Dirceu Lopes Mendes, o líder do grande Cruzeiro do técnico Aírton Moreira (já falecido, assim como seus dois irmãos: Aimoré e Zezé Moreira), deixou de fabricar jeans em Pedro Leopoldo (MG), onde nasceu no dia 3 de setembro de 1946. Sua grife se chamava Dilom (Dirceu Lopes Mendes).
Atualmente, o ex-maravilhoso meia do Cruzeiro, de 1963 a 1977, é secretário de Esportes da prefeitura de Pedro Leopoldo. É também revelador de craques, tendo três franquias das escolinhas de futebol da Raposa. Uma delas é na própria cidade de Pedro Leopoldo (MG), onde mora. A outra é na cidade de Conselheiro Lafaiete. Ele administra também o time do AEPL (Associação Esportiva Pedro Leopoldo).
Além do time da Toca da Raposa, ele atuou também no Fluminense e Uberlândia. Casado, Dirceu tem quatro filhos (Juliana, Gustavo, Vinícius e Emerson). Infelizmente o fantástico Dirceu Lopes tem problemas para se locomover devido a duas cirurgias a que se submeteu na região do quadril. E esse deslocamente ósseo aconteceu na cidade de Três Corações (MG), quando em um jogo entre Atlético de Três Corações e Cruzeiro, recebeu uma tesoura voadora de um jogador chamado Divino.
Ali, estava acabando a carreira de um jogador que empata com Ademir da Guia em tudo: no talento, na humildade, na falta de ambição e vaidade, na má sorte e na injustiça. Ambos foram esquecidos pela seleção brasileira de forma lamentável. No interior mineiro, Divino, o algoz de Dirceu Lopes, é visto como um Márcio Nunes. Um (Márcio Nunes) acabou com o Galinho no Maracanã. E o outro (Divino) vitimou Dirceu Lopes. Curiosidade:
Dirceu Lopes foi o autor do primeiro gol em jogos oficiais do Estádio Albertão, em Teresina no dia 29 de agosto de 1973, quando o Tiradentes empatou em 1 a 1 com o Cruzeiro. O Tiradentes marcou com Joel Maneca.
Três dias antes dessa partida, O Tiradentes recebeu o Fluminense, na inauguração oficial do estádio, mas o jogo terminou 0 a 0.
Dirceu Lopes fala sobre o maravilhoso Cruzeiro dos anos 60 no Domingo Esportivo:
Em 10 de maio de 2020, Dirceu Lopes relembrou, no Domingo Bandeirantes, o dia em que fez Milton Neves chorar. Ouça abaixo: