campeão Paulista (1997), Brasileiro (1998 e19 99) e Mundial de Clubes (2000).
Em 2017, Fubá foi diagnosticado com um linfoma (câncer com origem no sistema linfático) e vinha convivendo com o tratamento desde então. O Corinthians acompanhava de perto a luta do ex-volante.
Além do Timão, Gilmar passou ainda por Fluminense, Portuguesa Santista, Noroeste, Red Bull Brasil, Ulsan Hiunday, da Coreia do Sul, Criciuma, entre outros.
O Corinhians, na ocasião de seu óbito, divulgou uma nota oficial por meio de seu site, que segue abaixo:
O Sport Club Corinthians Paulista manifesta seu pesar pela precoce morte de Gilmar Fubá. Carismático ex-atleta corinthiano, ele faleceu nesta segunda-feira aos 45 anos, vítima de um câncer que o acometeu pela segunda vez. Muito querido por todos os ex-companheiros e pela Fiel Torcida, ele estava internado no hospital São Luiz, em São Paulo.
O Corinthians se une aos parentes, amigos e fãs do atleta neste momento de muita dor pela perda inestimável de Gilmar Fubá, que sem dúvida será lembrado pelo seu bom humor e pelos títulos conquistados no Timão. Sem dúvida, deixará saudades.
CLIQUE AQUI E RELEMBRE A CARREIRA DE GILMAR FUBÁ NO SEÇÃO “QUE FIM LEVOU?”
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Portuguesa de Desportos,103 anos! Relembre alguns craques que jogaram pelo clube do Canindé
A Associação Portuguesa de Desportos, a querida Lusa do Canindé completa 103 anos de existência nesta segunda-feira (14).
Ao longo de sua trajetória, com diversos jogadores convocados para a Seleção Brasileira, o clube da zona norte de São Paulo contou com inúmeros talentos, craques revelados ou não no Canindé, mas que se destacaram em âmbito nacional e internacional.
Em que pese a atual situação do clube, que integra a Série D do Campeonato Brasileiro, endividado e com incertezas em relação ao futuro, tanto esportivo como acerca de seu patrimônio, a Portuguesa representa uma importante página do futebol brasileiro, justamente pelos valores que brilharam com seu uniforme rubro-verde.
Nesta matéria especial, selecionamos alguns destes jogadores, que você também pode (clicando nos nomes, em negrito) acessar suas respectivas páginas na seção "Que Fim Levou?" do Portal Terceiro Tempo.
O saudoso Enéas Camargo (1954-1988), é o segundo maior artilheiro da história da Lusa, com 171 gols marcados, em um ranking liderado por Pinga, com 235 tentos. Ele iniciou sua carreira clube do Canindé, onde atuou entre 1971 e 1980, período em que conquistou o Campeonato Paulista de 1973, título que foi dividido com o Santos. Craque de futebol absolutamente refinado, Enéas imortalizou a camisa 8 da Portuguesa de Desportos. Ainda jogou na Itália, por Bologna e Udinese e, de volta ao Brasil, defendeu o Palmeiras, entre outros.
O também saudoso Dener Augusto de Souza (1971-1994), é considerado por muitos o mais talentoso jogador que passou pela Portuguesa, um dos melhores do Brasil no início dos anos 90. Foi o astro principal da Lusa na conquista da Taça São Paulo em 1991, no time comandado por Écio Pasca.
Pinga, o José Lázaro Robles (1924-1996), maior artilheiro da história da Portuguesa com 235 gols, foi goleador por todos os clubes que passou, incluindo sua marcante estada no Vasco da Gama, onde balançou as redes adversárias por 256 vezes. Seu filho, Ziza, hoje treinador no Oriente Médio, também foi jogador profissional (ponta-esquerda), com passagens pelo Guarani e Atlético Mineiro.
Julinho, o Julio Botelho (1929-2003), é considerado por muitos tão genial quanto Garrincha. Revelado pelo Juventus, marcou história na Portuguesa, tendo marcado 101 gols pelo clube. Também foi ídolo da Fiorentina e do Palmeiras.
