O empresário Marcos Arbaitman, que nasceu em São Paulo, em 27 de dezembro de 1938, é figura de destaque da comunidade judaica do Brasil, tendo sido presidente da União Mundial Macabi com sede em Jerusalém, Israel, e Secretário de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo nas gestões de Mário Covas e Geraldo Alckmin.
Tradicional empresário do ramo de turismo, é proprietário da Maringá Turismo.
Casado com Bete Arbaitman, é pai de um casal de filhos: Marjorie e Sidney. Marjorie morreu em 16 de janeiro de 2023. Ela era mãe de quádruplos, um menino e três meninas: Thomas, Nicole, Stefanie e Audrey.
O grande Osmar Santos sempre chamou Arbaitman de `João Havelange Judeu´, pois, à época, Havelange era o perpétuo presidente da Fifa e Marcos o presidente esportivo e cultural do mundo Macabi.
Eu, Milton Neves, estive com ele e diversos jornalistas nas Macabíadas Mundiais em Israel nas edições de 1985, 1989 e 1993, e também nas Macabíadas Americanas e Panamericanas de Caracas, Chicago, Toronto e Buenos Aires.
Por sugestão do saudoso italiano Francesco Giuliano, então gerente da Maringá Turismo, unidade da Rua Estados Unidos com a Avenida Nove de Julho, Arbaitman me convidou a viajar para cobrir os eventos. Foram aulas culturais, jornalísticas, esportivas e religiosas, em Israel e na Europa, na viagem de regresso do Oriente Médio.
Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal Terceiro Tempo
Francesco Giuliano, meu feliz indicador, era tio do jornalista Michele Marino, ex-Rádio Jovem Pan e Globo, e do goleiro Rafael Cammarotta, ex-Corinthians, Maringá, Ponte Preta, Coritiba e Atlético-PR.
Marcos Arbaitman foi para a política após deixar a presidência da União Mundial Macabi - seu grande feito brasileiro foi ter levado o então eterno candidato Lula a Israel em 1993 (Lula sempre se dizia simpático à causa árabe e lá, em Tel Aviv, foi entrevistado por mim na Tribuna do Estádio Ramat Ghan).
Arbaitman ingressou na política paulista e tornou-se Secretário Estadual de Esportes e Turismo no governo Mário Covas, criando, na ocasião, dentre outras empreitadas, a AMEM (Associação dos Amigos do Menor pelo Esporte Maior) sediada na `Vila Olímpica Mário Covas´.
A AMEM nunca foi desativada, continua funcionando em unidade na Rodovia Raposo Tavares e desde sua criação, centenas e centenas de jovens tiveram bom apoio da entidade.
Um garoto - lembro-me bem -, chamado e apelidado de `Ronaldinho´ apelidado pelo então quase aposentado Franco Montoro, em uma de nossas reuniões no Ginásio do Ibirapuera, foi tirado das ruas, das drogas, morou nos alojamentos do ginásio e hoje é um dos gerentes da Maringá Turismo. À época, eu, funcionário público concursado como Escrivão de Polícia, estive comissionado na Secretaria de Marcos ajudando na AMEM e integrando o Grupo Colaboradores do Esporte ao lado do bicampeão olímpico triplista Adhemar Ferreira da Silva, do empresário Vitor `Vitinho´Malzoni, do dirigente esportivo Jaime Franco, de Jacques Vladiminski (ex-jogador de basquete da Hebraica) e vários presidentes de federações esportivas de São Paulo.
