A volta de Neymar para o Santos, em janeiro deste ano, foi especial para o santista.
Claro, negar isso é fechar os olhos para a realidade.
Há tempos não víamos a torcida mobilizada como quando do anúncio por parte do Peixe do retorno do jogador.
A festa na Vila Belmiro para sua apresentação, então, certamente foi o momento mais especial do histórico estádio nesta década.
Mas, passada toda a compreensível emoção e com o choque de realidade que foi dado pelos meses de improdutividade do ídolo, o Santos precisa deixar de lado a emoção e pensar apenas com a razão.
Ou seja, o clube tem agora a obrigação de NÃO renovar com Neymar, com quem o Peixe quem contrato até junho.
Por mais que eu tenha criticado a diretoria quando da volta do jogador, é óbvio que ficaria muito feio para os cartolas da Vila se Neymar voltasse para o Brasil para não jogar pelo Santos.
Mas agora, feio ficará se o clube praiano, depois de tudo que tem acontecido dentro e fora de campo, prorrogar o acordo com o camisa 10.
“Ah, mas o clube precisa ter gratidão com o jogador que abriu mão de tanta coisa para vestir novamente o manto santista”, ouvimos de alguns torcedores por aí.
E eu retruco tal argumento: que gratidão teve Neymar com Santos quando, no auge, ele assinou com o Barcelona em uma das transferências mais nebulosas da história da bola, deixando o clube a ver navios?
E digo mais: não renovar com Neymar é a única chance que o Santos tem de se livrar de uma nova queda para a Série B.
E não só pela economia que fará, podendo investir em outros atletas que possam entrar em campo para, de fato, ajudar.
Mas também pelo fato de que, com o ídolo fora do clube, o pensamento de que ele poderá voltar a qualquer momento para “salvar a pátria” acabará.
E, com isso, a equipe de Cleber Xavier, que não é tão ruim assim, poderá encontrar outros caminhos para se livrar do vexame que se desenha na Vila Belmiro.
Portanto, meu caro Marcelo Teixeira, acorde!
E faça o que é certo!
Faça o que é melhor para o Santos Futebol Clube!
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Achados & Perdidos: A tragédia de Superga completa 76 anos
A equipe do Torino, que excursionou pelo Brasil em 1948 foi vítima de um acidente aéreo na Itália no ano seguinte, naquela qu ficou conhecida como Tragédia de Superga, causando uma comoção não apenas na Itália, mas no mundo inteiro.
Em 1948, mesmo considerada a principal força do futebol mundial da época, a equipe foi derrotada pelo Corinthians por 2 a 1 no Pacaembu, gols de Baltazar, de cabeça, aos 43 minutos do primeiro tempo e Colombo, em cobrança de falta aos 25 do segundo. Gabeto, aos 36 da etapa final, descontou para a equipe de Turim.
Há exatos 76 anos, no dia 4 de maio de 1949, retornando de um amistoso em Lisboa diante do Benfica, o avião da delegação chocou-se com a fachada da Basílica de Superga, próxima a Turim, matando os 30 ocupantes da aeronave, entre eles 18 jogadores do time, membros da comissão técnica, dirigentes do clube e jornalistas italianos.
Foi a primeira das grandes tragédias envolvendo uma agremiação esportiva. A segunda aconteceu com a delegação da Chapecoense, em 28 de novembro de 2016, que vitimou ainda mais pessoas, 71 dos 77 ocupantes da aeronave da LaMia, que por falta de combustível caiu na Colômbia.
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Saudade: Há dois anos morria Salomão, ex-volante do Náutico e Santos
Há exatamente dois anos, na madrugada de 4 de maio de 2023, no Recife (PE), morria o ex-volante Salomão, que atuu por Náutico, Santos e Vasco.
Ele estava com 81 anos e foi vítima de um infarto. Chegou a ser socorrido, mas as manobras médicas foram infrutíferas.
Salomão integrou aquele que é considerado o melhor time do Náutico em todos os tempos (1963,64 e 65), cujo time base era: Lula; Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Salomão e Ivan (que é dentista); Nado, Bita (o "Cartucheira" já falecido, irmão de Nado), Nino e Lala.
Salomão também atuou no Santos ao lado de Pelé e todas aquelas estrelas do grande elenco dos anos 60, e ainda jogou pelo Vasco da Gama.
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F1: Piastri dribla Verstappen, ganha GP de Miami e segue na liderança do Mundial
O australiano Oscar Piastri, líder do campeonato, venceu neste domingo (4) o GP de Miami de Fórmula 1, sexta etapa do Mundial.
Para conseguir este que foi seu sexto riunfo na categoria máxima do automobilismo, Piastri precisou ser paciente e, ao mesmo tempo arrojado, no duelo que travou com o tetracampeão Max Verstappen, pole, que liderava a prova e resistiu o quanto pôde, por cinco voltas, aos ataques do jovem da McLaren, que o superou na volta 14 e permaneceu na liderança até a volta derradeira, a 57ª.
Lando Norris, que perdeu posições na largada, conseguiu se recuperar mas não o suficiente para ameaçar a liderança do companheiro de equipe, e foi o segundo colocado, também tendo dificuldades para superar Verstappen.
George Russell, com a Mercedes, conseguiu aquilo que estava ao seu alcance para concluir em terceiro, ficando com a última vaga no pódio norte-americano.
Quem também chegou em seu máximo, reclamando de problemas de dirigibilidade de sua Red Bull, em quarto lugar, mas com margem folgada para o quinto colocado, que não deixou de ser uma surpresa, Alex Albon, com a Williams.
Kimi Antonelli, que figurou em segundo lugar no começo da prova, perdeu rendimento e foi o sexto.
A Ferrari, confusa nas ordens de rádio, sem saber qual dos seus dois pilotos deveria priorizar, teve Leclerc em sétimo e Hamilton em oitavo, pressionado por Sainz no final, o nono com a Williams.
Yuki Tsunoda marcou mais um ponto para a Red Bull, em décimo.
O brasileiro Gabriel Bortoleto, com problema na bomba de combustível de sua Sauber, ficou pelo caminho, abandonando. Hulkenberg, seu companheiro de equipe, foi o 14º.
