26/03/1972. Os jogadores Leivinha (e), Dudu (camisa 5), do Palmeiras e Pelé, do Santos, durante partida válida pelo Campeonato Paulista de Futebol, no estádio do Pacaembu, em São Paulo.

O futebol atual não é o mesmo que Charles Miller trouxe para o Brasil em 1894.

E nem teria como, evidentemente.

Mas, se compararmos com as demais modalidades, podemos dizer que o esporte bretão é um dos mais conservadores quando falamos sobre regras.

Elas foram mudando durante as décadas, mas sempre com uma cautela absurda.

Não acompanhou, por exemplo, a preparação física dos atletas, que foi avançando de forma acentuadíssima nos últimos tempos.

Portanto, podemos dizer que não foi à toa que o futebol acabou se transformando em um esporte mais duro, menos dinâmico e cada vez com menos gols.

Mas o que poderia ser feito para tornar o futebol mais dinâmico novamente?

Eu destaco duas regras que poderiam ser alteradas para beneficiar o esporte mais popular do mundo.

1ª - Redução do número de jogadores em campo

Certa vez Doutor Sócrates sugeriu que o futebol passasse a contar com nove jogadores de cada lado.

Segundo o ídolo corintiano, o jogo ficaria muito mais rápido, com mais espaço para jogadores habilidosos desfilarem seus talentos nos gramados do mundo.

E quem sou eu para discordar do Doutor?

Mas creio que a redução de dois jogadores para cada de uma vez seria abrupta.

A minha sugestão seria diminuir um de cada lado, o que já causaria enorme revolução tática no esporte.

2ª - Tempo corrido

O futebol conta hoje com 45 minutos em cada tempo, mais os acréscimos dos árbitros.

Mas, quando a TV mostra o tempo de bola rolando sem paralisações, percebemos que quase não temos metade disso de jogo para valer.

É cera, contusão, VAR, demora para cobrar faltas...

Por isso, creio que o tempo corrido, com o cronômetro parando sempre quando de uma paralisação do árbitro, com talvez 35 minutos cada tempo, reduziria a malandragem dos "ceristas" e daria mais tempo de espetáculo ao público.

Mas e aí, amigo internauta, o que você achou das minhas sugestões para o futebol voltar a ser dinâmico?

E você, quais regras mudaria do esporte bretão?

********************************************

F1: Leclerc surpreende com uma parada a menos e vence o GP da Itália

O monegasco Charles Leclec arriscou fazer uma parada a menos que os dois carros da McLaren e conduziu sua Ferrari ao triunfo no GP da Itália de Fórmula 1 neste domingo, dia 1º de setembro, levando os torcedores itaianos em Monza ao delírio. 

Foi sua segunda vitória no traçado italiano, a outra foi em 2019, e a sétima em sua carreira.

O australiano Oscar Piastri, da McLaren, deu o bote para cima do companheiro de equipe Norris logo na segunda curva após a largada, e parecia ser o favorito para a vitória, mas perdeu a liderança para Leclerc ao fazer sua segunda parada para troca de pneus, e mesmo imprimindo um ritmo forte nas voltas finais, não conseguiu destronar o ferrarista de seu lugar no topo do pódio.

Assim, com Leclerc em primeiro e Piastri em segundo, sobrou para Norris o terceiro lugar, e com Verstappen em quinto, sua situação para uma luta pelo título, que já não era fácil, ficou ainda mais difícil. Sainz conduziu a outra Ferrari ao quarto lugar, seguido por Hamilton e Verstappen.

PIASTRI PODERIA TER VENCIDO

O engenheiro de Piastri alertou o piloto que seria possível tenta terminar sem a segunda parada para troca de pneus, mas ele acabou sendo conservador, temeroso com a condição de seus compostos. Por isso, acabou perdendo a chance de vencer. 

PRÓXIMA ETAPA

Em duas semanas, no dia 15 de setembro, accontece o GP do Azerbaijão, no traçado urbano de Baku. A pole no ano passado foi de Leclerc, em 1mi40s203. A vitória foi de Pérez, seguido por Verstappen e Leclerc. Clique aqui e veja como foi o GP do Azerbaijão de 2023. 

CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE 2024 DA FÓRMULA 1

1ª ETAPA - 02/03/2024 – GP do Bahrein – Sakhir – Pole de Max Verstappen, em 1min29s179 - Vitória de Vestappen, seguido por Pérez e Sainz.  

2ª ETAPA - 09/03/2024 – GP da Arábia Saudita – Jedá - Pole de Max Verstappen, em 1min27s472 - Vitória de Verstappen, seguido por Pérez e Leclerc.

3ª ETAPA - 24/03/2024 – GP da Austrália – Melbourne – Pole de Max Verstappen, em 1min15s915 - Vitória de Sainz, seguido por Leclerc e Norris.

4ª ETAPA - 07/04/2024 – GP do Japão – Suzuka – Pole de Max Verstappen, em 1min28s197 - Vitória de Verstappen, seguido por Pérez e Sainz.  

5ª ETAPA - 21/04/2024 – GP da China – Xangai*** – Pole de Max Verstappen, em 1min33s6660 - Vitórias de Verstappen, na Sprint e no GP principal. 

6ª ETAPA - 05/05/2024 – GP de Miami – Miami*** – Pole de Max Verstppen, em 1min27s241 - Vitória de Verstappen na Sprint e de Norris no GP principal, seguido por Verstappen e Leclerc.

7ª ETAPA - 19/05/2024 – GP da Emília-Romanha – Imola – Pole de Max Verstppen, em 1min14s746 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Leclerc.

8ª ETAPA - 26/05/2024 – GP de Mônaco – Monte Carlo – Pole de Charles Leclerc, em 1min10s270 - Vitória de leclerc, seguido por Piastri e Sainz.   

9ª ETAPA - 09/06/2024 – GP do Canadá – Montreal – Pole de George Russell, em 1min12s000 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Russell.

10ª ETAPA -23/06/2024 – GP da Espanha – Barcelona – Pole de Lando Norris, em 1min11s383 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Hamilton.

11ª ETAPA -30/06/2024 – GP da Áustria – Spielberg*** – Pole de Max Verstppen, em 1min04s314 - Vitória de George Russell, seguido de Piastri e Sainz.

12ª ETAPA -07/07/2024 – GP da Grã-Bretanha – Silverstone – Pole de George Russell, em 1min25s819 - Vitória de Hamilton, seguido por Verstappen e Norris 

13ª ETAPA -21/07/2024 – GP da Hungria – Budapeste – Pole de Lando Norris, em 1min15s227 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Hamilton.

14ª ETAPA -28/07/2024 – GP da Bélgica – Spa-Francorchamps – Pole de Charles Leclerc, em 1min53s159 - Vitória Hamilton, seguido por Piastri e Leclerc.

15ª ETAPA -25/08/2024 – GP da Holanda – Zandvoort – Pole de Lando Norris, em 1min10s673 - Vitória Norris, seguido por Verstappen e Leclec. 

16ª ETAPA -01/09/2024 – GP da Itália – Monza – Pole de Lando Norris, em 1min19s327 - Vitóia de Leclerc, seguido por Piastri e Norris.

PRÓXIMAS ETAPAS 

17ª ETAPA -15/09/2024 – GP do Azerbaijão – Baku –
18ª ETAPA -22/09/2024 – GP de Singapura – Singapura –
19ª ETAPA -20/10/2024 – GP dos Estados Unidos – Austin*** –
20ª ETAPA -27/10/2024 – GP do México – Cidade do México –
21ª ETAPA -03/11/2024 – GP do Brasil – São Paulo*** –
22ª ETAPA -23/11/2024 – GP de Las Vegas – Las Vegas –
23ª ETAPA -01/12/2024 – GP do Catar – Lusail*** –
24ª ETAPA -08/12/2024 – GP de Abu Dhabi – Yas Marina –

*** Etapas com Sprint (prova curta disputada no sábado da etapa)

 


  

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A HOME DE AUTOMOBILISMO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO 

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O CANAL DO BELLA MACCCHINA NO YOU TUBE

 

********************************************

Parabéns, Timão! Fotos memoráveis ilustrando os 114 anos do Corinthians

O Sport Club Corinthians Paulista comemora seus 114 anos de fundação nesta segunda-feira, 1º de setembro de 2024.

Muitos fatos aconteceram desde que um grupo de cinco operários se reuniu sob a luz de um lampião na esquina das ruas José Paulino e Cônego Martins, no bairro do Bom Retiro, região central da capital paulista.

