Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF

Enaldo Rodrigues, o cartola com menos carisma da história da bola, estava vivendo talvez o seu melhor momento na presidência da CBF.

Tinha acabado de realizar o seu sonho, que era contratar Carlo Ancelotti para a seleção, e vivia a expectativa de o ótimo técnico italiano o consagrar no comando da entidade máxima de nosso futebol.

Mas ontem ele acabou levanto o tiro de misericórdia: foi afastado do cargo pela Justiça do Rio de Janeiro por uma assinatura supostamente falsa de um dos vice-presidentes da entidade, o Coronel Nunes, em um acordo que dava poder ao baiano.

Um motivo aparentemente pequeno, que só culminou em sua queda pelo fato de Ednaldo estar completamente sem apoio principalmente da opinião pública.

Se gozasse de prestígio com os brasileiros, sinto que este processo não teria ido para frente.

Mal comparando, foi mais ou menos como a queda de Dilma Rousseff, quando encontraram as tais pedaladas e o Congresso votou em peso por seu impeachment por saber que o povão apoiaria a decisão.

Agora, sobre a pergunta da manchete, a resposta é muito clara.

Não muda absolutamente nada na CBF com a queda de Ednaldo Rodrigues.

O podre sistema ainda é o mesmo e o cartola que herdar o cargo não fará nada muito diferente do baiano para melhorar algo no nosso futebol.

Afinal de contas, o esporte bretão no Brasil já teve mais credibilidade, mas nunca rendeu tanto dinheiro a clubes, federações e, claro, a empresários da bola como hoje em dia.

Logo não é interessante para ninguém de lá de dentro que aconteça uma revolução na entidade.

Tanto é verdade que, dos últimos sete mandatos, a CBF tem simplesmente cinco presidentes presos ou afastados.

Como dizem por aí, as moscas até que podem mudar, mas o “conteúdo” seguirá sendo o mesmo por um bom tempo.

Pobre futebol brasileiro...

 

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Milton Neves marca presença na APAS, no estande da Cooxupé, que destacou o Café Evolutto

A APAS (Feira da Associação Paulista de Supermercados), em sua edição de 2025, recebeu a visita do jornalista e publicitário Milton Neves na última segunda-feira (12), no evento que se prolongará até a quinta-feira (15) no Expo Center Norte, na Vila Guilherme, Zona Norte da capital paulista.

Milton marcou presença em um estande parceiro, da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé-MG), onde o Café Evolutto foi o destaque.

"Tudo absolutamente maravilhoso! O local, o Expo Center Norte, da empreendedora família Baumgart, a APAS, que reúne o suprassumo do setor de supermercados de São Paulo, e a Cooxupé, da minha querida Guaxupé, que brilhou com o Café Evolutto, que além de ser de primeiríssima qualidade, tem um nome que já `pegou´ comercialmente", comentou Milton Neves ao Portal Terceiro Tempo.

 

ABAIXO, FOTOS (DIVULGAÇÃO)

 

 

 

 

 

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Dia das Mães! Veja diversos ídolos do esporte com suas queridas mamães

Hoje, 11 de maio de 2025, comemora-se o Dia das Mães.

A data, no Brasil, sempre é celebrada no segundo domingo do mês de maio, diferente, por exemplo, de Portugal, onde o festejo acontece no primeiro domingo de maio.

De qualquer forma, mais de 40 países reservam um dia do calendário para homenagear as mães.

E, para este domingo, selecionamos algumas imagens de nosso vasto acerto da seção "Que Fim Levou?" de ídolos do esporte com suas queridas mamães.

Dona Tota e seu amado Diego Armando Maradona. Foto: Divulgação 

 

Dona Ideli, Rubinho Barrichello e os companheiros para todas as horas, posando junto à árvore de Natal em 24 de dezembro de 2023. Foto: arquivo pessoal de Rubens Barrichello 

 

Em dezembro de 2018, Dona Teresa entrega troféu para a filha Marta, durante evento da CBF. Foto: Lucas Figueiredo/CBF 

Dona Guiomar e Sócrates no Estádio Santa Cruz, do Botafogo de Ribeirão Preto. Foto: Revista Placar

 

Ademir da Guia está no colo do papai Domingos da Guia, ambos craques. À direita, Dona Erotildes, a matriarca da família Da Guia. Foto: Reprodução 

 

Lionel Messi com sua querida mãe, Dona Celia Maria. Foto: arquivo pessoal de Lionel Messi 

Dois momentos de Zico com Dona Matilde. Fotos: arquivo da família Coimbra 

 

Dona Celeste, a "Mãe da Bola", como costuma dizer Milton Neves, e aquele que nem precisa de legenda... Foto: Reprodução 

 

O casal Genor e Ivone acompanha a Primeira Comunhão do filho Tite, o gaúcho que foi bom jogador de futebol e hoje é treinador. Foto: arquivo da família Bacchi

 

Muhammad Ali e sua mãe, Odessa Ali. Foto: Reprodução 

Dona Neide caprichou no almoço do seu saudoso filho, Ayrton Senna da Silva na casa da família, na avenida Nova Cantareira, Zona Norte da capital paulista. Foto: arquivo da família Senna 

Aqui um caso de esporte em família... Bruninho e sua mãe Vera Mossa, ambos do vôlei. O pai de Bruninho, Bernardinho, também foi craque do vôlei e hoje é treinador. Foto: arquivo pessoal de Vera Mossa 

 

Gustavo Kuerten, o Guga, com sua sorridente mamãe, Dona Alice. Foto: arquivo pessoal de Guga 

Dona Dolores Aveiro e seu vitorioso filho Cristiano Ronaldo, com uma das cinco bolas de ouro conquistadas em sua carreira. Foto: Reprodução 

Romário e sua saudosa mãe, Dona Lita. Foto: arquivo pessoal de Romário 

 

Todo carinho de Dona Rosilda com o amado filho Adriano, no apartamento do ex-jogador, no Rio de Janeiro. Foto: arquivo pessoal de Adriano 

Cássio, à época no Corinthians, posou ao lado da esposa, dos filhos e com sua mãe (Dona Ciana), atrás. Foto: arquivo pessoal de Cássio 

 

Dona Rosa e sua exemplar filha, a ginasta Rebeca Andrade. Foto: Reprodução 

 

O ex-nadador César Cielo durante homenagem que recebeu em 2021, ao lado da mãe, Flávia Cielo. Foto: Divulgação/Instituto César Cielo 

O voleibol uniu ainda mais Carol Solberg e sua saudosíssima mãe Isabel (1960-2022). Foto: arquivo pessoal de Carol Soberg 

 

Max Verstappen, tetracampeão mundial de Fórmula 1, com sua mãe, Sophie Kumpen, que foi ótima kartista. O pai de Max, Jos Verstappen, também foi piloto de Fórmula 1. Foto: arquivo pessoal de Max Verstappen

 

Então despontando pelo Corinthians, Rivellino abraça sua querida mãe, Dona Olanda Tavares. Foto: arquivo pessoal de Roberto Rivellino 

 

Em 30 de março de 2022, dia em que comemorava aniversário, Suzi almoçou com o filho Christian Fittipaldi. Foto: arquivo pessoal de Christian Fittipaldi 

Os pequenos Wilsinho e Emerson Fittipaldi, à frente do pai, Wilson Fittipaldi, o "Barão" e da mãe, Dona Juze. Foto: arquivo da família Fittipaldi

 

Dona Azize, saudosa mãe do elegante Paulo Roberto Falcão, então jogador da Roma. Foto: arquivo pessoal de Paulo Roberto Falcão

 

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Jogadores do Corinthians, Luís Carlos Galter (1947-2025) e Luís Américo, em 1964, no Aeroporto de Congonhas (SP), posam com as mães antes de uma viagem com a Seleção Paulista de Novos. Foto: Reprodução

 

Dona Geny e o filho Carlos Alberto Parreira, à época o feliz proprietário de um Fusquinha vermelho, no começo da década de 1970. Foto: arquivo pessoal de Carlos Alberto Parreira 

 

Um dos melhores do basquete norte-americano, LeBron James e sua mãe, Gloria Marie. Foto: Divulgação 

 

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Achados & Perdidos: Em dia de "Choque-Rei", veja o gol legal de Leivinha anulado por Armando Marques

Hoje, 11 de maio de 2025, a Arena Barueri recebe um dos mais importantes clássicos do futebol brasileiro, o "Choque-Rei", confronto que reúne os gigantes Palmeiras e São Paulo.

Foram inúmeros encontros entre estas duas equipes e, para este domingo, escolhemos um que definiu o Campeonato Paulista de 1971, que teve um lance marcante quando o árbitro Armando Marques (1930-2014) anulou um gol legalíssimo do atacante alviverde Leivinha, hoje com 75 anos, residindo na capital paulista.

GOL LEGAL DE LEIVINHA

Em 27 de junho de 1971, o São Paulo liderava o Paulistão com 34 pontos, um a mais que o Palmeiras, e precisava apenas de um empate para sagrar-se campeão.

Toninho Guerreiro, centroavante tricolor, abriu o placar no primeiro tempo, o que deu mais tranquilidade à equipe do Morumbi, então treinada por Oswaldo Brandão.

Tudo certo, gol normal de Toninho Guerreiro, mas o Palmeiras foi buscar o empate na etapa final e, com o gol, certamente reacenderia as esperanças esmeraldinas para uma virada.

Eurico, lateral-direito do Palmeiras, cruzou a bola e Leivinha escorou de cabeça, da entrada da pequena área, inapelável para Emerson Leão.

Porém, apesar do claro cabeceio do camisa 8 do Palmeiras, Armando Marques alegou que o toque havia sido de mão, anulando o tento da equipe dirigida por Mario Travaglini.

Dulcídio Wanderley Bosquilia (1938-1998), bandeirinha daquela partida, correu para o centro do gramado confirmando o gol, mas Armando Marques foi irredutível, mantendo sua errada decisão.

Dulcídio, após o término da partida, confirmou que o gol foi legal, o que irritou profundamente Armando Marques, que o chamou de desleal.

Um erro que hoje, com o VAR, certamente seria corrigido.

O São Paulo, com a vitória, conquistou o título do Campeonato Paulista de 1971, o primeiro da equipe tricolor no Morumbi.

ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE LUIZ NORIEGA E ORLANDO DUARTE (TV CULTURA-SP), OS GOLS DE TONINHO GUERREIRO E DE LEIVINHA, ESTE ANULADO POR ARMANDO MARQUES NA FINAL DO CAMPEONATO PAULISTA DE 1971, NO MORUMBI

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA

DECISÃO DO CAMPEONATO PAULISTA

SÃO PAULO 0 X 1 SÃO PAULO

DATA: 27 DE JUNHO DE 1971 (DOMINGO)

ESTÁDIO CÍCERO POMPEU DE TOLEDO (MORUMBI)

Árbitro: Armando Nunes Castanheira da Rosa Marques
Renda: Cr$ 913.196,00 (recorde da época)
Público: 103.887 pagantes e 11.548 menores

Gol: Toninho Guerreiro (5 minutos do primeiro tempo)

Expulsões: Fedato e Eurico.

São Paulo: Sérgio Valentim; Pablo Forlán, Jurandir, Arlindo e Gilberto Sorriso; Édson Cegonha e Gérson; Terto, Toninho Guerreiro, Pedro Rocha (Carlos Alberto) e Paraná. Técnico: Oswaldo Brandão.

Palmeiras: Leão; Eurico, Luis Pereira, Minuca e Dé; Dudu e Ademir da Guia; Edu, Leivinha, Cesar e Pio (Fedato). Técnico: Mário Travaglini.

 

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Saudade: Artilheiro da Copa de 50, Ademir de Menezes nos deixava há 29 anos

Artilheiro de Copa do Mundo de 1950, com nove gols, o ex-centroavante Ademir de Menezes nos deixava há exatos 29 anos. Ele lutou por dois anos contra um câncer medular, mas perdeu a difícil batalha quando estava com 74 anos de idade.

Pernambucano do Recife, onde nasceu em 8 de novembro de 1921, apelidado de "Queixada" pelo queixo proeminente, Ademir Marques de Menezes começou sua carreira em sua cidade natal, pelo Sport, mas sua carreira deslanchou de fato no futebol carioca.

Primeiro, atuou pelo Vasco da Gama, entre 1942 e 1945, depois, entre 1946 e 1947 jogou no Fluminense, para retornar ao Cruzmaltino para por um período mais longo, entre 1948 e 1956.

Encerrou sua bela carreira, de muitos gols (é o terceiro maior artilheiro da história do Vasco da Gama com 301 tentos anotados), pelo Sport, em 1957.

Pela Seleção Brasileira atuou em 39 jogos e marcou quase um gol por partida, 36 no total.

 

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Olhos no retrovisor: Vitória de Cacá Bueno em Mônaco pelo Jaguar I-Pace há seis anos

Há exatamente seis anos, pelo Jaguar I-Pace eTROPHY, campeonato de carros elétricos de turismo que foi descontinuado em 2021, Cacá Bueno venceu a etapa de Mônaco, sétima daquele que foi o certame inaugural da categoria, quebrando uma hegemonia brasileira que pertencia à família Senna, que teve Ayrton Senna como maior vencedor pela Fórmula 1 (seis vitórias, em 1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993) e Bruno Senna também ganhando, então ela GP2, em 2008.

Aliás, festa em dose dupla no Principado em 11 de maio de 2019, com Sérgio Jimenez terminando em segundo lugar. Completando o pódio monegasco, em terceiro, o norte-americano Bryan Sellers.

PALAVRA DE CACÁ BUENO APÓS A VTÓRIA EM 11 DE MAIO DE 2019

“Mônaco é especial, porque desde garoto é a corrida que todo mundo assiste. Fiz a pole, virei de ponta a ponta e ganhei em Mônaco, então é uma sensação incrível. Vim de uma grande derrota em Paris, em um erro que me prejudicou no campeonato e agora uma volta por cima incrível. Não tinha lugar melhor para dar essa volta por cima do que Mônaco. Ganhar onde o Senna ganhou tantas corridas, onde tantos brasileiros andaram tão bem, escutar o hino brasileiro no pódio com uma dobradinha brasileira. Foi um dia que começou super difícil, mas que, no final, foi um dia incrível”, ponderou Cacá na ocasião.

QUEBRANDO A HEGEMONIA DA FAMÍLIA SENNA

A última vez que um piloto brasileiro havia vencido um GP em Mônaco foi em 2008, ocasião em que Bruno Senna, então pela GP2, fez uma brilhante corrida para ganhar a prova, resistindo a uma enorme pressão final de Pastor Maldonado, lembrando que o traçado de ruas mais charmoso do mundo é aquele em que Ayrton Senna mais triunfou, com seis vitórias (1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993). No caso do Jaguar I-Pace e também na Fórmula E, a configuração da pista é diferente.

Assim a família Senna soma sete vitórias no Principado, as seis de Ayrton e uma de Bruno. Em 2000, pela F3000, Bruno Junqueira venceu, o mesmo conseguindo Jaime Mello Jr. em 2003, pela Fórmula Renault.  

PROVA SOB CONTROLE, VITÓRIA DE PONTA A PONTA

Cacá Bueno largou na pole da prova com seu Jaguar #0, tendo ao seu lado na primeira fila o compatriota Sérgio Jimenez com o carro #10, e dominou a prova em Monte Carlos de ponta a ponta. Bryan Sellers terminou em terceiro.

A prova teve uma interrupção logo no começo, quando Bryan Seller atingiu o carro de Stefan Rzadzinski, que acabou abandonando. A única mulher da competição, a inglesa Katherine Legge também herdou consequências da batida, sendo atingida por Rzadzinski, o que a obrigou a deixar a corrida.

Assim que a bandeira verde foi novamente acionada, Cacá Bueno controlou bem o ritmo para vencer sem percalços. Sérgio Jimenez segurou Sellers e garantiu a dobradinha brasileira em Mônaco.

Ao término do campeonato, Sérgio Jimenez conseguiu o título e Cacá Bueno foi o vice-campeão.

Pentacampeão da Stock, hoje com 48 anos, Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno Filho, o Cacá Bueno, segue na categoria, competindo pela Scuderia Chiarelli. No último domingo (4) ele estreou por sua nova equipe com o carro novo da Stock, e fez uma boa classificação (largou em terceiro lugar), mas enfrentou problemas e abandonou a prova disputada em Interlagos.

Cacá Bueno, vitorioso na etapa de Mônaco do Jaguar I-Pace eTrophy. Foto: José Mário Dias/Jaguar Brazil Racing

CLASSIFICAÇÃO DA ETAPA DE MÔNACO (CINCO PRIMEIROS COLOCADOS)

1 – Cacá Bueno (Jaguar Brazil Racing)

2 – Sérgio Jimenez (Jaguar Brazil Racing)

3 – Bryan Sellers (Rahal Letterman Lanigan Racing)

4 – Simon Evans (Team Asia New Zealand)

5 – Yaqi Zhang (Jaguar China Racing)

  

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Saudade: Didi, o "Folha Seca" nos deixava há 24 anos

Um dos grandes nomes do futebol brasileiro em todos os tempos, Didi, o "Folha Seca", nos deixava há exatos 24 anos, vítima de câncer que atingiu intestino, fígado e diagragma. O grande craque estava com 72 anos.

Carioca de Campos de Goytacazes, onde nasceu em 8 de outubro de 1928, Walir Pereira, o saudoso Didi, começou sua carreira profissional pelo Americano de Campos-RJ, e defendeu dois dos quatro maiores clubes do Rio de Janeiro, o Fluminense e o Botafogo. Encerrou sua brilhante carreira pelo São Paulo, em 1966

Pela Seleção, o ótimo meia-direita ganhou os dois mundiais que disputou, em 1958 e 1962.   

Engrenou uma longeva carreira como treinador de futebol, comandando diversas equipes brasileiras e do exterior, além de ter sido o treinador da Seleção do Peru na Copa de 1970, ocasião em que enfrentou o Brasil nas quartas de final e acabou derrotado por 4 a 2 pelo time canarinho.

 

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Olhos no retrovisor: Senna, há 41 anos, um show sob chuva de Mercedes-Benz

Antes do GP de Mônaco de 1984, quando Ayrton Senna, terminou a prova em segundo lugar sob intensa chuva, a bordo da Tomeman-Hart #19, a habilidade do brasileiro, então com 24 anos, já foi constatada em uma disputa promovida pela Mercedes-Benz no circuito alemão de Nurburgring, há exatos 41 anos.

A montadora alemã reuniu 20 pilotos em 12 de maio de 1984, muitos deles campeões mundiais de Fórmula 1, para uma prova em que cada um dispunha do modelo 190E 2.3 de 16 válvulas e 4 cilindros, preparado pela inglesa Cosworth. Senna não participaria da prova. Ele acabou entrando no lugar de Emerson Fittipaldi, que não pôde comparecer.

Assim, como aconteceria menos de um mês depois nas ruas de Monte Carlo, o asfalto molhado foi o ingrediente que apimentou a disputa, incluindo um começo conturbado entre Senna e Prost, que viria a ser seu maior rival na F1. O francês caiu para o fundo do pelotão e terminou a prova em 15º.

Com uma tocada agressiva, Senna venceu a corrida com pouco mais de um segundo de vantagem para o austríaco Niki Lauda, que acabou sagrando-se campeão naquela temporada da F1, pela McLaren-Porsche, chegando ao seu terceiro título na categoria. O pódio da corrida disputada com os Mercedes foi completado pelo argentino Carlos Reutemann, que já estava aposentado desde 1982.

Veteranos como Dennis Hulme, John Surtees, Phil Hill e Stirling Moss também marcaram presença na corrida festiva ao lado de pilotos que estavam na ativa, como Keke Rosberg, Jacques Laffite e Elio de Angelis, e outros que haviam deixado a F1 mais recentemente, casos de James Hunt, John Watson e Jody Scheckter, este, aliás, que fez melhor volta da prova, em 2min12s50.

ABAIXO, VÍDEO COM TREINOS, REPORTAGENS E A CORRIDA COMPLETA EM 1984

 

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Achados & Perdidos: Última edição do Rio-São Paulo era vencida pelo Corinthians há 23 anos

Há exatos 23 anos acontecia a última edição do Torneio Rio-São Paulo, competição que teve grande aceitação antes de outros certames serem agregados ao calendário do futebol brasileiro.

Naquela derradeira edição, Corinthians e São Paulo chegaram à finalíssima.

O Alvinegro eliminara o São Caetano, enquanto o Tricolor passou pelo Palmeiras.

As duas partidas da decisão aconteceram no Morumbi, e na primeira delas vitória corintiana por 3 a 2. Deivid, Leandro e Gil marcaram para o Timão, enquanto Adriano e Beletti fizeram os tentos são-paulinos.

No segundo jogo, empate em 1 a 1, com gols de Reinaldo para o Tricolor logo no começo, e  do lateral-direito Rogério para o Corinthians, marcou de falta contra o xará Rogério Ceni para empatar, aos 33 minutos do segundo tempo.

Assim, com uma vitória e um empate, o Corinthians conquistou o título, um dos dois do treinador Carlos Alberto Parreira pelo time de Parque São Jorge. O outro aconteceu naquele mesmo ano, único em que ele trabalhou no clube, o da Copa do Brasil, derrotando o Brasiliense.

O treinador do São Paulo era Nelsinho Baptista.

RANKING DO TORNEIO RIO-SÃO PAULO

Corinthians, Palmeiras e Santos foram os maiores vencedores do Rio-São Paulo, com cinco títulos cada, mas o Corinthians leva a vantagem no critério de desempate, pois tem mais vice-campeonatos que os rivais (três, contra dois do Palmeiras e um do Santos).

Depois, com quatro conquistas está o Botafogo-RJ, seguido pelo Vasco da Gama, com três. Portuguesa de Desportos e Fluminense venceram duas vezes e os outros vencedores foram o São Paulo e o Flamengo, um triunfo cada.

Na contagem entre os estados, vantagem ampla para São Paulo, com 18 títulos contra dez do Rio de Janeiro.

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA DECISIVA - TORNEIO RIO-SÃO PAULO

Corinthians 1 x 1 São Paulo 
Local: Cícero Pompeu de Toledo, São Paulo, SP
Data: 12 de maio de 2002 (domingo)
Horário: 16h00 (de Brasília)
Árbitro: Paulo César de Oliveira
Gols: Reinaldo (São Paulo) e Rogério (Corinthians).
Público: 55.414 torcedores

Corinthians: Dida; Rogério, Anderson Cléber, Fábio Luciano, Kléber, Fabrício de Souza, Vampeta, Ricardinho, Deivid, Leandro Lessa (Renato Abreu) e Gil (Fabinho).Técnico: Carlos Alberto Parreira.

