Hugo Souza pega pênalti de Veiga na final do Paulistão entre Corinthians e Palmeiras

Escrevi nesta semana, logo após a tragédia de nossa seleção lá em Buenos Aires, que um dos grandes problemas da equipe da CBF era estar repleta de goleiros “bom para genro”.

Como Bento, Alisson, Ederson e até mesmo Weverton.

Grandes profissionais em seus clubes, evidentemente.

Mas que, na seleção, acabavam virando meramente “decorativos”.

Não brigam, não gritam, não catimbam e, principalmente, não botam medo nos adversários.

Os atacantes rivais se sentem muito à vontade para entrar na área, chutar e sair para o abraço.

Por isso que eu defendo que a seleção precisa agora buscar um goleiro de personalidade.

Um arqueiro "meio louco", cabeludo, barbudo, que sai dividindo a bola com tudo, com cara de mal, de personalidade fortíssima e que assusta a bola e o atacante, como o ídolo santista Rodolfo Sergio Rodríguez y Rodríguez!

E, para mim, no momento, não existe nome que se encaixe melhor com todas essas características do que Hugo Souza, do Corinthians.

É claro, minha gente, que Alisson, com seus “mil anos” de Liberpool, é melhor tecnicamente do que o jovem goleiro do Corinthians.

Mas Hugo é aquele tipo de jogador que não demora a criar identificação com as cores que veste.

Se entrega, fica bravo quando leva um gol, grita com a defesa, briga com os atacantes rivais...

E, é claro, agarra uma barbaridade debaixo das traves!

Principalmente em pênaltis!

Não adianta nada a seleção seguir revezando goleiros que são os “melhores do mundo” em seus clubes, mas que quando vestem a amarelinha, viram “chama-gol”.

O time da CBF precisa fixar e se acostumar com um goleiro assim, como Hugo, um líder em campo.

E tomara que isso aconteça já com o treinador que assumirá a vaga deixada por Dorival, o injustiçado.

 

 

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Achados & Perdidos: Os 50 anos da excursão invicta do Internacional pela Europa

Em 1975, por mais de um mês, o Internacional excursionou pela Europa para uma série de 14 jogos amistosos e retornou a Porto Alegre com um saldo amplamente positivo, invicto, com 12 vitórias e dois empates. O Colorado passou por cinco países: Bélgica, Inglaterra, Itália, Alemanha e Turquia.

A equipe, então dirigida por Rubens Minelli, iniciou sua jornada na Bélgica em 23 de fevereiro daquele ano, vencendo o Ostende por 1 a 0, gol marcado pelo ponta-esquerda Lula. 

O Colorado ainda esteve na Inglaterra, Alemanha, Itália e Turquia, com destaque para os triunfos diante do Newcastle por 3 a 0 (gols de Tadeu Bauru, Vacaria e Tovar) e contra o Besiktas por 2 a 0, tentos assinalados por Cláudio Duarte e Claudiomiro.

O último confronto na vitoriosa excursão foi no dia 30 de março, vitória por 1 a 0 contra o Fenerbahce (gol de Falcão).

A maior goleada do Inter na excursão realizada há 50 anos aconteceu diante do Combinado Olbia-Arzachena, na Sardenha (Itália), ocasião em que a equipe gaúcha impôs um acachapante 12 a 0.

Foi uma pré-temporada dando indícios de que aquele seria um ano especial para o Colorado, o que acabou se confirmado, uma vez que a equipe tornou-se hexacampeã gaúcha e campeã do Brasileirão pela primeira vez.

SOBRE AS FOTOS. AS IMAGENS FORAM PUBLICADAS NO FACEBOOK "HISTÓRIA DO SPORT CLUB INTERNACIONAL". DE ACORDO COM A PÁGINA, A MAIORIA DELAS FORAM FEITAS PELO FOTÓGRAFO TELMO CURCIO (JORNAL ZERO HORA).

Outros tempos... Nada de despachar as bagagens ou pegá-las em esteiras... Os próprios passageiros levavam e buscavam suas malas junto à aeronave. À direita, Falcão observa as malas que iria carregar...

 

De cachimbo na boca, um londrino observa os jogadores do Inter. Da esquerda para a direita o segundo é Lula, seguido por Cláudio Duarte, Claudiomiro e Falcão. As calças "boca de sino" estavam na moda...

 

Outra na Inglaterra. No ônibus, os colorados Cláudio Duarte, Jair, Tovar e Manga observam as lojas

 

Internacional e Besiktas entrando em campo para o amistoso disputado em 29 de março de 1975, em Istambul, na Turquia. O Inter venceu por 2 a 0, gols de Cláudio Duarte e Claudiomiro. Na imagem, o capitão Cláudio Duarte puxa a fila colorada, seguido pelo goleiro Manga

 

Chegando a hotel em Londres, Jair, Caçapava, Borjão e Claudiomiro

OS JOGOS DISPUTADOS PELO INTER NA EUROPA EM 1975, DE ACORDO COM O FACEBOOK "HISTÓRIA DO SPORT CLUB INTERNACIONAL", PESQUISA DE JÚLIO CEZAR

23/02/1975 - Ostende (Bélgica) - Internacional 1x 0 Ostende, gol: Lula.

25/02/1975 - Lancashire (Inglaterra) - Internacional 1x 0 Oldham Athletic, gol: Tovar.

04/03/1975 - Olbia (Itália) - Internacional 12 x 0 Combinado Olbia-Arzachena, gols: Claudiomiro (4), João Ribeiro (3), Lula (2), Tovar e Figueroa.

06/03/1975 - Cesena (Itália) - Internacional 1x 0 Cesena, gol: Jair.

08/03/1975 - Newcastle (Inglaterra) - Internacional 3 x 0 Newcastle, gols: Tadeu Bauru, Vacaria e Tovar.

11/03/1975 - Stuttgart (Alemanha) - Internacional 2x 2 VfB Stuttgart, gols: Falcão e João Ribeiro.

13/03/1975 - Pescara (Itália) - Internacional 2 x 0 Seleção de Pescara, gols: Falcão e Lula.

16/03/1975 - Benveneto (Itália) - Internacional 1x1 Seleção de Benevento, gol: Valdomiro.

19/03/1975 - Oristano (Itália) - Internacional 6 x 0 Tharros, gols: Claudiomiro, Caçapava, Tadeu Bauru, Valdomiro, Borjão e Tovar.

