Carlo Ancelotti, técnico do Brasil, durante jogo contra o Chile

É verdade: a seleção chilena vive um dos piores momentos de sua história.

Tanto que faz, até aqui, a sua pior campanha de todas nas Eliminatórias para a Copa do Mundo.

Mas isso não diminui o que vimos ontem no Maracanã.

O Brasil dominou o Chile de ponta a ponta.

O placar em 3 a 0, se formos justos, saiu até barato diante do volume de jogo, da organização e das tramas ofensivas criadas.

Faltou pontaria, claro, mas sobraram intensidade e boas ideias.

E o recado foi dado.

Ainda não é definitivo, mas já soa alto e claro: existe vida na seleção brasileira sem Neymar.

O setor ofensivo mostrou opções tanto entre os titulares como nas entradas de Luiz Henrique e Paquetá, que deram nova dinâmica ao time.

E se antes faltava uma estrela para carregar a equipe, hoje parece que esse papel está nas mãos de quem não calça chuteiras, mas veste terno.

Carlo Ancelotti, com seu português arranhado mas cada vez mais convincente, é quem vem assumindo o posto de protagonista.

Agora, vem aí a Bolívia em El Alto, no sempre temido "Espaço Sideral" da altitude.

Mas uma coisa já está clara: depois de muito tempo, a camisa verde e amarela deixou de ser vista como café com leite.

Os rivais voltaram a respeitar (e até a temer) a seleção.

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F1: Piastri vence GP da Holanda e abre boa vantagem para Norris, que abandonou

O australiano Oscar Piastri (McLaren) largou na pole e venceu de ponta a ponta o GP da Holanda de Fórmula 1, disputado neste domingo (31) no Autódromo de Zandvoort, 15ª etapa do Mundial.

Ele chegou à pista holandesa com nove pontos de vantagem para Norris, e agora tem 34 de frente para Lando Norris, que se encaminhava para terminar em segundo lugar mas abandonou no final, com pane no motor Mercedes de sua McLaren.

Assim, Max Verstappen acabou herdando o segundo lugar e o GP da Holanda foi o palco do primeiro pódio do promissor francês Isack Hadjar, que largara em quarto, fazia uma corrida consistente e recebeu a bandeira quadriculada na terceira posição.

Foi a nona vitória de Piastri na Fórmula 1, categoria pela qual estreou em 2023, pela mesma equipe, a McLaren. E na Holanda conquistou seu primeiro Grand Chelem, ou seja, fez a pole, venceu a prova de ponta ponta e anotou a volta mais rápida da corrida.

BANDEIRAS AMARELAS

O novo safety-car da Aston Martin estrelou vários momentos da prova, afinal ele deixou o pit-lane no momento da batida de Hamilton, depois quando aconteceu o toque entre Antonelli e Leclerc (este abandonou) e, por fim, com a McLaren de Norris parada na pista em ponto perigoso.

Na última relargada, mesmo com pneus duros contra os macios de Verstappen, Piastri conseguiu manter boa margem para o holandês e cruzou a linha de chegada com 1s272 de vantagem.

George Russell levou a Mercedes ao quarto lugar, seguido por dois pilotos que tiveram muito a comemorar: Albon, em qunto com a Williams, e Bearman, o sexto, com a Haas.

A Aston Martin, que apareceu bem nos treinos, finalizou em sétimo com Stroll e em oitavo com Alonso. Tsunoda, mais uma vez ficou distante de Verstappen e foi apenas o nono com a Red Bull, e Ocon (Haas) fechou o top-10 holandês.

O brasileiro Gabriel Bortoleto, que teve um problema eletrônico na largada e caiu para o fundo do pelotão após se posicionar em 13º no grid, tocou em Stroll, teve um dano na parte esquerda da asa dianteira e desta vez ficou fora dos pontos, terminando em 15º, uma posição atrás do seu companheiro na Sauber, o alemão Nico Hulkenbnerg. 

CAMPEONATO

Os 25 pontos que conquistou levaram Piastri a 309, contra 275 de Norris, o segundo colocado. Verstappen marcou 18 pontos em Zandvoort e conseguiu se distanciar um pouco em relação a Russell. O holandês chegou a 205, contra 184 do britânico, quarto colocado na prova. 

Com uma dupla tão destacada, a McLaren caminha com tranquilidade para ser a campeã entre os Construtores. O time de Woking chegou aos 584 pontos, mais que o dobro da segunda colocada, a Ferrari, que soma 260. Mercedes e Red Bull ainda ameaçam o time italiano, com 248 e 214 pontos, respectivamente.

PRÓXIMA ETAPA

Depois do GP da Holanda, a Fórmula 1 emenda com Monza a próxima etapa do Mundial já no próximo domingo (7), com o GP da Itália.

A pole no ano passado foi de Lando Norris, em 1min19s327, mas a vitória, para alegria do público italiano, foi da Ferrari, com Leclerc, seguido por Piastri e Norris. Clique aqui e veja como foi o GP da Itália de 2024. 

HISTÓRICO DO GP DA ITÁLIA

No calendário da Fórmula 1 desde o ano inaugural da categoria, em 1950, o GP da Itália tem como maiores vencedores no traçado italiano de 5.793 metros, ambos com cinco vezes no topo do pódio, o alemão Michael Schumacher, que triunfou em 1996, 1998, 2000, 2003 e 2006 e o britânico Lewis Hamilton, em 2012, 2014, 2015, 2017 e 2018.

BRASILEIROS

Nelson Piquet vem a seguir, com quatro triunfos no GP da Itália, em 1980, 1983, 1986 e 1987.

Rubens Barrichello venceu em Monza em três oportunidades: 2002, 2004 e 2009. Aliás, a vitória de 2009 foi a última de Barrichello na Fórmula 1, última também de um piloto brasileiro na categoria, 101ª de um piloto do Brasil.

Ayrton Senna (1960-1994), foi o vitorioso da etapa italiana em duas ocasiões, 1990 e 1992. E, por fim, entre os brasileiros, Emerson Fittipaldi ganhou a corrida disputada em 1972.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA PARA O GP DA ITÁLIA - MONZA  (HORÁRIOS DE BRASÍLIA)

Sexta-feira (5)

Treino livre 1 - 8h30 às 9h30
Treino livre 2 - 12h00 às 13h00

Sábado (6)

Treino livre 3 - 7h30 às 8h30
Classificação - 11h00 às 12h00

Domingo (7)

Largada para o GP - 10h00 (53 voltas pelos 5.793 metros).

CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE 2025 DA FÓRMULA 1

1. GP da Austrália  - Circuito de Melbourne - 14 a 16/03/2025 - Pole de Norris, em 1min15s096 - Vitória de Norris, seguido por Verrtappen e Russell

2. GP da China - Autódromo Internacional de Xangai * - 21 a 23/03/2025 - Vitória de Hamilton na Sprint - Pole de Piastri, com 1min31s591 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.

3. GP do Japão - Autódromo de Suzuka - 4 a 6/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min26s983 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.

4. GP do Bahrein -  Autódromo Internacional de Sakhir - 11 a 13/04/2025 - Pole de Piastri, em 1min29s841 - Vitória de Piastri, seguido por Russell e Norris.

5. GP da Arábia Saudita - Autódromo de Jeddah-Corniche -  18 a 20/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min27s294 - Vitória de Piastri, seguido por Verstappen e Leclerc.

6. GP de Miami - Circuito Internacional de Miami * - 2 a 4/05/2025 - Sprint vencida por Norris - Pole de Verstappen, em 1min26s204 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.

7. GP da Emilia-Romagna -  Autódromo Enzo e Dino Ferrari (Imola) - 16 a 18/05/2025 - Pole de Piastri, em 1min14s670 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.

8. GP de Mônaco - Circuito de Monte Carlo - 23 a 25/05/2025 - pole da Norris, em 1min09s954 - Vitória de Norris, seguido por Leclerc e Piastri.

9. GP da Espanha - Circuito de Barcelona-Catalunha - 30/05 a 1º/06/2025 - Pole de Piastri, em 1min11s546 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Leclerc.

10. GP do Canadá - Circuito Gilles-Villeneuve - 13 a 15/06/2025 - Pole de George Russell, em 1min10s899 - Vitória de Russell, seguido por Verstappen e Antonelli.

11. GP da Áustria - Red Bull Ring, em Spielberg -  27 a 29/06/2025 - Pole de Norris, em 1min03s971 - Vitória de Norris, seguido por Piastri e Leclerc.

12. GP da Grã-Bretanha - Autódromo de Silverstone - 4 a 6/07/2025 - Pole de Verstappen, em 1min24s892 - Vitória de Norris, seguido por Piastri e Hulkenberg.

13. GP da Bélgica - Autódromo de Spa-Francorchamps * -  25 a 27/07/2025 - Vitória de Verstappen na Sprint - Pole de Norris, em 1min40s562 - vitória de Piastri, seguido por Norris e Leclerc.

14. GP da Hungria - Autódromo de Hungaroring -  1º a 3/08/2025 - Pole de Leclerc, em 1min15s372 - Vitória de Norris, seguido por Piastri e Russell

15. GP da Holanda -  Autódromo de Zandvoort - 29 a 31/08/2025 - Pole de Piastri, em 1min08s662 - Vitória de Piastri, seguido por Verstappen e Hadjar.

PRÓXIMAS ETAPAS

16. GP da Itália - Autódromo de Monza -  5 a 7/09/2025
17. GP do Azerbaijão -  Circuito de Baku - 19 a 21/09/2025
18. GP de Singapura - Circuito de Marina Bay - 3 a 5/10/2025
19. GP dos Estados Unidos -  Autódromo das Américas (COTA) * - 17 a 19/10/2025
20. GP do México - Autódromo Hermanos Rodríguez - 24 a 26/10/2025
21. GP de São Paulo - Autódromo José Carlos Pace (Interlagos) * -  7 a 9/11/2025
22. GP de Las Vegas - Circuito de Las Vegas Strip - 20 a 22/11/2025*
23. GP do Catar -  Autódromo Internacional de Lusail * - 28 a 30/11/2025
24. GP de Abu Dhabi - Circuito Yas Marina - 5 a 7/12/2025

* Etapas com Sprint

  

 

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Achados & Perdidos: Vélez derrotava o São Paulo nos pênaltis e conquistava a Libertadores há 31 anos

Há exatos 31 anos, na noite de 31 de agosto de 1994, a equipe argentina do Vélez Sarsfield conquistava o título da Copa Libertadores da América, primeiro e único do clube até hoje, impedindo o tricampeonato consecutivo do São Paulo em pleno Morumbi.