CLASSIFICAÇÃO DA PROVA (DEZ PRIMEIROS)
PRÓXIMA ETAPA
A Fórmula 1 retorna em duas semanas, no dia 18 de maio, para o GP da Emília-Romanha, em Imola. A pole em 2024 foi de Vertstappen (1min14s746), e ele mesmo venceu a prova, seguido de Norris e Leclerc. Clique aqui e veja como foi o GP da Emília-Romanha no ano passado.
CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE 2025 DA FÓRMULA 1
1. GP da Austrália - Circuito de Melbourne - 14 a 16/03/2025 - Pole de Norris, em 1min15s096 - Vitória de Norris, seguido por Verrtappen e Russell.
2. GP da China - Circuito Internacional de Xangai * - 21 a 23/03/2025 - Vitória de Hamilton na Sprint - Pole de Piastri, com 1min31s591 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.
3. GP do Japão - Circuito de Suzuka - 4 a 6/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min26s983 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.
4. GP do Bahrein - Circuito Internacional de Sakhir - 11 a 13/04/2025 - Pole de Piastri, em 1min29s841 - Vitória de Piastri, seguido por Russell e Norris.
5. GP da Arábia Saudita - Circuito de Jeddah-Corniche - 18 a 20/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min27s294 - Vitória de Piastri, seguido por Verstappen e Leclerc.
6. GP de Miami - Circuito Internacional de Miami * - 2 a 4/05/2025 - Sprint vencida por Norris - Pole de Verstappen, em 1min26s204 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.
PRÓXIMAS ETAPAS
7. GP da Emilia-Romagna - Autódromo Enzo e Dino Ferrari - 16 a 18/05/2025
8. GP de Mônaco - Circuito de Monte Carlo - 23 a 25/05/2025
9. GP da Espanha - Circuito de Barcelona-Catalunha - 30/05 a 1º/06/2025
10. GP do Canadá - Circuito Gilles-Villeneuve - 13 a 15/06/2025
11. GP da Áustria - Circuito de Spielberg - 27 a 29/06/2025
12. GP da Inglaterra Circuito de Silverstone 4 a 6/07/2025
13. GP da Bélgica - Circuito de Spa-Francorchamps * - 25 a 27/07/2025
14. GP da Hungria - Circuito de Hungaroring - 1º a 3/08/2025
15. GP da Holanda - Circuito de Zandvoort - 29 a 31/08/2025
16. GP da Itália - Autódromo de Monza - 5 a 7/09/2025
17. GP do Azerbaijão - Circuito de Baku - 19 a 21/09/2025
18. GP de Singapura - Circuito de Marina Bay - 3 a 5/10/2025
19. GP dos Estados Unidos - Circuito das Américas (COTA) * - 17 a 19/10/2025
20. GP do México - Autódromo Hermanos Rodríguez - 24 a 26/10/2025
21. GP de São Paulo - Autódromo José Carlos Pace (Interlagos) * - 7 a 9/11/2025
22. GP de Las Vegas - Circuito de Las Vegas Strip - 20 a 22/11/2025*
23. GP do Catar - Circuito Internacional de Lusail * - 28 a 30/11/2025
24. GP de Abu Dhabi - Circuito Yas Marina - 5 a 7/12/2025
* Etapas com Sprint
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Saudade: Há um ano morria César Luis Menotti, técnico da Argentina campeã da Copa de 78
Há exatamente um ano por conta de uma anemia, morria o ex-treinador argentino César Luis Menotti, que conduziu a seleção de seu país na vitoriosa campanha da Copa do Mundo de 1978, disputada na Argentina. Ele estava com 85 anos e residia em Buenos Aires.
Natural de Rosário, onde nasceu em 5 de novembro de 1938, Menotti foi um ótimo meio-campista que chegou a defender a seleção argentina e teve uma passagem pelo futebol brasileiro, Santos (1968), onde foi campeão paulista, e Juventus (entre 1968 e 1970), justamente seus últimos clubes pelos quais atuou.
Também teve outro título como jogador, pelo Boca Juniors, em 1967, do Campeonato Argentino. e como treinador, além do triunfo com a Argentina no Mundial de 1978, também foi vitorioso comandando o Barcelona, com os títulos da Copa do Rei, Copa da Liga Espanhola e Supercopa da Espanha.
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Uma foto, uma história! O saudoso Dr. Osmar sendo entrevistado por Monica Iozzi
A noite e 30 de junho de 2010 marcou o lançamento do livro "Corinthians - 100 Anos de Paixão", em evento realizado na Fnac de Pinheiros, zona oeste da capital paulista. A obra, alusiva ao centenário do Corinthians, ficou a cargo do escritor Newton Cesar e do fotógrafo Marco Piovan, responsável por retratar diversos nomes ligados à história corintiana.
O Portal Terceiro Tempo esteve presente ao evento, que reuniu diversos nomes relacionados ao esporte, sobretudo ao Sport Club Corinthians Paulista, entre eles o saudoso Dr. Osmar de Oliveira (1943-2014), que além de médico brilhou como jornalista esportivo, tanto como narrador como na função de comentarista.
O programa "CQC", que à época fazia muito sucesso nas noites de segunda-feira pela Band, também cobriu o evento, tendo como repórter Monica Iozzi, que em determinado momento entrevistou Osmar de Oliveira, que circulava pelo amplo espaço da Fnac encontrando outros amigos corintianos, como Basílio, Wladimir, Cacá Rosset, Negra Li e Lívia Andrade, entre outros.
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F1: Após chegar à quarta vitória na temporada, Piastri amplia vantagem no Mundial; a classificação completa
O australiano Oscar Piastri, de 24 anos, em sua terceira temporada na Fórmula 1, chegou à quarta vitória no Mundial no último domingo (4), terceira consecutiva, quando triunfou no GP de Miami, ampliando sua vantagem para o segundo colocado (Norris) de dez para 16 pontos. Piastri, que já tinha duas vitórias em sua carreira na categoria, ambas no ano passado (Hungria e Azerbaijão), na atual temporada venceu as etapas da China, Bahrein, Arábia Saudita e Miami.
Segundo colocado na Sprint, disputada no sábado (3), prova vencida justamente por Lando Norris, Piastri soma agora 131 pontos, ante os 115 de Norris, o vice-líder.