23/03/1975 - Arzachena (Itália) - Internacional 7 x 0 Arzachena, gols: Valdomiro (2), Tadeu Bauru (2), Lula, Falcão e Claudiomiro.

25/03/1975 - Calangianus (Itália) - Internacional 9 x 0 Calangianus, gols: Cláudio, Falcão, Borjão (2), Tadeu Bauru, Caçapava e Claudiomiro (3).

26/03/1975 - Torres Sassari (Itália) - Internacional 3 x 0 Torres, gols: Lula (3).

29/03/1975 - Istambul (Turquia) - Internacional 2 x 0 Besiktas, gols: Cláudio e Claudiomiro.

30/03/1975 - Istambul (Turquia) - Internacional 1x 0 Fenerbahçe, gol: Falcão.

CURIOSIDADES SOBRE A EXCURSÃO

Artilheiro: Claudiomiro (dez gols)

Melhor jogador: Falcão

Revelação: Caçapava

 

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Seleção Brasileira: Há um ano começava a "Era Dorival". Endrick marcou o gol da vitória contra a Inglaterra

Há exatamente um ano, no Estádio Wembley, localizado no subúrbrio de Londres, Dorival Júnior estreava como treinador da Seleção Brasileira, no amistoso diante da Inglaterra, que acabou com vitória brasileira por 1 a 0.

O jogo encaminhava-se para um empate sem gols, mas a estrela do jovem Endrick brilhou naquela noite. 

Ele entrara aos 71 minutos, no lugar de Rodrygo, e nove minutos depois marcou o gol que quebrou uma série de dez jogos de invencibilidade do time inglês comandado por Gareth Southgate.

Três dias depois o Brasil voltou a campo para seu segundo amistoso sob o comando de Dorival Júnior, desta feita diante da Espanha, no Santiago Bernabéu, em Madrid.

E o treinador brasileiro conseguiu deixar a Europa sem derrotas, após a movimentada partida que terminou empatada em 3 a 3. 

Falando em Seleção Brasileira, a equipe canarinho conseguiu uma importante vitória diante da Colômbia por 2 a 1 pela 13ª rodada das Eliminatórias, no Maracanã. Com o resultado, subiu para o segundo lugar, com 21 pontos.

A equipe volta a campo na próxima terça-feira (25), quando enfrenta a Argentina no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, a partir das 21h.

 

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Achados & Perdidos: Evaristo de Macedo, cinco gols pelo Brasil, um recorde há 68 anos

Há exatos  68 anos, na noite de 23 de março de 1957, Evaristo de Macedo (hoje treinador aposentado, com 91 anos) consagrou-se com um feito impressionante, recorde mantido até hoje, ao ter marcado cinco gols pela Seleção Brasileira, na goleada do time canarinho comandado por Oswaldo Brandão sobre a Colômbia por 9 a 0, jogo válido pelo Campeonato Sul-Americano.

A partida foi disputada em Lima (Peru), no Estádio Nacional, mas foi o ponta-esquerda Pepe que abriu o placar, aos 26 minutos do primeiro tempo. Evaristo fez o segundo, o trerceiro, o quarto, o sétimo e o nono gols. Os outros tentos brasileiros foram marcados por Didi (duas vezes) e Zizinho. 

BRASIL 9 x 0 COLÔMBIA 

Competição: Campeonato Sul-Americano

Data: 23 de março de 1957

Local: Estádio Nacional, em Lima (Peru)

Público: 45.066 espectadores

Árbitro: Erwin Hieger (Áustria). Assistentes: Ronald Lynch (Inglaterra), Bertley Cross (Inglaterra)

Gols: Pepe, aos 26; Evaristo, aos 40; Evaristo, aos 44; Evaristo, aos 45; Didi (letra), aos 49; Didi, aos 59; Evaristo, aos 74; Zizinho, aos 85; Evaristo, aos 86.

BRASIL: Gilmar, Djalma Santos, Édson, Zózimo e Nílton Santos; Roberto Belangero e Didi; Joel (Cláudio, aos 77), Zizinho, Evaristo e Pepe (Garrincha, aos 77). Treinador: Oswaldo Brandão.

COLÔMBIA: Efrain Sánchez, Israel Sánchez e Francisco Zuluaga (Faustino Abadia, aos 64); Luis Rubio, Roaldo Viafra e Ricardo Díaz (Jaime Silva, aos 65); Alejandro Carrillo, Jaime Gutiérrez (Juvenal Andrade, aos 69), Carlos Arango, Delio Gamboa e Luis Valencia. Treinador: Pedro López.

ABAIXO, COM LOCUÇÃO DO SAUDOSO JOSÉ GÓES (1932-1998) PELA TV CULTURA-SP, OS GOLS DE COLÔMBIA 0 X 9 BRASIL, COM OS CINCO TENTOS DE EVARISTO DE MACEDO 

 

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Saudade: Johan Cruyff, o maior craque holandês morria há nove anos

Maior nome do futebol holandês em todos os tempos, um dos mais brilhantes em termos mundiais, Johan Cruyff morria há exatos nove anos, vítima de câncer no pulmão. Ele estava com 68 anos.

Na ocasião, o Barcelona divulgou uma nota oficial. O clube espanhol foi defendido por Cruyff por cinco anos, entre 1973 e 1978, depois de ter atuado pelo Ajax, por onde iniciou sua carreira profissional.

"Em 24 de março de 2016, Johan Cruyff (68) morreu pacificamente em Barcelona, cercado de sua família após uma dura batalha contra um câncer. É com grande tristeza que pedimos que você respeite a privacidade da família durante este tempo de pesar", foi o comunicado do Barcelona em seu site oficial em 24 de março de 2016.

LÍDER DA "LARANJA MECÂNICA"

Na encantadora seleção holandesa de 1974, Cruyff era o líder dentro de campo, contando com outros jogadores de ótimo nível, casos de Neeeskens, Rep e Van Hanegem, entre outros.

Ele comandava a equipe apelidada de "Laranja Mecânica", com um revolucionário sistema conhecido como "Carrossel Holandês", de amplo revezamento de posições entre seus jogadores, implantado pelo lendário treinador Rinus Michells (1928-2005).

TAMBÉM TREINADOR

Cruyff deixou os gramados aos 37 anos para tornar-se treinador de futebol, com passagens por Ajax, Barcelona e Catalunha, conquistando títulos importantes pelo Ajax (Copa dos Países Baixos em 85-86 e 86-87) e pelo clube catalão (Liga dos Campeões da UEFA em 1991-1992 e Supercopa da UEFA em 1992), entre outros.

