Como escrevi ontem à noite, realmente estava esperando pelo menos uns 5 a 0 da seleção brasileira, em casa, diante da Venezuela.

Afinal de contas, esse é o resultado padrão quando de encontros entre as duas seleções, independentemente das fases vividas pelas equipes.

Bem, e o placar em 1 a 1, é claro, me surpreendeu e me decepcionou.

Mas não mais do que o desempenho da equipe de Fernando Diniz lá em Cuiabá.

Se o Brasil não consegue, como mandante, furar o ferrolho armado pela frágil seleção venezuelana, número 53 no ranking da Fifa, como será em duelos diante de europeus de defesas muito mais sólidas?

É claro que ainda falta muito tempo para a próxima Copa do Mundo.

E é muito provável que o Brasil esteja nela, já que quase todo mundo vai se classificar com o novo número de seleções no Mundial.

Mas, se seguir com essa bolinha mequetrefe, corre sério risco de dar enorme vexame lá na Copa da América do Norte.

Ainda mais com Neymar, naturalmente por causa da idade, não conseguindo mais tirar coelhos da cartola todo jogo.

É mais do que preocupante.

É desesperador!

 

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Saudade: Didi, o "Folha Seca", bicampeão mundial, nascia há 95 anos

Um dos grandes nomes do futebol brasileiro em todos os tempos, Didi, o "Folha Seca", nascia há exatos 95 anos. Ele nos deixou em 12 de maio de 2001, aos 72 anos,  vítima de câncer que atingiu intestino, fígado e diagragma.

Carioca de Campos de Goytacazes, onde nasceu em 8 de outubro de 1928, Walir Pereira, o saudoso Didi, começou sua carreira profissional pelo Americano de Campos-RJ, e defendeu dois dos quatro maiores clubes do Rio de Janeiro, o Fluminense e o Botafogo. Encerrou sua brilhante carreira pelo São Paulo, em 1966

Pela Seleção, o ótimo meia-direita ganhou os dois mundiais que disputou, em 1958 e 1962.   

Engrenou uma longeva carreira como treinador de futebol, comandando diversas equipes brasileiras e do exterior, além de ter sido o treinador da Seleção do Peru na Copa de 1970, ocasião em que enfrentou o Brasil nas quartas de final e acabou derrotado por 4 a 2 pelo time canarinho.

 

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F1: Correndo como um tricampeão, Verstappen vence o GP do Catar de forma categórica

Depois de assegurar o trciampeonato mundial de Fórmula 1 ontem, após terminar a Sprint em Losail em segundo lugar, prova vencida pelo australiano Oscar Piastri, da McLaren, o holandês Max Verstappen (Red Bull) completou o final de semana ganhando o GP do Catar neste domingo (8), na 17ª etapa do Mundial. Foi a 49ª vitória de Max na Fórmula 1, a 14ª na temporada. 

Independente do título já estar definido, a prova do Catar foi uma das menos empolgantes da temporada. A "agitação" somente se deu por conta da necessidade da constante troca de pneus, recomendação da Pirelli, pois as insanas zebras, com "pontas vivas", prejudicaram a integridade dos compostos. 

A McLaren, mais uma vez, apareceu como a segunda força, e seus dois pilotos subiram ao pódio ao lado de Verstappen, Piastri em segundo e Norris em terceiro.

George Russell, apesar do começo de prova atribulado, conseguiu completar na quarta colocação, seguido por Leclerc e Alonso.

Além dos 25 pontos pela vitória, Vestappen também abiscoitou o ponto extra por ter feito a volta mais rápida do GP. 

ACIDENTE NA LARGADA 

A corrida terminou na primeira curva para Hamilton. Largando em terceiro, ele tracionou bem, tentando tomar a liderança de Verstappen na largada, mas acabou se estanhando com Russell. A Mercedes de Hamilton perdeu a roda traseira direita e Russell rodou, mas conseguiu chegar aos boxes para uma checagem no carro e troca de pneus.

FORA DO GRID

Baixa na Ferrari anunciada pouco mais de uma hora antes do início da prova, pois o carro de Carloz Sainz apresentou um vazamento de combustível, e o reparo não poderia ser feito em tempo hábil para a participação do espanhol.

PRÓXIMA ETAPA

Em duas semanas, no dia 23 de outubro, o circo da Fórmula 1 estará montado no circuito de Austin, no Texas, para o GP dos Estados Unidos, 18ª etapa do Mundial. No ano passado, a pole foi de Carlos Sainz, com 1min34s356. A vitória, entretanto, foi de Max Verstappen, seguido por Hamilton e Leclerc. Clique aqui e veja como foi o GP dos EUA em 2022.

 

ETAPAS JÁ REALIZADAS

1- 05/03/2023 – GP do Bahrein – Sakhir – Pole de Max Verstappen (Red Bull), em 1min29s708 - Vitória de Verstappen, seguido por Pérez e Alonso.

2- 19/03/2023 – GP da Arábia Saudita – Jedá – Pole de Sergio Pérez  (Red Bull), em 1min28s265 - Vitória de Sergio Pérez, seguido por Verstappen e Alonso.

3- 02/04/2023 – GP da Austrália – Melbourne – Pole de Max Verstappen (Red Bull), em 1min16s732 - Vitória de Verstappen, seguido de Hamilton e Alonso.

4- 30/04/2023 - GP do Azerbaijão - Baku * - Pole de Charles Leclerc (Ferraril), em 1min40s203 - Vitória de Sergio Pérez na Sprint  e também na corrida principal.

5- 07/05/2023 – GP de Miami – Miami – Pole de Sergio Pérez (Red Bull), em 1min26s841 - Vitória de Verstappen, seguido por Pérez e Alonso. 

6- 28/05/2023 – GP de Mônaco – Monte Carlo –  Pole de Max Verstappen (Red Bull), em 1min11s365 - Vitória de Verstappen, seguido por Alonso e Ocon.

7- 04/06/2023 – GP da Espanha – Barcelona – Pole de Max Verstappen (Red Bull), em 1min12s272 - Vitória de Verstappen, seguido por Hamilton e Russell.

