Eu sei que é chato falar sobre assuntos que pouco têm a ver com o rendimento dos atletas em si.
Mas não tem como negar que a arbitragem tem sido o grande tema da imprensa especializada em futebol desde sempre
Afinal, como erram os homens do apito pelos gramados Brasil afora, não é mesmo?
Bem, e a minha opinião vocês já estão, assim como Mauro Peruca Beting, carecas de saber.
Afinal, sou o modesto inventor simplesmente da popular expressão "apito-amigo".
Por isso, agora eu quero saber de você, amigo internauta: qual a sua opinião sobre os árbitros brasileiros?
Eles favorecem time A ou B?
Ou são ruins e erram de maneira igual para todos os lados?
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Saudade: Gordon Banks, lendário goleiro inglês, completaria 87 anos
Um dos melhores goleiros de todos os tempos, notabilizado pela impressionante defesa que fez no cabeceio de Pelé na Copa de 1970, no México, o inglês Gordon Banks completaria 86 anos nesta segunda-feira (30).
Banks morreu em 12 de fevereiro de 2019, aos 81 anos, em decorrência de um câncer renal.
Campeão da Copa de 1966, disputada na Inglaterra, Banks chegou à Copa de 1970 como uma das principais estrelas do ótimo time inglês que, no entanto, acabou parando nas quartas de final, após derrota por 3 a 2 para a Alemanha Ocidental.
A DEFESA MARCANTE
Brasil e Inglaterra travavam uma batalha de altíssimo nível e nervos à flor da pele naquele 7 de junho de 1970 no Estádio Jalisco, em Guadalajara, no México.
Jairzinho, pela direita, cruzou pelo alto e Pelé (1940-2022) saltou com estilo e golpeou de cabeça, para baixo, mas Banks conseguiu chegar na bola, que estava à meia altura, interceptando com a mão direita para escanteio.
O Brasil acabou derrotando a Inglaterra, que estava em seu grupo, por 1 a 0, gol de Jairzinho, após bela jogada de Tostão pela direita, que cruzou para Pelé. Este arrumou com açúcar para o ponta-direita brasileiro superar o grande e saudoso goleiro inglês.
ABAIXO, A IMPRESSIONANTE DEFESA DE GORDON BANKS EM 7 DE JUNHO DE 1970, NA COPA DO MÉXICO, PARTIDA QUE O BRASIL VENCEU A INGLATERRA POR 1 A 0.
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Achados & Perdidos: Pelé tinha apenas 21 anos quando fez seu gol 500
Ontem, dia 29 de dezembro, completaram-se dois anos da morte de Pelé.
Seus números no futebol são realmente impressionantes, mas há um que não é muito lembrado, que resgatamos no Portal Terceiro Tempo.
Bem menos lembrado que seu milésimo gol, o tento 500 de Pelé também foi um feito digno de entrar para a história do futebol, sobretudo levando-se em consideração a idade do jogador do Santos na ocasião: 21 anos.
Pelé entrou em campo com a marca de 498 gols em sua carreira, iniciada seis anos antes, pelo mesmo Santos Futebol Clube.
O SÃO PAULO SAIU NA FRENTE
Logo a um minuto de jogo, Roberto Dias abriu o placar para o Tricolor, de pênalti. Aos 18 aconteceu o empate do Santos, com Pelé, também de pênalti. Roberto Dias novamente recolocou o time da capital em vantagem, em seguida, aos 22, outro tento convertido em penalidade máxima.
O GOL HISTÓRICO
Aos 34 minutos, Coutinho tocou para Pelé que arrematou da meia-lua, de curva, indenfensável para o goleiro gaúcho Suli, deixando a partida empatada em 2 a 2. Com este gol, Pelé chegava a 500, com apenas 21 anos.
O Santos finalmente conseguiu ficar à frente no placar, ainda no primeiro tempo, aos 40 minutos, com Dorval. Porém, aos 18 minutos da etapa final, nova e final igualdade no placar, gol do ponta-esquerda Sabino para o São Paulo, e o partida terminou em 3 a 3.
SETE ANOS DEPOIS, O MILÉSIMO GOL
Foram necessários sete anos para que Pelé marcasse mais qunhentos gols e chegasse ao feito histórico na noite de 19 de novembro de 1969, diante do Vasco da Gama no Maracanã, em partida válida pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Brasileirão da época.
De pênalti, aos 34 minutos do segundo tempo, Pelé chutou no canto esquerdo do argentino Andrada, que chegou a tocar na bola. O Santos venceu a partida por 2 a 1.
MAIS 281 GOLS...
Depois do milésimo gol, Pelé anotou outros 281 gols, totalizando 1281, somados os tentos pelo Santos , New York Cosmos e Seleção Brasileira.
Com informações do Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa - Placar/Editora Abril.
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Coleção de carros de Bernie Ecclestone, que está à venda, reúne diversos modelos da Brabham
O britânico Bernie Ecclestone, dirigente mais importante da história da Fórmula 1, que está com 94 anos e não mais no comando da categoria, revelou recentemente que venderá sua robusta coleção de carros, incluindo todos os modelos de sua ex-equipe na F1, a Brabham.
Durante o período em que comandou a Brabham, fundada pelo ex-piloto Jack Brabham, Bernie levou o time a dois títulos de pilotos, ambos com Nelson Piquet, em 1981, com o motor Ford, e em 1983, com o propulsor da BMW, no primeiro título de um motor turbo na F1.
Em um enorme galpão, estão os 69 carros da coleção de Bernie, e além dos modelos da Brabham, há carros campeões da Ferrari (de Michael Schumacher, Niki Lauda e Mike Hawthorn), entre outros.
Especula-se que Bernie, hoje casado com a jornalista brasileira Fabiana Flosi Ecclestone, que é a vice presidente da FIA para a América do Sul, consiga amealhar algo em torno de 600 milhões de euros com a venda dos carros, o equivalente, em câmbio atual, a R$ 3,894 bilhões.
NO VÍDEO ABAIXO, GRAVADO NESTE ANO, BERNIE ECCLESTONE DETALHA OS MODELOS DA BRABHAM A TOM HARTLEY JR., ESPECIALISTA EM CARROS DE ALTO DESEMPENHO E QUE ESTÁ NESTA EMPREITADA PARA VIABILIZAR AS NEGOCIAÇÕES
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Parabéns, Alex Ferguson! Ex-treinador, que detém inúmeros recordes, completa 83 anos
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O dia em que Milton Neves recebeu o Título de Cidadão Andreense
Em ato solene, no dia 09 de agosto de 2011, o jornalista e publicitário Milton Neves recebeu o Título de Cidadão Andreense, que contou com a presença de autoridades do município paulista de Santo André, incluindo a vice-prefeita à época, Dinah Zekcer.