São Paulo: Rogério Ceni; Belletti, Reginaldo, Jean, Gustavo Nery, Maldonado, Fábio Simplício (Júlio Baptista), Lúcio Flávio (Rafael), Adriano (Souza), Kaká e Reinaldo. Técnico: Nelsinho Baptista.

Fonte para a ficha técnica da partida: Almanaque do Timão, de Celso Unzelte.

ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE GALVÃO BUENO (TV GLOBO), VÍDEO COM OS GOLS DA DECISÃO 

 

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Achados & Perdidos: Há 65 anos, no Maracanã, o dia em que vaias foram substituídas por aplausos a Julinho Botelho

Hoje, 13 de maio de 2025, completam-se 65 anos de um jogo que entrou para a história do Maracanã e do futebol brasileiro, quando o Brasil recebeu a Inglaterra para um amistoso

O estádio, então o maior do mundo, vaiou e depois aplaudiu efusivamente um dos maiores jogadores de todos os tempos: Julinho Botelho (1929-2003). Clique aqui e veja sua página na seção "Que Fim Levou?"

Naquele 13 de maio de 1959, a torcida não perdoou o técnico Vicente Feola (1909-1975), que escalou Julinho na ponta-direita, ao invés do ídolo botafoguense Garrincha (1933-1983). Mas as maiores vaias foram direcionadas mesmo a Julinho, que a cada vez que tocava na bola sentia na pele a insatisfação do público carioca.

O boato, ventilado à época, foi que o treinador deixou Garrincha no banco de reservas pois o mesmo se atrasou para se apresentar à comissão técnica.

Julinho, que de forma nobre havia aberto mão de disputar a Copa de 1958 pois estava na Fiorentina (Itália) e achava que não deveria tirar o lugar daqueles que estavam no Brasil, inicialmente se abalou com as vaias, mas em poucos minutos reverteu a situação.

Primeiro, com um belo gol e, depois, com uma atuação espetacular, causando espanto inclusive na imprensa estrangeira, que passou a dizer que o Brasil tinha não apenas um Garrincha, mas dois...

No final, a primeira vitória do Brasil contra a Inglaterra, 2 a 0 (o outro gol foi de Henrique Frade).

O Brasil atuou com Gylmar, Djalma Santos, Bellini, Orlando (Formiga) e Nilton Santos; Dino Sani e Didi; Julinho Botelho, Henrique Frade, Pelé e Canhoteiro.

ABAIXO, EMOCIONANTE VÍDEO GRAVADO COM MILTON NEVES SOBRE JULINHO BOTELHO (GRAVAÇÃO DE 2015)

ABAIXO, MATÉRIA SOBRE JULINHO BOTELHO, INCLUINDO SEU GOL CONTRA A INGLATERRA EM 13 DE MAIO DE 1959, NO MARACANÃ. IMAGENS DA TV CULTURA (SP)

 

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O dia em que Milton Neves foi homenageado pelo Paysandu

Em uma noite histórica para o Paysandu, jogo da volta pela Libertadores, disputado em 15 de maio de 2003 no Estádio Mangueirão, o jornalista e publicitário Milton Neves esteve presente e foi homenageado pelo clube de Belém do Pará.

O Paysandu, que havia vencido o jogo da ida diante do Boca Juniors por 1 a 0, gol de Iarley em La Bombonera, acabou derrotado em casa por 4 a 2 e foi eliminado do torneio, nas oitavas de final.

"Foi uma noite inesquecível para mim, por todo o carinho que recebei do Papão da Curuzu. Pena, claro, a desclassificação naquela Libertadores, mas foi um ano mágico para o clube que é tão querido em Belém. E a rivalidade com o Remo é proporcional àquela que vemos no Sul, com o Gre-Nal. Viva o Paysandu e meu eterno agradecimento por aquele momento maravilhoso que vivi", comentou Milton Neves em recente entrevista ao Portal Terceiro Tempo.

ABAIXO, IMAGENS DE MILTON NEVES NO ESTÁDIO MANGUEIRÃO EM 15 DE MAIO DE 2003. FOTOS DO SITE SOUPAPAO.COM

 

 

 

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Olhos no retrovisor: Há 75 anos, em Silverstone, o primeiro GP de Fórmula 1

Há exatos 75 anos, em Silverstone, acontecia a primeira prova válida para um Mundial de Fórmula 1, o GP da Grâ-Bretanha, que foi vencido pelo italiano Giuseppe Farina, da Alfa Romeo, Farina guiou o modelo Alfetta 158 projetado por Gioacchino Colombo.

Naquele 13 de maio de 1950, as duas primeiras filas tinham os quatro carros da Alfa Romeo.

Giuseppe Farina largou na pole. Seu compatriota Luigi Fagioli partiu em segundo, o argentino Juan Manuel Fangio foi o terceiro do grid e o britânico Reg Parnell largou em quarto.

Dos quatro primeiros pilotos do grid apenas Fangio não recebeu a bandeira quadriculada, em razão de um vazamento de óleo.

Farina subiu ao pódio em primeiro, Fagioli foi o segundo e Parnell o terceiro.

Naquele primeiro campeonato da F1 apenas os cinco primeiros colocados das corridas pontuavam. Assim, além do trio da Alfa Romeo, dois pilotos da Talbot-Lago também marcaram pontos para o certame, ambos franceses: Yves Giraud-Cabantous e Louis Rosier, quarto e quinto colocados, respectivamente.

Giuseppe Farina, com Alfa Romeo, venceu o GP da Grã-Bretanha de 1950, primeiro do Mundial de F1. Italiano também foi o campeão da temporada inaugural da cateoria. Foto: Divulação

TEMPORADA DOMINADA PELA ALFA ROMEO

A Alfa Romeo, aliás, foi a equipe de grande destaque no ano inaugural da F1, composta por sete provas, vencendo todas aquelas disputadas no continente europeu, com três triunfos de Giuseppe Farina e três do argentino Juan Manuel Fangio.

Nas 500 Milhas de Indianápolis, apenas pilotos norte-americanos participaram, e a vitória foi de Johnnie Parsons, da equipe Kurtis Kraft-Offenhauser.

GIUSEPPE FARINA, O PRIMEIRO CAMPEÃO MUNDIAL DE FÓRMULA 1

Ao término da temporada, Farina sagrou-se campeão com 30 pontos, seguido por Fangio (27) e Fagioli (24).

É interessante ressaltar que apenas os quatro melhores resultados eram computados para o campeonato, e um mesmo carro poderia ser compartilhado por dois ou três pilotos.

Giuseppe Farina durante o GP da Grã-Bretanha de 1950. Foto: Divulgação

OS VENCEDORES NA TEMPORADA DE 1950 DA F1:

1- GP da Grã-Bretanha (Silverstone) - Giuseppe Farina (Alfa Romeo)
2- GP de Mônaco (Monte Carlo) - Juan Manuel Fangio (Alfa Romeo)
3- GP dos Estados Unidos (Indianápolis) - Johnnie Parsons (Kurtis Kraft-Offenhauser.)
4- GP da Suíça (Bremgarten) - Giuseppe Farina (Alfa Romeo)
5- GP da Bélgica (Spa-Francorchamps) - Juan Manuel Fangio (Alfa Romeo)
6- GP da França (Reims-Gueux) - Juan Manuel Fangio (Alfa Romeo)
7- GP da Itália (Monza) - Giuseppe Farina (Alfa Romeo)

  

 

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Saudade: Roberto Batata, ex-ponta do Cruzeiro, morria há 49 anos

Há exatos 49 anos, em decorrência de um acidente rodoviário, morria um dos bons pontas de sua geração, Roberto Batata, do Cruzeiro. Ele estava com apenas 26 anos

O desastre do ponta-direita aconteceu no Km 182 da Rodovia Fernão Dias, quando ele viajava para visitar sua esposa Denize e o filho Leonardo, então com apenas 11 meses. O destino final seria a cidade de Três Corações.

