Mais um dia de extrema tristeza para o nosso futebol feminino. 

Novamente, eliminação nas Olimpíadas, sendo que, desta vez, diferentemente de edições passadas, não teremos a chance de brigar nem por medalhas. 

Pobre Marta…

A melhor de todos os tempos, ao que tudo indica, terminará sua brilhante carreira sem um título de peso pela seleção. 

Mal comparando, ela é o nosso Messi. 

Sim, já que o melhor jogador de sua época (e é bom frisar que de sua época, e não da história) também tem tudo para encerrar sua trajetória no futebol sem uma taça de peso pela Argentina (Copa América é como um Estadual, convenhamos…). 

A comparação de Marta com Zico também é pertinente. 

O Galinho também foi genial, mas não conseguiu êxito com o escrete canarinho… 

Mas Marta merece todas as homenagens possíveis e imagináveis. 

Uma mulher guerreira, saída do interior de Alagoas e com muito pouco ou quase nada de incentivo chegar onde ela chegou é um feito inimaginável. 

Mesmo que lhe falte a Copa do Mundo ou a medalha de ouro olímpica, tudo o que ela realizou e todas as barreiras que rompeu serão para sempre lembradas pelos amantes do esporte bretão. 

Bola para frente, Rainha!

Você é simplesmente GIGANTE!

SOBRE O FUTEBOL FEMININO

Enquanto for proibido criticar, exigir mais qualidade técnica e mais preparo físico do futebol feminino e ficar preso pelo eterno elogio constante, mesmo nas derrotas em partidas pífias, o lutador esporte ficará preso ao “coitadismo”. 

Nada na vida é fácil, crescer principalmente…

**************************************

Palmeiras lança camisa alusiva ao histórico título do Mundial de Clubes de 1951

Em alusão à conquista de 1951, pelo título Mundial de Clubes, o Palmeiras lançou, em parceria com a PUMA Brasil, uma camisa especial, em edição limitada, que já está disponível para venda na PalmeirasStore.com. São 5.000 unidades, com preço especial e frete grátis para quem for Sócio Avanti.

Depois da desilusão com a Seleção Brasileira na final da Copa de 1950 para o Uruguai, no Maracanã, o Alviverde levantou o caneco após empatar em 2 a 2 diante da Juventus (Itália) no mesmo estádio, em 22 de julho de 1951.

Oito clubes participaram do torneio, divididos em dois grupos de quatro, um no Rio de Janeiro (Vasco, Áustria Viena-AUS, Nacional-URU, e Sporting-POR) e outro em São Paulo (Palmeiras, Juventus-ITA, Nice-FRA e Estrela Vermelha-SER).

ABAIXO, VÍDEO DA TV PALMEIRAS/FAM PARA O LANÇAMENTO DA CAMISA ALVIVERDE ALUSIVA AO TÍTULO DE 1951

 

**************************************

Olhos no retrovisor: A última vitória de Prost na F1

Há exatos 28 anos, Alain Prost, tetracampeão de Fórmula 1 (1985, 1986, 1989 e 1993), vencia seu último GP na categoria, disputado no circuito de Hockenheim, na Alemanha, em 25 de julho de 1993.

Com a quase imbatível Williams FW15C empurrada pelo fortíssimo V10 de 3,5 litros da Renault, o francês dominava a temporada, e acabou por vencê-la com tranquilidade, somando sete vitórias no ano, fechando o campeonato com 99 pontos, 26 à frente de Ayrton Senna (McLaren-Ford), o vice-campeão.

No treino que definiu o grid, no traçado que à época contava com 6.815 metros, com um longo trecho na Floresta Negra,, Prost só teve a concorrência de seu companheiro de equipe, o inglês Damon Hill.

Alain garantiu a pole com 1min38s748, 0s157 melhor que Damon. O abismo técnico para as demais equipes se evidenciava  pela diferença de ambos em relação aos que vieram a seguir. Michael Schumacher (Benetton), terceiro no grid, ficou 0s832 em relação a Prost, e Ayrton Senna (McLaren), em quarto, a 0s868.

NA CORRIDA

Na largada, Hill tomou a ponta e Prost, que caiu para quarto. Grande largada de Schumacher, que subiu para segundo. Senna era o terceiro quando Prost tentou ultrapassá-lo e eles se tocaram. Pior para o brasileiro que rodou, ficando na contra-mão, caindo para último.

Enrosco entre Prost e Senna logo no começo. Brasileiro caiu para último. Foto: Reprodução

 

Na volta 7, depois de ter superado Schumacher, Prost deixou Hill para trás e assumiu a liderança, posição que manteve até o final.

Hill acabou abandonando na volta 43, com problema de pneus. Assim, caminho livre para Schumacher, diante de seu público, subir ao segundo degrau do pódio. O inglês Mark Blundell (Ligier-Renault) terminou em terceiro. Senna, em grande recuperação, foi o quarto.

Os outros brasileiros, Christian Fittipaldi (Minardi-Ford) e Rubens Barrichello (Jordan-Hart) não pontuaram. Christian foi o 11º e Barrichello abandonou no giro 41.

Ao término do GP da Alemanha, Prost chegava aos 77 pontos, 27 a mais que o segundo colocado na tabela, Ayrton Senna. 

DEPOIS DA F1...

Prost, que venceu 51 corridas na Fórmula 1 e fez 33 poles,  voltou ao cenário da categoria com intensidade no final de 1996, quando adquiriu a Ligier e fundou seu time, a Prost Grand Prix, que disputou cinco temporadas, entre 1997 e 2001. O time faliu no final de janeiro de 2002, e o melhor ano foi o de estreia, 1997, quando terminou em sexto lugar entre os construtores. O time, que contava com motor Mugen-Honda em 1997, foi ao pódio em duas oportunidades naquele ano, ambas com o francês Olivier Panis, terceiro colocado no GP do Brasil e segundo no GP da Espanha.

Alain Prost trabalha atualmente como consultor da Alpine F1 (ex-Renault).


     

 

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A HOME DE AUTOMOBILISMO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO 

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O CANAL DO BELLA MACCCHINA NO YOUTUBE 

 

 

**************************************

Kartódromo Granja Viana será palco da Seletiva FIA Games Endurance e Seletiva FIA Games Slalom

O Kartódromo Granja Viana, em Cotia, na Grande São Paulo, em parceria com a CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), sediará dois eventos seletivos no mês de agosto, nos dias 20 e 21: a Seletiva FIA Games Endurance e a Seletiva FIA Games Slalom, que irão eleger os representantes brasileiros nestas categorias para o FIA Motosport Games, uma espécie de Olimpíadas da modalidade, que acontecerá pouco mais de dois meses depois, entre 29 e 31 de outubro em Paul Ricard, na França.

O presidente da CNK (Comissão Nacional de Kart), Rubens Carcasci, falou sobre a dinâmica das competições, enaltecendo o caráter democrático, sobretudo no modelo Endurance, com os competidores podendo ter idade de 17 anos ou mais.

“Disputar uma `Olímpiada´ é um sonho de qualquer competidor e estamos muito felizes em poder dar essa chance para pilotos e `não-pilotos´. Então, será uma competição muito democrática, especialmente no Endurance, onde os participantes podem ter 17 anos ou mais, e terão a chance de representar o Brasil num evento FIA. No caso do Slalom, será um evento inédito e um desafio a mais para nós, mas estamos seguindo exatamente o regulamento da FIA, selecionando pilotos de 14 e 15 anos, e vai ser muito bacana também porque é uma vaga para a categoria masculina e outra para a feminina, o que impulsiona o esporte para todos os gêneros”, comentou Rubens Carcasci.

Inscrições para os dois eventos estão abertas. Foto: Divulgação

SLALOM

Para pilotos com 14 e 15 anos completos. O Brasil selecionará um representante masculino e um feminino. Haverá uma prova com 20 minutos de duração, aberta a todos os inscritos. Os seis primeiros da categoria masculina e as seis primeiras da categoria feminina avançam e se classificam para o Slalom, que será disputado em trajeto específico, com locais delimitados por cones.

Cada um dos pilotos classificados terá direito a apenas uma passagem cronometrada pelo trajeto. Serão declarados campeões o piloto da categoria masculina e a piloto da categoria feminina que ao final tiver alcançado o menor tempo.

ENDURANCE

Na seletiva do Endurance serão admitidos pilotos com 17 anos de idade completos ou mais. Cada equipe deverá ser composta por quatro pilotos, com gêneros mistos (ao menos um piloto ou uma piloto no time) e todos deverão participar da prova, que terá o total de 4 horas de duração.

A equipe campeã terá o direito de representar o Brasil no evento da FIA e receberá 15 mil reais, para ser usado exclusivamente no pagamento da inscrição do FIA Motorsports Games 2021 – categoria Kart Endurance. Os quatro pilotos, integrantes da equipe campeã, também serão premiados com a isenção de sua filiação junto à CBA para o ano de 2021 (caso ainda não a tenham).

As demais despesas de viagem, equipamentos e participação no FIA Motorsport Games não previstas no regulamento das provas de Endurance e Slalom na Granja Viana serão de inteira responsabilidade dos pilotos. 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DOS EVENTOS NO KARTÓDROMO GRANJA VIANA (SP) - HORÁRIOS DE BRASÍLIA:

Seletiva FIA Games Slalom

Sexta-feira, 20 de agosto

Treinos 14:00 – 15:00
Sorteio dos karts: 15:15
Tomada de tempo: Após o término do sorteio
Largada: Após término da tomada de tempos

Seletiva FIA Games Endurance 

Sexta-feira, 20 de agosto

Treinos: 17:00 às 18:00
Tomada: 18:30

Sábado, 21 de agosto
Largada: 09:00

Inscrições abertas no site do Kartódromo Granja Viana (aqui), bem como o regulamento completo.

Informações gerais no site da CBA (aqui).

Com informações da fgcom


   

 

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A HOME DE AUTOMOBILISMO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO 

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O CANAL DO BELLA MACCCHINA

 

 

 

 

************************************** 

Clubes dos EUA mudam política de contratações e miram jovens no Brasil

Foi-se o tempo em que o futebol dos Estados Unidos buscava jogadores consagrados em fim de carreira. Até pouco tempo atrás, clubes da MLS (principal liga de futebol dos norte-americanos) investiam em nomes conhecidos, com longa história no cenário europeu e que viviam seus últimos anos de carreira. Mas hoje a coisa mudou, e o foco dos times Da terra do Tio Sam passou a ser atletas jovens, de mercados emergentes.

Nos últimos 20 anos, as equipes norte-americanas acostumaram-se a receber Pirlo, Gerrard, Beckham, Lampard, e Henry, todos na fase final de carreira.

O foco começa a se modificar de cinco anos para cá aproximadamente. Pouco a pouco a MLS vai deixando de ser um “cemitério de jogadores”, como outros mercados menos relevantes, como mundo árabe e futebol asiático, e passa a ser um polo importador de “pé de obra”, e pode se tornar mais um “predador” para o futebol brasileiro.

Em 2017, um dos principais jogadores do futebol sul-americano era Miguel Almirón, revelado pelo Lanús, desejado por clubes brasileiros e europeus. O paraguaio, porém, foi comprado pelo Atlanta United. Era a amostra de que as equipes dos EUA tinham mudado o perfil de contratação.

Nos últimos anos, equipes norte-americanas olharam mais atentamente para o Brasil. Em fevereiro de 2021, o São Paulo vendeu o atacante Brenner, de 21 anos, titular absoluto no ataque da equipe durante a temporada 2020, para o FC Cincinnati por cerca de U$ 13 milhões.

Três meses depois, em abril de 2021, o Santos acertou a venda do venezuelano Yeferson Soteldo, de 24 anos, ao Toronto FC, time do Canadá, mas que disputa a liga dos Estados Unidos. Os canadenses desembolsaram U$ 6 milhões pelo ex-camisa 10 santista.

 Ex-Santos, Soteldo está no Toronto FC. Foto: Instagram/Reprodução

Mais um destaque do futebol brasileiro que foi para os EUA é Talles Magno, principal revelação da base do Vasco nos últimos anos. A promessa vascaína de apenas 18 anos foi comprada pelo New York City, que desembolsou cerca de U$ 8 milhões.

Na última semana surgiu o interesse do Seattle Sounders pelo jovem atacante Wesley, de 22 anos. Os americanos ofereceram cerca de U$ 4 milhões pelo ponta alviverde, mas a direção do Verdão optou por segurar o jogador. Enquanto o Corinthians acertou empréstimo de Matheus Davó, de 21 anos, ao Philadelphia Union, que poderá adquirir o jogador em definitivo depois ao final de dezembro.