O evento, realizado na Câmara Municipal, também homenageou o "Grupo de Convivência da Terceira Idade Força Viva", representado por seu líder, Milton Tirapani.
"Que honra foi estar em Santo André, três dias depois do meu aniversário. O ABC Paulista é de enorme força para o nosso país, historicamente, por todo seu parque industrial, gerador de empregos e de uma população maravilhosa. Além disso, como a minha `praia´ é o futebol, não poderia deixar de enaltecer, e o fiz na ocasião, o querido Esporte Clube Santo André, que em 2004 desbancou o Flamengo em pleno Maracanã para vencer a Copa do Brasil. Viva o Ramalhão e viva Santo André", relembrou Milton, em recente entrevista ao Portal Terceiro Tempo.
Clique aqui e veja a matéria especial com todos os Títulos de Cidadão outorgados a Milton Neves.
ABAIXO, DIVERSAS IMAGENS DO EVENTO. FOTOS: AIRTON S.F.JUNIOR/DIVULGAÇÃO
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Lustrando a bola de cristal para a temporada de 2025 da Fórmula 1. O campeão será...
As previsões futebolísticas, via de regra, costumam ser enormes furadas.
Já entrei nessa "roubada" na época da pandemia, quando trabalhávamos de casa e uma vez por semana abríamos o canal do site para uma gostosa live que tinha alguns bons fieis espectadores.
Eu, o Tufano e o Lucas Reis.
Ajudou muito naqueles meses que não sabíamos quanto tempo teríamos de vida, afinal, as vacinas contra a covid-19 estavam em fase de testes, e ainda por cima sobrevivíamos ao desgoverno de um tresloucado e irresponsável que atrasou suas compras quando elas já podiam ser adquiridas, um pulha que tirava sarro de pessoas com falta de ar.
Um ser abominável.
Eu disse que entrei nessa "roubada", por que em alguns programas cada um de nós palpitava sobre os jogos do fim de semana.
Às vezes, também, sobre os prováveis rebaixados, os classificados para a Libertadores, essas coisas.
Mas, como já disseram, naquela frase surrada, o futebol é uma "caixinha de surpresas", e eu frequentemente "caía do cavalo".
Porém, se o futebol prega das suas, a Fórmula 1 não costuma surpreender tanto, principalmente em um ano cujas regras não terão mudanças.
Assim, para 2025, último ano do "velho regulamento", não parece tão difícil assim prever algumas coisinhas...
"Lustrei minha bola de cristal" e vou me arriscar, respeitando a ordem de classificação das equipes em 2024...
McLaren: Pelo que fez em 2024, sobretudo na arrancada de Norris no segundo semestre, parece que é a equipe a ser batida. Mas Norris não me convence para ser emocionalmente forte o suficiente e ser campeão. E, talvez, "dentro de casa", o low profile Piastri, seja um adversário durisimo. Aí, com a McLaren dividindo pontos entre seus pilotos, pode ser uma ajuda e tanto para seus rivais... Quem por aí lembra da Williams em 1986, com Mansell e Piquet se digladiando e Prost, "comendo por fora" e sendo campeão?
Ferrari: A grande curiosidade, sem dúvida, é sobre a chegada de Hamilton ao time italiano. Com sete títulos, qualquer piloto poderia se dar por satisfeito, mas esse não parece o caso do britânico. Depois de a Mercedes ter falhado miseravelmente nas últimas temporadas, seu apetite por vitórias pode estar voraz. Leclerc é rápido, mas a exemplo de Norris, é outro que peca pelo emocional. Não acho que será de "lavada", mas creio que Hamilton termina o ano melhor que Leclerc. O octacampeonato é uma possibilidade. Para mim, Hamilton é o favorito, ademais, a engenharia de Maranello está trabalhando a todo vapor para entregar um carro vencedor a um piloto verdadeiramente vencedor, multicampeão, o que não é o caso de Leclerc.
Red Bull: O time austríaco precisará melhorar muito. Sem Adrian Newey, a missão será hercúlea. Mas, contando com o melhor piloto do mundo, o mais completo hoje, considerá-lo carta fora do baralho pelo penta consecutivo pode ser uma tremenda bola fora. A exemplo de Fangio, que em 1957 foi campeão do mundo com sua Maserati, claramente inferior à Ferrari, eu ainda o considero favorito. A Red Bull, por sua vez, deve sair no lucro tendo trocado Pérez por Lawson. O neozelandês trará mais pontos do que o mexicano trouxe em 2024.
Mercedes: Aqui vai minha "previsão" mais "venenosa", digamos... Pelo pouco que fez na Fórmula 2, e as poucas vezes que andou com o F1 da Mercedes neste ano, o novato Kimi Antonelli não aparece em minha bola de cristal como titular depois da sexta etapa, o GP de Miami. Toto Wolff viu no italiano um futuro Verstappen, mas Verstappens não nascem de um dia para o outro. E ainda tê-lo catapultado direto da Freca para a Fórmula 2, sem passar pela Fórmula 3, foi um erro dos grandes, que custarão caro. Russell, por sua vez, é outro do "time" de Norris e Leclerc, veloz mas sem aquela devida força emocional, importantíssima em um campeonato longo. Ah, ter repatriado o insosso Bottas, talvez tenha sido o momento de lucidez de Toto, ao perceber que Antonelli não é mesmo tudo isso...
Aston Martin: Depois de um 2023 animador em seu começo, a queda livre em 2024 não dá muita esperança ao time verde, apesar de Fernando Alonso, que duvido permaneça para 2026 se não tiver em 2025 um carro minimamente competitivo. Sim, Adrian Newey chegou, mas ele não teve papel na construção do carro de 2025, por questões contratuais com a Red Bull, então só deve-se esperar algo robusto do seu trabalho para o ano que vem. Ainda assim, tão logo ele coloque a "mão na massa", deve haver alguma melhoria, porque ele caminha para um dia ser colocado no olimpo absoluto dos projetistas da F1. Ah, Stroll seguirá por lá, como um coadjuvante, e Drugovich também, fazendo um treininho ou outro, passando horas no simulador, e opinando para a repórter pouco antes do início dos GPs...