Tendo jogado apenas no Cruzeiro, Roberto Monteiro, o Roberto Batata, era natural de Belo Horizonte, onde nascera em 29 de julho de 1949, e sua ótima trajetória pelo clube celeste, com 110 gols marcados, chegou à Seleção Brasileira em 1975, tendo atuado em seis jogos oficiais, com cinco vitórias e uma derrota, tendo marcado três gols.

 

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 Olhos no Retrovisor: Alguns dos carros mais esquisitos nos 75 anos da F1

Um carro de Fórmula 1 sempre chama atenção, independente da cor e das soluções aerodinâmicas, sejam as mais convencionais ou aquelas absolutamente originais.

Os carros da categoria mais importante do automobilismo compõe um acervo robusto há 75 anos, completados no último dia 13 de maio, com modelos que se não primaram por desempenho, conseguiram notoriedade por serem tão diferentes em relação aos concorrentes com quem dividiam as pistas.

Na esteira dos festejos pelos 75 anos da Fórmula 1, escolhemos alguns que estão nas fotos abaixo, devidamente identificados e com alguns relatos.

O MS10, carro da Matra na temporada de 1969 (pilotado pelo escocês Jackie Stewart), foi extravagante em seus aerofóios... O traseiro, exageradamente alto e um adicional na linha do eixo dianteiro. Foto: Reprodução

 

A March 711 do saudoso Ronnie Peterson (1944-1978) em 1971 tinha um aerofólio dianteiro semelhante a uma mesa, onde era possível colocar os pratos dos mecânicos para o almoço... Foto: Reprodução

 

O saudoso alemão Rolf Stommelen (1943-1983) tinha em seu Eifelland E21 um único espelho retrovisor à sua frente, que mais parecia um periscópio. A entrada de ar, à frente do cockpit, também não era convencional naquele carro de 1972. Foto: Reprodução

 

No chuvoso GP do Japão de 1976, que definiu o campeonato a favor de James Hunt (1947-1993) sobre Niki Lauda (1949-2019), o japonês Masahiro Hasemi competiu com o Kojima, carro nipônico que tinha um cockpit muito alto, com duas entradas de ar instaladas em suas laterais, e retrovisores colocados acima da suspensão dianteira. Foto: Reprodução 

 


A francesa Ligier estreou o robusto modelo JS5 na temporada de 1976, com um único carro, pilotado por Jacques Laffite, também francês. A gigantesca tomada de ar que estava sobre o motor V12 da Matra fez o carro ganhar o apelido de "Bule de Chá". Na verdade, o objetivo era fazer a cigana que representava o patrocinador (Gitanes) ficar em evidência, estratégia de marketing bem bolada pelo dono da equipe, Guy Ligier (1930-2015). A tomada de ar enorme acabou sendo substituída por uma bem menor ao logo daquele ano. Foto: Reprodução

 

O Ensign N179 do britânico Derek Daly na temporada de 1979... O carro tinha uma "escadinha" de radiadores na parte frontal. O objetivo era melhorar a refrigeração do motor Cosworth V8, mas o piloto acabava sofrendo com o forte calor que passava para o cockpit, tornando a pedaleira uma verdadeira fornalha, e a ideia foi abandonada. Foto: Reprodução

 

Com uma aparência tão pesada quanto a de um tanque de guerra, a Arrows A2 de Ricardo Patrese de 1979 destoava de todos os outros carros daquela temporada. O raquítico motor V8 Ford-Cosworth sofria para movimentar o grandalhão... Como o modelo, a exemplo dos demais daquele ano, era dotado do sistema de efeito-solo, notem que não há asa dianteira e a traseira é extremamente baixa, a ponto, de por este ângulo, quase não ser visível.  Foto: Reprodução

 

O sul-africano Jody Scheckter a bordo de sua Tyrrell P34, único carro que competiu oficialmente na Fórmula 1 com seis rodas. E o projeto até que não decepcionou, pois Scheckter venceu um GP na  temporada de 1976 (Suécia) e terminou o ano em terceiro lugar. O saudoso francês Patrick Depailler (1940-1980) subiu sete vezes ao pódio com este modelo e foi o quarto colocado no Mundial, vencido pelo britânico James Hunt (1947-1993), da McLaren

Ayrton Senna (1960-1994) estreou na F1 com a Toleman TG183B no GP do Brasil de 1984. Além do aerofólio dianteiro que parecia o bico de um aspirador de pó, a linha traseira tinha um conjunto de duas asas. Se fosse um carro alegórico, muitos destaques poderiam ficar sambando em cima do carro do brasileiro... Foto: Reprodução

 

Novamente a Ligier, desta vez com o modelo JS39. O carro era convencional, mas a pintura utilizada nos dois últimos GPs de 1993 (Japão e Austrália) pelo britânico Martin Brundle ganhou espaço na imprensa... O objetivo era divulgar a marca Gitanes nos mercados dos dois países, e um artista (Hugo Pratt) foi convidado para um layout diferente no carro de Brundle. O outro piloto, o tambbém britânico Mark Blundell, competiu com a pintura convencional do time francês. O artista "viajou" tanto no desenho, que ficava quase impossível ler a palavra "Gitanes" em letras garrafais na carenagem do carro francês. Muitos diziam que o modelo parecia uma lesma que acabara de ser sacrificada com um punhado de sal... Foto: Reprodução

 

A equipe BAR tentou em 1999, mas a FIA não permitiu um carro "dividido" ao meio por duas marcas da sua patrocinadora, uma empresa do ramo de cigarros. Na imagem, o canadense Jacques Villeneuve durante a pré-temporada, antes da proibição. Foto: Reprodução

O holandês Jos Verstappen (pai de Max Verstappen) disputou o GP de Mônaco de 2001 com sua Arrows A22 dotada de um pequeno aerofólio dianteiro fixado no bico... O carro laranja e preto era bonito, mas o "quesito adereço" atravessou o samba na "Avenida de Monte Carlo"... Foto: Reprodução

 

A Williams-BMW apostou em uma solução bem esquisita para sua dianteira na temporada de 2004. O FW26 ganhou o apelido de "Prestobarba", mas a solução aerodinâmica de sua asa dianteira não se mostrou eficaz como o time de Grove almejava, a ponto de optar por uma solução convencional na 13º etapa, o GP da Hungria. Foto: Divulgação/BMW

BMW Sauber do canadense Jacques Villeneuve em 2006. Aqui, o que chama atenção, é a quantidade quase infindável de penduricalhos aerodinâmicos... A impressão é de que o carro "ao natural" deveria ser tão ineficiente que optaram por essas inúmeras aletas, espalhadas por todos os cantos do modelo F1.06. Foto: Reprodução

 

 

  

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Em vídeo, "Antes e Depois" de zagueiros estrangeiros que se destacaram no futebol brasileiro

Nesta semana buscamos em nosso quase infindável acervo da seção "Que Fim Levou?" imagens de "Antes & Depois" de ex-zagueiros estrangeiros que brilharam no futebol brasileiro

A relação, com 14 ex-jogadores, traz, entre outros, o chileno Figueroa, considerado o melhor defensor da história do Sport Club Internacional, onde foi bicampeão brasileiro (1975 e 1976), além de ter conquistado cinco títulos do Campeonato Gaúcho, consecutivos (1971/72/73/74/75).