 

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Mesa Redonda da TV Gazeta comemora 55 anos com participações de Milton Neves e Mauro Beting

O mais longevo programa de debate esportivo, na grade da TV Gazeta de São Paulo desde 1970, o Mesa Redonda comemorou seus 55 anos com uma edição especial na noite do último domingo (23), ao vivo, tendo Milton NevesMauro Beting e Márcio Bernardes como convidados especiais.

Os três figuraram na atração na década de 80, razão pela qual foram lembrados para esta edição especial apresentada por Osmar Garraffa.

Michelle Giannella fez entrevistas especiais com convidados em outra área da noite festiva da atração, que contou também com a presença de Márcio Bernardes, histórico comentarista do programa, além dos outros fixos da atração, casos de Chico Lang (que há mais tempo integra o Mesa Redonda), Müller e Alex Müller.

O Mesa Redonda Futebol Debate, que inicialmente era apresentado às segundas-feiras à noite com o nome de Mesa Redonda Esportiva, contou com um seleto grupo de jornalistas, tanto na apresentação como nos comentários, casos dos saudosos Peirão de Castro, Milton Peruzzi, José Italiano, Dalmo Pessoa, Roberto Petri e Roberto Avallone, além de Flávio Prado, que deixou a apresentação do programa em 2023, após 20 anos nesta função.

ABAIXO, NA ÍNTEGRA, O "MESA REDONDA" DA TV GAZETA EM SUA EDIÇÃO COMEMORATIVA DE 55 ANOS, EXIBIDA AO VIVO EM 23 DE MARÇO DE 2025 

 

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Parabéns, Paulinho Carioca! Ex-ponta, que completa 61 anos, marcou o gol decisivo do Flu na final do Carioca de 85

Revelado pelo Fluminense, Paulinho Carioca completa 61 anos nesta segunda-feira (24).

Ele viveu um momento inesquecível com a camisa tricolor em 18 de dezembro de 1985, ocasião em que a equipe das Laranjeiras derrotou o Bangu por 2 a 1 na decisão do Campeoanto Carioca.

O saudoso ponta-direita Marinho (1957-2020) havia feito o gol que abriu o placar no Maracanã para o Bangu, logo aos 4 minutos da etapa inicial.

O paraguaio Romerito deixou tudo igual aos 18 minutos do segundo tempo e foi Paulinho Carioca, que havia entrado no lugar de Tato, que virou para o Flu, em cobrança de falta, aos 31 minutos.

Jandir se posicionou de longa distância, mas foi o canhoto Paulinho, camisa 16 do Tricolor, quem executou a cobrança com maestria, sobre a barreira, no ângulo direito de Gilmar, que nada pôde fazer, fazendo 2 a 1 para o Fluminense, placar inalterado até o apito final de José Roberto Wright, consumando o tricampeonato carioca consecutivo.

Paulinho, que já havia conquistado o Brasileiro de 1984 pelo Flu, teve uma segunda passagem pelo Tricolor Carioca, em 1992, após defender, entre outros, o Corinthians (entre 1988 e 1989) e o Palmeiras (entre 1989 e 1990).

Paulinhho, o Paulo Roberto Ferreira Primo, atuou profissionalmente até 1995, ano em que defendeu o Rio Verde, de Goiás.

ABAIXO, O GOL DE PAULINHO NA DECISÃO DO CAMPEONATO CARIOCA DE 1985 SOBRE O BANGU. O PLACAR ESTAVA 1 A 1 E PAULINHO ANOTOU O BELO GOL DO FLUMINENSE EM COBRANÇA DE FALTA.

 

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A psicóloga Marcela Tomé é a convidada de Marcos Falopa na live desta segunda-feira

A psicóloga Marcela Tomé é a convidada desta segunda-feira (24), a partir das 19h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.

Especialista em Gestão de Pessoas e Mestra em Desenvolvimento Humano e Tecnologias, ela atua como psicóloga do esporte, com experiência tanto na psicologia cliníca quanto na esportiva.

Trabalhou com equipes de handebol e futebol, e ainda na preparação de goleiros. 

Sua atuação profissional inclui projetos voltados à formação de atletas de categorias de base.

Ao longo dos últimos anos, colaborou com renomados treinadores, casos de César Picardt e Alexandre Calagai no Projeto Crescer no Esporte, além de Vander Batistela (Camisa 1), Leandro Samarone e Douglas Pimenta (XV de Piracicaba).

A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 19h (clique aqui para acessar).
 
 
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"Foi uma chance de aprender mais sobre gerenciamento de pneus e o nosso ritmo", avalia Bortoleto sobre o GP da China
 

Depois do abandono em sua prova de estreia pela Fórmula na Austrália, quando rodou e bateu sua Sauber na volta a 12 voltas do final, o piloto brasileiro Gabriel Bortoleto pôde comemorar seu primeiro GP concluído, o que aconteceu no último domingo (23) na segunda etapa do Mundial, em Xangai, na China.

"Não foi uma corrida ideal .Depois da primeira volta, o foco foi sobre recuperação e obter o máximo de informações possível sobre o carro. Embora nossa posição não fosse favorável, foi bom poder continuar e terminar a corrida, pois foi minha primeira prova em asfalto totalmente seco. Aproveitei como uma chance de aprender mais sobre gerenciamento de pneus e nosso ritmo, entendendo como estamos em comparação aos outros. É difícil dizer onde poderíamos estar com uma corrida mais limpa; eu obviamente queria que este fim de semana fosse mais positivo. É o que é, agora seguimos em frente e voltamos para a fábrica (na Suíça) para analisar nossos aprendizados dessas duas primeiras corridas e nos preparar para Suzuka. Estou realmente ansioso para correr lá; pratiquei muito no simulador e estou ansioso para finalmente pilotar no real", ponderouo Bortoleto, que recebeu a bandeira quadriculada em 14º lugar, uma posição à frente do companheiro de equipe Niclo Hulkenberg. Antes, no sábado (22) ele concluiu a Sprint em 18º, também uma posição melhor que Hulkenberg.

O australiano Osccar Piastri venceu a corrida principal, comandando a dobradinha da McLaren, com Norris em segundo. Na Sprint, aconteceu o primeiro triunfo de Lewis Hamilton com a Ferrari.