Alpine: No final de junho deste ano eu já fiz uma "previsão" sobre a Alpine, que melhoraria com a chegada do "Meu Malvado Favorito" Flavio Briatore. Está aqui, para quem quiser dar uma bisbilhotada. Acertei. A Alpine subiu de patamar pelo simples fato de Briatore ter colocado "ordem na casa", remanejado peças de um lado para o outro e ter trocado outras. Ele é bom nisso, indiscutívelmente. Uma equipe de F1 não precisa apenas de bons projetistas, engenheiros e mecânicos. Briatore nunca se debruçou sobre uma prancheta com uma lapiseira na mão. É um homem da esfera comercial, dos negócios. Negócios nem sempre tão lisonjeiros. Eu não compraria um carro usado dele, mas isso não está em discussão. Briatore fez das suas, ficou fora do mundo da F1, mas voltou e provou que sabe das coisas. Sorte do Gasly, bom piloto. Por outro lado, assim como Antonelli, não creio que o australiano Jack Doohan, que substituirá Ocon, terá vida longa por lá. Eu ousaria dizer que uma das possibilidades, ainida que remota, seja apostar em Drugovich. Ressalto, não é "pachequismo", apenas uma questão possível. A outra, talvez, seja Franco Colapinto, apesar das elevadas despesas com acidentes que ele provocou a bordo da Williams, suficientes para tirá-lo do radar da Red Bull. Sim, a Red Bull estava de olho nele até o GP de São Paulo.
Haas: Aqui está um exemplo bacana. A equipe norte-americana se livrou do fanfarrão italiano Günther Steiner, e contratou um chefe de equipe de verdade, Ayao Komatsu. O japonês, que não é de ficar de conversinha no paddock, mas que trabalha sério, a exemplo de Briatore, colocou as coisas no prumo. Na esteira da reestruturação, a Haas se livrou de sua medíocre dupla de pilotos, Hülkenberg e Magnussen. O primeiro ainda ganhou "sobrevida" na Sauber/Audi, o segundo, não deixará saudade alguma. Fez bem em contratar o bom Ocon e o promissor Bearman. A Haas não será a "lanterna" do campeonato.
Racing Bulls: Lembro que no começo de 2024, andando bem na pré-temporada, a Racing Bulls foi "alvo" de desconfiança, como se a Red Bull, sua "genitora", estivesse colocando suas digitais no projeto do novo carro da equipe de Faenza. A "filial" da Red Bull na F1 nunca foi páreo para sua mãe, e assim aconteceu ao longo do ano. Com uma estrutura bem mais enxuta, a Racing Bulls, de fato, nunca competirá com a Red Bull em igualdade de condições. Assim, brigando para não ser a última, seguirá com o veloz mas que já "bateu no teto" Tsunoda (por isso Helmut Marko optou por Lawson) e trouxe o vice-campeão da F2, Isack Hadjar. E embora este não seja dos mais promissores, creio pontuará mais que Tsunoda, não por qualidade, mas pelo desânimo que o japonês deva ter ficado por ter sido "ultrapassado" por Lawson na corrida por uma vaga na Red Bull. Deverá brigar com a Sauber/Audi para não ficar na rabeira do campeonato. Aliás, aqui faço uma ressalva. O amigo Miguel Costa Júnior, decano da fotografia, espécie de "papa" entre os profissionais do meio, uma vez me confessou sobre a habilidade de alguns pilotos. Estávamos em Interlagos, em um final de semana da F1, tomando um café na sala de imprensa, e o indaguei sobre o tema. Os fotógrafos veem de pertinho, em pontos estratégicos em curvas, o quanto são diferenciados os pilotos. Em seu ranking, citou Schumacher e Senna como os mais impressionantes. E dos atuais, falou de Leclerc (um relógio, sempre passando com o carro no mesmo ponto em uma tomada de curva) e rasgou elogios a Tsunoda, para ele, extremamente veloz. Está feito o registro de alguém que conhece muito do "riscado".
Williams: Ainda que em velocidade lenta, degrau a degrau, a Williams está evoluindo. Terá um dos melhores pilotos do grid, que merecia um carro bem melhor. Eu, se fosse desse as cartas na Ferrari, teria ficado com ele e dispensado o superestimado Leclerc. O companheiro de Sainz, Albon, é outro que a exemplo de Tsunoda já "bateu no teto". É bom piloto, mas não é um ponto fora da curva. Assim, sem mais delongas, Sainz, ainda que a duras penas, vai marcar muitos pontos pelo time de Grove. Deverá terminar o campeonato de 2025 à frente da Racing Bulls e da Sauber/Audi.
Sauber/Audi: Falando no time suiço q(uase alemão), será para ele que, por essas bandas da América do Sul, haverá olhos mais atentos. A torcida brasileira "orfã" de um piloto no grid desde o final da temporada de 2017, vai se descabelar por Bortoleto, que chega à etite do automobilismo mundial com credenciais robustas: consecutivamente campeão das F3 e F2, em 2023 e 2024, respectivamente. Eu ficaria muito surpreso se Bortoleto terminasse a temporada de 2025 atrás do sem pódio Hülkenberg, seu companheiro de equipe. Sim, Hülkenberg, que estreou na F1 em 2010 (quando Bortoleto tinha cinco anos de idade), nunca subiu em um pódio da F1... Aliás, mesmo com o carro da equipe mais fraca do grid, Bortoleto vai "beliscar" um pontinho aqui e outro ali. E o que ele precisa fazer para permanecer na F1, é massacrar seu companheiro de equipe.
PARA FINALIZAR...
Hamilton será campeão, tirando a Ferrari do jejum, que se arrasta desde 2007. Verstappen se destacará pela Red Bull, mas perceberá que a equipe é "bananeira que já deu cacho" (muitos cachos, aliás), e em 2026 o holandês será piloto da Aston Martin (aqui, um exercício de "futurologia" e tanto). Sainz brilhará muito na mediana Williams, e assim voltará a ter um carro condizente com sua capacidade (talvez a Mercedes, quem sabe ainda em 2025). Antonelli não termina a temporada pela Mercedes, nem Doohan pela Alpine. Bortoleto será muito melhor que Hülkenberg e vai conseguir coisa melhor na F1 para 2026.
Claro, a exemplo das "furadas" futebolísticas, a chance de que eu erre todos os meus palpites acima é enorme...
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Saudade: Há seis anos morria Sucar, pivô da "Geração de Ouro" do basquete brasileiro
Há exatos seis anos morria o ex-pivô Sucar, que integrou a chamada "Geração de Ouro" do basquete brasileiro. Ele estava com 79 anos e a causa da morte não foi divulgada.