Outros nomes jovens e menos conhecidos também foram parar em equipes da MLS: o goleiro Phelipe, de 22 anos, revelado no Grêmio, foi adquirido pelo Dallas FC; o lateral Auro, de 25 anos, revelado no São Paulo, está no Toronto FC; Caio Alexandre, ex-Botafogo, de 22 anos, está no Vancouver Whitecaps; Matheus Rosseto, volante de 24 anos, ex-Athletico-PR, foi para o Atlanta United; Maciel, volante ex-Botafogo, de 21 anos, está no New England Revolution; Matheus Aiás, de 24 anos, centroavante revelado pela Ponte Preta, joga no Orlando City; Thiag Andrade, atacante ex-Bahia, de 20 anos, veste a camisa do New  York City FC; Fábio, mais um atacante, esse com 23 anos, revelado no Audax, defende o New York Red Bull.

 Matheus Rosseto, ex-Athletico-PR, atualmente no Atlanta United. Foto: Instagram/Reprodução

Jogadores mais experientes, como Alexandre Pato e Junior Urso, do Orlando City, João Paulo, ex-Botafogo, e que defende o Seattle Sounders, estão acima dos 30 anos e conseguiram espaço na liga norte-americana. Mas nesse momento, a política de contratações das equipes da MLS se modificou. O perfil agora é de jogadores jovens e, com a desvalorização do real em relação ao dólar, não é nada difícil que uma equipe estadunidense venha ao Brasil e faça a limpa em bons valores do nosso futebol.

Não bastasse a dura concorrência de gigantes europeus, de mercados periféricos do Velho Continente e de equipes milionárias do mundo árabe, clubes brasileiros agora são alvos das equipes dos norte-americanos. Outros tempos!

 

 ************************************** 

Renato prova que o futebol é mais simples do que imaginamos. Por @TufanoSilva

Eu me rendo! Não vou esperar mais grandes vitórias do Flamengo (já são quatro triunfos em quatro partidas, com 15 gols marcados e apenas dois sofridos) para admitir que errei feio na previsão de que Renato Gaúcho não daria certo no Rubro-Negro. Cheguei até a escrever que Portaluppi não chegaria a comer panetone na Gávea. Que vergonha… 

Quando da chegada de Renato, citei que ele não seria o gênio tático que o Fla precisaria para voltar a jogar o futebol que encheu os olhos da América do Sul em 2019. Mas, com tantos bons, experientes e inteligentes jogadores, não percebi que o Mengão estava precisando mais de um cara que tivesse a capacidade de evoluir os valores individuais disponíveis no estrelado elenco rubro-negro do que um “gênio da tática”, que em muitas vezes sacrifica seus craques em nome de seu ideal futebolístico. 

E isso claramente aconteceu nas passagem de Domènec Torrent e de Rogério Ceni no Flamengo. Jogador bom de bola, o que não falta no Flamengo, não gosta de se sentir preso a um esquema de jogo. Quer jogar livre, leve e solto, como Renato tem deixado as estrelas da Gávea. E tem dado muito, mas muito certo mesmo. 

Como fui ao não acreditar no sucesso de Renato no Fla quando de sua chegada, pode ser que esteja sendo novamente apressado. Mas a sensação que tenho no momento é que o maravilhoso Mengão de 2019 está de volta! E agora, quem segura? 

 

 ************************************** 

Pedidos de Hulk na seleção escancaram a incoerência do futebol brasileiro. Por: @lucas_creis

É claro que Hulk está voando com a camisa do Atlético-MG. O camisa 7 levou um tempinho para engrenar, afinal voltava do pouco competitivo futebol chinês, mas pouco a pouco embalou e se tornou o principal atacante do Brasileirão hoje.

Cada vez mais decisivo, Hulk passou a ser pedido na seleção brasileira e isso escancara de forma muito clara a incoerência do futebol brasileiro.

Entre 2010 e 2014, Hulk foi um dos principais atacantes brasileiros espalhados pelo mundo. Voou no Porto, onde foi campeão português e da Europa League, foi contratado a peso de ouro pelo Zenit e jogou muito na Rússia. Não por acaso, foi presença constante na seleção comandada por Mano Menezes e por Felipão. Titular na maior parte do tempo, o atacante tinha a confiança dos treinadores, mas não do torcedor.

Durante toda sua trajetória na seleção, Hulk foi taxado como perna de pau. Ainda que fosse um jogador extremamente eficiente, voluntarioso e que cumpria função tática importantíssima. Aliás, justamente por cumprir importante função tática no momento de marcação, Hulk foi “sacrificado” na equipe verde e amarela e jogava mais longe do gol.

Bastou jogador cinco meses de uma temporada no Brasil para que, aos 35 anos, e depois de ficar quatro temporadas na China, jogando numa competição pouco competitiva, para virar um absurdo sua “não convocação”. Ora, ou estávamos errados quando o criticávamos entre 2010 e 2014, ou então estamos equivocados agora.

Hulk não era um “perna de pau” durante sua carreira na seleção. Tampouco é um gênio que precisa ser chamado por Tite de qualquer forma agora.

Mas o imediatismo toma conta do nosso futebol. O que vale é “o agora”. O treinador da seleção pode até recorrer ao experiente atacante caso veja espaço para alguém com suas características na equipe.

O problema é que o Brasil tem um novo jogador “imprescindível” para a seleção (que não é tão imprescindível assim) a cada mês. Recentemente foi Marinho, também Thiago Galhardo. Se Renato Augusto começar a jogar bem no Corinthians, certamente será pedido.

De alguma forma, nomes como esses podem ganhar oportunidade se de fato alcançarem bom nível e constância no seu desempenho. Mas as reflexões que fiam são: primeiro sobre o nível do futebol brasileiro, que permite que um veterano de 35 anos sobre atuando por aqui após tanto tempo “escondido” na China; e segundo sobre a incoerência de nossas análises ao longo dos anos.

 

************************************** 

Kaio Jorge assina pré-contrato com a Juventus e coloca o Santos "entre a cruz e a espada". Por: @lucas_creis

Cobiçado no mercado internacional, o atacante Kaio Jorge já tem seu destino definido. Restando apenas seis meses de vínculo com o Peixe, o centroavante assinou um pré-contrato com a Juventus da Itália.

De acordo com informações do Uol Esporte, Kaio firmou o pré-contrato com a Juve nesta segunda-feira (26). A equipe de Turim, segundo a Gazeta Esportiva, era a prioridade para o jogador, que despertava o interesse também do Milan, do Napoli e do Benfica.

A equipe italiana agora senta para negociar com o Santos uma possível compensação financeira para contar com o jogador já nessa janela de transferências.

O Peixe, por sua vez, se vê numa situação ainda mais complicada do que já estava nessa novela. A equipe da Vila Belmiro encontrou dificuldades para renovar com Kaio Jorge, que entrou em seu último ano de contrato com as negociações paralisadas. A antiga gestão, do ex-presidente José Carlos Peres, não cuidou da renovação com antecedência e deixou o clube numa posição delicada. Afinal, qual clube toparia investir alto para tirar o camisa 9 da Vila Belmiro se no final de 2020 ele ficaria livre no mercado? E por que Kaio aceitaria “qualquer” oferta santista se poderia negociar por conta própria com equipes do mundo inteiro em pouco tempo?

Fato é que a assinatura do pré-contrato de Kaio Jorge com a Juve “obriga” a direção santista a aceitar um valor muito abaixo do esperado agora, ou então a perder o jogador totalmente de graça em dezembro. Nesse momento, o Peixe é refém da “boa vontade” do time italiano, que pode simplesmente não desembolsar um centavo sequer, e ficar com o jogador daqui a seis meses.

Entre a cruz e a espada, o Santos precisará decidir especialmente se vale aceitar uma eventual proposta da Juventus, ainda que baixa e assim não perder o jogador totalmente de graça, ou manter Kaio Jorge em seu elenco e ter o retorno técnico por pelo menos mais um semestre. A decisão é difícil, mas se depender de Fernando Diniz, o camisa 9 fica na Vila até dezembro. No último domingo (25), o treinador santista já afirmou que conta com o jogador e que o próprio Kaio quer ficar até o final do ano.

A verdade é que o Santos vive uma crise financeira gigantesca e perder seu camisa 9 dessa forma (recebendo pouquíssimo ou de graça) é péssimo para o clube da Vila Belmiro.

 

************************************** 

Wellington Costa é o convidado de Marcos Falopa na live desta terça-feira

Wellington Belchior Costa é o convidado desta terça-feira (27), a partir das 16h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.

Atualmente com 60 anos, residindo em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), Wellington foi jogador profissional e hoje é gerente de futebol da equipe boliviana do Destroyers. 

A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 16h (clique aqui para acessar).

 

************************************** 

Chilavert, o "Rogério Ceni do Paraguai" completa 56 anos

Chilavert, segundo maior goleiro artilheiro do futebol, completa 56 anos nesta terça-feira (27).

Paraguaio da cidade de Luque, José Luiz Chilavert marcou 62 gols em sua carreira, iniciada pelo Sportivo Luqueño (Paraguai) em 1982. Do total de gols que marcou, 45 foram de pênalti, 15 de falta e dois de bola rolando. Apenas Rogério Ceni foi quem mais marcou gols como goleiro, com 132 gols anotados.

Chilavert ainda teve passagens marcantes por dois clubes argentinos, o San Lorenzo e o Vélez Sarsfield, e também se destacou no futebol europeu, pelo Real Zaragoza (Espanha) e Strasbourg (França).

Pela seleção paraguaia viveu um momento brilhante na Copa de 1998, na boa campanha da equipe, com Chilavert sendo eleito um dos melhores daquele Mundial.

Residindo no Paraguai, atualmente Chilavert é empresário de jogadores.

CLIQUE AQUI E VEJA SUA PÁGINA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

**************************************

Grupo pede o afastamento imediato de Martorelli do Sapesp, diz site

Rinaldo José Martorelli, ex-goleiro do Palmeiras, vive fase conturbada na presidência do Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp). De acordo com o site globoesporte.com, em matéria assinada pelos jornalistas Leonardo Lourenço, Martín Fernandes e Rodrigo Capelo, um grupo de 263 jogadores entrarou na Justiça pedindo o afastamento imediato de Martorelli do Sapesp. Os atletas pedem que o Ministério Público do Trabalho apure as denúncias reveladas pelo próprio ge, que envolvem supersalário do ex-goleiro, bônus milionário e cargo para seu filho. 

Ainda de acordo com o ge, a petição original conta com a assinatura de jogadores de 13 clubes diferentes, incluindo Corinthians, Guarani, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Santos e São Paulo. Os advogados Filipe Rino e Thiago Rino representam os atletas. 

Além do afastamento do ex-goleiro do cargo, os atletas pedem a saída de toda a diretoria do sindicato, investigação por parte do Ministério Público do Trabalho e o bloqueio das contas da entidade. 

DENÚNCIAS

As denúncias feitas pelo globoesporte.com em abril deste ano envolvem o aumento sistemático do salário de Martorelli na presidência do Sapesp, a elaboração de um bônus milionário e retroativo, a retenção de valores que poderiam ser repassados para os atletas, a contratação de seu próprio filho e a transformação do sindicado em uma empresa de agenciamento de jogadores. 

ABAIXO, CONFIRA A RESPOSTA DE MARTORELLI AO GLOBOESPORTE.COM

Evidente que todo esse questionamento tem raiz em uma disputa política em nível nacional em que, infelizmente, esse tipo de notícias chega até os senhores apenas com o intuito de colocar um lado da história, mas ainda bem que vocês estão me dando a oportunidade de poder colocar claramente tudo que é feito aqui no Sindicato de São Paulo. Aqui vale uma pergunta, o que essa pessoa, essa fonte, fez pela categoria? A resposta é nada. “Pode se enganar alguns por um certo tempo, mas não todos por todo o tempo”, já dizia o filósofo.

Quanto ao bônus ela é prática de todo o setor corporativo quando os resultados financeiros são satisfatórios e no meu caso, como o trabalho é vencedor e extremamente superavitário, vem ajustar minimamente uma parte do período de dedicação a representação da categoria em que, além de não ter nenhum retorno financeiro, ainda utilizava dos meus recursos para que o Sindicato paulista pudesse se manter ativo. Essa é uma ação que acontece, inclusive, com os executivos da empresa que o senhor presta serviços. Quando os resultados são positivos, os executivos recebem a bonificação.