PRÓXIMA ETAPA

No próximo dia 6 de abril, no Autódromo de Suzuka, acontece a terceira etapa do Mundial, o GP do Japão. A pole no ano passado foi de Verstappen, em 1min28s197. Ele mesmo venceu a prova, comandando a dobradinha da Red Bull, com Pérez em segundo lugar. Sainz, então piloto da Ferrari, foi o terceiro. Clique aqui e veja como foi o GP do Japão de 2024. 

CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE 2025 DA FÓRMULA 1

1. GP da Austrália  - Circuito de Melbourne - 14 a 16/03/2025 - Pole de Norris, em 1min15s096 - Vitória de Norris, seguido por Verrtappen e Russell
2. GP da China - Circuito Internacional de Xangai - 21 a 23/03/2025 - Vitória de Hamilton na Sprint - Pole de Piastri, com 1min31s591 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.
3. GP do Japão - Circuito de Suzuka - 4 a 6/04/2025
4. GP do Bahrein -  Circuito Internacional do Bahrein - 11 a 13/04/2025
5. GP da Arábia Saudita - Circuito de Jeddah-Corniche -  18 a 20/04/2025
6. GP de Miami - Circuito Internacional de Miami - 2 a 4/05/2025
7. GP da Emilia-Romagna -  Autódromo Enzo e Dino Ferrari - 16 a 18/05/2025
8. GP de Mônaco - Circuito de Monte Carlo - 23 a 25/05/2025
9. GP da Espanha - Circuito de Barcelona-Catalunha - 30/05 a 1º/06/2025
10. GP do Canadá - Circuito Gilles-Villeneuve - 13 a 15/06/2025
11. GP da Áustria - Circuito de Spielberg -  27 a 29/06/2025
12. GP da Inglaterra Circuito de Silverstone 4 a 6/07/2025
13. GP da Bélgica - Circuito de Spa-Francorchamps -  25 a 27/07/2025
14. GP da Hungria - Circuito de Hungaroring -  1º a 3/08/2025
15. GP da Holanda -  Circuito de Zandvoort - 29 a 31/08/2025
16. GP da Itália - Autódromo de Monza -  5 a 7/09/2025
17. GP do Azerbaijão -  Circuito de Baku - 19 a 21/09/2025
18. GP de Singapura - Circuito de Marina Bay - 3 a 5/10/2025
19. GP dos Estados Unidos -  Circuito das Américas (COTA) - 17 a 19/10/2025
20. GP do México - Autódromo Hermanos Rodríguez - 24 a 26/10/2025
21. GP de São Paulo - Autódromo José Carlos Pace (Interlagos) -  7 a 9/11/2025
22. GP de Las Vegas - Circuito de Las Vegas Strip - 20 a 22/11/2025*
23. GP do Catar -  Circuito Internacional de Lusail - 28 a 30/11/2025
24. GP de Abu Dhabi - Circuito Yas Marina - 5 a 7/12/2025

  

 

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Achados & Perdidos: Há cinco anos era anunciado o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio

Há exatos cinco anos, por conta da pandemia de covid-19, foi anunciado o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio (Japão), em comunicado oficial feito pelo primeiro-ministro japonês Abe Shizno, que fez o pedido junto ao COI (Comitê Olímpico Internacional).

A decisão foi tomada após uma teleconferência entre Thomas Bach, presidente do COI, e para resguardar a segurança de atletas, técnicos e de todos que participariam diretamente ou indiretamente das competições, por conta da pandemia do novo coronavírus.

“Nas atuais circunstâncias, e com base nas informações fornecidas hoje pela OMS, o Presidente do COI e o Primeiro Ministro do Japão concluíram que os Jogos da XXXII Olimpíada de Tóquio devem ser remarcados para uma data posterior a 2020, mas o mais tardar no verão de 2021, para proteger a saúde dos atletas, todos os envolvidos nos Jogos Olímpicos e na comunidade internacional”, informou o comunicado naquele 24 de março de 2020.

Com a pandemia mais controlada, sobretudo em razão da ampla frente científica que conseguiu elaborar vacinas eficazes contra a covid-19, os Jogos Olímpicos de Tóquio foram realizados entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021, reunindo 11.420 atletas.

NO QUADRO DE MEDALHAS...

Os Estados Unidos ponteou o quadro de medalhas em Tóquio, com 39 de ouro, 41 de prata e 33 de bronze, perfazendo um total de 113 medalhas.

A China chegou perto nas medalhas de ouro e prata (38 e 32, respectivamente), e mais distante nas de bronze (18), totalizando 88 medalhas.

O Brasil terminou em 12º lugar, com sete medalhas de ouro, seis de prata e oito de bronze, um total de 21 medalhas.

NESTE ANO...

A cidade de Paris (França) sediará os Jogos Olímpicos de Verão em 2024, entre 26 de julho e 11 de agosto.

 

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Saudade: Baltazar, o "Cabecinha de Ouro", nos deixava há 28 anos

Há exatos 28 anos, no município paulista de Praia Grande, onde residia, morria um dos maiores nomes da história do Corinthians: Baltazar, o "Cabecinha de Ouro", centroavante que anotou 267 gols em 409 jogos disputados pelo Alvinegro.

Oswaldo Silva, o Baltazar, nos deixou em 25 de março de 1997, aos 71 anos. Ele estava com sua saúde bastante debilitada em decorrência de diversos problemas de saúde.

Natural de Santos, Baltazar chegou ao Corinthians vindo do Jabaquara (de Santos), permanecendo no clube de Parque São Jorge entre 1945 e 1957, e ele mesmo reconhecia não ter muita habilidade com os pés, mas os mais antigos torcedores alvinegros não se esquecem da excelência do camisa 9 nas jogadas aéreas. 

Artilheiro do Campeonato Paulista em 1952, com 27 gols, Baltazar conquistou cinco títulos pelo Corinthians: três Paulistas (1951, 1952 e 1954) e dois Rio-São Paulo (1950 e 1953). Também atuou pela Seleção Brasileira entre 1950 e 1956, período em que esteve presente nas Copas de 1950 e 1954, e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1952, em Santiago (Chile).

DEPOIS DO TIMÃO

Baltazar deixou o Corinthians para atuar no Juventus (1957), tradicional clube da Mooca, e ainda passou novamente por Jabaquara e encerrou sua carreira pelo União Paulista em 1959, aos 33 anos.

Em 1971 teve uma passagem como treinador do Corinthians, totalizando 34 partidas no comando do clube de Parque São Jorge.