Nos últimos anos, Sucar trabalhava como empreendedor imobiliário. Era tio dos donos da empresa "Depósito de Meias São Jorge", no Brás, o maior distribuidor LUPO do Brasil.
Argentino nascido em 14 de junho de 1939, ele se naturalizou brasileiro assim que chegou ao País, aos sete anos de idade.
Sua grande estatura foi o passaporte certeiro para o basquete, assim que completou 20 anos, com 2.02 metros de altura.
Sua estreia profissional foi pelo Esporte Clube Sírio, único clube que atuou ao longo da carreira e pelo qual ganhou o apelido de "Nenê". Lá foi vice-campeão mundial em 1973 e pentacampeão Sul-Americano, Nacional e Paulista.
Defendendo a Seleção Brasileira foi medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 1960, na Itália, e de 1964, no Japão.
O título mais marcante foi conquistado em pleno Maracanãzinho, quando se sagrou bicampeão mundial, em 1963.
No mesmo ano, mais um importante feito, a medalha de prata pelos Jogos Panamericanos de São Paulo. Venceu o Campeonato Sul-Americano nos anos de 1960, na Argentina, 1961, no Brasil e 1963, no Peru.
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Achados & Perdidos: Há dois anos o Grêmio anunciava a contratação do uruguaio Luis Suárez
Foi muito bom enquanto durou.
Assim podemos resumir a passagem do atacante uruguaio Luis Suárez pelo Grêmio, que há exatos dois anos anunciava sua contratação.
Um dos mais talentosos jogadores de ataque de sua geração, Suárez logo caiu nas graças da torcida tricolor, por onde atuou em 54 jogos e marcou 29 gols, terminando a temporada de 2023 como artilheiro da equipe e sendo fundamental para o Grêmio conquistar o Gaúcho de 2023 terminar o Brasileiro daquele ano como vice-campeão.
Porém, ao término de 2023, Luisito aceitou a proposta do Inter Miami para jogar ao lado do argentino Lionel Messi, com quem formou grande dupla no Barcelona entre 2014 e 2020.
Luis Alberto Suárez, que em 24 de janeiro de 2024 completa 38 anos, segue na equipe norte-americana do Inter Miami.
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Parabéns, Rivellino! Ídolo do Timão e Flu completa 79 anos!
Roberto Rivellino, o "Reizinho do Parque", como foi carinhosamente chamado pela torcida alvinegra durante os anos que defendeu o Corinthians (1965 a 1974), completa 79 anos nesta quarta-feira, dia 1º de janeiro de 2025.
Canhoto com um chute poderoso, tanto na força quanto na precisão, Rivellino começou no futebol de salão do Esporte Clube Banespa, no bairro do Brooklin, onde morava, e se adaptou perfeitamente aos gramados.
Reprovado no Palmeiras, seu time de infância, Rivellino chegou ao Corinthians para fazer história, e em pouco tempo passou a integrar a equipe de Aspirantes.
Aliás, muitos torcedores corintianos chegavam mais cedo aos jogos justamente assisitrem ao canhoto habilidoso que logo estaria entre os profissionais, principalmente para testemunharem um drible que fazia com masetria: o "elástico".
Pelo Corinthians não conquistou nenhum título de relevância (Paulista ou Brasileiro), jogando em um período de amplo domínio do Santos e do Palmeiras, mas ainda assim suas atuações foram suficientes para ser titular da seleção brasileira na vitoriosa campanha no México, na Copa de 1970.
Também defendeu a Seleção Brasileira em outras duas Copa, de 1974 (na Alemanha) e 1978 (na Argentina), nesta última, por conta de uma lesão, acabou passando a maior parte do tempo na reserva.
SAÍDA DO CORINTHIANS
Foi considerado por muitos como o principal responsável pela derrota do Corinthians na final do Campeonato Paulista de 1974 para o Palmeiras, que venceu o jogo decisivo por 1 a 0, gol de Ronaldo Drummond. O Corinthians, presidido por Vicente Matheus, decidiu negociá-lo com o Fluminense, onde encontrou um time formado por várias estrelas, a chamada `Máquina Tricolor´, onde acabou se destacando e conquistando o bicampeonato carioca (1975/1976).
Porém, contra o seu ex-cube, o Corinthians, acabou sofrendo uma grande derrota, na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, na chamada "Invasão Corintiana", no dia 5 de dezembro daquele ano. Após empate em 1 a 1 no tempo normal, o Corinthians venceu nos pênaltis e foi à final contra o Inter. O time gaúcho acabou sagrando-se bicampeão brasileiro.
Rivellino ainda atuou no futebol árabe pelo Al-Hilal, entre 1979 e 1981, conquistando o Campeonato Saudita em 1979, 1980 e 1981.
Depois de encerrar sua carreira profissional, ainda brilhou nos gramados brasileiros com a Seleção de Masters, organizada pelo saudoso Luciano do Valle (1947-2014).
Atualmente reside em Vinhedo, no interior paulista, e trabalha como comentarista no programa "Cartão Verde", da TV Cultura-SP.
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Achados & Perdidos: Relembre o gol de Viola na decisão do Paulista de 88. Ex-atacante faz 56 anos
Revelado no terrão do Parque São Jorge, Paulo Sérgio Rosa, o Viola, está completando 56 anos nesta quarta-feira, dia 1ª de janeiro de 2025.
E, para celebrarmos a data festiva, relembramos seu primeiro gol como profissinal do Corinthians, exatamente na decisão do Campeonato Paulista de 1988, contra o Guarani, jogo disputado no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.
Depois do empate em 1 a 1 no Morumbi, no pimeiro jogo da decisão, ocasião em que Neto fez de bicicleta para o Bugre e o lateral-direito Edson Boaro empatou para o Alvinegro, que era comandado por Jair Pereira, o título corintiano foi consumado no começo do primeiro tempo da prorrogação, aos 4 minutos, quando Viola desviou o chute de Wilson Mano, sem qualquer chance para o goleiro bugrino Sérgio Neri.
Confiante, o jovem Viola entrou em campo com duas camisas, imaginando que se consagraria na partida, o que de fato aconteceu, e ele a arremassou em direção aos torcedores alvinegros, junto ao alambrado. Viola nem era o titular do time, mas substituiu Edmar, que havia sido convocado para a Seleção Brasileira.
