Tem coisas que só o futebol proporciona.
O mundo esperava um passeio do PSG.
Campeão da Champions League, recheado de estrelas e com ares de soberania europeia, o clube francês chegou ao Mundial com pinta de favorito absoluto.
Mas aí entrou em campo o Botafogo de Futebol e Regatas.
Um clube que, infelizmente, muitos jovens por aí desconhecem a riquíssima história.
E que ontem lembrou a todos com autoridade, raça e bola por que ainda é um dos maiores nomes da história do futebol mundial.
O Botafogo venceu, e não foi só um 1 a 0 qualquer.
Foi um símbolo.
Foi a confirmação de uma tradição, uma resposta aos que zombam da nossa história.
E sabem o que é ainda mais simbólico?
O Botafogo, ao lado do Santos de Pelé, é o clube que mais contribuiu com o futebol brasileiro nas Copas do Mundo vencidas pelo escrete canarinho.
Foram incontáveis craques cedidos às seleções campeãs de 1958, 1962 e 1970.
Na campanha do bi, em 62, por exemplo, parecia até que a seleção treinava em General Severiano.
Era Garrincha, Nilton Santos, Didi, Amarildo, Zagallo...
Craques que não apenas jogaram, mas decidiram Copas!
E agora, décadas depois, o mesmo Botafogo volta a ser manchete internacional.
Volta a ser protagonista e a ajudar, e muito, o futebol brasileiro!
Afinal de contas: vocês acham mesmo que, depois da maravilhosa vitória do Glorioso, ninguém lá fora vai querer assistir ao Brasileirão?
Vai querer conhecer o clube da estrela solitária?
Vai querer entender como um time desacreditado bateu de frente com o PSG?
Claro que vai!
Essa vitória histórica é a prova de que o suor ainda pode vencer o talento.
Que a vontade pode superar o dinheiro.
E que o futebol brasileiro, tão maltratado por aqui, ainda merece e impõe respeito.
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Saudade: Há cinco anos morria Marinho, ídolo do Bangu
Há exatamente cinco anos, em Belo Horizonte, morria o ex-ponta-direita Marinho, que marcou época pelo Bangu e também defendeu o Botafogo (RJ) e Atlético Mineiro, entre outros.
Ele estava com 63 anos e a causa de seu óbito foi um câncer que começou no pâncreas e depois migrou para o fígado e o estômago.
Mário José dos Reis Emiliano, mineiro de Belo Horizonte, nascido em 23 de maio de 1957, o Marinho, foi um dos principais jogadores do time de Moça Bonita que conquistou o vice-campeonato brasileiro de 1985, perdendo a final para o Coritiba. Ele, inclusive, recebeu naquele ano o troféu “Bola de Ouro” da revista Placar, que premiava o melhor jogador do Brasileirão.
Em 1988, ao lado de Paulinho Criciúma e Mauro Galvão ele foi ngociado com o Botafogo. Também jogou pelo América de Rio Preto e Atlético Mineiro, onde começou a carreira. Foi duas vezes campeão mineiro pelo Galo.
Também disputou 15 partidas pela Seleção Brasileira.
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Achados & Perdidos: Há 42 anos, com dois gols de Casagrande, Timão buscou empate com o Santo André no Canindé
No ano em que conquistou o bicampeonato paulista consecutivo, 1983, o Corinthians não teve vida fácil há exatos 42 anos, quando sofreu dois gols do Santo André pela quinta rodada do certame, mas Casagrande marcou os dois tentos alvinegros que decretaram o placar final em 2 a 2, na partida disputada no Canindé.
Era uma quarta-feira à noite o 15 de junho de 1983, e um reduzido público, de apenas 2.712 torcedores, viu o Santo André abrir o placar com Gérson Lopes, aos 30 minutos do primeiro tempo.
No começo da etapa final, aos 6 minutos, Rota marcou o segundo para o time andreense, mas dois minutos depois, aos 8, Casagrande diminuiu cobrando penalidade máxima.
O mesmo Casagrande subiu bem de cabeça após belo cruzamento de Biro-Biro pela direita para fazer o gol de empate, aos 25 minutos. Vale ressaltar que o Corinthians jogou desfalcado de sua principal estrela, Sócrates (1954-2011).
O saudoso Jorge Vieira (1934-2012) era o treinador corintiano naquela ocasião. Aliás, ele comandou a equipe que chegou até a decisão com o São Paulo, vencida pelo Alvinegro.
COMPETIÇÃO: CAMPEONATO PAULISTA
Corinthians 2 x 2 Santo André
DATA: 15 DE JUNHO DE 1983
ESTÁDIO OSVALDO TEIXEIRA DUARTE (CANINDÉ) - SP
ÁRBITRO: jOSÉ DE ASSIS ARAGÃO
GOLS: Gérson Lópes (30 min do 1º tempo); Rota (6 min do 2º tempo); Casagrande (de pênalti, aos 8 min e aos 25 min).
CARTÕES VERMELHOS: Mauro (Corinthians); Gérson Lopes (Santo André)
PÚBLICO: 2.712 torcedores
RENDA: Cr$ 1.521.300,00 (Cruzeiros)
CORINTHIANS: Solito; Alfinete, Mauro, Daniel González e Ronaldo; Paulinho, Biro-Biro, Zenon e Ataliba (Vidotti); Casagrande e Eduardo Amorim (Paulo Egídio). Técnico: Jorge Vieira.
SANTO ANDRÉ: Tonho; Jaime Bôni, Marcos, Neto e Paulinho; Élcio, Rota e Arnaldo; Brinda, Gérson Lopes e Dicá (Zezinho). Técnico: Jair Picerni.
Com informações do Almanaque do Timão, de Celso Unzelte.
ABAIXO, OS GOLS DE CORINTHIANS 2 X 2 SANTO ANDRÉ, DISPUTADO EM 15 DE JUNHO DE 1983, NO CANINDÉ, DISPONIBILIZADO NO CANAL "COLEÇÃO CORINTHIANS", NO YOUTUBE
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F1: Russell vence o GP do Canadá de ponta a ponta em prova que marca o primeiro pódio de Antonelli
O britânico George Russell, da Mercedes, venceu de ponta a ponta neste domingo (15) o GP do Canadá de Fórmula 1, décima etapa do Mundial, na prova disputada no Circuito Gilles Villeneuve, em Montreal.