8- 18/06/2023 – GP do Canadá – Montreal – Pole de Max Verstappen (Red Bull), em 1min25s858 - Vitória de Verstappen, seguido por Alonso e Hamilton.

9- 02/07/2023 – GP da Áustria – Red Bull Ring / Spielberg * – Pole de Max Verstappen (Red Bull), em 1min04s391 - Vitória de Verstappen na Sprint. - Vitória de Verstappen na corrida principal, seguido por Leclerc e Perez.

10- 09/07/2023 – GP da Grã-Bretanha – Silverstone – Pole de Max Verstappen (Red Bull), em  1min26s720 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Hamilton.

11- 23/07/2023 – GP da Hungria – Hungaroring / Budapeste – Pole de Lewis Hamilton (Mercedes), em 1min16s609 - Vitória de Vestappen, seguido por Norris e Pérez.

12- 30/07/2023 – GP da Bélgica – Spa-Francorchamps * – Pole de Charles Leclerc (Ferrari), em 1min46s988 -  Vitória de Verstappen na Sprint - Vitória de Verstappen na corrida principal, seguido por Pérez e Leclerc.

13- 27/08/2023 – GP da Holanda – Zandvoort – Pole de Max Verstappen (Red Bull), em 1min10s567 - Vitória de Verstappen, seguido por Alonso e Gasly.

14- 03/09/2023 – GP da Itália – Monza – Pole de Carlos Sainz (Ferraril), em 1mi20s294 - Vitória de Verstappen, seguido por Pérez e Sainz.

15- 17/09/2023 – GP de Singapura – Marina Bay – Pole de Carlos Sainz (Ferraril), em 1min30s984 - Vitória de Sainz, seguido por Norris e Hamilton.

16- 24/09/2023 – GP do Japão – Suzuka – Pole de Max Verstappen (Red Bull), em 1min28s877 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.

17- 08/10/2023 - GP do Catar * - Losail - Pole de Max Verstappen (Red Bull), em 1min23s778 - Vitória de Piastri na Sprint - Vitória de Verstappen na corrida principal, seguido por Piastri e Norris.

PRÓXIMAS ETAPAS

18- 22/10/2023 – GP dos EUA – COTA / Austin –
19- 29/10/2023 – GP da Cidade do México – Cidade do México –
20- 05/11/2023– GP de São Paulo * – Interlagos / Brasil –
21- 18/11/2023 - GP de Las Vegas - Las Vegas/EUA -
22- 26/11/2023 - GP de Abu Dhabi - Yas Marina -

* - Etapas com Corrida Sprint

 

  

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Achados & Perdidos: Festa corintiana adiada no dia do recorde de público no Morumbi

A festa estava pronta há exatos 45 anos, na tarde de 9 de outubro de 1977, um domingo, dia da segunda partida da decisão do Campeonato Paulista entre Corinthians e Ponte Preta, no Morumbi.

Depois de vencer o primeiro confronto por 1 a 0 na quarta-feira anterior, no mesmo Morumbi, gol de Palhinha (a bola bateu no rosto do mineiro após ele ter chutado na meta de Carlos e voltar com força em sua direção), uma nova vitória tiraria o Corinthians do jejum de triunfos que durava desde 1954.

O estádio tricolor recebeu o maior público de sua história para uma partida de futebol, justamente em um jogo de seu maior rival: 138.032 pagantes (146.082 no total) viram o sonho corintiano começar a se desenhar no final do primeiro tempo.

Vaguinho, ponta-direita ofensivo, havia sido sacado por Osvaldo Brandão (1916-1989), que optara por uma formação mais conservadora, mas Palhinha se contundiu no começo do jogo e o treinador não teve outra alternativa senão colocar Vaguinho em seu lugar.

Aos 42 minutos de jogo, depois de tocar na esquerda para Geraldão, Vaguinho, com a camisa 15, recebeu a bola de volta e encobriu Carlos, fazendo Corinthias 1 x 0 Ponte Preta.

Terminada a primeira etapa, apenas 45 minutos separavam o Corinthians no almejado título.

No segundo tempo, entretanto, Dicá (de falta, aos 22 minuutos) e Rui Rei (da entrada da grande área, aos 38), fizeram os dois gols pontepretanos na meta defendida pelo saudoso Jairo (1946-2019).

Vale frisar que não houve falta no jogador da Ponte no lance que resultou no empate. Russo (1949-2012), claramente foi na bola, mas Romualdo Arppi Filho marcou infração do volante corintiano, que ganhou um lugar no coração da torcida pelos beijinhos que distribuía aos corintianos sempre que marcava gols, o que o levou a ganhar o apelido de "Beijinho Doce", referência a uma música do canceioneiro nacional, com este título, gravada por Tonico e Tinoco e Irmãs Galvão, entre outros.

FRUSTRAÇÃO, E A  FESTA ADIADA...

O Morumbi se calou, independente do dedo que Rui Rei colocou em seu nariz pedindo silêncio aos corintianos.

Mas, quatro dias depois, na quinta-feira seguinte, dia 13 de outubro, o Corinthians conseguiria uma nova vitória contra o time de Campinas, então dirigido por Zé Duarte (1935-2004), graças ao histórico gol de Basílio, mas para um público bem menor do que o do jogo anterior, "apenas" 86.677 torcedores, algo absolutamente impossível para os padrões atuais das insossas arenas brasileiras, com suas acomodações elitistas que inviabilizaram o torcedor mais humilde de acompanhar ao vivo o futebol.

ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE LUIZ NORIEGA E COMENTÁRIOS DE DUDU (O CARLOS EDUARDO LEITE), OS GOLS DE CORINTHIANS 1 X 2 PONTE PRETA, PELA TV CULTURA-SP

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA

CAMPEONATO PAULISTA (2º jogo da decisão)

CORINTHIANS 1 X 2 PONTE PRETA

DATA: 9 DE OUTUBRO DE 1977 (Domingo)
Estádio: Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) 
Público: 138.032 pagantes - 146.082 no total

ÁRBITRO: Romualdo Arppi Filho

Gols: Vaguinho aos 42 minutos do 1º Tempo; Dicá aos 22 e Rui Rei aos 38 do segundo tempo.