Max Verstappen, que largou na pole, resistiu o quanto pôde à pressão dos dois carros da McLaren durante o GP norte-americano, e acabou chegando em quarto lugar (também superado pela Mercedes de George Russell), é o terceiro na tabela, com 99 pontos. O holandês venceu uma única prova neste ano, o GP do Japão, em Suzuka, terceira etapa do campeonato.
Russell se aproximou do holandês, contabilizando 93 pontos, em quarto lugar.
A Ferrari segue sem demonstrar força para uma reação. Sua dupla é mera coadjuvante no campeonato, com Leclerc em quinto (53 pontos) e Hamilton em sétimo (41). Entre eles, o novato italiano Kimi Antonelli (Mercedes), que largou na primeira posição na Sprint mas somou apenas dois pontos em todo o final de semana, chegando aos 48 pontos, em sexto lugar.
O brasileiro Gabriel Bortoleto segue zerado no Mundial. Ele conseguiu sua melhor posição no grid, com o 13º lugar na prova de Miami, mas abandonou com problema no sistema de alimentação de combustível de sua Sauber. Seu companheiro de equipe, o alemão Nico Hulkenberg, concluiu a prova em 14º, mas já pontuou na temporada: seis pontos.
CONSTRUTORES
Com uma dupla equilibrada e forte, a McLaren está disparada no Mundial de Construtores, com 246 pontos, 105 à frente da Mercedes, a segunda colocada. A Red Bull está em terceiro lugar, com 105 pontos.
CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO APÓS SEIS ETAPAS (DEZ PRIMEIROS COLOCADOS)
DEMAIS CLASSIFICADOS
PRÓXIMA ETAPA
A Fórmula 1 retorna em duas semanas, no dia 18 de maio, para o GP da Emília-Romanha, em Imola, desta feita, apenas com a corrida normal, sem Sprint. A pole em 2024 foi de Vertstappen (1min14s746), e ele mesmo venceu a prova, seguido de Norris e Leclerc. Clique aqui e veja como foi o GP da Emília-Romanha no ano passado.
CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE 2025 DA FÓRMULA 1
1. GP da Austrália - Circuito de Melbourne - 14 a 16/03/2025 - Pole de Norris, em 1min15s096 - Vitória de Norris, seguido por Verrtappen e Russell
2. GP da China - Circuito Internacional de Xangai * - 21 a 23/03/2025 - Vitória de Hamilton na Sprint - Pole de Piastri, com 1min31s591 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.
3. GP do Japão - Circuito de Suzuka - 4 a 6/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min26s983 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.
4. GP do Bahrein - Circuito Internacional de Sakhir - 11 a 13/04/2025 - Pole de Piastri, em 1min29s841 - Vitória de Piastri, seguido por Russell e Norris.
5. GP da Arábia Saudita - Circuito de Jeddah-Corniche - 18 a 20/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min27s294 - Vitória de Piastri, seguido por Verstappen e Leclerc.
6. GP de Miami - Circuito Internacional de Miami * - 2 a 4/05/2025 - Sprint vencida por Norris - Pole de Verstappen, em 1min26s204 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.
PRÓXIMAS ETAPAS
7. GP da Emilia-Romagna - Autódromo Enzo e Dino Ferrari - 16 a 18/05/2025
8. GP de Mônaco - Circuito de Monte Carlo - 23 a 25/05/2025
9. GP da Espanha - Circuito de Barcelona-Catalunha - 30/05 a 1º/06/2025
10. GP do Canadá - Circuito Gilles-Villeneuve - 13 a 15/06/2025
11. GP da Áustria - Circuito de Spielberg - 27 a 29/06/2025
12. GP da Inglaterra Circuito de Silverstone 4 a 6/07/2025
13. GP da Bélgica - Circuito de Spa-Francorchamps * - 25 a 27/07/2025
14. GP da Hungria - Circuito de Hungaroring - 1º a 3/08/2025
15. GP da Holanda - Circuito de Zandvoort - 29 a 31/08/2025
16. GP da Itália - Autódromo de Monza - 5 a 7/09/2025
17. GP do Azerbaijão - Circuito de Baku - 19 a 21/09/2025
18. GP de Singapura - Circuito de Marina Bay - 3 a 5/10/2025
19. GP dos Estados Unidos - Circuito das Américas (COTA) * - 17 a 19/10/2025
20. GP do México - Autódromo Hermanos Rodríguez - 24 a 26/10/2025
21. GP de São Paulo - Autódromo José Carlos Pace (Interlagos) * - 7 a 9/11/2025
22. GP de Las Vegas - Circuito de Las Vegas Strip - 20 a 22/11/2025*
23. GP do Catar - Circuito Internacional de Lusail * - 28 a 30/11/2025
24. GP de Abu Dhabi - Circuito Yas Marina - 5 a 7/12/2025
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Olhos no retrovisor: Pane seca impediu a segunda vitória de Senna, há 40 anos
Não é apenas hoje que os pilotos da Fórmula 1 precisam se preocupar com o consumo de combustível, embora a dinâmica seja diferente.
Há exatos 40 anos, vários pilotos sofreram com a chamada "pane seca" na terceira prova da temporada de 1985, incluindo o pole e líder até três voltas para o final: Ayrton Senna (1960-1994).
O brasileiro, que havia vencido a prova anterior, em Portugal, primeira em sua carreira na F1, dominava absolutamente o GP de San Marino, em Imola, mesmo local onde acabou morrendo nove anos depois.
O poderoso motor Renault turbo de sua Lotus lhe garantia uma excelente performance, sobretudo nos treinos de classificação (Senna marcou sete poles em 1985 e Elio de Angelis, seu companheiro de equipe, uma), mas era preciso ter parcimônia com o pedal do acelerador e a pressão do turbo para garantir alguns mililitros até a bandeirada final.
Quando restavam três voltas para o final, o tanque da Lotus do brasileiro secou completamente, assim como aconteceu com a Ferrari do sueco Stefan Johansson, a Brabham do brasileiro Nelson Piquet, a Tyrrell do britânico Martin Brundle e a Renault do britânico Derek Warwick. Naquele instante, o sueco Stefan Johansson (Ferrari) era o segundo colocado e assumiu a liderança, mas também ficou sem gasolina mas ainda terminou em sexto.