Depois de vencer o Tricolor por 1 a 0 em Buenos Aires, tento marcado por Asad aos 35 minutos do primeiro tempo, o Vélez, que era treinado por Carlos Bianchi, chegou à capital paulista precisando de um empate para levantar o troféu da Libertadores, mas Müller, aos 33 minutos da etapa inicial marcou o o único gol da partida decisiva, cobrando pênalti que havia sido sofrido por Euller, o que levou à disputa para as penalidades máximas.

Então sob o comando de Telê Santana (1931-2006), o São Paulo desperdiçou sua primeira cobrança, com Palhinha, que bateu fraco e longe do canto esquerdo, rasteiro, facilitando a vida do goleiro paraguaio Chilavert. Antes, Trotta convertera para a equipe argentina, vencendo Zetti, o goleiro tricolor.

Dali para frente o São Paulo não perdeu mais nenhuma cobrança (André Luiz, Müller e Euller), mas o Vélez também converteu todas as suas, com Chilavert, Zandoná, Almandoz e Pompei, e o placar final nas cobranças ficou em 5 a 3 para o time argentino.

DEPOIS, O MUNDIAL DE CLUBES...

Chegando como zebra no Mundial de Clubes, o Vélez Sarsfield surpreendeu a equipe italiana do Milan (comandada pelo treinador Fabio Capello) por 2 a 0, gols de Trotta e Asad, em jornada inspirada do goleiro Chilavert.

O São Paulo somente voltaria a vencer a Libertadores 11 anos depois, em 2005, superando o Atlético Paranaense (à época a grafia para o clube era sem a letra "h"), e também naquele ano conquistaria o Mundial de Clubes pela última vez, derrotando os ingleses do Liverpool por 1 a 0, gol de Mineiro.

ABAIXO, VÍDEO DA TV GLOBO COM O GOL DE MÜLLER PARA O SÃO PAULO E A DISPUTA POR PÊNALTIS NA DECISÃO DA LIBERTADORES DA AMÉRICA DE 1994, DISPUTADA EM 31 DE AGOSTO DAQUELE ANO. A NARRAÇÃO É DE JOSÉ SILVÉRIO, ENTÃO NA RÁDIO JOVEM PAN-AM 

 

 

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Parabéns, Roque Júnior! Zagueiro do penta completa 49 anos

Zagueiro titular da Seleção Brasileira na conquista do pentacampeonato, na Copa de 2002, disputada na Coreia do Sul e no Japão, Roque Júnior completa 49 anos neste domingo (31).

Mineiro de Santa Rita de Sapucaí, João Vitor Roque Júnior começou sua carreira profissional pelo modesto Santarritense, de sua cidade natal, e após se destacar pelo São José-SP, foi contratado pelo Palmeiras, clube que defendeu entre 1995 e 2000.

Era atleta do Milan quando foi convocado por Luiz Felipe Scolari para a Copa de 2002, treinador com quem havia trabalhado no Palmeiras. Aliás, ele teve uma segunda passagem pelo Alviverde, em 2008, já no final de sua carreira, depois de ter defendido outras equipes estrangeiras, como a inglesa do Leeds United e o Bayer Leverkusen, da Alemanha. Encerrou sua carreira em 2010, pelo Ituano, tornando-se treinador e comentarista de futebol em seguida, tendo trabalhado no Grupo Globo entre 2021 e 2022.  

EM 18 DE JUNHO DE 2018, O SAUDOSO FERNANDO VANNUCCI (1951-2020) COMANDOU O PROGRAMA "A RÚSSIA É LOGO ALI", TENDO COMO CONVIDADOS MILTON NEVES, MENON E ROQUE JÚNIOR. VEJA, ABAIXO, NA ÍNTEGRA

 

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Olhos no retrovisor: Fritz d´ Orey, que disputou três GPs de F1, morria há cinco anos

O paulistano Fritz d´Orey, que disputou três GPs pela Fórmula 1, morria há exatos cinco anos, em 31 de agosto de 2020, após enfrentar um câncer. O ex-piloto estava com 82 anos e residia em Portugal com quatro de seus cinco filhos.

Nascido em 25 de março de 1938, D´Orey disputou três GPs de Fórmula 1 na temporada de 1959, o GP da França de 1959, em Reims, única prova que concluiu, terminando na décima colocação após largar em 18º. Ainda naquele ano, correu o GP da Grâ-Bretanha no circuito de Aintree e abandonou após acidente e no GP dos Estados Unidos em Sebring, desta vez abandonando após problema mecânico. As duas primeiras corridas ele disputou com Maserati 250F e motor Maserati. A última também foi com motor Maserati, mas chasi Tec-Mec 415.

Em 1960 mudou de rumos nas pistas, passando a competir nas provas de longa duração (Endurance), contratado pela Ferrari, mas sua carreira foi abreviada após um grave acidente na classificação para as 24 Horas de Le Mans daquele ano. Seu carro foi dividido em dois após choque contra uma árvore. D´Orey teve traumatismo craniano e ficou oito meses em recuperação.

Retornou ao Brasil e dedicou-se ao ramo da construção civil, passando a morar nos últimos anos em Portugal, após uma trajetória de sucesso como empresário.

 

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Parabéns, Timão! Fotos memoráveis ilustrando os 115 anos do Corinthians

O Sport Club Corinthians Paulista comemora seus 115 anos de fundação nesta segunda-feira, 1º de setembro de 2025.

Muitos fatos aconteceram desde que um grupo de cinco operários se reuniu sob a luz de um lampião na esquina das ruas José Paulino e Cônego Martins, no bairro do Bom Retiro, região central da capital paulista.

Não foi fácil para que o Corinthians (nome em homenagem à equipe inglesa do Corinthian-Casuals) fizesse frente aos tradicionais Germânia, Paulistano e SPAC (São Paulo Athetic).

Porém, já em 1914, quatro anos após sua fundação, aconteceu a conquista do primeiro título paulista.

Desde então, de "regional", o Corinthians passou a Mundial.

De um estádio acanhado, o Alfredo Schurig (Parque São Jorge) à moderna Arena Corinthians, em Itaquera.

Para celebrar a data, alguns momentos dos períodos marcantes da vida do Alvinegro de Parque São Jorge.

ANOS 10

A estreia, em 10 de setembro de 1910 foi com derrota, 1 a 0 para o União da Lapa, ainda um jogo na várzea. A primeira vitória aconteceu na partida seguinte, no dia 14 de setembro, 2 a 0 frente o Estrela Polar. O primeiro gol da história corintiana foi de Luís Fabi. Jorge Campbell marcou o segundo. Em seu quarto ano de existência, 1914, o Corinthians conquistou seu primeiro título, o Campeonato Paulista. Voltou a levantar a taça do estadual em 1916. Pelo Campeonato Paulista a partida de estreia aconteceu diante do Germânia, que venceu por 3 a 1, em 11 de maio de 1913. No Campeonato Paulista a primeira vitória aconteceu justamente contra o Germânia, 2 a 0, em 7 de setembro de 1913.

O Corinthians em 1916, quando o time conquistou o título paulista sem perder nenhum ponto. Da esquerda para a direita estão Sebastião, Fúlvio, Casemiro Gonzáles, Police, Plínio, César, Américo, Fiú, Amílcar, Aparício e Neco. Foto: arquivo do Corinthians

ANOS 20

Período de grandes conquistas alvinegras, com destaque para o tricampeonato paulista consecutivo (1922/23/24) e mais o bicampeonato paulista (1928/29). Em 1920, o time que tinha Neco como grande destaque, marcou 75 gols em 17 jogos, uma média de 4,4 por partida. Neco, que foi o artilheiro do Campeonato Paulista, fez 24.

Neco, que somente jogou no Corinthians (entre 1913 e 1930), foi um dos destaques dos anos 20, quando o clube de Parque São Jorge conquistou o tricampeonato paulista (1922/23/24) e o bicampeonato paulista (1928/29). Ele foi o artilheiro do certame em 1920, com 24 gols. Foto: Portal Terceiro Tempo

 

ANOS 30

Com três títulos paulistas, o tricampeonato (1937/38/39), o Alvinegro teve um ano de bons nomes em seu elenco. Se Neco deixava o futebol, outros tornaram-se ídolos da torcida, como Teleco, Tuffy, Grané e Del Debbio. Com a camisa corintiana, Teleco foi artilheiro paulista em 1935, 1936, 1937 e 1939. Na década seguinte, em 1941, também foi quem mais marcou gols no estadual.

 

Teleco, que depois trabalhou no Corinthians cuidando da sala de troféus no Parque São Jorge, foi um dos maiores artilheiros da história do clube (o terceiro, atrás apenas de Cláudio e Baltazar), com 254 gols. Foto: Portal Terceiro Tempo

 

ANOS 40

O Pacaembu, estádio inaugurado em 1940, que acabou tornando-se a casa corintiana até a inauguração da Arena de Itaquera, em 2014, foi o palco do único triunfo estadual conquistado pelo Corinthians nos anos 40. Em 1941, a linha média formada por Jango, Brandão e Dino contribuiu decisivamente para o título paulista. Ainda neste período, mais precisamente em 1944, um dos grandes zagueiros do futebol brasileiro aportou no Parque São Jorge: Domingos da Guia, já consagrado por passagens no Nacional (Uruguai), Flamengo, Boca Juniors (Argentina) e Vasco. Mesmo veterano para os padrões da época (32 anos), Domingos da Guia garantiu tranquilidade aos goleiros corintianos entre 1944 e 1948.

