Armando Nogueira  - Ex-jornalista e escritor

"Ah, Milton Neves, mas você só escreveu isso por ser santista...".

Canso de ler comentários deste tipo neste espaço.

E, quando isso acontece, logo me lembro da Copa de 90, na Itália, quando tive a oportunidade de entrevistar e aprender com o mestre Armando Nogueira no lobby do Hotel Polo, em Roma.

À época, o histórico diretor de jornalismo da Rádio Jovem Pan I AM, o também saudoso Fernando Luiz Vieira de Mello, provocou no ar grande polêmica.

Bancava ele que jornalista esportivo nunca poderia ter time ou seleção.

"Pátria de chuteiras é para torcedor e não para jornalista", bradava.

Aí fui ouvir Armando Nogueira, então comentarista da Rádio Tupi do Rio, no comando de Doalcey Bueno de Camargo.

Ele se abrigou lá após sua polêmica edição do debate Lula x Collor no Jornal Nacional.

"Mestre Armando, jornalista esportivo pode ter time e torcer pela seleção?", perguntei, gravando.

"Não apenas pode, como deve. Jornalista esportivo que não tem time e não torce por sua seleção tem que mudar de profissão e virar setorista de ensaio de ópera", sentenciou.

Para medo e desespero do narrador Nilson César ("Não faça isso, não ponha no ar, o Fernando vai nos demitir mandando a gente de volta"), coloquei a gravação "ao vivo" no "Jornal da Manhã" ao ser chamado pelo âncora Joseval Peixoto, só apertando o botão do play do gravadorzão que tinha.

Não deu outra.

Segundos depois, o mestre Fernando ligou para nosso QG de GrottaRossa em Roma e disse: "Parabéns, mineiro, gostei do contraditório".

Nilson César, sem saber o que falava Fernando, só gritava, aterrorizado do lado: "Não falei, não falei? Estamos ferrados!".

Não fomos, não estivemos ferrados, mas elogiados.

E, nessa história, respeito muito a opinião do saudoso Fernando Luiz Vieira de Mello, meu maior professor em todos esses anos de carreira no jornalismo, mas concordo com o também mestre Armando Nogueira, que nos deixava há exatos 14 anos, no dia 29 de março de 2010.

Então, moçada da "crônica especializada", vamos torcer - e muito - por nossa seleção e para um time qualquer.

De preferência, para o meu Corinthians.

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Saudade: Johan Cruyff, o maior craque holandês morria há oito anos

Maior nome do futebol holandês em todos os tempos, Johan Cruyff morria há exatos oito anos, vítima de câncer no pulmão. Ele estava com 68 anos.

Na ocasião, o Barcelona divulgou uma nota oficial. O clube espanhol foi defendido por Cruyff por cinco anos, entre 1973 e 1978, depois de ter atuado pelo Ajax, por onde iniciou sua carreira profissional.

"Em 24 de março de 2016, Johan Cruyff (68) morreu pacificamente em Barcelona, cercado de sua família após uma dura batalha contra um câncer. É com grande tristeza que pedimos que você respeite a privacidade da família durante este tempo de pesar", foi o comunicado do Barcelona em seu site oficial em 24 de março de 2016.

LÍDER DA "LARANJA MECÂNICA"

Na encantadora seleção holandesa de 1974, Cruyff era o líder dentro de campo, contando com outros jogadores de ótimo nível, casos de Neeeskens, Rep e Van Hanegem, entre outros.

Ele comandava a equipe apelidada de "Laranja Mecânica", com um revolucionário sistema conhecido como "Carrossel Holandês", de amplo revezamento de posições entre seus jogadores, implantado pelo lendário treinador Rinus Michells (1928-2005).

TAMBÉM TREINADOR

Cruyff deixou os gramados aos 37 anos para tornar-se treinador de futebol, com passagens por Ajax, Barcelona e Catalunha, conquistando títulos importantes pelo Ajax (Copa dos Países Baixos em 85-86 e 86-87) e pelo clube catalão (Liga dos Campeões da UEFA em 1991-1992 e Supercopa da UEFA em 1992), entre outros.

 

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Parabéns, Paulinho Carioca! Ex-ponta, que completa 60 anos, marcou o gol decisivo do Flu na final do Carioca de 85

Revelado pelo Fluminense, Paulinho Carioca completa 60 anos neste domingo, 24 de março.

Ele viveu um momento inesquecível com a camisa tricolor em 18 de dezembro de 1985, ocasião em que a equipe das Laranjeiras derrotou o Bangu por 2 a 1 na decisão do Campeoanto Carioca.

O saudoso ponta-direita Marinho (1957-2020) havia feito o gol que abriu o placar no Maracanã para o Bangu, logo aos 4 minutos da etapa inicial.

O paraguaio Romerito deixou tudo igual aos 18 minutos do segundo tempo e foi Paulinho Carioca, que havia entrado no lugar de Tato, que virou para o Flu, em cobrança de falta, aos 31 minutos.

Jandir se posicionou de longa distância, mas foi o canhoto Paulinho, camisa 16 do Tricolor, quem executou a cobrança com maestria, sobre a barreira, no ângulo direito de Gilmar, que nada pôde fazer, fazendo 2 a 1 para o Fluminense, placar inalterado até o apito final de José Roberto Wright, consumando o tricampeonato carioca consecutivo.

Paulinho, que já havia conquistado o Brasileiro de 1984 pelo Flu, teve uma segunda passagem pelo Tricolor Carioca, em 1992, após defender, entre outros, o Corinthians (entre 1988 e 1989) e o Palmeiras (entre 1989 e 1990).

Paulinhho, o Paulo Roberto Ferreira Primo, atuou profissionalmente até 1995, ano em que defendeu o Rio Verde, de Goiás.

ABAIXO, O GOL DE PAULINHO NA DECISÃO DO CAMPEONATO CARIOCA DE 1985 SOBRE O BANGU. O PLACAR ESTAVA 1 A 1 E PAULINHO ANOTOU O BELO GOL DO FLUMINENSE EM COBRANÇA DE FALTA.

 

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Achados & Perdidos: Há quatro anos era anunciado o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio

Há exatos quatro anos, por conta da pandemia de covid-19, foi anunciado o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio (Japão), em comunicado oficial feito pelo primeiro-ministro japonês Abe Shizno, que fez o pedido junto ao Comitê Olímpico Internacional.

A decisão foi tomada após uma teleconferência entre Thomas Bach, presidente do COI, e para resguardar a segurança de atletas, técnicos e de todos que participariam diretamente ou indiretamente das competições, por conta da pandemia do novo coronavírus.

“Nas atuais circunstâncias, e com base nas informações fornecidas hoje pela OMS, o Presidente do COI e o Primeiro Ministro do Japão concluíram que os Jogos da XXXII Olimpíada de Tóquio devem ser remarcados para uma data posterior a 2020, mas o mais tardar no verão de 2021, para proteger a saúde dos atletas, todos os envolvidos nos Jogos Olímpicos e na comunidade internacional”, informou o comunicado naquele 24 de março de 2020.

Com a pandemia mais controlada, sobretudo em razão da ampla frente científica que conseguiu elaborar vacinas eficazes contra a covid-19, os Jogos Olímpicos de Tóquio foram realizados entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021, reunindo 11.420 atletas.

NO QUADRO DE MEDALHAS...