Se Ayrton Senna viu sua segunda vitória na F1 escorrer pelas mãos (acabou a prova em sétimo lugar), seu companheiro, o italiano Elio de Angelis, conseguiu levar seu carro até o final e vencer sua segunda prova na categoria (a primeira havia sido em 1982 no circuito de Österreichring, na Áustria, com Lotus-Ford).
Na pista, foi Alain Prost (McLaren TAG-Porsche) quem recebeu primeiro a bandeira quadriculada, porém o carro do francês foi reprovado pelos fiscais por peso abaixo do permitido.
Dois fatores foram decisivos para que os carros, em tese iguais, tivessem um final diferente naquele 5 de maio de 1985: segundo Senna, o turbo de seu carro apresentou um problema, gerando um maior consumo de combustível; além disso, De Angelis fez uma prova mais conservadora, fator que lhe permitiu subir ao degrau mais alto do pódio. De Angelis ficou na "espreita", em quarto lugar por um bom tempo, atrás de Senna, Alboreto e Prost. Michele Alboreto, aliás, com a Ferrari, pressionou bastante o brasileiro até abandonar na volta 29 com problema elétrico.
Embora em seu segundo ano na F1, foi a primeira participação de Senna em Imola. Em 1984, com a Toleman, ele não se classificou, algo que nunca mais se repetiu em sua carreira. Na ocasião, uma falha no motor Hart-turbo impediu a participação do brasileiro, uma vez que a equipe não conseguiu solucionar o problema. Seu companheiro, o venezuelano Johnny Cecotto largou em 19º mas não terminou a corrida.
Com diversos pilotos abandonando no final, o pódio acabou sendo formado com dois pilotos que não figuravam entre os favoritos: o belga Thierry Boutsen (Arrows-BMW) foi o segundo colocado, justamente seu primeiro pódio na F1, conseguido à duras penas, uma vez que ele cruzou a linha de chegada empurrando seu carro, sem combustível. O francês Patrick Tambay (que fazia sua segunda temporada pela Renault, após dois anos na Ferrari) terminou em terceiro lugar.
Na corrida seguinte, o GP de Mônaco, Senna novamente fez a pole, mas abandonou com problema de motor na volta 13. Alain Prost (McLaren TAG-Porsche) foi o vencedor.
Senna sofreu com o elevado consumo de combustível do motor Renault-turbo na temporada de 1985. Foto: Divulgação
O belga Thierry Boutsen precisou empurrar sua Arrows-BMW para cruzar a linha de chegada em segundo lugar, sem combustível, para conquistar seu primeiro pódio na F1. Foto: Divulgação
O italiano Elio de Angelis, companheiro de Senna na Lotus, venceu sua segunda corrida na F1. Foto: Divulgação
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Olhos no retrovisor: Vitória espetacular de Hinchcliffe na última edição da São Paulo Indy 300, há 12 anos
Há exatamente 12 anos, na última vez em que os carros da Fórmula Indy disputaram uma prova no Brasil, o canadense James Hinchcliffe (Andretti Autosport) venceu aquela que foi a 4ª edição da São Paulo Indy 300, disputada no traçado montado no Anhembi, zona norte de São Paulo, quebrando o domínio do australiano Will Power (Penske) que havia vencido as três provas anteriores realizadas na capital paulista.
Power, aliás, não completou a São Paulo Indy 300 disputada em 5 de maio de 2013 por conta de um problema no motor Chevrolet de seu Dallara, que pegou fogo na 17ª volta.
FINAL SENSACIONAL
Foi um final de prova eletrizante. Hinchcliffe (quinto no grid) ultrapassou o japonês Takuma Sato (A.J. Foyt), então líder, na última curva, na última das 75 voltas.
Sato retardou a freada e acabou perdendo ligeiramente a traseira de seu carro, movimento suficiente para que Hinchcliffe, por dentro, fizesse a manobra que lhe garantiu o triunfo na prova paulistana, segunda em sua carreira an Indy. O norte-americano Marco Andretti (Andretti Autosport) completou o pódio, em terceiro.
OS BRASILEIROS
Dos brasileiros, Helio Castroneves (Penske) recebeu a bandeira quadriculada, em 13º.
Tony Kanaan (KV Racing), que fazia uma excelente corrida após largar em quarto e liderar por algumas voltas, ficou sem combustível, por uma falha na telemetria, que indicava que ainda havia etanol no tanque. Seu carro parou exatamente na Reta do Sambódromo, na linha de chegada, e foi rebocado até os boxes. Ele retornou à pista, mas com três voltas de atraso, e acabou fazendo a melhor volta da corrida, para fechar em 21º lugar.
Bia Figueiredo (Dale Coyne) abandonou na sexta volta, com problema de câmbio e ficou em 25º na classificação geral.
Hoje com 36 anos, Hinchcliffe não está disputando o campeonato da IndyCar. Ele esteve no grid até a temporada de 2021, quando terminou em 20º lugar, subindo ao pódio uma única vez, na etapa de rua disputada em Nashville, terminando em terceiro lugar. Tem sido presença frequente no paddock da Fórmula 1, participando de coberturas como comentarista.
ABAIXO, PELA BAND, COM NARRAÇÃO DE LUCIANO DO VALLE E COMENTÁRIOS DE FELIPE GIAFFONE, A VOLTA FINAL DA SÃO PAULO INDY 300 NO ANHEMBI, EM 5 DE MAIO DE 2013
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Ismael Kurtz debate o futebol africano com Marcos Falopa na live desta terça-feira
Ismael Kurtz, gestor técnico, é o convidado desta terça-feira (6), a partir das 16h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.
O futebol africano será o mote do encontro, que obviamente abordará outros temas atuais da modalidade.
O Prof. Kurtz tem larga experiência no cenário nacional e internacional de futebol, com destaque para seu trabalho como auxiliar na preparação física da Seleção Brasileira na Copa de 1970, preparador físico das seleções de base e olimpica da CBF, campeão sul-americano e mundial sub-20 em1983, bicampeão sul-americano e mundial sub-20 em 1985, além de ter sido treinador do Fluminense e diversas equipes do mundo árabe, como Ahly Dubai (Emirados Árabes Unidos) e Al Nasser (Kuwait).
A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 16h (clique aqui para acessar).
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Achados & Perdidos: Pelé e Milton Neves em uma memorável ação publicitária na praia
Na metade dos anos 80, Pelé (1940-2022) e Milton Neves participaram do lançamento de cinco torres de apartamentos de 1 e 2 dormitórios na Baixada Santista para a Imobiliária Trabulsi.