É uma forma de manter viva a memória do esporte, mostrando dois momentos de cada um dos retratados, um em seu início de carreira, e outro quando esta já estava consolidada ou encerrada.

VEJA, NO VÍDEO ABAIXO, COM SELEÇÃO DE MARCOS MICHELETTI E EDIÇÃO DE KENNEDY ANDRÉS, DO PORTAL TERCEIRO TEMPO  

 

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Saudade: Há cinco anos morria Xexa, goleiro baixinho que participou de um programa de Silvio Santos

Há exatos cinco anos morria o ex-goleiro Xexa, o Nelson Fernandes Ribeiro Filho, vítima de câncer. 

De estatura baixa para a posição, apenas 1m65, Xexa compensava com ótima agilidade e senso de colocação, e isso se comprovou quando participou do programa “Cidade Contra Cidade” na década de 1970, apresentado pelo também saudoso Silvio Santos (1930-2024).

Na oportunidade, Bauru, sua cidade, enfrentou o município de Santos, em disputa de pênaltis

A cidade de Santos foi representada por Aguinaldo Moreira e Pepe. E o goleiro bauruense defendeu duas cobranças do “Canhão da Vila”. Xerinho foi o outro representante de Bauru.

 

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Oséas, 54 anos! Ex-artilheiro do Verdão ainda é lembrado por inusitado gol contra

Oséas Reis dos Santos completa 54 anos nesta quarta-feira (14).

O atacante baiano, nascido em Salvador, revelado pela equipe do Galícia e que se destacou no bom time do então Atlético-PR em 1995, chegou ao Palmeiras em 1997, clube que defendeu até 1999, e pelo qual marcou 65 gols.

Porém, apesar do bom número de gols a favor, um contra acabou para sempre tornando-se referência sempre que um jogador marca contra sua própria meta.

Foi em 15 de março de 1998, em jogo válido pelo Campeonato Paulista, que Oséas fez o gol que acabou marcando para sempre sua carreira, em confronto entre Palmeiras e Corinthians, no Morumbi.

Aos 9 minutos do primeiro tempo, Marcelinho cobrou escanteio da direita, com efeito. A bola passou pela pequena área e Célio Silva, zagueiro corintiano, estava no lance. Porém, antes dele, apareceu Oséas e cabeceou contra o gol de Velloso, como se estivesse golpeando contra as balizas adversárias, forte, indenfensável.

Ainda que o Palmeiras tenha empatado a partida (gol de Cris, aos 37 minutos da etapa final, placar final do jogo), o inusitado lance de Oséas foi a marca daquilo que aconteceu ao longo dos 90 minutos.

TRÊS TÍTULOS PELO PALMEIRAS E GOLS IMPORTANTES

Ainda em 1998, Oséas ajudou o Alviverde na conquista de dois títulos: a Copa do Brasil (marcou um dos gols na final contra o Cruzeiro) e a Copa Mercosul (marcou um dos três gols na vitória por 3 a 1 no primeiro jogo, também contra o Cruzeiro).

Em 1999, sua principal conquista, a Libertadores da América, marcou o segundo gol na final diante do Deportivo Cali, do Chile, partida que terminou em 2 a 1 para o Palmeiras (o outro gol foi de Evair, enquanto Zapata fez para os chilenos), resultado que levou a decisão para os pênaltis, disputa vencida por 4 a 3 pelo time brasileiro de Palestra Itália.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE OSÉAS NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".

ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE JOSÉ SILVÉRIO, O LANCE INUSITADO DE OSÉAS, MARCANDO CONTRA O PRÓPRIO GOL DO PALMEIRAS (DO GOLEIRO VELLOSO), FAZENDO 1 A 0 PARA CORINTHIANS. A PARTIDA TERMINOU EMPATADA EM 1 A 1, GOL DE CRIS PARA O TIME ALVIVERDE, EM 15 DE MARÇO DE 1998

 

ABAIXO, FAZENDO JUSTIÇA AO GOLEADOR OSÉAS, OS MELHORES MOMENTOS DE PALMEIRAS 2 X 1 DEPORTIVO CALI (CHILE), PELA FINAL DA LIBERTADORES DE 1999. OSÉAS MARCOU UM DOS GOLS DO PALMEIRAS, QUE VENCEU NOS PÊNALTIS POR 4 A 3.

 

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Com a Ferrari em baixa, Europa recebe a F1 pela primeira vez em 2025, em Ímola

Depois de seis etapas distantes de seu "berço", a Fórmula 1 chega ao circuito Enzo e Dino Ferrari, em Imola, para a primeira etapa em solo europeu, o GP da Emília-Romagna, que acontece no próximo domingo (18).

A Europa, onde a Fórmula 1 nasceu há 75 anos (completados na última terça-feira, dia 13), em Silverstone, é a sede de todas as equipes da categoria, oito delas no Reino Unido. A Ferrari, obviamente está na Itália, em Maranello, e a Sauber situa-se na Suíça, em Hinwil.

Apesar de correr em "casa" (A República de San Marino, onde está Ímola fica dentro do território italiano), a Ferrari vive um momento delicado no campeonato, apenas em quarto lugar no Mundial de Construtores. O time italiano promete algumas atualizações na SF-25, algo fundamental para um melhor rendimento de sua dupla, Charles Leclerc e Lewis Hamilton.

Em contraparida, a McLaren domina o campeonato. Oscar Piastri lidera com 16 pontos de vantagem para o companheiro de equipe Lando Norris (131 a 115). O australiano venceu quatro etapas no ano, contra uma de Verstappen e uma de Norris. Assim, o time de Woking soma 246 pontos, ampla vantagem sobre a segunda colocada, a Mercedes, que contabiliza 141.

FALANDO EM MERCEDES...

Toto Wolff, chefe da equipe Mercedes não viaja para San Marino para a etapa de Ímola. O austríaco estará nos Estados Unidos acompanhando a formatura de seu filho, e seu lugar no time será ocupado por Bradley Lord.

RED BULL EM BUSCA DE REAÇÃO

Embora o Mundial ainda esteja em sua fase inicial, é um momento decisivo para a Red Bull e seu principal piloto Max Verstappen se recuperarem. O holandês, tetracampeão, está com 99 pontos.

Falando na tabela de classificação, apenas quatro pilotos ainda não pontuaram: Fernando Alonso (Aston Martin); Liam Lawson (Racing Bulls); Jack Doohan (Alpine) e Gabriel Bortoleto (Sauber).

REESTREIA DE COLAPINTO

O argentino Franco Colapinto, de 21 anos, reestreia na Fórmula 1 neste GP. Depois de disputar nove etapas em 2024, pela Williams, pontuando no Azerbaijão (oitavo lugar) e em Austin, nos Estados Unidos (décimo lugar), ele herda o cockpit que fora ocupado pelo australiano Jack Doohan nas seis primeiras etapas.

O francês Pierre Gasly agora dividirá os boxes da Alpine com o argentino Franco Colapinto, que retorna à categoria após disputar nove etapas em 2024 pela Williams. Foto: BWT Alpine Formula One Team 

TRINCA DE ETAPAS EM SEQUÊNCIA

O GP da Emília-Romagna abre uma nova tríade de corridas consecutivas, todas na Europa. Depois da prova em Ímola o circo será montado no tradicional circuito do Principado de Mônaco para a corrida do dia 25. Em seguida, acontece o GP de Barcelona, no dia 1º de junho. Duas semanas depois, uma longa viagem à América do Norte para o GP do Canadá, dia 15 de junho.