Esta foi a quarta vitória de Russell, primeira na temporada, em um fim de semana em que ele já havia brilhado na sexta-feira, quando foi o mais rápido, e também no sábado, garantindo sua sexta pole. Ele até sofreu uma pressão inicial de Verstappen, mas conseguiu controlar o ímpeto do holandês, que precisou se contentar com o segundo lugar.
E a Mercedes não comemorou apenas o triunfo de Russell, pois Andrea Kimi Antonelli foi o terceiro colocado, posição que o fez subir ao pódio pela primeira vez na categoria, em seu ano de estreia.
SAFETY CAR NO FINAL
A disputa pelo quarto lugar era intensa a cinco voltas do final, justamente entre o líder e o vice-líder do campeonato, a dupla da McLaren Piastri e Norris.
Norris até chegou a ultrapassar Piastri, que em seguida retomou o quarto posto, mas Norris foi imaturo e tentou superar o australiano onde não era possível. Ele acabou batendo sua roda dianteira direita na traseira esquerda de Piastri e raspou sua McLaren pelo muro, abandonando imediatamente.
Piastri até foi aos boxes para trocar pneus, pois ficou no prejuízo com um furo no pneu que foi tocado, mas conseguiu manter-se em quarto lugar, pois o safety car foi acionado.
A dupla da Ferrari veio na sequência, com Leclerc em quinto e Hamilton em sexto.
Fernando Alonso, que na etapa passada (Espanha) havia conseguido seus primeiros pontos, voltou a pontuar, concluindo a etapa canadense em sétimo.
Outra ótima jornada do alemão Nico Hulkenberg, com a Sauber. Ele levou o carro do time suíço à zona de pontos pela terceira vez no ano, em oitavo, seis posiçõaes à frente do brasileiro Gabriel Bortoleto, que segue zerado na tabela do campeonato.
Esteban Ocon, com a Haas, foi um bom destaque da prova, em nono, e Carlos Sainz, que não passou do Q1 na classificação, recuperou-se bem com a Williams para fechar a lista dos dez primeiros em uma corrida que somente reservou emoções no final, com a manobra de Norris sobre Piastri e apenas dois abandonos: Albon (Williams) e Lawson (Racing Bulls).
CAMPEONATO
Piastri, que chegou a Montreal com dez pontos de frente para Norris, o vice-líder do campeonato, agora comanda a tabela com mais folga, 22 pontos sobre o companheiro de equipe (198 a 176).
Com os 18 pontos agregados pelo segundo lugar, Verstappen chegou aos 155 e permanece em terceiro. Russell segue em quarto, mas com os 25 pontos conquistados tirou um pouco da diferença, e agora contabiliza 136.
PRÓXIMA ETAPA
O circo da Fórmula 1 volta a atravessar o Atlântico, desta feita da América do Norte para seu "berço", a Europa, para sete etapas, a começar em duas semanas, com o GP da Áustria, em Spielberg, casa da Red Bull, com a corrida que acontece no dia 29 de junho.
A pole em 2024 no traçado austríaco de 4.318 metros foi de Max Verstappen, em 1min04s314, mas a vitória foi de George Russell, que se beneficiou do toque entre Verstappen e Norris na volta 64. Piastri e Sainz completaram o pódio. Clique aqui e veja como foi o GP da Áustria do ano passado.
CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE 2025 DA FÓRMULA 1
1. GP da Austrália - Circuito de Melbourne - 14 a 16/03/2025 - Pole de Norris, em 1min15s096 - Vitória de Norris, seguido por Verrtappen e Russell
2. GP da China - Autódromo Internacional de Xangai * - 21 a 23/03/2025 - Vitória de Hamilton na Sprint - Pole de Piastri, com 1min31s591 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.
3. GP do Japão - Autódromo de Suzuka - 4 a 6/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min26s983 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.
4. GP do Bahrein - Autódromo Internacional de Sakhir - 11 a 13/04/2025 - Pole de Piastri, em 1min29s841 - Vitória de Piastri, seguido por Russell e Norris.
5. GP da Arábia Saudita - Autódromo de Jeddah-Corniche - 18 a 20/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min27s294 - Vitória de Piastri, seguido por Verstappen e Leclerc.
6. GP de Miami - Circuito Internacional de Miami * - 2 a 4/05/2025 - Sprint vencida por Norris - Pole de Verstappen, em 1min26s204 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.
7. GP da Emilia-Romagna - Autódromo Enzo e Dino Ferrari (Imola) - 16 a 18/05/2025 - Pole de Piastri, em 1min14s670 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.
8. GP de Mônaco - Circuito de Monte Carlo - 23 a 25/05/2025 - pole da Norris, em 1min09s954 - Vitória de Norris, seguido por Leclerc e Piastri.
9. GP da Espanha - Circuito de Barcelona-Catalunha - 30/05 a 1º/06/2025 - Pole de Piastri, em 1min11s546 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Leclerc.
10. GP do Canadá - Circuito Gilles-Villeneuve - 13 a 15/06/2025 - Pole de George Russell, em 1min10s899 - Vitória de Russell, seguido por Verstappen e Antonelli.
PRÓXIMAS ETAPAS
11. GP da Áustria - Autódromo de Spielberg - 27 a 29/06/2025
12. GP da Grã-Bretanha - Autódromo de Silverstone 4 a 6/07/2025
13. GP da Bélgica - Autódromo de Spa-Francorchamps * - 25 a 27/07/2025
14. GP da Hungria - Autódromo de Hungaroring - 1º a 3/08/2025
15. GP da Holanda - Autódromo de Zandvoort - 29 a 31/08/2025
16. GP da Itália - Autódromo de Monza - 5 a 7/09/2025
17. GP do Azerbaijão - Circuito de Baku - 19 a 21/09/2025
18. GP de Singapura - Circuito de Marina Bay - 3 a 5/10/2025
19. GP dos Estados Unidos - Autódromo das Américas (COTA) * - 17 a 19/10/2025
20. GP do México - Autódromo Hermanos Rodríguez - 24 a 26/10/2025
21. GP de São Paulo - Autódromo José Carlos Pace (Interlagos) * - 7 a 9/11/2025
22. GP de Las Vegas - Circuito de Las Vegas Strip - 20 a 22/11/2025*
23. GP do Catar - Autódromo Internacional de Lusail * - 28 a 30/11/2025
24. GP de Abu Dhabi - Circuito Yas Marina - 5 a 7/12/2025
* Etapas com Sprint
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Achados & Perdidos: Imagens maravilhosas dos nossos craques do passado "driblando" até touceiras em surrados campos de futebol
A vida dos craques brasileiros não era fácil há algumas décadas.