Não foi fácil para que o Corinthians (nome em homenagem à equipe inglesa do Corinthian-Casuals) fizesse frente aos tradicionais Germânia, Paulistano e SPAC (São Paulo Athetic).

Porém, já em 1914, quatro anos após sua fundação, aconteceu a conquista do primeiro título paulista.

Desde então, de "regional", o Corinthians passou a Mundial.

De um estádio acanhado, o Alfredo Schurig (Parque São Jorge) à moderna Arena Corinthians, em Itaquera.

Para celebrar a data, alguns momentos dos períodos marcantes da vida do Alvinegro de Parque São Jorge.

ANOS 10

A estreia, em 10 de setembro de 1910 foi com derrota, 1 a 0 para o União da Lapa, ainda um jogo na várzea. A primeira vitória aconteceu na partida seguinte, no dia 14 de setembro, 2 a 0 frente o Estrela Polar. O primeiro gol da história corintiana foi de Luís Fabi. Jorge Campbell marcou o segundo. Em seu quarto ano de existência, 1914, o Corinthians conquistou seu primeiro título, o Campeonato Paulista. Voltou a levantar a taça do estadual em 1916. Pelo Campeonato Paulista a partida de estreia aconteceu diante do Germânia, que venceu por 3 a 1, em 11 de maio de 1913. No Campeonato Paulista a primeira vitória aconteceu justamente contra o Germânia, 2 a 0, em 7 de setembro de 1913.

O Corinthians em 1916, quando o time conquistou o título paulista sem perder nenhum ponto. Da esquerda para a direita estão Sebastião, Fúlvio, Casemiro Gonzáles, Police, Plínio, César, Américo, Fiú, Amílcar, Aparício e Neco. Foto: arquivo do Corinthians

ANOS 20

Período de grandes conquistas alvinegras, com destaque para o tricampeonato paulista consecutivo (1922/23/24) e mais o bicampeonato paulista (1928/29). Em 1920, o time que tinha Neco como grande destaque, marcou 75 gols em 17 jogos, uma média de 4,4 por partida. Neco, que foi o artilheiro do Campeonato Paulista, fez 24.

Neco, que somente jogou no Corinthians (entre 1913 e 1930), foi um dos destaques dos anos 20, quando o clube de Parque São Jorge conquistou o tricampeonato paulista (1922/23/24) e o bicampeonato paulista (1928/29). Ele foi o artilheiro do certame em 1920, com 24 gols. Foto: Portal Terceiro Tempo

 

ANOS 30

Com três títulos paulistas, o tricampeonato (1937/38/39), o Alvinegro teve um ano de bons nomes em seu elenco. Se Neco deixava o futebol, outros tornaram-se ídolos da torcida, como Teleco, Tuffy, Grané e Del Debbio. Com a camisa corintiana, Teleco foi artilheiro paulista em 1935, 1936, 1937 e 1939. Na década seguinte, em 1941, também foi quem mais marcou gols no estadual.

 

Teleco, que depois trabalhou no Corinthians cuidando da sala de troféus no Parque São Jorge, foi um dos maiores artilheiros da história do clube (o terceiro, atrás apenas de Cláudio e Baltazar), com 254 gols. Foto: Portal Terceiro Tempo

 

ANOS 40

O Pacaembu, estádio inaugurado em 1940, que acabou tornando-se a casa corintiana até a inauguração da Arena de Itaquera, em 2014, foi o palco do único triunfo estadual conquistado pelo Corinthians nos anos 40. Em 1941, a linha média formada por Jango, Brandão e Dino contribuiu decisivamente para o título paulista. Ainda neste período, mais precisamente em 1944, um dos grandes zagueiros do futebol brasileiro aportou no Parque São Jorge: Domingos da Guia, já consagrado por passagens no Nacional (Uruguai), Flamengo, Boca Juniors (Argentina) e Vasco. Mesmo veterano para os padrões da época (32 anos), Domingos da Guia garantiu tranquilidade aos goleiros corintianos entre 1944 e 1948.

Equipe do Corinthians nos anos 40. Em pé, da esquerda para a direita: Jango, Pellicciari, Zalmer, Begliomini, Cyro e Domingos da Guia. Agachados: Jerônimo, Servílio, Paulo, Rui e Hércules. Foto: Portal Terceiro Tempo

 

ANOS 50

Período de grandes craques da história corintiana, como Luizinho, Cláudio Christóvam de Pinho (maior artilheiro da história alvinegra, com 306 gols), Baltazar e Gylmar dos Santos Neves, entre outros. A fase começou com o título da Copa Rio-São Paulo em 1950, feito repetido em 1952 e 1953. Mas o triunfo mais emblemático foi o Paulista de 1954, que comemorou o IV Centenário da fundação da cidade de São Paulo. O técnico era Oswaldo Brandão, coincidentemente o mesmo que comandou o próximo título, apenas 23 anos depois, em 1977. O mais corintiano dos presidentes do clube, Vicente Matheus, foi eleito pela primeira vez em 1959.

O time campeão do IV Centenário, em 1954: Gylmar, Rafael, Goiano, Homero, Idário, Alan, Nonô, Roberto Belangero, Simão, Luizinho, Cláudio e o técnico Oswaldo Brandão. Foto: Divulgação

 

Da esquerda para a direita: Cláudio Cristóvam de Pinho (maior artilheiro da história do Corinthians, com 306 gols), Luizinho e Sousinha, em 1953. Foto da revista Grandes Clubes Brasileiros - Corinthians, nº 6, de 1971

Treino do Corinthians na década de 50 no Parque São Jorge, a casa corintiana que recebia média de 15 mil torcedores por jogo. Da esquerda para a direita: Baltazar (o "Cabecinha de Ouro"), Allan, Goiano, Valentino (reserva de Gylmar), Paulo e Júlio Gago (de bigode). Foto enviada por Elenice Affonso, filha de Júlio Gago

Vicente Matheus junto a sua Mercedes conversível com placas alusivas ao título paulista de 77, um dos vários anos em que ele comandou o clube. Espanhol da cidade de Zamora, seu primeiro mandato como presidente foi em 1959. No vidro traseiro, o distintivo do Corinthians. Foto: Portal Terceiro Tempo

ANOS 60

Período dos mais infelizes do clube, com apenas uma conquista, o Rio-SP de 1966, a ponto de receber o apelido de "Faz-me rir", tantos foram os fracassos acumulados pelas equipes nos anos 60. De qualquer forma, foi em 1965 que um dos maiores ídolos corintianos começou a ganhar o amor da torcida, Roberto Rivellino. Para tristeza dos corintianos, em 28 de abril de 1969, dois de seus melhores jogadores, Lidu e Eduardo, morreram em um acidente automobilístico na Marginal Tietê.

Corinthians em 1969. Em pé, da esquerda para a direita: Dirceu Alves, Lidu, Carlos, Clóvis, Edson e Diogo. Agachados: Paulo Borges, Adnan, Benê, Rivellino e Eduardo. A foto é da Revista do Esporte, de 1º de março de 1969. Logo depois, em 28 de abril, Lidu e Eduardo morreram tragicamente em acidente de carro na Marginal Tietê, em São Paulo. Foto: Portal Terceiro Tempo

 

Rivellino, o "Reizinho do Parque", em 10 de maio de 2014, dia do jogo inaugural da nova casa alvinegra, a Arena Corinthians, em Itaquera. O camisa 10 chegou ao clube em 1965 e saiu no começo de 1975. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

ANOS 70

Período que contrastou a grande tristeza pela perda do campeonato paulista de 1974 para o rival Palmeiras com a conquista mais comemorada pelos corintianos, o Paulista de 1977, no inesquecível gol de Basílio. Também, neste período, uma feito ímpar na história do futebol: a chamada "invasão corintiana" na semifinal do Brasileirão de 1976, no jogo contra o Fluminense, no Maracanã, apontado como o maior deslocamento de uma torcida de um estado para outro. Além do título paulista em 1977, após 23 anos de jejum, o Corinthians repetiu a dose em 1979. Dois jogadores marcaram o período: Palhinha, contratado junto ao Cruzeiro em 1977 pela maior quantia então paga a um jogador no Brasil (7 milhões de cruzeiros) e Sócrates, que chegou ao Timão em uma astuciosa manobra de Vicente Matheus, que deixou a diretoria do São Paulo a ver navios... Do banco de reservas, destaque para Oswaldo Brandão, treinador do Corinthians em 1977.