O querido Felix Mielli Venerando (1937-2012), titular da meta brasileira na Copa de 70, brilhou na Lusa em duas passagens, a primeira entre 1955 e 1957 e a segunda entre 1961 e 1968, esta após defender o Nacional (SP) por empréstimo. Da Portuguesa ele se transferiu para o Fluminense, onde encerrou sua carreira em 1978.
O brilhante Djalma Santos (1929-2013), para muitos o melhor lateral-direito brasileiro de todos os tempos, foi revelado lá mesmo na Lusa, onde atuou em mais de 500 jogos, ente 1948 e 1959. Também brilhou na Seleção Brasileira (onde foi bicampeão mundial em 1958 e 1962), Palmeiras e encerrou sua carreira pelo Atlético Paranaense.
Antenor Lucas, o Brandãozinho (1925-2000), foi o volante da Portuguesa no belíssimo time do começo da década de 1950, que contuquistou por duas vezes o Torneio Rio-São Paulo (1952 e 1955). Também defendeu a Seleção Paulista e a Seleção Brasileira.
Ivair Ferreira, o "Príncipe", é outro daqueles com mais de 100 gols com a camisa rubro-verde (106), brilhou no clube entre 1963 e 1969. Também atuou pelo Corinthians, Fluminense, América (RJ) e Paysandu antes de jogar no exterior, no Canadá e Estados Unidos. Esteve na lista dos 47 convocados por Vicente Feola para a Copa de 1966, na Inglaterra, mas foi chamado como ponta-esquerda e acabou cortado, sofrendo com a forte concorrência de Edu (Santos) e Paraná (São Paulo). Atualmente com 75 anos, Ivair reside em São Paulo, no bairro Jardim São Bento, zona norte da capital.
João Leiva Campos Filho, o Leivinha, embora tenha ficado mais conhecido por sua passagem pelo fortíssimo Palmeiras da primeira metade da década de 1970, despontou para o futebol justamente pela Portuguesa de Desportos, clube que defendeu entre 1966 e 1971, após ter iniciado sua carreira pela Linense. Atuou pela Seleção Brasileira e ainda defendeu o Atlético de Madrid e São Paulo.
José Roberto da Silva Júnior, o Zé Roberto, atualmente com 46 anos, começou profissionalmente na Portuguesa em 1994, participando a brilhante campanha do clube no vice-campeonato brasileiro de 1996. Teve muito sucesso no futebol alemão, por Bayer Leverkusen, Bayer de Munique e Hamburgo. Seus dois últimos clubes foram o Grêmio e o Palmeiras.
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Afonsinho é o convidado na live de Marcos Falopa nesta terça-feira
O ex-jogador Afonsinho é o convidado desta terça-feira (15), a partir das 19h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.
Formado em medicina, Afonsinho, que foi meia dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro e também atuou no Santos, entre outros, entrou para a história do futebol brasileiro por ter sido o primeiro jogador de futebol a conquistar o passe livre.
Atualmente com 75 anos, aposentado, ele reside em Paquetá, no Rio de Janeiro.
A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 19h (clique aqui para acessar).
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Saudade: Há dois anos morria Gerd Müller, um dos maiores nomes da história do futebol
Há exatamente dois anos, em 15 de agosto de 2021, morria o ex-jogador alemão Gerd Müller, atacante de raro faro de gol.
Ele estava com 75 anos e sofria há bastante tempo com o Mal de Alzheimer. Por conta da doença, desde 2015 estava internado em uma clínica para idosos.
O apogeu de Müller aconteceu pela Seleção Alemã na Copa de 1970, no México, ocasião em que foi o artilheiro da competição com dez gols. Quatro anos depois, na Copa disputada na Alemanha, outros quatro gols que ajudaram a forte equipe de camisas brancas e calções pretos levantar seu primeiro título mundial.
Müller atuou por apenas três clubes em sua carreira profissional. Primeiro, o time de sua cidade, o TSV 1861 Nördlingen, entre 1963 e 1964. Depois, uma longa trajetória vestindo a tradicional camisa do Bayerne de Munique, onde permaneceu até 1979.
Deixou seu país para atuar nos Estados Unidos, no Fort Lauderdale Strikers, entre 1979 e 1982, ano em que encerrou sua carreira.