Os Estados Unidos ponteou o quadro de medalhas em Tóquio, com 39 de ouro, 41 de prata e 33 de bronze, perfazendo um total de 113 medalhas.

A China chegou perto nas medalhas de ouro e prata (38 e 32, respectivamente), e mais distante nas de bronze (18), totalizando 88 medalhas.

O Brasil terminou em 12º lugar, com sete medalhas de ouro, seis de prata e oito de bronze, um total de 21 medalhas.

NESTE ANO...

A cidade de Paris (França) sediará os Jogos Olímpicos de Verão em 2024, entre 26 de julho e 11 de agosto.

 

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Achados & Perdidos: Milton Neves em sua emocionante participação no Teleton/2018

O jornalista e publicitário Milton Neves foi um dos destaques do Teleton, no SBT, na campanha por doações em prol da AACD (Associação de Assistência à Criança com Deficiência), que já beneficiou milhares de crianças em diversos estados brasileiros.

"Foi emocionante participar do Teleton/2018 no SBT. É uma coisa de Deus. Se eu tivesse que dar uma nota para o Teleton daria 30 milhões!", comentou Milton na ocasião.

Sobre a AACD

A AACD mantém 14 unidades distribuídas pelo Brasil: AACD Ibirapuera (SP), AACD Mooca (SP), AACD Santana(SP), AACD Campo Grande (SP), AACD Lar Escola São Francisco (SP), AACD Osasco (SP), AACD São José do Rio Preto (SP), AACD Mogi das Cruzes (SP), AACD Recife (PE), AACD Uberlândia (MG), AACD Porto Alegre (RS), AACD Nova Iguaçu (RJ), AACD Joinville (SC) e na AACD Poços de Caldas (MG).

 Chris Flores dividiu o palco com MIlton Neves. Eles foram colegas de trabalho na Record. Foto: Reprodução

 

 Milton e Otávio Mesquita. A dupla pediu doações para o Teleton, em prol da AACD. Foto: Reprodução

 

Milton, no palco do Teleton, com outros apresentadores. Foto: Reprodução

 

Giulia e Mabê ao lado do vovô Milton Neves, no camarim, pouco antes da entrada de Milton no Teleton


 

 ABAIXO, VIDEO COM MILTON ANUNCIANDO SUA DOAÇÃO PARA O TELETON

 

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Milton Neves e Mauro Beting foram os convidados especiais do "Mesa Redonda" da TV Gazeta

O "Mesa Redonda Futebol Debate", histórico programa da TV Gazeta de São Paulo, recebeu no último domingo (24) os jornalistas Milton Neves e Mauro Beting.

Amigos de longa data, companheiros de rádio por muitos anos, Milton e Mauro compartilharam momentos marcantes de suas carreiras e também falaram de temas atuais, sobretudo da Seleção Brasileira, que no último sábado (23) derrotou a forte seleção inglesa em por 1 a 0 em amistoso realizado no Estádio de Wembley, em Londres, com gol de Endrick, jogo que marcou a estreia de Dorival Júnior como treinador do time brasielro.

O "Mesa Redonda" contou com apresentação de Osmar Garrafa e os comentários de Michelle Giannella, Alexandre Silvestre, Muller (ex-jogador do São Paulo) e Paulo Sérgio (ex-jogador do Corinthians).

Além deles, o experiente jornalista Alberto Helena Júnior também entrou no debate, de forma remota.

No final da atração, Milton Neves, que estava no centro da mesa, foi surpreendido, no exato momento em que as luzes se apagaram e somente um refletor estava aceso, justamente nele, que vestia camisa e agasalho do Real Madrid, presente que ganhou do atacante Rodrygo, para responder o "giro de perguntas" no quadro "Emparedado".

O "Mesa Redonda" estreou na TV Gazeta em 1970, e já contou com apresentação do saudoso Roberto Avallone (1945-2019) e Flávio Prado, além de jornalistas que marcaram época, casos dos saudosos Peirão de Castro (1930-1989), Milton Peruzzi, (1913-2001) Dalmo Pessoa (1941-2020) e José Italiano (1931-1986).

VEJA O PROGRAMA "MESA REDONDA FUTEBOL DEBATE" NA ÍNTEGRA, DE 24 DE MARÇO DE 2024, COM AS PARTICIPAÇÕES DE MILTON NEVES E MAURO BETING 

 

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Saudade: Baltazar, o "Cabecinha de Ouro", nos deixava há 27 anos

Há exatos 27 anos, no município paulista de Praia Grande, onde residia, morria um dos maiores nomes da história do Corinthians, Baltazar, o "Cabecinha de Ouro", que anotou 267 gols em 409 jogos disputados pelo Alvinegro.

Oswaldo Silva, o Baltazar, nos deixou em 25 de março de 1997, aos 71 anos. Ele estava com sua saúde bastante debilitada em decorrência de diversos problemas de saúde.

Natural de Santos, Baltazar chegou ao Corinthians vindo do Jabaquara (de Santos), permanecendo no clube de Parque São Jorge entre 1945 e 1957, e ele mesmo reconhecia não ter muita habilidade com os pés, mas os mais antigos torcedores alvinegros não se esquecem da excelência do camisa 9 nas jogadas aéreas. 

Artilheiro do Campeonato Paulista em 1952, com 27 gols, Baltazar conquistou cinco títulos pelo Corinthians: três Paulistas (1951, 1952 e 1954) e dois Rio-São Paulo (1950 e 1953). Também atuou pela Seleção Brasileira entre 1950 e 1956, período em que esteve presente nas Copas de 1950 e 1954, e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1952, em Santiago (Chile).

DEPOIS DO TIMÃO

Baltazar deixou o Corinthians para atuar no Juventus (1957), tradicional clube da Mooca, e ainda passou novamente por Jabaquara e encerrou sua carreira pelo União Paulista em 1959, aos 33 anos.

Em 1971 teve uma passagem como treinador do Corinthians, totalizando 34 partidas no comando do clube de Parque São Jorge.

 

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Saudade: Há dois anos morria o ex-lateral Ladinho, do Joinvile e Grêmio

Há exatos dois anos morria Ladinho, ex-lateral-esquerdo que marcou época no sul brasileiro, defendendo as equipes do Joinville-SC e Grêmio-RS. Ele estava com 75 anos e foi vítima de uma infecção generalizada.

Catarinense de Tubarão, onde nasceu em 25 de janeiro de 1947, Abelardo Madalena, o Ladinho, começou sua carreira pelo Ferroviário, de Santa Catarina, e depois atuou pelo Joinville, clube pelo qual ainda teve mais duas passagens.

Ele ainda jogou pela Portuguesa de Desportos, entre 1970 e 1971 e o único título de sua carreira foi em 1977, quando defendia o Grêmio.

Ladinho encerrou sua carreira em 1983, em seu estado natal, pelo Avaí.

 

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Saudade: Há quatro anos morria Zoca, o irmão de Pelé que também jogou no Santos

Há exatamente quatro anos, na madrugada de 26 de março de 2020, morria Jair Arantes do Nascimento, o Zoca, irmão de Pelé (1940-2022), aos 77 anos. Ele estava internado na Santa Casa de Santos e seu óbito se deu em razão de um câncer de próstata.

Zoca também jogou no Santos Futebol Clube na década de 1960, mas obviamente sofreu com enorme pressão pelas injustas comparações ao irmão famoso.