As grossas camisas de algodão que já eram pesadas quando estavam secas e ficavam muito mais quando suadas ou embebidas pela chuva, os meiões que precisavam de cadarços para que não arriassem e as chuteiras nada anatômicas e duras.
Somado a isso, os gramados...
Encontrar algum em boas condições, mesmo nas principais cidades brasileiras, não era tarefa fácil.
Não havia a tecnologia de que se dispõe atualmente, com gramas específicas para campos de futebol, drenagem computadorizada e medidas certas de adubos e fertilizantes.
Também não eram permitidos gramados sintéticos, hoje liberados, hoje utilizados por Palmeiras e Athletico Paranaense no Allianz Parque e Ligga Arena, respectivamente.
Selecionamos, abaixo, algumas imagens de nosso arquivo, da seção "Que Fim Levou?", das agruras vividas por nossos jogadores,durante treinos e jogos, duelando contra muita poeira, buracos e até touceiras...
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Parabéns, Juary, 66 anos! Relembre gols do ex-centroavante pelo Santos
O ex-centroavante Juary completa 66 anos nesta segunda-feira (16), e aproveitando a ocasião, buscamos um vídeo do programa "Gol - O Grande Momento", da Band, com locução de Alexandre Santos, com diversos gols que ele marcou pelo Santos, clube que defendeu entre 1976 e 1980 e, em um curta segunda passagem, em 1989.
Carioca de São João de Meriti, Juary Jorge dos Santos Filho começou sua carreira como amador pelo Pavunense (RJ), mas despontou mesmo pelo Santos, onde formou o famoso time dos "Meninos da Vila" que conquistou o título paulista sobre o São Paulo em 1978, ao lado de Pita, João Paulo, Nilton Batata e Ailton Lira, entre outros, naquele que foi o primeiro título do time da Vila Belmiro após a era Pelé.
Depois do Santos engrenou uma longeva carreira internacional, primeiro pelo Universidad Guadalajara (México) para depois jogar em quatro clubes italianos: Avelino, Inter de Milão, Ascoli e Cremonese, mas foi em Portugal, pelo Porto, que mais se destacou, onde conquistou a Liga dos Campeões da Europa, na temporada 1986-1987.
Retornou ao Brasil para defender a Portuguesa de Desportos, novamente o Santos, o Moto Club (Maranhão) e o Vitória (ES), este seu último clube, onde encerrou sua carreira, em 1992.
ABAIXO, VÍDEO COM GOLS DE JUARY PELO SANTOS, DO PROGRAMA "Gol - O Grande Momento", da Band, com locução de Alexandre Santos, do canal "O maior de todos os tempos", do YouTube
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Achados & Perdidos: O aniversariante Paulo Cézar Caju e os barris do "crowdfunding" corintiano em 1971
As ações de crowdfunding, os chamados financiamentos coletivos, tornaram-se comuns nos últimos tempos. Prática que visa arrecadar fundos para as mais diversas finalidades, como bancar a gravação de CD/DVD, edição de livro, produção de filme e por aí vai.
A torcida corintiana, por exemplo, por meio de uma "vaquinha", atualmente tenta ajudar o clube a pagar o estádio, amortizando a dívida em relação à Caixa Econômica Federal.
Mas bem antes, em 1971, sem os recursos da informática, o Corinthians lançou seu crowdfunding com aquilo que tinha em mãos: barris coletores.
Na fila por um título desde 1954, o Alvinegro de Parque São Jorge acreditava que um jogador da estirpe de Paulo Cézar Caju, que nesta segunda-feira (16) completa 76 anos de idade.
Recém campeão mundial com a Seleção Brasileira no México um ano antes, ele poderia ser a solução para o martírio que já durava 17 anos, desde o triunfo no Paulista de 1954.
Barris (como aqueles de vinho, de madeira) foram espalhados pela capital paulista, para que a torcida corintiana depositasse seu quinhão para que o jogador, então no Botafogo, chegasse ao clube na condição de "salvador da pátria", para formar uma dupla dos sonhos ao lado de Roberto Rivellino. Uma conta bancária também foi aberta para receber contribuições.
"vaquinha" não deu certo pois o montante objetivado não foi alcançado.
Paulo Cézar Caju continuou no Rio de Janeiro, onde depois atuou pelo Flamengo, e na sequência pela equipe francesa do Olympique de Marseille.
Ainda jogou por Fluminense (1975/1977), Botafogo novamente (1977/1978),Grêmio (1978/1979), Vasco (1979/1980) para, finalmente, em 1981, já distante de sua melhor forma, aos 32 anos, acabar contratado pelo Corinthians, onde atuou em apenas quatro jogos.
Deixou o Alvinegro sem ter marcado nenhum gol, transferindo-se em seguida para o California Surf (EUA) em 1982.
Encerrou sua carreira nos gramados em 1983, após nova e pontual passagem pelo Grêmio, onde disputou (e venceu) o Mundial de Clubes de 1983, diante do Hamburgo (Alemanha).
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Uma foto, uma história! Rubens Minelli chegando ao Paraguai para jogos do Inter pela Libertadores de 76
O Sport Club Internacional conquistou o título do Campeonato Brasileiro em 1975, primeiro do clube gaúcho, o que o credenciou para a disputa da Libertadores da América em 1976, ano em que a equipe também faturou o Brasileiro.
A foto que ilustra nossa seção especial desta feita mostra o desembarque do saudoso treinador Rubens Minelli (1928-2023) e de toda delegação do Inter em Assunção (Paraguai) para dois jogos pela primeira fase da Libertadores de 1976.
Na imagem, inclusive, também aparecem o dirigente colorado Arthur Dallegrave (1930-2008) e o preparador físico Gilberto Tim (1942-1999), um dos principais profissionais da área na história do futebol brasileiro, que inovou na forma de condicionar fisicamente os atletas de futebol.