 

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Saudade: Há três anos morria o ex-lateral Ladinho, que brilhou por Joinvile e Grêmio

Há exatos três anos morria Ladinho, ex-lateral-esquerdo que marcou época no sul brasileiro, defendendo as equipes do Joinville-SC e Grêmio-RS. Ele estava com 75 anos e foi vítima de uma infecção generalizada.

Catarinense de Tubarão, onde nasceu em 25 de janeiro de 1947, Abelardo Madalena, o Ladinho, começou sua carreira pelo Ferroviário, de Santa Catarina, e depois atuou pelo Joinville, clube pelo qual ainda teve mais duas passagens.

Ele ainda jogou pela Portuguesa de Desportos, entre 1970 e 1971 e o único título de sua carreira foi em 1977, quando defendia o Grêmio.

Ladinho encerrou sua carreira em 1983, em seu estado natal, pelo Avaí.

 

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Olhos no retrovisor: Quarto brasileiro a competir na Fórmula 1, Fritz d´ Orey completaria 86 anos

Cronologicamente, o quarto piloto brasileiro a competir na Fórmula 1,  Fritz D´Orey completaria 86 anos nesta terça-feira (25). Antes dele, estiveram na principal categoria do esporte a motor, Chico Landi, Gino Bianco e Nano da Silva Ramos. 

O paulistano Frederico José Carlos Themudo d´Orey, o Fritz d´Orey, como ficou conhecido, piloto de Fórmula 1 em três corridas da temporada de 1959, morreu em 31 de agosto de 2020, aos 82 anos, vítima de câncer. Ele residia em Portugal e estava com quatro de seus cinco filhos no momento de sua morte.

D´Orey nasceu na capital paulista em 25 de março de 1938, e esteve ligado ao mundo dos automóveis desde pequeno, uma vez que sua família, de origem portuguesa, trabalhava com comércio e carros. Após concluir seus estudos no Colégio São Luiz, em São Paulo, D´Orey estudou Economia nos Estados Unidos, na Universidade Wharton, na Pensilvânia.

Fritz D´Orey competiu no GP da França de 1959, em Reims, única prova que concluiu, terminando na décima colocação após largar em 18º. Ainda naquele ano, correu o GP da Grâ-Bretanha no circuito de Aintree e abandonou após acidente e no GP dos Estados Unidos em Sebring, desta vez abandonando após problema mecânico. As duas primeiras corridas ele disputou com Maserati 250F e motor Maserati. A última também foi com motor Maserati, mas chasi Tec-Mec 415.

Em 1960 foi contratado pela Ferrari para competir em provas de Longa Duração, tendo participado das 12 de Sebring, mas ainda naquele ano, um grave acidente pôs fim à sua promissora carrira, na classificação para as 24 Horas de Le Mans.

Seu carro partiu-se ao meio após chocar-se contra uma árvore, o que deixou D´Orey seriamente ferido, incluindo traumatismo craniano. Foram oito longos meses de recuperação que o levaram a desistir do automobilismo de competição.

No Brasil notabilizou-se a área da construção civil, tornando-se um empresário de sucesso. Deixou o País para morar com a família em Portugal.

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Saudade: Há cinco anos morria Zoca, o irmão de Pelé que também jogou no Santos
 

Há exatamente cinco anos, na madrugada de 26 de março de 2020, morria Jair Arantes do Nascimento, o Zoca, irmão de Pelé (1940-2022), aos 77 anos. Ele estava internado na Santa Casa de Santos e seu óbito se deu em razão de um câncer de próstata.

Zoca também jogou no Santos Futebol Clube na década de 1960, mas obviamente sofreu com enorme pressão pelas injustas comparações ao irmão famoso.

Mas isso não abalou o gentil Zoca, que por muitos anos foi um competente executivo do grupo de empresas de Pelé, fazendo questão de ajudar o irmão em tudo que era possível.

Além de Pelé, Zoca era também era irmão de Mária Lúcia Arantes do Nascimento Magalhães, que se casou com o ex-jogador Davi Magalhães, ex-Santos, Noroeste, Corinthians, Cruzeiro, Internacional e Ferroviária de Araraquara.

A matriarca da família, Dona Celeste, continua entre nós, com 101 anos de idade, residindo em Santos com a filha Maria Lúcia.

 

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Uma foto, uma história! Garrincha na praia com Elza Soares

Um dos maiores expoentes do futebol mundial, Mané Garrincha (1933-1983) foi casado com a saudosa cantora Elza Soares (1930-2022) entre 1966 e 1982, entre idas e vindas. 

Garrincha já não estava mais casado com Elza quando morreu, em 20 de janeiro de 1983, mas a cantora, reiteradas vezes, confessou que Garrincha havia sido o grande amor de sua vida.

Aliás, ao contrário do que muitos diziam na época do envolvimento amoroso do casal, Elza Soares ajudou demais Garrincha, inclusive o encaminhando a centros de reabilitação contra o alcoolismo, problema que comprometeu sua saúde e o levou a óbito.

Para nossa seção "Uma foto, uma história!", escolhemos uma foto muito representativa do casal Mané Garrincha e Elza Soares.

Eles estão em uma praia do Rio de Janeiro, e embora não haja registros detalhados sobre a imagem, tudo leva a crer que eles posaram para alguma matéria especial, de revista ou jornal.

Garrincha aparece dominando uma bola sob o olhar carinhoso da então esposa, que ostenta um penteado alto, como era comum em meados da década de 1960.

 

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Saudade: Um dos principais pugilistas da história, Eder Jofre completaria 89 anos

Se ainda estivesse entre nós, Eder Jofre completaria 89 anos nesta quarta-feira (26).

Pugilista brasileiro campeão mundial por duas categorias (Pena e Galo), ele nos deixou em 2 de outubro de 2022, vítima de uma sepse, provocada por uma infecção urinária. Ele ainda estava em tratamento de uma pneumonia.

Paulistano nascido em 26 de março de 1936, Eder Jofre foi mundialmente reconhecido por seus feitos nos ringues.

Em 22 de outubro de 2019 o Conselho Mundial de Boxe (WBC) reconheceu Eder Jofre como o primeiro campeão mundial dos pesos-galos da entidade, em convenção realizada em Cancún, no México.

Era viúvo de Maria Aparecida, a Cidinha, que morreu em 10 de maio de 2013. Eder morava com sua filha Andrea e tinha outro filho, Marcel Jofre.