CORINTHIANS: Jairo; Zé Maria, Moisés, Zé Eduardo e Wladimir; Russo, Basílio e Luciano (Adãozinho); Palhinha (Vaguinho), Geraldão e Romeu. Técnico: Oswaldo Brandão.

PONTE PRETA: Carlos, Jair, Oscar, Polozzi e Odirlei; Vanderlei, Marco Aurélio e Dicá; Lúcio, Rui Rei (Helinho) e Tuta (Parraga). Técnico: Zé Duarte.

 

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Stock: Restando três etapas, Gabriel Casagrande lidera o campeonato, seguido por Barrichello

Depois de mais uma vitória na temporada da Stock Car, a quinta, na corrida 1 de Buenos Aires no último domingo (8), o paranaense Gabriel Casagrande manteve-se na liderança do campeonato, agora contabilizando 248 pontos, 21 pontos à frente do atual campeão, o paulista Rubens Barrichello, restando três etapas.

Casagrande, que largou em terceiro lugar na corrida 1 no Autódromo Oscar y Juan Gálvez, tomou o segundo lugar de Gianluca Petecof antes da parada obrigatória para troca de pneus e ganhou a ponta de Felipe Fraga logo após o pit-stop, não permitindo reação do campeão da categoria em 2016, que chegou em segundo. Petecof completou o pódio.

“Hoje (ontem) foi incrível. Sabia que seria difícil e que o (Felipe) Fraga tentaria a vitória com tudo largando em primeiro, que o Gianluca (Petecof) tentaria também, mas eu tinha um bom carro. Ontem foi a prova de que nosso carro era bom. É uma honra vencer na frente do público argentino. Estou muito feliz com minha família e amigos. Fizemos nosso trabalho no campeonato. Na segunda corrida, tive que desviar de um acidente e só completei. Seguimos com nosso objetivo de terminar com o troféu no final do campeonato”, disse Casagrande, que foi campeão da Stock em 2021 e busca seu bicampeonato.

Na segunda corrida, Casagrabde enfrentou problemas e marcou apenas um ponto, fruto do 20º lugar. A vitória foi caseira, do argentino Matías Rossi, para alegria do público que compareceu ao autódromo do país vizinho. Barrichello recebeu a bandeira quadriculada em segundo lugar e Rafael Suzuki completou o pódio.

A próxima etapa da Stock está marcada para o final deste mês, em 29 de outubro, em Mogi Guaçu (SP), no Velocitta. Depois, acontece a rodada duupla de Cascavel, dia 26 de novembro. O encerramento do campeonato será em Interlagos, no dia 17 de dezembro.

Embora Casagrande e Barrichello sejam hoje os protagonistas do certame, pelo menos mais cinco pilotos figuram com pontuações não tão distantes, com chances de título, casos de Thiago Camilo, Rafael Suzuki, Ricardo Zonta, Felipe Fraga e Gianluca Petecof.

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO APÓS NOVE ETAPAS* (SEM OS DESCARTES):

1º - Gabriel Casagrande, 248 pontos
2º - Rubens Barrichello, 227
3º - Thiago Camilo, 216
4º - Rafael Suzuki, 207
5º - Ricardo Zonta, 205
6º - Felipe Fraga, 202
7º - Gianluca Petecof, 201
8º - Daniel Serra, 192
9º - Guilherme Salas, 184
10º - Cesar Ramos, 168
11º - Nelson Piquet Jr., 157
12º - Matías Rossi, 156
13º - Ricardo Maurício, 154
14º - Felipe Baptista, 146
15º - Felipe Massa, 120
16º - Lucas Foresti, 116
17º - Átila Abreu, 116
18º - Gaetano Di Mauro, 115
19º - Bruno Baptista, 105
20º - Dudu Barrichello, 104
21º - Cacá Bueno, 101
22º - Julio Campos, 96
23º - Allam Khodair, 96
24º - Marcos Gomes, 85
25º - Denis Navarro, 81
26º - Sergio Jimenez, 66
27º - Rodrigo Baptista, 55
28º - Enzo Elias, 46
29º - Lucas Kohl, 38
30º - Tony Kanaan, 25
31º - Arthur Leist, 9
32º - Rafael Martins, 6
33º - Antônio Junqueira, 4
34º - Raphael Teixeira, 4
35º - Diego Nunes, 2
*pontuação extraoficial

CALENDÁRIO COMPLETO DA STOCK CAR EM 2023

1ª -  02/04 – Goiânia - Pole de Bruno Baptista, em 1min27s790 - Vitórias de Daniel Serra e Thiago Camilo.
2ª – 23/04 – Interlagos (SP) - Pole de Gabriel Casagrande, em 1min41s009 - Vitórias de Gabriel Casagrande e Ricardo Mauricio.
3ª – 21/05 – Tarumã (RS) - Pole de Thiago Camilo, em 1min04s419 - Vitórias de Thiago Camilo e Rubens Barrichello.
4ª – 18/06 – Cascavel (PR) - Pole de Felipe Fraga, em 1min03s003 - Vitórias de Daniel Serra e Dudu Barrichello.
5ª – 09/07 – Interlagos (SP) - Pole de Matías Rossi, em 1min40s319 - Vitórias de Matias Rossi e Ricardo Zonta. 
6ª – 06/08 – Velocitta (SP) - Pole de Ricardo Zonta, em 1min30s066 - Vitórias de Ricardo Zonta e Matías Rossi. 
7ª – 27/08 – Goiânia (GO) - Pole de Cesar Ramos, em 49s995 - Vitórias de Cesar Ramos e Átila Abreu.
8ª – 17/09 – Velopark (RS) - Pole de Gabriel Casagrande, em 56s319- Vitórias de Gabriel Casagrande e Átila Abreu. 
9ª – 08/10 – Buenos Aires (Argentina) - Pole de Felipe Fraga, em 1min16s792 - Vitórias de Gabriel Casagrande e Matías Rossi. 
10ª – 29/10 – Velocitta (SP) - 
11ª – 26/11 – Cascavel (PR) - 
12ª – 17/12 – Interlagos (SP) - 

  

 

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Saudade: Há três anos morria o guaxupeano Tati, que jogou no Palmeiras e Inter 

O Sul de Minas revelou vários craques, e um dos maiores deles nos deixou há três anos: Tati, natural de Guaxupé, que foi meia do Palmeiras e do Internacional. Ele estava com 87 anos.