Mas isso não abalou o gentil Zoca, que por muitos anos foi um competente executivo do grupo de empresas de Pelé, fazendo questão de ajudar o irmão em tudo que era possível.

Além de Pelé, Zoca era também era irmão de Mária Lúcia Arantes do Nascimento Magalhães, que se casou com o ex-jogador Davi Magalhães, ex-Santos, Noroeste, Corinthians, Cruzeiro, Internacional e Ferroviária de Araraquara.

A matriarca da família, Dona Celeste, continua entre nós, com 101 anos de idade, residindo em Santos com a filha Maria Lúcia.

CLIQUE AQUI E CONHEÇA A CARREIRA DE ZOCA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Morreu Valdir Birigui, ponta que atuou pelo São Paulo na década de 60

Revelado pelo Bandeirante de Birigui-SP em 1963, com passagem pelo São Paulo Futebol Clube entre 1964 e 1966, o ponta-esquerda Valdir Birigui morreu na última sexta-feira (22), aos 80 anos. A redação do Portal Terceiro Tempo foi informada do óbito nesta terça-feira (26).

Ele residia em São Paulo e seu corpo foi seputado no Cemitério da Paz, no Morumbi.

Nascido em 26 de novembro de 1943 em Birigui, daí o apelido com o qual ficou conhecido por toda vida, Valdir Gadioli da Silva, o Valdir Birigui, deixou o Morumbi para atuar pelo Botafogo-RJ entre 1964 e 1967, período em que chegou a atuar com Garrincha, além do goleiro Manga e de Sicupira.

Ele ainda jogou pela Portuguesa de Desportos, Paysandu e encerrou a sua carreira no MS Saad, de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

 
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Professor Edson Pimenta é o convidado de Marcos Falopa na live desta terça-feira
 

O professor Edson Pimenta, gestor de futebol, é o convidado desta desta terça-feira (26) na live a partir das 19h comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.

Com larga experiência no futebol, formado em Educação Física e Direito, Edson Pimenta passou por diversos clubes brasileiros, tanto nas divisões de base como nas equipes principais, com destaque para Portuguesa de Desportos, Corinthians, Goiás, Bahia e Santos Futebol Clube, além de experiências no mundo árabe, pelo Al Ittihad e Al Hilal.

No encontro desta noite, o mote da conversa entre o apresentador Falopa e Pimenta será a escolha do estafe técnico em uma equipe de futebol.

Participe!

A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 19h (clique aqui para acessar).

 

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Saudade: Há cinco anos morria Rafael Henzel, jornalista que sobreviveu ao acidente aéreo da Chapecoense

Há exatos cinco anos, vítima um infarto fulminante, morria o jornalista gaúcho Rafael Henzel, um dos sobreviventes do acidente aéreo da LaMia, que vitimou jogadores da Chapecoense, dirigentes, jornalistas e tripulantes em 28 de novembro de 2016.

Gaúcho de São Leopoldo, onde nasceu em 25 de agosto de 1973, começou sua carreira em rádio aos 15 anos, pela Rádio Oeste Capital FM, de Chapecó-SC, passando por diversas emissoras até começar em televisão em 1993, como repórter da RCE TV, de Xanxerê, no oeste catarinense.

Em 2017, um ano após o acidente, foi comentarista da RBS TV na Copa Libertadores da América e viveu um momento marcante ao lado de Galvão Bueno em 26 de janeiro de 2017, quando dividiu a narração o jogo entre Brasil e Colômbia, um amistoso beneficente em prol das famílias das vítimas da Chapecoense.

Sobre o acidente, Rafael Henzel escreveu um livro, "Viva Como se Estivesse de Partida", e divulgava sua obra e os acontecimentos relativos ao acidente em palestras.

 

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Saudade: Há 103 anos nascia Barbosa, o injustiçado goleiro brasileiro da Copa de 50

O saudoso Barbosa (1921-2000), goleiro brasileiro na Copa de 1950, disputada no Brasil nasceu há exatos 103 anos.

Moacir Barbosa Nascimento, natural de Campinas, interior de São Paulo, onde nasceu em 27 de março de 1921, morreu aos 79 anos, em 7 de abril de 2000, em Santos, no litoral paulista.

Injustamente considerado culpado pela derrota na final do Mundial de 1950, no Maracanã, Barbosa começou sua carreira pelo Clube Atlético Ypiranga, e transferiu-se para o Vasco, clube pelo qual conquistou diversos títulos, como o Sul-Americano de 1948, os estaduais de 1945, 1947, 1949, 1950, 1952 e 1958 e o Rio-São Paulo de 1958.

"A pena máxima para um crime no Brasil é de 30 anos. Eu pago por aquele gol há 50", lamenta Barbosa, que viveu seus últimos anos em Praia Grande, onde seu corpo está sepultado.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE BARBOSA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".

Barbosa foi entrevistado por Jô Soares em 8 de julho de 1998, no programa "Jô Soares Onze e Meia", no SBT.

VEJA, ABAIXO

 

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Pilotos e o zodíaco... Apenas um signo não teve campeão na Fórmula 1!

Mesmo para quem não acredita em astrologia, vale pela curiosidade.

Fizemos um levantamento detalhado dos signos dos principais nomes do automobilismo, com destaque para a Fórmula 1.

Desde que foi criada, em 1950, a Fórmula 1 teve (até 2023) um total de 34 pilotos campeões mundiais (vários ganharam mais de um campeonato).

NENHUM TAURINO CAMPEÃO!

Dos 12 signos do zodíaco, apenas um deles não teve ao menos um campeão: Touro, exatamente o signo de um dos pilotos que esteve mais próximoa de vencer um título,  o brasileiro Felipe Massa, nascido em 25 de abril de 1981. Ainda assim, hoje na Stock Car, Massa busca na Justiça um reparo pelo campeonato perdido em 2008...

ARIANOS FORTES:

O signo com mais campeões é Áries, com cinco representantes: Ayrton Senna, Jack Brabham, Jacques Villeneuve, Phil Hill e Mike Hawthorn.

Porém, os arianos não são aqueles que têm mais títulos. Juntos, estes cinco conquistaram nove campeonatos.

MAIS TÍTULOS: CAPRICORNIANOS

Os capricornianos lideram o número de conquistas, com 15 títulos (sete de Michael Schumacher, sete Lewis Hamilton e um de Jenson Button). Claro, é importante frisar que dois deles, Schumacher e Hamilton, "desequilibraram" esta estatística...

CANCERIANOS FORAM SUPERADOS...

Os pilotos nativos de Câncer lideraram o ranking de títulos por bastante tempo, mas a escalada de triunfos de Lewis Hamilton os deslocou para ao segundo lugar, com 12 campeonatos (cinco de Juan Manuel Fangio, quatro de Sebastian Vettel, dois de Alberto Ascari e um de Nico Rosberg).

O canceriano Sebastian Vettel, que disputou seis temporadas pela Ferrari (foto), conquistou seus quatro títulos como piloto da Red Bull. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal Terceiro Tempo  

PISCIANOS E ARIANOS TAMBÉM FORTES!

Os nascidos com o sol em Peixes também parecem ter boa afinidade com a velocidade. Contam com um time de peso: Alain Prost (quatro), Niki Lauda (três), Jim Clark (dois) e Mario Andretti (uma), que totalizam dez campeonatos.