Porém, este começo promissor não foi perene, e Viola acabou passando por dois empréstimos, para o São José e Olímpia para depois retornar ao Parque São Jorge, mais maduro e para um bom ciclo, com mais conquistas, incluindo mais um Paulista, em 1995, e a Copa do Brasil, no mesmo ano.
Viola ainda foi covocado para a Seleção Brasileira e esteve em campo na final daquele Mundial, entrando na prorrogação, contra a Itália, ocasião em que o time canarinho comandado por Carlos Alberto Parreira venceu a Azzurra nas penalidades e chegou ao tetracampeonato.
Depois do Corinthians, Viola teve uma efêmera passagem pelo Valência, da Espanha, e retornou ao Brasil para defender o Palmeiras, mas sem conquistar nenhum título.
De fato, após uma passagem pelo Santos, onde levantou a CopaConmebol de 1988, Viola brilhou apenas pelo Vasco da Gama, por onde foi campeão brasileiro em 2000.
Fora isso, teve uma errática carreira, com passagens por diversos clubes, deixando os gramados definitivamente aos 47 anos, pelo Taboão da Serra, equipe da Grande São Paulo.
ABAIXO, COM NARRAÇÃO DO SAUDOSO PEIRÃO DE CASTRO (1930-1989), DA TV GAZETA-SP, O GOL DE VIOLA NA DECISÃO DO CAMPEONATO PAULISTA DE 1988, JOGO REALIZADO NO ESTÁDIO BRINCO DE OURO DA PRINCESA, EM CAMPINAS.
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Achados & Perdidos: Racismo, política e futebol na opinião de Pelé no programa Vox Populi
Foi Em 1977 que Pelé (1940-2022) participou do emblemático programa "Voz Populi", que foi exibido pela TV Cultura de São Paulo entre 1977 e 1986.
Naquela ocasião, após encerrar definitivamente sua carreira, pelo New York Cosmos, Pelé falou sobre racismo, política e futebol, revelando, inclusive seu time de infância.
O "Voz Populi", diferente do "Canal Livre", programa que de certa forma o substituiu na grade da TV Cultura, ouvia o povo nas ruas, fazendo jus ao seu título.
Na última sexta-feira (29) completou-se um ano da morte de Edson Arantes do Nascimento. Pelé estava com 82 anos e lutava desde 2021 contra um tumur no cólon. A causa de sua morte, em razão da enfermidade, foi falência múltipla de órgãos.
ABAIXO, O VÍDEO ORIGINAL, DE 1977, QUE FOI REEXIBIDO PELA TV CULTURA EM 2000, NOS FESTEJOS DE 40 ANOS DA EMISSORA
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Waldir Peres, que completaria 74 anos, foi o herói em amistoso defendendo dois pênaltis de craque alemão
Waldir Peres completaria 74 anos nesta quinta-feira (2).
O ex-goleiro, que morreu em 23 de julho de 2017, vítima de infarto, teve muitos momentos marcantes em sua carreira iniciada pela Ponte Preta e com passagem marcante pelo São Paulo, um deles em amistoso internacional, defendendo a seleção brasileira contra a Alemanha em 19 de maio de 1981.
Na ocasião, a equipe brasileira comandada por Telê Santana, já classificada para a Copa da Espanha, realizou uma série de amistosos após as Eliminatórias. Havia vencido a Inglaterra em Wembley (1 a 0), a França em Paris (3 a 1) e novamente ganhou, na Alemanha, diante da seleção alemã, em Stuttgart, por 2 a 1. Klaus Fischer abriu o placar para o time alemão aos 30 minutos do primeiro tempo. Toninho Cerezo empatou aos 15 da etapa final e Júnior virou para o Brasil 14 minutos depois.
Porém, o que ficou marcado naquele jogo foram os feitos de Waldir Peres. O Brasil já vencia por 2 a 1 quando o quarto-zagueiro Luisinho, dentro da grande área, tocou com a mão na bola em um cruzamento de Rumennigge.
O goleiro brasileiro defendeu a penalidade cobrada pelo consagrado Paul Breitner, mas o árbitro inglês Clive White alegou que o Waldir se adiantou e determinou a repetição.
Breitner, que havia batido o pênalti no canto direito de Waldir Peres, trocou na segunda tentativa e o goleiro novamente defendeu, desta vez com aprovação do árbitro.
E vale ressaltar que Breitner nunca havia perdido uma penalidade em sua carreira profissional.
VEJA COMO FORAM AS DUAS DEFESAS DE WALDIR PERES NAS PENALIDADES COBRADAS POR PAUL BREITNER. A NARRAÇÃO É DE LUCIANO DO VALLE
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Achados & Perdidos: Palestra marcante de Milton Neves no 25º Congresso Paranaense de Radiodifusão
Um evento marcante aconteceu em 20 de setembro de 2019, que repercutiu bastante, a palestra de Milton Neves no 25º Congresso Paranaense de Radiodifusão, realizada no Espaço Torres, em Curitiba, capital paranaense.
Milton conversou por aproximadamente duas horas com os participantes do evento, cujo mote central foi a força do jornalismo esportivo no rádio.
"Foi um prazer e uma honra participar de um evento de tamanha magnitudo na linda Curitiba, cidade em que tive a oportunidade de morar no começo de minha carreira profissional. Passei frio e fome por lá, mas aprendi muito e só posso agradecer", comentou Milton, que na ocasião ficou hospedado no NH Hotels, que inclusive enviou uma mensagem ao jornalista, que está em uma imagem abaixo.
ABAIXO, DIVERSAS FOTOS DO 25º CONGRESSO PARANAENSE DE RADIODIFUSÃO, REALIZADO EM 20 DE SETEMBRO DE 2019, COM A PRESENÇA DE MILTON NEVES
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Despedida do Rei: Veja muitas fotos do velório de Pelé, há dois anos
O velório de Pelé, que morreu em 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos de idade, aconteceu há exatos dois anos, no gramado da Vila Belmiro, estádio do Santos Futebol Clube, por onde atuou entre 1956 e 1974.
Na ocasião, o jornalista Lucas Reis, que integrava a equipe do Portal Terceiro Tempo, esteve presente à casa santista, registrando em fotos e entrevistas com diversos jogadores que atuaram ao lado de Pelé na equipe praiana.
Milton Neves, muito emocionado, recebeu de Edinho, filho de Pelé, a incumbência de colocar a bandeira do Santos Futebol Clube sobre o caixão do Rei do Futebol.