A peça publicitária, dirigida por Eduardo Jadão, da Agência RNJ, foi gravada na praia, junto à histórica Biquinha de São Vicente, litoral de São Paulo.
Foi a primeira vez que Pelé gravou um comercial em dupla.
A agência propôs várias opções a Pelé, entre atores, jornalistas e personalidades de destaque na época. O Rei escolheu Milton Neves.
"Gravar o comercial foi uma verdadeira novela, mas deliciosa. Era inverno. Tudo estava programado para uma segunda-feira, mas choveu o dia inteiro. Idem na terça. Jantamos juntos nesse dia e Pelé me disse que teria de ser na quarta-feira, impreterivelmente, pois tinha voo marcado para Hong Kong, à noite", lembra Milton.
O dia seguinte amanheceu com "cara de poucos amigos", chuvoso, mas um breve momento de estiagem foi suficiente para que os dois colocassem em prática aquilo que os publicitários haviam planejado.
"A quarta-feira amanheceu chuvosa, mas assim que São Pedro deu uma trégua, fomos rapidinho para a praia, junto à Biquinha de São Vicente. A praia estava deserta, mas bastou que começassem os preparativos para a gravação que uma multidão de pelo menos 10 mil pessoas aparecesse do nada. Em determinado momento, durante o ensaio do texto, um carteiro passou por lá com sua mochila à tiracolo e gritou da calçada: `Milton, quem é esse negão ao seu lado?´ Foi uma risada geral, lembra Milton Neves.
Milton e Pelé, aproveitando a trégua da chuva
Preparativos para a corrida
Pique em dia. Pelé e Milton lado a lado na Praia da Biquinha, em São Vicente
Dupla. Milton, muito feliz ao lado do Rei. O mesmo Rei, que Milton viu de pertinho pela primeira vez no Estádio Francisco de Palma Travassos, em Ribeirão Preto, em 1965, quando tinha 14 anos, no jogo entre o Comercial e o Santos
Alegria em dobro para Pelé e Milton na areia branca de São Vicente
Milton e Pelé, ouvindo as instruções do publicitário Eduardo Jadão (à direita)
Milton e Pelé posando com fãs que acompanhavam a gravação do comercial
Milton, Pelé e Eduardo Jadão. O tempo melhorou, e eles finalmente puderam gravar o comercial
Pelé arrumando a correntinha depois da corrida que deu ao lado de Milton
Pelé e Milton, com panca de atleta
ABAIXO, O VÍDEO DE DIVULGAÇÃO DO EMPREENDIMENTO (CANAL CLAUDINEI ROMON - YOUTUBE)
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O dia em que Milton Neves recebeu o Título de Cidadão de Uberlândia
Natural de Muzambinho, no Sul de Minas, o jornalista e publicitário Milton Neves recebeu inúmeros Títulos de Cidadão no estado em que nasceu, um deles na região do Triângulo Mineiro, em Uberlândia, em 16 de julho de 2011.
Na ocasião, diversos ex-jogadores prestigiaram o evento, como Renato (ex-goleiro do Galo-71, Fla, Flu, Taubaté e Seleção Brasileira, na Copa de 74), Fazendeiro, Jésum Gabriel (ex-São Paulo, Cruzeiro e Grêmio), Vilfredo (ex-Remo, Paysandu, América de Minas, Rio Negro de Manaus e Uberlândia), Moacir, Chiquinho e Maurinho (do time do Uberlândia campeão brasileiro da Série C, em 1984), Márcio Paulada (ex-Galo-77) e Luisinho Rangel, ex-Botafogo e Vasco também marcaram presença no evento.
"O que dizer do maravilhoso Triângulo Mineiro? Região de economia portentosa que começou a se destacar pela pecuária e agricultura, e hoje tem base forte também na atividade industrial. Foi maravilhoso aquele encontro com o povo de Uberlândia, que me recebeu com tanto carinho", comentou Milton Neves em recente entrevista ao Portal Terceiro Tempo.
Clique aqui e veja a matéria especial com todos os Títulos de Cidadão outorgados a Milton Neves.
EM ORDEM ALFABÉTICA, TODOS OS TÍTULOS DE CIDADÃO OUTORGADOS A MILTON NEVES
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Saudade Há nove anos morria Larry, ex-atacante do Internacional
Há exatos nove anos, vítima de pneumonia, morria o ex-atacante Larry, aos 83 anos.
Carioca de Nova Friburgo, Larry Pinto de Faria começou sua carreira no Fluminense, chegando ao Inter em 1954, clube pelo qual encerrou sua carreira em 1961, tendo marcado 176 gols, solidificando-se como um dos grandes ídolos da história do clube gaúcho.
Participou do chamado "Segundo Rolinho", ou "Segundo Rolo", uma equipe qualificadíssima do Inter formada da metade para o final da década de 1950.
Ao deixar os gramados, Larry foi eleito deputado estadual pelo Rio Grande do Sul, e também foi comentarista de futebol em emissoras de rádio de Porto Alegre.
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Em vídeo, "Antes e Depois" de capitães campeões com suas seleções em Copas do Mundo
Nesta semana buscamos em nosso quase infindável acervo da seção "Que Fim Levou?" imagens de "Antes & Depois" capitães campeões com suas respectivas seleções em Copas do Mundo.
Infelizmente alguns deles já não estão mais entre nós, casos, entre outros, de Franz Beckenbauer (1945-2024) e Diego Armando Maradona (1960-2020).
Outro que já nos deixou, o brasileiro Hideraldo Luis Bellini (1930-2024), foi justamente aquele que imortalizou o ato de erguer a taça sobre a cabeça, gesto repetido até hoje.
Aliás, já que falamos em Bellini, neste vídeo temos os outros quatro brasileiros que tiveram a honra de erguer a taça como capitães em Copas do Mundo: Mauro Ramos de Oliveira (1930-2002), Carlos Alberto Torres (1944-2016), Cafu e Dunga.
É uma forma de manter viva a memória do esporte, mostrando dois momentos de cada um dos retratados, um em seu início de carreira, e outro quando esta já estava consolidada ou encerrada.