Arianos campeões foram cinco pilotos: Ayrton Senna (3), Jack Brabham (3), Jacques Villeneuve (1), Phil Hill (1) e Mike Hawthorn (1), resultando em um total de nove títulos.

LIBRA DEVE SUBIR NA TABELA...

Com o atual domínio do holandês Max Verstappen, o signo de Libra logo deve subir nesta tabela astrológica... Atualmente os três campeões librianos totalizam seis títulos: Max Verstappen (3); Mikka Hakkinen (2) e Kimi Raikkonen (1).

Max Verstappen, tricampeão, deve "turbinar" o ranking de librianos... Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal Terceiro Tempo 

 

LEONINOS CAMPEÕES (E DE PERSONALIDADES PARECIDAS...)

Nelson Piquet está em um time astrologicamente forte, Leão, e, pelo menos na estatística, está  ao lado de Fernando Alonso e do seu rival na Williams, Nigel Mansell. Aliás, curiosamente, ou coincidentemente, três pilotos de personalidades muito parecidas...

DOIS SAGITARIANOS E DOIS GEMINIANOS...

O brasileiro Emerson Fittipaldi é um dos dois únicos representantes dos sagitarianos. Além dele, o finlandês Keke Rosberg.

Rubens Barrichello, que perseguiu um título na Fórmula 1 ao longo de 19 temporadas, é geminiano, que teve apenas dois campeões: Denny Hulme e Jackie Stewart, que totalizaram quatro títulos, um de Hulme e três de Stewart.

MULHERES...

Única mulher a pontuar na F1, a saudosa italiana Lella Lombardi, era de Áries, um dos signos estatisticamente mais vitoriosos da F1.

Danica Patrick, que venceu uma corrida na Indy e fez três poles, também é ariana.

A brasileira Bia Figueiredo, atualmente na Copa Truck, é pisciana. Simona de Silvestro, com passagem pela Indy e Fórmula E, é virginiana.

DO ATUAL GRID DA F1...

Alguns pilotos do atual grida da Fórmula 1, a tomar por seus signos solares, parecem ter motivos para esperanças...

Casos, principalmente, de Charles Leclerc (libriano como Verstappen) e dos arianos Oscar Piastri e Alexander Albon. Lembrando que Áries já contou com cinco campeões mundiais, entre eles, Ayrton Senna.

O britânico Lando Norris, que já subiu muito ao pódio mas ainda não venceu na F1, é escorpiano, um dos "lanternas" entre os campeões da categoria, com apenas dois títulos (Giuseppe Farina e Alan Jones, um cada).

PILOTO DISPENSADO, MAS COBIÇADO

O espanhol Carlos Sainz Jr., que não teve seu contrato renovado com a Ferrari para a próxima temporada (Hamilton ocupará o seu lugar), está mostrando bom desempenho e passou a ser um dos nomes mais cobiçados da categoria. 

Porém, Sainz nasceu sob a égide de Virgem, signo que teve apenas dois campeões: James Hunt e Damon Hill, ambos com um título. E, curiosamente, tanto Hunt quanto Hill, conquistaram seus títulos superando favoritos. Hunt, em 1976, depois de Niki Lauda sofrer o terrível acidente em Nurburgring, e Hill, que dificilmente seria campeão pela Williams em 1996 se Ayrton Senna não tivesse sido vítima fatal do acidente em Imola em 1994. É verdade que Hill enfrentou dois pilotos fortes no ano de seu título, mas em condições não tão favoráveis para eles. O canadense Jacques Villeneuve, seu companheiro de equipe, estava em seu ano de estreia na F1, após competir pela Indy, e Michael Schumacher havia acabado de chegar à Ferrari, ainda em busca de estruturação.

PROJEÇÃO PARA SAINZ...

Pensando desta forma, fazendo um exercício de "futurologia", uma chance para Sainz conquistar um título, no exemplo dos outros virginianos campeões (Hunt e Hill), seria, por exemplo, se ele fosse para a Red Bull e Verstappen fosse para a Mercedes...

Vale lembrar que outro virginiano, o inglês Stirling Moss, por exemplo, nunca venceu um campeonato na principal categoria do automobilismo. Ele é o maior vice de todos os tempos, quatro vezes...

OLIVER BEARMAN DEU AZAR NO SIGNO...

Já mencionamos o fato de Touro ser o único signo zodiacal que não teve nenhum piloto campeão. E o britânico Oliver Bearman, que substituiu Sainz às pressas no GP da Árabia Saudita (e de forma muito convincente, terminando em sétimo lugar), é justamente taurino... Hoje ele está na Fórmula 2, cobiçando uma vaga na grid para a temporada de 2025.

E RUSSELL?

Bastante valorizado pela Mercedes, o britânico George Russell não está no "time" dos signos mais fortes. Ele é de Aquário, signo que contabiliza apenas quatro títulos...

INFERNO ASTRAL?

A Alpine hoje está na rabeira do grid da Fórmula 1, e avaliando seus dois pilotos (ambos franceses) no tocante à astrologia, parece que Pierre Gasly tem melhores chances, pois é aquariano (quatro títulos), enquanto Estaban Ocon é virginiano (dois títulos).

 VIDAS ABREVIADAS

Apontado como um potencial campeão, cuja vida foi abreviada por um acidente aéreo em 1977, o brasileiro José Carlos Pace era libriano, o mesmo do tricampeão Max Verstappen, do bicampeão Mika Hakkinen e do campeão Kimi Raikkonen.

O mítico Gilles Villeneuve, um dos maiores ídolos da Ferrari, apontado como potencial campeão, não fosse o acidente fatal em Zolder (Bélgica) em 1982, pertencia ao grupo dos vencedores capricornianos, como Schumacher, Hamilton e Button.

Piloto de qualidades reconhecidas, que foi vinculado à Ferrari, o falecido Jules Bianchi era leonino.

O canadense Gilles Villeneuve, que morreu em um acidente durante a classificação para o GP da Bélgica de 1982, em Zolder, era de um time zodiacal forte, dos capricornianos, como Schumacher, Hamilton e Button. Foto: Divulgação

BRASILEIROS DE FUTURO

 Os três brasileiros com mais chances de chegar à Fórmula 1 estão "bem servidos" em termos zodiacais... Em termos de títulos conquistados, melhor para Enzo Fittipaldi, de Câncer, signo que detém 12 títulos. Em seguida, Gabriel Bortoleto, de Libra (signo com seis títulos) e Felipe Drugovich, que é de Gêmeos, signo com quatro títulos.

SIGNOS DOS  CAMPEÕES DA F1 COM SEUS RESPECTIVOS NÚMEROS DE TÍTULOS:

Áries: Ayrton Senna (3), Jack Brabham (3), Jacques Villeneuve (1), Phil Hill (1) e Mike Hawthorn (1), total de nove títulos.

Touro: nenhum taurino foi campeão mundial de Fórmula 1.

Gêmeos: Denny Hulme (1) e Jackie Stewart (3), total de quatro títulos.

Câncer: Juan Manuel Fangio (5), Sebastian Vettel (4), Alberto Ascari (2), Nico Rosberg (1) total de 12 títulos.

Leão: Nelson Piquet (3), Fernando Alonso (2) e Nigel Mansell (1), total de seis títulos.