Eles estão acompanhados de outro dirigente do Inter (não identificado, no meio da foto), logo após deixarem a aeronave da Varig, na pista do aeroporto paraguaio.
O Colorado derrotou o Sportivo Luqueño por 1 a 0 e empatou com o Olimpia em 1 a 1.
Apesar do ótimo time, o Inter não avançou na competição. O Cruzeiro concluiu na liderança o Grupo 3 e acabou conquistando o título da Libertadores da América de 1976, superando o River Plate após três jogos.
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Saudade: Há três anos morria o jornalista Charles Marzanasco Filho, que foi assessor de Ayrton Senna e da Audi no Brasil
Há exatamente três anos morria o jornalista Charles Marzanasco Filho, após travar uma longa luta contra um mieloma múltiplo (câncer de um tipo de células da medula óssea), doença que foi agravada por ele ter contraído covid-19 em suas últimas semanas de vida. Ele estava com 67 anos.
Seu corpo foi velado na sala 5 do Cemitério do Morumby, e o sepultamento aconteceu no mesmo local.
Charlinho, como era carinhosamente chamado pelos amigos do meio automobilístico, por onde militou prioritariamente, trabalhou como assessor de imprensa de Ayrton Senna e da Audi no Brasil, quando o piloto trouxe a marca para o País.
Especializado no segmento automotivo, Marzanasco foi repórter das principais publicações do setor, "Quatro Rodas" e "Auto Esporte", além de ter trabalhado no Grupo Folha e Gazeta Esportiva.
Sempre à frente do seu tempo, notabilizou-se pela criatividade nas pautas, uma delas inédita, quando promoveu o primeiro crash-test de um carro ao vivo, no Sambódromo do Anhembi, evento aberto para o público e autoridades governamentais.
Atualmente trabalhava como assessor de imprensa do piloto Bruno Baptista, da Stock Car, para a equipe Cobra Racing no TCR South America, e também para o Grupo Viemar, na Old Stock.
São-paulino apaixonado, Charlinho viveu um dia especial em 6 de dezembro de 1981, quando entrou em campo em um amistoso de seu time de coração contra a Seleção Paulista. Clique aqui e veja como foi, em sua página na seção "Que Fim Levou?".
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Achados & Perdidos: Há 33 anos o São Paulo vencia sua primeira Libertadores da América
Não foi fácil para o São Paulo Futebol Clube vencer sua primeira Libertadores da América, há exatos 33 anos.
Após perder a primeira partida da final por 1 a 0 para a equipe argentina do Newell´s Old Boys, em Rosário (gol de Berizzo, de pênalti), o Tricolor recebeu a equipe adversária para o embate decisivo no Morumbi, na noite de 17 de junho de 1992.
Telê Santana (1931-2006), em seu segundo ano como treinador do São Paulo, levou a campo sua melhor formação, com Zetti, Cafu, Antônio Carlos, Ronaldão e Ivan; Adilson, Pintado e Raí; Müller (Macedo), Palhinha e Elivélton.
Mais de 105 mil espectadores viram Rai, de pênalti (sofrido por Macedo), devolver o placar do adversário.
O técnico do Newells, Marcelo Bielsa (atualmente comandando a Seleção do Uruguai) balançou a cabeça, considerando que o atacante são-paulino simulou a infração.
Restavam 20 minutos para o final quando Raí cobrou firme, rasteiro, no canto direito do goleiro Scoponi.
O Tricolor, que era presidido por José Eduardo Mesquita Pimenta, tentou a virada para evitar a decisão por pênaltis, abrindo a possibilidade para os perigosos contra ataques dos argentinos, mas o placar acabou inalterado até o apito final do colombiano José Torres Cadena
Berizzo, autor do gol na Argentina, perdeu sua chance. A bola tocou na trave esquerda de Zetti.
Raí, o principal jogador são-paulino na ocasião, foi o primeiro a bater para o São Paulo e converteu.
Zamora marcou o primeiro gol para os argentinos e o lateral-esquerdo Ivan fez 2 a 1 para o São Paulo.
Llop deixou as coisas iguais, marcando em sua vez. Aí, foi a vez do Tricolor perder um pênalti, com o zagueiro Ronaldão, que bateu no meio do gol, fácil para o goleiro argentino Scoponi.
Na sequência o Newells perdeu mais um, com Mendoza, que chutou longe, pelo alto. Cafu marcou o terceiro gol do São Paulo, que ficou na torcida pelo erro do adversário, que acabou acontecendo, quando Zetti voou no canto esquerdo e defendeu o tiro de Gamboa. Pintado, que seria o quinto são-paulino a cobrar, nem precisou bater, o São Paulo vencia por 3 a 2.
O gramado do Morumbi, então, foi invadido por milhares de torcedores, que comemoraram junto ao elenco do São Paulo o feito inédito.
Kalef João Francisco (foto abaixo), então diretor de futebol do São Paulo, lembrou, em entrevista ao Portal Terceiro Tempo em 2015, de uma história de bastidores envolvendo as duas partidas decisivas.
"Quando jogamos contra o Newells, na Argentina, eles não nos deixaram treinar no campo deles. Então, no jogo de volta, eu disse que não poderia acender os refletores para o treino deles. O Bielsa ficou bravo. Eu disse que nosso eletricista morava em uma favela e não poderia acender as lâmpadas. O Bielsa queria buscá-lo na favela (risos). Então, eles fizeram apenas um aquecimento no gramado do Morumbi, às escuras mesmo", comentou Kalef.
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Achados & Perdidos: Milton Neves, em 2013, visitando a Fenatran no Anhembi
Foi em 28 de outubro de 2013 que Milton Neves compareceu à 19ª Fenatran (Feira Nacional de Transportes) que aconteceu no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na Zona Norte da capital paulista.
O jornalista e publicitário compareceu ao estande da Renault, conhecendo as novidades da montadora francesa que produz veículos em sua fábrica na cidade paranaense de São José dos Pinhais.
"Venho anunciando em meus programas o Renault Kangoo, sucesso de vendas em seu segmento, e fiquei impressionado com o lançamento do Kangoo elétrico, que reúne as qualidades do modelo à combustão com a modernidade de uma motorização elétrica, um sistema de poluição zero e que pode ser recarregado em uma tomada de 200 volts doméstica", comentou Milton Neves, na ocasião.