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Achados & Perdidos: Inter campeão da Libertadores há 17 anos
Há exatos 17 anos, na noite de 16 de agosto de 2006, acontecia a final da Copa Libertadores da América, no Beira-Rio, e o Sport Club Internacional conquistava o torneio pela primeira vez, feito repetido em 2010.
Depois do importantíssimo passo dado no jogo de ida, no Morumbi, quando venceu o São Paulo por 2 a 1 (dois gols de Rafael Sóbis), a equipe gaúcha jogava por um empate para conquistar seu primeiro título no certame, o que acabou acontecendo, com a igualdade em 2 a 2.
O saudoso Fernandão (1978 - 2014) abriu o placar aos 29 minutos do primeiro tempo, após uma falha grotesca de Rogério Ceni, que soltou a bola na pequena área depois de cobrança de falta da direita. O Tricolor foi à luta e conseguiu o empate logo no começo da etapa final, com Fabão.
O Colorado, então comandado por Albel Braga, voltou a liderar o placar 16 minutos depois, quando Tinga fez de cabeça, após passe de Fernandão, aproveitando outro rebote de Rogério Ceni.
Lenílson ainda deu esperança aos tricolores quando restavam cinco minutos para o final, marcando o gol de empate. Desta vez Clemer, que havia feito grandes intervenções, não segurou o chute de Júnior e deu rebote ao adversário, mas o time gaúcho se segurou firme até o final para garantir-se vitorioso no mais importante certame da América.
Com a conquista, o Inter se credenciou à disputa do Mundial de Clubes, no Japão, e acabou sendo campeão, derrotando o Barcelona no jogo decisivo por 1 a 0, gol de Adriano Gabiru, em 17 de dezembro, no International Stadium, em Yokohama.
ABAIXO, OS MELHORES MOMENTOS DE INTER 2 X 2 SÃO PAULO, EM 16/08/2006, FINAL DA LIBERTADORES NO BEIRA-RIO. NARRAÇÃO DE CLÉBER MACHADO, DA TV GLOBO
APROVEITANDO, ABAIXO A HISTÓRICA VITÓRIA DO INTER NO JOGO DE IDA NO MORUMBI, UMA SEMANA ANTES (09/08), COM NARRAÇÃO DE PEDRO ERNESTO DENARDIN, DA RÁDIO GAÚCHA, 2 A 1, DOIS GOLS DE RAFAEL SÓBIS PARA O COLORADO:
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Parabéns! Veja o aniversariante Caio Ribeiro ainda menino no futebol de salão do Tricolor
Caio Ribeiro, hoje comentarista de futebol do Grupo Globo, que comemora 48 anos nesta quarta-feira (16), iniciou sua trajetória profissional no São Paulo Futebol Clube no ano de 1993.
Porém, antes de ingressar nos gramados, desfilou seu talento no futebol de salão do clube do Morumbi, a exemplo de outros jogadores que também fizeram esta transição, como Jamelli, Ricardinho e Zé Elias, entre outros.
Caio jogou no Tricolor Paulista entre 1993 e 1995, e depois atuou no futebol italiano, primeiro pela Internazionale e depois pelo Napoli.
De volta ao Brasil, ainda jogou por Santos, Flamengo, Fluminense, Grêmio e Botafogo (RJ), este seu último clube profissional, entre 2004 e 2005.
Abaixo, confira diversas fotos feitas pelo saudoso fotógrafo Sarkis nos anos 80, quando Caio Ribeiro defendia a equipe de futebol de salão do Tricolor Paulista.
Caio, em destaque, nos anos 80. Foto: Sarkis
Caio, assim como outros craques, aprendeu muito jogando futebol de salão. Foto: Sarkis
E aí, Caio Ribeiro mudou muito? Foto antiga (Sarkis)/Foto circulada em amarelo (Marcos Júnior Micheletti/Portal Terceiro Tempo)
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Saudade: Há um ano morria Armindo Ranzolin, voz marcante das narrações esportivas do Rio Grande do Sul
O jornalismo esportivo perdia há exatamente um ano, em 17 de agosto de 2022, uma das mais marcantes vozes das narrações esportivas do Rio Grande do Sul, Armindo Ranzolin, aos 84 anos de idade. Ele sofreu de complicações do Mal de Alzheimer, doença com a qual conviveu nos últimos anos.