Virgem: James Hunt (1) e Damon Hill (1), total de dois títulos.

Libra: Max Verstappen (3); Mikka Hakkinen (2) e Kimi Raikkonen (1), total de seis títulos.

Escorpião: Giuseppe Farina (1) e Alan Jones (1), total de dois títulos.

Sagitário: Emerson Fittipaldi (2) e Keke Rosberg (1), total de três títulos.

Capricórnio: Michael Schumacher (7), Lewis Hamilton (7) e Jenson Button (1), total de 15 títulos.

Aquário: Graham Hill (2), John Surtees (1) e Jody Scheckter (1), total de quatro títulos.

Peixes: Alain Prost (4), Niki Lauda (3), Jim Clark (2) e Mario Andretti (1), total de dez títulos.

OUTROS PILOTOS:

NOMES HISTÓRICOS DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO. E "DA-LHE" CANCERIANOS E CAPRICORNIANOS...

Uma incrível coincidência (será?) de nomes que fizeram um sucesso enorme no automobilismo brasileiro. Chico Landi, que também assombrou acelerando fora do Brasil, era canceriano, assim como Chiquinho Lameirão. E três capricornianos que encantaram em pistas brasileiras: Bird Clemente, Luiz Pereira Bueno e Mario Cesar de Camargo Filho, o Marinho. Câncer e Capricórnio, realmente são dois signos cujas estatísticas são impressionantes em matéria de esporte a motor...

STOCK CAR

Na principal categoria do automobilsimo brasileiro, temos o seguinte quadro: Ingo Hoffmann (Peixes); Cacá Bueno (Leão); Paulo Gomes (Áries), Chico Serra (Aquário),  Ricardo Maurício (Capricórnio) e Giuliano Losacco (Peixes).

Gabriel Casagrande, atual campeão e também vencedor na temporada de 2021, é pisciano.

Os maiores campeões da Stock Car, Ingo Hoffmann (12 títulos) e Cacá Bueno (cinco), são, respectivamente, de Peixes e Leão. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal Terceiro Tempo

MOTO: AQUARIANOS FORTES

Na MotoGP, o italiano Valentino Ross (com sete títulos na MotoGP) é de Aquário, mesmo signo do espanhol Marc Márquez (hexacampeão da MotoGP). Jorge Lorenzo (bicampeão da MotoGP) é taurino, e parece que escapou da "maldição" dos nascidos neste signo que tem menos sorte, pelo menos nas quatro rodas...

O espanhol Marc Márquez, tricampeão da MotoGP, é aquariano, mesmo signo do heptacampeão Valentino Rossi. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal Terceiro Tempo

BRASILEIROS DA MOTO

Dois grandes pilotos brasileiros que venceram no Mundial de Motovelocidade, Adu Celso (já falecido) era leonino e Alex Barros, que voltou a competir no Brasil neste ano, é libriano.

Fórmula E

Nelsinho Piquet, hoje na Stock Car, campeão da primeira temporada da categoria dos carros elétricos, é de um signo forte na F1, Leão, o mesmo de seu pai, Nelson Piquet.

Os outro brasileiro que competem na F-E, Lucas Di Grassi, que conquistou um título na categoria, é leonino, enquanto Sérgio Sette Câmara é de Gêmeos..

Nelsinho Piquet, primeiro campeão da F-E, é leonino, mesmo signo de seu pai, Nelson Piquet. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal Terceiro Tempo


TOURO, AZAR TAMBÉM NA FÓRMULA INDY?

Helio Castroneves, três vezes campeão das 500 Milhas de Indianápolis, mas que não conquistou títulos na categoria, e que deixa a categoria agora (vai competir nos protótipos do SportsCar em 2018), é de Touro, o único signo que não tem campeões na F1.

RALLY:
 
O francês Stéphane Peterhansel, maior campeão do Rally Dakar, com 11 títulos (cinco com motos e seis com carros), é leonino.
 
Endurance:
 
O dinamarquês Tom Kristensen, sete vezes vencedor das 24 Horas de Le Mans, é virginiano.
 
O LADO SOMBRIO...
 
Não é para assustar ninguém, mas também lembramos de pesquisar todos os pilotos que morreram em acidentes na F1.
 
Entre aqueles que morreram em decorrência de acidentes na F1 (durante treinos, corridas e, em consequência do acidente, em hospitais), foram 54 pilotos.
 
Não obtivemos informações precisas sobre as datas de nascimentos de apenas três deles: Cameron Earl, Mario Alborghetti e Bob Cortner.
 
Então, entre 51 pilotos, os acidentes fatais vitimaram mais os geminianos (oito), seguidos pelos arianos e cancerianos (seis) e aquarianos (cinco). Ayrton Senna, nascido em 21 de março de 1960, era de Áries e o austríaco Roland Ratzenberger, que morreu um dia antes de Senna, nascido em 4 de julho de 1960, era de Câncer. 
 
Por outro lado, o signo com menos mortos nas pistas da F1 é Capricórnio (dois), exatamente o signo que ocupa o segundo lugar de mais títulos na categoria.
 

Um dos melhores pilotos de sua geração, o galês Tom Pryce, na imagem, com sua  Shadow durante o GP do Brasil de 1975. Ele é um dos oito geminianos que morreu em decorrência de acidente na F1, em Kyalami, no GP da África do Sul de 1977. Foto: Divulgação

 
ABAIXO, A LISTA COMPLETA DOS PILOTOS QUE MORRERAM EM DECCORÊNCIA DE ACIDENTES NA F1

Luigi Fagioli - Gêmeos

Cameron Earl - data de nascimento desconhecida

Chet Miller - Touro

Carl Scarborough - Câncer

Charles de Tornaco - Gêmeos

Felice Bonetto - Gêmeos

Onofre Marimón - Capricórnio

Mario Alborghetti - data de nascimento desconhecida

Manny Ayulo - Libra

Alberto Ascari - Câncer

Bill Vukovich - Sagitário

Eugenio Castellotti - Libra

Keith Andrews - Gêmeos

Pat O´Connor - Libra

Luigi Musso - Leão

Peter Collins - Escorpião

Stuart Lewis-Evans - Áries

Jerry Unser - Escorpião

Bob Cortner - data de nascimento desconhecida

Ivor Bueb - Gêmeos

Jean Behra - Aquário

Harry Schell - Câncer

Chris Bristow - Sagitário

Alan Stacey - Virgem

Shane Summers - Câncer

Giulio Cabianca - Aquário

Wolfgang von Trips - Touro

Ricardo Rodriguez - Aquário

Carel Godin de Beaufort - Áries

John Taylor - Áries 

Lorenzo Bandini - Sagitário

Bob Anderson - Touro

Jim Clark - Peixes

Jo Schlesser - Touro

Gerhard Mitter - Virgem

Bruce McLaren - Virgem

Piers Courage - Gêmeos

Jochen Rindt - Áries

Jo Siffert - Câncer

Roger Williamson - Aquário

François Cevert - Peixes

Peter Revson - Peixes

Helmuth Koinigg - Escorpião

Mark Donohue - Peixes

Tom Pryce - Gêmeos

Brian McGuire - Sagitário

Ronnie Peterson - Aquário

Patrick Depailler - Leão

Gilles Villeneuve - Capricórnio

Riccardo Paletti - Gêmeos

Elio de Angelis - Áries

Roland Ratzenberger - Câncer

Ayrton Senna - Áries

Jules Bianchi - Leão

MORTES POR SIGNOS

Gêmeos (oito); Áries e Câncer (seis); Aquário (cinco), Touro Sagitário e Peixes (quatro); Leão, Virgem, Libra e Escorpião (três)  e Capricórnio (dois). 