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Parabéns, Zinho, 58 anos! Veja belos gols do aniversariante pelo Palmeiras
Carioca de Nova Iguaçu, o ex-meia Zinho está completando 58 anos nesta terça-feira (17).
Hoje comentarista de futebol na ESPN Brasil, Crizam César de Oliveira Filho, o Zinho, começou sua carreira pelo Flamengo, clube pelo qual atuou entre 1986 e 1992, para depois chegar ao Palmeiras, onde atuou entre 1992 e 1994, período em que o Alviverde quebrou o jejum de títulos (com o Paulista de 1993).
Zinho ainda teve outras duas passagens pelo Palmeiras: 1997 a 1999 e 2002 a 2003.
O atleta ainda atuou no futebol japonês, pelo Yokohama Flügels, Grêmio, Cruzeiro, novamente Flamengo, Nova Iguaçu e encerrou sua carreira pelo Miami (Estados Unidos) em 2007.
Foi um dos jogadores mais importantes do esquema formulado por Carlos Alberto Parreira na conquista da Copa do Mundo de 1994, disputada nos Estados Unidos.
"É uma das pessoas mais sérias que conheço no meio esportivo e fora dele. Foi um profissional corretíssimo dentro de campo e hoje é um dos melhores comentaristas de futebol", diz Milton Neves, seu fã declarado.
Em homenagem ao ex-jogador, selecionamos um vídeo do YouTube (do canal Top 6 Verdão), com belos gols que ele marcou em suas três passagens pelo Alviverde.
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Dia da Imigração Japonesa: a ligação estreita entre Brasil e Japão no esporte
A imigração japonesa para o Brasil, de forma oficial, teve início há exatos 117 anos, em 18 de junho de 1908, com a chegada do grandioso navio Kasato Maru, que aportou em Santos trazendo mais de 700 lavradores que foram trabalhar prioritariamente no oeste paulista, nas lavouras de café.
No lugar mais japonês do Brasil, o bairro da Liberdade, com seus tradicionalíssimos restaurantes, se encontram desde lojinhas onde repletas de mangás com suas meninas de olhos enormes, até os amuletos maneki neko, aqueles gatos que ficam com uma das patas levantadas, segundo a tradição, para atrair sorte.
LIGAÇÃO ENTRE BRASIL E JAPÃO NO ESPORTE
Não foram poucos os japoneses nativos ou descendentes que se destacaram no esporte brasileiro, bem como os brasileiros que fizeram o caminho contrário, encantando os japoneses.
SÉRGIO ECHIGO, filho de japoneses, jogou pelo Corinthians entre 1964 e 1965, e notabilizou-se por ter inspirado Rivellino no mais emblemático drible do "Reizinho do Parque", o famoso elástico. Eles jogaram juntos pelos aspirantes do Corinthians.
Depois de jogar pelo Timão, Echigo jogou pelo Bragantino e fez o caminho inverso, ou seja, foi jogar no Japão, pelo Towa Fudosan. Hoje, mora em Tóquio.
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Em vídeo, "Antes & Depois" de brasileiras medalhistas olímpicas
Nesta semana buscamos em nosso quase infindável acervo da seção "Que Fim Levou?" imagens de "Antes & Depois" de brasileiras que conquistaram medalhas em Jogos Olímpicos.
A lista é extensa, e neste primeiro momento selecionamos 14 delas, atletas exemplares que brilharam em esportes individuais, como a skatista Rayssa Leal e a judoca Mayra Aguiar, e algumas que subiram ao pódio em modalidades coletivas, como Hortência, Paula e Janeth, entre outras.
Trazendo estas extraordinárias atletas em imagens de momentos distintos, procuramos manter viva a memória do esporte.
VEJA, NO VÍDEO ABAIXO, COM SELEÇÃO DE MARCOS MICHELETTI E EDIÇÃO DE KENNEDY ANDRÉS, DO PORTAL TERCEIRO TEMPO
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Achados & Perdidos: Há sete anos, sob o comando do saudoso Fernando Vannucci, Milton, Menon e Roque Jr. debateram o Brasil na Copa da Rússia
Há exatos sete anos, em 18 de junho de 2018, pela TV UOL, o saudoso Fernando Vannucci (1951-2020) recebeu Milton Neves, Menon e Roque Jr. para comentarem as primeiras impressões deles sobre a estreia brasileira na Copa da Rússia, empate em 1 a 1 diante da Suíça, partida realizada um dia antes. O programa foi transmitido ao vivo a partir da sede do UOL, na capital paulista.
O lance do gol da Suíça foi bastante discutido durante o programa. Roque Jr., por exemplo, chamou atenção para a marcação da zaga brasileira, por zona, com Miranda e Thiago Silva, bem como a presença do goleiro Allison, que não saiu na bola.
Na opinião de Milton Neves, o Brasil se classificaria para a próxima fase, o que de fato aconteceu (em primeiro em seu grupo) mas fez um alerta acerca de Neymar.
"Vai passar mesmo que `arranhando´, vocês lembram da Itália em 82, que foi empatando, empatando e foi campeã. Mas o Brasil chegando às oitavas ou quarta, eles (beques) vão mirar naquele dedinho do Neymar", alertando para a recente contusão do meia do PSG, que o deixou três meses longe dos gramados.
No final das contas, depois de se classificar na fase de grupos, o Brasil derrotou o México por 2 a 0 mas foi eliminado pela Bélgica por 2 a 1. A França levantou o título da Copa da Rússia e a Croácia foi a vice campeã.
ABAIXO, O VÍDEO COMPLETO DO PROGRAMA "A RÚSSIA É LOGO ALI", COM APRESENTAÇÃO DO SAUDOSO FERNANDO VANNUCCI
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Ídolo do Náutico, com passagem pelo Palmeiras, Bizu completa 65 anos
Ex-centroavante com passagens marcantes pelo Clube Náutico Capibaribe, Bizu completa 65 anos nesta quarta-feira (18).
Revelado em 1979 pelo Caçadorense (SC), Claudio Tavares Gonçalvez, o Bizu, paulista de São Vicente, no litoral sul do estado, chegou ao Palmeiras em 1987, sob a expectativa que repetiria suas boas jornadas pelo Blumenau, Bangu, Avaí, Novo Hamburgo e Caxias, mas encontrou o Alviverde em um momento de jejum de títulos, e acabou aparecendo pouco na temporda de 1987, com 30 jogos disputados e quatro gols marcados.