Equipe do Corinthians nos anos 40. Em pé, da esquerda para a direita: Jango, Pellicciari, Zalmer, Begliomini, Cyro e Domingos da Guia. Agachados: Jerônimo, Servílio, Paulo, Rui e Hércules. Foto: Portal Terceiro Tempo

 

ANOS 50

Período de grandes craques da história corintiana, como Luizinho, Cláudio Christóvam de Pinho (maior artilheiro da história alvinegra, com 306 gols), Baltazar e Gylmar dos Santos Neves, entre outros. A fase começou com o título da Copa Rio-São Paulo em 1950, feito repetido em 1952 e 1953. Mas o triunfo mais emblemático foi o Paulista de 1954, que comemorou o IV Centenário da fundação da cidade de São Paulo. O técnico era Oswaldo Brandão, coincidentemente o mesmo que comandou o próximo título, apenas 23 anos depois, em 1977. O mais corintiano dos presidentes do clube, Vicente Matheus, foi eleito pela primeira vez em 1959.

O time campeão do IV Centenário, em 1954: Gylmar, Rafael, Goiano, Homero, Idário, Alan, Nonô, Roberto Belangero, Simão, Luizinho, Cláudio e o técnico Oswaldo Brandão. Foto: Divulgação

 

Da esquerda para a direita: Cláudio Cristóvam de Pinho (maior artilheiro da história do Corinthians, com 306 gols), Luizinho e Sousinha, em 1953. Foto da revista Grandes Clubes Brasileiros - Corinthians, nº 6, de 1971

Treino do Corinthians na década de 50 no Parque São Jorge, a casa corintiana que recebia média de 15 mil torcedores por jogo. Da esquerda para a direita: Baltazar (o "Cabecinha de Ouro"), Allan, Goiano, Valentino (reserva de Gylmar), Paulo e Júlio Gago (de bigode). Foto enviada por Elenice Affonso, filha de Júlio Gago

Vicente Matheus junto a sua Mercedes conversível com placas alusivas ao título paulista de 77, um dos vários anos em que ele comandou o clube. Espanhol da cidade de Zamora, seu primeiro mandato como presidente foi em 1959. No vidro traseiro, o distintivo do Corinthians. Foto: Portal Terceiro Tempo

ANOS 60

Período dos mais infelizes do clube, com apenas uma conquista, o Rio-SP de 1966, a ponto de receber o apelido de "Faz-me rir", tantos foram os fracassos acumulados pelas equipes nos anos 60. De qualquer forma, foi em 1965 que um dos maiores ídolos corintianos começou a ganhar o amor da torcida, Roberto Rivellino. Para tristeza dos corintianos, em 28 de abril de 1969, dois de seus melhores jogadores, Lidu e Eduardo, morreram em um acidente automobilístico na Marginal Tietê.

Corinthians em 1969. Em pé, da esquerda para a direita: Dirceu Alves, Lidu, Carlos, Clóvis, Edson e Diogo. Agachados: Paulo Borges, Adnan, Benê, Rivellino e Eduardo. A foto é da Revista do Esporte, de 1º de março de 1969. Logo depois, em 28 de abril, Lidu e Eduardo morreram tragicamente em acidente de carro na Marginal Tietê, em São Paulo. Foto: Portal Terceiro Tempo

 

Rivellino, o "Reizinho do Parque", em 10 de maio de 2014, dia do jogo inaugural da nova casa alvinegra, a Arena Corinthians, em Itaquera, rebatizada para Neo Química Arena. O camisa 10 chegou ao clube em 1965 e saiu no começo de 1975. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal Terceiro Tempo

ANOS 70

Período que contrastou a grande tristeza pela perda do campeonato paulista de 1974 para o rival Palmeiras com a conquista mais comemorada pelos corintianos, o Paulista de 1977, no inesquecível gol de Basílio. Também, neste período, uma feito ímpar na história do futebol: a chamada "invasão corintiana" na semifinal do Brasileirão de 1976, no jogo contra o Fluminense, no Maracanã, apontado como o maior deslocamento de uma torcida de um estado para outro. Além do título paulista em 1977, após 23 anos de jejum, o Corinthians repetiu a dose em 1979. Dois jogadores marcaram o período: Palhinha, contratado junto ao Cruzeiro em 1977 pela maior quantia então paga a um jogador no Brasil (7 milhões de cruzeiros) e Sócrates, que chegou ao Timão em uma astuciosa manobra de Vicente Matheus, que deixou a diretoria do São Paulo a ver navios... Do banco de reservas, destaque para Oswaldo Brandão, treinador do Corinthians em 1977.

Basílio ergue o punho para comemorar o gol da redenção corintiana em 13 de outubro de 1977, diante da Ponte Preta. Fim do martírio de 23 anos. Foto: Divulgação

 

O técnico Oswaldo Brandão em pé no banco de reservas, aguardando o apito de Dulcídio Wanderly Boschilla em 13 de outubro de 1977. Na foto, da esquerda para a direita, Lance, Darcy, o preparador físico José Teixeira, Oswaldo Brandão, Isidoro Matheus, o médico Léo Vilarinho e o massagista Rocco (de boné). Foto: Revista Placar

Antes do título paulista em 77, a "invasão corintiana" em 5 de dezembro de 1976, no Maracanã. Mais corintianos do que tricolores estádio carioca na semifinal do Brasileirão. No tempo normal 1 a 1. Nos pênaltis, vitória alvinegra. Foto: Divulgação

 

Símbolo da raça corintiana, Zé Maria ficou com sua camisa ensanguentada após um corte na cabeça durante a primeira partida da decisão do Paulista de 79, que foi disputada em 6 de fevereiro de 1980, contra a Ponte Preta. No lance, o "Super Zé" cerca o ponta-esquerda João Paulo. Atrás, o ponte-pretano Lúcio, e à esquerda, Wladimir. A partida terminou 0 a 0. No jogo final, quatro dias depois, 2 a 0 para o Corinthians, que sagrou-se campeão. Foto: Divulgação

Jogada de mestre de Vicente Matheus (à direita) para trazer Sócrates ao Parque São Jorge em 1978. Ele mandou seu irmão Isidoro (à esquerda, de bigode) ao Morumbi para negociar a contratação do volante Chicão. Pura encenação para ficar com caminho livre para ir a Ribeirão Preto trazer o "Doutor", que interessava ao São Paulo. Na foto, imediatamente à esquerda de Sócrates, Orlando Monteiro Alves, dirigente corintiano. Foto: Revista Placar

ANOS 80

Impossível desassociar os anos 80 com a política do País. Nas ruas, milhões clamando pela volta das eleições diretas para presidente, no movimento batizado de "Diretas-Já!". Jogadores do Corinthians, alinhados com o ideal de liberdade, conquistaram direitos inéditos, como participar de decisões de contratações de jogadores, treinadores, esquema tático e optar por concentrar ou não para as partidas, entre outros. Os líderes do movimento: Sócrates, Wladimir e Casagrande encontraram um terreno fértil para que suas ideias florescessem, apoiados pelo então diretor de futebol, Adilson Monteiro Alves. Em campo, duas conquistas arrasadoras sobre o São Paulo, nas finais estaduais em 1982 e 1983. No final da década, em 1988, um título suado, contra o Guarani, em Campinas, gol de Viola no primeiro tempo da prorrogação, desviando o arremate de Wilson Mano. Vitória da democracia, a Democracia Corintiana!

Sócrates, Casagrande e Wladimir, pilares da Democracia Corintiana, uma bandeira que se coadunou à realidade política do País. Wladimir, aliás, é o recordista de atuações pelo Corinthians, com 803 jogos. Foto: Reprodução

 

Viola (centro) marcou o gol que deu o título paulista ao Corinthians em 31 de julho de 1988, contra o Guarani. Marcelo Djian (à esquerda) e João Paulo também vibram. Foto: Divulgação

ANOS 90

O Corinthians, ridicularizado por ser chamado de "time regional", por nunca ter conquistado um Brasileiro, sepulta este estigma em 1990, ao vencer o São Paulo no Morumbi por 1 a 0 na final, gol de Tupãzinho. Também foi o primeiro clube paulista a vencer a Copa do Brasil (1995). Voltou a ser campeão brasileiro em 1998 e 1999. Três jogadores entraram para a história do clube atuando neste período: Neto, Marcelinho Carioca e Ronaldo Giovanelli, que havia conquistado a titularidade em 1988.

Mais de 100 mil torcedores no Morumbi viram o pé do "Talismã" Tupãzinho empurrar a bola para marcar o gol corintiano contra o São Paulo em 16 de dezembro de 1990, dia do primeiro título brasileiro do clube alvinegro. Foto: Divulgação

 

Neto, destaque da campanha corintiana na conquista do Brasileirão de 1990. Foto: Reprodução

 

Marcelinho Carioca em 1995, ano do título corintiano na Copa do Brasil. Foto: Reprodução

 

ANOS 2000

Uma Libertadores (2012), dois títulos mundiais (2000 e 2012) e quatro títulos brasileiros (2005, 2011, 2015 e 2017). Não bastassem os triunfos nos gramados, em 2014 o sonhado grande estádio sai do papel e torna-se realidade, em Itaquera. Nomes? Muitos, entre eles Emerson Sheik, Guerrero, Tévez, Paulinho, Ronaldo Fenômeno e Cássio são alguns deles, mas sem dúvida alguma o ícone esteve no comando do time: o técnico Tite. É óbvio que nem tudo foi perfeito. Em 2007, a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Em Itaquera, zona leste da capital paulista, o início das obras da nova casa corintiana, em maio de 2011. Foto: Thiago Tufano Silva/Portal TT

Em 10 de maio de 2014, o jogo inaugural na Arena Corinthians, amistoso que reuniu jogadores de várias gerações do clube. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

 

Tite, em 30 de maio de 2016, pouco antes de deixar o Corinthians para assumir a Seleção Brasileira. Treinador comandou o Timão nas conquistas de dois títulos brasileiros (2011 e 2015), o Paulista de 2013, a Libertadores e o Mundial da Fifa, ambos em 2012. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

 

Em 8 de março de 2009 Ronaldo marca seu primeiro gol com a camisa do Corinthians, no empate em 1 a 1 diante do Palmeiras em Presidente Prudente. A união entre o jogador e o clube foi fenomenal para ambos. Foto: Reprodução

 

 

O saudoso Freddy Rincón (1966-2022) ergue o troféu do primeiro Mundial do Corinthians, em 14 de janeiro de 2000, após vitória nos pênaltis diante do Vasco, no Maracanã. Foto: Reprodução

 

Avanço do Corinthians na Libertadores de 2012 deve-se em grande parte à defesa de Cássio no chute de Diego Souza (Vasco) nas quartas de final do torneio. Foto: UOL

Emerson Sheik chuta para marcar o segundo gol do Corinthians na final da Libertadores em 4 de julho de 2012 contra o Boca Juniors, no Pacaembu. Foto: UOL

 

 

Guerrero comemora o gol do título mundial do Corinthians em 2012. Peruano marcou o único tento na partida contra o Chelsea no Japão. Foto: UOL

 

Para finalizar, fusão das imagens de Basílio (1977) e Guerrero (2012), comemorando os gols mais importantes da história do Corinthians, o Paulista e o Mundial, respectivamente. Fotomontagem de Lucas Micheletti

 

Com informações do "Almanaque do Timão", de Celso Unzelte

 

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Corinthians, 115 anos: Cinco triunfos inesquecíveis da história do Timão

Nesta segunda-feira, dia 1º de setembro, o Sport Club Corinthians completa 115 anos de existência.

