Flamengo x Atlético-MG em 1981: o maior escândalo da história da bola

Meus amigos, nem precisa jogar.

Sério mesmo: o Flamengo já está na final da Libertadores da América de 2021. 

Do lado esquerdo da chave do torneio continental não existe time à altura do Rubro-Negro, com todo respeito ao esforçado Fluminense e ao organizado Barcelona do Equador.

Portanto, emoção mesmo teremos apenas do lado direito das quartas de final do torneio. 

Atlético-MG x River e Palmeiras x São Paulo prometem ser duelos incríveis. 

E, desses quatro times, quem é o favorito para ir para a final muito provavelmente contra o Flamengo?

Eu aposto no… GALO!

Sim, o Maior de Minas tem tudo para desbancar esses três poderosos rivais na Libertadores. 

O River já não é aquele time de outrora, como bem vimos na temporada passada nas semifinais contra o Palmeiras. 

E eu tenho quase certeza de que o Verdão “pipocará" contra o São Paulo. 

Aí, nas semifinais, o Tricolor não terá fôlego para competir com o poderosíssimo elenco atleticano. 

E, enfim, projeto que teremos então a maior final da Libertadores envolvendo clubes brasileiros: Atlético-MG x Flamengo. 

Sim, porque não há rivalidade interestadual como a que envolve o Rubro-Negro e o Galo. 

E isso, é claro, principalmente por causa das “operações” sofridas pelo Atlético-MG no início dos anos 1980. 

A final do Brasileirão de 1980, apitada por José de Assis Aragão (o chamam até hoje de AraMengão) já tinha sido para lá de polêmica pela injusta expulsão de Reinaldo, quando o time mineiro já estava com a mão na taça (Palhinha e Chicão receberam cartão vermelho também já no finzinho da decisão). 

Mas o que aconteceu na Libertadores do ano seguinte foi simplesmente o maior absurdo da história da bola. 

Nunca vi nada igual!

Abaixo, relembre os “melhores momentos” daquele duelo:

Sem dúvidas, a página mais triste da história do futebol nacional. 

Mas, agora, quem sabe, não chegou a vez de o Galo se vingar do Fla?

Eu estou apostando as minhas fichas nessa possível final da Libertadores.

E você, acha que a decisão contará com outros times?

 

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Achados & Perdidos: Há 50 anos, no Maracanã, Pelé fazia seu jogo de despedida pela Seleção Brasileira

Em 18 de julho de 1971, há exatos 50 anos, Pelé fazia sua última partida com a camisa da Seleção Brasileira, em amistoso diante da Iugoslávia, disputado no Maracanã. A partida terminou empatada em 2 a 2 e Pelé não marcou nenhum dos gols brasileiros, que foram anotados por Rivellino e Gérson.

Após três títulos mundiais com a camisa canarinho (1958, 1962 e 1970), então aos 30 anos de idade, Pelé entrou no gramado do Maracanã naquele 18 de julho de 1971 mas não conseguiu marcar um gol de despedida durante os 45 minutos em que atuou, sendo substituído pelo atacante Claudiomiro, do Inter-RS, autor do gol inaugural do Beira-Rio dois anos antes.

Aliás, falando em gol, o último que Pelé marcou pela seleção brasileira foi naquele mesmo ano de 1971, em amistoso contra a Áustria no Morumbi, em 11 de junho, partida que terminou empatada em 1 a 1.

ESTREIA EM 1957

Pelé estreou pela seleção brasileira em 7 de julho de 1957, quando a equipe então comandada por Sylvio Pirillo perdeu para a Argentina por 2 a 1. Pelé entrou na segunda etapa, no lugar de Del Vechio, quando os adversários venciam por 1 a 0. Depois de 11 minutos em campo, Pelé marcou seu primeiro gol pela seleção, empatando a partida.

Porém, apesar de ficar para a história, o gol não evitou a derrota brasileira. A argentina fez o segundo, ganhando a partida por 2 a 1 em pleno Maracanã.

CLAMOR DA TORCIDA

Durante a volta olímpica que deu, segurando sua camisa e saudando a torcida, os quase 140 mil espectadores pediram que o Rei mudasse de ideia, aos gritos de "Fica, Pelé, fica, Pelé". Mas ali se encerrava a jornada do camisa 10, após 92 jogos e 77 gols marcados.

ABAIXO, COMPACTO DE BRASIL 2 X 2 IUGOSLÁVIA EM 18 DE JULHO DE 1971. NARRAÇÃO DE WALTER ABRAHÃO E COMENTÁRIOS DE RUI PORTO (TV CULTURA-SP) E CARLOS ALBERTO TORRES. REPORTAGENS DE ELI COIMBRA

FICHA TÉCNICA

Brasil 2 x 2 Iugoslávia
Data: 18/07/1971
Amistoso oficial
Local: Maracanã (Estádio Mário Filho)
Público: 138.575
Árbitro: Vital Loraux (BEL)
Gols: Dzajic (35´); Rivellino (59´); Gérson (65´) e Ierkovic (69´).

BRASIL:
 Félix, Zé Maria (Eurico), Brito, Piazza e Everaldo (Marco Antônio);
Clodoaldo, Gérson e Pelé (Claudiomiro), Zequinha, Vaguinho e Rivellino.
Técnico: Mário Jorge Lobo Zagallo.

IUGOSLÁVIA: Vukvecic, Ramljak (Antonijevic), Seoabivucm Oavkivuc e Dragan: Holcer, Paunovic, Oblak e Petkovic (Bjekovic). Filipovic (Jerkovic), Acimovic e Dzajic. Técnico: Vujadin Boskov.

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Morre Douglas Porto, histórico profissional do rádio paulista

Marcante profissional do rádio paulista, Douglas Porto morreu na manhã deste domingo (18), aos 57 anos, na cidade de Santos-SP, onde vivia. Douglas estava internado após sofrer AVC e duas paradas cardíacas na última sexta-feira (16). 

Natural de Santa Cruz do Rio Pardo, interior de São Paulo, onde nasceu em 31 de agosto de 1963, Douglas Porto iniciou sua carreira no rádio bem cedo, em 1977, levado pelo seu cunhado.

Na Rádio Difusora exerceu a função de sonoplasta até o início dos anos 80 quando pediu uma oportunidade como narrador, tendo em vista a saída de dois excelentes profissionais revelados na emissora: Dionísio Pivatto (já falecido), que se transferiu para a Rádio 79, de Ribeirão Preto, e posteriormente Éder Luiz, contratado pela rádio Verinha, de Marília.

Douglas permaneceu na Difusora por quatro anos, transmitindo os jogos da AE Santacruzense, na Terceira Divisão de Profissionais. Em 1984, com a ajuda do seu tio, pai de Éder, se transferiu para Marília, tendo atuado nas rádios Itaipu FM e logo em seguida, Clube de Marília, na equipe chefiada por Dirceu Maravilha. Sua passagem pela cidade menina durou oito meses, já que em agosto do mesmo ano, foi contratado pela Rádio Atlântica de Santos, emissora na época pertencente ao Sistema A Tribuna de Comunicação.

Em Santos, Douglas trabalhou também em outras emissoras, como a Cultura AM, que revelou Luiz Roberto de Mucio (narrador), Paulo Roberto Martins (comentarista), e Pinheiro Neto, já falecido (ex-Bandeirantes), além da Tribuna AM, formando a dupla com o saudoso Loureiro Junior. No período de 1988/1995, por razões financeiras, Douglas foi obrigado a mudar sua rota profissional, ingressando no Departamento Fiscal de uma empresa exportadora de suco de laranja, Citrosuco Paulista S/A, mas nunca abandonando o rádio, realizando nesse período freelas para a Rádio Guarujá AM.

Em 1995, o melhor momento da sua carreira, quando foi contratado pela Rádio Cacique AM, emissora afiliada da rede Jovem Pan Sat. Foi a única emissora da baixada a acompanhar “in logo” as memoráveis jornadas na campanha vitoriosa do Peixe, do craque Giovanni, que terminou com o vice-campeonato brasileiro, após a trágica arbitragem de Márcio Rezende de Freitas, na decisão frente o Botafogo, no Pacaembu.

No início de 1996, com a ajuda imprescindível do amigo Luciano Faccioli, repórter do Santos FC na emissora, Douglas foi contratado pela Rádio Jovem Pan AM 620, para substituir Alberto César. Sua jornada na renomada emissora paulistana durou 17 anos e três meses exatos, tendo deixado a casa, em junho de 2013.

Douglas também narrou pelas TVs regionais, tendo criado um projeto de futsal que permaneceu no ar durante cinco anos (1998 a 2003), na Santa Cecília TV, além de freelas em eventos de handebol e futsal da TV Tribuna, afiliada da Rede Globo.