PNEUS

A Pirelli escolheu o trio de compostos mais macios de sua gama para este fim de semana em Ímola, sendo o C4 como Duro, o C5 como médio e o C6, que faz sua estreia, sendo o Macio. Nem mesmo na pré-temporada, no Bahrein, o C6 foi utilizado.

De acordo com a Pirelli, o C6 pode proporcionar mais aderência em uma volta rápida, especialmente porque o asfalto do traçado de Ímola é menos abrasivo do que a média das pistas do calendário. Na opinião da fabricante italiana, é difícil imaginar que ele (C6) seja utilizado em um stint de corrida, mas os dados coletados em Ímola e depois em Mônaco e Montreal, permitirão que os engenheiros da Pirelli o avaliem para outros GPs na segunda parte da temporada.

NO ANO PASSADO...

A pole do GP da Emília-Romagna em 2024 foi de Vertstappen (1min14s746), e ele mesmo venceu a prova, seguido de Norris e Leclerc. Clique aqui e veja como foi o GP da Emília-Romagna em 2024.  

PROGRAMAÇÃO COMPLETA PARA O GP DA EMILIA-ROMAGNA - HORÁRIOS DE BRASÍLIA

Sexta-feira (16)

Treino livre 1: 8h30

Treino livre 2: 12h00

Sábado (17)

Treino livre 3: 7h30

Classificação: 11h00

Domingo (18)

Largada para o GP – 10h00 - 63 voltas pelo circuito de 4.909 metros.

 CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE 2025 DA FÓRMULA 1

1. GP da Austrália  - Circuito de Melbourne - 14 a 16/03/2025 - Pole de Norris, em 1min15s096 - Vitória de Norris, seguido por Verrtappen e Russell

2. GP da China - Circuito Internacional de Xangai * - 21 a 23/03/2025 - Vitória de Hamilton na Sprint - Pole de Piastri, com 1min31s591 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.

3. GP do Japão - Circuito de Suzuka - 4 a 6/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min26s983 - Vitória de Verstappen, seguido por Norris e Piastri.

4. GP do Bahrein -  Circuito Internacional de Sakhir - 11 a 13/04/2025 - Pole de Piastri, em 1min29s841 - Vitória de Piastri, seguido por Russell e Norris.

5. GP da Arábia Saudita - Circuito de Jeddah-Corniche -  18 a 20/04/2025 - Pole de Verstappen, em 1min27s294 - Vitória de Piastri, seguido por Verstappen e Leclerc.

6. GP de Miami - Circuito Internacional de Miami * - 2 a 4/05/2025 - Sprint vencida por Norris - Pole de Verstappen, em 1min26s204 - Vitória de Piastri, seguido por Norris e Russell.

PRÓXIMAS ETAPAS

7. GP da Emilia-Romagna -  Autódromo Enzo e Dino Ferrari (Imola) - 16 a 18/05/2025
8. GP de Mônaco - Circuito de Monte Carlo - 23 a 25/05/2025
9. GP da Espanha - Circuito de Barcelona-Catalunha - 30/05 a 1º/06/2025
10. GP do Canadá - Circuito Gilles-Villeneuve - 13 a 15/06/2025
11. GP da Áustria - Circuito de Spielberg -  27 a 29/06/2025
12. GP da Inglaterra Circuito de Silverstone 4 a 6/07/2025
13. GP da Bélgica - Circuito de Spa-Francorchamps * -  25 a 27/07/2025
14. GP da Hungria - Circuito de Hungaroring -  1º a 3/08/2025
15. GP da Holanda -  Circuito de Zandvoort - 29 a 31/08/2025
16. GP da Itália - Autódromo de Monza -  5 a 7/09/2025
17. GP do Azerbaijão -  Circuito de Baku - 19 a 21/09/2025
18. GP de Singapura - Circuito de Marina Bay - 3 a 5/10/2025
19. GP dos Estados Unidos -  Circuito das Américas (COTA) * - 17 a 19/10/2025
20. GP do México - Autódromo Hermanos Rodríguez - 24 a 26/10/2025
21. GP de São Paulo - Autódromo José Carlos Pace (Interlagos) * -  7 a 9/11/2025
22. GP de Las Vegas - Circuito de Las Vegas Strip - 20 a 22/11/2025*
23. GP do Catar -  Circuito Internacional de Lusail * - 28 a 30/11/2025
24. GP de Abu Dhabi - Circuito Yas Marina - 5 a 7/12/2025

* Etapas com Sprint

  

 

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Saudade: Há um ano morria Washington Rodrigues, o "Apolinho", radialista que treinou o Fla

Há exatamente um ano morria o radialista Washington Rodrigues, o "Apolinho". Ele estava com 87 anos e fazia tratamento contra um câncer, iniciado no intestino, que depois migrou para o fígado.

Nome histórico do rádio carioca, primeiro na Rádio Guanabara e depois na Tupi, o rubro-negro apaixonado Apolinho chegou a fazer a transição para o campo de futebol, treinando o Flamengo em 1995, ano do centenário do Rubro-Negro, em 26 jogos, sendo 11 vitórias, oito empates e sete derrotas. Ainda voltou ao clube da Gávea para trabalhar como diretor-técnico, em 1998.

Em sua brihante trajetória profissional como radialista, cobriu dez Copas do Mundo, a primeira delas em 1970, no México, por ocasião do tricampeonato da Seleção Brasileira.

 

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Uma foto, uma história! A família Coimbra no alpendre da casa no bairro de Quintino

A foto é uma preciosidade.

Está colorizada.

É do início da década de 1970

Uma casa simples no bairro de Quintino, Zona Norte do Rio de Janeiro.

No alpendre, uma família futebolística, em que aparecem cinco filhos do casal Antunes e Matilde.

Uma família apaixonada por lindos e queridos cachorros.

Entre os filhos, apenas Tonico não jogou profissionalmente, embora tenha encantado aqueles que o viram atuar no futebol amador do bairro, pelo Juventude de Quintino.

Zico, é claro, foi o mais destacado. 

Maior ídolo do Flamengo, o caçula se espelhou nos ótimos Edu, Antunes e Nando para brilhar no futebol.

 

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Saudade: Há um ano morria o jornalista Antero Greco

Há exatamente um ano morria o jornalista Antero Greco, após travar uma luta contra um tumor cerebral que durou dois anos Ele estava internado no Hospital Beneficência Portuguesa, na capital paulista. Antero estava com 68 anos.

Paulistano de um dos bairros mais icônicos da cidade de São Paulo, o Bom Retiro, onde nasceu em 2 de junho de 1955, Antero Greco tornou-se conhecido de todo o Brasil a partir do pograma "SportsCenter", da ESPN, formando uma dupla afinadíssima, e muito bem humorada com Paulo Soares, o "Amigão".

TRAJETÓRIA

Formado em Jornalismo na ECA (Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo), Antero Greco também cursou Letras NA também na USP, e ingressou no jornalismo aos 19 anos, em 1974, na função de revisor no "Estadão".

Ainda no "Estadão", Antero foi repórter, chefe de reportagem e editor de esportes, e também teve uma passagem pelo "Diário Popular" e na Band, onde foi comentarista de futebol, do Campeonato Italiano.

Em 1994, a convite do amigo José Trajano, então diretor da ESPN Brasil, participou de diversos programas da emissora, então chamada TVA Esportes para se estabelecer ao lado de Paulo Soares, como já citado, no "SportsCenter", programa esportivo dos finais de noite.