Desde aquele 1º de setembro de 1910, sob a luz de um lampião, em que cinco amigos, Joaquim Ambrósio, Antônio Pereira, Rafael Perrone, Anselmo Correa e Carlos Silva se reuniram no bairro paulistano do Bom Retiro, o Alvinegro viveu momentos gloriosos, que encheram de alegria sua imensa torcida.

Em que pese o longo jejum sem títulos, entre 1954 e 1977, as frustrantes derrotas para o Palmeiras na final do Paulista de 1974, para o Inter na decisão do Brasileiro de 1976, a eliminação para o Palmeiras na semifinal da Libertadores de 2000 e o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro em 2007, há muito o que o torcedor tem a comemorar nestes 114 anos de história.

ABAIXO, SELEÇÃO DE CINCO MOMENTOS MARCANTES DA HISTÓRIA DO CORINTHIANS

1. CORINTHIANS 1 X 1 PALMEIRAS.

Final do Campeonato Paulista de 1954, jogo disputado em 05 de fevereiro de 1955, resultado que garantiu o título no IV Centenário da capital paulista ao time de Parque São Jorge.

2. FLUMINENSE 1 X 1 CORINTHIANS (NOS PÊNALTIS, FLUMINENSE 1 X 4 CORINTHIANS).

Semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, na chamada "Invasão Corintiana", quando mais de 100 mil corintianos presenciaram o jogo no Maracanã, na chuvosa tarde/noite de 5 de dezembro daquele ano.

3. CORINTHIANS 1 X 0 PONTE PRETA.

Final do Campeonato Paulista de 1977, quando o time comandado por Oswaldo Brandão quebrou o jejum de títulos, com o histórico gol de Basílio, em 13 de outubro. A narração é de Osmar Santos.

4. CORINTHIANS 2 X 0 BOCA JUNIORS.

Final da Copa Libertadores de 2012, disputada no Pacaembu, em 04 de julho. Emerson Sheik marcou os dois gols.

5. CORINTHIANS 1 X 0 CHELSEA.

Final do Mundial de Clubes da Fifa, disputada em 16 de dezembro de 2012, no Japão. O peruano Paolo Guerrero marcou o gol da vitória corintiana

 

 

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Uma foto, uma história! O saudoso Carlos Alberto Silva com dois craques do seu Guarani de 78

Foi um reencontro emocionante para a comunidade bugrina na noite de 6 de abril de 2011, quando o Guarani Futebol Clube comemorou seu centenário, reunindo nomes históricos do clube, como o saudoso treinador Carlos Alberto Silva (1939-2017), que comandou a equipe campiineira na vitoriosa campanha do título do Campeonato Brasileiro de 1978.

Para esta semana, em nossa seção "Uma foto, uma história!", selecionamos uma imagem que fizemos extamente na noite da festa do clube esmeraldino, realizada na Sociedade Hípica de Campinas, em que o mineiro Carlos Alberto Silva posou ao lado de dois de seus craques daquele time de 1978: Zenon e Careca.

Um trio de peso na história do Guarani: Zenon, o saudoso Carlos Alberto Silva e Careca, todos campeões do Brasileirão de 1978 pelo Bugre. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal Terceiro Tempo 

 

NA OCASIÃO, CONVERSAMOS COM CARLOS ALBERTO SILVA, QUE FALOU SOBRE O PAPEL DO GUARANI EM SUA VIDA E A  VITORIOSA CAMPANHA DO TIME DE CAMPINAS NO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 1978

 

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Parabéns, craque holandês! Veja gols de Ruud Gullit, que completa 63 anos

Um dos mais brilhantes meias de sua geração, na chamada "primeira prateleira" dos jogadores do futebol da Holanda, Ruud Gullit completa 63 anos nesta segunda-feira, 1º de setembro de 2025.

Rudi Dil, seu nome de registro, natural de Amsterdã, profissionalizou-se pelo modesto Haarlem em 1979, ea mesmo não integrando um clube grande de seu país, já foi convocado para a Seleção Holandesa, em 1981.

Em seguida se transferiu para o tradicional Feeyenoord, por onde conquistou o título do Campeonato Holandês e a  Copa dos Países Baixos, ambos na temporada de 1983-84.

Como principal estrela do Feeyenorod, deu mais um passo importante, ainda dentro do território holandês, para defender as cores do PSV Eindhoven. Lá também foi campeão do Holandês, consecuitivamente, nas temporadas de 1985-86 e 1986-87.

BRILHANDO NA ITÁLIA

Ao deixar o PSV Eindhoven em 1987, iniciou uma longeva e vitoriosa trajetória no futebol italiano, entre 1987 e 1995, inicialmente pelo Milan e depois Sampdoria. Voltou ao Milan e ao mesmo Sampdoria e teve uma única passagem pelo futebol inglês, pelo Chelsea, onde atuou entre 1995 e 1998, ano em que encerrou sua bela carreira.

A maior parte dos títulos que conquistou foi pelo Milan, incluindo duas Ligas do Campeões, em 1988-89 e 1989-90.

Na equipe milanesa, formou uma dupla afinadíssima com outro ícone do futebol holandês: Marco Van Basten.

Foi como jogador do Milan, em 1987, que conquistou seu maior feito pessoal, ao ganhar a "Bola de Ouro". Na cerimônia oficial da Fifa, dedicou o prêmio a Nelson Mandela, o líder sul-africano que combateu o apartheid, que na ocasião era o presidente da África do Sul.

Ainda foi campeão da Copa da Itália (1993-94) pela Sampdoria e da Copa da Inglaterra pelo Chelsea (1996-97).

Pela Seleção Holandesa, Gullit foi peça fundamental na conquista da Eurocopa em 1988.

DEPOIS, TREINADOR

Após deixar os gramados e os longos cabelos com tranças, Gullit iniciou carreira como treinador de futebol, iniciando pelo Chelsea, exatamente o último clube que defendeu como atleta profissional.

Ainda foi treinador do Newcastle, Feyenoord, Los Angeles Galaxy e seu último trabalho foi na equipe FC Terek Grosny, da Chechênia, em 2011.

ABAIXO, UMA SELEÇÃO DE DEZ BELOS GOLS DE GULLIT, DO CANAL LEGENDARY FOOTBALL, DO YOUTUBE

 

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Achados & Perdidos: O gol 500 de Pelé, marcado contra um rival paulista há 63 anos

Bem menos lembrado que seu milésimo gol, o tento 500 de Pelé (1940-2022) também foi um feito digno de entrar para a história do futebol, sobretudo levando-se em consideração a idade do jogador do Santos na ocasião: 21 anos.

Há exatos 63 anos, no dia 2 de setembro de 1962, em jogo válido pelo Campeonato Paulista, o Santos tinha o São Paulo como adversário na Vila Belmiro, partida que terminou empatada em 3 a 3.

Pelé entrou em campo com a marca de 498 gols em sua carreira, iniciada seis anos antes, pelo mesmo Santos Futebol Clube.

O SÃO PAULO SAIU NA FRENTE

Logo a um minuto de jogo, Roberto Dias abriu o placar para o Tricolor, de pênalti. Aos 18 minutos aconteceu o empate do Santos, com Pelé, também de pênalti. Roberto Dias novamente recolocou o time da capital em vantagem, em seguida, aos 22, outro tento convertido em penalidade máxima.

O GOL HISTÓRICO

Aos 34 minutos, Coutinho tocou para Pelé que arrematou da meia-lua, de curva, indenfensável para o goleiro gaúcho Sulideixando a partida empatada em 2 a 2.

Em desenho, o gol 500 de Pelé, contra o São Paulo. Editoria de arte/Folhapress

O Santos finalmente conseguiu ficar à frente no placar, ainda no primeiro tempo, aos 40 minutos, com Dorval. Porém, aos 18 minutos da etapa final, nova e final igualdade no placar, gol do ponta-esquerda Sabino para o São Paulo, e o partida terminou em 3 a 3.

SETE ANOS DEPOIS, O MILÉSIMO GOL

Foram necessários sete anos para que Pelé marcasse mais qunhentos gols e chegasse ao feito histórico na noite de 19 de novembro de 1969, diante do Vasco da Gama no Maracanã, em partida válida pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Brasileirão da época.

De pênalti, aos 34 minutos do segundo tempo, Pelé chutou no canto esquerdo do argentino Andrada, que chegou a tocar na bola. O Santos venceu a partida por 2 a 1.

MAIS 281 GOLS...

Depois do milésimo gol, Pelé anotou outros 281 gols, totalizando 1281, somados os tentos pelo Santos , Cosmos de Nova York e Seleção Brasileira.

Com informações do Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa - Placar/Editora Abril

 

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Titular do Brasil nas Copas de 78 e 82, Oscar Bernardi é o convidado de Marcos Falopa na live de hoje

Oscar Bernardi, um dos melhores zagueiros brasileiros em todos os tempos, titular nas Copas de 1978 e 1982 e integrante do elenco na Copa de 1986, é o convidado desta terça-feira (2), a partir das 16h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.

O mote do encontro entre o ex-zagueiro Oscar e o treinador Falopa será Pelé (1940-2022).

Embora não tenham atuado no mesmo time, apesar de ambos terem jogado no Cosmos de Nova York (mas Oscar chegou ao clube em 1979 e Pelé atuou por lá até 1977), eles foram rivais em confrontos entre a Ponte Preta e o Santos, incluindo o jogo de despedida do Rei, na Vila Belmiro, em 2 de outubro de 1974.