Walter Celani, o Tati, revelado pelo União de Guaxupé em 1947,  ainda juvenil foi transferido para o Radium de Mococa-SP. Suas boas atuações nesta equipe chamaram a atenção do Palmeiras, clube que defendeu em seguida.

Teve uma ótima passagem pelo Internacional e depois vestiu a camisa do Atlético Mineiro.

Ainda atuou pela Esportiva de Guaxupé e encerrou sua bela carreira pelo Uberaba-MG,  formando um afinado trio ao lado de Tinoco e Jackson.

Tati teve um irmão que também jogava muito bem, o Nélson Celani, apelidado de Badão.chamado de Badão. Mas o promissor jogador, camisa 9 e grande artilheiro, morreu precocemente, aos 16 anos, em Guaxupé, nos anos 60.

Com a camisa palmeirense, entre 1957 e 1958, Tati fez 45 jogos (16 vitórias, 13 empates e 16 derrotas) e marcou cinco gols.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE TATI NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Parabéns! Aladim, ex-ponta do Coritiba e Timão completa 77 anos

Aladim Luciano, o Aladim, carioca de Barra Mansa, pai de três filhos e avô de dois netos, marcante ponta-esquerda do Bangu A.C. (entre 63 e 70), Corinthians (de 70 a 73) e Coritiba (com três passagens pelo clube paranaense), comemora 77 anos nesta terça-feira (10). 

No Corinthians, onde jogou entre 1970 e 1973, Aladim fez 115 jogos e marcou 15 gols (segundo números do "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte). Infelizmente foi um período de "vacas magras" para o Alvinegro, que estava desde 1954 sem conquistar um campeonato, jejum quebrado em 1977, com a conquista do Paulista diante da Ponte Preta.

Encerrou sua carreira como jogador aos 37 anos, pelo Coritiba, em 1985.

Fora dos gramados, Aladim foi eleito vereador por três vezes em Curitiba, em 2004, 2008 e 2012.

 

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Pati Venerando, filha do saudoso goleiro Félix, é a convidada da live de Marcos Falopa nesta terça-feira

Pati Venerando, filha do saudoso goleiro Félix (1937-2012), é a convidada desta terça-feira (10), a partir das 19h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.

Os feitos de Félix Miélli Venerando, goleiro titular do Brasil na vitoriosa campanha da Copa do México, em 1970, serão detalhados neste encontro.

Félix começou sua carreira profissional pelo Juventus, o simpático clube da Mooca, passando depois para a Portuguesa. Teve ainda uma passagem pelo Nacional (SP) e retornou à Portuguesa para depois marcar época na meta do Fluminense, clube que defendeu entre 1968 e 1978, tendo conquistado neste período cinco títulos estaduais e o "Robertão" de 1970, o Roberto Gomes Pedrosa, depois batizado de Campeonato Brasileiro.

A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 19h (clique aqui para acessar).

 

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Felicidades, Comercial! O time de Ribeirão Preto completa 112 anos

Um dos mais tradicionais clubes do futebol paulista, o Comercial Futebol Clube comemora 112 anos de história nesta terça-feira (10). O Bafo, como é carinhosamente conhecido, foi fundado por um grupo de comerciantes na região central de Ribeirão Preto no dia 10 de outubro de 1911.

Atualmente na Série A2 do Campeonato Paulista, o Comercial coleciona importantes títulos do futebol brasileiro, como o Campeonato Paulista da Série A2 (1958), o Campeonato Paulista do Interior (1966), o Torneio de Classificação do Campeonato Paulista (1981), o Troféu Deputado João Mendonça Falcão (1962), o Torneio José Ermírio de Moraes (1973), o Torneio José Ermírio de Moraes Filho (1981), o Torneio Dr. Alberto Simioni (1982) e a Copa Ribeirão Preto (1965 e 1967).

ABAIXO, NA ÍNTEGRA, UM BELÍSSIMO RESUMO DA HISTÓRIA DO COMERCIAL, PUBLICADO PELO SITE "CAMPEÕES DO FUTEBOL":

Surgimento e Fundadores

Em 11 de outubro de 1911, pouco depois das 21 horas, um grupo de comerciantes de Ribeirão Preto, conscientes de que juntos poderiam formar uma equipe de futebol competitiva, se reuniram numa pequena loja do centro da cidade, a casa Valeriano, uma loja de armarinhos, localizada onde hoje está instalada a fonte luminosa para fundar o Commercial Football Club, embora a data oficial seja no dia anterior: 10 de outubro de 1911.

Seus fundadores foram: Antonio Maniero, Guilherme Nunes, Francisco Arantes, Adauto de Almeida, Timóteo Grota, Alvino Grota, Argemiro de Oliveira, Djalma Machado e Antídio de Almeida, que foi eleito o primeiro presidente do clube.

Logo após a fundação o clube passou a jogar campeonatos amadores e a realizar amistosos. Foi logo adotado pelos coronéis do café.

O Primeiro estádio

O primeiro estádio foi construído no alto da cidade entre as ruas Tibiriçá e Visconde de Inhaúma. Dentro das quatro linhas, a equipe começava a ganhar as manchetes dos jornais da capital. Nessa época, despontavam jogadores como os irmãos Grota, Belmácio Godinho, irmãos Franco e Geraldo Guião, entre tantos outros.

O Estádio da Rua Tibiriçá foi a primeira casa do Leão e estava localizado onde hoje se encontra a sede centro da Recreativa. Foi um dos primeiros campos de futebol do Brasil com grama, atendendo a pedidos das famílias chiques que não gostavam da poeira levantada no campo de terra batida. O Commercial o utilizou até sua desativação em 1936.