Basílio ergue o punho para comemorar o gol da redenção corintiana em 13 de outubro de 1977, diante da Ponte Preta. Fim do martírio de 23 anos. Foto: Divulgação

 

O técnico Oswaldo Brandão em pé no banco de reservas, aguardando o apito de Dulcídio Wanderly Boschilla em 13 de outubro de 1977. Na foto, da esquerda para a direita, Lance, Darcy, o preparador físico José Teixeira, Oswaldo Brandão, Isidoro Matheus, o médico Léo Vilarinho e o massagista Rocco (de boné). Foto: Revista Placar

Antes do título paulista em 77, a "invasão corintiana" em 5 de dezembro de 1976, no Maracanã. Mais corintianos do que tricolores estádio carioca na semifinal do Brasileirão. No tempo normal 1 a 1. Nos pênaltis, vitória alvinegra. Foto: Divulgação

 

Símbolo da raça corintiana, Zé Maria ficou com sua camisa ensanguentada após um corte na cabeça durante a primeira partida da decisão do Paulista de 79, que foi disputada em 6 de fevereiro de 1980, contra a Ponte Preta. No lance, o "Super Zé" cerca o ponta-esquerda João Paulo. Atrás, o ponte-pretano Lúcio, e à esquerda, Wladimir. A partida terminou 0 a 0. No jogo final, quatro dias depois, 2 a 0 para o Corinthians, que sagrou-se campeão. Foto: Divulgação

Jogada de mestre de Vicente Matheus (à direita) para trazer Sócrates ao Parque São Jorge em 1978. Ele mandou seu irmão Isidoro (à esquerda, de bigode) ao Morumbi para negociar a contratação do volante Chicão. Pura encenação para ficar com caminho livre para ir a Ribeirão Preto trazer o "Doutor", que interessava ao São Paulo. Na foto, imediatamente à esquerda de Sócrates, Orlando Monteiro Alves, dirigente corintiano. Foto: Revista Placar

ANOS 80

Impossível desassociar os anos 80 com a política do País. Nas ruas, milhões clamando pela volta das eleições diretas para presidente, no movimento batizado de "Diretas-Já!". Jogadores do Corinthians, alinhados com o ideal de liberdade, conquistaram direitos inéditos, como participar de decisões de contratações de jogadores, treinadores, esquema tático e optar por concentrar ou não para as partidas, entre outros. Os líderes do movimento: Sócrates, Wladimir e Casagrande encontraram um terreno fértil para que suas ideias florescessem, apoiados pelo então diretor de futebol, Adilson Monteiro Alves. Em campo, duas conquistas arrasadoras sobre o São Paulo, nas finais estaduais em 1982 e 1983. No final da década, em 1988, um título suado, contra o Guarani, em Campinas, gol de Viola no primeiro tempo da prorrogação, desviando o arremate de Wilson Mano. Vitória da democracia, a Democracia Corintiana!

Sócrates, Casagrande e Wladimir, pilares da Democracia Corintiana, uma bandeira que se coadunou à realidade política do País. Wladimir, aliás, é o recordista de atuações pelo Corinthians, com 803 jogos. Foto: Reprodução

 

Viola (centro) marcou o gol que deu o título paulista ao Corinthians em 31 de julho de 1988, contra o Guarani. Marcelo Djian (à esquerda) e João Paulo também vibram. Foto: Divulgação

ANOS 90

O Corinthians, ridicularizado por ser chamado de "time regional", por nunca ter conquistado um Brasileiro, sepulta este estigma em 1990, ao vencer o São Paulo no Morumbi por 1 a 0 na final, gol de Tupãzinho. Também foi o primeiro clube paulista a vencer a Copa do Brasil (1995). Voltou a ser campeão brasileiro em 1998 e 1999. Três jogadores entraram para a história do clube atuando neste período: Neto, Marcelinho Carioca e Ronaldo Giovanelli, que havia conquistado a titularidade em 1988.

Mais de 100 mil torcedores no Morumbi viram o pé do "Talismã" Tupãzinho empurrar a bola para marcar o gol corintiano contra o São Paulo em 16 de dezembro de 1990, dia do primeiro título brasileiro do clube alvinegro. Foto: Divulgação

 

Neto, destaque da campanha corintiana na conquista do Brasileirão de 1990. Foto: Reprodução

 

Marcelinho Carioca em 1995, ano do título corintiano na Copa do Brasil. Foto: Reprodução

 

ANOS 2000

Uma Libertadores (2012), dois títulos mundiais (2000 e 2012) e quatro títulos brasileiros (2005, 2011, 2015 e 2017). Não bastassem os triunfos nos gramados, em 2014 o sonhado grande estádio sai do papel e torna-se realidade, em Itaquera. Nomes? Muitos, entre eles Emerson Sheik, Guerrero, Tévez, Paulinho, Ronaldo Fenômeno e Cássio são alguns deles, mas sem dúvida alguma o ícone esteve no comando do time: o técnico Tite. É óbvio que nem tudo foi perfeito. Em 2007, a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Em Itaquera, zona leste da capital paulista, o início das obras da nova casa corintiana, em maio de 2011. Foto: Thiago Tufano Silva/Portal TT

Em 10 de maio de 2014, o jogo inaugural na Arena Corinthians, amistoso que reuniu jogadores de várias gerações do clube. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

 

Tite, em 30 de maio de 2016, pouco antes de deixar o Corinthians para assumir a Seleção Brasileira. Treinador comandou o Timão nas conquistas de dois títulos brasileiros (2011 e 2015), o Paulista de 2013, a Libertadores e o Mundial da Fifa, ambos em 2012. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

 

Em 8 de março de 2009 Ronaldo marca seu primeiro gol com a camisa do Corinthians, no empate em 1 a 1 diante do Palmeiras em Presidente Prudente. A união entre o jogador e o clube foi fenomenal para ambos. Foto: Reprodução

 

 

O saudoso Freddy Rincón (1966-2022) ergue o troféu do primeiro Mundial do Corinthians, em 14 de janeiro de 2000, após vitória nos pênaltis diante do Vasco, no Maracanã. Foto: Reprodução

 

Avanço do Corinthians na Libertadores de 2012 deve-se em grande parte à defesa de Cássio no chute de Diego Souza (Vasco) nas quartas de final do torneio. Foto: UOL

Emerson Sheik chuta para marcar o segundo gol do Corinthians na final da Libertadores em 4 de julho de 2012 contra o Boca Juniors, no Pacaembu. Foto: UOL

 

 

Guerrero comemora o gol do título mundial do Corinthians em 2012. Peruano marcou o único tento na partida contra o Chelsea no Japão. Foto: UOL

 

Para finalizar, fusão das imagens de Basílio (1977) e Guerrero (2012), comemorando os gols mais importantes da história do Corinthians, o Paulista e o Mundial, respectivamente. Fotomontagem de Lucas Micheletti

 

Com informações do "Almanaque do Timão", de Celso Unzelte

 

 

 ********************************************

Corinthians, 114 anos: Cinco triunfos inesquecíveis da história do Timão

Neste domingo (1º de setembro), o Sport Club Corinthians completa 114 anos de existência.

Desde aquele 1º de setembro de 1910, sob a luz de um lampião, em que cinco amigos, Joaquim Ambrósio, Antônio Pereira, Rafael Perrone, Anselmo Correa e Carlos Silva se reuniram no bairro paulistano do Bom Retiro, o Alvinegro viveu momentos gloriosos, que encheram de alegria sua imensa torcida.

Em que pese o longo jejum sem títulos, entre 1954 e 1977, as frustrantes derrotas para o Palmeiras na final do Paulista de 1974, para o Inter na decisão do Brasileiro de 1976, a eliminação para o Palmeiras na semifinal da Libertadores de 2000 e o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro em 2007, há muito o que o torcedor tem a comemorar nestes 114 anos de história.

ABAIXO, SELEÇÃO DE CINCO MOMENTOS MARCANTES DA HISTÓRIA DO CORINTHIANS

1. CORINTHIANS 1 X 1 PALMEIRAS.

Final do Campeonato Paulista de 1954, jogo disputado em 05 de fevereiro de 1955, resultado que garantiu o título no IV Centenário da capital paulista ao time de Parque São Jorge.

2. FLUMINENSE 1 X 1 CORINTHIANS (NOS PÊNALTIS, FLUMINENSE 1 X 4 CORINTHIANS).

Semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, na chamada "Invasão Corintiana", quando mais de 100 mil corintianos presenciaram o jogo no Maracanã, na chuvosa tarde/noite de 5 de dezembro daquele ano.