Natural do município mineiro de Monte Sião, onde nasceu em 20 de junho de 1954, José Oscar Bernardi atualmente está com 71 anos, administrando o Oscar Inn Eco Resort, em Águas de Lindóia (SP).

Oscar começou sua carreira profissional na Ponte Preta, onde formou uma afinada dupla com o quarto-zagueiro Polozzi.

Transferiu-se para o Cosmos de Nova York, no embalo da leva de craques que defenderam a equipe norte-americana em meados dos anos 70 e início dos 80, iniciada por Pelé, para retornar ao Brasil e cumprir uma bela trajetória pelo São Paulo Futebol Clube, contando novamente com um outro ótimo companheiro de área, o uruguaio Darío Pereyra.

Uma nova transferência para o futebol do exterior, desta vez o japonês, onde atuou entre 1987 e 1990, no Nissan Motor, seu último clube. Ainda trabalhou como treinador de futebol, pelo próprio Nissan Motor, Inter de Limeira, Guarani e Cruzeiro, entre outros.

Além dos ótimos parceiros de zaga em equipes, como os já citados Polozzi (na Ponte) e Darío Pereyra (no São Paulo), Oscar também contou com talentosos quarto-zagueiros nas Copas de 1978 (Amaral) e de 1982 (Luizinho).

Aliás, falando na Copa de 1982, Oscar viveu um momento de quase glória em cabeceio na partida contra a Itália, quando o jogo estava 3 a 2 para a Azzurra, mas Dino Zoff evitou o gol de empate que classificaria o Brasil, salvando em cima da linha.

A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 16h (clique aqui para acessar).

 

 

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O dia em que Milton Neves recebeu o Título de Cidadão Pedreirense

O jornalista e publicitário Milton Neves não pôde comparecer ao município de Pedreira para receber o Título de Cidadão Pedreirense, por isso, em 21 de abril de 2023, uma comitiva do município paulista esteve em sua residência, na Grande São Paulo, para entregar em mãos o mencionado Título.

Estiveram presentes ao lado de Milton, o então prefeito de Pedreira, Sr. Fábio Polidoro, o Presidente da Câmara Municipal (vereador José Luis Nieri), o Embaixador de Pedreira, Sr. Antônio Ganzarolli Filho e uma equipe do Programa NG Esportes.

A outorga foi concedida em maio de 2022, em votação unânime na Câmara Municipal Pedreirense.

"Fiquei honrado em receber na minha casa a delegação pedreirense, incluindo seu valoroso prefeito, Fábio Polidoro e o "Pelé das Canecas", o querido amigo Toninho Ganzarolli. Amo Pedreira, terra de um grande jogaror, o Osvaldo Cunha e tenho uma verdadeira coleção de canecas que me foram ofertadas pelo Ganzarolli, que é um corintiano tão apaixonado quanto o saudoso Dr. Osmar de Oliveira", relembrou Milton Neves em recente entrevista ao Portal Terceiro Tempo.

Clique aqui e veja a matéria especial com todos os Títulos de Cidadão outorgados a Milton Neves.

EM ORDEM ALFABÉTICA, TODOS OS TÍTULOS DE CIDADÃO OUTORGADOS A MILTON NEVES

Agudos (SP), Alegrete (RS), Alfenas (MG), Araraquara (SP), Araras (SP), Areado (SP), Ariranha (SP), Barra Bonita (SP), Belém (PA), Botelhos (MG), Cabo Frio (RJ), Caieiras (SP), Cambuquira (MG), Campinas (SP), Carapicuiba (SP), Carolina (PI), Cotia (SP), Curitiba (PR), Erechim (RS), Fama (MG), Ferraz de Vasconcelos (SP), Fortaleza (CE), GoiásGuaranésia (MG), Guaratinguetá (SP), Guarujá (SP), Guarulhos (SP), Guaxupé (MG), Igaraçu do Tietê (SP), Itanhaém (SP), Itobi (SP), Ituverava (SP), Jaú (SP), Lavras (MG), Lins (SP), Machado (MG), Mato GrossoMauá (SP), Monte Belo (MG), Natal (RN), Pedreira (SP), Peruíbe (SP), Pindamonhangaba (SP), Piratininga (SP), Porto Feliz (SP), Presidente Prudente (SP), Quadra (SP), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Santo André (SP), Santos (SP), São Bernardo do Campo (SP), São José dos Campos (SP), São José do Rio Pardo, São Paulo (SP), São Vicente (SP), Sorocaba (SP), Taboão da Serra (SP), Tatuí (SP), Teresina (PI), Três Corações (MG), Três Pontas (MG), Uberaba (MG), Uberlândia (MG) e Varginha (MG).

 

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Parabéns, Peixinho! Autor do primeiro gol no Morumbi completa 85 anos

Autor do primeiro gol do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morumbi, Peixinho, o Arnaldo Poffo Garcia, completa 85 anos nesta terça-feira (2).

O gol histórico, que acabou dando origem ao termo "peixinho" para gols marcados de cabeça em posição rente ao gramado, aconteceu no dia 2 de outubro de 1960, na partida entre São Paulo e Sporting (Portugal), que terminou em 1 a 0 com o gol de Peixinho.

"Depois que fiz o gol da inauguração do Morumbi, com o corpo esticado paralelamente ao solo, todos os gols marcados da mesma forma passaram a ser considerados gols de peixinho", lembra o ex-jogador, que em sua carreira de 17 anos jamais foi expulso de campo.

Peixinho, que além do São Paulo também jogou no Santos, América de Rio Preto e Comercial de Ribeirão Preto, atualmente ele reside em Piracicaba, interior de São Paulo.

 
 
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Parabéns, Dirceu Lopes! Veja gols do Ídolo cruzeirense que completa 79 anos
 

Um dos mais talentosos meias de sua geração, Dirceu Lopes completa 79 anos nesta quarta-feira (3). 

E, em forma de homenagem, selecionamos um vídeo (mais abaixo) de alguns belos gols que ele marcou pelo Cruzeiro.

O camisa 10 mais famoso da história do Cruzeiro Esporte Clube, agremiação pela qual conquistou, entre outros, o título da Copa Libertadores de 1976, iniciou sua carreira pelo time celeste de Belo Horizonte em 1964, permanecendo até 1977, ano em que se transferiu para o Fluminense, permanecendo no clube das Laranjeiras apenas naquele ano.

De volta a Minas Gerais, Dirceu Lopes vestiu a camisa do Uberlândia, entre 1978 e 1980, ano em que encerrou sua carreira.

Meia-equerda de rara técnica, Dirceu Lopes acabou ficando de fora da lista definitiva de Zagallo para a Copa do México de 1970. O então treinador alegou seu "corte" por considerar que havia outros jogadores com as mesmas características do baixinho de São Leopondo (região metropolitana de Belo Horizonte), nascido em 3 de setembro de 1946.

ABAIXO, BELOS E IMPORTANTES GOLS DE DIRCEU LOPES PELO CRUZEIRO. VÍDEO DISPONIBILIZADO PELA PÁGINA "PÁTRIA DAS CHUTEIRAS", DO YOUTUBE

 

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Disfarçado de idoso, Oliver Bearman disputa prova de kart amador e surpreende participantes

Os pilotos da Fórmula 1 aproveitaram a pausa da categoria no verão europeu de maneiras distintas.

O britânico Oliver Bearman, titular da Haas na atual temporada, vindo de um ótimo sexto lugar no GP da Holanda no último domingo (31) em Zandvoort, participou de uma corrida de kart entre amadores, mas de maneira inusitada: disfarçado de idoso.

A ideia partiu da apresentadora Izzy Hammond, que comanda um podcast ao lado de seu pai, Richard Hammond, o  "Who We Are Now", no Spotify.

Para que Bearman passasse despercebido Izzy comunicou aos participantes da bateria, todos pilotos amadores, que seria um especial para o seu programa.

Assim, no começo de agosto, logo após o GP da Hungria, inscrito com o nome Gerald Stevens, o muito bem caracterizado "velhinho" Bearman, de 20 anos, transitou com tranquilidade durante o briefing, mostrando-se sonolento e com certa dificuldade de locomoção.

Indagado por um participante se já havia participado de alguma corrida de kart, Bearman (ou Gerald Stevens) disse que sim, mas há muito tempo...

A tarefa de Bearman, que estreou com o pé direito na Fórmula 1 no ano passado, pela Ferrari, substituindo o espanhol Carlos Sainz (que passara por uma cirurgia emergencial para curar uma apendicite) no GP da Arábia Saudita, terminando em sétimo lugar, era basicamente a seguinte: classificar-se em último, superar todos os concorrentes ao longo dos 20 minutos de prova e, por fim, revelar sua identidade no pódio.

VEJA, NO VÍDEO ABAIXO, QUE ESTÁ DUBLADO EM PORTUGUÊS, COMO FOI A AÇÃO DE BEARMAN DISFARÇADO DE GERALD STEVENS, UM SIMPÁTICO VELHINHO NA PISTA DAYTONA sANDOW PARK, EM MILTON KEYNES, NA INGLATERRA

 

   

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Campeonato Centro-Oeste de Kart definirá campeões em 12 categorias

O Kartódromo Internacional de Brasília, no Paranoá (DF), será o palco do Campeonato Centro-Oeste de Kart, que definirá campeões em 12 categorias, com suas finais no próximo dia 13 de setembro.

Com supervisão da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) e realização das Federações de Automobilismo do Distrito Federal, de Goiás e Tocantins, as disputas começarão no dia 12 com treinos livres. No dia 13 acontece uma tomada de tempos e duas baterias, que definirão os vencedores das categorias Mirim, Cadete, Mini, Júnior, Graduado, Sênior, F4 Júnior, F4 Novato, F4 Graduado, F4 Sênior, F4 Grand Super Sênior e F4 60+.

As inscrições seguem abertas no site da CBA. Clique aqui e acesse.

O Campeonato Centro-Oeste de Kart tem como um dos benefícios a isenção na taxa de inscrição para os pilotos, um oferecimento dos organizadores. Os pilotos terão de arcar apenas com o pagamento do aluguel do motor, pneus e combustível para as provas.