 

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F1: Hamilton vence GP da Grã-Bretanha após punição por batida com Verstappen

Diante de sua torcida, que lotou Silverstone, o britânico Lewis Hamilton (Mercedes) venceu neste domingo (18) o GP da Grã-Bretanha, em Silverstone, décima etapa do Mundial de Fórmula 1. Foi a 99ª vitória de Hamilton na Fórmula 1, oitava na corrida de seu país.

A prova foi marcada, de início, pelo toque de Hamilton em Verstappen ainda na primeira volta, quando o britânico tentava superar o holandês, que acabou saindo da pista e batendo forte na barreira de proteção e abandonando. Lewis acabou punido em 10 segundos, cumrpridos quando fez sua parada para troca de pneus.

Na relargada, Leclerc era o primeiro e assim se manteve, mas viveu momentos de tensão quando relatou falhas no motor, que estava "apagando", segundo o piloto monegasco. O defeito apareceu em três vezes mas ele conseguiu manter-se em primeiro.

Hamilton, que retornou em quarto após sua parada, superou Norris e depois Bottas para subir para o segundo lugar e se aproximar de Charles Leclerc (Ferrari), que liderava e caminhava para sua terceira vitória.

Restando três voltas, Hamilton encostou definitivamente em Leclerc para superá-lo e assumir a ponta e não mais perdê-la. Ao seu lado, no pódio, Leclerc e Bottas. Lando Norris foi o quarto, seguido por seu companheiro de equipe na McLaren, Daniel Ricciardo. Carlos Sainz, com a Ferrari, fechou o top-6.

VERSTAPPEN

Após o acidente, Max Verstappen foi inicialmente encaminhado ao centro médico do autódromo e depois para um hospital londrino para uma checagem de precaução, segundo informou a FIA, por meio de um breve boletim, pois o impacto foi grande, na casa de 51g.

CAMPEONATO

Verstappen somou apenas os três pontos da Sprint, disputada no sábado, mas ainda é lider do Mundial, com 185 pontos, mas a diferença para Hamilton caiu de 32 para apenas oito pontos. Hamilton agora soma 177. Lando Norris, em terceiro, soma 113 e Valtteri Bottas é o quarto, com 108. 

Em duas semanas, no dia 1º de agosto, acontece a 11ª etapa do campeonato, o GP da Hungria, em Hungaroring.

A CORRIDA

Na largada, Hamilton tentou superar o pole Verstappen, mas o holandês se sustentou na liderança. Porém, a disputa se mostrou ferrenha e houve um toque entre os dois, a roda dianteira esquerda de Lewis na traseira direita de Max, que foi para a brita e bateu com força na barreira de pneus. 

Verstappen saiu com lentidão do carro, indicando alguma dificuldade física, mas aparentemente bem. A corrida foi interrompida com bandeira vermelha.

As primeiras paradas para troca de pneus começaram por volta do giro 22. Norris demorou mais, com o enxaixe da roda traseira direita demorando mais que o habitual. Assim, Bottas o superou, com melhor pit-stop.

Hamilton cumpriu sua penalização de 10 segundos e fez sua parada de boxes, caindo para o quinto lugar.

Leclerc parou para trocar pneus e a Ferrari trabalhou bem na volta 30, para retornar na ponta.

As posições na volta 30: Leclerc, Bottas, Norris, Hamilton, Ricciardo e Sainz.

Na volta 31, Hamilton ganhou a posição de Norris e subiu par terceiro e depois superou Bottas para começar sua aproximação em relação a Leclerc e conseguir superar o monegasco a três voltas para o final.

No pódio, Hamilton, Leclerc e Bottas.

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO APÓS 10 ETAPAS - IMAGEM/F1/TWITTER

CALENDÁRIO COMPLETO DA FÓRMULA 1 EM 2021*

ETAPAS JÁ REALIZADAS

1. GP do Bahrein (Sakhir) – 28 de março - Pole de Max Verstappen (1mi28s997) - Vitória de Lewis Hamilton.
2. GP da Emilia-Romagna (Ímola) – 18 de Abril - Pole de Lewis Hamilton (1min14s411) - Vitória de Max Verstappen
3. GP de Portugal (Algarve/Portimão) – 2 de maio - Pole de Valtteri Bottas (1min18s348) - Vitória de Lewis Hamilton
4. GP da Espanha (Montmeló) – 9 de maio - Pole de Lewis Hamilton (1min16s741) - Vitória de Lewis Hamilton
5. GP de Mônaco (Monte Carlo) – 23 de maio - Pole de Charles Leclerc (1min10s346) - Vitória de Max Verstappen
6. GP do Azerbaijão (Baku) – 6 de junho - Pole de Charles Leclerc (1min41s218) - Vitória de Sergio Pérez
7. GP da França (Paul Ricard) – 20 de junho - Pole de Max Versappen (1min29s990) - Vitória de Max Verstappen
8. GP da Estíria (Red Bull Ring) – 27 de junho - Pole de Max Verstappen (1min03s841) - Vitória de Max Verstappen
9. GP da Áustria (Red Bull Ring) – 4 de julho - Pole de Max Verstappen (1min03s720) - Vitória de Max Verstappen
10. GP da Grã-Bretanha (Silverstone) – 18 de julho - Pole de Max Verstappen (Sprint) - Vitória de Lewis Hamilton

PRÓXIMAS ETAPAS:
11. GP da Hungria (Hungaroring) – 01 de agosto
12. GP da Bélgica (Spa-Francorchamps) – 29 de agosto
13. GP da Holanda (Zandvoort) – 5 de setembro
14. GP da Itália – (Monza)  12 de setembro
15. GP da Rússia – (Sóchi) 26 de setembro
16. GP da Turquia (Istambul)  – 3 de outubro - ENTROU NO LUGAR DE SINGAPURA
17. GP do Japão – (Suzuka) 10 de outubro
18. GP dos Estados Unidos (Austin) – 24 de outubro
19. GP do México (Hermanos Rodriguez) – 31 de outubro
20. GP do Brasil (Interlagos) – 7 de novembro
21. GP da Austrália (Melbourne) – 21 de novembro - CANCELADO
22. GP da Arábia Saudita (Gidá) – 5 de dezembro
23. GP de Abu Dhabi (Yas Marina) – 12 de dezembro

* Sujeito a alterações por conta da pandemia do novo coronavírus


      

  

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Verstappen critica Hamilton por "manobra perigosa e desrespeito em comemoração por vitória"

 

O holandês Max Verstappen utilizou-se de seu Twitter para externar sua opinião sobre o acidente que ocasionou a forte batida durante a primeira volta do GP de Grã-Bretanha, disputado neste domingo (18) em Silverstone, quando ele e Hamilton se tocaram na curva Copse, uma das mais velozes do traçado de 5.891 metros.

Após passar pelo centro médico do autódromo, Verstappen foi encaminhado a um hospital londrino para exames mais apurados, por precaução, pois o impacto chegou a 51g e o piloto deixou sua Red Bull atordoado. Hamilton acabou vencendo a prova, mesmo punido em 10 segundos, considerado culpado pelo acidente, e reduziu a diferença no campeonato de 32 para oito pontos (185 a 177). O prejuízo do holandês só não foi maior porque ele venceu a Sprint, disputada no sábado (17), somando três pontos pelo feito, contra dois tentos do britânico, que terminou em segundo lugar.

"Que bom que estou bem. Muito desapontado por ter sido eliminado assim. A penalidade dada (10 segundos) não nos ajuda e não faz justiça ao movimento perigoso de Lewis na pista. Assistir às celebrações ainda no hospital é um comportamento desrespeitoso e antidesportivo, mas seguimos em frente", declarou Verstappen.

Em duas semanas, no dia 1º de agosto, acontece a 11ª etapa do campeonato, o GP da Hungria, em Hungaroring.