Primeira excursão

No início dos anos vinte mais precisamente em abril de 1920, o Comercial é convidado a uma excursão ao Norte e ao Nordeste onde realizaria amistosos com os times dessa região do país. Foram oito jogos e o saldo foi sete vitórias e um empate. O empate se deu frente a seleção Pernambucana e as vitórias sobre o Santa Cruz, Náutico, Seleção de Recife e Seleção de Salvador. A vitória mais festejada foi sobre o Santa Cruz, que contava com a ajuda do arbitro que foi a campo com um revólver para favorecer na marra, o time local. Mas não adiantou e o Commercial abriu o placar com um gol incontestável de fora da área, e o placar assim se seguiu até que no minuto final o parcial juiz deu um pênalti inexistente contra o bafo mas para desgosto da torcida e do arbitro o goleiro commercialino defendeu a cobrança e selando a vitória commercialina. E na volta a Ribeirão a torcida fez muita festa pelas vitórias no norte e nordeste e foi a partir daí que surgiu o conhecido apelido de leão do norte.

Paralisação do futebol

Em 1935, o clube paralisou o Departamento Profissional. O Leão saiu de campo. A diretoria havia comprado os irmãos Bertoni, uruguaios, que ganhavam altos salários para a época. Os outros jogadores se insurgiram. Queriam ganhar o mesmo. As finanças foram se deteriorando. A situação agravou-se quando os sócios de maiores posses, aqueles que achavam que o futebol deveria ser praticado por amor à camisa, se afastaram. Tendo em vista que o futebol poderia levar o clube à ruína, e não sobraria mais nada de um patrimônio valioso, commercialinos como Camilo de Mattos e Antônio Uchôa Filho resolveram intervir. Convocaram uma assembléia e o Commercial foi anexado à Sociedade Recreativa que absorveu a dívida de 40 contos, no ano de 1937.

O retorno

Em 1954, um grupo de antigos e fiéis commercialinos se reuniu para estudar o ressurgimento do Leão. Entre eles, destaca-se a presença de cidadãos como Domingos João Batista Spinelli, Oscar Moura Lacerda, José Monteiro, Áureo Alves Ferreira, Geraldo Leite de Castro, Pedro Paneli, José Grota, Belmácio Godinho, Jamil Jorge, Agenor Saheb, Antídio de Almeida, Lourenço Gueringueli, Álvaro de Oliveira, Monteiro de Barros, Prisco da Cruz, Arlindo Vallada, Jaime de Oliveira Vallada, Romero Barbosa, Baudilio Biagi, Plínio de Castro Prado e Francisco de Palma Travassos, doador do terreno onde foi construído o estádio que leva seu nome. Do esforço desses homens, no dia 8 de abril daquele ano, o Commercial Football Club era novamente organizado, e em 7 de outubro, numa fusão com o Paineiras Futebol Clube, já filiado à Federação Paulista de Futebol, o Leão estava pronto para disputar o campeonato da segunda divisão de profissionais e o nome passou a ser COMERCIAL FUTEBOL CLUBE.

Primeira conquista

A primeira conquista oficial do clube foi o Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 1958, disputada em sua primeira fase em quatro grupos. O Comercial ficou na terceira colocação do Grupo Branco com 23 pontos.

Na segunda fase ficou no grupo Paulo Machado de Carvalho tendo como adversários o Bragantino, São Bento, Guaratinguetá, Paulista e Vila Santista - este útltimo levou uma sonora goleada do Comercial - 8 a 1 - sendo o primeiro do grupo com 13 pontos, um a mais que o Bragantino, garantindo o acesso para a principal divisão paulista e a classificação para fazer a final com o Corinthians (Presidente Prudente), vencedor do grupo João Havelange, ficando com o título. Resultados: Comercial 0x1, 1x0 e 4x0 Corinthians - este último o jogo desempate, disputado no estádio do Pacaembu, em São Paulo.

A Década de ouro - anos 60

O início dos anos 60 foi uma época em que o Comercial tinha grandes craques, como Carlos César e seus potentes chutes de esquerda, que lhe valeram o apelido de "esquerdinha de ouro". Havia também o zagueiro Peter, um jogador de físico privilegiado, que se consagrou como um dos melhores marcadores de Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos, reconhecido pelo próprio Rei do futebol. E foi nessa época que o Comercial viveu um dos melhores momentos de sua história. Com um verdadeiro esquadrão, a equipe era imbatível dentro de sua casa e conseguia grandes resultados fora dela.

Em 1962, o clube foi vice-campeão da Taça São Paulo, perdendo apenas a final para o Santos, de Pelé. No dia 14 de outubro de 1964, inaugurou seu atual estádio, o Palma Travassos, na derrota por 3 a 2 para o Santos. Paulo Bin, atacante do Comercial, marcou o primeiro gol. No ano de 1965, venceu a Copa Ribeirão Preto jogando contra Corinthians, Fluminense (RJ) e Botafogo (RJ).

Contudo, foi em 1966 que o Comercial viveu o seu melhor ano, e o time, de tão bom, foi apelidado de "Rolo Compressor". Alguns feitos da equipe naquele ano: acabou com uma invencibilidade de 14 jogos do Palmeiras dentro do Palestra Itália; conseguiu a proeza de marcar cinco gols no Santos de Pelé dentro da Vila Belmiro, em um jogo que muitos consideram um dos mais espetaculares de todos os tempos; venceu novamente o Palmeiras por 3 a 0, no dia 4 de fevereiro, na inauguração dos refletores do estádio Palma Travassos (primeiro jogo noturno oficial na cidade Ribeirão Preto); foi campeão do primeiro turno do paulistão; campeão do interior; e terminou a competição em terceiro lugar, perdendo apenas para Palmeiras e Corinthians.

Gestora do Comercial FC

A partir do dia 23 de novembro de 2009 o clube passou a ter gestão terceirizada, através da empresa Lacerda Sports Brasil, com isso o clube terá assessoria em todas as áreas pertinentes para que obtenha cada vez mais sucesso em campo e fora dele.

Empresa criada especialmente para Gerir times de Futebol, unindo as expertises e conhecimento de todo o grupo. A Lacerda Sports Brasil começou a administrar o Comercial Futebol Clube em novembro de 2009 e neste pequeno espaço de tempo mudou completamente a história do Clube.