Gáúcho de Caxias do Sul, onde nasceu em 8 de dezembro de 1937, Armindo deixou a viúva Yara Borges Ranzolin e dois filhos: a também jornalista Cristina Ranzolin e o advogado Ricardo Ranzolin.
Cobriu diversos títulos do Internacional e do Grêmio, além de seis copas do mundo, a primeira delas em 1974, na Alemanha, e a última em 1994, na conquista do tetra pela Seleção Brasileira.
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE ARMINDO RANZOLIN NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"
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Achados & Perdidos: Menos de 1000 pagantes assistiram estreantes do Timão em derrota para a Lusa, há 27 anos
Em 18 de agosto de 1996, dia em que o Corinthians enfrentou a Portuguesa e estreou Alex Rossi (substituído por Jorginho) e Caju (que entrou no lugar de Alcindo), foi o time do Canindé que fez a festa, vencendo a paritida válida pelo Campeonato Brasileiro por 2 a 0, gols de Zinho e Alexandre Lopes (contra).
A partida, disputada há exatos 26 anos, foi disputada na cidade de Araras, interior de São Paulo, para um reduzidíssimo público: apenas 949 espectadores.
Aliás, 1996 foi um belo ano para a Portuguesa, comandada pelo técnico Candinho, que chegou à final do campeonato enfrentando o Grêmio, que acabou sagrando-se campeão do certame que foi composto por 24 equipes, sendo as oito primeiras passando à fase final, com confrontos de ida e volta.
O Corinthians, por sua vez, teve uma temporada muito ruim, fechando a primeira fase na 12ª colocação, uma posição atrás do São Paulo, outro time paulista que não avançou. Naquele campeonato, Valdir Espinosa treinou a equipe de Parque São Jorge até 22 de setembro, dia da derrota para o Botafogo-RJ por 1 a 0, em pleno Morumbi. Nelsinho Baptista o substituiu a partir da partida seguinte, empate em 0 a 0 contra o Vasco em São Januário.
SOBRE OS ESTREANTES DO CORINTHIANS CONTRA A LUSA...
O atacante Alex Rossi, gaúcho de Cacequi, que começou no Inter de Santa Maria e depois passou pelo Inter-RS, estava no futebol peruano (Universitario), quando veio para o Corinthians, a pedido de Valdir Espinosa. Atuou em apenas 11 jogos e marcou dois gols. Depois, peregrinou por vários clubes: Osasuna (Espanha), Avaí, São Caetano, Ipatinga, Inter de Limeira, Caldense e Tupi, onde encerrou sua carreira, em 2003. Clique aqui e veja a página de Alex Rossi na seção "Que Fim Levou?".
O atacante Caju também não conseguiu deslanchar pelo Corinthians. Jogou apenas quatro partidas, nenhuma delas como titular, sempre em substituição a algum companheiro. Não marcou nenhum gol pelo Timão.
Caju veio do Matsubara para o Corinthains e depois de sua curta passagem pelo Parque São jorge atuou por alguns anos no futebol português (Porto, Alverca, Viseu e Maia). Encerrou sua carreira no futebol capixaba, pelo Serra.
ABAIXO, VÍDEO COM OS DOIS GOLS DA PORTUGUESA SOBRE O CORINTHIANS EM 18 DE AGOSTO DE 1996. LOCUÇÃO DE LÉO BATISTA
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
Corinthians 0 x 2 Portuguesa (18/08/1996)
Estádio: Hermínio Ometto (Araras-SP)
Árbitro: Carlos Eugênio Simon
Renda: R$ 9.620,00
Público: 949 espectadores
Gols: Zinho e Alexandre Lopes (contra)
Corinthians: Maurício, Ayupe, Gino, Alexandre Lopes e Silvinho; Gilmar, Marcelinho Paulista, Ricardo Mendes e Souza; Alex Rossi (Jorginho) e Alcindo (Caju). Técnico: Valdir Espinosa.
Portuguesa: Clemer, Emerson, Marcelo Miguel, Valmir e Zé Roberto; Alexandre Gallo, Capitão, Rodrigo Fabri e Caio (Roque); Zinho (Tico), Nelson Bertolazzi (Flávio Guarujá). Técnico: Candinho.
Com informações do Almanaque do Timão, de Celso Unzelte
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