3. CORINTHIANS 1 X 0 PONTE PRETA.

Final do Campeonato Paulista de 1977, quando o time comandado por Oswaldo Brandão quebrou o jejum de títulos, com o histórico gol de Basílio, em 13 de outubro. A narração é de Osmar Santos.

4. CORINTHIANS 2 X 0 BOCA JUNIORS.

Final da Copa Libertadores de 2012, disputada no Pacaembu, em 04 de julho. Emerson Sheik marcou os dois gols.

5. CORINTHIANS 1 X 0 CHELSEA.

Final do Mundial de Clubes da Fifa, disputada em 16 de dezembro de 2012, no Japão. O peruano Paolo Guerrero marcou o gol da vitória corintiana

 

********************************************

F2: Vencedor em Monza, Bortoleto cita "força gigantesca que recebeu dos fãs"

O piloto brasileiro Gabriel Bortoleto (Invicta Racing) viveu momentos distintos no último fim de seman em Monza, palco da 11ª etapa do Mundial de Fórmula 2, que contemplou a rodada dupla do GP da Itália.

Na sexta-feira (30), durante a classificação, Bortoleto errou e não registrou tempo, ao passar reto em um trecho e ficar preso na brita. Assim, ficou posicionado em último do grid (22º) nas duas corridas.

Na Sprint, no sábado (31), ele já foi o destaque, terminando na oitava posição. Como cruzou a linha de chegada empatado com o norueguês Dennis Hauger, a FIA determinou que o ponto do oitavo colocado seria dividido entre os dois. A vitória foi do britânico Oliver Bearman.

Mas o melhor estava por vir na corrida 2, a principal, disputada no domingo (1º de setembro), em que Bortoleto, já na primeira volta pelos 5.793 metros. ganhou cinco posições (17º lugar). 

No oitavo giro o brasileiro já era o décimo colocado, quando os nove carros à sua frente fizeram suas paradas para troca de pneus. O ponto-chave da prova aconteceu na volta seguinte, que contou com intervenção do safety-car. Ele estava no meio da nona volta, fez sua parada obrigatória e escalou o pelotão para assumir a liderança até receber a bandeira quadriculada e terminar a corrida com grande margem para o segundo colocado, Zane Maloney, em 9s436.

“Estou muito feliz e emocionado com o que conseguimos fazer em Monza. Sinto que foi um sonho se tornando realidade. Nosso carro estava perfeito, tínhamos uma boa estratégia e, naturalmente, o momento da entrada do safety-car acabou nos ajudando um pouco. Depois do que aconteceu no qualy nós mantivemos a cabeça erguida e, com muita confiança, conseguimos fazer duas corridas fantásticas. Agradeço aos meus familiares e meus patrocinadores que sempre estão comigo. Porém, quero dedicar esta vitória a todos os fãs que torcem por mim e, desde sexta-feira, me deram uma força gigantesca para olhar para frente e acreditar até o último momento. Muito obrigado galera”, comentou Bortoleto, de 19 anos, que é piloto da Academia da McLaren e nos últimos dias vem sendo cotado para assumir o assento restante na Sauber (futura Audi) na próxima temporada da Fórmula 1. 

Bortoleto, que completa 20 anos em 14 de outubro, foi o campeão da Fórmula 3 no ano passado, quando estreou na categoria, o que lhe credenciou a uma vaga na Invicta Racing para a temporada de 2024 da Fórmula 2, onde antes desta vitória em Monza, já havia vencido a corrida principal na etapa da Áustria, no Red Bull Ring.

Gabriel Bortoleto já havia brilhado na Sprint e foi ainda mais efetivo na corrida principal disputada em Monza. Foto: Dutch Photo Agency | KTF Sports

CAMPENOATO

A liderança do campeonato segue nas mãos do franco-argelino Isack Hadjar (Campos Racing), mas sua vantagem para Gabriel Bortoleto, o segundo colocado na tabela, caiu de 36 para 10,5 pontos (165 a 154,5), restando três etapas, todas em rodadas duplas: Azerbaijão (Baku), Catar (Lusail) e Abu Dhabi (Yas Marina).

     

 

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A HOME DE AUTOMOBILISMO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO 

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O CANAL DO BELLA MACCCHINA NO YOU TUBE

 

********************************************

Achados & Perdidos: O gol 500 de Pelé, marcado contra um rival paulista há 62 anos

Bem menos lembrado que seu milésimo gol, o tento 500 de Pelé (1940-2022) também foi um feito digno de entrar para a história do futebol, sobretudo levando-se em consideração a idade do jogador do Santos na ocasião: 21 anos.

Há exatos 62 anos, no dia 2 de setembro de 1962, em jogo válido pelo Campeonato Paulista, o Santos tinha o São Paulo como adversário na Vila Belmiro, partida que terminou empatada em 3 a 3.

Pelé entrou em campo com a marca de 498 gols em sua carreira, iniciada seis anos antes, pelo mesmo Santos Futebol Clube.

O SÃO PAULO SAIU NA FRENTE

Logo a um minuto de jogo, Roberto Dias abriu o placar para o Tricolor, de pênalti. Aos 18 minutos aconteceu o empate do Santos, com Pelé, também de pênalti. Roberto Dias novamente recolocou o time da capital em vantagem, em seguida, aos 22, outro tento convertido em penalidade máxima.

O GOL HISTÓRICO

Aos 34 minutos, Coutinho tocou para Pelé que arrematou da meia-lua, de curva, indenfensável para o goleiro gaúcho Sulideixando a partida empatada em 2 a 2.

Em desenho, o gol 500 de Pelé, contra o São Paulo. Editoria de arte/Folhapress

O Santos finalmente conseguiu ficar à frente no placar, ainda no primeiro tempo, aos 40 minutos, com Dorval. Porém, aos 18 minutos da etapa final, nova e final igualdade no placar, gol do ponta-esquerda Sabino para o São Paulo, e o partida terminou em 3 a 3.

SETE ANOS DEPOIS, O MILÉSIMO GOL

Foram necessários sete anos para que Pelé marcasse mais qunhentos gols e chegasse ao feito histórico na noite de 19 de novembro de 1969, diante do Vasco da Gama no Maracanã, em partida válida pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Brasileirão da época.

De pênalti, aos 34 minutos do segundo tempo, Pelé chutou no canto esquerdo do argentino Andrada, que chegou a tocar na bola. O Santos venceu a partida por 2 a 1.

MAIS 281 GOLS...

Depois do milésimo gol, Pelé anotou outros 281 gols, totalizando 1281, somados os tentos pelo Santos , Cosmos de Nova York e Seleção Brasileira.

Com informações do Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa - Placar/Editora Abril

 

********************************************

Felicidades, Peixinho! Autor do primeiro gol no Morumbi, completa 84 anos

Autor do primeiro gol do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morumbi, Peixinho, o Arnaldo Poffo Garcia, completa 84 anos nesta segunda-feira (2).

O gol histórico, que acabou dando origem ao termo "peixinho" para gols marcados de cabeça em posição rente ao gramado, aconteceu no dia 2 de outubro de 1960, na partida entre São Paulo e Sporting (Portugal), que terminou em 1 a 0 com o gol de Peixinho.

"Depois que fiz o gol da inauguração do Morumbi, com o corpo esticado paralelamente ao solo, todos os gols marcados da mesma forma passaram a ser considerados gols de peixinho", lembra o ex-jogador, que em sua carreira de 17 anos jamais foi expulso de campo.

Peixinho, que além do São Paulo também jogou no Santos, América de Rio Preto e Comercial de Ribeirão Preto, atualmente ele reside em Piracicaba, interior de São Paulo.

Abaixo, ouça Peixinho dando detalhes do primeiro gol da história do Morumbi, marcado por ele no dia 2 de outubro de 1960. A entrevista aconteceu no dia 1º de outubro de 2017, no "Domingo Esportivo", da Rádio Bandeirantes:

 

 ********************************************

Parabéns, Olivier Panis! Francês venceu uma vez na F1, no último triunfo da Ligier

Um dos bons pilotos de sua geração, mas que conseguiu uma única vitória na Fórmula 1, o francê Olivier Panis, que hoje possui uma equipe na ELMS (European Le Mans Series), completa 58 anos nesta segunda-feira (2).

Panis, que estreara em 1994 na Fórmula 1, então pela Ligier-Renault, neste mesmo ano conquistara seu primeiro pódio, o segundo lugar no GP da Alemanha, en Hockenheim, feito que repetiu no ano seguinte pela mesma Ligier, agora equipada com o propulsor da Mugen-Honda, desta feita ao GP da Austrália, em Adelaide.