Estimou-se a presença de 230 mil pessoas durante o velório de Pelé, entre os dias 2 e 3 de janeiro de 2023.
ABAIXO, DIVERSAS IMAGENS DO VELÓRIO DE PELÉ NA VILA BELMIRO. FOTOS DE LUCAS REIS, À ÉPOCA JORNALISTA DO PORTAL TERCEIRO TEMPO
A Vila Belmiro pouco antes da chegada do caixão de Pelé
Clodoaldo Tavares Santana conversa com a imprensa na Vila
Comitiva da prefeitura de Três Corações, cidade natal do Rei do Futebol
Octávio e Gabriel, netos de Pelé, falam com a imprensa
Gilberto Sorriso, ex-jogador do Santos e do São Paulo
Neymar Pai
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e Gianni Infantino, presidente da Fifa
Manoel Maria, ex-jogador do Santos e grande amigo de Pelé
Lima, ex-jogador do Santos FC
Sósia de Pelé
Edinho, filho de Pelé, de mãos dadas com Milton Neves, junto ao caixão do Rei do Futebol
Odair Hellmann, técnico do Santos
Paulo Roberto Falcão
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Saudade: Ícone do rádio brasileiro, Sangirardi nascia há 102 anos
Estevam Victor Leão Bourroul Sangirardi, o Estevam Sangirardi, o inesquecível são-paulino Estevan Sangirardi, o primeiro rei do rádio esportivo-humorístico, nasceu há exatos 102 anos. O grande Sanja, como era carinhosamente chamaddo, morreu no dia 27 de setembro de 1994, no Hospital Oswaldo Cruz, bairro do Paraíso, Zona Sul da capital paulista.
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Olhos no retrovisor: Schumacher, que completa 56 anos, estreou impressionando na F1
A prisão de um piloto, o belga Bertrand Gachot, foi a ponta do novelo que desenhou a trama para a carreira do piloto mais vitorioso da Fórmula 1: o alemão Michael Schumacher, que está completando 56 anos nesta sexta-feira, 3 de janeiro.
Aos 29 anos, Bertrand Gachot, então piloto da equipe Jordan, se envolveu em um acidente de trânsito dias antes do Grande Prêmio da Bélgica, em Spa-Francorchamps, realizado em 25 de agosto de 1991, e acabou sendo preso. Com isso, ficou impossibilitado de participar da prova.
Eddie Jordan precisava de dinheiro, pois o orçamento de sua equipe era limitado, o que abriu as portas para que Michael Schumacher, apadrinhado pela Mercedes, conseguisse a vaga. Indagado por Eddie Jordan se ele já havia guiado em Spa-Francorchamps, Michael disse que sim, o que não era verdade. O jovem temia que o chefe da Jordan pudesse mudar de ideia caso soubesse a verdade.
Schumacher surpreendeu e se classificou em sétimo lugar no grid, à frente do já falecido Andrea de Cesaris (1959-2014), que partiu da 11ª colocação. Schumacher impôs 0s774 sobre o já experiente italiano De Cesaris.
Com um problema na embreagem, Schumacher andou poucos metros e abandonou com sua bela Jordan-Ford #32. A vitória foi do brasileiro Ayrton Senna (McLaren-Honda).
Mas a performance de Michael no final de semana convenceu Flávio Briatore, chefe da equipe Benetton, que lhe propôs um contrato para pilotar nas cinco provas restantes do ano, no lugar do brasileiro Roberto Pupo Moreno, que foi dispensado.
Aos 22 anos de idade, Schumacher formou dupla com o já veterano Nelson Piquet (que estava com 39), exatamente na última temporada do brasileiro na Fórmula 1.
Se em 1991 o GP da Bélgica terminou cedo para Michael Schumacher, no ano seguinte, lá mesmo em Spa-Francorchamps, conquistou a primeira de suas 91 vitórias na Fórmula 1.
Na Bélgica, depois daquele triunfo em 1992, venceu outras cinco vezes (1995, 1996, 1997, 2001 e 2002). Assim, Schumacher é o maior vencedor do GP da Bélgica, com seis triunfos, seguido por Ayrton Senna, com cinco e Jim Clark e Kimi Raikkonen, ambos com quatro.
Após um grave acidente sofrido sofrido em 29 de dezembro de 2013, em uma pista de esqui na França, Michael Schumacher ficou cinco meses em coma. Atualmente ele mora com sua esposa Corina em uma mansão na cidade de Glend, na Suíça. O casal teve dois filhos: Gina Marie, que se casou neste ano, e Mick Schumacher, ex-piloto de Fórmula 1, atualmente na Alpine no Mundial de Endurance. As condições de saúde de Michael Schumacher nunca foram reveladas pelos familiares e assessores.
Em sua brilhante carreira na Fórmula 1, conquistou sete títulos, dois pela Benetton e cinco pela Ferrari. Contabilizou 91 vitórias e 68 poles. Estas marcas acabaram sendo superadas por Lewis Hamilton, que hoje tem o mesmo número de títulos. Porém, Schumacher ainda detém o recorde de voltas mais rápidas, 77 contra 67 de Hamilton.
Eddie Jordan, feliz com seu jovem piloto em Spa-Francorchamps, na Bélgica. Michael Schumacher foi a sensação do treino de classificação em sua estreia na F1, conquistando o sétimo lugar no grid. Foto: Divulgação
ABAIXO, TRECHO DO TREINO OFICIAL DO GP DA BÉLGICA DE 1991, COM NARRAÇÃO DE GALVÃO BUENO E COMENTÁRIOS DE REGINALDO LEME
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O dia em que Milton Neves recebeu o Título de Cidadão Santista
Um dos dias mais emocionantes para o jornalista e publicitário Milton Neves aconteceu em 26 de março de 2004, quando ele recebeu o Título de Cidadão Santista.
Para Milton, torcedor do Santos desde menino, que teve em Pelé e no Santos Futebol Clube o "norte de sua vida", como ele mesmo costuma dizer, recebeu a outorga em cerimônia solene na Câmara Municipal de Santos, a partir do Decreto Legislativo nº 036/2002 do dia 22 de agosto de 2002.
"Santos, no meu coração, só perde para Muzambinho-MG, minha cidade natal, pois a cidade da Baixada Santista foi o berço de Pelé, palco de muitas das maravilhas que ele proporcionou ao futebol, ao lado dos craques que falo com tanto amor e carinho. Aquela linha de ataque, com Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. E o nosso goleiro, o `Goleiro Maior´, Gylmar dos Santos Neves! Ter recebido o Título de Cidadão Santista, por tudo isso, me dá um enorme orgulho", emociona-se Milton Neves.