A título de esclarecimento com os investimentos que temos hoje e que foi fruto do meu trabalho, caso haja uma escassez total de entrada de recursos, conseguiremos manter as atividades da forma como estamos fazendo por mais dez anos. Sendo que essas atividades consistem em: equipe rodando todo o interior do Estado visitando os atletas nos clubes; emitindo os Certificados de Monitor Esportivo – certificamos mais de dois mil atletas - que permite aos atletas a continuarem trabalhando, isso foi fruto de uma disputa de mais de dez anos com o CREF; de continuar com o nosso curso Educatleta – Orgulho de ser Atleta – certificamos mais de mil e duzentos atletas, que possibilita que o atleta adquira conhecimento para uma vida com autonomia; que continuemos a dar palestra para os atletas a respeito da prevenção do assédio e abuso sexual; que permita que continuemos a dar palestra para os atletas quanto a prevenção do assédio quanto a manipulação de resultados; que continuemos a organizar cursos de capacitação para os atletas que adquirem o Certificado de Monitor Esportivo; que continuemos a possibilitar que os atletas possam se preparar para voltar ao mercado de trabalho através do Expressão Paulista, projeto que já deu oportunidade de volta ao trabalho para mais de setecentos atletas ao longo dos anos; que continuemos a trabalhar em Brasília na defesa da categoria, como por exemplo as 22 emendas conseguidas na MP 984; ou quanto ao clube empresa da Câmara dos Deputados quando trouxemos o relator, Deputado Pedro Paulo para uma mesa redonda e discutir os temas pertinentes de defesa da categoria; ou agora quando nos reuniremos com o Senador Carlos Portinho, relator do clube empresa, esse do Senado; ou quando assistimos a categoria com o nosso auxilio social mensalmente; ainda quando disponibilizamos mais de cento e oitenta mil reais na ação que culminou no auxilio emergencial que atendeu quatrocentos e vinte atletas que não conseguiram o benefício do governo; ou quando articulamos com o Podemos e ajuizamos duas ADI`s que questionam supressão de direitos da categoria; ainda quando ajuizamos ações para resgatar a possibilidade de o atleta maior de 23 anos disputar a competição na segunda divisão paulista; também quando ajuizamos ações para que a FPF e CBF cumprissem com o artigo do Profut e exigisse comprovantes de pagamentos de salários dos clubes; também quando trabalhamos e aprovamos o dissídio coletivo que traz mais segurança na relação para o atleta; ou quando trabalhamos e conseguimos a parada para a hidratação nos jogos, como aconteceu recentemente na final da Super Copa entre Palmeiras e Flamengo, até nos jogos da Copa do Mundo de 2014; até quando ajuizamos a ação que garantiu as férias de 30 dias para os jogadores; ou quando, através do Deputado Arlindo Chinaglia propusemos o primeiro projeto para acabar com a escravidão do jogador que era o passe; também quando trouxemos o Bosman para o Brasil para fundamentar a necessidade do fim do passe; quando tratamos e conseguimos colocar no regulamento das competições uma penalização para o clube inadimplente quanto aos salários dos jogadores; ou quando negociamos com a CBF e conseguimos dar andamento para a CNRD e o Sistema de Licenciamento de clubes; também quando negociamos e deixamos encaminhado o sistema do Fair Play financeiro; ou quando amparamos os atletas e os encaminhamos para cirurgias e reabilitações; quando defendemos os atletas em todos os tribunais do país, desportivos ou não; quando amparamos os atletas com um trabalho psicológico; ou até quando esse amparo é feito por nossa Assistente Social; ou, até mesmo na pandemia continuamos a atender a categoria que em média ultrapassa os mil atendimentos de todas as espécies; ou quando os amparamos com bolsas de estudo; que levamos conhecimento específico ao elaborar e distribuir gratuitamente uma cartilha tributária para categoria; que na pandemia elaboramos uma cartilha de prevenções e distribuímos para os atletas; que estamos fazendo uma pesquisa para entender os efeitos da concussão no futebol; que montamos uma agência de colocação para tender, não só os atletas do Expressão Paulista, mas todos aqueles que não tem representante oficial; que organizamos anualmente um draft para que os atletas fossem apresentados para representes de vários clubes estrangeiros para poderem buscar melhor condição de trabalho; em que ajuizamos ação contra a CBF para mudar o protocolo da Covid, etc.

 

E não para por aí. Querendo saber mais é só buscar o endereço https://sindicatodeatletas.com.br/conquistas. Ressaltando que para tudo isso os recursos são os que arrecadamos nessa caminhada e não exigimos nada dos atletas. Atleta nenhum que nos procura fica sem atendimento. Como você mesmo disse e como o Sindicato não é empresa pública, esses assuntos são discutidos em assembleias e em outras reuniões com a própria categoria que sempre se mostrou satisfeita com a condução que damos ao trabalho.

– Quanto é o salário atual do presidente do sindicato?

Muito antes de qualquer salário o que sempre me motivou foi o propósito de fazer o que eu faço com muito prazer e alegria. Antes de qualquer salário importante ressaltar que não foi esse o motivo que me levou ao sindicato porque ele passou a existir de doze anos para cá, nos vinte e oito anos que levo a frente da instituição, portanto, se esse fosse o motivo não iria para as reeleições. Quando assumi o sindicato havia três meses de atraso do aluguel, as máquinas de escrever eram alugadas, a estrutura era mínima, quatro funcionários que trabalhavam meio período, porque não se podia pagar. Ainda assim, trabalhei muito para acabar com o passe e conseguimos ajuizar ação do direito de arena, além de outras intervenções que levaram o presidente da federação da época a proibir os clubes de me contratarem, ainda como atleta. Ou seja, além de não ter nenhum recurso para trabalhar para o sindicato, ainda perdi meu sustento principal da época. Porém, nada disso fez com que eu desistisse. Naquele período conversei com muitos atletas para virem trabalhar para me ajudar, mas ninguém queria. Alguns deram até permissão para pôr os nomes deles na chapa de eleição, mas jamais apareciam na sede. Assim, dá para entender que o trabalho durante vários anos era feito por mim e esses funcionários. Somente depois de algum tempo consegui que mais gente chegasse. Assim, mesmo com as dificuldades o trabalho fluiu, tanto que hoje temos a representação e o respeito de todos. Fluiu tanto que hoje temos uma estrutura física e adequada com sede própria inteiramente reformada e adaptada para o atendimento aos atletas; terreno para construção de uma colônia de férias com quase duzentos mil metros; outro imóvel que até antes da pandemia serviria para aumentar o espaço físico; automóvel a disposição da diretoria; locação de espaço para o desenvolvimento do trabalho do Expressão Paulista; terreno para construção do nosso Centro de Treinamento.

 

De novo há que salientar que questões financeiras são tratadas em ambientes próprios para tanto, mas há que se ressalvar que tudo o que fazemos tem a aprovação da assembleia, além do Conselho Fiscal e auditoria independente há muito tempo. Entendo a sua pergunta a respeito do meu salário, porém cumpro com todas as minhas obrigações e reitero aquilo que percebo foi aprovado em assembleia, tenho obrigações com a minha categoria e as cumpro religiosamente. Mais, há que de salientar que o sindicato não recebe nenhuma verba pública, portanto, não há motivo para que eu mostre meu salário. Outra coisa muito importante, já fomos auditados pela Receita Federal que não nos deixou uma mínima restrição.

– Em 2020, uma assembleia geral aprovou a constituição de uma “agência de colocação”, o que permite ao sindicato “atuar como agente, intermediário” e arrecadar com isso. Desde então, o Sindicato intermediou alguma transferência de atletas? Houve alguma arrecadação com essas transações?

Infelizmente ainda não. Esse é um trabalho projetado tanto para dar chance para os atletas que não têm representantes quanto para buscar recursos financeiros para o sindicato. E um dos motivos pelo qual ainda não se iniciou esse trabalho foi porque a CBF não nos deu, por pura retaliação, a certificação para que pudéssemos ter a garantia quanto aos recebimentos. Retaliação essa, fruto de um posicionamento firme em defesa da categoria, coisa que a Fenapaf do presidente destituído, jamais fez. Mas, posso garantir que isso logo será resolvido e iniciaremos esse trabalho tão importante para a categoria.

– O fato de o senhor ser sócio de uma empresa de agenciamento de jogadores (RGM Sports) não pode configurar algum conflito de interesses?

Interessante, a sua fonte vasculhou tanto minha vida e não viu que essa empresa jamais teve atividade, que não há nenhuma conta corrente no CNPJ dela. Mas, agradeço a lembrança, tenho mesmo que encerrá-la.

– Qual é o número de atletas que o sindicato representa hoje?

Temos em torno de nove mil associados. Mantemos como associado todo aquele que passou por São Paulo e mesmo não atuando mais por clubes do Estado não pediu a extinção de sua condição.

– A assembleia-geral de março de 2020, por exemplo, que aprovou o pagamento de um bônus financeiro para a presidência, teve 78 assinaturas válidas, segundo a ata. A assembleia geral que aprovou a criação de uma verba mensal para o presidente da entidade teve 56 assinaturas, todas de jogadores que na época disputavam a quinta divisão. O sr. considera satisfatória a presença de representados pelo sindicato nas assembleias-gerais?

Primeiro sua informação já está equivocada, não existe quinta divisão no futebol paulista [nota dos repórteres: segundo a Federação Paulista de Futebol, Rio Claro e Catanduvense disputaram a Série B2 no ano 2000]. Para nós TODOS são associados e TODOS são importantes, não há distinção. E aqui fica meu repúdio de como a sua fonte trata nossos atletas, com extrema distinção e discriminação, o modo como essa pergunta foi formulada por quem não é afeito a vida sindical. Primeiro, porque em nenhuma assembleia, seja qual for, nem a de condomínio de prédio com um número razoável de apartamentos, todos marcam presença. Depois, duas outras coisas. Se o senhor está querendo distorcer para justificar que fazemos as assembleias as escondidas, percebe-se que não se atentou em pesquisar em nossas mídias sociais e site. Todas as nossas assembleias, além de duas publicações em jornais, também vão para essas plataformas, ainda, os capitães dos clubes próximos são avisados via WhatsApp. Se pesquisar vai ver várias fotos desses encontros. Evidente que queríamos muito mais participações, mas delas participam os que têm interesse. Outra coisa, se pesquisasse em qualquer estatuto de qualquer outra instituição saberia que, como o nosso, a assembleia está autorizada com qualquer número de presentes em segunda convocação. É regra, não exceção. Para finalizar essa resposta. Essa mesma questão já foi formulada por orientação de vossa fonte em 2017, não lembra? Convidamos e tentamos trazer os jogadores que possam vir as Assembleias como forma determos pessoas que possam debater e aprovar ou não o que é importante para a categoria.

– Por que o Sapesp retém o direito de arena dos jogadores, inclusive com R$ 38 milhões reconhecidos em balanço como dívidas, em vez de simplesmente repassar o dinheiro?

Outro grande erro de sua fonte, não há retenção de direito de arena, muito pelo contrário, assim que chega o aviso de deposito para nós, os capitães das equipes são imediatamente avisados e acompanham tudo. O senhor deveria ter consultado um contador, assim sua informação seria precisa. A partir daqui o texto é do nosso contador.

O Balanço Patrimonial da Entidade em questão obedece às Normas Brasileiras de Contabilidade, sendo assim, as contas de Receitas de contribuições são baseadas em estatuto, ou em documento equivalente, bem como as despesas, que são registradas em obediência aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, sempre considerado o tempo decorrido e a periodicidade mensal. Baseando-se nestes princípios, esclarecemos o questionamento feito em relação à Entidade em demonstrar em seu fechamento de Balanço Patrimonial do Exercício de 2019, o Passivo no valor de R$ 27.772.865,50. O valor é decorrente de obrigações referentes ao Exercício de 2019 a serem pagas no exercício seguinte. Para maior compreensão, tomamos como exemplo: Entidade possui folha de pagamento, competência 12/2019, a obrigatoriedade deste pagamento aos seus funcionários será até o 5º dia útil do mês seguinte, ou seja, em janeiro/2020. O mesmo ocorre com o valor do passivo apresentado no Balanço Patrimonial: Obrigações a serem pagas no exercício seguinte.

– A contratação de seu filho, Guilherme Martorelli, como advogado do Sindicato, pode ser classificada como nepotismo? Há outros familiares de outros dirigentes empregados no sindicato?

Nepotismo se ele recebesse e não trabalhasse. Vamos lá, ele iniciou há bastante tempo o trabalho, em 2005, mas sempre respeitando os critérios de mérito e antiguidade. Começou como estagiário, depois da obtenção da carteira da Ordem dos Advogados iniciou o trabalho como advogado e agora é nosso coordenador jurídico, sempre recebendo salário de mercado. Ele administra 337 processos de atletas pelo sindicato e somente em um deles recuperou para o sindicato, numa troca com a Fenapaf de ação de exigir contas, quatro milhões e trezentos e cinquenta mil reais, valor ainda a ser corrigido porque ainda não foi recebido. É graduado em direito, pós-graduado em direito do trabalho, pós-graduado em processo do trabalho, pós-graduado em direito civil, pós-graduado em processo civil e mestre em direito desportivo internacional. Será que está qualificado para o trabalho? Temos outro caso sim, que é um sobrinho da nossa coordenadora administrativa. Ele faz mais de trezentos atendimentos por mês e tem duas graduações e recebe salário de mercado.