Panis ainda foi piloto da Prost-GP (equipe que Alain Prost fundou, a partir da compra da Ligier), BAR-Honda e Toyota, esta sua última equipe, na temporada de 2004.

EM 1996, A VITÓRIA NO GP DE MÔNACO...

Domingo, 19 de maio de 1996;

Se alguém apostou nas já existentes casas de apostas europeias em uma vitória do francês Olivier Panis, da Ligier-Mugen/Honda, no Grande Prêmio de Mônaco, certamente teria levado uma bolada para casa...

O Grande Prêmio de Mônaco de 1996 marcou a última das nove vitórias da equipe francesa Ligier na Fórmula 1, única do também francês Olivier Panis, que deixou a categoria em 2004, ano em que competiu pela Toyota, após passar pela Prost (que comprou a Ligier), McLaren (como piloto de testes) e BAR.

Após largar em 14º, Panis fazia uma prova regular com sua JS43 impulsionada pelo robusto motor V-10 da Mugen/Honda, mas passou a imprimir um ritmo forte quando necessário.

Ele contou com muitos abandonos, principalmente provocados pela chuva, determinante para vários acidentes que impediram os favoritos de chegarem até o final, casos do pole Michael Schumacher (Ferrari), Jacques Villeneuve (Williams) e Mika Hakkinen (McLaren). Outros postulantes à vitória também não terminaram, com problemas mecânicos: Damon Hill (Williams) Jean Alesi e Gerhard Berger, ambos da Benetton.

Apenas quatro carros receberam a bandeira quadriculada: Olivier Panis (Ligier-Mugen/Honda); David Couthard (McLaren-Mercedes) e os dois carros da Sauber-Ford (Johnny Herbert e Heinz-Harald Frentzen).

Panis tinha como companheiro de equipe o brasileiro Pedro Paulo Diniz, outro que não completou a corrida, com um problema de câmbio. As laterais do carro azul estampavam o patrocínio da Parmalat, que chegou à escuderia pelas mãos de José Carlos Brunoro, após sua experiência com a empresa italiana junto ao Palmeiras, no futebol.

TAMBÉM FOI O ÚLTIMO ANO DA LIGIER NA FÓRMULA 1

A temporada de 1996 acabou sendo a última da equipe fundada por Guy Ligier (1930-2015). Ao término daquele ano ele negociou a equipe com o ex-piloto Alain Prost, que fundou a Prost Grand Prix, que esteve no grid até o final de 2001, sem nunca ter conseguido uma vitória.

A Ligier segue existindo como fabricante de carros de passeio na França e também produzindo modelos (protótipos) para competições de endurance (longa duração). 

Olivier Panis comemora sua inesperada vitória no GP de Mônaco de 1996, após ter largado em 14º lugar. Foi seu único triunfo na categoria e o último da Ligier. Foto: Divulgação 

 

     

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A HOME DE AUTOMOBILISMO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO 

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O CANAL DO BELLA MACCCHINA NO YOU TUBE

 

********************************************

Parabéns, Dirceu Lopes! Ídolo cruzeirense completa 78 anos

Um dos mais talentosos meias de sua geração, Dirceu Lopes completa 78 anos nesta terça-feira (3). 

O camisa 10 mais famoso da história do Cruzeiro Esporte Clube, agremiação pela qual conquistou, entre outros, o título da Copa Libertadores de 1976, iniciou sua carreira pelo time celeste de Belo Horizonte em 1964, permanecendo até 1977, ano em que se transferiu para o Fluminense, permanecendo no clube das Laranjeiras apenas naquele ano.

De volta a Minas Gerais, Dirceu Lopes vestiu a camisa do Uberlândia, entre 1978 e 1980, ano em que encerrou sua carreira.

Meia-equerda de rara técnica, Dirceu Lopes acabou ficando de fora da lista definitiva de Zagallo para a Copa do México de 1970. O então treinador alegou seu "corte" por considerar que havia outros jogadores com as mesmas características do baixinho de São Leopondo (região metropolitana de Belo Horizonte), nascido em 3 de setembro de 1946.

 

********************************************

Fábio Seródio será homenageado na live de Marcos Falopa, com participação de Luis Carlos Quartarollo

A live de Marcos Falopa desta terça-feira (3), às 16h, será de homenagem ao saudoso jornalista Fábio Seródio, que nos deixou no último dia 15 de agosto, aos 59 anos, vítima de câncer cerebral. 

O programa contará com a participação de Luis Carlos Quartarollo, um dos maiores nomes da crônica esportiva brasileira, que ao lado de Fábio Seródio, seu amigo e companheiro de trabalho de longa data, apresentou nos últimos anos o programa "Futebol em Rede", no YouTube.

Marcos Falopa, que apresenta a live, é coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.

A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 16h (clique aqui para acessar).

 

********************************************

Achados & Perdidos: Galo 2 x 1 Brasil; Nem Pelé evitou derrota canarinho para o time mineiro há 55 anos

Há exatos 55 anos, no Mineirão, o Atlético Mineiro, representando a Seleção Mineira, venceu a Seleção Brasileira por 2 a 1, naquela que foi a primeira derrota canarinho para um time brasileiro de futebol.

Naquela época era comum a seleção enfrentar combinados e mesmo times, e mais de 71 mil espectadores viram Amauri abrir o placar para a equipe mineira, aos 42 minutos da etapa inicial. 

No começo do segundo tempo, aos 3 minutos de bola rolando, Pelé igualou o placar, mas o intrépido Dadá Maravilha recolocou o Galo na frente, aos 22 minutos.

A Seleção Brasileira ainda estava sob o comando de João Saldanha, que viria a ser substituído por Zagallo para a Copa do Mundo do México em 1970. O Galo, por sua vez, tinha Yustrich como treinador.

OUTROS CONFRONTOS DO BRASIL CONTRA TIMES BRASILEIROS

Depois daquele jogo contra o Galo, a Seleção Brasileira voltou a enfrentar duas equipes brasileiras, ambas cariocas: o Bangu e o Flamengo.

Contra o Bangu, empate em 1 a 1, jogo disputado em 14 de março de 1970, e diante do Flamengo, derrota por 2 a 0, em 6 de outubro de 1976.

ABAIXO, EM VÍDEO DO "CANAL 100", COM LOCUÇÃO DE CID MOREIRA, ATLÉTICO 2 X 1 SELEÇÃO BRASILEIRA, EM 3 DE SETEMBRO DE 1969 

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA

ATLÉTICO-MG 2 X 1 SELEÇÃO BRASILEIRA

Amistoso disputado em 3 de setembro de 1969

Estádio - Mineirão

Público: 71.533

Árbitro: Amílcar Ferreira (RJ)

Gols: Amauri, Pelé e Dario

Atlético-MG: Mussula; Humberto Monteiro, Grapete, Normandes (Zé Horta) e Cincunegui (Vantuir); Oldair, Amauri Horta (Beto) e Laci; Vaginho, Dario e Tião (Caldeira). Técnico: Yustrich.

Seleção Brasileira: Félix; Carlos Alberto, Djalma Dias, Joel e Rildo (Everaldo); Piazza, Gérson (Rivelino) e Pelé; Jairzinho, Tostão (Zé Maria) e Edu (Paulo Cézar Caju). Técnico: João Saldanha.

 

********************************************

Olhos no retrovisor: Há 74 anos, em Monza, Farina conquistava o primeiro título da história da Fórmula 1

Há exatos 74 anos, em Monza, o italiano Giuseppe Farina, com Alfa Romeo, tornou-se o primeiro campeao mundial de Fórmula 1, ao vencer o GP da Itália.

Naquele 3 de setembro de 1950, Farina já acumulava duas vitórias na temporada, nos GPs da Grâ Bretanha (Silverstone) e da Suíça, (Bremgarten), e largou em terceiro lugar na prova italiana, última das sete daquela da temporada inaugural da categoria, e venceu.

Fangio, seu principal adversário, abandonou com problema de válvula na 23ª das 80 voltas.

A Alfa Romeo, com o modelo Alfetta 158, dominou o campeonato com três de seus quatro pilotos nas três primeiras colocações, sendo que Farina fechou a temporada com 30 pontos, seguido pelo argentino Juan Manuel Fangio (27) e pelo italiano Luigi Fagioli (24).

Giuseppe Farina, que também era chamado de Nino Farina, morreu aos 59 anos, na cidade de Aiguebelle (França), em um acidente, mas não como piloto, no dia 30 de junho de 1966.