Com Gestão absoluta e pelo prazo de 10 anos, implantou gestão corporativa, reformou e continua a reformar o Estádio Palma Travassos, um dos melhores estádios do Brasil, com capacidades para 33.000 torcedores, localizado no centro da cidade de Ribeirão Preto.

O Comercial FC através da Lacerda Sports Brasil está reestruturado, sem dividas vencidas, e com pagamento de conta rigorosamente em dia. O Clube montou uma equipe bastante competitiva e disputou a serie A3 conseguindo acesso a A2 rumo a Série A1.

Com planejamento estratégico de curto, médio e longo prazo. Agora sendo dirigido como empresa por um grupo forte, sério e reconhecido pela sua competência em todo o Brasil.

 

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Achados & Perdidos: Há 61 anos o Santos conquistava seu primeiro Mundial de Clubes

Há exatos 61 anos,  na capital portuguesa, o Santos conquistava o primeiro de seus dois títulos mundiais interclubes, vencendo a equipe portuguesa do Benfica por 5 a 2.

A equipe brasileira havia vencido a primeira partida por 3 a 2, no Maracanã, em 19 de setembro, com dois gols de Pelé (1940-2022) e um de Coutinho (1943-2019), enquanto os portugueses marcaram duas vezes com Santana.

Quase um mês depois, em 11 de outubro de 1962, no Estádio da Luz, em Lisboa, a equipe santista dominou amplamente e marcou cinco gols (três de Pelé, um de Coutinho e outro de Pepe). O Benfica descontou no final, com Eusébio e Santana.

Ficha técnica do jogo decisivo:

Benfica 2 x 5 Santos

Data: 11 de outubro de 1962

Estádio da Luz, em Lisboa

Árbitro: Pierre Schwinte (França)

Público: 73.000 espectadores

Benfica: Costa Pereira, Jacinto, Humberto, Raul e Cruz; Cavem e José Augusto; Eusébio, Coluna e Simões. Técnico: Fernando Riera.

Santos: Gylmar, Mauro, Dalmo, Olavo e Calvet; Zito, Dorval e Lima; Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula.

Gols: Pelé aos 15`e aos 25`; Coutinho aos 48`, Pelé aos 64`, Pepe aos 77`, Eusébio aos 85` e Santana aos 89`.

Abaixo, vídeo com a chegada da delegação santista a Lisboa, alguns lances da partida e os gols na final do Mundial Interclubes de 1962, com vitória do Santos sobre o Benfica por 5 a 2:

 

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Cobrindo Macabíadas, minhas três viagens a Israel

Estive em Israel em 1985, 1989 e 1993 e tenho um enorme carinho por todos os amigos que fiz, que muito me ajudaram. Cobri lá três Macabíadas pelo rádio e rodamos por todo o país. Tudo emocionante, em termos bíblicos, históricos e religiosos.

Meu carinho especial a Marcos ArbaitmanJack Terpins, o saudoso Airtom Clerman, Sami Sztokfisz, Raphael Horn, Ricardo SetyonFabinho Wasserstein e seus irmãos Henrique e Sérgio Luiz, Jaime Jovchelevich (o Jaimão)Israel Sapiro, e os saudosos Bernardo Goldfarb, Giba Stein e Sérgio Terpins. 

Fui abraçado por esta comunidade e espero que este momento terrível passe logo.

E que em breve possa encontrar os bons e velhos amigos no Clube A Hebraica, do qual sou sócio desde 1985.  

 

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Saudade: Maria Esther Bueno completaria 84 anos nesta quarta-feira

Principal nome do tênis brasileiro em todos os tempos (incluindo mulheres e homens), Maria Esther Bueno completaria 84 anos nesta quarta-feira (11).

Ela nos deixou em 8 de junho de 2018,  após travar uma longa luta contra um câncer, que se originou no lábio e depois atingiu vários órgãos. Ela estava com 78 anos.

Estherzinha, como era carinhosamente chamada, venceu 19 torneios do chamado Grand Slam, que abrange o Aberto da Austrália (Melbourne), Roland-Garros (Paris), Wimblendon (Londres) e US Open (Nova Iorque), contabilizando triunfos individualmente e em duplas.

Reverenciada em Wimblendon, torneio que venceu em três oportunidades (1959, 1960 e 1964), também ganhou por quatro vezes o US Open (1959, 1963, 1964 e 1966). Isso, sempre em simples, além das conquistas que obteve em duplas, contabilizando impressionantes outras quatro conquistas em Wimblendon (1958, 1960, 1963, 1965 e 1966). 

Liderou o ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) por oito anos, entre 1959 e 1966.

HOMENAGEM

Em 2011, Maria Esther Bueno recebeu o anel do Internacional Tennis Hall of Fame, entidade que reúne os maiores ídolos que ja praticaram o tênis.

 

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A Vila Belmiro, 107 anos! Veja fotos históricas do estádio do Santos Futebol Clube

Neste 12 de outubro de 2023, o Estádio Urbano Caldeira, mais conhecido como Vila Belmiro, completa 107 anos de sua inauguração.

O local será remodelado, em parceria com a WTorre.

O jogo inaugural seria, de fato, em 12 de outubro de 1916, entre Santos e Ypiranga, mas uma forte chuva impediu a realização do mesmo, e a partida acabou remarcada para 22 de outubro. De qualquer forma, vários jogos foram realizados em 12 de outubro, entre sócios do clube, por isso, a data que acabou sendo considerada como a oficial da inauguração.