CALENDÁRIO COMPLETO DA FÓRMULA 1 EM 2021*

ETAPAS JÁ REALIZADAS

1. GP do Bahrein (Sakhir) – 28 de março - Pole de Max Verstappen (1mi28s997) - Vitória de Lewis Hamilton.
2. GP da Emilia-Romagna (Ímola) – 18 de Abril - Pole de Lewis Hamilton (1min14s411) - Vitória de Max Verstappen
3. GP de Portugal (Algarve/Portimão) – 2 de maio - Pole de Valtteri Bottas (1min18s348) - Vitória de Lewis Hamilton
4. GP da Espanha (Montmeló) – 9 de maio - Pole de Lewis Hamilton (1min16s741) - Vitória de Lewis Hamilton
5. GP de Mônaco (Monte Carlo) – 23 de maio - Pole de Charles Leclerc (1min10s346) - Vitória de Max Verstappen
6. GP do Azerbaijão (Baku) – 6 de junho - Pole de Charles Leclerc (1min41s218) - Vitória de Sergio Pérez
7. GP da França (Paul Ricard) – 20 de junho - Pole de Max Versappen (1min29s990) - Vitória de Max Verstappen
8. GP da Estíria (Red Bull Ring) – 27 de junho - Pole de Max Verstappen (1min03s841) - Vitória de Max Verstappen
9. GP da Áustria (Red Bull Ring) – 4 de julho - Pole de Max Verstappen (1min03s720) - Vitória de Max Verstappen
10. GP da Grã-Bretanha (Silverstone) – 18 de julho - Pole de Max Verstappen (Sprint) - Vitória de Lewis Hamilton

PRÓXIMAS ETAPAS:
11. GP da Hungria (Hungaroring) – 01 de agosto
12. GP da Bélgica (Spa-Francorchamps) – 29 de agosto
13. GP da Holanda (Zandvoort) – 5 de setembro
14. GP da Itália – (Monza)  12 de setembro
15. GP da Rússia – (Sóchi) 26 de setembro
16. GP da Turquia (Istambul)  – 3 de outubro - ENTROU NO LUGAR DE SINGAPURA
17. GP do Japão – (Suzuka) 10 de outubro
18. GP dos Estados Unidos (Austin) – 24 de outubro
19. GP do México (Hermanos Rodriguez) – 31 de outubro
20. GP do Brasil (Interlagos) – 7 de novembro
21. GP da Austrália (Melbourne) – 21 de novembro - CANCELADO
22. GP da Arábia Saudita (Gidá) – 5 de dezembro
23. GP de Abu Dhabi (Yas Marina) – 12 de dezembro

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Olhos no retrovisor: Ayrton Senna testava um carro de F1 pela primeira vez há 38 anos

Há exatos 38 anos, em Donington Park, na Inglaterra, Ayrton Senna testava pela primeira vez um carro de Fórmula 1, a Williams FW08C-Cosworth.

Após o título na Fórmula 3 Inglesa, com uma performance impressionante, vencendo as nove primeiras etapas, quebrando o recorde de Nelson Piquet, que venceu oito corridas em 1978, os ingleses, passaram a apelidar Silverstone de "Silvastone", em alusão ao sobrenome do brasileiro.

O nome de Ayrton Senna começou a ser mencionado no padock da Fórmula 1, como um dos mais promissores e especulava-se sua entrada já no ano seguinte, o que de fato aconteceu.
 
 

Frank Williams foi quem lhe deu a primeira oportunidade de guiar um carro de Fórmula 1, o modelo FW08C, equipado com motor Cosworth V8 (aspirado), em 19 de julho de 1983, em Donington Park, Inglaterra. Senna tinha 23 anos.
 
Antes de entrar no carro, Ayrton bateu com a mão no aerofólio por duas vezes e disse: "é hoje..." O jornalista Reginaldo Leme, da Rede Globo acompanhou o teste de Ayrton.
 
Foram 83 voltas impressionantes. Apesar de não perfeitamente ajustado ao carro, que era de Keke Rosberg, mais alto que ele e usando pneus que não eram de classificação, na décima passagem pela torre de cronometragem virou um tempo igual ao do piloto de testes da Williams, o britânico Jonathan Palmer. No final, o balanço altamente positivo, com a melhor marca conseguida por um piloto da Williams no circuito inglês.
 
Frank Williams chegou atrasado ao circuito, mas a tempo de se espantar com  a marca de Ayrton Senna: um segundo mais rápido que qualquer Fórmula 1 com motor aspirado para aquela pista.
Se não tivesse contrato firmado para o ano seguinte, com o finlandês Keke Rosberg e o francês Jacques Laffite, Frank certamente ofereceria um carro a Senna para a temporada de 1984, quando a equipe passou a utilizar os motores japoneses da Honda.


 
OUTROS TESTES DE AYRTON SENNA EM 1983 COM CARROS DE F1:
 
Em 1983, Ayrton ainda testou a McLaren-Ford (aspirada), a Brabham-BMW (turbo) e a Toleman-Hart (turbo).
 
Nos testes da McLaren, em Silverstone, outros dois pilotos foram convidados: o inglês Martin Brundle e o alemão Stefan Bellof. Senna foi o mais rápido dos três.


Bernie Ecclestone, à época dono da equipe Brabham também se entusiasmou com o jovem brasileiro e chamou-o para um teste no circuito francês de Paul Ricard, junto de outros três pilotos: o colombiano Roberto Guerrero, os italianos Mauro Baldi e Pierluigi Martini. Nélson Piquet, primeiro piloto da equipe inglesa também testou e foi o mais rápido dos quatro. Mauro Baldi ficou em segundo e Senna em terceiro, apenas um décimo mais lento que o italiano, mais experiente.
 
Na ocasião especulou-se que Piquet teria vetado a contratação de Senna pela Brabham, uma vez que era o campeão mundial e primeiro piloto do time. A segunda vaga da equipe estava aberta, pois Ricardo Patrese estava de saída para a Alfa-Romeo. Mas foi a patrocinadora da Brabham, a italiana Parmalat que acabou influenciando na decisão de Ecclestone, que tinha interesses comerciais em um piloto italiano para divulgar seu nome no país. Teo Fabi acabou sendo o escolhido.
No teste realizado com a Toleman, também em Silverstone, Senna foi mais rápido que o titular da equipe, o inglês Derek Warwick, tanto com pista molhada, como com pista seca. Em sua melhor passagem, o brasileiro registrou 1min11s500, tempo que seria suficiente para colocá-lo na oitava posição do grid.
 
E foi justamente com a Toleman que Ayrton assinou seu primeiro contrato na Fórmula 1. Seu companheiro de equipe foi o venezuelano Johnny Cecotto.

Ayrton terminou sua temporada de estreia, a de 1984, na décima colocação.

Destaque para o segundo lugar em Mônaco, corrida que foi interrompida quando ele se aproximava do francês Alain Prost, o líder A decisão, contestada por Ayrton,  foi tomada pelo diretor da prova, o ex-piloto belga Jack Ickx, a mando do então chefe da FIA, o francês Jean Marie Balestre.

Fotos: Divulgação

ABAIXO, VÍDEO COM A OPINIÃO DE FRANK WILLIAMS SOBRE O PRIMEIRO TESTE DE AYRTON SENNA

OUTRO VÍDEO DO TESTE DE SENNA EM DONINGTON, O PRIMEIRO COM UM F1. REGINALDO LEME, QUE ACOMPANHOU O PILOTO NAQUELE DIA, FALA SOBRE SUAS IMPRESSÕES EM VÊ-LO NA PISTA INGLESA


     

 

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Palmeiras é o melhor time do Brasil hoje, mas o Santos é o que mais compete! Por: @lucas_creis

Não é por acaso que o Palmeiras lidera o Campeonato Brasileiro e se credencia cada vez mais ao título. Depois de oscilar entre o final da temporada 2020 e o início da 2021, o Verdão reencontrou seu melhor futebol, mostra alternativas no jeito de jogar e força de elenco, e se mostra o melhor time do Brasil hoje. Mas há uma equipe no Brasileirão que supera o time de Abel Ferreira no quesito “competir”: o Santos de Fernando Diniz.

O Peixe não joga um futebol melhor que o Palmeiras, embora em alguns momentos apresente um desempenho mais atrativo do que o palmeirense. Mas compete mais!

Sob o comando de Diniz, o Santos pode jogar bem, pode jogar mal, pode sofrer com erros individuais, pode esbarrar em algumas deficiências naturais de um trabalho que ainda está se iniciando. Porém compete os 90 minutos.

O Santos briga pela bola com intensidade o tempo todo. Busca o ataque constantemente. Tenta o gol sem parar. É intenso. Mostra um brio valioso a todo momento (é verdade que o brio desse elenco já foi confirmado na temporada passada quando, mesmo com inúmeros problemas, chegou até a final da Libertadores).

Foi por competir sem parar que o Peixe buscou o empate nos acréscimos diante do excelente time do Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista, mesmo depois de ser absurdamente prejudicado pela arbitragem e mesmo sem fazer uma grande partida tecnicamente.

É óbvio que o trabalho de Diniz tem um longo caminho a ser percorrido. E é claro que o elenco alvinegro, embora seja muito melhor do que muitos acreditam, é inferior ao dos principais candidatos ao título – como o do próprio Palmeiras, que talvez tenha o plantel mais equilibrado do campeonato. Mas o time da Vila compete sem parar e isso que faz essa equipe jogar de igual para igual com qualquer time que veja pela frente. Bastante significativo para quem esperava que o Peixe brigaria para não cair no Brasileiro, não!?