  

 

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Em vídeo, "Antes & Depois" de jogadores que brilharam com a camisa 8

Nesta semana buscamos em nosso quase infindável acervo da seção "Que Fim Levou?" imagens de "Antes & Depois" de jogadores que ficaram marcados por terem utilizados, prioritariamente, a camisa 8.

Antes da implementação das numerações fixas, quando os times entravam em campo com seus titulares tendo às costas camisas do 1 ao 11, e os então cinco reservas utilizavam a 12 (goleiro) em diante, o camisa 8 tradicional era o chamado meia-direita, em uma época que as equipes atuavam com um volante (o 5) e dois meias (normalmente habilidosos, com as camisas 8 e 10).

Embora o saudoso Sócrates (1954-2011) tenha se notabilizado com a camisa 8 corintiana, ele começou utilizando a 9 quando chegou ao Parque São Jorge em 1978, trazido pelo também saudoso Vicente Matheus (1908-1997), e antes dele, em 1977, a camisa 8 ficou eternizada por Basílio, autor do gol que livrou o Alvinegro do jejum de títulos que durava desde 1954.

Adorado por torcedores do Sport Club Internacional e também do Peñarol (Uruguai), Jair, que ganhou a alcunha de "Príncipe", foi outro que ao longo de sua carreira foi titular absoluto e sempre utilizando a camisa 8. Ele foi autor de um dos gols da final do Campeonato Brasileiro de 1979, quando o Inter ganhou o campeonato de forma invicta (feito nunca mais repetido), diante do Vasco, no Beira-Rio. Falcão, o camisa 5 colorado, marcou o outro gol do time gaúcho e Wilsinho fez para o Cruzmaltino. O Inter havia vencido o primeiro jogo sobre o Vasco por 2 a 0 no Maracanã, dois gols de Chico Spina, que subistituíra o titular Valdomiro, suspenso.

Antes de Dener (1971-1994) brilhar com a camisa da Lusa, Eneas Camargo deu muitas alegrias à torcida da Portuguesa de Desportos. Coincidentemente, ambos acabaram sendo vítimas de acidentes automobilísitcos. Dener morreu instantaneamente e Eneas ficou quatro meses internado antes de ir a óbito.

Renato, que ganhou a alcunha injusta de "Pé Murcho", segundo ele por correr muito e chegar sem tanto fôlego para o arremate final, portanto o chute acabava sendo fraco, foi um dos pilares do fortíssimo Guarani na vitoriosa campanha do Brasileirão de 1978, que até hoje é um feito histórico por ter sido o único conseguido por um clube do interior do Brasil. Renato, natural de Morumbaga (SP), também brilhou pelo São Paulo e Atlético Mineiro, entre outros.

Nesta primeira seleção, escolhemos 14 jogadores e, oportunamente, traremos outros que também ficaram marcados por terem utilizado a camisa 8.

Trazendo estes atletas  em imagens de momentos distintos, procuramos manter viva a memória do esporte.

VEJA, NO VÍDEO ABAIXO, COM SELEÇÃO DE MARCOS MICHELETTI E EDIÇÃO DE KENNEDY ANDRÉS, DO PORTAL TERCEIRO TEMPO

 

 

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F1: Cadillac recruta Colton Herta da Indy para piloto de testes em 2026

Depois de anunciar sua dupla de pilotos para 2026 no último dia 26 de agosto, com o finlandês Valtteri Bottas e o mesicano Sergio Pérez, quando estreia na Fórmula 1, a Cadillac divulgou quem será o piloto de testes do time dos Estados Unidos: o norte-americano Colton Herta, de 25 anos, atualmente na IndyCar.

A escolha por um piloto norte-americano é um sinal claro do interesse da equipe em prepará-lo para em futuro não distante assumir a titularidade. Resta saber se no lugar de Bottas ou de Pérez.

Filho do ex-piloto Brian Herta, hoje com 55 anos, que atuou na Indy entre 2003 e 2006 (com duas vitórias), Colton flertou com a Fórmula 1 durante sua trajetória, atuando no automobilismo europeu pela Euroformula Open e a Fórmula 3 Britânica.

Em seguida, retornou aos Estados Unidos e já acumula sete temporadas na Indy, onde venceu nove corridas, conquistou 16 poles e detém o recorde de mais jovem piloto a vencer e conquistar pole na IndyCar, feitos obtidos em 2019 no Circuito das Américas, mesmo local em que a Fórmula 1 compete.

“Estou extremamente animado por me juntar à Equipe Cadillac de Fórmula 1 como Piloto de Testes. Esta é uma oportunidade dos sonhos, pela qual venho trabalhando há muito tempo. Fazer parte da Cadillac F1 em um momento tão crucial é algo que eu não poderia deixar passar", ponderou Herta, que mantém viva a esperança em competir na Fórmula 1.

“Meu sonho sempre foi correr na Fórmula 1 e vejo esta mudança como um grande passo em direção a esse objetivo. Por enquanto, meu foco é dar tudo o que posso à Cadillac F1, ajudando a construir uma equipe competitiva", arrematou o piloto.

A sua velocidade comprovada e o talento foram fatores decisivos na escolha de Colton Herta para integrar a equipe que utilizará motores Ferrari no próximo ano. O propulsor autoral da Cadillac (entenda-se GM) está previsto para ser utilizado nos carros da equipe na temporada de 2029. Graem Lowdon, Diretor da Cadillac na Fórmula 1 detalhou a contratação de Herta.

“Estamos muito felizes em receber Colton Herta como piloto de testes. Colton é um piloto excepcionalmente talentoso, com velocidade comprovada, habilidade de corrida e maturidade muito além da sua idade. Sua experiência no automobilismo americano de alto nível como parte da família TWG Motorsport o torna a pessoa ideal para esta função, e ele trará insights, perspectivas e
energia valiosos e inovadores para nossa equipe, à medida que continuamos construindo o futuro. Ter um piloto americano se juntando a uma equipe americana de Fórmula 1 é um momento extremamente significativo, não apenas para nossa equipe, mas para o automobilismo americano como um todo. Colton representa a paixão, a ambição e o espírito competitivo que definem a Equipe Cadillac de Fórmula 1, e estamos orgulhosos de tê-lo carregando a bandeira americana conosco no cenário mundial", comentou Lowdon.

Herta deixará a IndyCar para dedicar-se integralmente à empreitada na Cadillac. Ele ainda não tem pontuação suficiente para disputar um GP de Fórmula 1, algo que poderá ser conseguido caso dispute a Fórmula 2 em 2026 ou tenha participações em treinos livres da Fórmula 1.

  

 

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Olhos no retrovisor: Há 75 anos, em Monza, Farina conquistava o primeiro título da história da Fórmula 1

Há exatos 75 anos, em Monza, o italiano Giuseppe Farina (1906-1966), com Alfa Romeo, tornou-se o primeiro campeao mundial de Fórmula 1, ao vencer o GP da Itália.

Naquele 3 de setembro de 1950, Farina já acumulava duas vitórias na temporada, nos GPs da Grâ Bretanha (Silverstone) e da Suíça, (Bremgarten), e largou em terceiro lugar na prova italiana, última das sete daquela da temporada inaugural da categoria, e venceu.

Fangio, seu principal adversário, abandonou com problema de válvula na 23ª das 80 voltas.

A Alfa Romeo, com o modelo Alfetta 158, dominou o campeonato com três de seus quatro pilotos nas três primeiras colocações, sendo que Farina fechou a temporada com 30 pontos, seguido pelo argentino Juan Manuel Fangio (27) e pelo italiano Luigi Fagioli (24).

Giuseppe Farina, que também era chamado de Nino Farina, morreu aos 59 anos, na cidade de Aiguebelle (França), em um acidente, mas não como piloto, no dia 30 de junho de 1966.

Giuseppe Farina com a Alfetta 158 na temporada de 1950. Piloto italiano foi o primeiro campeão de F1, no dia 03 de setembro daquele ano, em Monza. Foto: Divulgação

 

 

 

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Achados & Perdidos: Galo 2 x 1 Brasil; Nem Pelé evitou derrota canarinho para o time mineiro há 56 anos

Há exatos 56 anos, no Mineirão, o Atlético Mineiro, representando a Seleção Mineira, venceu a Seleção Brasileira por 2 a 1, naquela que foi a primeira derrota canarinho para um time brasileiro de futebol.

Naquela época era comum a seleção enfrentar combinados e mesmo times, e mais de 71 mil espectadores viram Amauri abrir o placar para a equipe mineira, aos 42 minutos da etapa inicial. 

No começo do segundo tempo, aos 3 minutos de bola rolando, Pelé igualou o placar, mas o intrépido Dadá Maravilha recolocou o Galo na frente, aos 22 minutos.

A Seleção Brasileira ainda estava sob o comando de João Saldanha, que viria a ser substituído por Zagallo para a Copa do Mundo do México em 1970. O Galo, por sua vez, tinha Yustrich como treinador.

OUTROS CONFRONTOS DO BRASIL CONTRA TIMES BRASILEIROS

Depois daquele jogo contra o Galo, a Seleção Brasileira voltou a enfrentar duas equipes brasileiras, ambas cariocas: o Bangu e o Flamengo.

Contra o Bangu, empate em 1 a 1, jogo disputado em 14 de março de 1970, e diante do Flamengo, derrota por 2 a 0, em 6 de outubro de 1976.

ABAIXO, EM VÍDEO DO "CANAL 100", COM LOCUÇÃO DE CID MOREIRA, ATLÉTICO 2 X 1 SELEÇÃO BRASILEIRA, EM 3 DE SETEMBRO DE 1969 

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA

ATLÉTICO-MG 2 X 1 SELEÇÃO BRASILEIRA

Amistoso disputado em 3 de setembro de 1969

Estádio - Mineirão

Público: 71.533

Árbitro: Amílcar Ferreira (RJ)

Gols: Amauri, Pelé e Dario

Atlético-MG: Mussula; Humberto Monteiro, Grapete, Normandes (Zé Horta) e Cincunegui (Vantuir); Oldair, Amauri Horta (Beto) e Laci; Vaginho, Dario e Tião (Caldeira). Técnico: Yustrich.