– O sindicato entende que é legal a cobrança de uma taxa de administração dos valores recebido de direito de arena?

Essa pergunta também é requentada. É legalíssima a existência da taxa de administração. Essa questão fez parte do próprio acordo no processo que garantiu o direito de arena ao atleta, sendo que sua ratificação e aprovação se deu, pela primeira vez, na assembleia que deliberou positivamente sobre a possibilidade do acordo estabelecido na ação judicial ordinária de cobrança, ocorrida em 18 de agosto de 2000 e reiterada em outras assembleias no decorrer desse período de repasses. Quanto ao montante e para a certeza de que a medida foi feita com muita cautela e zelo pelos valores que se entregam aos atletas recorre-se ao posicionamento de nossos tribunais em caso análogos:

TJ-MG - Apelação Cível: AC 10701100350449001 MG
Data da publicação: 04/03/2013 Ementa: Constitucional e Cível - Ação Coletiva - Taxa de Administração de Consórcio - Fixação de Percentual Máximo - Decreto nº 70.951 /72 - Inaplicabilidade - Competência para Regulamentar a Matéria - BACEN - Circular nº 5.766 /97 - Precedentes do STJ - Sentença Mantida. I - Segundo jurisprudência dominante do STJ, as administradoras de consórcio possuem total liberdade para fixar a respectiva taxa de administração, não sendo considerada ilegal ou abusiva, portanto, as taxas fixadas em percentual superior a 10%, conforme ocorre no presente caso; II - Recurso conhecido e desprovido

TJ-SE - APELAÇAO CÍVEL: AC 2010214642 SE
Data da publicação: 17/12/2010 Ementa: os serviços prestados, ao longo do funcionamento do grupo consorciado, a taxa de adesão cobre custos diversos da empresa, especialmente com propaganda, captação dos clientes, formação do grupo e contratação ou cobrança. - O STJ pacificou o entendimento de que as administradoras de consórcio são livres para estipular a respectiva taxa de administração, não havendo qualquer abusividade ou ilegalidade na fixação de taxa superior a 10%. - Não cabe o decote do valor do seguro da quantia a ser restituída se ausente a sua contratação. - Conforme entendimento do STJ, a liquidação extrajudicial da empresa não interrompe a contagem de juros moratórios. - A sociedade em liquidação extrajudicial responde por juros de mora, se o ativo comportar. - Tratando-se de sentença condenatória, cabe o arbitramento dos honorários advocatícios em percentual sobre o valor da condenação, nos termos do art. 20, § 3º, do CPC, não comportando majoração o valor já fixado no percentual máximo. - Preliminar rejeitada. 1º Recurso provido em parte. 2º Recurso não provido. Percebe-se, então, que o Sindicato de Atletas SP prestigiou a condição de seus representados quando estipulou o percentual mínimo para retribuir o trabalho e para continuar oferecendo toda excelência na defesa do direito.

– Um acordo feito em 2000 diminuiu a porcentagem dos direitos de arena e foi contestado na Justiça do Trabalhos nos anos seguintes até a lei Pelé fixar a nova porcentagem em 5%. Essa mudança foi boa para a categoria?

Aí, de novo, há uma distorção na informação da sua fonte, mas agradeço a oportunidade de falar sobre uma grande conquista que obtivemos para a categoria. Nossa luta é o que dignifica nosso trabalho e toda a obra do Sindicato de Atletas SP. Interessante e necessária a ressalva quanto à questão legal e a concretização do direito. O direito de arena foi introduzido em nosso contexto no ano de 1973 através da Lei 5.988 de 14 de dezembro de 1973, a Lei de Direitos Autorais, com o seguinte texto:

CAPÍTULO IV. Do direito de arena (...)
Art. 100. A entidade a que esteja vinculado o atleta, pertence o direito de autorizar, ou proibir, a fixação, transmissão ou retransmissão, por quaisquer meios ou processos de espetáculo desportivo público, com entrada paga. Parágrafo único. Salvo convenção em contrário, vinte por cento do preço da autorização serão distribuídos, em partes iguais, aos atletas participantes do espetáculo. Art. 101. O disposto no artigo anterior não se aplica à fixação de partes do espetáculo, cuja duração, no conjunto, não exceda a três minutos para fins exclusivamente informativos, na imprensa, cinema ou televisão. Depois o mesmo direito foi recepcionado na Lei 8.672 de 06 de julho de 1993:

(...) Art. 24. Às entidades de prática desportiva pertence o direito de autorizar a fixação, transmissão ou retransmissão de imagem de espetáculo desportivo de que participem. § 1º Salvo convenção em contrário, vinte por cento do preço da autorização serão distribuídos, em partes iguais, aos atletas participantes do espetáculo. § 2º O disposto neste artigo não se aplica a flagrantes do espetáculo desportivo para fins exclusivamente jornalísticos ou educativos, cuja duração, no conjunto, não exceda de três minutos.

 

Assim, o direito existia desde 1973 – com a evolução legislativa, agora ele tem sua previsão na Lei 9.615 de 1998 - porém e somente com o trabalho do Sindicato de Atletas de SP quando buscou o Judiciário para o reparo de grave desrespeito foi que o direito se concretizou, a previsão legal passou a ter eficácia. O trabalho do Sindicato de Atletas SP “fez a lei pegar” senão até hoje não haveria recebimentos por parte dos atletas. Então, depois de 28 (vinte e oito) anos de total desrespeito, foi somente a partir do trabalho corajoso e de excelência desempenhado pelo Sindicato de Atletas SP foi que os atletas passaram a receber, o que lhe era devido - o ano de início foi o de 2001. Quanto a informação a respeito da diminuição, podemos afirmar que JAMAIS houve diminuição do percentual, tanto que os atletas que recorreram à justiça continuam recebendo até hoje. O acordo se referia ao um adiantamento do percentual da ocasião, sendo que o atleta poderia buscar, como o fez, a diferença com o clube ou na justiça. Por gentileza, perguntem aos atletas se essa condição, esse alerta, vinha estampado nos recibos emitidos pelo sindicato que os atletas assinavam e ficavam com uma cópia. Também há de se salientar que, quando foi introduzido o percentual de 5% na legislação ironicamente, era época que se dizia sindicalista e voltado para os trabalhadores, mas que no nosso caso, pela paixão do mandatário principal e seus assessores principais pelo futebol, a coisa era inversamente proporcional, a condução era toda patronal. Assim – o projeto de redução legal foi do próprio governo “trabalhista”, nós lutamos muito e conseguimos manter o percentual que estava no acordo porque a intenção deles era o da extinção do direito, desta forma, pode-se afirmar e com orgulho, que a manutenção do percentual atual foi uma grande vitória.

 

– O senhor pretende concorrer na próxima eleição do Sapesp?

Ainda não sei, o que sei é que me preparo cada vez mais para exercer a minha função e tenho muito orgulho do que fiz e venho fazendo no sindicato. Acho que minha experiencia como atleta profissional, advogado, provisionado do CREF/SP, professor de esportes do colégio Tijucussu Pueri Domus, pós-graduado em direito desportivo, pós graduado em gestão estratégica de esportes, pós-graduado em psicanálise, outro curso de psicanálise clínica, outro correspondente ao um MBA em gestão empresarial, mestre em direitos fundamentais, professor de várias pós-graduações em direito desportivo, vice-presidente do sindicato mundial, presidente do braço americano do sindicato mundial, membro das comissões CRD e do Estatuto do Jogador da Fifa, vice-presidente da comissão de direito desportivo da OAB/SP, presidente da federação nacional de atletas acho até que podem me credenciar a essa continuidade.

– Segundo números dos balanços do próprio sindicato, o custo com "assessorias" aumentou de 511 mil em 2016 para R$ 1,9 milhão em 2018, e depois para R$ 2,4 milhões em 2020. Por que?

– Por que as verbas de representação aumentaram de R$ 1,2 milhão em 2016 para mais de R$ 1,6 milhão em 2018 e 2020?

– Por que o custo com "pessoal" aumentou de R$ 1,3 milhão em 2016 para R$ 1,7 milhão em 2018, e depois para R$ 2,2 milhões em 2020?

Essas últimas três perguntas têm a mesma reposta das primeiras. Tudo o que se refere a questão financeira, todas as contas foram auditadas e aprovadas em assembleia, mas, há também que se destacar outras coisas que são até de fácil identificação, caso haja um pouco de discernimento e boa vontade. Primeira, com o volume de trabalho apresentado não é difícil chegar à conclusão de que os custos tendem sempre a aumentar. Outra, não vivemos em um país onde o custo das coisas se mantém estável. Portanto, não seria necessário querer buscar motivos para justificar tais aumentos. Ainda, há de se considerar que no ano de 2020 especificamente, nós tivemos que acrescentar ao custo do sindicato os recursos que foram empregados em auxílios aos atletas, porque como todos sabem, muitos clubes, pelas dificuldades da pandemia, não conseguiram honrar com os pagamentos dos salários e nós entramos com esse suporte para estes jogadores, como consta na contabilidade e já aprovado em assembleia. De uma forma ou outra, agradeço a preocupação com as finanças do sindicato, porém, afirme com toda a convicção para a sua fonte que pode ficar tranquilo porque nosso planejamento inclui ações de busca de receitas para muito mais tempo, um tempo que, com certeza, não estarei nem aqui para contemplar. Assim, e esperando que cumpra com o compromisso de publicar na íntegra e dando o mesmo destaque a esse questionamento o igualando a qualquer outra posição, pelo respeito que tenho a minha vida dentro dos campos e, principalmente a categoria que represento, me coloco a disposição.

 

**************************************

 45 pontos? Que nada! Times podem se livrar do Z-4 com muito menos neste ano. Por @TufanoSilva

Existe um número-chave almejado por todos os torcedores de times ameaçados quando começa o Campeonato Brasileiro: 45 pontos. Teoricamente, com essa pontuação, as equipes já podem se considerar livres do rebaixamento para a Série B. Mas, se o Brasileirão-2021 mantiver a média atual, os times podem escapar da segundona com bem menos pontos. 

Com o encerramento da 13ª rodada, o primeiro time dentro da zona de rebaixamento é o São Paulo, com 11 pontos (28,2% de aproveitamento). É obvio que os times PODEM e DEVEM melhorar no decorrer da competição. Mas, se mantiver o ritmo atual, para se livrar do descenso as equipes precisarão somar neste Brasileiro apenas 33 pontos (garantindo aproximadamente 29% de aproveitamento). 

Já no Brasileirão passado, fortemente atrapalhado pela crise causada pela covid-19, o Bahia, que fez 44 pontos (um a menos do que os tais 45), ficou três posições acima do Z-4 (o primeiro dentre os rebaixados foi o Vasco, que somou 41 pontos). Na parte de cima da tabela a pontuação do campeão também foi decepcionante, com o Fla somando 71 pontos (contra 90 do Nacional da temporada anterior). 

E esses números escancaram o declínio técnico da Série A do Campeonato Brasileiro nos últimos anos. Nossos clubes, completamente quebrados por inconsequentes dirigentes, agora estão tentando colocar a casa em ordem e o futebol, claro, acaba sendo fortemente afetado. 

O futebol de clubes do Brasil sobrevive hoje de jogadores rejeitados pela Europa (ou mundo árabe). Ou são veteraníssimos que não têm mais espaço em nenhum outro lugar do planeta, ou são jovens médios, que não conseguiram chamar a atenção de grandes clubes estrangeiros quando estavam nas categorias de base (sim, porque hoje em dia os clubes europeus visam jovens de 16 e 17 anos. Com 18 ou 19 já são considerados até “velhos"por eles). 

 

**************************************

Parabéns, Osmar Santos, 72 anos! Por@marcosjuniormicheletti

Osmar Santos está completando 72 anos nesta quarta-feira (28).

Algumas narrações esportivas beiram a perfeição. Eu nunca ouvi nenhuma mais precisa que a de Osmar Santos para o gol de Basílio em 1977, quando o Corinthians encerrou o martírio de 23 anos sem títulos.

O lance do gol foi rápido. Virou até um belo documentário, chamado "23 anos em 7 segundos". É o tempo total, desde que Zé Maria levanta a bola para a área da Ponte Preta até o chute seco de Basílio para o fundo do gol. Para o fundo do coração apertado dos corintianos. Sete segundos que duraram uma eternidade para aqueles que torciam para que a bola entrasse.

Osmar Santos narrou cada toque, a trave maldita, o zagueiro que evitou o gol e finalmente Basílio. Não poderia ter sido mais preciso. Cirurgicamente preciso.

