Geraldino, o Geraldo Antonio Martins, marcante lateral-esquerdo do Santos e do Cruzeiro, morreu aos 78 anos, na cidade de Santos, no dia 30 de março de 2018. Ele morava na Baixada Santista desde que foi contratado pelo time da Vila Belmiro, em 1964.
Geraldino, cujo apelido era "Padre", porque foi seminarista em Minas Gerais, onde nasceu, jogava os búzios, lia a sorte das pessoas e sabia tudo de tarô. Ele se casou duas vezes. Ficou viúvo do primeiro casamento. Geraldino teve três filhos (dois da primeira união e um da segunda). Um de seus filhos de primeiro casamento morreu aos 42 anos de idade.
Nascido no dia 11 de janeiro de 1940, em Raposos (MG), Geraldino foi um excelente lateral-esquerdo da Seleção Mineira campeã brasileira de seleções em 1963 (ao lado de Marcial, Massinha, Willian, Procópio, Neco, Hilton Chaves, Osvaldo Rossi, Wilson Almeida, Ari, Marco Antônio (ex-São Paulo e Comercial de Ribeirão Preto), Amauri (ex-Galo e Comercial de Ribeirão Preto e outros) e foi para o Santos ao lado do meia Osvaldo Rossi, este ex-jogador do Botafogo (RJ) também.
Na Vila, ganhou os campeonatos paulistas de 1964, 1965 e 1967 e só perdeu o lugar quando Rildo veio do Botafogo para o Santos, em 1966.
Geraldino, um dos alegres e leais jogadores que o Santos teve, jogou também na Portuguesa de Desportos. O começo de carreira de Geraldino foi no Villa Nova, de Nova Lima. Ele deixou o Villa trocado pelo atacante Fuzil, do Siderúrgica de Sabará (time já extinto, mas que já foi campeão mineiro em 1963).
Outras equipes que defendeu
Além do Vila Nova, de Nova Lima (MG), e Siderúrgica (MG), Geraldino vestiu a camisa de outro time mineiro: o Cruzeiro.
Ele defendeu as seleções mineira de 1963, brasileira de 64 (Taça das Nações) e em 1965 a seleção brasileira "B", seleção de camisa azul, no jogo Brasil 5x3 Hungria, no Pacaembu).