 

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Jornalista Carlos Baptista fala sobre os 247 anos de Campinas e suas memórias profissionais

Carlos Baptista, um dos mais importantes radialistas e também apresentador de TV do interior paulista, estabelecido em Campinas, aproveitou o recente aniversário da cidade (247 anos de fundação no último dia 14), para contar um pouco de sua trajetória jornalística, iniciada há 37 anos.

Baptista, que é natural de Irapé, mas que já recebeu o Título de Cidadão de Campinas, destacou no último domingo (18), em amplo espaço no "Correio Popular", diversas passagens em coberturas marcantes pela cidade que abraça uma das maiores rivalidades do futebol brasileira, entre o Guarani e a Ponte Preta.

ABAIXO, A MATÉRIA ESCRITA POR CARLOS BAPTISTA PARA OS 247 ANOS DE CAMPINAS E SUA TRAJETÓRIA PELA CIDADE

 

 


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Não adianta o Corinthians se encher de arcos se não tiver flechas. Por @TufanoSilva

A contratação de Giuliano, na semana passada, animou a até então descontente torcida corintiana. E com razão, já que o clube do Parque São Jorge não tinha ainda feito sequer uma contratação para a temporada 2021. E também porque o meia era, sim, cobiçado por times com mais poder aquisitivo na atualidade, como Internacional e Grêmio. 

E, ao que parece, Renato Augusto também será repatriado pelo Alvinegro. Entre o jogador e o clube paulista já está tudo certo, faltando agora a liberação do meia pelo clube Beijing Guoan, da China. 

Mas, honestamente, ainda que essas sejam grandes contratações, o meio-campo passa muito longe de ser o setor mais carente do Timão. O grande problema é o ataque, e isso é algo que qualquer leigo consegue identificar. Não tem como um time do tamanho do Corinthians disputar um Brasileirão tendo como seu principal avante o até que esforçado Gustavo Mosquito (com todo o respeito ao jogador). 

Além disso, Jô é um nome respeitável da história do futebol (jogador de Copa do Mundo e de Copa das Confederações), mas já está muito claro que não tem condições de ser o 9 do Timão durante as 38 rodadas do longuíssimo Brasileirão. Mesmo se o Corinthians fechar com Roger Guedes, o que pode acontecer nos próximos dias, o Alvinegro ainda precisará urgentemente garimpar no mercado da bola um centroavante. Caso contrário, essas aquisições não serão tão significativas assim. 

Como diz o velho ditado, não adianta nada ter arco se você não tiver flecha!

Bem, e eu não sei valores e a condição do atleta lá em São Januário. Mas, se eu fosse presidente do Alvinegro, iria hoje mesmo ao Rio de Janeiro e só voltaria de lá acompanhado de Germán Cano, do Vasco da Gama. Este, sim, seria um jogador que resolveria a principal deficiência do elenco alvinegro na atualidade. 

 

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Dorival Júnior é o convidado de Marcos Falopa na live desta terça-feira

O técnico Dorival Júnior, é o convidado desta terça-feira (20), a partir das 16h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.

Ex-volante, com bela passagem pelo Palmeiras, Dorival é sobrinho de Dudu, icônico camisa 5 do Verdão. 

Dorival, de 59 anos, atualmente está sem clube, após recuperar-se plenamente de um tratamento por conta de um câncer de próstata.

A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 16h (clique aqui para acessar).

 

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Achados & Perdidos: Nos 52 anos do pioneiro pouso lunar, conheça o único "Lua" da seção "Que Fim Levou?"

O que será que um muzambinhense, esportista dos bons, tem a ver com o dia de hoje? 

Vamos contar um pouco de história...

Há exatos 52 anos, em 20 de julho de 1969, o norte-americano Neil Armstrong (1930-2012) tornou-se o primeiro homem a pisar na Lua, coroando com chave de ouro a missão Apollo 11, após quatro dias de viagem a bordo do foguete Saturno-V, a partir de Cabo Canaveral, na Flórida.

Depois de Armstrong, foi a vez de Edwin Aldrin fazer o mesmo, enquanto o outro astronauta da missão, Michael Collins guiava o módulo de comando e serviço, que percorreu a órbita da Lua por 30 vezes enquanto os outros dois compatriotas norte-americanos realizavam pesquisas científicas e coletavam materiais da superfície do satélite natural da Terra.

A frase  de Neil Armstrong, logo após tocar no solo lunar, ficou famosa: "Um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanindade". Depois dele, outros 11 astronautas caminharam na Lua. Um deles, John Young esteve presente na Missão Apollo 16, em 1972 e também fez parte do primeiro voo da Colúmbia, o chamado "Ônibus Espacial", em 1981, tendo como companheiro de viagem o astronauta Robert Crippen.

E entre as quase sete mil personalidades imortalizadas na seção "Que Fim Levou?" do Portal Terceiro Tempo, há apenas um cujo apelido é justamente "Lua", o Luis Anechini, grande esportista do Sul de Minas Gerais entre as décaddas de 50 e 80.

Muzammbinhense, o querido Lua foi jogador de futebol e árbitro, e morreu lá mesmo em sua cidade natal, em 22 de março de 1999.

Milton Neves relembra com carinho uma história sobre seu saudoso amigo Lua.

"Fui até sua casa, onde ele tinha uma gaveta transbordando de camisas e me emprestou uma branca de gola olímpica, linda, para minha formatura ginasial, porque o alfaiate, o Tonho Bocudo, não teve tempo de fazer minha roupa. No dia seguinte, minha querida mãe Carmen lavou a camisa e eu fui devolvê-la para o Lua. Mas ele me disse:  `não´, é para você, de presente´", emociona-se Milton, que desconhece o motivo que levou o saudoso amigo Luis Anechini a ganhar o apelido de Lua.

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TCR South America: Digo Baptista terá companhia de piloto holandês para corrida de duplas

O piloto brasileiro Digo Baptista terá a companhia do holandês Tom Coronel para a etapa de duplas do TCR South America, que será disputada no próximo fim de semana no Autódromo Internacional de Curitiba, que fica localizado no município de Pinhais, região metropolitana na capital paranaense.

Baptista, que estreou pelo certame com pódio no mês passado em Interlagos, ficando em terceiro lugar, conduzirá o Audi RS3 LM TCR na etapa programada para começar às 12h10 (de Brasília) de domingo (25).

Tom Coronel, experiente piloto que está com 49 anos, tem um robusto currículo no automobilismo, incluindo títulos em seu país e também na Alemanha pela Fórmula Ford, Fórmula 3 no Japão e passagens com triunfos com carros de turismo, por FIA GT, ETCC FIA, WTCC FIA, Le Mans Series, entre outras.

“Com certeza, ele vai agregar bastante. O Coronel já corre de Audi lá fora, no Mundial e no Europeu. Ele tem uma bagagem muito boa com esses carros. A expectativa é bem grande. Curitiba é uma das pistas que eu já conheço e acredito que estaremos mais competitivos, principalmente após algumas mudanças no BOP (Balance of Performance). Também já conheço melhor o carro e o objetivo é brigar pela vitória”, ponderou o piloto brasileiro, que acabou não completando a segunda prova em Interlagos após levar um toque.

“Vamos atrás dos pontos que perdemos na segunda corrida em Interlagos. Mas faz parte. O que passou, passou. Agora é focar nesta corrida e seguir na luta pelo campeonato”, completou Digo Baptista, de 24 anos, vice-campeão das 24 Horas de Le Mans 2019 na categoria LMGTE Am e campeão da Porsche Cup Brasil 2017.

Digo Baptista ainda falou sobre a chegada de um novo patrocinador, a Prolam empresa 100% brasileira, que estampará sua marca no Audi RS3 LM TCR da equipe Cobra Racing, capitaneada pelo experiente Nonô Figueiredo.

“Estou muito feliz por conseguir mais um apoiador [Prolam] e gostaria de agradecê-los pela confiança. Vamos em busca de mais conquistas juntos. Que seja uma parceria duradoura”, finalizou o piloto, que já conta com apoios da Loctite, Pro, NGK e PPG.