VEJA, NO VÍDEO ABAIXO, COM SELEÇÃO DE MARCOS MICHELETTI E EDIÇÃO DE KENNEDY ANDRÉS, DO PORTAL TERCEIRO TEMPO
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Saudade: Há nove anos morria Zé Roberto, ex-Coxa, Furacão, São Paulo e Corinthians
Há exatos nove anos, em razão de uma apendicite, morria Zé Roberto, ex-atacante que marcou época pelo Coritiba, São Paulo e Corinthians. Ele estava com 70 anos.
Paulista do município de Serra Negra, onde nasceu em 31 de maio de 1945, José Roberto Marques marcou época pelos dois grandes de Curitiba, o Coxa e o Furacão e também foi um bom goleador pelo São Paulo e Corinthians entre as décadas de 1960 e 1970.
Zé Roberto ainda brilhou com a camisa da Seleção Brasileira nas competições de futebol dos Jogos Olímpicos do Japão, em 1964.
Ele encerrou sua carreira em 1978, ocasião em que defendia o Athletico Paranaense.
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Olhos no retrovisor: Há 13 anos, o primeiro teste de Rubens Barrichello em um circuito oval
Há exatos 13 anos, em 7 de maio de 2012, no Texas, Rubens Barrichello acelerou pela primeira vez em um circuito oval pela Fórmula Indy, categoria pela qual competiu naquele mesmo ano.
Após quatro etapas (uma em circuito misto e três em traçados urbanos), Barrichello contou com a ajuda de companheiro de equipe na KV Racing, o amigo Tony Kanaan, que testou o carro por dez voltas antes de passá-lo às mãos de Rubens naquela que foi uma atividade livre, e que contou com a presença de outros pilotos, casos de Charlie Kimball, Graham Rahal, Dario Franchitti e Scott Dixon (todos da Ganassi), e Ryan Briscoe, Helio Castroneves e Will Power (os três da Penske), Mike Conway e Wade Cunnningham (da AJ Foyt) e Ed Carpenter (da Ed Carpenter).
ACELERANDO A 330 QUILÔMETROS POR HORA
Bastaram 55 minutos para que Rubens Barrichello saísse satisfeito do cockpit de seu Dallara-Chevrolet em sua primeira experiência naquele tipo de pista, tendo atingido cerca de 330 km/h.
"É diferente de tudo o que eu já experimentei. Na minha segunda saída à pista, depois de atingir as 200 milhas, fui até muito grosseiro no rádio, de tão empolgado que fiquei. Eu disse que era muito impressionante, mas não de uma forma muito comportada", brincou Barrichello.
O piloto ainda falou do sentimento em guiar na pista oval, que o deixou emocionado.
"Eu estive em lugares na F1 onde dizem que há grandes curvas que trazem grandes desafios, mas nunca vi os muros tão próximos. Estou realmente emocionado, mas minha mente ainda está processando tudo que passei nesses 55 minutos na pista. Acho que, para um novato, eu fui bem. E creio que os comissários da Indy também pensam assim", concluiu o brasileiro naquele 07 de maio de 2012.
FOI UM PREPARO PARA AS 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS
O teste coletivo da Indy no Texas serviu de preparação para Rubens Barrichello disputar a etapa seguinte da Indy, em 27 de maio, exatamente as 500 Milhas de Indianápolis, prova em que ele largou em 10º e terminou em 11º. A vitória foi de Dario Franchitti (Chip Ganassi). Scott Dixon (Chip Ganassi) foi o segundo e Tony Kanaan (KV Racing) completou o pódio, em terceiro.
DE VOLTA AO TEXAS
Em 09 de junho daquele ano, foi disputada a etapa do Texas, realizada no período noturno. Barrichello, que alinhou na 13ª posição do grid, teve problemas elétricos antes da bandeira verde, ainda na volta de apresentação. Ele conduziu seu carro para os boxes, ficando muito tempo parado, voltando no final para apenas ganhar mais quilometragem em uma pista oval, no caso, a segunda desde que estreou na Indy. A vitória foi do saudoso Justin Wilson (1978-2015), então pela Dale Coyne.
Rubens Barrichello fechou sua única temporada na Indy em 12º lugar, tendo obtido como melhor resultado a quarta colocação na antepenúltima etapa, no misto de Sonoma. O australiano Ryan Briscoe (Penske) foi o vencedor daquela corrida e o norte-americano Ryan Hunter-Reay (Andretti) foi o campeão de 2012.
Atualmente na Stock Car, competindo pela equipe Full Time Sports, Barrichello conquistou dois títulos pela categoria, em 2014 e em 2022.
Barrichello disputou quatro etapas em circuitos de rua e mistos antes de testar pela primeira vez em um oval. Na imagem, durante a São Paulo Indy 300, no Anhembi. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
Barrichello com o carro da KV Racing, utilizando a configuração aerodinâmica para ovais,
em seu primeiro teste, no Texas. Foto: Divulgação/IndyCar
Tony Kanaan filma a passagem de Rubens Barrichello no oval do Texas. Foto: Divulgação/IndyCar
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Parabéns, Taffarel! Vídeo com defesas do ex-goleiro que completa 59 anos hoje!
"Sai que é sua, Taffarel!!!"
Assim, na voz de Galvão Bueno, o goleiro Cláudio André Mergel Taffarel, que completa 59 anos nesta quinta-feira (8), foi decantado por todo o Brasil.
O ex-goleiro da Seleção Brasileira, brilhante na decisão por pênaltis na decisão da Copa de 1994, atualmente integra a comissão técnica de Dorival Júnior, como preparador de goleiros da equipe canarinho.
Com estatura relativamente baixa para um goleiro, 1,83m, Taffarel compensou este pequeno entrave com agilidade e impressionante noção de colocação, além de ter se notabilizado por ser da escola dos goleiros que "encaixava" a bola nos cruzamentos e não dava "socos", evitando assim rebotes desnecessários por parte dos adversários.
Gaúcho de Santa Rosa, mesma cidade natal de Xuxa Meneghel, Taffarel começou sua carreira profissional no Internacional, clube que defendeu ainda como amador, em 1985, permanecendo no Beira-Rio até 1990.
Depois, atuou por duas equipes italianas, o Parma (por duas vezes) e o Reggiana. Ainda defendeu as metas do Atlético Mineiro e do Galatasaray (Turquia). Clique aqui e veja a página de Taffarel na seção "Que Fim Levou?"