Porém, se o Palmeiras foi um capítulo de lembranças esmaecidas para Bizu, o próximo contrato que firmou, com o Náútico, só lhe trouxe boas recordações, entre 1988 e 1991, incluindo receber a cobiçada "Bola de Prata" da Revista Placar em 1989.
Pelo Timbu, Bizu marcou 114 gols, sendo o sexto maior artilheiro da história do Alvirubro. Além disso, em 2024, a torcida do Náutico o elegeu como o camisa 9 da seleção histórica da agremiação pernambucana em todos os tempos. Em 1990 foi o artilheiro da Copa do Brasil, também pelo Náutico.
Entre 1991 e 1994, ele passou por Grêmio, novamente o Náutico, CSA, Sport, Ceará e retornou ao Náutico para encerrar sua carreira.
Atualmente reside em São Leopoldo (RS), onde já trabalhou como agente público de saúde e treinador em escolinha de futebol.
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Achados & Perdidos: O primeiro gol de Pelé em uma Copa do Mundo estabeleceu recorde que dura até hoje
Pelé (1940-2022) marcava seu primeiro gol em uma Copa do Mundo há exatamente 67 anos, um feito que coloca o saudoso Rei do Futebol até hoje como o mais jovem a ter marcado gol em um Mundial, com 17 anos e 227 dias.
O tento aconteceu no quarto jogo disputado pelo Brasil na Copa do Mundo da Suécia, em 1958, contra o País de Gales.
E foi um lindo gol, após receber na grande área, livrando-se do marcador após erguer a bola e arrematar de pé direito, no canto direito do goleiro galês. O recorde anterior pertencia a Manuel Rosas, do México, que marcou seu primeiro gol em uma Copa do Mundo no Mundial de 1930, no Uruguai. Ele tinha 18 anos e 92 dias na ocasião.
Emocionado, o jovem Pelé foi ao fundo do gol, pegou a bola e a beijou, mesma atitude que teve ao marcar seu milésimo gol, este pelo Santos, na vitória de virada da equipe da Baixada diante do Vasco da Gama no Maracanã por 2 a 1, quando Pelé converteu penalidade sofrida pelo mesmo Pelé, em dividida com o zagueiro cruzmaltino Fernando.
Após a vitória do Brasil sobre o País de Gales naquele 19 de junho de 1958, o time brasileiro comandado por Vicente Feola venceu a França por 5 a 2 na semifinal (Pelé marcou dois gols) e derrotou a anfitriã Suécia na decisão pelo mesmo placar, 5 a 2, e Pelé novamente marcou dois gols.
ABAIXO, OS MAIS JOVENS A MARCAR GOL EM COPAS DO MUNDO
Pelé (Brasil) - 17 anos e 227 dias.
Manuel Rosas (México) - 18 anos e 92 dias - Copa de 1930.
Michael Owen (Inglaterra) – 18 anos e 188 dias - Copa de 1998.
Kovács Miklós (Romênia) – 18 anos e 195 dias - Copa de 1930.
Dmitri Sychev (Rússia) – 18 anos e 229 dias - Copa de 2002.
ABAIXO, COM LOCUÇÃO DE ALEXANDRE SANTOS, PARA O "GOL, O GRANDE MOMENTO", DA BAND, O TENTO MARCADO POR PELÉ EM 19 DE JUNHO DE 1958, PRIMEIRO DELE EM UMA COPA DO MUNDO. ATÉ HOJE É UM RECORDE EM TERMOS DE IDADE, POIS PELÉ TINHA 17 ANOS E 227 DIAS NA OCASIÃO
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Saudade: Há seis anos morria Pedrinho Gaúcho, ex-ponta do Galo e Inter
Há exatos seis anos, em Porto Alegre, morria Pedrinho Gaúcho, ex-ponta-direita do Internacional-RS, Atlético-MG e Vasco, entre outros clubes. Ele estava com 65 anos, hospitalizado, e teve complicações respiratórias por conta de uma pneumonia.
Seu corpo foi velado na capela do Sport Club Internacional.
Gaúcho de Lajeado, onde nasceu no dia 4 de agosto de 1953, Pedrinho começou sua carreira em 1973 pelo Internacional-RS, onde permaneceu até 1977. Neste período foi um dos bons reservas da fortíssima equipe colorada que conquistou o bicampeonato brasileiro (1975-1976).
Transferiu-se depois para o América de São José do Rio Preto. Em seguida atuou por Atlético-MG (foi vice-campeão brasileiro em 1980), Coritiba, Vasco da Gama, Bangu (onde foi vice-campeão brasileiro em 1985) e encerrou sua carreira nos gramados em Santa Catarina, pelo Avaí, em 1986.
Há exatos nove anos, em 19 de junho de 2016, a Porsche conseguiu uma inesperada vitória nas 24 Horas de Le Mans. O #2 do trio Marc Lieb/Neel Jani/Romain Dumas, até poderia ser apontado como favorito antes da mais tradicional prova do endurance mundial, mas o triunfo aconteceu em decorrência do problema do Toyota TS 050 #5 conduzido por Kazuki Nakajima, quando restavam apenas seis minutos para o término da prova.
Assim, a Porsche conquistava seu 18º triunfo em Sarthe, segundo consecutivo. No pódio variado, Toyota em segundo (Kamui Kobayashi/Mike Conway/Stéphane Sarrazin) e Audi em terceiro, com o brasileiro Lucas di Grassi, que formou o trio do carro #8 ao lado de Oliver Jarvis e Loic Duval, todos pela principal categoria do Mundial de Endurance, a LMP1.
De lá para cá, mais uma vitória da Porsche (2017) e duas da Toyota (2018 e 2019) pela classe LMP1.
OUTRAS CLASSES
Na LMP2, vitória do Alpine Nissan do trio formado por Gustavo Menezes/Nicolas Lapierre/Stéphane Riquelmi.
Na LMGTE Pro, com Ford GT, vitória do trio Sebastién Bourdais/Dirk Muller/Joey Hand.
Na LMGTE AM o triunfo foi da Ferrari do trio Jeffrey Segal/Townsend Bell/William Sweedler.