Giuseppe Farina com a Alfetta 158 na temporada de 1950. Piloto italiano foi o primeiro campeão de F1, no dia 03 de setembro daquele ano, em Monza. Foto: Divulgação

 


  

 

 

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A HOME DE AUTOMOBILISMO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO 

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O CANAL DO BELLA MACCCHINA NO YOU TUBE

 

 

********************************************

Achados & Perdidos: Na Record, Milton Neves comandou cinco programas e foi até professor na `Escolinha do Barulho´

Contratado pela TV Record em 2001, onde permaneceu até 2008, Milton Neves comandou nada menos que cinco programas na emissora da Barra Funda, de forma simultânea, aliás.

Nome conhecido do rádio paulista, a partir da Rádio Jovem Pan, Milton teve uma experiência de quatro anos na extinta TV Manchete, onde apresentou o icônico "Canal 100", trazendo imagens históricas de confrontos do futebol brasileiro que contavam com locução de Cid Moreira, uma atração que originalmente era exibida nas salas de cinema de todo o País, antes do início dos filmes.

Depois de sua primeira passagem pela Band, onde comandou o "Gol, O grande Momento do Futebol" e o "SuperTécnico", Milton assinou contrato com a Record, onde esteve à frente do "Debate Bola""Terceiro Tempo", "Roleta Russa""Cidade Alerta" e "Golaço", este último na Rede Mulher, emissora que fazia parte do grupo e depois se transformou na Record News.

Tamanha visibilidade resultou em um convite inédito para que atuasse pela primeira e única vez em uma atração humorística, a "Escolinha do Barulho", modelo originalmente criado por Chico Anysio que foi copiado em diversas emissoras, inclusive no SBT, com sua "Escolinha do Golias".

Milton interagiu bem com a turma de "alunos" no programa que foi ao ar em 2001, entre eles Tiririca, Geraldo Magela e os saudosos Marcos Plonka (1939-2011) e Paulo Silvino (1939-2017).

Além de Milton Neves, a "Escolinha do Barulho" contou com diversos nomes, vinculados ou não à Record, também foram "professores por um dia", como José Luiz Datena, Gilberto Barros, Ivete Sangalo, Oscar Schmidt e os saudosos Gil Gomes (1940-2018) e Luís Carlos Miele (1938-2015).

ABAIXO, VÍDEO COM O MOMENTO EM QUE MILTON NEVES É APRESENTADO POR PAULO CINTURA NA "ESCOLINHA DO BARULHO" DA RECORD, EM 2001, E EM SEGUIDA ATUA COM OS HUMORISTAS DA ATRAÇÃO

ABAIXO, OUTRO VÍDEO DO MESMO PROGRAMA, COM MILTON INTERAGINDO COM OUTROS ATORES DA "ESCOLINHA DO BARULHO" EM 2001

 

********************************************

Saudade! Ubirajara Motta, um dos grandes goleiros brasileiros, completaria 88 anos

Um dos grandes goleiros do futebol brasileiro, o saudoso Ubirajara Motta completaria 88 anos nesta quarta-feira (4).

Ele nos deixou em 24 de outubro de 2021, aos 85 anos, de causas naturais.

Carioca, nascido em 4 de setembro de 1936, Ubirajara Gonçalves Motta começou sua carreira pelo Bangu, em 1957, permanecendo em Moça Bonita até 1967, ano em que esteve emprestado ao Huston Stars, dos Estados Unidos, para depois defender a meta do Botafogo (RJ) entre 1968 e 1971 e em seguida vestir a camisa do Flamengo, este seu último clube, de 1972 a 1977.

Conquistou títulos estaduais pelos três clubes cariocas: Bangu (1966); Botafogo (1968) e Flamengo (1972 e 1974).

Ubirajara estava aposentado, residindo no bairro carioca da Tijuca, após ter trabalhado como contador.

Outro goleiro de nome Ubirajara, o Ubirajara Alcântara, também defendeu as metas do Flamengo e do Botafogo (RJ), entre outros, nas décadas de 1960 e 1970.

 

 ********************************************

Achados & Perdidos: O dia em que Emerson Leão defendeu três pênaltis contra o Corinthians

Um dos melhores goleiros brasileiros em todos os tempos, Emerson Leão não media esforços para defender o seu Palmeiras nos anos 70, como fica claro na partida disputada em 21 de setembro de 1975 contra o Corinthians, jogo válido pelo Campeonato Brasileiro, que acabou sendo conquistado pelo Internacional, naquele que foi o primeiro dos três títulos do clube gaúcho no certame.

O Corinthians, que amargava um jejum de 21 anos sem títulos, saiu perdendo para a equipe alviverde treinada por Dino Sani, que marcou primeiro em uma bela triangulação que começou com Eurico.

O lateral tocou para De Rosis que devolveu a Eurico. Este levantou para Itamar que acertou um belo chute "sem pulo" na meta do goleiro Sérgio Valentim, aos 12 minutos do primeiro tempo.

O rápido ponta-direita Vaguinho foi derrubado por Didi na entrada da grande área e Dulcídio Wanderley Boschillia, já falecido, não pestanejou para marcar pênalti.

O saudoso Russo (como ele mesmo autografava, com dois esses) bateu e, Leão, que se adiantou bastante, defendeu.

Dulcídio  mandou que a cobrança fosse repetida, para desespero do goleiro palmeirense, então com 26 anos de idade.

Os jogadores palmeirenses fizeram coro com Leão, a ponto de Ademir da Guia, sempre tranquilo, receber cartão amarelo.

Russo (1949-2012) cobrou novamente, e Leão mais uma vez se adiantou para defender.

Dulcídio, mais uma vez anulou a intervenção do camisa 1 do Verdão, e Russo arriscou pela terceira vez. Leão se adiantou mais ainda e defendeu a terceira penalidade consecutiva.

Desgastado, Russo não bateu pela quarta vez. Coube ao lateral Cláudio Marques a tarefa de tentar vencer Leão. E conseguiu, De perna esquerda, Cláudio Marques acertou o ângulo esquerdo do goleiro palmeirense para deixar o placar igual em 1 a 1, que foi mantido até o final da partida.

Aliás, vale lembrar que o próprio Cláudio Marques era quem normalmente cobrava os pênaltis, mas naquele dia o filho de Russo fazia aniversário e o técnico Milton Buzzeto autorizou que o camisa 5 do Timão tentasse marcar.

ABAIXO OS GOLS DE PALMEIRAS 1 X 1 CORINTHIANS E AS TRÊS DEFESAS ANULADAS DE LEÃO EM COBRANÇAS DE PÊNALTIS. LOCUÇÃO DE MILTON NEVES (GOL, O GRANDE MOMENTO - BAND):

FICHA TÉCNICA DO JOGO  (Segundo o Almanaque do Timão, de Celso Unzelte):

PALMEIRAS 1 X 1 CORINTHIANS - Campeonato Brasileiro - 21/09/1975

Estádio: Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi)

Público: 45.263

Árbitro: Dulcídio Wanderley Boschillia

PALMEIRAS:

Leão, Eurico, Arouca, Alfredo Mostarda e Jorge Tabajara (João Carlos); Didi, De Rosis e Ademir da Ghia. Edu Bala, Itamar (Fedato) e Nei. Técnico: Dino Sani.

CORINTHIANS:

Sérgiio Valentim, Zé Maria , Darcy, Ademir Gonçalves e Cláudio Marques; Russo e Tião; Vaguinho, Roberto, Geraldão (Adilson Miranda) e Piau. Técnico: Milton Buzetto.

 

********************************************

Achados & Perdidos: Há 40 anos, pela Fiorentina, Sócrates enfrentava o Corinthians

Depois de sua brilhante e vitoriosa passagem pelo Sport Club Corinthians Paulista, Sócrates (1954-2011) foi negociado com a Fiorentina, e há exatos 40 anos enfrentou seu ex-clube, em um amistoso realizado no Estádio Artemio Franch, em Firenze.

Então comandado por Jair Picerni, o Alvinegro saiu na frente com um gol de Zenon. Exímio cobrador, o camisa 10 contou com o desvio da bola na barreira, enganando o goleiro Galli.

A equipe italiana empatou após bela jogada de Sócrates, que acionou Pellegrini, que acertou um lindo chute no ângulo esquerdo de Solito, ambos gols na etapa inicial.

A Fiorentina virou no segundo tempo, por intermédio de Checone (que substituíra Massaro). Ele arriscou de fora da área e contou com a falha de Solito.

Mas o Corinthians foi buscar a igualdade. Gallo, que havia entrado no lugar de Dicão, tocou para Zenon, que marcou o segundo tempo da equipe de Parque São Jorge.