A mesma precisão que o neurocirurgião teve ao operar o cérebro de Osmar, devolvendo-lhe a vida após o gravíssimo acidente automobilístico.

Infelizmente Osmar não voltou a narrar. Mas sobreviveu, deu e continua dando um exemplo de vida a todos nós. Seu vocabulário ficou restrito, os movimentos comprometidos. Por força das limitações, tornou-se canhoto e começou a pintar lindos quadros. Coloridos e vibrantes, como deve ser a vida.

Em 1984, Osmar esteve à frente dos comícios gigantescos pelas eleições  diretas, na campanha das "Diretas Já", quando felizmente a nefasta ditadura militar já caía de podre.

Eu, estudante pré-vestibular, estive presente à passeata que se iniciou na praça da Sé e culminou no Vale do Anhangabaú. Mais de um milhão de pessoas.

Osmar Santos, Sócrates, Lula, Leonel Brizola, Ulisses Guimarães, Franco Montoro, Mário Covas, Fernando Henrique Cardoso, Adilson Monteiro Alves e Fafá de Belém, entre outros. Cantamos o hino com a esperança de que a emenda Dante de Oliveira fosse aprovada pelo Congresso. Sócrates, que jogava com tornozeleiras amarelas, a cor que simbolizava a campanha das diretas, disse que se a emenda passasse não sairia do Brasil. A emenda não passou, e o maior jogador que eu vi jogar com a camisa do Corinthians foi para a Fiorentina.

Se não fosse o terrível acidente, Osmar poderia ter narrando o penta, os gols de Ronaldo, as defesas de Marcos, o centésimo gol de Rogério Ceni e os dribles de Neymar. Também, possivelmente perplexo, os sete gols alemães contra o Brasil na Copa de 2014...

Tudo bem Osmar, ficamos com o gostinho daquilo que você poderia fazer a mais. Mas você já fez muito. Muito mesmo. E no seu aniversário, nós torcedores é que ganhamos o presente maior. O presente por ter lhe ouvido.

Cada torcedor que ouviu suas narrações tem na memória uma lembrança de gol, um grito de "é campeão!".

Sua voz continua embalando os sonhos de todos nós. O amor que você nutre hoje pela pintura parece tão verdadeiro quanto aquele que nutriu pelas cabines de rádio.

É a forma mais bela que você encontrou para se comunicar com o mundo.

O amor que devemos ter pelo que fazemos - e com o qual sonhamos -, tem de ser assim mesmo, Osmar: colorido, uma verdadeira aquarela!

Clique aqui e veja Osmar Santos na seção "Que Fim Levou?"

 

**************************************

Saudade: Há um ano morria Rodrigo Rodrigues, vítima de covid-19

A exatamente um ano morria o apresentador Rodrigo Rodrigues, aos 45 anos, por complicações de covid-19.

Ele contraiu o coronavírus no começo de julho de 2020, e após um período de sintomas mais brandos teve o seu quadro clínico muito agravado por conta de uma trombose venosa cerebral, que o levou a uma cirurgia emergencial dois dias antes de sua morte, no Hospital Unimed-Rio da Barra da Tijuca. O procedimento cirúrgico objetivou reduzir sua pressão intracraniana.

Carioca nascido em 18 de abril de 1975, Rodrigo Rodrigues passou por diversas emissoras, incluindo a TV Cultura de São Paulo, onde foi repórter e depois apresentador do programa "Vitrine", SBT, Band, ESPN Brasil e Esporte Interativo.

Apaixonado por músico, violonista e guitarrista, também engrenou carreira com o projeto "The Soundtrackers", uma banda focada em trilhas sonoras de cinema.

Versátil e carismático, Rodrigo Rodrigues integrava a equipe do SporTV há pouco mais de um ano.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE RODRIGO RODRIGUES NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

**************************************

Morre André Catimba, autor do gol do título gaúcho do Grêmio em 1977

Morreu nesta quarta-feira (28), em Salvador, o ex-atacante André Catimba, autor do gol do título gaúcho do Grêmio em 1977. A causa da morte do ex-jogador, que tinha 74 anos, ainda não foi divulgada. 

"Perdemos hoje um dos grandes heróis da nossa história. André Catimba vestiu nossas cores nos anos 70 e tornou-se imortal na conquista do título Gaúcho de 1977, bem como por sua tentativa de cambalhota para comemorar o gol da vitória. Descanse em paz, Catimba”, lamentou o Grêmio em suas redes sociais. 

Um gesto pode imortalizar um jogador na memória dos torcedores. Foi o que aconteceu com Carlos André Avelino de Lima, o André Catimba.

Apesar de ter tido grandes momentos no Vitória e no Grêmio, o atacante ficou nacionalmente conhecido por sua desastrosa comemoração de gol na final do Campeonato Gaúcho de 1977.

O fato curioso aconteceu logo após o gol contra o Internacional. Na comemoração, André executou mal um salto mortal e por pouco não se machucou gravemente. Até hoje, a imagem (veja o vídeo abaixo) do salto infeliz de André Catimba é mostrada na televisão.

Nascido em Salvador (BA), no dia 30 de outubro de 1946, André começou a carreira nos juvenis do Vitória, equipe que defendeu de 1972 a 1975. Pelo rubro-negro baiano, ele foi autor de um gols na final contra o Bahia, pelo estadual de 1972, ano no qual o Vitória foi campeão.

Em 1976, André foi contratado pelo Guarani e no ano seguinte já estava jogando no Grêmio, que foi dirigido por Telê Santana em 1977. O Tricolor Gaúcho, que contava com o ponta-esquerda Éder Aleixo, o meia Yura e outras feras, disputou o título gaúcho com o Inter e venceu por 1 a 0, gol de Catimba.

André defendeu o Grêmio até 1979 e depois jogou pelo Bahia e Boca Juniors, da Argentina. 

 

**************************************

Felipe Fraga prevê rápida adaptação com o Mercedes AMG GT3 nas 24 Horas de Spa-Francorchamps

O brasileiro Felipe Fraga falou sobre seu próximo desafio, estreando como piloto de fábrica da Mercedes pelo Intercontinental GT Challenge, as 24 Horas de Spa-Francorchamps, na Bélgica, prova marcada para acontecer entre sábado (31) e domingo (1º de agosto). 

Fraga dividirá a condução do Mercedes AMG GT3 com o austríaco Lucas Auer e o russo Timur Boguslavskiy. O trio compete pela equipe AKKA Asp Team. O piloto, que no último dia 3 completou 26 anos, prevê uma rápida adaptação ao Mercedes no traçado belga.

“Essa é uma das principais corridas de GT3 do mundo e fico muito honrado em representar o Brasil nas 24 Horas de Spa. Espero começar o campeonato com tudo e vamos trabalhar muito ao longo da semana para buscar a vitória. Estou com uma boa experiência no circuito de Spa neste ano, tive o pódio no WEC e testei aqui no final de junho com o carro da prova deste final de semana, então acredito que a adaptação à pista será rápida. Vamos definir também a melhor estratégia para a corrida, mas são 24 horas de prova, então muita coisa é decidida ao longo desse endurance. Vamos com tudo", comentou Fraga, que teve uma trajetória vitoriosa no automobilismo brasileiro, como campeão da Stock Light em 2013 e, em seguida, seis temporadas na Stock, entre 2014 e 2019, conquistando o título em 2016, mais jovem a vencer um campeonato da categoria criada em 1979.

PROGRAMAÇÃO PARA AS 24 HORAS DE SPA-FRANCORCHAMPS (HORÁRIOS DE BRASÍLIA):

Fraga estará em ação pelos 7.004 metros do traçado belga a bordo do carro de numeral 89 a partir desta quinta-feira (29), quando acontece um primeiro treino livre, marcado para começar às 05h50. Depois, um pré-classificatório às 10h45, seguidos por quatro sessões de treinos classificatórios às 15h50, 16h12, 16h34 e 16h56. Além disso, haverá um treino noturno no mesmo dia, a partir das 17h30.

O Super Pole, que definirá os primeiros colocados do grid, acontece na sexta-feira (30) às 14h50, logo após um rápido warm-up às 14h10. A corrida terá largada no sábado (31) às 11h30 da manhã e acabará somente no mesmo horário do dia seguinte.

Mercedes AMG GT3 que Fraga conduzirá em companhia de Auer e Boguslavskiy no traçado belga. Foto: Reprodução/Instagram

 


  

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A HOME DE AUTOMOBILISMO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO 

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O CANAL DO BELLA MACCCHINA NO YOUTUBE 

 

 

**************************************

Feliz aniversário, Amarildo! O "Possesso" foi fundamental na conquista da Copa de 62

Amarildo, o "Possesso", apelido que ganhou do saudoso escritor e jornalista Nelson Rodrigues, está completando 81 anos nesta quinta-feira (29).

Carioca do município de Campos, Amarildo teve participação importantíssima na Copa de 1962, no Chile, substituindo o contundido Pelé. Ele participou de quatro jogos, marcando três gols, dois diante da Espanha e um contra a Tchecoslováquia, exatamente na final do Mundial. Na ocasião ele defendia o Botafogo (RJ).

Também viveu grandes momentos no futebol europeu, vestindo as camisas de três gigantes do futebol italiano: Milan, Fiorentina e Roma. Encerrou sua carreira pelo Vasco, em 1974. 

Abaixo, ouça a participação de Amarildo no programa "Domingo Esportivo", da Rádio Bandeirantes, no dia 11 de março de 2018:

 

**************************************

Stock: "É importante considerarmos o frio no comportamento do carro" diz Cacá Bueno sobre Curitiba

O pentacampeão da Stock Cacá Bueno (Crown Racing) falou sobre a importância em considerar as baixas temperatras previstas para o próximo fim de semana no Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais (PR), palco da sexta etapa do campeonato, que será disputada em rodada dupla.

A meteorologia indica mínima de -1ºC na quinta-feira (29), quando as equipes estarão trabalhando na área dos boxes, para a montagem dos mesmos. No sábado (31) a mínima deverá ficar na casa de 3ºC e no domingo (1) deve esquentar um pouco, com mínima de 8ºC. As máximas, entre sábado e domingo, devem ser entre 15ºC e 17ºC.

“É importante levarmos o frio em consideração no comportamento do carro, ele pode até influenciar na hora de definirmos a estratégia das corridas, mas é aquilo que eu digo sempre: é igual para todo mundo. Dentro do carro para nós é até melhor, já que normalmente a temperatura da cabine do Stock Car ultrapassa os 50ºC com o carro em pleno funcionamento na pista”, comentou Cacá, que relembrou um momento "congelante" da Stock na etapa de Guaporé (RS) em 2002, quando os termômetros no traçado gaúcho marcavam 0º C no momento da largada.

“Eu tenho uma boa lembrança de uma vitória que conquistei no frio em Guaporé, no Rio Grande do Sul, em 2002. Estava 0ºC e aquela foi uma das provas mais geladas que disputei aqui na Stock Car. Esperamos ter mais uma vez um carro competitivo pra brigar pela ponta”, finalizou o piloto que neste ano conquistou a pole na etapa de abertura, em Goiânia (GO).

Cacá Bueno (Crown Racing) disputa a sexta etapa do campeonato da Stock no próximo domingo (1). Foto: Bruno Terena/RF1

 

O campeonato é liderado por Daniel Serra, que soma 160 pontos. Ele tem quatro pontos de vantagem para o vice-líder, Gabriel Casagrande. Cacá Bueno está em 15º, com 65.

As atividades de pista serão restritas ao sábado (31) e ao domingo (1). No primeiro dia, além do habitual shakedown, duas sessões livres e a classificação que definirá o grid para a corrida1. No domingo, a prova 1 começa às 13h10, com duração de 30 minutos mais uma volta. Em sequência, apenas com o reagrupamento do pelotão com o grid invertido (do décimo para o primeiro colocado), começa a prova 2, com a mesma duração. A Band (aberta) e o SporTV (canal por assinatura) transmitem a prova, que também poderá ser acompanhada pelo Facebook e YouTube da categoria.