Seleção Brasileira: Félix; Carlos Alberto, Djalma Dias, Joel e Rildo (Everaldo); Piazza, Gérson (Rivelino) e Pelé; Jairzinho, Tostão (Zé Maria) e Edu (Paulo Cézar Caju). Técnico: João Saldanha.

 

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F1: Com a Ferrari em baixa, Monza recebe o GP da Itália neste fim de semana; a programação

Depois da festa dos tifosi em 2024 no tradicional Autódromo de Monza, quando o monegasco Charles Leclerc venceu, a Ferrari chega em baixa para a 16ª etapa do Mundial de Fórmula 1, o GP da Itália.

A equipe italiana saiu zerada de Zandvoort no último domingo (31), no GP da Holanda, com Hamilton batendo e Leclerc abalroado pela Mercedes de Kimi Antonelli. A prova foi vencida pelo líder do campeonato, o australiano Oscar Piastri, da McLaren.

Se a Ferrari é mera coadjuvante no Mundial, a McLaren tem uma temporada próxima da perfeição, com seus dois pilotos sendo os protagonistas, mas o abandono de Norris na Holanda, com problema no motor Mercedes, permitiu que Piastri ampliasse sua vantagem na tabela de nove para 34 pontos.

A prova holandesa também marcou o primeiro pódio do francês Isack Hadjar (Racing Bulls), que herdou a posição de Norris e subiu ao pódio ao lado do vitorioso Piastri e de Verstappen, o segundo colocado.

PNEUS

Sem mudança em relação ao ano passado, a Pirelli leva para Monza os mesmos compostos que utilizou naquela ocasião em que a pista acabara de ser recapeada, a saber: C3 como Duro, C4 como Médio e C5 como Macio.

A fornecedora de pneus acredita que o Duro e o Médio serão as escolhas prioritárias das equipes. Com o asfalto mais consolidado (curado), o nível de granulação deverá ser menor.

Com relação às paradas, dado o grande tempo perdido para os pit-stops, estima-se que as equipes tentarão alongar ao máximo seus stints, controlando a degradação. O objetivo claro é para apenas uma parada. 

 

A PROVA DE 2024

A pole para o GP da Itália de 2024, em Monza, foi de Lando Norris, em 1min19s327, mas a vitória, para alegria do público italiano, foi da Ferrari, com Leclerc, seguido por Piastri e Norris. Clique aqui e veja como foi o GP da Itália no ano passado. 

HISTÓRICO DO GP DA ITÁLIA

No calendário da Fórmula 1 desde o ano inaugural da categoria, em 1950, o GP da Itália tem como maiores vencedores no traçado italiano de 5.793 metros, ambos com cinco vezes no topo do pódio, o alemão Michael Schumacher, que triunfou em 1996, 1998, 2000, 2003 e 2006 e o britânico Lewis Hamilton, em 2012, 2014, 2015, 2017 e 2018.

BRASILEIROS

Nelson Piquet vem a seguir, com quatro triunfos no GP da Itália, em 1980, 1983, 1986 e 1987.

Rubens Barrichello venceu em Monza em três oportunidades: 2002, 2004 e 2009. Aliás, a vitória de 2009 foi a última de Barrichello na Fórmula 1, última também de um piloto brasileiro na categoria, 101ª de um piloto do Brasil.

Ayrton Senna (1960-1994), foi o vitorioso da etapa italiana em duas ocasiões, 1990 e 1992. E, por fim, entre os brasileiros, Emerson Fittipaldi ganhou a corrida disputada em 1972.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA PARA O GP DA ITÁLIA - MONZA  (HORÁRIOS DE BRASÍLIA)

Sexta-feira (5)

Treino livre 1 - 8h30 às 9h30
Treino livre 2 - 12h00 às 13h00

Sábado (6)

Treino livre 3 - 7h30 às 8h30
Classificação - 11h00 às 12h00

Domingo (7)

Largada para o GP - 10h00 (53 voltas pelos 5.793 metros).

CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE 2025 DA FÓRMULA 1

1. GP da Austrália  - Circuito de Melbourne - 14 a 16/03/2025 - Pole de Norris, em 1min15s096 - Vitória de Norris, seguido por Verrtappen e Russell

2. GP da China - Autódromo Internacional de Xangai * - 21 a 23/03/2025 - Vitória de Hamilton na Sprint - Pole de Piastri, com 1min31s591 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.

3. GP do Japão - Autódromo de Suzuka - 4 a 6/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min26s983 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.

4. GP do Bahrein -  Autódromo Internacional de Sakhir - 11 a 13/04/2025 - Pole de Piastri, em 1min29s841 - Vitória de Piastri, seguido por Russell e Norris.

5. GP da Arábia Saudita - Autódromo de Jeddah-Corniche -  18 a 20/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min27s294 - Vitória de Piastri, seguido por Verstappen e Leclerc.

6. GP de Miami - Circuito Internacional de Miami * - 2 a 4/05/2025 - Sprint vencida por Norris - Pole de Verstappen, em 1min26s204 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.

7. GP da Emilia-Romagna -  Autódromo Enzo e Dino Ferrari (Imola) - 16 a 18/05/2025 - Pole de Piastri, em 1min14s670 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.

8. GP de Mônaco - Circuito de Monte Carlo - 23 a 25/05/2025 - pole da Norris, em 1min09s954 - Vitória de Norris, seguido por Leclerc e Piastri.

9. GP da Espanha - Circuito de Barcelona-Catalunha - 30/05 a 1º/06/2025 - Pole de Piastri, em 1min11s546 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Leclerc.

10. GP do Canadá - Circuito Gilles-Villeneuve - 13 a 15/06/2025 - Pole de George Russell, em 1min10s899 - Vitória de Russell, seguido por Verstappen e Antonelli.

11. GP da Áustria - Red Bull Ring, em Spielberg -  27 a 29/06/2025 - Pole de Norris, em 1min03s971 - Vitória de Norris, seguido por Piastri e Leclerc.

12. GP da Grã-Bretanha - Autódromo de Silverstone - 4 a 6/07/2025 - Pole de Verstappen, em 1min24s892 - Vitória de Norris, seguido por Piastri e Hulkenberg.

13. GP da Bélgica - Autódromo de Spa-Francorchamps * -  25 a 27/07/2025 - Vitória de Verstappen na Sprint - Pole de Norris, em 1min40s562 - vitória de Piastri, seguido por Norris e Leclerc.

14. GP da Hungria - Autódromo de Hungaroring -  1º a 3/08/2025 - Pole de Leclerc, em 1min15s372 - Vitória de Norris, seguido por Piastri e Russell

15. GP da Holanda -  Autódromo de Zandvoort - 29 a 31/08/2025 - Pole de Piastri, em 1min08s662 - Vitória de Piastri, seguido por Verstappen e Hadjar.

PRÓXIMAS ETAPAS

16. GP da Itália - Autódromo de Monza -  5 a 7/09/2025
17. GP do Azerbaijão -  Circuito de Baku - 19 a 21/09/2025
18. GP de Singapura - Circuito de Marina Bay - 3 a 5/10/2025
19. GP dos Estados Unidos -  Autódromo das Américas (COTA) * - 17 a 19/10/2025
20. GP do México - Autódromo Hermanos Rodríguez - 24 a 26/10/2025
21. GP de São Paulo - Autódromo José Carlos Pace (Interlagos) * -  7 a 9/11/2025
22. GP de Las Vegas - Circuito de Las Vegas Strip - 20 a 22/11/2025*
23. GP do Catar -  Autódromo Internacional de Lusail * - 28 a 30/11/2025
24. GP de Abu Dhabi - Circuito Yas Marina - 5 a 7/12/2025

* Etapas com Sprint

  

 

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Achados & Perdidos: Vídeo raro, em cores, dos jogadores do Brasil na véspera da conquista do tri, no México

Um vídeo raro (em cores) da delegação brasileira na véspera da conquista do tricampeonato no México, talvez seja um dos registros mais preciosos daquela ocasião, feito pelo icônico Canal 100.

E, para ser ainda mais especial, a locução foi feita pelo saudoso Cid Moreira (1927-2024).

As imagens mostram a área de lazer do hotel em Guanajuato, com sua piscina, mas também é possível observar o prédio com os quartos em que o histórico time utilizava para descansar.

Em um primeiro momento, Pelé aparece conversando com Roberto Miranda (de costas) e Rivellino, observados por Clodoaldo, o preparador físico Admildo Chirol e Ado, que estão sentados.

Gérson e Carlos Alberto Torres aparecem conversando defronte aos aposentos e membros da comissão técnico fazem anotações, sentados à mesa.

Edu aparece com uma bola, Zagallo conversa com vários jogadores e Ado, em uma cadeira reclinável, está relaxado, com suas sandálias Havaianas.

Leão também aparece. Então o segundo reserva (Félix era o titular e Ado o reserva imediato), Leão aparece com a mão direita engessada.

Jairzinho e Tostão também foram filmados, e em seguida é a vez de Félix, na piscina, mostrar habilidade equilibrando a bola na cabeça.

Por fim, Pelé e Clodoaldo passam tempo jogando peteca.

Um dia depois dessas imagens terem sido feitas, em 21 de junho de 1970, o Brasil entrou em campo para enfrentar a Itália na decisão da Copa do Mundo do México, no Estádio Azteca, na Cidade do México, capital do país.

O placar final: Brasil 4 x 1 Itália.

Pelé, Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto Torres marcaram os gols do time canarinho. Boninsegna, fez o tento da Azzurra quando o Brasil ganhava por 1 a 0.

VEJA O VÍDEO, DO CANAL 100, COM LOCUÇÃO DO SAUDOSO CID MOREIRA

 

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Saudade! Ubirajara Motta, um dos grandes goleiros brasileiros, completaria 89 anos

Um dos grandes goleiros do futebol brasileiro, o saudoso Ubirajara Motta completaria 89 anos nesta quinta-feira (4).

Ele nos deixou em 24 de outubro de 2021, aos 85 anos, de causas naturais.

Carioca, nascido em 4 de setembro de 1936, Ubirajara Gonçalves Motta começou sua carreira pelo Bangu, em 1957, permanecendo em Moça Bonita até 1967, ano em que esteve emprestado ao Huston Stars, dos Estados Unidos, para depois defender a meta do Botafogo (RJ) entre 1968 e 1971 e em seguida vestir a camisa do Flamengo, este seu último clube, de 1972 a 1977.