ABAIXO, COM LOCUÇÃO DE MILTON NEVES NO PROGRAMA "Gol - O Grande Omomento", os gols de Fiorentina 2 x 2 Corinthians, disputado em 5 de setembro de 1984. 

FIORENTINA 2 X 2 CORINTHIANS (Amistoso)

Data: 05 de setembro de 1984

Local: Estádio Artemio Franchi, Firenze, Itália
Data: 05 de setembro de 1984 (quarta-feira)
Árbitro: Maurizio Mattei
Gols: Zenon, Pelegrini, Checone e Zenon

FIORENTINA: Galli (Conti); Gentile (Casolli), Contrato, Noz, Occhipint, Oriale, Sócrates, Bertolazzi, Massaro (Checone), Monelli (Pelegrini) e Iachini (Puliti). Técnico: Armendo Onesti.

CORINTHIANS: Solito; Édson Boaro, Juninho, Mauro, Wladimir, Paulinho, Arturzinho (Luís Fernando), Zenon, Paulo César, Dicão (Gallo) e Eduardo Amorim. Técnico: Jair Picerni.

Ficha técnica da partida: "Almanaque do Timão", de Celso Unzelte.

 

********************************************

Parabéns, Breitner! Um dos mais completos jogadores da Alemanha comemora 73 anos

Paul Breitner, um dos mais completos jogadores alemães de todos os tempos, completa 73 anos nesta quinta-feira (5).

De volta aos holofotes da imprensa recentemente, após duras críticas que fez a Neymar, Breitner atuou como lateral-esquerdo e volante, e foi um dos pilares da fortíssima seleção alemã que conquistou a Copa do Mundo de 1974, disputada na própria Alemanha.

Breitner começou e encerrou sua carreira pelo Bayern de Munique, clube pelo qual conquistou cinco Bundesligas, duas Copas da Alemanha e a Champions League, esta em 1974.

Entre suas duas passagens pelo Bayern de Munique, ele também foi ídolo do Real Madrid, onde conquistou dois títulos do Campeonato Espanhol e um da Copa do Rei. Ainda atuou por um breve período no Eintracht Braunschweig, da Alemanha.

Breitner, que trabalha como uma espécie de embaixador do Bayern de Munique, tornou-se um respeitável comentarista de televisão, e para celebrarmos a data festiva em que ele comemora aniversário, selecionamos um vídeo com belos gols e jogadas que fez ao longo de sua vitoriosa carreira, vídeo este do canal VM Soccer Legends, que está abaixo.

  

 

********************************************

Hoje é aniversário do Mineirão, 59 anos!

Há exatos 59 anos, em Belo Horizonte, acontecia a partida inaugural do Mineirão, o Estádio Governador Magalhães Pinto, que teve suas obras iniciadas em 1959.

A capital mineira viveu um dia de festa em 5 de setembro de 1965 para o amistoso entre a Seleção Mineira e o River Plate, da Argentina.

Foram contabilizados 73.201 espectadores que viram o atleticano Buglê marcar o único gol da partida, dando a vitória ao combinado mineiro no `Gigante da Pambulha´, que teve seu estacionamento lotado (foto acima) naquele dia ensolarado de setembro, com DKWs, Simcas, Fuscas, Jangadas, Peruas Rural Willys, Vemaguets, Kombis, etc

Dois dias depois, no feriado de 7 de setembro, os jogadores do Palmeiras representaram a Seleção Brasileira em um amistoso contra o Uruguai. Os brasileiros alviverdes derrotaram os rivais por 3 a 0, gols de Rinaldo, Tupãzinho e Germano.

O primeiro confronto entre Atlético-MG e Cruzeiro no estádio mineiro aconteceu no dia 24 de outubro de 1965, ocasião em que o Cruzeiro venceu por 1 a 0, gol de Tostão, de pênalti. A partida, entretanto, não chegou ao final. A penalidade marcada pelo espanhol radicado em Minas, Juan de La Passion Artés, foi contestado pelos atleticanos, que se revoltaram. Nove jogadores do Galo foram expulsos na confusão.

O recorde de público do Mineirão aconteceu em 22 de junho de 1997, quando 132.834 espectadores assistiram à final do Campeonato Mineiro entre Cruzeiro e Villa Nova, com vitória cruzeirense por 1 a 0, gol de Marcelo Ramos.

Nelinho, ex-lateral-direito, do Cruzeiro e Atlético-MG, foi o atleta que atuou por mais veze no Mineirão, em 348 jogos. Dono de um dos chutes mais fortes em toda a história do futebol, Nelinho aceitou um desafio em 1979, tentar chutar uma bola para fora do estádio. E conseguiu. O vídeo do feito está abaixo.

Belo Horizonte foi escolhida como uma das sedes da Copa de 2014 e, por conta disso, o estádio passou por uma ampla reforma, que durou três anos.

A reinauguração, em 3 de fevereiro de 2013, foi para o clássico entre Atlético-MG x Cruzeiro. Marcos Rocha, do Galo, marcou o primeiro gol do estádio reformado. O Cruzeiro acabou virando a partida e ganhou por 2 a 1, gols de Anselmo Ramon e Dagoberto. O público foi de 59.968 e a partida foi válida pelo Campeonato Mineiro.

Na Copa de 2014, seis partidas foram disputadas no Mineirão, a acachapante vitória da Alemanha sobre o Brasil por 7 a 1 em 8 de julho, na semifinal, jogo que acabou ganhando a alcunha de `Mineiraço´alusivo ao `Maracanaço´, alusivo à derrota brasileira na final da Copa de 50, a virada de 2 a 1.

 

Buglê, autor do primeiro gol marcado no Mineirão, em 5 de setembro de 1965, atualmente com 71 anos, reside em Brasíla-DF, onde é funcionário do Ministério Público Federal. CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE BUGLÊ NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

Marcas dos pés de Buglê eternizadas na `Calçada da Fama´do Mineirão

Seleção Mineira e River Plate, em 5 de setembro de 1965, na inauguração do Mineirão.  Da direita para a esquerda: Valtinho, Dawson, Caiô, Edson, Café, Eduardo (goleiro reserva), Eleutério, Jair Bala, Massinha, Canindé, Wilson Almeida, Tostão, Dirceu Lopes, Décio Teixeira, Silvestre, Buglê, Tião, Grapete, Fábio, Bueno, trio de arbitragem (o juiz que está no centro é Antônio Viug, da Federação Carioca de Futebol), Ramos Delgado e Gatti. Foto enviada por José Eustáquio

Seleção Mineira e River Plate, em 5 de setembro de 1965, na inauguração do Mineirão.  Da direita para a esquerda: Valtinho, Dawson, Caiô, Edson, Café, Eduardo (goleiro reserva), Eleutério, Jair Bala, Massinha, Canindé, Wilson Almeida, Tostão, Dirceu Lopes, Décio Teixeira, Silvestre, Buglê, Tião, Grapete, Fábio, Bueno, trio de arbitragem (o juiz que está no centro é Antônio Viug, da Federação Carioca de Futebol), Ramos Delgado e Gatti. Foto enviada por José Eustáquio

Time palmeirense que representou a seleção brasileira em 7 de setembro de 1965. Na oportunidade, o Palmeiras-Brasil venceu o Uruguai pelo placar de 3 a 0. Em pé, da esquerda para a direita: o diretor Ferruccio Sandoli, Djalma Santos, Valdir Joaquim de Moraes, Waldemar Carabina, Dudu, o treinador Filpo Núñez, Djalma Dias, Ferrari e um outro diretor do Verdão. Agachados: o mordomo Romeu, Julinho Botelho, Servílio, Tupãzinho, Ademir da Guia, Rinaldo e o massagista Reis

Nelinho, ídolo de cruzeirenses e atleticanos, é o recordista em atuações no Mineirão, com 348 jogos. Clique aqui e veja a página de Nelinho na seção "Que Fim Levou?"

Milton Neves e o saudoso jornalista e escritor Roberto Drummond foram homenageados pelo Atlético-MG em 6 de outubro de 2001, minutos antes de Atlético-MG 2 x 2 Cruzeiro

NELINHO, EM 1979, ACEITOU O DESAFIO DE CHUTAR UMA BOLA PARA FORA DO MINEIRÃO. VEJA O QUE ACONTECEU:

 

********************************************

Parabéns, Leonardo! Ex-lateral do Fla e Milan completa 55 anos!

O ex-lateral Leonardo completa 55 anos nesta quinta-feira (5). Atualmente ele está sem clube, após passagem como diretor do Paris Saint-Germain, entre 2019 e 2022.

Carioca de Niterói (RJ), onde nasceu em 5 de setembro de 1969, Leonardo Nascimento de Araújo começou sua carreira como lateral-esquerdo nas categorias de base do Flamengo, profissionalizando-se pelo clube cCda Gávea em 1987, permanecendo até 1990, ano em que se transferiu para o São Paulo, onde conquistou, entre outros, o Brasileirão de 1991, a Libertadores de 1993 e o Mundial de Clubes também de 1993, ano em que atuou como meia-esquerda.

Grande nome do Milan, clube pelo qual atuou entre 1997 e 2001, também jogou no futebol japonês (Kashima Anthlers) e encerrou sua carreira pelo Milan, em 2002.

Foi treinador de futebol na Europa, do Milan, Internazionale, PSG e Antalyaspor.

Começou a Copa de 1994 como titular da lateral-esquerda da seleção no ano da conquita do tetra, mas perdeu a posição para Branco após a expulsão na partida contra os Estados Unidos, quando deu uma cotovelada no atacante norte-americano Tab Ramos. Leonardo acabou punido pela Fifa e não pôde mais atuar naquele Mundial.

 

********************************************

Achados & Perdidos: Leônidas da Silva, o inventor da bicicleta no futebol, nascia há 111 anos

Apontado como o idealizador da jogada que recebeu a alcunha de "bicicleta" no futebol, ou pelo menos por ter sido aquele que a tornou amplamente conhecida, Leônidas da Silva nascia há 111 anos.

O "Diamante Negro" nos deixou em 24 de janeiro de 2004, aos 90 anos, em decorrência do Mal de Alzheimer.

Aliás, aqui vale o registro acerca do apelido, que lhe foi dado pelo jornalista francês  Raymond Thourmagem, da Revista Paris Match, maravilhado com a qualidade técnica do brasileiro que nasceu no Rio de Janeiro.

O apelido "Diamante Negro" ficou tão popular que a Lacta, fabricante de chocolates, criou um chocolate que até hoje está no portfólio da empresa, isso em 1938, tamanha a fama que Leônidas da Silva tinha na ocasião, eleito o melhor jogador da Copa de 1938, disputada na França, ocasião em que foi o artilheiro do torneio.

Humilde, Lêonidas cobrou um cachê simbólico pelo uso de sua imagem, e mesmo depois da marca ter emplacado no Brasil, jamais cobrou algum acerto financeiro.

Leônidas começou sua carreira pelo São Cristóvão (RJ), mas foi nos dois últimos clubes que defendeu, o Flamengo (com um título carioca) e o São Paulo (com cinco títulos do Campeonato Paulista), que brillhou mais intensamente, como grande artilheiro e absolutamente decisivo.

Depois de deixar os gramados, Leônidas foi comentarista de futebol da Rádio Jovem Pan (SP), tendo trabalhado ao lado de Claudio Carsughi, Osmar Santos e Milton Neves, entre outros.

 

********************************************

Saudade: Há quatro anos morria o jornalista João Bosco Tureta

Há exatos quatro anos, vítima de covid-19, morria um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro: o repórter João Bosco Tureta.

Ele estava internado em um hospital na cidade de Boca Raton, no sudeste da Flórida, onde residia.

Marcante no rádio de São Paulo, João Bosco Tureta também trabalhou em televisão e foi assessor de imprensa do Sport Club Corinthians Paulista por vários anos.

Formou uma afinada dupla com o também saudoso repórter Cândido Garcia, com quem trabalhou na Rádio Jovem Pan.

Nos Estados Unidos, João Bosco trabalhou em transmissões de basquete para uma emissora de TV a cabo e também esteve no projeto da PSN, que acabou não prosperando.

 

********************************************

Achados & Perdidos: Há 59 anos o Palmeiras representou a Seleção Brasileira e goleou grande rival sul-americano

Há exatos 59 anos, em 7 de setembro de 1965, na segunda partida realizada no Mineirão, inaugurado dois dias antes com a vitória da Seleção Mineira sobre o River Plate (Argentina) por 1 a 0, gol de Buglê, o Palmeiras representou a Seleção Brasileira na goleada por 3 a 0 diante da Seleção do Uruguai.

O Palmeiras tinha um time muito forte, e a antiga CBD, depois rebatizada para CBF, escolheu a equipe paulista para vestir a camisa canarinho para o confronto, que teve uma atuação impecável diante dos uruguaios naquela tarde na capital mineira.

Os dois primeiros gols aconteceram na etapa inicial, com Rinaldo (de pênalti, aos 27 minutos) e Tupãzinho, aos 35. Germano, aos 29 minutos do segundo tempo, fechou o placar para o belo time brasileiro representado pelos alviverdes de Palestra Itália, comandados pelo treinador argentino Filpo Nuñez.

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA:

BRASIL 3 X 0 URUGUAI

Local: Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão), em Belo Horizonte (MG)
Data: 7 de setembro de 1965 (terça-feira)
Horário: 15h30 (de Brasília)
Público: 80.000 pagantes (aproximadamente)
Renda: Cr$ 49.163.125
Árbitro: Eunápio de Queiroz (RJ)
Assistentes: Cláudio Magalhães e Frederico Lopes (ambos do RJ)

GOLS: Rinaldo (pênalti), aos 27 minutos (primeiro tempo); Tupãzinho, aos 35 minutos (primeiro tempo) e Germano, aos 29 minutos (segundo tempo).

BRASIL: Valdir Joaquim de Moraes (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Valdemar (Procopio); Julinho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar), Ademir da Guia e Rinaldo (Dario). Técnico: Filpo Nuñes.

URUGUAI: Taibo (Fogni); Cincuneguin (Brito), Manicera e Caetano; Nunez (Lorda) e Varela; Franco, Silva (Vingile), Salva, Douksas e Esparrago (Morales). Técnico: Juan Lopez.

 
********************************************
 
Achados & Perdidos: A estreia de Pelé pelo Cosmos, com gol e soco no ar
 

Depois de defender o Santos Futebol Clube entre 1956 e 1974, Pelé (1940-2022) retornou aos gramados para jogar nos Estados Unidos, para defender as cores do do New York Cosmos, clube onde permaneceu entre 1975 e 1977 e marcou 64 gols em 106 jogos disputados.

Sua esreia aconteceu no Estádio Downing, em Nova York no dia 15 de junho de 1975, quando o time novaiorquino enfrentou o Dallas Tornado, que abriu 2 a 0.

Porém, Pelé foi aos poucos se entrosando com os novos companheiros e deu um belo passe para o primeiro gol do Cosmos, feito pelo israelense Mordechai Shpiegler. 

Depois, ele mesmo, fez de cabeça para empatar a partida, subindo com estilo e comemorando da forma tradiional, marcante, com um soco no ar.

Pelé jogou pelo Cosmos até 1º de outubro de 1977, quando se despediu definitivamente dos gramados, no amistoso contra o Santos, disputado no Giants Stadium, em Nova Iorque. Pelé jogou uma etapa por cada equipe e marcou um dos gols do Cosmos.

Pelé morreu em 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos, por falência múltipla dos órgãos, após metástase de um câncer que começou no cólon, diagnosticado em agosto de 2021.

 

********************************************

Saudade: Há sete anos morria Odair Cologna, ex-meia do Palmeiras e Velo Clube Rioclarense

Há exatos sete anos morria Odair Cologna, ex-meia do Palmeiras e Velo Clube Rioclarense, aos 68 anos.

Nascido em São Paulo no dia 4 de setembro de 1949, ele residia na Zona Leste da capital paulista, e depois de deixar os gramados trabalhou como recepcionista da Prefeitura de São Paulo, na gestão do também falecido Celso Pitta. A causa de sua morte não foi divulgada na ocasião. Seu corpo foi velado e sepultado no Cemitério da Quarta Parada, em São Paulo.

Odair Cologna (não confundir com Odair Patriarca, o `Bruxinha´, outro ex-jogador do Palmeiras), atuou nas décadas de 60 e 70 pelo Palmeiras, e jogou 19 partidas pela equipe alviverde, sem nunca ter perdido.

Além de Palmeiras e Velo (clube pelo qual subiu à elite do Paulista, em 1979), Cologna também defendeu outras equipes do interior paulista, no caso, o Comercial de Ribeirão Preto, América de São José do Rio Preto e Noroeste de Bauru. No Paraná foi jogador do extinto Pinheiros (um dos clubes que deu origem ao Paraná). No Rio de Janeiro, atuou pelo Madureira.

 

********************************************

Últimas do seu time