  

 

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Parabéns! Romeu Cambalhota completa 74 anos. Veja um golaço de bicicleta do ex-ponta

Mineiro de Esmeraldas, Romeu Evangelista, o Romeu Cambalhota, completa 74 anos nesta quarta-feira (27). 

Hoje ele mora em Barueri, na Grande São Paulo. O apelido originou-se por conta de suas comemorações ao marcar gols, um bem executado salto mortal para a frente.

Aliás, de acordo com o "Almanaque do Timão", de Celso Unzelte, Romeu marcou 34 gols pelo Corinthians, em 220 jogos disputados. Clique aqui e veja sua página na seção "Que Fim Levou?". 

Ponta-esquerda bom de dribles, com jogadas agudas de linha de fundo, Romeu também "fechava" para o meio campo, o que "embaralhava" um pouco a cabeça dos laterais que o marcavam.

Vindo do Atlético Mineiro, Romeu formou um lado esquerdo muito bom no Corinthians ao lado de Wladimir, lateral que além de ótimo marcador também apoiava com qualidade.  Pelo Timão, foi o titular no histórico título do Campeonato Paulista de 1977 contra a Ponte Preta, gol de Basílio, após um jejum que durava desde 1954. Emplacou um segundo Paulistão, novamente contra a Ponte Preta, em 1979, ano em que o Corinthians já contava com uma dupla que marcou época: Sócrates e Palhinha.

GOLAÇO DE BICICLETA

E foi justamente diante da Ponte Preta, clube contra o qual conquistou seus dois títulos pelo Alvinegro, que Romeu marcou seu gol mais bonito, de bicicleta, em 21 de abril de 1976, no Pacaembu, na vitória corintiana por 1 a 0.

Vaguinho cobrou falta da direita, junto à grande área da meta ponte-pretana. Russo tentou cabecear mas a bola passou por ele e encontrou Romeu entre a marca de pênalti e a linha da pequena área, pelo lado esquerdo. Ele matou no peito e chutou com o pé direito, de bicicleta, próximo ao ângulo esquerdo do goleiro Moacir, aos 44 minutos do primeiro tempo. Na comemoração, a clássica cambalhota, o mortal para a frente. Oswaldo Brandão, treinou o Corinthians na conquista do Paulista de 77, pediu para Romeu parar com o malabarismo, pois considerava perigoso. O jogador acatou a ordem do mítico treinador, para tristeza da torcida corintiana.

ABAIXO, EM 21 DE ABRIL DE 1976, O GOLAÇO DE BICICLETA DE ROMEU PELO CORINTHIANS. NO FINAL, MILTON NEVES, QUE FAZ A LOCUÇÃO PARA O PROGRAMA "GOL, O GRANDE MOMENTO", FALA QUE O JOGO FOI EM 1977, MAS REALMENTE FOI EM 1976.

 

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Saudade: Paulo Stein, brilhante narrador, nos deixava há três anos

Um dos mais brilhantes narradores esportivos brasileiros, o carioca  Paulo Stein morria há exatos três anos, vítima de complicações provocadas pela covid-19. Ele estava com 73 anos, e seu óbito aconteceu no Hospital Anchieta, no bairro do Caju, na capital carioca.

Nascido em 6 de outubro de 1947, Paulo Stein foi uma das mais marcantes vozes da extinta TV Manchete, tanto nas locuções esportivas como apresentando telejornais e desfiles de Carnaval.

Também escreveu colunas para diversas revistas, entre elas "Placar", "Fatos e Fotos" e "Manchete". Também foi professor de telejornalismo e radiojornalismo.

Entre 2008 a 2010 apresentou alguns programas da grade da ESPN Brasil, e em 2011 passou a integrar as transmissões dos canais SporTV e PFC.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE PAULO STEIN NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Achados & Perdidos: Há um mês, emoção de Yuri Alberto em visita ao GACC de sua cidade natal

Em 28 de fevereiro último, há exato um mês, o atacante corintiano Yuri Alberto se emocionou bastante com a visita que fez ao GACC (Grupo de Assistência à Criança com Câncer) de São José dos Campos sua cidade natal.

A instituição, que fica localizada na Avenida Possidônio José de Freitas, 1200, no bairro Urbanova em São José dos Campos, foi fundada em 1996, e tem como objetivo aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

Sorridente, Yuri Alberto conversou com pacientes, e se encantou com o atendimento oferecido pelo GACC.

"Tive a oportunidade de visitar o GACC (Grupo de Assistência à Criança com Câncer) aqui da minha cidade natal e foi um dia muito especial para mim e minha família. É inspirador ver a força de cada paciente e muito acolhedor todo o amor e carinho que todos tem por mim. Espero que minha visita tenha ajudado elas a continuar acreditando e lutando contra a cura dessa doença", comentou Yuri Alberto, de 23 anos.

"Com certeza foi uma tarde que não vou esquecer e vou guardar todos os momentos no meu coração.
Obrigado por me receberem tão bem. Que Deus siga cuidando e abençoando todas as crianças e adultos que vivem essa luta diária!", finalziou o atacante do Alvinegro de Parque São Jorge.

AGRADECIMENTO DO GACC

O GACC, por meio de seu Instagram, deixou um testemunho acerca da visita de Yuri Alberto à instituição de São José dos Campos.

Recebemos a visita do querido jogador @yurialberto no Hospital GACC Vale!
Foi uma tarde realmente especial, repleta de momentos afetuosos compartilhados com cada um dos nossos pacientes. @yurialberto nosso mais sincero agradecimento pelo seu gesto de carinho e generosidade.
Sua visita fez toda a diferença e deixou uma marca de afeto em nossos corações.

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Achados & Perdidos: Wladimir em seu jogo 750 pelo Timão
 

Wladimir Rodrigues dos Santos, o "Wladi", como carinhosamente era chamado pelos companheiros do Corinthians, hoje com 69 anos entrou no gramado do Pacaembu em 28 de março de 1985, há exatos 39 anos, para emplacar uma marca histórica pelo Alvinegro de Parque São Jorge, seu 750º pelo clube. 

Jogador que por mais vezes atuou pelo Timão (803 jogos), Wladimir viveu grandes momentos pelo Corinthians, incluindo os títulos paulistas de 1977, 1979, 1982 e 1983, tendo sido um dos líderes da chamada "Democracia Corintiana", ao lado de Sócrates (1954-2011) e Casagrande, entre outros.

Porém, na partida disputada há exatos 37 anos, o ótimo lateral-esquerdo corintiano não pôde comemorar a vitória diante do São Paulo no jogo disputado no Pacaembu, válido pelo Campeonato Brasileiro. O Tricolor venceu por 2 a 1.

O São Paulo contava com o saudoso treinador Cilinho (1939-2019), que dispunha de um elenco formado por jogadores já tarimbados como Careca, Oscar e Pita, mas a pujança tricolor estava em sua juventude, com Muller, Silas e Sydnei, os chamados "Menudos do Morumbi".