BRASILEIROS
Além de Lucas di Grassi, que subiu ao pódio em terceiro, os demais brasileiros não tiveram vida fácil na edição da 24 Horas de Le Mans em 2016. Nelsinho Piquet enfrentou problemas de embreagem e foi o 29º na classificação geral (sexto na LMP1), na equipe privada Rebellion, ao lado de Nicolas Prost e Nick Heidfeld.
Pela LMP2, os representantes brasileiros também ficaram distantes do pódio. Ozz Negri foi o nono, Bruno Senna o décimo e Pipo Derani terminou em 16º.
Pela ProGT, Fernando Rees ficou em sexto, correndo de Aston Martin.
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Saudade: Grande zagueiro brasileiro, Zózimo nascia há 93 anos
Um dos bons zagueiros da história do futebol brasileiro, que pela verstatilidade também atuou como meio-campista, o saudoso Zózimo Alves Calazans, o Zózimo, nascia há exatamente 93 anos. Ele nos deixou em 21 de julho de 1977, com apenas 45 anos, vítima de um acidente de automóvel no Rio de Janeiro.
Baiano de Salvador, Zózimo foi juvenil do São Cristóvão (RJ) antes de se profissionalizar pelo Bangu, onde atuou entre 1951 e 1965.
Ainda teve curtas passagens por Flamengo e Portuguesa de Desportos para deixar o Brasil e atuar no futebol peruano (Sport Boys e Porvenir Miraflores) e encerrou sua carreira no futebol de El Salvador, pelo Águila, em 1968.
Teve a honra de atuar pela Seleção Brasileira em 36 partidas, sendo 25 vitórias, seis empates e cinco derrotas. Marcou um gol com a camisa canarinho.
Estava no grupo que conquistou o bicampeonato mundial (Copas de 1958 e 1962).
Ainda pela Seleção Brasileira, venceu a Taça Bernardo O´Higgins (1955), a Taça do Atlântico (1956) e foi tricampeão da Taça Oswaldo Cruz (1956, 58 e 62).
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Parabéns, Oscar Bernardi, 71 anos! Relembre o lance que quase classificou o Brasil na Copa de 82
Um dos grandes zagueiros do futebol brasileiro, Oscar Bernardi completa 71 anos nesta sexta-feira (20).
Revelado no futebol campineiro, pela Ponte Preta, defendeu em seguida o Cosmos de Nova York entre 1979 e 1980 e era jogador do São Paulo Futebol Clube em 1982, ano em que era o titular da camisa 3 do Brasil na Copa do Mundo da Espanha, formando dupla de zaga com Luizinho, jogador do Atlético Mineiro.
Tudo conspirou a favor do centroavante Paolo Rossi (1956-2020) naquele 5 de julho de 1982, com os três gols que marcou na meta defendida por Waldir Peres (1951 - 2017). O Brasil, que precisava apenas de um empate, marcou com Sócrates e Falcão na partida disputada no extinto Estádio Sarriá.
Mas Oscar poderia ter saído do jogo como grande herói caso um cabeceio seu no final não tivesse sido defendido por Dino Zoff.
Éder cobrou falta da esquerda e o zagueiro brasileiro subiu bem e testou firme, mas o arqueiro italiano fez uma intervenção brilhante, sem dar rebote.
No final, Itália 3 x 2 Brasil. O time italiano avançou, passou pela Polônia (2 a 0) e acabou sagrando-se campeão, derrotando a Alemanha na final por 3 a 1.
ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE JOSÉ CARLOS ARAÚJO (O GAROTINHO), O CABECEIO DE OSCAR DEFENDIDA POR DINO ZOFF EM 5 DE JULHO DE 1982, DIA DE ITÁLIA 3 X 2 BRASIL, NA COPA DA ESPANHA
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Olhos no retrovisor: Milton Neves, carros, corridas, autódromos e encontros com pilotos
Apesar de o futebol ter permeado a maior parte do cotidiano de Milton Neves, tanto pessoal quanto profissionalmente desde os tempos em que ouvia o Santos Futebol Clube em um rádio a pilha em Muzambinho, Sul de Minas Gerais, os automóveis também foram importantes em sua trajetória.
No período em que trabalhou na Rádio Jovem Pan, quando a emissora paulistana tinha um departamento de esportes robusto, presente às coberturas automobilísticas com jornalistas da estirpe de Claudio Carsughi, Flavio Gomes, Wilson "Barão" Fittipaldi, Cândido Garcia e Nilson Cesar, entre outros, Milton Neves participou de diversas coberturas da rádio nos GPs do Brasil em Interlagos, comandando os trabalhos e chamando os repórteres e comentaristas ao longo das transmissões.
Também foi aos Estados Unidos, para a cobertura das 500 Milhas de Indianápolis em 1994, testemunhando o evento automobilístico que reúne mais público no mundo. Lá, conversou com Emerson Fittipaldi, Mauricio Gugelmin, Raul Boesel, Marco Greco e Roberto Pupo Moreno.
Depois, na Band, Milton também foi voz presente na abertura dos trabalhos dos GPs do Brasil (depois rebatizado para GP de São Paulo), em Interlagos, pela Rádio Bandeirantes, antes do início das corridas, com entrevistas ao vivo.
Também esteve no Anhembi, quando das edições da São Paulo Indy 300, no traçado de rua montado nas ruas da Zona Norte da capital paulista, visitando as instalações da categoria, aproximando-se dos carros e entrevistando pilotos brasileiros.
Em março de 2025, comandando seu podcast, o "Milton Neves Sem Mi Mi Mi", ao lado de Mauro Beting, recebeu um convidado muito especial: Rubens Barrichello.
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Achados & Perdidos: O heroico empate do Corinthians contra o Santos de Pelé em 1971
O Corinthians nunca teve vida fácil diante do Santos, sobretudo no período em que Pelé (194-2022) vestiu a camisa 10 do time da Vila Belmiro.
É verdade que em 20 de junho de 1971 o time santista não era mais aquele que assombrou a vida dos corintianos por longos 11 anos do tabu que foi quebrado em 1968, mas Pelé estava em campo e as condições do empate em 3 a 3 conseguido pelo Timão no Pacaembu foram incríveis.
O jogo, válido pelo Campeonato Paulista no 2º turno de 1971, parecia fácil para o Santos, que abriu frente de três gols, com Rogério e Pelé ainda na primeira etapa e Ferretti logo no começo do segundo tempo.