Conquistou títulos estaduais pelos três clubes cariocas: Bangu (1966); Botafogo (1968) e Flamengo (1972 e 1974).

Ubirajara estava aposentado, residindo no bairro carioca da Tijuca, após ter trabalhado como contador.

Outro goleiro de nome Ubirajara, o Ubirajara Alcântara, também defendeu as metas do Flamengo e do Botafogo (RJ), entre outros, nas décadas de 1960 e 1970.

 

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Hoje é aniversário do Mineirão, 60 anos!

Há exatos 60 anos, em Belo Horizonte, acontecia a partida inaugural do Mineirão, o Estádio Governador Magalhães Pinto, que teve suas obras iniciadas em 1959.

A capital mineira viveu um dia de festa em 5 de setembro de 1965 para o amistoso entre a Seleção Mineira e o River Plate, da Argentina.

Foram contabilizados 73.201 espectadores que viram o atleticano Buglê marcar o único gol da partida, dando a vitória ao combinado mineiro no `Gigante da Pambulha´, que teve seu estacionamento lotado (foto acima) naquele dia ensolarado de setembro, com DKWs, Simcas, Fuscas, Jangadas, Peruas Rural Willys, Vemaguets, Kombis, etc

Dois dias depois, no feriado de 7 de setembro, os jogadores do Palmeiras representaram a Seleção Brasileira em um amistoso contra o Uruguai. Os brasileiros alviverdes derrotaram os rivais por 3 a 0, gols de Rinaldo, Tupãzinho e Germano.

O primeiro confronto entre Atlético-MG e Cruzeiro no estádio mineiro aconteceu no dia 24 de outubro de 1965, ocasião em que o Cruzeiro venceu por 1 a 0, gol de Tostão, de pênalti. A partida, entretanto, não chegou ao final. A penalidade marcada pelo espanhol radicado em Minas, Juan de La Passion Artés, foi contestado pelos atleticanos, que se revoltaram. Nove jogadores do Galo foram expulsos na confusão.

O recorde de público do Mineirão aconteceu em 22 de junho de 1997, quando 132.834 espectadores assistiram à final do Campeonato Mineiro entre Cruzeiro e Villa Nova, com vitória cruzeirense por 1 a 0, gol de Marcelo Ramos.

Nelinho, ex-lateral-direito, do Cruzeiro e Atlético-MG, foi o atleta que atuou por mais veze no Mineirão, em 348 jogos. Dono de um dos chutes mais fortes em toda a história do futebol, Nelinho aceitou um desafio em 1979, tentar chutar uma bola para fora do estádio. E conseguiu. O vídeo do feito está abaixo.

Belo Horizonte foi escolhida como uma das sedes da Copa de 2014 e, por conta disso, o estádio passou por uma ampla reforma, que durou três anos.

A reinauguração, em 3 de fevereiro de 2013, foi para o clássico entre Atlético-MG x Cruzeiro. Marcos Rocha, do Galo, marcou o primeiro gol do estádio reformado. O Cruzeiro acabou virando a partida e ganhou por 2 a 1, gols de Anselmo Ramon e Dagoberto. O público foi de 59.968 e a partida foi válida pelo Campeonato Mineiro.

Na Copa de 2014, seis partidas foram disputadas no Mineirão, a acachapante vitória da Alemanha sobre o Brasil por 7 a 1 em 8 de julho, na semifinal, jogo que acabou ganhando a alcunha de `Mineiraço´alusivo ao `Maracanaço´, alusivo à derrota brasileira na final da Copa de 50, a virada de 2 a 1.

 

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Achados & Perdidos: Pela Fiorentina, Sócrates enfrentava o Corinthians há 41 anos

Depois de sua brilhante e vitoriosa passagem pelo Sport Club Corinthians Paulista, Sócrates (1954-2011) foi negociado com a Fiorentina, e há exatos 41 anos enfrentou seu ex-clube, em um amistoso realizado no Estádio Artemio Franch, em Firenze.

Então comandado por Jair Picerni, o Alvinegro saiu na frente com um gol de Zenon. Exímio cobrador, o camisa 10 contou com o desvio da bola na barreira, enganando o goleiro Galli.

A equipe italiana empatou após bela jogada de Sócrates, que acionou Pellegrini, que acertou um lindo chute no ângulo esquerdo de Solito, ambos gols na etapa inicial.

A Fiorentina virou no segundo tempo, por intermédio de Checone (que substituíra Massaro). Ele arriscou de fora da área e contou com a falha de Solito.

Mas o Corinthians foi buscar a igualdade. Gallo, que havia entrado no lugar de Dicão, tocou para Zenon, que marcou o segundo tempo da equipe de Parque São Jorge.

Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, paraense de Belém, morreu em 4 de dezembro de 2011, aos 57 anos, em decorrência de falência múltipla de órgãos.

ABAIXO, COM LOCUÇÃO DE MILTON NEVES NO PROGRAMA "Gol - O Grande Momento", pela Band, os gols de Fiorentina 2 x 2 Corinthians, disputado em 5 de setembro de 1984

FIORENTINA 2 X 2 CORINTHIANS (Amistoso)

Data: 05 de setembro de 1984

Local: Estádio Artemio Franchi, Firenze, Itália
Data: 05 de setembro de 1984 (quarta-feira)
Árbitro: Maurizio Mattei
Gols: Zenon, Pelegrini, Checone e Zenon

FIORENTINA: Galli (Conti); Gentile (Casolli), Contrato, Noz, Occhipint, Oriale, Sócrates, Bertolazzi, Massaro (Checone), Monelli (Pelegrini) e Iachini (Puliti). Técnico: Armendo Onesti.

CORINTHIANS: Solito; Édson Boaro, Juninho, Mauro, Wladimir, Paulinho, Arturzinho (Luís Fernando), Zenon, Paulo César, Dicão (Gallo) e Eduardo Amorim. Técnico: Jair Picerni.

Ficha técnica da partida: "Almanaque do Timão", de Celso Unzelte.

 

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Achados & Perdidos: O dia em que Milton Neves recebeu o Título de Cidadão Campineiro

Há quase 20 anos Milton Neves esteve presente à Câmara Municipal de Campinas (SP), mais precisamente no dia 14 de setembro de 2004, quando recebeu o Título de Cidadão Campineiro, projeto concretizado a partir da iniciativa da vereadora Teresinha de Carvalho Alberich.

"Foi um momento especial para mim. Puxa, já faz 20 anos e parece que foi ontem! Campinas é gigante, praticamente não dá para distinguir a capital paulista deste cidade de economia tão forte e habitada por uma população maravilhosa. Claro, como o futebol norteia a minha vida, é impossível para mim falar de Campinas e não associar às duas forças da cidade neste quesito, o Guarani e a Ponte Preta. São centenas de jogadores destes dois clubes que estão eternizados na seção `Que Fim Levou?´do Portal Terceiro Tempo. O Bugre de 1978, campeão brasileiro, e a Ponte de 1977, que `bateu na trave do Paulistão´, estão muito bem representadas no meus site, que continua sendo referência em termos de memória esportiva". Viva Campinas e muito obrigado! Sou muito orgulhoso em ter o Título de Cidadão Campineiro", lembrou Milton Neves.

Clique aqui e veja a matéria especial com todos os Títulos de Cidadão outorgados a Milton Neves.

EM ORDEM ALFABÉTICA, TODOS OS TÍTULOS DE CIDADÃO OUTORGADOS A MILTON NEVES

Agudos (SP), Alegrete (RS), Alfenas (MG), Araraquara (SP), Araras (SP), Areado (SP), Ariranha (SP), Barra Bonita (SP), Belém (PA), Botelhos (MG), Cabo Frio (RJ), Caieiras (SP), Cambuquira (MG), Campinas (SP), Carapicuiba (SP), Carolina (PI), Cotia (SP), Curitiba (PR), Erechim (RS), Fama (MG), Ferraz de Vasconcelos (SP), Fortaleza (CE), GoiásGuaranésia (MG), Guaratinguetá (SP), Guarujá (SP), Guarulhos (SP), Guaxupé (MG), Igaraçu do Tietê (SP), Itanhaém (SP), Itobi (SP), Ituverava (SP), Jaú (SP), Lavras (MG), Lins (SP), Machado (MG), Mato GrossoMauá (SP), Monte Belo (MG), Natal (RN), Pedreira (SP), Peruíbe (SP), Pindamonhangaba (SP), Piratininga (SP), Porto Feliz (SP), Presidente Prudente (SP), Quadra (SP), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Santo André (SP), Santos (SP), São Bernardo do Campo (SP), São José dos Campos (SP), São José do Rio Pardo, São Paulo (SP), São Vicente (SP), Sorocaba (SP), Taboão da Serra (SP), Tatuí (SP), Teresina (PI), Três Corações (MG), Três Pontas (MG), Uberaba (MG), Uberlândia (MG) e Varginha (MG).

 

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Parabéns, Breitner! Um dos mais completos jogadores da Alemanha comemora 74 anos

Paul Breitner, um dos mais completos jogadores alemães de todos os tempos, completa 74 anos nesta sexta-feira (5).

De volta aos holofotes da imprensa recentemente, após duras críticas que fez a Neymar, Breitner atuou como lateral-esquerdo e volante, e foi um dos pilares da fortíssima seleção alemã que conquistou a Copa do Mundo de 1974, disputada na própria Alemanha.

Breitner começou e encerrou sua carreira pelo Bayern de Munique, clube pelo qual conquistou cinco Bundesligas, duas Copas da Alemanha e a Champions League, esta em 1974.

Entre suas duas passagens pelo Bayern de Munique, ele também foi ídolo do Real Madrid, onde conquistou dois títulos do Campeonato Espanhol e um da Copa do Rei. Ainda atuou por um breve período no Eintracht Braunschweig, da Alemanha.

Breitner, que trabalha como uma espécie de embaixador do Bayern de Munique, tornou-se um respeitável comentarista de televisão, e para celebrarmos a data festiva em que ele comemora aniversário, selecionamos um vídeo com belos gols e jogadas que fez ao longo de sua vitoriosa carreira, vídeo este do canal VM Soccer Legends, que está abaixo.

  

 

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Últimas do seu time