ABAIXO, DIVERSAS FOTOS DO ESTÁDIO SANTISTA

 Rara imagem do dia da inauguração do estádio do Peixe, em 12 de outubro de 1916

 Recorde de público - A Vila Belmiro, abarrotada, no dia 20 de setembro de 1964

 

 

 Atualmente – A Vila mudou muito, mas segue sendo um dos estádios mais charmosos do Brasil

 



 

  Rei - Pelé, o maior artilheiro da Vila, em uma de suas primeiras fotos no estádio

 

 Arquibancada em obras - Coutinho marca contra o São Bento de Sorocaba

 

Jogador e dirigente – A partir de 1933, a Vila Belmiro passou a se chamar Urbano Caldeira 

 

 

O dia mais triste da história da Vila Belmiro, 2 de janeiro de 2023, quando o corpo de Pelé foi velado no gramado do estádio santista. Foto: Lucas Reis/Portal Terceiro Tempo  

Projeto da remodelação da Vila Belmiro. Foto: Divulgação / Kasa/10 Comunicação 

 

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DA VILA BELMIRO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Achados & Perdidos: Maior goleada da história da Vila Belmiro: Santos 12 x 1 Ponte Preta

O Estádio Urbano Caldeira, a popular Vila Belmiro, que completa 107 anos de existência nesta quinta-feira (12), teve como maior goleada uma vitória do Santos sobre a Ponte Preta por 12 a 1, jogo válido pelo Campeonato Paulista de 1959, realizado em 19 de novembro daquele ano.

Curiosamente, o maior artilheiro da história do clube, Pelé (1940-2022), não disputou aquela memorável partida, pois estava lesionado. 

Porém, apesar do importante desfalque, o time comandado pelo treinador Lula contava com outra estrela em franca ascensão, Coutinho, que mesmo com apenas 16 anos foi o responsável por cinco gols santistas. Pepe marcou outros quatro, Aguinaldo fez dois e o outro tento do Peixe foi um gol contra do pontepretano Mingão. Célio fez o gol de honra para o time de Campinas.

A Ponte Preta também acabou sendo a equipe que viu de perto a despedida de Pelé do Santos, também na Vila Belmiro, em 2 de outubro de 1974, também pelo Campeonato Paulista. Mas, naquela ocasião, o placar foi bem mais modesto: Santos 2 x 0 Ponte Preta, gols de Cláudio Adão e Geraldo (contra).

FICHA TÉCNICA DE SANTOS 12 X 1 PONTE PRETA

Campeonato Paulista

Data: 19 de novembro de 1959

Local: Vila Belmiro

Árbitro: Telemaco Pascoal

Público: 3.700 espectadores (estimativa)

Gols: Coutinho (cinco), Pepe (quatro), Aguinaldo (dois) Mingão (contra). Célio fez o gol da Ponte.

Santos: Manga; Dalmo, Pavão; Formiga, Mourão e Zito; Dorval, Jair Rosa Pinto, Coutinho, Aguinaldo e Pepe. Técnico: Lula.

Ponte Preta: Walter; Mingão e Derém; Wilse, Pitico e Brade; Nivaldo, Paulinho, Célio, Jansen e Dinho. Técnico: Carlito Roberto. 

Informações sobre a ficha técnica da partida: Almanaque do Santos, de Guilherme Nascimento.

 

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Achados & Perdidos: Há 46 anos, contra a Ponte Preta, o fim do martírio corintiano

O dia 13 de outubro de 1977, há exataos 46 anos, ainda é, para muitos corintianos, o mais importante da história do clube de Parque São Jorge.

Naquela quinta-feira à noite, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, findou o jejum de títulos do Alvinegro, que durava desde 1954. 

Após as duas primeiras partidas da decisão contra a Ponte Preta (vitória por 1 a 0 com gol de Palhinha) e derrota de virada por 2 a 1 (Vaguinho para o Corinthians, Dicá e Ruy Rey para a Ponte), o jogo final foi dramático, definido aos 36 minutos do segundo tempo.

Zé Maria, pela direita, tentou cruzar na área do time campineiro mas o lateral-esquerdo Angelo (que substituiu Odirlei, suspenso por terceiro cartão amarelo) tocou a mão na bola.

O próprio Zé Maria, o "Super Zé", cobrou a falta, que foi desviada de cabeça por Basílio. Vaguinho, com o pé esquerdo, chutou a bola no travessão da meta defendida por Carlos.

No rebote, Wladimir, de cabeça, tocou em direção ao gol, que foi salvo por Oscar. Então, apareceu Basílio, o camisa 8 corintiano, com o peito do pé direito, estufou a rede do gol adversário.

Dali, até o apito final de Dulcídio Wanderley Boschillia, aos 50 minutos, o time liderado pelo mítico treinador Oswaldo Brandão (1916 - 1989) manteve-se no comando do jogo para conquistar o tão sonhado título, o 16º da história do clube.

De lá para cá, o Corinthians ganhou outros 14 campeonatos paulistas, e lidera o ranking com 30. O Palmeiras, segundo maior vencedor estadual, soma 24 títulos, seguido por São Paulo e Santos, ambos com 22.

ABAIXO, MOMENTOS DO JOGO FINAL DO PAULISTA DE 1977 E O GOL DE BASÍLIO POR VÁRIOS ÂNGULOS

ABAIXO, VÍDEO DO GOL DE BASÍLIO PARA O CORINTHIANS NA DECISÃO DO CAMPEONATO PAULISTA DE 1977 CONTRA A PONTE PRETA, EM 13 DE OUTUBRO. NA MONTAGEM, DIVERSAS LOCUÇÕES: LUIZ NORIEGA, LUCIANO DO VALLE, PEIRÃO DE CASTRO, FIORI GIGLIOTTI, OSMAR SANTOS E JOSÉ SILVÉRIO

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA:

DECISÃO DO CAMPEONATO PAULISTA (3º JOGO)

ESTÁDIO: Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi)

Data: 13/10/1977
Árbitro: Dulcídio Wanderley Boschillia 
Público: 86.677
Renda: Cr$ 3.325.470,00
Gol: Basílio, aos 36 minutos do segundo tempo

CORINTHIANS: Tobias, Zé Maria, Moisés, Ademir e Wladimir; Ruço, Basílio e Luciano; Vaguinho, Geraldão e Romeu. Técnico: Oswaldo Brandão.

PONTE PRETA: Carlos, Jair, Oscar, Polozi e Ângelo; Wanderlei, Marco Aurélio e Dicá; Lúcio, Rui Rei e Tuta (Parraga). Técnico: José Duarte.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE BASÍLIO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE OSWALDO BRANDÃO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

 

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Jornada esportiva histórica: Ouça Milton Neves na cobertura da final do Campeonato Paulista de 77

Então no "Plantão Esportivo" da Rádio Jovem Pan, Milton Neves participou da transmissão de Corinthians 1 x 0 Ponte Preta há exatos 46 anos, noite em que o time de Parque São Jorge quebrou um jejum de títulos que durava desde 1954.