Em maio de 2016 foram iniciadas as gravações do filme "10 Segundos", sobre a vida de Eder Jofre. O ator Daniel de Oliveira no papel de Eder e Osmar Prado como Kid Jofre, pai de Eder.
 
Em 10 de setembro de 2018 aconteceu em São Paulo, no Cinépolis do Shopping JK, a pré-estreia de "10 Segundos para Vencer", filme que retrata a trajetória de Eder Jofre. Clique aqui e veja a cobertura completa, feita pelo jornalista Marcos Júnior Micheletti, do  Portal Terceiro Tempo.
 
 
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Saudade: Há seis anos morria Rafael Henzel, jornalista que sobreviveu ao acidente aéreo da Chapecoense
 

Há exatos seis anos, vítima um infarto fulminante, morria o jornalista gaúcho Rafael Henzel, um dos sobreviventes do acidente aéreo da LaMia, que vitimou jogadores da Chapecoense, dirigentes, jornalistas e tripulantes em 28 de novembro de 2016.

Gaúcho de São Leopoldo, onde nasceu em 25 de agosto de 1973, começou sua carreira em rádio aos 15 anos, pela Rádio Oeste Capital FM, de Chapecó-SC, passando por diversas emissoras até começar em televisão em 1993, como repórter da RCE TV, de Xanxerê, no oeste catarinense.

Em 2017, um ano após o acidente, foi comentarista da RBS TV na Copa Libertadores da América e viveu um momento marcante ao lado de Galvão Bueno em 26 de janeiro de 2017, quando dividiu a narração o jogo entre Brasil e Colômbia, um amistoso beneficente em prol das famílias das vítimas da Chapecoense.

Sobre o acidente, Rafael Henzel escreveu um livro, "Viva Como se Estivesse de Partida", e divulgava sua obra e os acontecimentos relativos ao acidente em palestras.

 

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Parabéns! Romeu Cambalhota completa 75 anos. Veja um golaço de bicicleta do ex-ponta do Timão!

Mineiro de Esmeraldas, Romeu Evangelista, o Romeu Cambalhota, completa 75 anos nesta quinta-feira (27). 

Hoje ele mora em Barueri, na Grande São Paulo. O apelido originou-se por conta de suas comemorações ao marcar gols, um bem executado salto mortal para a frente.

Aliás, de acordo com o "Almanaque do Timão", de Celso Unzelte, Romeu marcou 34 gols pelo Corinthians, em 220 jogos disputados. Clique aqui e veja sua página na seção "Que Fim Levou?". 

Ponta-esquerda bom de dribles, com jogadas agudas de linha de fundo, Romeu também "fechava" para o meio campo, o que "embaralhava" um pouco a cabeça dos laterais que o marcavam.

Vindo do Atlético Mineiro, Romeu formou um lado esquerdo muito bom no Corinthians ao lado de Wladimir, lateral que além de ótimo marcador também apoiava com qualidade.  Pelo Timão, foi o titular no histórico título do Campeonato Paulista de 1977 contra a Ponte Preta, gol de Basílio, após um jejum que durava desde 1954. Emplacou um segundo Paulistão, novamente contra a Ponte Preta, em 1979, ano em que o Corinthians já contava com uma dupla que marcou época: Sócrates e Palhinha.

GOLAÇO DE BICICLETA

E foi justamente diante da Ponte Preta, clube contra o qual conquistou seus dois títulos pelo Alvinegro, que Romeu marcou seu gol mais bonito, de bicicleta, em 21 de abril de 1976, no Pacaembu, na vitória corintiana por 1 a 0.

Vaguinho cobrou falta da direita, junto à grande área da meta ponte-pretana. Russo tentou cabecear mas a bola passou por ele e encontrou Romeu entre a marca de pênalti e a linha da pequena área, pelo lado esquerdo. Ele matou no peito e chutou com o pé direito, de bicicleta, próximo ao ângulo esquerdo do goleiro Moacir, aos 44 minutos do primeiro tempo. Na comemoração, a clássica cambalhota, o mortal para a frente. Oswaldo Brandão, treinou o Corinthians na conquista do Paulista de 77, pediu para Romeu parar com o malabarismo, pois considerava perigoso. O jogador acatou a ordem do mítico treinador, para tristeza da torcida corintiana.

ABAIXO, EM 21 DE ABRIL DE 1976, O GOLAÇO DE BICICLETA DE ROMEU PELO CORINTHIANS. NO FINAL, MILTON NEVES, QUE FAZ A LOCUÇÃO PARA O PROGRAMA "GOL, O GRANDE MOMENTO", FALA QUE O JOGO FOI EM 1977, MAS REALMENTE FOI EM 1976.

 

 

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Saudade: Paulo Stein, brilhante narrador, nos deixava há quatro anos

Um dos mais brilhantes narradores esportivos brasileiros, o carioca  Paulo Stein morria há exatos quatro anos, vítima de complicações provocadas pela covid-19. Ele estava com 73 anos, e seu óbito aconteceu no Hospital Anchieta, no bairro do Caju, na capital carioca.

Nascido em 6 de outubro de 1947, Paulo Stein foi uma das mais marcantes vozes da extinta TV Manchete, tanto nas locuções esportivas como apresentando telejornais e desfiles de Carnaval.

Também escreveu colunas para diversas revistas, entre elas "Placar", "Fatos e Fotos" e "Manchete". Também foi professor de telejornalismo e radiojornalismo.

Entre 2008 a 2010 apresentou alguns programas da grade da ESPN Brasil, e em 2011 passou a integrar as transmissões dos canais SporTV e PFC.

 

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Achados & Perdidos: Relembre de Barbosa, o injustiçado goleiro que nascia há 104 anos

O saudoso Barbosa (1921-2000), goleiro brasileiro na Copa de 1950, disputada no Brasil nasceu há exatos 104 anos.

Moacir Barbosa Nascimento, natural de Campinas, interior de São Paulo, onde nasceu em 27 de março de 1921, morreu aos 79 anos, em 7 de abril de 2000, em Santos, no litoral paulista.

Injustamente considerado culpado pela derrota na final do Mundial de 1950, no Maracanã, Barbosa começou sua carreira pelo Clube Atlético Ypiranga, e transferiu-se para o Vasco, clube pelo qual conquistou diversos títulos, como o Sul-Americano de 1948, os estaduais de 1945, 1947, 1949, 1950, 1952 e 1958 e o Rio-São Paulo de 1958.