Clique aqui e veja a matéria especial com todos os Títulos de Cidadão outorgados a Milton Neves.
ABAIXO, DIVERSAS IMAGENS DO EVENTO
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Saudade: Há seis anos morria Dirceu Carvalho, ex-ponta do Palmeiras e Flamengo
Há exatos seis anos, vítima de parada cardíaca, morria Dirceu Carvalho, ex-ponta do Palmeiras e América de Rio Preto.
Ele estava com 77 anos e residia exatamente em São José de Rio Preto, cidade em que começou no futebol profissional, pelo América.
Em 1963 foi contratado pelo Palmeiras, permanecendo até 1966, ano em que teve uma passagem pelo Flamengo, para em seguida defender a Portuguesa de Desportos.
Ainda teve passagens pelo Botafogo de Ribeirão Preto-SP, Londrina, ambos em 1969, pelo Apucarana e pelo Rio Preto Esporte Clube, onde encerrou a carreira em 1972.
Nascido em São José do Rio Preto (SP) no dia 21 de maio de 1941, Dirceu era casado e deixou três filhos e uma neta.
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Achados & Perdidos: No último jogo de Pelé contra o Corinthians, quem brilhou foi Rivellino
Pelé (1940-2022) foi o maior algoz do Corinthians.
O Rei do Futebol, que nos deixou em 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos, após lutar contra um tumor no cólon, diagnosticado em setembo de 2021, marcou 49 gols contra o Corinthians, em 47 jogos disputados.
Em 29 de setembro de 1974 ele fez sua última partida diante do Alvinegro de Parque São Jorge.
No jogo, disputado no Pacaembu, válido pelo Campeonato Paulista, o Santos acabou derrotado por 1 a 0, gol de Rivellino, aos 14 minutos do segundo tempo.
Antes, na primeira etapa, o meia-atacante Adãozinho (1951-2011) perdeu um pênalti sofrido por Rivellino, cometido por Marinho Peres. O goleiro argentino Cejas (1945-2015) defendeu a cobrança do corintiano.
Ainda na primeira etapa, o também falecido Armando Marques anulou um golaço de Brecha, depois de uma linda jogada de Edu, que deu um "drible da vaca" em Zé Maria, pela esquerda.
Amando Marques atendeu a marcação do bandeirinha, que indicou impedimento passivo de um jogador do Santos.
Pelé, que se contundiu na coxa direita, deixou o gramado aos 32 minutos da etapa inicial. Mazinho entrou em seu lugar.
O gol de Rivellino, aos 14 minutos do segundo tempo, a exemplo da jogada do gol anulado do time da Vila Belmiro, também começou pela esquerda, com o ponta Peri, que entregou a bola na medida para o Reizinho do Parque decretar a vitória corintiana, chutando de primeira, com sua portentosa canhota, no ângulo direito da meta de Agustín Mario Cejas.
Vale a pena ressaltar o público presente ao Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, naquela tarde de domingo: 66.871 torcedores.
ABAIXO, COBERTURA DA PARTIDA. NO COMEÇO, LOCUÇÃO DE ROBERTO PETRI. O GOL DE RIVELLINO FOI NARRADO POR PEIRÃO DE CASTRO, PELA TV GAZETA-SP, EM 29 DE SETEMBRO DE 1974
FICHA TÉCNICA DA PARTIDA:
SANTOS 0 X 1 CORINTHIANS
Campeonato Paulista, em 29 de setembro de 1974
Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho, Pacaembu
Público: 66.871
Renda: CR$ 768.739,00
Árbitro: Armando Marques
Gol: Rivellino (14 minutos do 2º tempo)
Santos:
Cejas, Wilson Campos, Marinho Peres, Oberdan e Zé Carlos; Leo Oliveira e Brecha; Adilson (Ferreira), Cláudio Adão, Pelé (Mazinho) e Edu. Técnico: Tim.
Corinthians:
Ado, Zé Maria, Baldochi, Brtito e Wladimir; Tião e Adãozinho; Vaguinho, Lance (Zé Roberto), Rivellino e Peri. Técnico: Sylvio Pirillo.
Com informações do Almanaque do Timão, de Celso Unzelte
CURIOSIDADES:
- Pelé acabou se despedindo do Santos na partida seguinte, diante da Ponte Preta, na Vila Belmiro, em 02 de outubro de 1974. O Santos venceu por 2 a 0, gols de Cláudio Adão e Geraldo (contra).
- O Corinthians, que vivia um jejum títulos, há 20 anos sem conquistas, chegou à final do Paulista daquele ano diante do Palmeiras, mas acabou perdendo por 1 a 0, gol de Ronaldo Drummond.
- Na final do Paulista de 1974, a equipe corintiana foi um pouco diferente daquela que jogou contra o Santos, última de Pelé diante do Timão. Butticice era o goleiro no lugar de Ado, Ademir Gonçalves foi o zagueiro, ao invés de Baldochii. Pita e Ivan também entraram no decorrer da decisão, nos lugares de Adãozinho e Zé Roberto, respectivamente. O técnico era o mesmo Sylvio Pirillo.
- Marinho Peres, que cometeu o pênalti em Rivellino, fez sua última partida pelo Santos. Ele defendeu o Barcelona em seguida (entre 1974 e 1975) e retornou ao Brasil pelo Internacional, onde conquistou o título brasileiro de 1976. Ele ainda jogou por Galícia (da Bahia), Palmeiras e América-RJ, onde encerrou sua carreira, em 1981. Foi titular da seleção brasileira na Copa de 1974, formando dupla com Luis Pereira.
- Pelé foi substituído por Mazinho, após sentir uma contusão na coxa direita.
- Estima-se que aproximadamente 20.000 torcedores ficaram do lado de fora do Pacaembu.
- Brecha, autor do gol santista anulado pela arbitragem, passou por diversos clubes do interior paulista, entre eles o Catanduva (onde começou), Guarani e Botafogo de Ribeirão Preto. Também teve uma passagem pelo futebol belga, no Anderlecht. Ele faleceu em 7 de setembro de 2011, aos 63 anos. Seu irmão, Brida, também foi jogador profissional. Brida, atualmente comentarista, jogou pelo Juventus, Sport Recife e Náutico, entre outras equipes.