O JOGO 750 DE WLADIMIR PELO CORINTHIANS

O São Paulo, mostrando muita rapidez com sua linha de ataque, abriu o placar aos 40 miutos do primeiro tempo, após Muller e Careca tabelarem, Muller recebeu do atacante na frente de Carlos e fez 1 a 0.

Na etapa final, aos 33 minutos, o ex-santista João Paulo o "Papinha da Vila", então defendendo o Corinthians, deixou tudo igual, em uma bela cabeçada após cruzamento preciso do lateral-direito Edson. A bola foi no canto esquerdo baixo do goleiro Tonho.

Tudo se encaminhava para um empate no clássico paulista quando uma confusão na área corintiana gerou o gol da vitória da equipe são-paulina, com Oscar, que tocou de pé direito após receber passe de cabeça de Muller, vencendo o goleiro Carlos, que havia sido seu companheiro de time na Ponte Preta por vários anos.

DEPOIS DO TIMÃO...

Wladimir deixou o Corinthians no final de 1985 e no ano seguinte defendeu o Santo André. Depois, passou pela Ponte Preta e retornou ao Corinthians para mais uma temporada, em 1987. Na sequência, jogou por Cruzeiro e Santos, este o seu último clube, onde atuou em 1989. Clique aqui e veja a página de Wladimir na seção "Que Fim Levou?".

ABAIXO, OS GOLS DE CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO, EM 28 DE MARÇO DE 1985, NO PACAEMBU. NARRAÇÃO DE LUIZ NORIEGA (TV CULTURA-SP).

 

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Parabéns! "Garçom" na decisão do Mundial de Clubes pelo Inter, Iarley completa 50 anos

Um dos ótimos meia-atacantes de sua geração, o cearense Iarley completa 50 anos nesta sexta-feira (29).

Com um currículo invejável de títulos, incluindo o Mundial de Clubes de 2006, pelo Sport Club Internacional na vitória por 1 a 0 diante do Barcelona, ocasião em que ele teve participação fundamental ao carregar a bola do meio de campo até tocar com precisão para Adriano Gabiru completar na meta catalã, então defendida por Victor Valdés naquele 17 de dezembro de 2006.

Natural de Quixeramobim (CE), Pedro Iarley Lima Dantas iniciou sua trajetória profissional no futebol pelo Ferroviário e depois atuou no Quixadá, para depois jogar na Espanha, no Real Madrid e Real Madrid B.

Seu primeiro título foi pelo Ceará, em 2002, conquistando o Estadual.

No ano seguinte, então no Boca Juniors, venceu o Torneio Apertura e o Mundial de Clubes, voltando a vencer este importante torneio em 2006 pelo Internacional, isso após ter conquistado a Libertadores pelo clube gaúcho, onde atuou entre 2005 e 2008.

Ainda passou por Goiás, Corinthians, Ceará, novamente o Goiás, Paysandu e encerrou sua carreira pelo mesmo clube onde iniciou, o Ferroviário (CE).

 
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Saudade: Armando Nogueira nos deixava há 14 anos
 

Há exatos 14 anos, em 29 de março de 2010, vítima de câncer, morria Armando Nogueira, um dos melhores textos da crônica esportiva brasileira. Ele estava com 83 anos.

Advogado de formação, mas apaixonado por jornalismo, Armando Nogueira passou por algumas redações, como o "Diário Carioca" antes de aportar na Rede Globo, em 1966, onde permaneceu até o começo de 1990. Saiu por discordar da edição nitidamente favorável a Fernando Collor de Mello em relação a Lula na exibição do "Jornal Nacional" antes das eleições presidenciais.

Na emissora carioca foi o responsável por implantar o jornalismo em rede nacional, que teve como principal marco o "Jornal Nacional", em 1969.

Suas crônicas notabilizaram-se pela veia poética, indo muito além do que se via objetivamente em uma partida de futebol ou qualquer outra modalidade esportiva.

Cobriu 15 copas do mundo e sete olimpíadas, o que lhe forneceu material suficiente para a publicação de diversos livros, entres eles "Drama e Glória dos Bicampeões", em parceria com Araújo Neto.

Acreano de Xapuri, onde nasceu em 14 de janeiro de 1927, Armando Nogueira foi comentarista do Cartão Verde (TV Cultura-SP) entre 1992 e 1993 e da Band entre 1994 e 1999, período em que dividu a mesa do debate futebolítico com Tostão, Rivellino, Júlio Mazzei e Silvio Luiz, entre outros, sob a batuta de Luciano do Valle.

Depois da Band trabalhou no SporTV, entre 1995 e 2007 e, paralelamente, escrevia uma coluna que era reproduzida em mais de 60 jornais brasileiros.

Para Armando Nogueira, o jornalista esportivo não só poderia como deveria torcer por um time de coração e pela seleção brasileira.

Na Copa de 90, na Itália, durante entrevista a Milton Neves, no Hotel Polo, em Roma, disse o seguinte:

 "Jornalista que não torce por seu time está em profissão errada. Deveria ser setorista de ensaio de ópera", ponderou Armando.

 


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Achados & Perdidos: O dia em que Chico Anysio foi homenageado pelo Palmeiras

Declaradamente torcedor do Palmeiras, o saudoso humorista Chico Anysio (1931-2012), que também era vascaíno, recebeu uma bela homenagem da Sociedade Esportiva Palmeiras em 21 de setembro de 1973, na sede do clube.

Na ocasião, além de dirigentes esmeraldinos, diversos jogadores compareceram para abraçar o artista que vivia um momento espetacular no cenário televisivo, com o programa que protagonizava, o "Chico City", interpretando com enorme talento dezenas de personagens.

A ligação de Chico Anysio com o futebol remontava da década de 50, a ponto de ele ter sido comentarista na Copa do Mundo disputada no Brasil em 1950, pela Rádio Guanabara.

Voltou a comentar futebol em outro Mundial, o de 1990, disputado na Itália.

Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, o Chico Anysio, morreu em 23 de março de 2012, vítima de falência múltipla de órgaos, após enfrentar problemas cardíacos e infecções recorrentes (do trato digestivo e urinário). Ele estava com 80 anos.

COALHADA

Ainda no âmbito futebolístico, um de seus personagens mais marcantes foi o "Coalhada", um veterano jogador de futebol que havia passado por vários clubes.

A mãe de Coalhada" o chamava pelo nome de batismo, Otávio Arlindo Antunes do Nascimento. Aliás, Antunes do Nascimento eram referências claras a Zico (cujo sobrenome é Anunes) e Pelé (1940-2022), cujo sobrenome é Arantes do Nascimento.

Coalhada se achava um craque, mas a realidade era bem diferente. E para complicar a situação, Chico Anysio ainda fazia a interpretação de forma a ficar claro que o jogador era estrábico...

 

O segundo, da esquerda para a direita é Jordão Bruno Saccomani, seguido pelo técnico Oswaldo
Brandão (fumando). Em pé, Chico Anysio, o repórter Roberto Carmona e Milton Peruzzi. Sentado, à frente de Carmona, Paschoal Byron Giuliano. À frente de Saccomani estão Mario Motta (ex-jogador) e Arnaldo Tirone (pai)

 


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Olhos no retrovisor: F6, o carro lindo da Copersucar recheado de problemas

A Fórmula 1 tem exemplos clássicos de carros lindos que, na prática, foram fracassos nas pistas.