Atualmente está trabalhando como treinador de goleiros da seleção brasileira.
ABAIXO, EM VÍDEO, UMA SELEÇÃO DE GRANDES DEFESAS DE TAFFAREL
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Uma foto, uma história! Você conhece esta repórter entrevistando Wilsinho Fittipaldi?
O ano é 1974.
O saudoso Wilsinho Fittipaldi (1943-2024) realizava seu sonho pessoal e inscrevia no Mundial de Fórmula 1 a primeira e única equipe brasileira na categoria máxima do automobilismo, a Copersucar-Fittipaldi, que estreou na temporada de 1975.
O projeto, inicialmente desenvolvido no Brasil, viveu seu ápice em 1978, no GP do Brasil, disputado no extinto Jacarepaguá, ocasião em que Emerson Fittipaldi, irmão mais novo de Wilsinho, levou o modelo F5A ao segundo lugar na prova que fora vencida pelo saudoso argentino Carlos Reutemann (1942-2021).
Mas a pergunta que encabeça esta matéria, faz referência aos momentos embrionários da Copersucar-Fittipaldi, quando a imprensa brasileira buscava informações sobre a empreitada que entrou para a história da Fórmula 1.
Durante boa parte de 1974 foram exaustivos testes para deixar o carro pronto para a estreia, na Argentina, em 12 de janeiro de 1975.
Então repórter da extinta Rede Tupi de Televisão, Ana Maria Braga, hoje apresentadora do programa "Mais Você" da Rede Globo, ela esteve em Interlagos para uma matéria com Wilsinho Fittipaldi em 1974.
Wilsinho acumulava as funções de chefe de equipe e piloto, quadro que se mudou a partir de 1976, quando Emerson assumiu o cockpit do carro e Wilsinho passou ao papel exclusivo de comandar o time brasileiro na Fórmula 1.
Infelizmente não temos o vídeo da entrevista, mas o vale o histórico registro fotográfico de Ana Maria Braga ao lado de Wilsinho em Interlagos.
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Olhos no retrovisor: Gilles Villeneuve, o acidente fatal há 42 anos
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Líbero que atuou exclusivamente no Milan e Seleção Italiana, Baresi completa 65 anos
Com uma carreira inteira vinculada a apenas um clube, o Milan, entre 1977 e 1997, o ex-líbero Franco Baresi completa 65 anos nesta quinta-feira (8).
Natural de Travagliatto, província da Bréscia, no norte da Itália, Franchino Baresi defendeu a seleção de seu país em três Copas do Mundo: foi reserva na conquista do Mundial de 1982 e titular nas Copas de 1990 (terceiro colocado) e 1994 (vice-campeão).
Tamanho vínculo que teve pelo Milan, com 720 partidas disputadas e 32 gols marcados, o número que utilizou, o 6, foi aposentado pela agremiação milanesa.
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Parabéns! Um dos grandes laterais da história do Inter, Cláudio Duarte completa 74 anos
Cláudio Roberto Pires Duarte, o Cláudio Duarte, destaque da lateral-direita do Sport Club Internacional nas conquistas dos Brasileiros de 1975 e 1976, completa 74 anos nesta sexta-feira (9).
Natural do município gaúcho de São Jerônimo, distante 70 quilômetros de Porto Alegre, Cláudio Duarte migrou rapidamente para o cargo de treinador após encerrar sua carreira nos gramados, começando justamente pelo Inter, em 1978.
Também comandou o rival Grêmio e sua última atividade como treinador pelo Brasil de Pelotas, em 2009, para depois tornar-se comentarista de futebol em rádio.
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Achados & Perdidos: Milton Neves em palestra concorrida na cidade de Salvador
Há pouco mais de sete anos, mais precisamente no dia 5 de abril de 2018, diante de mais de 400 colaboradores do Grupo Adama, o jornalista e publicitário Milton Neves fez uma palestra em evento promovido pela empresa de produtos agroquímicos em Salvador-BA, no Hotel Praia do Forte.
A empresa foi detalhista para receber Milton Neves na ocasião, que falou aos convidados em um estilizado campo de futebol em um amplo salão de convenção do hotel soteropolitano.
"Foi mais um momento de grande alegria para mim, falando para colaboradores de um grupo tão robusto quando o Adama, e justamente em uma cidade que respira futebol (que é a minha praia), através dos dois gigantes baianos, o Bahia e o Vitória, ou Vitória e Bahia. É melhor nunca deixar um deles para segundo lugar para não haver briga (risos)", comentou Milton Neves em recente entrevista ao Portal Terceiro Tempo.
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Olhos no retrovisor: Primeiro GP da Espanha em Barcelona teve vitória de Mansell e adiou tri de Senna
O circuito de Barcelona recebe a Fórmula 1 desde 1991, ano em que o inglês Nigel Mansell (Williams-Renault) foi o vencedor, resultado que evitou que Ayrton Senna (1960-1994), da McLaren, conquistasse seu tricampeonato com antecedência.
Antes de Barcelona, a Espanha teve outros quatro circuitos recebendo a Fórmula 1: Jerez, Jarama, Montjuic e Pedralbes.
Na prova de 1991, o francês Alain Prost (Ferrari) foi o segundo colocado e Ricardo Patrese (Williams-Renault) completou o pódio, em terceiro.
Ayrton Senna (McLaren-Honda), que acabou vencendo seu terceiro título mundial na Fórmula 1 naquele ano, terminou em quinto lugar.
O pole no GP da Espanha, disputado em 29 de setembro de 1991 foi o austríaco Gerhard Berger, companheiro de Senna na McLaren, que percorreu os 4.655 metros do traçado de Montmeló em 1min18s751. Mansel largou ao seu lado na primeira fila e Senna partiu da terceira colocação. Na prova, o iitaliano Riccardo Patrese fez a volta mais rápida, em 1min22s837.
Vale lembrar que 1991 foi o ano de estreia do heptacampeão Michael Schumacher na F1, e o GP da Espanha era o quarto de sua carreira. Com a Benetton-Ford, terminou em sexto lugar, após largar em quinto.
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Feliz aniversário, Collovati! Ex-zagueiro foi titular da Itália na Copa de 82
Atualmente comentarista de futebol, o italiano Fulvio Collovati está completando 68 anos nesta sexta-feira (9).