O DIA SEGUINTE: CAPA DA FOLHA DE SÃO PAULO EM 30 DE SETEMBRO DE 1974
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Olhos no retrovisor: Testes de pneus em Jacarepaguá indicavam os favoritos de 1986
Sem as restrições atuais para testes na Fórmula 1, a pré-temporada da categoria em 1986 começou no forte calor do extinto Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
A TVE (RJ) fez uma matéria sobre os chamados "testes de pneus" no traçado carioca, com os repórteres Sérgio du Bocage e Tino Marcos, exibindo o trabalho das equipes, bem diferente do que se vê atualmente Na ocasião, mecânicos sem camisa e de bermudas trabalhavam sem o rigor presente atualmente.
No vídeo, McLaren, Williams, Lotus, Ferrari e Brabham eram apontadas como favoritas para a temporada de 39 anos atrás.
O francês Alain Prost confirmou o favoritismo da McLaren e ficou com o título daquele ano, segundo consecutivo, aproveitando-se da disputa interna da Williams, com Nigel Mansell e Nelson Piquet. A dupla do time de Frank Williams fechou o ano em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
Piquet, assim como Prost, foi entrevistado na ocasião. Ele falou sobre seu primeiro ano na Williams e o novo carro da Brabham, sua ex-equipe. Piquet acabou vencendo a prova de abertura de 1986, no mesmo circuito de Jacarepaguá, no dia 23 de março. Aliás, dobradinha brasileira, com Ayrton Senna (1960-1994), então pela Lotus, terminando em segundo lugar. O francês jacques Laffite (Ligier) completou o pódio, em terceiro.
Ayrton Senna, em seu terceiro ano na F1, segundo pela Lotus, também foi ouvido na matéria, falando não apenas de seu carro mas também do novo projeto da Brabham, encabeçado pelo projetista sul-africano Gordon Murray. A Brabham acabou decepcionando.
O revolucionário BT55, foi um fracasso e seu primeiro piloto, o italiano Elio de Angelis, morreu durante um teste no circuito francês de Paul Ricard no dia 15 de maio da daquele ano, quando a asa traseira de seu carro se desprendeu fazendo com que ele perdesse o contraole e batesse no guard-rail. Preso nas ferragens, De Angelis morreu asfixiado pela fumaça, com o incêndio da Brabham.
A Williams foi a maior vencedora da temporada, com novetriunfos (cinco de Piquet e quatro de Mansell). A McLaren teve quatro vitórias, todas de Prost. Senna ganhou dois GPs pela Lotus e Gerhard Berger faturou seu primeiro GP, também o primeiro da Benetton, equipe estreante, que havia comprado a Toleman.
ABAIXO, O VÍDEO DA TVE-RJ COM OS TESTES DE PNEUS EM JACAREPAGUÁ:
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Saudade: Há quatro anos morria Brandãozinho, último remanescente da Copa Rio de 1951
Há exatos quatro anos morria Brandãozinho, ex-ponta-esquerda, último remanescente da Copa Rio de 1951, título conquistado pelo Palmeiras, para muitos considerado um Mundial de Clubes.
Brandãozinho estava com 90 anos e sua morte foi atribuída à causas naturais.
José Carlos Silveira, nome de registro de Brandãozinho, atuou pelo Palmeiras entre 1950 e 1952, e também jogou no exterior, defendendo duas equipes do futebol francês: o Monaco e o Nice.
Em 25 de agosto de 2016 foi um dos homenageados da diretoria palmeirense na comemoração dos 102 anos do clube, em festa realizada no Espaço das Américas, zona oeste de São Paulo.
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Achados & Perdidos: Veja lindos gols de Eusébio, que nos deixava há 11 anos
Considerado por muitos o "Pelé de Portugal", Eusébio da Silva Ferreira nos deixava há exatos 11 anos, vítima de insuficiência cardíaca, aos 71 anos.
Dono de um vigor físico invejável, artilheiro nato, ele nasceu na então em 25 de janeiro de 1942, na então colônia portuguesa de Moçambique.
Maior ídolo da história do Benfica, clube pelo qual atuou por 15 anos (entre 1960 e 1975) e marcou 317 gols, também foi astro da Seleção Portuguesa, tendo atuado pela equipe lusitana em uma Copa do Mundo, a de 1966.
Três anos depois, mais precisamente em 6 de abril de 1969, Eusébio esteve com o seu Benfica na inauguração do Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, dia em que o Internacional recebia o time português para o amistoso festivo.
Claudiomiro abriu o placar para o Inter, fazendo aquele que foi o primeiro tento na nova casa colorada. Eusébio, justamente ele, empatou para o Benfica, enquanto o ponta-esquerda Gilson Porto fez o segundo gol, decretando a vitória do time gaúcho por 2 a 1.
Em memória a Eusébio, escolhemos um vídeo do YouTube, do canal "Best Goals 90´s", com dez gols marcados pelo saudoso Eusébio.
ABAIXO, DEZ BELOS GOLS DE EUSÉBIO
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Achados & Perdidos: O desabafo de Zagallo, que nos deixava há um ano
Mário Jorge Lobo Zagallo, que nos deixou há exatamente um ano, viveu muitos momentos emocionantes no futebol, tanto como jogador (foi bicampeão mundial com a Seleção Brasileira em 1958 e 1962), e também como treinador, neste caso, o mais marcante, sem dúvida, na conquista do tricampeonato pelo Brasil em 1970, na Copa do México.
Porém, em 1997, então comandante do time canarinho na Copa América, bastante questionado por parte da imprensa brasileira, Zagallo fez um desabafo que marcou sua carreira, logo após o Brasil derrotar a Bolíva por 3 a 1 e conquistar o título do torneio.
"Vocês vão ter que me engolir", disse o "Vellho Lobo ao vivo, ao ser entrevistado pelo repórter Tino Marcos, da Globo.
Alagoano de Maceió, onde nasceu em 9 de agosto de 1931, mas carioca de coração, Zagallo esteve à frente da seleção brasileira no ano seguinte à conquista daquela Copa América, no Mundial disputado na França, em 1998.
Após passar pela Holanda na semifinal, com vitória nos pênaltis (empate em 1 a 1 no tempo normal), o time brasileiro foi derrotado para a França na final (3 a 0).
ABAIXO, VÍDEO COM OS MOMENTOS FINAIS DA DECISÃO DA COPA AMÉRICA EM 29 DE JUNHO DE 1997 E O DESABAFO DE ZAGALLO
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Olhos no retrovisor: Há quatro anos morria o ex-piloto argentino Carlos Reutemann
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