"A pena máxima para um crime no Brasil é de 30 anos. Eu pago por aquele gol há 50", lamenta Barbosa, que viveu seus últimos anos em Praia Grande, onde seu corpo está sepultado.

Barbosa foi entrevistado por Jô Soares em 8 de julho de 1998, no programa "Jô Soares Onze e Meia", no SBT.

VEJA, ABAIXO

 

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Achados & Perdidos: Wladimir, há 40 anos, fazia seu jogo 750 pelo Corinthians

Wladimir Rodrigues dos Santos, o "Wladi", como carinhosamente era chamado pelos companheiros do Corinthians, hoje com 70 anos, entrou no gramado do Pacaembu em 28 de março de 1985, há exatos 40 anos, para emplacar uma marca histórica pelo Alvinegro de Parque São Jorge: seu 750º pelo clube. 

Jogador que por mais vezes atuou pelo Timão (803 jogos), Wladimir viveu grandes momentos pelo Corinthians, incluindo os títulos paulistas de 1977, 1979, 1982 e 1983, tendo sido um dos líderes da chamada "Democracia Corintiana", ao lado de Sócrates (1954-2011) e Casagrande, entre outros.

Porém, na partida disputada há exatos 40 anos, o ótimo lateral-esquerdo corintiano não pôde comemorar a vitória diante do São Paulo no jogo disputado no Pacaembu, válido pelo Campeonato Brasileiro. O Tricolor venceu por 2 a 1.

O São Paulo contava com o saudoso treinador Cilinho (1939-2019), que dispunha de um elenco formado por jogadores já tarimbados como Careca, Oscar e Pita, mas a pujança tricolor estava em sua juventude, com Muller, Silas e Sydnei, os chamados "Menudos do Morumbi".

O JOGO 750 DE WLADIMIR PELO CORINTHIANS

O São Paulo, mostrando muita rapidez com sua linha de ataque, abriu o placar aos 40 miutos do primeiro tempo, após Muller e Careca tabelarem, Muller recebeu do atacante na frente de Carlos e fez 1 a 0.

Na etapa final, aos 33 minutos, o ex-santista João Paulo o "Papinha da Vila", então defendendo o Corinthians, deixou tudo igual, em uma bela cabeçada após cruzamento preciso do lateral-direito Edson. A bola foi no canto esquerdo baixo do goleiro Tonho.

Tudo se encaminhava para um empate no clássico paulista quando uma confusão na área corintiana gerou o gol da vitória da equipe são-paulina, com Oscar, que tocou de pé direito após receber passe de cabeça de Muller, vencendo o goleiro Carlos, que havia sido seu companheiro de time na Ponte Preta por vários anos.

DEPOIS DO TIMÃO...

Wladimir deixou o Corinthians no final de 1985 e no ano seguinte defendeu o Santo André. Depois, passou pela Ponte Preta e retornou ao Corinthians para mais uma temporada, em 1987. Na sequência, jogou por Cruzeiro e Santos, este o seu último clube, onde atuou em 1989. Clique aqui e veja a página de Wladimir na seção "Que Fim Levou?".

ABAIXO, OS GOLS DE CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO, EM 28 DE MARÇO DE 1985, NO PACAEMBU. NARRAÇÃO DE LUIZ NORIEGA (TV CULTURA-SP).

 

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Saudade: Grande nome do futebol uruguaio, Luis Cubilla completaria 85 anos

Um dos melhores pontas-direitas de sua geração, o uruguaio Luis Cubilla completaria 85 anos nesta sexta-feira (28).
 
Ele nos deixou há pouco mais de 12 anos, vítima de um câncer no estômago.
 
Destacou-se desde que se profissionalizou pelo Peñarol, clube pelo qual conquistou o tetracampeonato uruguaio consecutivo, entre 1958 e 1961, além do bicampeonato da Libertadores (1960/1961).
 
Tamanho destaque no futebol sul-americano lhe rendeu um convite irrecusável do Barcelona (Espanha), mas ele não conseguiu repetir no clube catalão o mesmo sucesso que teve no Peñarol, e acabou retornando à América do Sul, mas desta feita para atuar no futebol argentino, pelo River Plate.
 
Seu destino para o sucesso nos gramados parecia mesmo estar vinculado ao Uruguai, pois em seguida brilhou no Nacional, onde foi tricampeão seguido do Campeonato Uruguaio (1969 a 1971), novamente venceu uma Libertadores (1971) e a Copa Intercontinental (1971)
 
Ainda teve uma temporada no futebol chileno, em 1975 (pelo Santiago Morning) e encerrou sua carreira em 1976, no Defensor (Uruguai).

Em seguida, iniciou uma longeva carreira como treinador de futebol, passando por diversas equipes do futebol sul-americano.

Suas maiores conquistas na área técnica foram à frente do Peñarol, com um título nacional, e com o Olímpia (Paraguai), vencendo duas vezes a Copa Libertadores e um Mundial de Clubes (1979), quando o Olimpia derrotou o Malmö, da Suécia.

Pela Seleção Uruguaia, Cubilla foi convocado para três Copas do Mundo: 1962, 1970 e 1974.

Contra o Brasil, na Copa do México, foi autor do único gol celeste na derrota por 3 a 1 para os brasileiros.

 

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Achados & Perdidos: Milton Neves em sua emocionante participação na edição de 2018 do Teleton

O jornalista e publicitário Milton Neves foi um dos destaques do Teleton, no SBT, na campanha por doações em prol da AACD (Associação de Assistência à Criança com Deficiência), que já beneficiou milhares de crianças em diversos estados brasileiros.

"Foi emocionante participar do Teleton/2018 no SBT. É uma coisa de Deus. Se eu tivesse que dar uma nota para o Teleton daria 30 milhões!", comentou Milton na ocasião.

SOBRE A AACD

A AACD mantém 14 unidades distribuídas pelo Brasil: AACD Ibirapuera (SP), AACD Mooca (SP), AACD Santana(SP), AACD Campo Grande (SP), AACD Lar Escola São Francisco (SP), AACD Osasco (SP), AACD São José do Rio Preto (SP), AACD Mogi das Cruzes (SP), AACD Recife (PE), AACD Uberlândia (MG), AACD Porto Alegre (RS), AACD Nova Iguaçu (RJ), AACD Joinville (SC) e na AACD Poços de Caldas (MG).