Em sua bela carreira, o ex-zagueiro começou pelo Milan para depois defender a equipe rival da cidade, a Inter de Milão.
Depois atuou por Udinese, Roma e Genova, este o seu último clube, em 1993.
Seu momento mais marcante foi no começo dos anos 80, quando assumiu a titularidade da Seleção Italiana, atuando em todos os jogos da vitoriosa campanha da Azzurra na Copa do Mundo de 1982, disputada na Espanha.
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Achados & Perdidos: Há 11 anos o Corinthians fazia o jogo-teste em seu novo estádio
Há exatamente 11 anos, a então Arena Corinthians, hoje Neo Química Arena, passava por um importante teste de pré-inauguração, reunindo ídolos históricos do Sport Club Corinthians Paulista para um jogo festivo.
O estádio recebeu naquele 10 de maio de 2014 cerca de 20 mil espectadores, puderam testemunhar pela primeira vez a casa corintiana, que acabou sendo o palco do jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014, entre Brasil e Croácia, com vitória brasileira por 3 a 1, em 12 de junho.
O JOGO FESTIVO HÁ 11 ANOS...
Marcelinho Carioca, que fez um belo gol de falta, esteve ao lado de Basílio, Rivellino (que marcou o primeiro gol, de pênalti), Zé Maria, Wladimir, Lance, Luizão, Edilson Capetinha, Dunga, Leão, Ronaldo Giovanelli, Rincón (1966-2022), Liedson, Tobias (1949-2024), Alfinete, Zé Elias, Marcelinho Paulista, Edu Gaspar, Rafael Cammarota, Pitta, o saudoso Zé Eduardo (1954-2017), Paulo Egídio e Célio Silva, entre outros.
Osmar Santos foi ovacionado pela torcida. A narração do ex-locutor para o gol de Basílio na emblemática final do Campeonato Paulista de 1977 foi colocada no sistema de som do estádio, que comemorou o gol como se tivesse acontecido hoje, no exato instante em que Osmar, de cadeira de rodas no gramado, dirigia-se ao público, acompanhado justamente por Basílio.
Uma figura muito querida dos corintianos, o saudoso Dr. Osmar de Oliveira, médico e jornalista, fez uma de suas últimas aparições públicas. Nascido em 20 de junho de 1943, ele morreu um mês depois do jogo-teste no novo estádio corintiano, em 11 de julho, vítima de infarto. Ele estava fazendo tratamento contra um tumor na próstata e havia passado por uma cirurgia.
Dirigentes alvinegros estiveram presentes, incluindo o então presidente, Andrés Sanchez, além de personalidades do mundo artístico, casos de Sabrina Sato, Lívia Andrade e as irmãs Minerato (Ana Paula e Tati).
PRIMEIRO JOGO OFICIAL
A primeira partida oficial no estádio localizado em Itaquera, junto à estação Corinthians-Itaquera do Metrô, foi entre Corinthians e Figueirense pelo Campeonato Brasileiro, em 18 de maio de 2014, mas teve sabor amargo para a torcida alvinegra, já que o time catarinense venceu por 1 a 0, gol de Giovanni Augusto, que depois defendeu o próprio Corinthians (entre 2016 e 2019), e que atualmente está na Chapecoense.
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Parabéns! Vanderlei Luxemburgo completa 73 anos
Atualmente sem clube, trabalhando como comentarista no programa "Galvão e Amigos", da Band, Vanderlei Luxemburgo completa 73 anos neste sábado, 10 de maio.
Depois de dois anos sem trabalhar no meio futebolístico (ele comandou o Cruzeiro em 2021), Luxemburgo assumiu o Corinthians no em 1º de maio de 2023, permanecendo no clube de Parque São Jorge até 27 de setembro de 2023, quando foi demitido, um dia após o empate em 1 a 1 com o Fortaleza na Neo Química Arena, no jogo de ida da semifinal da Copa Sul-Ameicana.
Aliás, esta foi sua terceira passagem pelo Corinthians, onde esteve inicialmente em 1998 e depois em 2001. Na primeira vez em que esteve comandando a equipe alvingra conquistou o Brasileiro e, na segunda, o Paulista.
Carioca de Nova Iguaçu, era conhecido apenas como Vanderlei em seus tempos de atleta profissional, tendo iniciado sua carreira pelo Flamengo, onde esteve entre 1971 e 1978. Ainda em 1978 teve uma passagem pelo Internacional, para depois, em 1978, transferirs-e para o Botafogo, onde permaneceu até 1980, ano em que encerrou sua carreira.
O primeiro clube que comandou foi o Campo Grande (RJ), ainda em 1980. Passou por grandes clubes brasileiros, sendo recordista em títulos do Brasileiro ao lado de Lula (Santos), com cinco conquistas.
Teve uma passagem breve pela Seleção Brasileira, entre 1998 e 1999 e ainda mais curta pelo Real Madrid, em 2005.
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Saudade: Há sete anos morria Fábio Koff, marcante presidente do Grêmio
Há exatos sete anos, em Porto Alegre, morria aos 86 anos Fábio André Koff, que se notabilizou como um dos mais importantes presidentes da história do Grêmio.
Koff estava internado no Hospital Moinhos de Vento desde que sofreu uma cirurgia no fígado. Porém, o ex-mandatário gremista sofreu complicações e acabou sendo vítima de uma infecção generalizada, causa de seu ótito.
Fábio Koff, que chegou a jogar futebol pelo Clube Esportivo e pelo Recreativo Atlântico, ambos do município gaúcho de Erechim, foi eleito presidente do Grêmio pela primeira vez em 1982.
No ano seguinte, levou o Tricolor gaúcho aos títulos da Libertadores da América e do Mundial de Clubes. Voltou ao cargo em 1993, ficando até 1996 e conquistando mais uma Libertadores, uma Copa do Brasil, um Brasileirão e uma Recopa Sul-Americana.
ABAIXO, DEPOIMENTO GRAVADO POR MILTON NEVES EM HOMENAGEM A FÁBIO KOFF, EM 10 DE MAIO DE 2018, DIA DA MORTE DO EX-PRESIDENTE GREMISTA
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Aos colorados, mais amor e menos confiança. Aos gremistas, menos desalento nesta fase ruim. Por Lina Tavares
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