Falando em Curitiba, a Stock recentemente promoveu uma mudança no calendário e a etapa seguinte a esta será também no mesmo circuito, no outro fim de semana, para facilitar a logística e reduzir custos, mas utilizando o anel externo do traçado paranaense, no dia 8 de agosto.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA STOCK CAR EM CURITIBA (6ª ETAPA) - RODADA DUPLA:

Sábado - 31 de julho

08h20-08h30 - Shakedown
10h10-10h40 - Treino Livre 1 (1º grupo)
10h50-11h20 - Treino Livre 1 (2º grupo)
13h00-13h30 - Treino Livre 2 (1º grupo)
13h40-14h10 - Treino Livre 2 (2º grupo)
15h30-16h15 - Classificação

Domingo - 1º de agosto

13h10 - Corrida 1 (30 minutos + uma volta)
13h48 - Corrida 2 (30 minutos + uma volta)

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEOATO APÓS CINCO ETAPAS (DEZ CORRIDAS):

1º - Daniel Serra – 160 pontos
2º - Gabriel Casagrande – 156
3º - Cesar Ramos – 143
4º - Ricardo Zonta – 141
5º - Diego Nunes – 128
6º - Átila Abreu – 127
7º - Rubens Barrichello – 121
8º - Thiago Camilo – 115
9º - Bruno Baptista – 111
10º - Denis Navarro – 108
11º - Guilherme Salas – 103
12º - Allam Khodair – 89
13º - Ricardo Maurício – 81
14º - Rafael Suzuki – 75
15º - Cacá Bueno – 65
16º - Gaetano Di Mauro – 65
17º - Matías Rossi – 52
18º - Julio Campos – 50
19º - Felipe Massa – 49
20º - Galid Osman – 45
21º - Marcos Gomes – 40
22º - Lucas Foresti – 36
23º - Pedro Cardoso – 30
24º - Beto Monteiro – 30
25º - Felipe Lapenna – 28
26º - Guga Lima – 23
27º - Christian Hahn – 22
28º - Tony Kanaan – 17
29º - Gustavo Frigotto – 15
30º - Sergio Jimenez – 14
31º - Nelson Piquet Jr. – 11
32º - Tuca Antoniazi – 4
33º - Max Wilson – 

CALENDÁRIO DA STOCK CAR PARA 2021 *

25/04 – 1ª etapa – Goiânia - Pole de Cacá Bueno (1min26s863) - Vitórias de Daniel Serra e Ricardo Maurício.
16/05 – 2ª etapa – Interlagos - Pole de Gabriel Casagrande (1min39s800) - Vitórias de Gabriel Casagrande e Antonio Félix da Costa
19/06 - 3ª etapa - Velocitta - Pole de Ricardo Zonta (1min31s125) - Vitórias de Gabriel Casagrande e Rubens Barrichello
20/06 – 4ª etapa – Velocitta - Pole de Rubens Barrichello (1min31s267) - Vitórias de Rubens Barrichello e Ricardo Zonta
11/07– 5ª etapa – Cascavel - Pole de Thiago Camilo (1min03s741) - Vitórias de Thiago Camilo e Átila Abreu
01/08– 6ª etapa – Curitiba
08/08– 7ª etapa – Curitiba (Anel externo) - 
19/09– 8ª etapa – Santa Cruz do Sul
24/10– 9ª e 10ª etapas – Velocitta
21/11– 11ª etapa – Goiânia
12/12– 12ª etapa – Brasília (o autódromo passará por reformas)

* sujeito a alterações

  

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A HOME DE AUTOMOBILISMO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO 

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O CANAL DO BELLA MACCCHINA NO YOUTUBE 

 

 

**************************************

Bosch se inspira no VAR para reforçar fim do "jeitinho" em obras 

Reprodução do Portal PropMark

A nova campanha da Bosch se inspirou no Video Assistant Referee, mais conhecido como VAR, para reforçar o fim do “jeitinho” e a garantia da precisão durante a obra.

O material foi criado pela Iris Worldwide São Paulo, agência responsável pelas campanhas da Bosch na América Latina, com veiculação nos países Brasil, Chile, México, Colômbia, Argentina e Peru.

O material tem um curta-metragem de 60 segundos e cortes menores pelas produtoras SoAlma e Teco Fuchs, com direção de Guimel Salgado.

No Brasil, além dos desdobramentos digitais, a campanha tem inserções na TV Band, com ações de merchandising feitas pelo apresentador Milton Neves, aos domingos, e no programa Terceiro Tempo, pelo ex-jogador de futebol, Denilson, no programa Jogo Aberto.

A cada veiculação, há um QR Code que direciona para o site da marca com destaque informações sobre toda a linha de medidores, niveladores laser e detectores Bosch.

Para Fabiana Jadão, diretora da Iris Worldwide, a campanha retrata com leveza os percalços comuns enfrentados em uma obra quando não são usados os produtos de medição, nivelamento laser e detecção Bosch. “Estamos muito confiantes na repercussão positiva dessa nova comunicação”, afirma.

Com o slogan “Faz direito, faz com Bosch”, a ação dura até dezembro. Diferente das demais campanhas da Bosch, o público-alvo não são somente os usuários das ferramentas no dia a dia, como pedreiros, instaladores, arquitetos e marceneiros, mas também o dono da obra. A marca tem expectativa de gerar maior visibilidade aos medidores, niveladores laser e detectores, além de identificação cultural e proximidade com os consumidores da América Latina.

Para Danielle Chiarello, gerente de Marketing Digital e Branding da divisão de Ferramentas Elétricas da Bosch, a parceria entre Iris e Bosch foi fundamental na co-construção do conceito da campanha. “A criação foi feita a quatro mãos e o processo foi bastante divertido e criativo, pois todos nós além de profissionais de marketing também somos consumidores e nos identificamos com os problemas do personagem. Nesse curta metragem, fica muito claro os benefícios que o uso de ferramentas corretas pode trazer ao resultado final”, afirma.

Flávio Particelli, Creative Director da Iris Worldwide, comenta que tudo partiu do insight de como a tecnologia pode ser usada para trazer mais precisão e evitar erros, seja em um lance de impedimento no jogo de futebol com o uso do VAR ou em uma obra com o uso de ferramentas de medição a laser. “A partir deste paralelo, com um apelo cultural forte, criamos o personagem do juiz-mestre-de-obras Varlei, como elemento cômico e, então, todos ajudaram a dar vida à história. Foi muito legal como o time da Bosch trouxe os problemas e soluções da obra para o roteiro e como as equipes das produtoras SoAlma e Teco Fuchs trouxeram a ideia da locução para conduzir a narrativa”, diz.

 

*************************************

Sánchez se torna maior artilheiro estrangeiro do Santos e se consolida como ídolo do clube. Por: @lucas_creis

O uruguaio Carlos Sánchez não tem um título sequer com a camisa do Santos, mas dia após dia se torna mais ídolo do clube. Ao marcar diante do Juazeirense, na noite da última quarta-feira (28), na Vila Belmiro, em jogo válido pela Copa do Brasil, o camisa 7 chegou ao seu 27º gol com a camisa alvinegra e se tornou o maior artilheiro estrangeiro da história do clube. Feito importantíssimo na trajetória do uruguaio, que se consolida na história santista.

Sánchez ganhou o coração dos santistas, claro, por ser um grande jogador. Em três anos na Vila Belmiro, o meia se tornou um dos principais jogadores do Campeonato Brasileiro e virou referência no elenco do Peixe.

Há quem diga que um jogador entra no hall de ídolos de um clube ao conquistar títulos. Mas na fase vivida pelo Santos nos últimos anos, Sánchez não precisou levantar um troféu para entrar nesse seleto grupo. O uruguaio cavou seu status com algo cada vez mais escasso no futebol: carinho e respeito pelo clube que defende.

O uruguaio sabe exatamente onde está pisando, conhece a camisa que está vestindo, entende o peso e a história do escudo que carrega no peito. Esse sempre foi o discurso do meia, que não esconde a honra que sente ao defender o Peixe.

Na primeira vez em que carregou a braçadeira de capitão do Santos, Sánchez questionou o por quê de o objeto carregar a letra “Z”, em homenagem ao eterno capitão santista Zito, morto em 2015. Ao conhecer a história, o uruguaio não escondeu a felicidade e a emoção de receber tal honra. Gesto poucas vezes visto.

CLIQUE AQUI E RELEMBRE A CARREIRA DE ZITO

Em três anos na Vila, Sánchez conviveu com salários atrasados, crises políticas, momentos conturbados internamente, trocas de treinadores, corte de salários de forma unilateral durante a pandemia, lesão seríssima... tinha tudo para viver insatisfeito no Peixe. Mas sempre pregou respeito ao clube, priorizou o Santos ao negociar um novo contrato, mesmo despertando o interesse de outras equipes e liderou a equipe mesmo quando estava fora de combate.

Em alguns momentos o uruguaio já foi visto conversando em particular com o jovem Ângelo, de 16 anos, que, após perder espaço no time com a volta de Marinho, se mostrou cabisbaixo. Um verdadeiro capitão.

Sánchez pode até acabar sua história na Vila Belmiro sem um título, embora tenha mais dois anos de contrato. Mas encerrará sua passagem como maior artilheiro estrangeiro alvinegro e terá seu nome cravado na história do clube.

 

*************************************

Fla e Galo enchem os olhos, mas o Palmeiras ainda é o time mais confiável do Brasil. Por @TufanoSilva

Qual o melhor time do país no momento? Está aí uma pergunta que é feita todo mês no extremamente dinâmico futebol brasileiro. E as respostas das pessoas, claro, vão variando de acordo com os últimos resultados.

E os queridinhos do momento do torcedor brasileiro neste mês de julho são Atlético-MG e Flamengo. O Galo, já mais organizado com Cuca e com Hulk jogando o fino da bola, tem alcançado resultados formidáveis e não é exagero algum dizer que é favorito para o duelo de quartas de final da Libertadores contra o River Plate.

O Fla, por sua vez, tanto fez que conseguiu se livrar de Rogério Ceni e contratar Renato Gaúcho. Confesso que não acreditava no sucesso de Portaluppi na Gávea, mas, nesses primeiros jogos, ele deixou o bom, experiente e inteligente elenco flamenguista livre, leve e solto. E os resultados vieram, com quatro triunfos em quatro partidas, com 15 gols marcados e apenas dois sofridos.

Bem, e apesar disso tudo, para mim o time do momento do futebol brasileiro continua sendo o Palmeiras. O Verdão não enche os olhos de ninguém, é verdade. Para quem não é torcedor do Alviverde chega a ser até uma tortura acompanhar as partidas da equipe de Abel.

Mas parte disso acontece porque a gente sabe o que vai acontecer no final: o Verdão jogará um futebol burocrático, sem brilho, mas vencerá, como venceu as últimas nove partidas disputadas (no Brasileirão e na Libertadores).

E isso sem contar que o trabalho de Abel no Palmeiras é muito mais sólido do que os de Cuca e de Renato. É muito mais provável imaginar nesta temporada um declínio de Fla e Galo do que do Palmeiras.

Portanto, se tivéssemos hoje um hipotético triangular envolvendo Flamengo, Atlético-MG e Palmeiras, eu apostaria no Verdão, que ainda é o time mais confiável do futebol brasileiro.

 

*************************************

Olhos no retrovisor: Há 21 anos, em Hockenheim, Barrichello vencia pela primeira vez na Fórmula 1

Foram necessários 124 GPs para que Rubens Barrichello conseguisse, de forma brilhante, triunfar pela primeira vez na Fórmula 1, há exatos 21 anos.

Em 30 de julho do ano passado, com exclusividade, o Portal Terceiro Tempo publicou uma entrevista com o piloto, que relembrou seu triunfo, destacando alguns momentos da prova e os bastidores da comemoração.

Ele mencionou, entre outros aspectos, o detalhe sobre um pneu, o dianteiro esquerdo, que ficou "quadrado" após uma freada na terceira chicane.

"O meu maior medo era esse pneu explodir", comentou Barrichello, que ainda explicou a estratégia que adotou partindo do 18º lugar no grid, incluindo uma configuração aerodinâmica que acabou sendo importantíssima para ganhar posições.

Competindo pela Fórmula 1, Barrchello já havia subido sete vezes ao pódio, sempre com terceiros lugares, uma pela Jordan, em 1994 (no GP do Pacífico, em Aida, no Japão), três pela Stewart, todas em 1999, em San Marino, França e Europa (Nurburgring) e outras três pela Ferrari, em 2000, na Espanha, França e Áustria. 

E a perspectiva, por conta dos problemas que enfrentou na classificação para o GP da Alemanha (em Hockenheim) não era das melhores, pois ele conseguiu apenas o 18º lugar no grid para a corrida disputada em 30 de julho de 2000.

E isso tem uma explicação, pois seu carro teve problemas elétricos e ele entrou para buscar sua volta rápida nos minutos finais da classificação, com o asfalto já molhado, condição que a maioria dos pilotos não havia enfrentado.

"Só o fato de eu ter conseguido me classificar com o carro em uma pista que já estava molhada tinha sido positivo, e eu só me classifiquei em 18º porque eu saí nos cinco minutos finais da classificação. Mas eu estava chateado, eu achava que chegaria entre os cinco primeiros, e eu cheguei ao quinto lugar muito cedo na prova. Eu estava muito rápido e já tinha decidido com o Ross Brawn, e ele achava que eu não deveria fazer isso, mas eu falei que eu queria vir ultrapassando e minha maior chance seria com duas paradas porque eu seria rápido o tempo inteiro."