 

 
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Olhos no retrovisor: McLaren azul foi estratégia da equipe em época de "vacas magras"
 

Depois de conquistar o título de pilotos com James Hunt em 1976, a McLaren viveu uma temporada bem aquém de sua tradição em 1977, com sua dupla Hunt e Jochen Mass fechando a temporada em quinto e sexto lugares, respectivamente. Entre os construtores, ficou em terceiro lugar, atrás da campeã Ferrari e da vice Lotus.

Mesmo contando com o robusto patrocínio da Marlboro, o time de Woking não dispunha naquele momento de um chassi capaz de brigar com as principais forças reinantes. Despencou vertiginosamente na tabela em 1978, concluindo o ano com a dupla James Hunt e Patrick Tambay em oitavo lugar, uma posição atrás da equipe Fittipaldi.

Hunt foi apenas o 13º e o francês Tambay o 14º do Mundial de 78, com um único pódio naquele ano, o de James no GP da França, em Paul Ricard, ocasião em que ele foi o terceiro colocado.

Teddy Mayer, então chefe da equipe, conseguiu para 1978 e 1979, um acordo com a cervejaria alemã Lövenbräu para os GPs dos Estados Unidos de 1978 e 1979 (Long Beach e Watkins Glen) e o do Canadá de 1978 (em Montreal). 

Ainda que a marca Marlboro estivesse presente nas aletas laterais da asa traseira, a marca cervejeira Lövenbräu dominou o layout do carro da McLaren naqueles GPs, deixando o carro com matizes azul clara e escura.

Em 1979, nova temporada apagada da McLaren, encerrando o ano em sétimo entre os construtores e sua dupla apenas como coadjuvante. O britânico John Watson, que foi contratado para o lugar de James Hunt (que migrou para a Wolf) foi o nono colocado do Mundial, com um pódio, na etapa de abertura (Argentina), em terceiro lugar. Patrick Tambay, que seguiu no time, não pontuou e ficou em 23º lugar na tabela.

Mas a década seguinte, de 1980, foi marcada por um enorme crescimento do time, agora comandado por Ron Dennis. Voltou a vencer uma corrida em 1981 (GP da Grã-Bretanha em Silverstone, com Watson), e foi campeã em 1984 (com Lauda), 1986 (com Prost), 1988 (com Senna) e 1989 (com Prost).

Aliás, a McLaren, diferente de outras equipes que se mantiveram fiéis às suas cores de origem, passou por diversas modificações ao longo de sua história.

Era laranja quando foi fundada, tornou-se vermelha e branca durante o tempo de patrocínio da Marlboro, ficou prateada quando da parceria com a Mercedes (sua fornecedora de motores) e preta quando esteve alinhada à Honda. Voltou a utilizar o laranja desde 2017 (ainda com a Honda) e segue assim até hoje, mesmo sendo impulsionada pelos motores Mercedes.

 

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Parabéns! "Garçom" na decisão do Mundial de Clubes pelo Inter, Iarley completa 51 anos

Um dos ótimos meia-atacantes de sua geração, o cearense Iarley completa 51 anos neste sábado (29).

Com um currículo invejável de títulos, incluindo o Mundial de Clubes de 2006, pelo Sport Club Internacional na vitória por 1 a 0 diante do Barcelona, ocasião em que ele teve participação fundamental ao carregar a bola do meio de campo até tocar com precisão para Adriano Gabiru completar na meta catalã, então defendida por Victor Valdés naquele 17 de dezembro de 2006.

Natural de Quixeramobim (CE), Pedro Iarley Lima Dantas iniciou sua trajetória profissional no futebol pelo Ferroviário e depois atuou no Quixadá, para depois jogar na Espanha, no Real Madrid e Real Madrid B.

Seu primeiro título foi pelo Ceará, em 2002, conquistando o Estadual.

No ano seguinte, então no Boca Juniors, venceu o Torneio Apertura e o Mundial de Clubes, voltando a vencer este importante torneio em 2006 pelo Internacional, isso após ter conquistado a Libertadores pelo clube gaúcho, onde atuou entre 2005 e 2008.

Ainda passou por Goiás, Corinthians, Ceará, novamente o Goiás, Paysandu e encerrou sua carreira pelo mesmo clube onde iniciou, o Ferroviário (CE).

Atualmente é o treinador do São Luiz, de Ijuí (RS).

 

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Saudade: Armando Nogueira nos deixava há 15 anos

 

Há exatos 14 anos, em 29 de março de 2010, vítima de câncer no cérebro, morria Armando Nogueira, um dos melhores textos da crônica esportiva brasileira. Ele estava com 83 anos.

Advogado de formação, mas apaixonado por jornalismo, Armando Nogueira passou por algumas redações, como o "Diário Carioca" antes de aportar na Rede Globo, em 1966, onde permaneceu até o começo de 1990. Saiu por discordar da edição nitidamente favorável a Fernando Collor de Mello em relação a Lula na exibição do "Jornal Nacional" antes das eleições presidenciais.

Na emissora carioca foi o responsável por implantar o jornalismo em rede nacional, que teve como principal marco o "Jornal Nacional", em 1969.

Suas crônicas notabilizaram-se pela veia poética, indo muito além do que se via objetivamente em uma partida de futebol ou qualquer outra modalidade esportiva.

Cobriu 15 copas do mundo e sete olimpíadas, o que lhe forneceu material suficiente para a publicação de diversos livros, entres eles "Drama e Glória dos Bicampeões", em parceria com Araújo Neto.

Acreano de Xapuri, onde nasceu em 14 de janeiro de 1927, Armando Nogueira foi comentarista do Cartão Verde (TV Cultura-SP) entre 1992 e 1993 e da Band entre 1994 e 1999, período em que dividu a mesa do debate futebolítico com Tostão, Rivellino, Júlio Mazzei e Silvio Luiz, entre outros, sob a batuta de Luciano do Valle.

Depois da Band trabalhou no SporTV, entre 1995 e 2007 e, paralelamente, escrevia uma coluna que era reproduzida em mais de 60 jornais brasileiros.

Para Armando Nogueira, o jornalista esportivo não só poderia como deveria torcer por um time de coração e pela seleção brasileira.

Na Copa de 90, na Itália, durante entrevista a Milton Neves, no Hotel Polo, em Roma, disse o seguinte:

 "Jornalista que não torce por seu time está em profissão errada. Deveria ser setorista de ensaio de ópera", ponderou Armando.

 

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