Um dos exemplos mais marcantes foi o F6, carro da equipe Fittipaldi projetado pelo australiano Ralph Bellamy para a temporada de 1979.

Após o bom ano de Emerson Fittipaldi com o F5-A, carro que levou o bicampeão ao segundo lugar no GP do Brasil de 1978, em Jacarepaguá, a equipe resolveu apostar em um grande nome para trabalhar no desenvolvimento do próximo carro.

Bellamy foi contratado a peso de ouro após participar do desenho da Lotus, campeã na temporada anterior entre os construtores, entre os pilotos com Mario Andretti e vice com Ronnie Peterson.

De sua mente inventiva nasceu um dos carros mais lindos já vistos até hoje, aproveitando o conceito do efeito-solo, suspensões descobertas, carenagem envolvente e até os espelhos retrovisores eram embutidos no cockpit para otimizar a aerodinâmica.

Mas o projetista "esqueceu" de princípios básicos de mecânica e o carro apresentava torções em sua parte dianteira, tornando-o praticamente impossível de fazer curvas.

Emerson, guiou o novo carro por algumas voltas em Interlagos e retornou aos boxes para conversar com o irmão. Wilsinho (1943-2024), então chefe da equipe:

"Estamos fu....", disse Emerson.

O F6 apresentou tantos problemas durante os testes da pré-temporada, incluindo os freios, que Emerson optou por correr com o modelo do ano anterior, o F5-A, nas duas primeiras provas do ano: Brasil e Argentina.

Aliás, foi justamente em Interlagos, prova que teve a dobradinha da Ligier, que Emerson marcou o único ponto para a equipe, terminando em sexto lugar.

O F6 foi utilizado na terceira corrida de 1979, o GP da África do Sul, em Kyalami. Emerson largou em 18º e terminou em 13º, quatro voltas atrás do canadense Gilles Villeneuve (1950-1982), da Ferrari, que foi o vencedor.

O F5-A voltou a ser utilizado nas seis etapas seguintes, enquanto o F6 era "repaginado", voltando com a nomenclatura F6-A no GP da Alemanha. A melhor colocação conseguida com o carro foi o sétimo lugar no GP dos EUA (leste).

O brasileiro Alex Dias Ribeiro disputou as três últimas provas da temporada como companheiro de equipe de Emerson como F6-A: San Marino, Canadá e EUA (leste), sem conseguir se classificar para largar em nenhuma delas.

ABAIXO, MATÉRIA ESPECIAL APRESENTADA POR LUCIANO DO VALLE NO GLOBO ESPORTE EM 1979, COM REPORTAGEM DE REGINALDO LEME EM 1979

Em dezembro de 1978, em Interlagos, Emerson testou o F6, carro projetado por Ralph Bellamy para a temporada de 1979. O modelo, recheado de inovações tecnológicas, acabou sendo um fracasso. Foto: Facebook/Copersucar Fittipaldi

 

O carro passou por várias mudanças ainda em 1979 e foi rebatizado de F6-A. Alex Dias Ribeiro andou com o carro nos treinos para os GPs do Canadá (Montreal) e EUA (Watikins Glen) mas não conseguiu se classificar. Foto: Divulgação

 


  

 

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Saudade: Há seis anos morria Geraldino, ex-lateral multicampeão pelo Santos

Lateral-esquerdo que marcou época defendendo o Santos Futebol Clube entre 1963 e 1968, Geraldino morreu há exatos seis anos, em 30 de março de 2018.

A causa de sua morte não foi revelada na ocasião, e ele estava com 78 anos de idade, residindo em Santos.

Geraldo Antonio Martins, cujo apelido era Geraldino, chegou à Vila Belmiro vindo do Cruzeiro, clube pelo qual havia conquistado o Campeonato Mineiro de 1961.

Pelo Peixe, colecionou títulos, mais precisamente 11: Libertadores de 1963, Mundial de 1963, Brasileiro (1963, 1964 e 1965), Paulista (1964, 1965, 1967 e 1968) e o Rio-São Paulo em 1964 e 1966.

Chegou a defender a Seleção Brasileira em sete jogos, emtre 1963 e 1965.

Depois do Santos ele atuou por apenas mais um clube, a Portuguesa de Desportos, entre 1968 e 1970, ano em que encerrou sua vitoriosa carreira.

 

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Olhos no retrovisor: A primeira vez dos carros da Fórmula 1 em Interlagos, há 52 anos

A história o Autódromo de Interlagos com a Fórmula 1 começou há exatos 52 anos, em 30 de março de 1972, ocasião em que o circuito paulistano recebeu pela primeira vez o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, em uma prova que não contou pontos para o campeonato, exatamente no ano em que Emerson Fittipaldi venceu o primeiro de seus dois títulos na categoria.

Os elevados custos de transporte e a não obrigatoriedade em participar da prova, fizeram com que algumas equipes não embarcassem para o Brasil após a etapa disputada na Argentina uma semana antes, entre elas a Ferrari de Clay Regazzoni e a Tyrrell de Jackie Stewart.

CLASSIFICAÇÃO PARA  PROVA

Nos treinos que definiram o grid, uma supremacia impressionante de Emerson Fittipaldi com a Lotus-Ford 72D, que cravou 2min32s383, 2s004 de vantagem sobre o argentino Carlos Reutemann (Brabham), que largou a seu lado, na primeira fila. Vale lembrar que, na ocasião, o traçado paulistano, hoje batizado de Autódromo José Carlos Pace, tinha uma extensão bem maior, com 7,960 metros contra os atuais 4.309 metros.

A segunda fila teve o sueco Ronnie Peterson (March) e o brasileiro Wilson Fittipladi Júnior (Brabham), terceiro e quarto colocados, respectivamente.

O GP

Na largada, os mais de 60 mil espectadores viram Wilsinho sair da quarta para a primeira colocação, com Emerson em segundo e Peterson em terceiro.

Os irmãos Fittipaldi mantiveram-se nessa ordem até Emerson superar Wilsinho na Reta Oposta, tomando a liderança da prova na terceira volta.

Tranquilo na ponta, Emerson parecia caminhar para a vitória até sofrer com um problema no braço inferior da suspensão traseira de sua Lotus na volta 32, que provocou sua rodada na subida dos boxes. Ele ainda levou seu carro ao pit-lane mas não conseguiu retornar.

Reutemann, que também havia ultrapassado Wilsinho, acabou vencendo a prova, com Ronnie Peterson em segundo e Wilsinho em terceiro, completando o pódio.

Outros dois brasileiros participaram da prova: Luis Pereira Bueno, que competiu com um March alugado, teve um ótimo desempenho e concluiu a prova em sexto, enquanto José Carlos Pace, a bordo de um March da equipe Williams, teve problemas e não terminou a corrida.

A primeira prova disputada em Interlagos que valeu por um Mundial da Fórmula 1 aconteceu em 11 de fevereiro de 1973, ocasião em que Emerson Fittipaldi, com Lotus-Ford foi o vencedor. Jackie Stewart (Tyrrell-Ford) cruzou a linha de chegada em segundo e Denny Hulme (McLaren-Ford) completou o pódio.

ABAIXO, VÍDEO DO GP BRASIL DE 1972. NARRAÇÃO DE TÉRCIO DE LIMA E GERALDO JOSÉ DE ALMEIDA

  

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