Claro, com um carro de ponta no velho traçado alemão, que à época contemplava longas retas, não era difícil pressupor que Barrichello tinha amplas condições para que em poucas voltas estivesse figurando entre os primeiros colocados.

Com sua Ferrari #4 impulsionada pelo poderoso e confiável V10 aspirado de 3.0 litros, Rubens optara por começar a corrida com um carro mais leve, com menos combustível (na época o reabastecimento era permitido), e já era o décimo colocado ao término da primeira volta. Neste giro inicial foram seis ultrapassagens e duas posições que ganhou com os abandonos do companheiro de equipe Michael Schumacher e de Giancarlo Fisichella (Benetton), que deixaram a prova após se tocarem.

"Eu fazia volta rápida atrás de volta rápida. Coloquei mais asa no carro, porque com o tanque um pouco mais vazio eu poderia pegar o vácuo daqueles que andavam muito na reta, e foi assim."

Hakkinen assume a ponta antes da primeira curva, enquanto Schumacher e Fisichella se tocam e abandonam a prova. Ao fundo, à esquerda, Barrichello, que largou em 18º. Foto: Divulgação

A partir de então, o favoritismo recaiu sobre os dois carros da McLaren-Mercedes, com o finlandês Mika Hakkinen e o escocês David Coulthard, o pole.

Hakkinen, que largou em quarto, assumiu a liderança ainda no primeiro giro, aproveitando-se da preocupação de Coulthard, que fechou Schumacher. Coulthard, por sinal, só ocupou o primeiro lugar no momento em que Mika parou nos boxes para troca de pneus. A dupla de Woking parecia se encaminhar para uma tranquila dobradinha.

Porém, um ingrediente que sempre costuma desandar a ordem natural das corridas protagonizou o nublado domingo na região da Floresta Negra alemã: a chuva.

Rubens Barrichello apostou suas fichas em manter-se com pneus para piso seco quando a maior parte da pista, então com 6.823 metros de extensão, estava muito molhada. A dupla da McLaren e os demais concorrentes foram mais conservadores.

UM CORPO ESTRANHO...

Antes, o pelotão acabou sendo reagrupado por conta de uma invasão de pista, na volta 21, um francês que fazia um protesto contra a Mercedes. Ele havia sido demitido pela montadora alemã após 20 anos de trabalho, por problemas de saúde. O insólito acontecimento obrigou a direção de prova acionar o safety-car. Naquele momento, Barrichello era o quinto colocado, prestes a ganhar mais uma posição, do espanhol Pedro de la Rosa (Arrows).

"As coisas começaram a acontecer com o cara que invadiu a pista. Com o safety-car, mudou a plataforma, porque aí eu já estava no mesmo número de paradas da galera, e isso ajudou tremendamente para eu poder desenvolver o ritmo da corrida."

Assim, em um GP que parecia muito difícil para que Barrichello conseguisse vencer pela primeira vez na F1, um quadro consagrador começava a ganhar tintas fortes, vermelhas.

Pedro de la Rosa (Arrows) é seguido por Rubens Barrichello na volta 21, ambos saudados pelo invasor durante o GP  da Alemanha de 2000. Em quinto lugar, o brasileiro preparava o bote para ganhar a posição do espanhol. Foto: Reprodução

O francês que invadiu a pista, obrigando a entrada do safety-car na volta 21. Foto: Reprodução

 

Havia muita água em boa parte do traçado alemão, e o piloto brasileiro precisou usar de toda habilidade e concentração para não deixar a vitória escapar nas voltas finais. O brasileiro assumiu a liderança restando dez voltas para o término, controlando de maneira exemplar sua Ferrari em condições adversas, após assegurar a seu chefe, Ross Brawn, que poderia lidar com a situação, guiar com pneus slick no piso molhado de Hockenheim. Seria sua chance de vitória.

OS FREIOS ESTAVAM ÓTIMOS, MAS TINHA UM PNEU...

Segundo Barrichello, os freios estavam ótimos na parte final da prova, mas ele tinha um problema com o qual estava precisando lidar há algum tempo: o pneu dianteiro esquerdo havia ficado "quadrado" após uma freada na terceira chicane.

"Os freios no final da prova estavam ótimos. O que estava ruim era o pneu dianteiro esquerdo, porque eu travei roda na terceira chicane e esse pneu ficou `quadrado´. E a gente está falando de Hockenheim, que é acima de 330 quilômetros por hora, você praticamente não vê a pista. E travou porque numa hora com a pista meio molhada eu freei dentro e o carro iria passar direto e eu consegui parar, e foi numa dessas que o pneu `enquadrou´. E o meu maior medo era esse pneu explodir, porque eu até brinco, mas o carro parecia uma `carroça´, por tremer tanto, mas resistiu bem. Esse era o meu único problema, fora a chuva também, que eu já tinha `batido o pé´ que eu iria permanecer na pista, então eu tinha que fazer funcionar (a estratégia)."

Quando o carro escarlate surgiu no trecho conhecido como "estádio", muitos espectadores acionaram suas buzinas manuais, e em meio a uma densa cortina de água, Barrichello foi diminuindo a distância em relação à linha de chegada para aquela que foi a primeira de suas 11 vitórias na Fórmula 1, seguido por Mika Hakkinen (a 7s452) e David Coulthard (a 21s168).

Pelo rádio, Ross Brawn elogiou a performance do brasileiro:

"Foi simplesmente inacreditável, inacreditável, grande atuação", disse Ross.

No pódio, Hakkinen e Couthard compartilharam da alegria do brasileiro, então com 28 anos, erguendo-o ao alto na efusiva comemoração.

Barrichello entra no "estádio" para completar a última volta do GP da Alemanha de 2000 e receber a bandeira quadriculada como vencedor na Fórmula 1 pela primeira vez. Foto: Divulgação

Emoção de Barrichello pela primeira vitória na Fórmula 1, ladeado pela dupla da McLaren, Hakkinen e Coulthard. Foto: Divulgação

 

DEPOIS DO PÓDIO...

Barrichello lembra com carinho sobre o quanto foi saudado após a coletiva, até chegar ao caminhão da Ferrari, recebendo abraços de mecânicos com quem tinha trabalhado, sobretudo os de sua ex-equipe, a Stewart, que em 2000 mudou de nome para Jaguar, mas mantinha boa parte da estrutura, e sobre a felicidade de Schumacher com sua conquista.

"Os momentos após o pódio são sempre um retrato que a gente viu, com muita gente comemorando, minha primeira vitória demorou. As pessoas tinham em mente de que com tudo o que eu ganhei em categorias menores eu ganharia mais cedo na Fórmula 1, então foi muito gostoso ver o quanto querido eu era ali, naquele momento. E no caminho você dá a coletiva, e tinha muita gente alegre, foi inspirador, e demora muito para você chegar até o caminhão, porque você vai parando, as pessoas vem pra te abraçar, mecânicos com quem eu já tinha trabalhado, o pessoal todo da Jaguar, que no ano anterior era a Stewart (sua ex-equipe, pela qual competiu entre 1997 e 1999), e eles saíram todos para me abraçar. E na Ferrari tinha champanhe pra fazer um brinde, ou seja, foi muito legal. Não deixamos de ter a reunião que a gente sempre tinha após a corrida, e a própria cara do Schumacher era muito boa, ele estava muito feliz por mim naquele dia."

COMEMORAÇÃO NA INGLATERRA

Após a comemoração no autódromo alemão, Barrichello embarcou para a Inglaterra com Luciano Burti, que havia comentado a prova pela Globo ao lado de Reginaldo Leme, e com narração de Galvão Bueno.

"Eu voltei naquele dia para a Inglaterra para encontrar a Silvana (ex-esposa). E eu lembro, chegando, tinha balões, uma super comemoração. O Burti (Luciano) viajou de volta comigo no avião, enfim, foi uma alegria para todos. E uma das maiores alegrias que eu tenho é quando as pessoas me param na rua para me dizerem onde elas estavam quando eu ganhei em Hockenheim, é um toque de gentileza, eu adoro mesmo."

E O CARRO DA VITÓRIA?

Indagado sobre o paradeiro da Ferrari F1-2000 de numeral 4 com a qual venceu pela primeira vez na categoria, Rubens acredita que ela deva estar em Maranello, no acervo da escuderia italiana.

"Olha, eu não tenho conhecimento, mas com certeza esse carro deve ser da Ferrari ainda. Eu não sei quantos carros eles mantém por ano. Eu nunca tive muito apego a isso. Sinto falta, eu deveria ter uma Ferrari comigo, com certeza, mas a história fez com que eu tivesse uma Jordan e uma Honda. Mas esse carro deve estar com a Ferrari sim, com certeza."

E O TROFÉU DA VITÓRIA FOI PARA ALGUÉM MUITO ESPECIAL...

O destino do primeiro troféu por uma vitória na Fórmula 1 não poderia ser outro que não as mãos de Rubão Barrichello, seu pai, que não mediu esforços para que o filho pudesse tornar-se piloto, desde o kart até chegar ao topo do automobilismo mundial.

"Meu pai não estava lá, estava só a Silvana. Em 2000 as crianças estavam sendo planejadas, ainda não estavam por aqui. Demorei para ver o meu pai, e o troféu foi direto para ele, eu dei o troféu da minha primeira vitória para o meu pai, por tudo o que ele fez por mim."

Rubão, o pai de Rubinho. Foi para ele o troféu da primeira vitória do filho na Fórmula 1. Foto: Marcos Júnior Micheletti / Portal TT

DEPOIS DA PRIMEIRA VITÓRIA...

Rubens Barrichello não ganhou mais nenhum GP naquele ano de 2000, terminando o certame na quarta colocação. O título foi de Schumacher, o primeiro do alemão pelo time italiano, feito que ele repetiria consecutivamente até 2004.

Seguindo pela Ferrari, Barrichello passou 2001 sem vitórias (terminou o campeonato em terceiro lugar), mas em 2002 viveu seu ano mais vencedor, com quatro triunfos, nos GPs da Europa (Nürburgring), Hungria (Hungaroring), Itália (Monza) e Estados Unidos (misto de Indianápolis), fechando o campeonato como vice-campeão.

Em 2003, duas vitórias: Grã Bretanha (Silverstone) e Japão (Suzuka), ano em que concluiu na quarta colocação.

Suas últimas vitórias pela Ferrari aconteceram em 2004, nos GPs da Itália (Monza) e China (Xangai), mais um vice-campeonato, totalizando nove vitórias pela equipe de Maranello.

Suas duas últimas vitórias na Fórmula 1 aconteceram em 2009, no redentor ano pela Brawn-GP, após três temporadas pela Honda. O carro, ainda desenvolvido pela Honda, contou com o propulsor da Mercedes quando a montadora japonesa decidiu deixar a categoria ao final de 2008.

Ross Brawn, então chefe da Honda, foi quem assumiu o controle do time, o batizou com seu sobrenome e o fez campeão entre os construtores e pilotos, com o britânico Jenson Button conquistando o título de 2009.

Além do ganho mecânico, o carro foi concebido com uma inovação aerodinâmica na parte traseira, o chamado difusor duplo, que as demais equipes tentaram copiar mas sem o mesmo êxito. 

Barrichello terminou a temporada em terceiro lugar, com vitórias nos GPs da Europa (Valência) e Itália (Monza), por sinal, as duas últimas de um piloto brasileiro na Fórmula 1, país que no total soma 101 vitórias, sendo 41 de Ayrton Senna, 23 de Nelson Piquet, 14 de Emerson Fittipaldi, 11 de Rubens Barrichello, 11 de Felipe Massa e uma de José Carlos Pace.

Em 10 de março de 2009, no primeiro teste com a Brawn-GP/Mercedes em Barcelona. Primeiras impressões plenamente positivas acerca do carro com o qual conquistaria suas duas últimas vitórias na Fórmula 1. Foto: Divulgação

FIM DA BRAWN-GP, CONTRATO COM A WILLIAMS, INDY E STOCK

A Mercedes acabou comprando a Brawn-GP ao final de 2009 e se transformou na principal equipe da Fórmula 1 a partir de 2014, vencendo todos os campeonatos de construtores e de pilotos desde então, cinco com Lewis Hamilton e um com Nico Rosberg.

Barrichello assinou contrato com a Williams-Cosworth, onde permaneceu em 2010 e 2011, mas não voltou a subir ao pódio naquelas que foram suas duas últimas temporadas na Fórmula 1. Seu melhor resultado foi no GP da Europa, em Valência, ocasião em que terminou na quarta colocação.