O calendário da categoria prevê mais uma etapa no Brasil além da que foi disputada em São Paulo e esta de Curitiba, programada para o Velopark, em Nova Santa Rita (RS). Depois, uma no Uruguai, três na Argentina e a última ainda em aberto, no Chile ou Argentina.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA PARA A ETAPA DE CURITIA DO TCR SOUTH AMERICA: 

Sábado (24)

08h30 a 09h00: Treino Extra pilotos convidados e estreantes
10h50 a 11h20: Treino Livre 1
13h30 a 14h00: Treino Livre 2
16h00 a 16h15: Classificação pilotos titulares
16h30 a 16h45: Classificação pilotos convidados

Domingo (25)

12h10: 2ª Etapa (uma hora ou 40 voltas)

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO APÓS UMA ETAPA (DUAS CORRIDAS)

1. Pepe Oriola (Esp) 54 pontos
2. Paul Holton (EUA) 34
3. Ayrton Chorne (Arg) 26
4. Raphael Reis (Bra) 25
5. José Manuel Sapag (Arg) 25
6. Adalberto Baptista (Bra) 22
7. Digo Baptista (Bra) 18
8. Guilherme Reischl 18
9. Fábio Casagrande (Bra) 7
10. Geciel de Andrade (Bra) 0

Imagem do site oficial do TCR South America/Reprodução

Com informações da fgcom


   

 

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"Uma Camisa e Nada Mais"; podcast traz histórias de times amadores e seus torcedores apaixonados 

A cidade de São Paulo, em que pese a quase extinção das várzeas naturais limítrofes ao Rio Tietê e, consequentemente seus campos de futebol, ainda contempla diversas equipes amadoras, que obviamente contam com uma legião de torcedores e jogadores apaixonados.

Para traduzir e difundir esse ambiente, foi lançado em 31 de maio deste ano o Podcast "Uma Camisa e Nada Mais", produzido por Jéssica Portela, formada em Rádio e TV pela Belas Artes-SP, que pode ser acompanhado por aqui, via Spotfy em seu primeiro episódio, que reúne depoimentos sobre o simpático Botafogo de Guaianases, da zona leste da capital paulista. 

Além de estar disponível nas principais plataformas de Podcast, "Uma Camisa e Nada Mais" também conta com um perfil no Instagram (veja aqui).

 

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Parque Balneário Hotel foi projeto ambicioso do Santos Futebol Clube que terminou em 1972

Com um time de futebol que brilhava no Brasil e em torneios e amistosos internacionais, o Santos Futebol Clube apostou em um projeto ambicioso na década de 1960, quando comprou um imóvel no bairro do Gonzaga, em Santos, onde funcionou por uma década o suntouso Parque Balneário Hotel, que pertencia à família Fracarolli, capitaneada por João Fracarolli, torcedor fanático do clube da Vila Belmiro.

A ideia do então presidente do clube, Athiê Jorge Cury, era de que o hotel pudesse ser transformado em um cassino, supondo que houvesse a liberação dos jogos no Brasil, o que acabou não acontecendo, inviabilizando sua continuidade, onde deveriam funcionar as sedes administrativa e social do clube.

De qualquer forma, durante o tempo em que funcionou, o Parque Balneário Hotel era um local de referência de hospedagem, oferecendo 200 quartos e dez apartamentos completos em uma área total de 15.500 metros quadrados, onde se destacavam um salão de quase 400 metros quadrados com piso de mármore, chamado de Salão Dourado.

De acordo com o historiador Guilherme Guarche, do Centro de Memória do Santos Futebol Clube, diversas personalidades protagonizaram shows no local, entre eles, Elis Regina, Chico Anísio, Luiz Vieira, Morgana, Jair Rodrigues, Roberto Luna, Germano Mathias, Ciro Monteiro, Alaíde Costa, Leny Eversong, Claudete Soares, Nara Leão, Conjunto Farroupilha, Wilson Miranda, orquestra de Cid Gray, Bievenido Granda, Ângela Maria, Demônios da Garoa e Noite Ilustrada.

VALOR, PAGAMENTO E DIFICULDADES

O hotel foi comprado pelo Santos junto à família Fracarolli em 8 de junho de 1962, com valor estipulado em 6 bilhões e 55 milhões de cruzeiros, sendo 255 à vista e mais 24 parcelas mensais de 250 milhões de ruzeiros.

Porém, o Santos Futebol Clube não conseguiu cumprir seus compromissos juntos à família Fracarolli e o imóvel acabou sendo vendido dez anos depois, em 1972. Hoje, no local, funciona o Shopping Balneário, inaugurado em 29 de novembro de 1977, empreendimento que abriga 200 lojas, sendo 15 estabelecimentos em uma ampla área de alimentação.

O Hotel Parque Balnário na década de 1960, no bairro santista do Gonzaga. Foto: Reprodução

 

O Shopping Balneário, inaugurado em 1977, onde antes funcionou o hotel que pertenceu ao Santos Futebol Clube. Foto: Divulgação

 

 

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Galvão Bueno, 71 anos! Narrador foi atleta federado de basquete e hoje é grande produtor de vinhos

O mais importante narrador esportivo do Brasil da atualidade, Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno, ou simplesmente Galvão Bueno, completa 71 anos nesta quarta-feira (21).

Carioca nascido em 21 de julho de 1950, Galvão jogou basquete em sua juventude, inclusive sendo atleta federado em Brasília. Ele começou no jornalismo em 1974, na Rádio Gazeta-AM, passando em seguida para a TV Gazeta, ambas de São Paulo. 

Ainda em televisão, passou pela Record e Bandeirantes antes de chegar à Globo, em 1981, onde permaneceu até 1992, quando teve uma breve passagem pela Rede CNT, para em 1993 retornar à emissora da família Marinho, onde permanece até hoje, tendo sido narrador em dez copas do mundo e centenas de corridas de Fórmula 1.

Foi casado com Lúcia Ferro Costa, com quem teve três filhos: Cacá Bueno, Letícia e Popó Bueno. Desde 2000 é casado com Desirée Soares, com quem tem um filho, Luca. Galvão é avô de sete netos: Victoria, Milla, Cadu, Nicão, Octávio, André e Bella.

Apaixonado por vinhos, Galvão Bueno criou em 2006 a Bueno Wines, com produção em duas frentes: na Itália e no Brasil, esta na cidade de Candiota, no pampa gaúcho, em uma fazenda com 108 hectares, a Bellavista Estate, onde também cria cavalos da raça crioula.

Jogador de basquete em 1972,  em São Caetano do Sul-SP. Da esquerda para a direita, Galvão é o penúltimo da esquerda para a direita. Foto enviada por Waldo Braga

 

Viagem de jornalistas brasileiros para o GP do Pacífico em Aida, no Japão, em 1994. Eles estão a bordo do trem-bala (Shinkansen), no último trecho do trajeto. À frente está Claudinho (da Globo). Atrás, à esquerda, de óculos, Reginaldo Leme. Pela ordem, Cândido Garcia, Galvão Bueno, Nilson Cesar e Flavio Gomes. Foto: arquivo pessoal de Flavio Gomes

 

Galvão Bueno e sua esposa Desirée Soares em 7 de abril de 2015, no lançamento de sua biografia  "Fala, Galvão!", biografia do jornalista, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

 

 

Rubens Barrichello e Galvão Bueno em 7 de abril de 2015, no lançamento de sua biografia, "Fala, Galvão!",  na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

Outra imagem de Galvão com sua esposa Desirée, esta em 22 de agosto de 2018, em Mônaco, dia em que Desirée comemorava aniversário. Foto: arquivo pessoal de Galvão Bueno

Produtor de uvas e vinhos, Galvão comanda desde 2006 a Bueno Wines. Foto: Bueno Wines

 

Galvão com seus seis netos em 12 de março de 2018. À frente, Victoria, Milla, Cadu e Nicão. Atrás, Octávio e André. Foto: Instagram de Galvão Bueno

 

Em 1º de dezembro de 2017, dia em que recebeu homenagem da Aceesp, na festa da entidade, realizada no Esporte Clube Sirio. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

 

Em 4 de dezembro de 2010, no Autódromo Internacional de Curitiba (PR), acompanhando seus filhos pilotos (Cacá Bueno e Popó Bueno) na etapa da Stock Car. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

Milton Neves e Galvão Bueno em 27 de junho de 2017, na noite de aniversário da Revista Viva, em Alphaville

 

Outra de Milton com Galvão, esta anterior, de 2008, no camarote da Brahma no Carnaval do Rio de Janeiro. Foto: Portal Terceiro Tempo

Arnaldo Cezar Coelho, Galvão Bueno e Casagrande prontos para a transmissão de França 1x 0 Bélgica em St Petersburg, Rússia, em 10 de julho de 2018. (Foto: Reprodução - Instagram @galvaobueno)

Em julho de 2017, montado em um cavalo crioulo, percorrendo os parreirais de sua fazenda em Candiota, no pampa gaúcho. Foto: Reprodução

 

Vista aérea parcial da Bellavista Estate, propriedade da Bueno Wines, de Galvão Bueno, em Candiota-RS, cidade distante 410 quilômetros de Porto Alegre. Além de uvas vinícolas, também são cultivadas oliveiras para a produção de azeites. Foto: arquivo pessoal de Galvão Bueno

 

ABAIXO, EM JUNHO DE 2020, NA BELLAVISTA ESTATE, EM CANDIOTA (RS) PREPARANDO UM CHURASSCO COM SUA ESPOSA DESIRÉE, HARMONIZADO COM UM VINHO DE SUA MARCA

 

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Kart: Rafa Câmara busca título do Europeu na Espanha

O brasileiro Rafa Câmara estará na Espanha no próximo fim de semana para a decisão do Campeonato Europeu de Kart, no traçado de Zuera, localizado na porção nordeste do país ibérico.