Mas o bom time corintiano conseguiu buscar forças. Após cruzamento do ponta Paulo Borges, o zagueiro Marçal tentou afastar de cabeça mas jogou contra seu próprio gol, então defendido pelo argentino Cejas.
O segundo gol corintiano aconteceu quatro minutos depois, quando Lindóia recebeu nas proximidades da grande área santista e tentou driblar Cejas, que tocou na bola, mas esta sobrou livre para Mirandinha estufar a rede santista.
Já o terceiro gol, o de empate, foi suado. Um bate e rebate na grande área e a bola sobrou para Mirandinha, que de perna canhota deixou tudo igual em 3 a 3.
Um jogo memorável com sabor de vitória para o Corinthians e de derrota para o Santos. As duas equipes eram treinadas por ex-jogadores de belas histórias por seus clubes, Baltazar comandava o Timão e Mauro Ramos era o treinador do Peixe.
Nem Corinthians nem Santos chegaram à final do Campeonato Paulista daquele ano. O título ficou com o São Paulo e o Palmeiras foi o vice.
ABAIXO, OS SEIS GOLS DE CORINTHIANS 3 X 3 SANTOS NO PACAEMBU, EM 20 DE JUNHO DE 1971. ORLANDO DUARTE NARRA OS GOLS NO PRIMEIRO TEMPO E LUIZ NORIEGA NA ETAPA FINAL, PELA TV CULTURA (SP).
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA
Corinthians 3 x 3 Santos-SP (Campeonato Paulista)
Estádio: Pacaembu, em 30 de junho de 1971
Árbitro: José Favilli Neto
Público: 29.502
Corinthians: Ado, Zé Maria, Almeida, Luís Carlos e Pedrinho; Tião e Rivelino; Paulo Borges (Lindóia), Adãozinho (Suingue), Mirandinha e Aladim. Técnico: Baltazar.
Santos: Cejas, Moreira (Lima), Ramos Delgado (Djalma Dias), Marçal e Turcão; Clodoaldo e Nenê; Rogério, Ferreti, Pelé e Edu. Técnico: Mauro Ramos.
Gols: Rogério aos 15 e Pelé aos 36 do 1º Tempo; Ferreti aos 3, Marçal (contra) aos 16, Mirandinha aos 20 e aos 35 do 2º Tempo.
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Achados & Perdidos: O tri do Brasil na goleada contra a Itália, há 55 anos
Considerada por muitos como a melhor seleção brasileira de todos os tempos, a equipe então comandada por Zagallo conquistava o tricampeonato mundial de futebol há exatos 55 anos, em 21 de junho de 1970, ao derrotar a Itália por 4 a 1 na partida disputada no Estádio Azteca, na Cidade do México.
Pelé (1940-2022) abriu o placar aos 18 minutos da primeira etapa, de cabeça, após cruzamento da esquerda de Rivellino, que recebera arremesso lateral de Tostão.
Porém, ainda no primeiro tempo, aos 37, Bonisegna empatou para o selecionado italiano. após falha de Clodoaldo.
No segundo tempo, Gérson apareceu bem com sua canhota calibradíssima para recolocar o Brasil em vantagem, aproveitando uma sobra na tentativa de drible de Jairzinho. O camisa 8 acertou um chute certeiro no canto esquerdo de Albertosi.
Com a defesa italiana mais aberta, pois o time azul precisava buscar o empate, ficou fácil para o escrete canarinho marcar com Jairzinho (que recebeu a bola de cabeça de Pelé na pequena área) e o saudoso Carlos Alberto Torres (1944-2016), outro que contou com passe "açucarado" do Rei, para finalizar o placar em goleada por 4 a 1, com um chute cruzado.
Brasil e Itália voltariam a se enfrentar em uma final de Copa do Mundo mais uma vez, em 1994, novamente vencida pelo Brasil, desta vez nos pênaltis, após 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação.
O Brasil fechou a Copa do México de 1970 com seis vitórias em seis jogos, 19 gols a favor e sete contra. Jairzinho detém um recorde até hoje na história brasileira em copas do mundo, tendo marcado gols em todos os jogos, sendo dois na estreia, contra a Tchecoslováquia, totalizando sete na jornada brasileira no Mundial do México. O artilheiro do torneio foi Gerd Müller, da Alemanha.
ABAIXO, ALGUNS LANCES E OS GOLS DE BRASIL 4 X 1 ITÁLIA, NA FINAL DA COPA DO MÉXICO, EM 20 DE JUNHO DE 1970
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Parabéns, Luis Pereira, 76 anos! Relembre uma entrevista do ex-zagueiro a Milton Neves
O ex-zagueiro Luis Pereira, que completa 76 anos neste sãbadl (21), marcou época nas histórias da Sociedade Esportiva Palmeiras e do Atlético de Madrid, além de ter sido o titular da Seleção Brasileira na Copa de 1974, na Alemanha.
Baiano de Juzeiro, Luis Pereira começou sua carreira profisional no interior paulista, no São Bento de Sorocaba, onde atuou entre 1967 e 1968, para depois chegar ao Parque Antártica, onde se notabilizou como um zagueiro muito técnico e marcador de gols, tendo balançado redes adversárias em 35 oportunidades.
Ídolo do futebol espanhol, pelo Atlético de Madrid, defendeu a equipe entre 1975 e 1980, onde marcou 20 gols, confirmando sua capacidade como artilheiro, apesar de jogar na zaga.
De volta ao Brasil, atuou pelo Flamengo, teve um retorno ao Palmeiras, Portuguesa de Desportos, Santo André e também defendeu o rival Corinthians em 1986. Veterano, mas ainda atuando com enorme categoria, Luis Pereira, que ganhou o apelido de "Chevrolet", encerrou sua brilhante trajetória nos gramados em 1997, aos 47 anos, pelo São Caetano.
Para celebrarmos o aniversário de Luis Pereira, relembramos uma entrevista que ele concedeu a Milton Neves no "Domingo Esportivo" da Rádio Bandeirantes no dia 21 de junho de 2020, dia em que completava 71 anos, direto de Madrid, cidade em que reside, trabalhando no Atlético.
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Parabéns, Luis Pereira, 76 anos! Relembre uma entrevista do ex-zagueiro a Milton Neves
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