Porém, o momento marcante do brasileiro pela Williams foi a ultrapassagem espetacular sobre Michael Schumacher (Mercedes) no GP da Hungria de 2010, quando Barrichello por pouco não bateu no muro da reta de chegada, espremido pelo alemão.

Recentemente afirmou que recebeu uma proposta para correr pela McLaren-Mercedes em 2010, mas já havia firmado contrato com o time de Frank Williams. Jenson Button acabou sendo contratado pela McLaren e formou dupla com Lewis Hamilton. Button fechou o campeonato em quinto e Hamilton em quarto lugar. Sebastian Vettel foi o campeão da temporada, vencendo o primeiro de seus quatro campeonatos na F1.

Em 2010, no dia em que foi à pista pela primeira vez com a Williams, equipe pela qual competiu por duas temporadas. Foto: Divulgação / Williams

Em 2012 disputou a temporada completa da Fórmula Indy pela KV-Racing/Chevrolet, tendo como companheiro de equipe seu grande amigo Tony Kanaan, concluindo o ano em 12º lugar, com um quarto posto como seu melhor resultado, no traçado misto de Sonoma (Califórnia). 

Nas 500 Milhas de Indianápolis, com uma boa adaptação ao traçado oval, largou em décimo e terminou em 11º, sendo o melhor entre os estreantes daquela edição.

Em 28 de abril de 2012, no circuito montado nos arredores do Anhembi, zona norte da capital paulista, preparando-se para deixar o pit-lane no primeiro treino livre da São Paulo Indy 300. Foto: Marcos Júnior Micheletti / Portal TT

Ainda em 2012, disputou as três últimas etapas da temporada da Stock Car, pela Full Time Sports.

Desde 2013 integra a equipe Full Time Sports, pela qual conquistou o título da temporada de 2014. Entre suas 14 vitórias até agora, ganhou por duas vezes a "Corrida do Milhão", em 2014 e 2018, ambas em Goiânia, a primeira delas no traçado tradicional e a segunda no anel externo. 

O próximo compromisso do piloto é neste domingo (1º de agosto), na rodada dupla de Curitiba, sexta etapa do campeonato da Stock. Barrichello, que venceu uma corrida na temporada, no Velocitta, onde também fez a pole, ocupa o quinto lugar, com 121 pontos. Daniel Serra (Eurofarma RC) lidera com 160.

No último 11 de julho, durante a etapa de Cascavel (PR). Foto: Full Time Sports

 

TODAS AS VITÓRIAS DE RUBENS BARRICHELLO NA F1

1ª GP da Alemanha/2000 - Hockenheim (Ferrari)
2ª GP da Europa/2002 - Nurburgring-ALE (Ferrari)
3ª GP da Hungria/2002 - Hungaroring (Ferrari)
4ª GP da Itália/2002 - Monza (Ferrari)
5ª GP dos Estados Unidos /2002 - Indianápolis (Ferrari)
6ª GP da Grã-Bretanha/2003 - Silverstone (Ferrari)
7ª GP do Japão/2003 - Suzuka (Ferrari)
8ª GP da Itália/2004 - Monza (Ferrari)
9ª GP da China/2004 - Xangai (Ferrari)
10ª GP da Europa/2009 - Valência-ESP (Brawn GP-Mercedes)
11ª GP da Itália/2009 - Monza (Brawn GP-Mercedes)

RELAÇÃO DE POLES DE RUBENS BARRICHELLO NA F1

1ª   GP da Bélgica/1994 (Jordan-Hart)
2ª   GP da França/1999  (Stewart-Ford)
3ª   GP da Austrália/2002 (Ferrari)
4ª   GP da Áustria/2002 (Ferrari)
5ª   GP da Hungria/2002 (Ferrari)
6ª   GP da Hungria/2003 (Ferrari)
7ª   GP do Brasil/2003 (Ferrari)
8ª   GP da Inglaterra/2003 (Ferrari)
9ª   GP do Japão/2003 (Ferrari)
10ª GP dos Estados Unidos/2004 (Ferrari)
11ª GP da Itália/2004 (Ferrari)
12ª GP da China/2004 (Ferrari)
13ª GP do Brasil/2004 (Ferrari)
14ª GP do Brasil/2009 (Brawn GP-Mercedes)

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE RUBENS BARRICHELLO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU", COM DETALHES DE SUA CARREIRA E CENTENAS DE FOTOS.


     

 

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A HOME DE AUTOMOBILISMO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO 

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O CANAL DO BELLA MACCCHINA NO YOUTUBE 

 

*************************************

Pietro será o terceiro Fittipaldi a competir na Stock Car. Veja outros casos de familiares na categoria

O próximo dia 8 de agosto vai entrar para a história da Stock Car, categoria que existe desde 1979.

Na etapa de Curitiba, que será disputada no anel externo do circuito situado em Pinhais (PR), Pietro Fittipaldi será o terceiro da família a competir pela categoria, que já contou com seu tio-avô Wilsinho Fittipaldi e o primo Christian Fittipaldi.

Aliás, Curitiba sediará a etapa deste fim de semana, na rodada dupla, mas esta será disputada no traçado misto. Pietro substituirá Tony Kanaan na Full Time Sports no fim de semana seguinte. O piloto baiano tem compromisso com a IndyCar.

“Estou muito feliz por esta oportunidade de fazer minha estreia na Stock Car, uma das maiores categoria de turismo do mundo e que é conhecida internacionalmente por ser extremamente competitiva. Agradeço demais a todos da equipe Full Time, Vicar, Texaco e Toyota pelo convite e pela honra de substituir meu amigo Tony Kanaan em Curitiba. Vai ser muito divertido e não vejo a hora de acelerar”, comentou Pietro, de 25 anos, que pela primeira vez competirá em uma categoria nacional, após iniciar no automobilismo norte-americano, migrar para a Europa e atualmente integrar a Haas na Fórmula 1, como piloto reserva.

Wilsinho e Christian Fittipaldi em 3 de setembro de 2010, em Interlagos, antevéspera da Corrida do Milhão. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

A família Gomes contabiliza três representantes na categoria, com o tetracampeão Paulo Gomes (1979, 1983, 1984 e 1995) e seus filhos  Pedro e Marcos Gomes, este fazendo parte do grid atual, campeão da temporada de 2015.

Em 7 de agosto de 2011, em Interlagos, Paulo Gomes e o filho Marcos Gomes pouco antes da Corrida do Milhão da Stock Car, que foi vencida por Thiago Camilo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

Milton Alves, autor do "Guia Shell Stock Car", ainda cita o caso de um outro trio familiar que também competiu na Stock.

"Pela minha memória teve também o Bel Camilo, seu filho Thiago Camilo (no atual grid) e o Sérgio Ruas, que é tio do Thiago Camilo", disse Milton Alves, que falou ao Portal Terceiro Tempo sobre o assunto. 

No caso do clã Fittipaldi, de acordo com a obra de Milton Alves, Wilsinho disputou 50 corridas, nas temporadas de 1982, 1983, 1991, 1994, 1995 e 1996, com duas vitórias (Curitiba e Rio de Janeiro) e uma pole (Goiânia em 1995), enquanto seu filho Christian competiu em 33 provas, em 2005, 2006 e 2010. Christian Fittipaldi não venceu mas fez uma pole, na etapa da Argentina (Buenos Aires), em 2005.

OUTROS CASOS DE FAMILIARES NA STOCK:

Outros parentes também estiveram na Stock, casos dos tricampeões Chico Serra e seu filho Daniel (líder da temporada em curso), os irmãos Cacá (pentacampeão) e Popó Bueno, os irmãos gêmeos Rodrigo e Ricardo Sperafico e o primo Rafael Sperafico, que morreu em um acidente pela Stock Light em 2007 e, mais recentemente, Rubens Barrichello e seu filho mais velho, Dudu Barrichello.

Daniel Serra e o pai Chico Serra em 8 de novembro de 2017, nas dependências do Auditório Elis Regina, em São Paulo, pouco antes da 21ª edição do Capacete de Ouro. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

 

Os irmãos Popó e Cacá Bueno na noite de 12 de dezembro de 2011, no prêmio Capacete de Ouro realizado na Via Funchal, promovido pela Revista Racing. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

Dudu e o pai Rubens Barrichello durante a etapa de Cascavel, em que competiram pela primeira vez juntos. Foto: Divulgação/Full Time Spor

Pietro Fittipadi, na condição de estreante, deverá fazer um treino de adaptação na quinta-feira que antecede a etapa curitibana, no dia 8 de agosto, sétima do campeonato.

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEOATO DA STOCK CAR DE 2021 APÓS CINCO ETAPAS (DEZ CORRIDAS):

1º - Daniel Serra – 160 pontos
2º - Gabriel Casagrande – 156
3º - Cesar Ramos – 143
4º - Ricardo Zonta – 141
5º - Diego Nunes – 128
6º - Átila Abreu – 127
7º - Rubens Barrichello – 121
8º - Thiago Camilo – 115
9º - Bruno Baptista – 111
10º - Denis Navarro – 108
11º - Guilherme Salas – 103
12º - Allam Khodair – 89
13º - Ricardo Maurício – 81
14º - Rafael Suzuki – 75
15º - Cacá Bueno – 65
16º - Gaetano Di Mauro – 65
17º - Matías Rossi – 52
18º - Julio Campos – 50
19º - Felipe Massa – 49
20º - Galid Osman – 45
21º - Marcos Gomes – 40
22º - Lucas Foresti – 36
23º - Pedro Cardoso – 30
24º - Beto Monteiro – 30
25º - Felipe Lapenna – 28
26º - Guga Lima – 23
27º - Christian Hahn – 22
28º - Tony Kanaan – 17
29º - Gustavo Frigotto – 15
30º - Sergio Jimenez – 14
31º - Nelson Piquet Jr. – 11
32º - Tuca Antoniazi – 4
33º - Max Wilson – 

CALENDÁRIO DA STOCK CAR EM 2021 *

25/04 – 1ª etapa – Goiânia - Pole de Cacá Bueno (1min26s863) - Vitórias de Daniel Serra e Ricardo Maurício.
16/05 – 2ª etapa – Interlagos - Pole de Gabriel Casagrande (1min39s800) - Vitórias de Gabriel Casagrande e Antonio Félix da Costa
19/06 - 3ª etapa - Velocitta - Pole de Ricardo Zonta (1min31s125) - Vitórias de Gabriel Casagrande e Rubens Barrichello
20/06 – 4ª etapa – Velocitta - Pole de Rubens Barrichello (1min31s267) - Vitórias de Rubens Barrichello e Ricardo Zonta
11/07– 5ª etapa – Cascavel - Pole de Thiago Camilo (1min03s741) - Vitórias de Thiago Camilo e Átila Abreu
01/08– 6ª etapa – Curitiba
08/08– 7ª etapa – Curitiba (Anel externo) - 
19/09– 8ª etapa – Santa Cruz do Sul
24/10– 9ª e 10ª etapas – Velocitta
21/11– 11ª etapa – Goiânia
12/12– 12ª etapa – Brasília (o autódromo passará por reformas)

* sujeito a alterações

  

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A HOME DE AUTOMOBILISMO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO 

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O CANAL DO BELLA MACCCHINA NO YOUTUBE 

 

*************************************

Corintiano, pense bem se vale a pena assistir ao jogo contra o Fla. Por @TufanoSilva

Não teria adversário pior do que o Flamengo para o Corinthians enfrentar no próximo final de semana. Ainda à espera dos reforços contratados neste mês, o time de Sylvinho tem penado até mesmo para vencer equipes da parte de baixo da tabela, como fez com o Cuiabá segunda-feira (26). Assim, o que poderá fazer o limitado Alvinegro na Neo Química Arena diante de uma equipe que, em cinco jogos sob o comando de Renato Gaúcho, tem 100% de aproveitamento, 21 gols marcados e apenas dois sofridos? 

A resposta é óbvia: se retrancar e rezar! Sylvinho precisa incorporar o espírito de Milton Buzetto (o eterno Rei da Retranca), “estacionar um ônibus” na frente do gol de Cássio e torcer para que o avassalador ataque rubro-negro tenha uma tarde infeliz em Itaquera. Assim, conseguirá ao menos perder de pouco. 

Sim, porque até mesmo o empate será uma grande surpresa para mim. A expectativa é que o Fla faça algo parecido ao que vimos no Brasileirão passado, quando goleou o rival em sua casa por 5 a 1. E, se o Timão bobear, o vexame pode ser até maior…

Pode parecer até absurdo o conselho que eu darei neste momento ao torcedor corintiano, tão fiel na vitória ou na derrota, mas é a triste e dura realidade. Se tiver a oportunidade, nem assista ao jogo. É o melhor que você pode fazer por você mesmo no próximo final de semana… 

 

 *************************************

Últimas do seu time