Depois de liderar as duas primeiras etapas, Câmara caiu para o terceiro lugar do certame, com 65 pontos. O primeiro colocado é do italiano Kimi Anonelli, que soma 77. Em segundo está o britânico Arvid Lindblad, com 71 pontos.

“Vamos trabalhar muito no acerto do kart para buscar mais esse título. Andamos em Zuera na semana passada e o calor foi um fator muito importante. Será fundamental tirar o máximo dos pneus. O campeonato foi muito disputado desde o início e estou extremamente motivado para buscar mais um troféu”, comentou o pernambucano Rafa Câmara, de 16 anos, que compete pela equipe Kart Republic, mesma dos dois primeiros colocados do certame.

A PISTA

O Kartódromo Internacional de Zuera é um dos mais utilizados nas competições de kart, com seu traçado seletivo de 1.700 metros de extensão. A meteorologia indica temperaturas altas para todos os dias de atividades, entre sexta-feira (23)  domingo (25), com temperaturas acima de 37ºC.

COMO SERÁ A DECISÃO

A final do do Europeu de Kart terá presença de 75 competidores. A sexta-feira é dedicada aos treinos livres e paraa classificação. A programação determina quatro baterias eliminatórias para cada competidor, com início no sábado e conclusão na manhã de domingo.

Os 36 melhores avançam para a final, com previsão de 18 voltas e largada marcada para as 9h45 de domingo (horário de Brasília). O canal oficial da FIA Karting no Youtube exibe ao vivo as provas do fim de semana.

Campeonato Europeu de Kart – Classficação (cinco primeiros colocados)

  1. Andrea Kimi Antonelli (ITA) 77 pontos
  2. Arvid Lindblad (GBR) 71
  3. Rafa Câmara (BRA) 65
  4. Nikola Tsolov (BUL) 46
  5. Artem Severiukhin (RUS) 38

   

 

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Versátil e decisivo: Rigoni é o grande acerto do SP em 2021. Por: @lucas_creis

O sonho de todo treinador (e também da torcida) é que uma contratação chegue ao seu time, vista a camisa e comece a jogar. Sem fase de adaptação, sem longo período para se entrosar, sem problemas para entender o estilo da equipe. Nem sempre isso é tão simples. Mas para o argentino Emiliano Rigoni, no São Paulo, foi exatamente o que aconteceu.

Contratado no fim do mês de maio, o camisa 31 chegou ao Morumbi sem muita badalação e, em pouquíssimo tempo, se mostrou um jogador importantíssimo.

No dia 24 de junho, escrevemos aqui nesse mesmo espaço que, enquanto o Tricolor vivia uma crise com uma sequência terrível sem vencer no Brasileirão, que o argentino era o único ponto positivo na equipe de Hernán Crespo naquele período. Quase um mês depois, tudo isso apenas se consolidou ainda mais.

Diante do Racing, na Argentina, em jogo complicado, com o São Paulo precisando vencer fora de casa para se classificar para as quartas de final da Libertadores, Rigoni, que vem se mostrando extremamente versátil, assumiu o comando de ataque da equipe e, mesmo voltando de lesão, foi o grande protagonista da vitória tricolor marcando dois gols.

Aliás, a versatilidade é o ponto a se destacar no argentino. Do meio para frente, Rigoni joga em todas as posições. No Tricolor ele já foi ala pela direita, meia-atacante, ponta no esquema com três atacantes, segundo atacante no esquema com dois jogadores na frente e, diante do Racing, foi o jogador mais avançado.

Em 11 jogos até aqui, o ex-jogador do Indepediente já tem cinco gols e quatro assistências. Contratado após indicação de Herná Crespo, Rigoni já é peça fundamental no elenco são-paulino e talvez tenha sido o grande acerto do Tricolor no mercado em 2021.

 

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Elivélton será treinador no Campeonato Paulista Sub-17

O ex-atacante Elivélton, com passagens por São Paulo e Corinthians, entre outros, será o técnico da Sociedade Esportiva Itapirense para a disputa do Campeonato Paulista pela categoria Sub-17.

Vinculado ao Clube Juventude de Alfenas, Elivélton comandará a equipe do interior paulista tendo Anderson "Dedé" como seu auxiliar.

Elivélton Alves Rufino, que completa 50 anos no próximo dia 31 de julho, conquistou muitos títulos como jogador profissional. Ponta-esqueda habilidoso, ele tem três Libertadores em seu currículo, duas pelo São Paulo (1992 e 1993) e uma pelo Cruzeiro (1997).

Também ganhou o Campeonato Brasileiro em 1991 pelo São Paulo e a Copa do Brasil em 1995 pelo Corinthians, entre outros títulos.

CAMPEONATO PAULISTA SUB-17

O Campeonato Paulista Sub-17 terá início em 28 de agosto e término previsto para 22 de dezembro. A Esportiva Itapirense, de Elivélton, está no Grupo 3, ao lado da Ponte Preta, Brasilis, Mogi Mirim, Red Bull Bragantino e União São João.

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Feliz aniversário, Nelsinho Baptista! Ele coleciona muitos títulos, como jogador e treinador

Nelsinho Baptista, atual treinador do Kashiwa Reysol, do Japão, completa 71 anos nesta quinta-feira (22).

Ex-lateral-direito, um dos bons de sua geração, Nelsinho, paulista de Campinas (SP), começou pela Ponte Preta em 1967 para depois engrenar uma carreira longa no São Paulo (1971 - 1977). Também se destacou no Santos (1977 - 1981) e encerrou sua carreira profissional nos gramados pelo Juventus, da Mooca, em 1983.

Aliás, como jogador, Nelsinho conquistou títulos por todas equipes pelas quais passou.

Na Ponte, ganhou o Paulista da Série A2 em 1969. No Tricolor do Morumbi foi campeão paulista em 1975, no Santos, colocou a faixa no título paulista de 1978 e pelo Juventus ganhou o Brasileiro da Série B em 1983, a chamada Taça de Prata. Candinho era o treinador do Moleque Travesso na ocasião.

Como treinador, muitas conquistas, com destaque para o Campeonato Brasileiro do Corinthians em 1990, o primeiro Brasileiro do Alvinegro de Parque São Jorge, coroando uma fase brilhante após ter levado o Novorizontino (SP) ao vice-paulista no mesmo ano, o que acabou despertando interessa da diretoria corintiana.

Outro título marcante em sua carreira foi o da Copa do Brasil de 2008, comandado o Sport Recife.

No futebol japonês, foram inúmeras taças conquistadas, entre elas a Supercopa do Japão à frente do Kashiwa Reysol, em 2012.

Sobre sua carreira como treinador, com passagens por muitos clubes, interessante observar que dos quatro clubes que defendeu como jogador (Ponte, São Paulo, Santos e Juventus), apenas não foi treinador do Juventus.

Seu flho, Eduardo Baptista, também é treinador de futebol, atualmente à frente do Mirassol (SP).

No dia 29 de outubro de 2017, Nelsinho Baptista participou do Domingo Esportivo, da Rádio Bandeirantes, com apresentação de Milton Neves

 

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Choque-Rei à vista: Palmeiras nunca venceu o São Paulo em Libertadores; relembre confrontos

Depois de quinze anos, a Libertadores da América será palco de um dos maiores clássicos do futebol brasileiro. São Paulo e Palmeiras se enfrentarão em duelo válido pelas quartas de final da competição continental.

Protagonistas do clássico Choque-Rei, Tricolores e Alviverdes já se encontraram em outras quatro edições de Libertadores, e o retrospecto é esmagadoramente favorável ao time do Morumbi.

Foram oito confrontos entre São Paulo e Palmeiras no torneio sul-americano e o Verdão nunca conseguiu uma vitória sobre seu rival. São seis vitórias são-paulinas e dois empates.