Naquele 13 de outubro de 1977, no Morumbi, José Silvério narrou a partida com muita emoção na grandiosa cobertura feita pela Jovem Pan, que à época contava com uma robusta e competente equipel: Fausto Silva, Wanderley Nogueira e Cândido Garcia eram os repórteres de campo. Claudio Carsughi e Orlando Duarte eram os incumbidos dos comentários e, na retaguarda, Milton Neves, então com 26 anos, em um dos novos estúdios da Avenida Paulista, no Edifício Winston Churchill.

VEJA E OUÇA ABAIXO A TRANSMISSÃO DA JOVEM PAN EM 13 DE OUTUBRO DE 1977. 

AS PARTICIPAÇÕES DE MILTON NEVES ACONTECEM AOS 10 E AOS 12 MINUTOS.

NA PRIMEIRA, MILTON DIZ: "JÁ ESTÁ SENDO DISTRIBUÍDO NO MORUMBI O PÔSTER JOVEM PAN-OBJETIVO EM COMEMORAÇÃO À VITÓRIA DO CORINTHIANS, CORINTHIANS CAMPEÃO PAULISTA/77."


Fausto Silva empunha o microfone da Jovem Pan ao lado de João Avelino (de camisa branca) em busca de ouvir o vitorioso técnico Oswaldo Brandão após a conquista corintiana em 13 de outubro de 1977. Foto: Tardes de Pacaembu

 

O trio de repórteres de campo da Jovem Pan (a foto não é do dia 13 de outubro de 1977), mas ilustra a consistente cobertura da emissora nos anos 70. Wanderley Nogueira, Fausto Silva e Cândido Garcia. Reprodução

Fortíssimo time da Jovem Pan, com muitas conquistas, como os quatro vencedores do Prêmio Ford Aceesp de 1984: José Silvério, Orlando Duarte, Milton Neves e Wanderley Nogueira

 

Milton Neves e Claudio Carsughi no Prêmio Ford Aceesp na noite de 6 de dezembro de 2013, no Esporte Clube Sírio, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

 

 

 

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Neste Dia das Crianças, veja o Miltão quando ainda era Miltinho

Hoje, 12 de outubro, é comemorado o Dia das Crianças.

Fotografias não eram nada comuns nos anos 50 e 60, bem diferente do que acontece hoje em dia, graças à facilidade proporcionada pelos celulares, com câmeras capazes de registros de um nível impecável.

Mesmo assim, Milton Neves  guarda com carinho algumas belas imagens, da saborosa infância e da efervescente adolescência em Muzambinho, sua cidade natal, no Sul de Minas Gerais.

O pai de Milton Neves, Sr. Milton, morreu muito jovem, aos 39 anos, e Milton tem um único registro fotográfico ao seu lado e com seu único irmão, Homero.

Também há lindas fotos de Milton com sua saudosa mãe, Carmen Fernandes Neves (falecida em 1995), avós, primos e os bons amigos de juventude.

 

A mesma foto, porém a original e ela colorizada (por Valter de Oliveira). Em pé: a prima Beatriz, Vovó Beatriz e o irmão Homero. Sentados estão o primo Humberto (em 2010 prefeito da cidade de Monte Belo-MG), o emburrado Miltinho e Luís Carlos, o Caio, também primo. A foto é de 1955 e foi tirada no jardim da Praça dos Andradas, em Muzambinho-MG, diante do "Pirulito". Na verdade, trata-se de um monumento feito pela comunidade da cidade em homenagem aos oito pracinhas de Muzambinho que participaram heroicamente da 2ª Guerra Mundial, em Monte Castelo, na Itália. No interior do monumento estão depositados fuzis, revólveres, (fardamentos em péssimo estado) e botas inadequadas que os heróis receberam para que defendessem o mundo contra o nazismo, mesmo em condições desumanas, enfrentando temperaturas de -10ºC

 

Esta é a única foto que Milton tem ao lado de seu pai (Milton), junto ao irmão Homero. Sr. Milton, pai de Milton Neves, morreu com apenas 39 anos

 

Muzambinho em 1954: Marina, a mãe Carmen e Teresa Guilherme. À frente, os irmãos Homero e Milton, com a mão na boca

 

Reunidos em 1961, Carmen Fernandes Neves, Margarida Neves, Milton Neves, Homero Neves (segurando o primo Celso) e a vovó Isolina. A pequena garota é a prima Maísa.

Da esquerda para a direita, em pé: Renê Rodrigues (mora em Campinas-SP, aposentado pela Petrobras), José Eduardo Botelho (o Du Esqueleto Humano), João Batista Benetti (o João Mula), o cantor Rui Evilásio Rodrigues (o Rui Cabeludo), Antônio Carlos Gonçalves (o Toninho Ratinho ou Toninho Pernaiada, ex-comandante da PM de Minas Gerais, hoje aposentado) e Lino Fazzi Filho (o Lininho). A menina ao centro, é Conceição Aparecida Teixeira. Agachados: Milton Neves, Cláudio Portugal (o Figo) e Roberto de Araújo (o Nenzinho, que mora em Piumhi-MG). Foto enviada por Sueli Vieira Campos dos Reis

 

 

Da esquerda para a direita, o cantor Rui Evilásio Rodrigues (o Rui Cabeludo), João Batista Benetti (o João Mula), Milton Neves e Roberto de Araújo (o Nenzinho). Foto enviada por Sueli Vieira Campos dos Reis

 

Da esquerda para a direita, o cantor Rui Evilásio Rodrigues (o Rui Cabeludo), Antônio Carlos Gonçalves (o Toninho Ratinho ou Toninho Pernaiada, ex-comandante da PM de Minas Gerais, hoje aposentado), Conceição Aparecida Teixeira, Milton Neves (ao fundo), João Batista Benetti (o João Mula) e Renê Rodrigues (mora em Campinas-SP, aposentado pela Petrobras). Foto enviada por Sueli Vieira Campos dos Reis

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