Primeiro confronto aconteceu há quase 50 anos

O primeiro Choque-Rei em Libertadores aconteceu no ano de 1974. O Palmeiras era o atual campeão brasileiro e havia conquistado o título justamente em cima do Tricolor. As duas equipes caíram no Grupo 2 do torneio, ao lado de dois clubes bolivianos: Jorge Wilstermann e Municipal.

As duas equipes se enfrentaram em duas oportunidades: a primeira em 30 de março daquele anos, com vitória tricolor por 2 a 0 no Morumbi. Em 24 de abril os rivais se encontraram novamente e mais uma vez deu São Paulo, que bateu o Verdão por 2 a 1, se classificou para a sequência a competição e eliminou o Palmeiras – o Tricolor ainda chegaria até a grande final da Libertadores de 74, e seria derrotado pelo Independiente, da Argentina.

Vinte anos depois, o reencontro

Em 1994, São Paulo e Palmeiras eram os dois principais times do Brasil. O Verdão, já vivendo a Era Parmalat, era o atual campeão brasileiro, enquanto o Tricolor era o atual bicampeão da Libertadores e Mundial. Duas potencias que se encontraram nas oitavas de final. O São Paulo tinha Zetti, Cafu, Muller, Palhinha. Enquanto o Alviverde contava com Cesar Sampaio, Roberto Carlos e Edmundo.

No jogo de ida, em 27 de abril, empate em 0 a 0, deixando tudo aberto para o segundo jogo. Na volta, mais uma vez deu São Paulo: vitória tricolor por 2 a 1 – dois gols de Euller para o clube do Morumbi, e Evair descontando para o rival – e vaga assegurado ao time do Morumbi, que mais uma vez iria até a final da Libertadores. Dessa vez, os são-paulinos, comandados por Telê Santana, acabariam derrotados pelo Vélez Sarsfield, dirigidos por Carlos Bianchi.

Em 2005, novo encontro nas oitavas

A Libertadores de 2005 foi marcada por mais um Choque-Rei. De um lado Rogério Ceni, do outro Marcos, goleiros históricos de São Paulo e Palmeiras. E mais uma vez o Tricolor eliminou o rival.

O time do São Paulo, comandado por Paulo Autuori, ficou marcado na história e além de seu goleiro e capitão, contava com Cicinho, Fabão, Mineiro, Josué, Grafite. Já o clube do Parque Antártica tinha Corrêa, Magrão, Juninho Paulista e era dirigido por Paulo Bonamigo.

No jogo de ida, vitória são-paulina por 1 a 0 com gol de Cicinho, no dia 18 de maio. Uma semana depois, a volta foi novamente vencida pelo Tricolor: 2 a 0, com gols de Rogério Ceni e Cicinho.

O time de Autuori seguiu na Libertadores e, numa campanha histórica, avançou até a grande final, quando enfrentou o Atlético-PR e conquistou o título continental pela terceira vez em sua história.

Quarto confronto, quarta eliminação palmeirense

Um ano após o último confronto, em 2006 a Libertadores presenciou mais um Choque-Rei e mais uma vez na fase oitavas de final. O Tricolor era comandado por Muricy Ramalho e contava com a base campeã da Libertadores um ano antes. O Verdão, por sua vez, contava com o técnico Leão e tinha como principal estrela Edmundo.

Na ida, em 26 de abril, empate em 1 a 1 no Parque Antártica: Aloísio marcou para o São Paulo e Edmundo empatou. Veio então a volta, no Morumbi, e o time de Muricy Ramalho levou a melhor: 2 a 1 com gols de Aloísio e Rogério Ceni, com Washington descontando para o Verdão.

Classificado, o São Paulo teve vida longa na competição. O Tricolor avançou mais uma vez até a grande decisão do torneio e acabou derrotado na grande final para o Internacional.

 

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Sempre que cruzou com o Palmeiras, São Paulo chegou à final da Libertadores

São Paulo e Palmeiras se enfrentarão nas quartas de final da Taça Libertadores da América. Após despacharem Racing e Universidad Católica, os rivais farão o Choque-Rei pela nona vez na história da competição.

Para o Verdão, cabe bater um tabu, já que a equipe do Allianz Parque nunca venceu o rival em jogos válidos pelo torneio sul-americano. Em oito confrontos, são seis vitórias são-paulinas e dois empates.

No lado Tricolor, além de manter a longa escrita favorável, o time do Morumbi tem um dado histórico a seu favor: além de nunca ter perdido para o Palmeiras na Libertadores e de ter eliminado o rival nas quatro edições em que o enfrentou, sempre que o São Paulo cruzou com o Verdão no torneio, acabou chegando até a final.

A primeira vez que o São Paulo pegou o Palmeiras na Libertadores foi em 1974, vencendo dois confrontos pela primeira fase do torneio. O Tricolor avançou e chegou até a grande final, quando acabou derrotado pelo Independiente, da Argentina.

O Choque-Rei voltou a acontecer na Libertadores de 94, quando mais uma vez os são-paulinos, comandados por Telê Santana, bateram os alviverdes, treinados por Luxemburgo. Após despachar o rival nas oitavas de final, o Tricolor avançou até a final, quando foi derrotado pelo Vélez Sarsfield, na época dirigido pelo histórico Carlos Bianchi.

Em 2005, novo confronto entre os rivais e mais uma vez Tricolor venceu e chegando até a decisão: O São Paulo de Paulo Autuori venceu o Palmeiras nos dois confrontos das oitavas de final 1 a 0 na ida e 2 a 1 na volta), eliminaram o rival, seguiram na competição e sagraram-se campeão na grande final diante do Atlético-PR.

Um ano depois, novo encontro. Com empate em 1 a 1 na ida e vitória por 2 a 1 na volta, o São Paulo de Muricy Ramalho eliminou o Palmeiras de novo nas oitavas e seguiu na competição até a final. Na grande decisão, a equipe do Morumbi acabou derrotada pelo Internacional, de Abel Braga e Fernandão.

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O próprio Palmeiras transformou um de seus maiores títulos em piada para os rivais. Por @TufanoSilva

O Palmeiras comemora nesta quinta-feira (22) os 70 anos da Copa Rio, um dos mais importantes títulos do clube paulista. Sim, pois raríssimas vezes o futebol viu em sua história um torneio com equipes tão fortes e tão representativas do mundo como o que foi organizado na então capital do Brasil no inverno de 1951.

Mas, por incrível que pareça, a taça, tão significativa para a história do clube, acabou virando motivo de gozação para os rivais. E o pior que, na minha opinião, por culpa do próprio clube. Sim, porque ao insistir em comparar a conquista com os Mundiais que passaram a ser disputados na década de 1960, os cartolas alviverdes acabaram tratando a taça como uma outra qualquer. O que não é a realidade. Ela é especial. Apenas Palmeiras e Flu a conquistaram.

E essa insistência palmeirense em chamar a conquista pelo nome que ela nunca recebeu, é claro, acabou virando a grande gozação dos rivais, que viram na falta do título mundial uma enorme fraqueza dos palestrinos. Consequentemente, o importante título de 1951 passou a ser desdenhado pela opinião pública. Sim, porque sempre que se fala da conquista, os torcedores dos outros times dão uma risadinha de canto de boca, com comentários do tipo “51 é pinga”.

A postura mais inteligente para o Palmeiras neste cenário seria assumir a falta de Mundial em sua galeria de títulos, o que obviamente pode mudar neste ou nos próximos anos. Mas, ao mesmo tempo, provocar os rivais, dizendo que eles jamais vão conquistar a nobre Taça Rio, que foi tão ou mais importante do que um Mundial.

 

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Renato Augusto brilhou na China, mas será o suficiente para o Timão? Por: @lucas_creis

Cinco anos depois, Renato Augusto está de volta ao Corinthians. Campeão brasileiro com o Timão em 2015, o meia retorna ao clube longo e vitorioso período na China.

Defendendo o Beijin Guoan, Renato teve destaque e deixa o futebol chinês com “a missão cumprida”.

O meia chegou ao clube chinês no início de 2016, após receber oferta irrecusável que o fez deixar o Corinthians. O jogador manteve o destaque dos tempos de Brasil e chegou bem no futebol chinês, tanto que foi chamado pelo técnico Tite para a seleção brasileira para a disputa das Eliminatórias e da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

Ao longo dos cinco anos na China, Renato fez 152 jogos pelo Beijin Guoan. O meia deixa o clube de Pequim com um título conquistado: a Copa da China em 2018. Além disso, o meia alcançou números respeitáveis e adquiriu status de craque no futebol local: Foram 40 gols marcados e 45 assistências. Não por acaso Renato se tornou figura muito querida no futebol chinês.

De volta ao Timão, Renato terá pela frente um grande desafio. O setor do meia é um dos mais problemáticos na equipe do técnico Sylvinho hoje: o time sofre na criação e no ataque. Aos 33 anos e após cinco temporadas num campeonato muito mais fraco que o Brasileirão, o que podemos esperar do meio-campista?

Em forma, com bom ritmo e conseguindo se readaptar bem ao futebol brasileiro, Renato Augusto é, em tese, titular de quase todas as equipes do nosso campeonato. No Timão, então, o meia “sobra”. O reforço corintiano é daqueles jogadores que arrumam qualquer equipe e pode jogar praticamente em todas as funções de meio-campo.

Mas o período na China faz com que sempre olhemos com desconfiança para quem retorna ao país. Jadson, quando voltou, demorou para engrenar. Hulk já é um exemplo de atleta que precisou de menos tempo para se readaptar ao campeonato de melhor nível quando saiu da China. É importante levar em consideração ainda que o jogador não entra em campo desde dezembro de 2020.

O sucesso de Renato no Beijin Guoan é inegável, mas será suficiente para ajudar o Corinthians nesse momento? Em quê condições Renato volta ao Brasil?

 

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Há dois anos morria Juarez Soares. Relembre sua participação "acalorada" no "Debate Bola"

O saudoso jornalista Juarez Soares, que morreu há exatamente dois anos, participou com seu habitual vigor e competência em uma edição `acalorada´no programa "Debate Bola", em 2007, pela Record.

A atração, apresentada por Milton Neves,  também contou com a presença de Paulo "Morsa" Martins, Eduardo Savóia e Débora Vilalba, que era encarregada, entre outras tarefas, de ler as mensagens dos telespectadores.

O tema era a parceria Corinthians-MSI, com a divulgação de conversas telefônicas.

Juarez Soares morreu em 23 de julho de 2019, aos 78 anos, em decorrência de um câncer no reto.

ABAIXO, O "DEBATE BOLA" DA RECORD, COM PARTICIPAÇÃO DE JUAREZ SOARES

 

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Achados & Perdidos: Neto estreava pelo Corinthians há 32 anos com vitória suada contra o Sampaio Corrêa

Há exatos 32 anos, na tarde de 23 de julho de 1989, no Pacaembu, um dos principais jogadores da história do Corinthians estreava com a camisa do clube de Parque São Jorge: Neto, hoje comentarista do Grupo Bandeirantes.

A partida, válida pela Copa do Brasil daquele ano, foi contra o Sampaio Corrêa (MA), e o Timão sofreu para vencer o duelo por 1 a 0, gol do ponta-direita Fabinho, que também fazia seu primeiro jogo pelo Alvinegro, vindo do Novorizontino (SP).

Outro que estreou pelo Corinthians foi Eduardo de Almeida, meia contratado junto à Inter de Limeira, que ficou apenas naquela temporada no clube. O Corinthians se classificou com esta vitória, após ter perdido o confronto de ida por 3 a 2 em São Luis. Na sequência da Copa do Brasil, o Timão passou pelo Tiradentes (DF) e foi eliminado pelo Flamengo. O título ficou com o Grêmio, que venceu o Sport na decisão.

Neto chegou ao Corinthians após despontar pelo Guarani, jogar por Bangu e São Paulo e ter uma breve passagem pelo Palmeiras, chegando à equipe corintiana em uma troca com Ribamar, que acabou se mostrando muito mais vantajosa para o time então comandado por Palhinha. Emerson Leão era o treinador palmeirense, e na ocasião a relação entre ele e Neto foi tempestuosa. Hoje, são bons amigos.

Neto, o José Ferreira Neto, natural do município paulistade Santo Antônio de Posse, onde nasceu em 9 de setembro de 1966, teve uma boa atuação em seu jogo de estreia pelo Corinthians, mas não jogou os 90 minutos, sendo substituído por outro estreante, Rizza. Aliás, o gol alvinegro começou com Neto, que tocou para o ponta-esquerda Mauro. Este cruzou e Fabinho completou de cabeça, no segundo poste, da pequena área.

Pelo Corinthians, Neto foi o principal destaque na conquista do primeiro título brasileiro do clube, em 1990. Ainda venceu a Supercopa do Brasil (1991), o Paulistão (1997), o Ramón de Carranza (1996), a Taça dos Invictos (1990), o Troféu Centenário (1991) e o Triangular de Goiânia (1989).

Neto totalizou 228 jogos pelo Corinthians em duas passagens: 1989 a 1993 e entre 1996 e 1997, tendo marcado 80 gols.

ABAIXO, OS MELHORES MOMENTOS DE CORINTHIANS 1 X 0 SAMPAIO CORRÊA, EM 23 DE JULHO DE 1989. VÍDEO DO GLOBO ESPORTE (APRESENTAÇÃO DE CLÉBER MACHADO), DISPONÍVEL NO YOUTUBE

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA:

CORINTHIANS 1 X 0 SAMPAIO CORRÊA (COPA DO BRASIL)

Local: Municipal Paulo Machado de Carvalho, São Paulo, SP
Data: 23 de julho de 1989 (domingo)
Árbitro: Paulo Roberto Chaves
Gol: Fabinho, aos 6 minutos do segundo tempo
Cartão vermelho: Dama (Corinthians)
Público: 19.432 torcedores
Renda: NCz$ 110.240,00 (Cruzados Novos)

CORINTHIANS: Ronaldo Giovanelli; Wilson Mano, Marcelo, Dama, Denys, Márcio, Eduardo, Neto (Rizza), Fabinho, Viola e Mauro (Pinella). Técnico: Palhinha

SAMPAIO CORRÊA: Tonho; Luís Carlos, Douglas (Ivanildo), Papinha, Chiquinho, Zé Carlos, Orlando, Raimundinho, Ademir, Lela (Da Costa) e Edmílson. Técnico: Ivan Grandim

 

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RB Bragantino busca joia do Timão e mostra ter a paciência que o futebol brasileiro não tem. Por: @lucas_creis

Mantendo sua filosofia de buscar atletas jovens, o Red Bull Bragantino está perto de acertar a contratação do atacante Rodrigo Varanda, do Corinthians. As duas equipes discutem os detalhes finais do negócio e o jogador de apenas 18 anos, que não vem tendo espaço  no Timão com Sylvinho, reforçará a equipe de Bragança Paulista.

Varanda surgiu muito bem num Corinthians cheio de problemas e sem capacidade de investimento. Muito jovem e claramente queimando etapas, fez gols importantes no início da temporada, ainda sob o comando de Vagner Mancini. Mas, obviamente, oscilou e perdeu espaço. Como todo jovem, porém, precisa de paciência para maturar e entregam desempenho mais constante. E hoje, talvez nenhum lugar seja um ambiente tão propício para isso do que o RB.

Exemplo no mercado brasileiro no modelo de administração, o Red Bull Bragantino vem mostrando também como trabalhar bem com atletas jovens.

O time de Maurício Barbieri, que chegou a liderar o Brasileirão e que faz boa campanha em sua segunda temporada consecutiva na Série A, é formado em grande parte por atletas ascendentes, com pouca idade e excelente potencial.

A linha seguida pelo RB é clara e o foco não está em contratações badaladas, de jogadores experientes, chamados “medalhões”. O objetivo é investir em atletas em fase final de formação. E o clube de Bragança os utiliza muito bem.

Nomes que vinham tendo menos oportunidades em seus antigos clubes chegaram à cidade do interior paulista e, não só ganharam espaço, como se destacaram: Arthur, ex-Palmeiras, Helinho, ex-São Paulo, Léo Ortiz, ex-Inter e Sport, Natan, ex-Famengo, Cleiton, ex-Atlético, e até mesmo o venezuelano Jan Hurtado, ex-Boca Juniors. Todos jogadores abaixo dos 25 anos.

No Brasil, poucos clubes utilizam tão bem seus jovens. O Santos é o grande exemplo positivo, embora isso aconteça por linhas tortas, uma vez que o Peixe criou essa tradição pela necessidade, já que conviveu e convive com inúmeras crises financeiras. O Fluminense, em cenário semelhante, também faz bom uso de sua base. Nos últimos dois anos, o Palmeiras passou a utilizar melhor seus jovens e tem colhido bons frutos.

A verdade é que o futebol brasileiro tem pouquíssima paciência com seus jovens jogadores. Isso vale para torcida, dirigentes, comissões técnicas e imprensa. E temporada após temporada o Red Bull Bragantino vai ensinando uma importante lição aos nossos clubes.

 

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