 
 
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Achados & Perdidos: Baltazar fez golaço para o Grêmio na decisão do Brasileirão de 81, contra o São Paulo
 

São Paulo e Grêmio, que se enfrentam neste sábado (17) pela nona rodada Campeonato Brasileiro no MorumBIS, a partir das 21h, já protagonizaram uma final do mesmo certame, em 1981, e o time de Porto Alegre levou a melhor.

Depois de vencer primeiro jogo na capital gaúcha por 2 a 1, de virada (Serginho marcou para o time paulsta e Paulo Isidoro fez os dois tentos do time gaúcho), o Grêmio precisava apenas de um empate para levantar a taça. 

O São Paulo se credenciara à final após eliminar o Botafogo (RJ), enquanto o Grêmio passou pela Ponte Preta.

A partida foi equilibrada na primeira etapa, com chances para ambos os lados e boas participações dos goleiros, Leão e Waldir Peres, do Grêmio e do São Paulo, respectivamente.

Precisando da vitória, o São Paulo mostrava-se mais agressivo nos momentos iniciais da etapa final, mas a estrela do técnico Ênio Andrade brilhou mais forte que a de Carlos Alberto Silva.

O treinador gaúcho promoveu uma substituição aos 19 minutos do segundo tempo, sacando o meia Odair e colocando Renato Sá em seu lugar. Em cruzamento de Paulo Roberto, pela direita, Renato Sá deu o primeiro toque na bola, de cabeça, de dentro da grande área, para o centroavante Baltazar. 

O "Artilheiro de Deus" matou no peito com estilo e desferiu um chute certeiro no ângulo esquerdo da meta de Waldir Peres, inapelável, sem deixar a bola cair, do meio círculo.

No desespero, o São Paulo abusou das bolas cruzadas na área gremista, facilitando o trabalho da boa zaga gaúcha, composta por Newmar e Hugo De León.

No final, um lance desleal de Serginho em Leão. Primeiro, o centroavante foi ao encontro do goleiro em bola recuada pela defesa do Grêmio.

No chão, claramente tentando ganhar tempo. Leão se contorcia e Serginho, já expulso pelo árbitro José Roberto Wright, foi em sua direção, aparentando que pediria desculpas, mas acabou chutando o rosto do arqueiro.

Se em 1981 as duas equipes eram protagonistas no Campeonato Brasileiro, hoje enfrentam situação bem complicada. O São Paulo é o primeiro fora da zona do rebaixamento, em 16º lugar, com nove pontos. O Grêmio, uma posição acima, soma os mesmos nove pontos que o time paulista.

ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE LUCIANO DO VALLE, OS MELHORES MOMENTOS DE SÃO PAULO 0 X 1 GRÊMIO NA FINAL DO BRASILEIRO DE 1981, NO MORUMBI, EM 3 DE MAIO DE 1981. OS COMENTÁRIOS SÃO DE GÉRSON E AS REPORTAGENS DE RAUL QUADROS E ROBERTO CABRINI. 

 

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O dia em que Milton Neves recebeu o Título de Cidadão Tatuiense

O município paulista de Tatuí é um daqueles que está na imensa lista dos que outorgaram Títulos de Cidadão ao jornalista e publicitário Milton Neves

A cerimônia solene aconteceu no dia 07 de novembro de 2003, na Câmara Municipal local, com a presença de autoridades e munícipes.

"A homenagem que recebi de Tatuí foi inesquecível, ainda mais por saber, na ocasião, que foi um dos municípios, entre tantos, que homenageou o saudoso Ayrton Senna com o Título de Cidadão, e ele foi pessoalmente receber a honraria no mesmo local em que estive naquele 7 de novembro de 2003, um dia em que recebi muito carinho de todos que estavam por lá", comentou Milton Neves em recente entrevista ao Portal Terceiro Tempo.

Ayrton Senna tinha uma forte ligação com Tatuí, cidade que frequentava habitualmente, por conta da Fazenda Dois Lagos, que ele comprou no final dos anos 80 e onde, em dezembro de 1991, inaugurou uma pista de kart.

Clique aqui e veja a matéria especial com todos os Títulos de Cidadão outorgados a Milton Neves.

EM ORDEM ALFABÉTICA, TODOS OS TÍTULOS DE CIDADÃO OUTORGADOS A MILTON NEVES

Agudos (SP), Alegrete (RS), Alfenas (MG), Araraquara (SP), Araras (SP), Areado (SP), Ariranha (SP), Barra Bonita (SP), Belém (PA), Botelhos (MG), Cabo Frio (RJ), Caieiras (SP), Cambuquira (MG), Campinas (SP), Carapicuiba (SP), Carolina (PI), Cotia (SP), Curitiba (PR), Erechim (RS), Fama (MG), Ferraz de Vasconcelos (SP), Fortaleza (CE), GoiásGuaranésia (MG), Guaratinguetá (SP), Guarujá (SP), Guarulhos (SP), Guaxupé (MG), Igaraçu do Tietê (SP), Itanhaém (SP), Itobi (SP), Ituverava (SP), Jaú (SP), Lavras (MG), Lins (SP), Machado (MG), Mato GrossoMauá (SP), Monte Belo (MG), Natal (RN), Peruíbe (SP), Pindamonhangaba (SP), Piratininga (SP), Porto Feliz (SP), Presidente Prudente (SP), Quadra (SP), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Santo André (SP), Santos (SP), São Bernardo do Campo (SP), São José dos Campos (SP), São José do Rio PardoSão Paulo (SP), São Vicente (SP), Sorocaba (SP), Taboão da Serra (SP), Tatuí (SP), Teresina (PI), Três Corações (MG), Três Pontas (MG), Uberaba (MG), Uberlândia (MG) e Varginha (MG).

 

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Silvio Luiz, locutor de inesquecíveis bordões, nos deixava há um ano

Locutor de inesquecíveis bordões, Silvio Luiz nos deixava há exatamente um ano. Ele estava internado há pouco mais de um mês no Hospital Oswaldo Cruz, na capital paulista. Ele sofreu um mal estar durante a transmissão de um jogo do Campeonato Paulista, pelo Portal R7, sua última atividade profissional.

Seu corpo foi sepultado no Cemitério Getshêmani, no bairro do Morumbi, mesmo local onde aconteceu o velório.

Ele era casado com a cantora Márcia (hoje com 81 anos), que eternizou duas das mais belas canções da Música Popular Brasileira: "Ronda", de Paulo Vanzolini (1924-2013) e "Eu e a Brisa", de Johnny Alf (1929-2010).

Paulistano nascido em 14 de julho de 1934, Silvio Luiz Peres Machado de Souza foi árbitro de futebol na década de 1960 e depois tornou-se repórter de campo, mas ficou conhecido do grande público como locutor esportivo, tendo criado bordões que foram sua marca registrada, como "Olho no lance", "Foi no gogó da ema", "Acerte o seu aí, que eu arredondo o meu aqui" e "Confira comigo no replay", entre outros, tendo trabalhado por diversas emissoras de televisão, como Record, Bandeirantes, Rede TV! TV Paulista e emissoras de rádio, como Jovem Pan, Tupi e Bandeirantes.

Em 27 de setembro de 2016, Silvio Luiz recebeu uma homenagem no Prêmio Comunique-se. Silvio, que concorreu em 13 oportunidades, ganhou uma placa por sua longeva carreira na narração esportiva. Diversas fotos deste evento estão mais abaixo.
 
 
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Saudade: Ídolo do Santos e do Botafogo, Rildo nos deixava há quatro anos
 

Há exatamente quatro anos morria o ex-lateral-esquerdo Rildo, que atuou pelo Santos e Botafogo, entre outros. Ele estava com 79 anos e residia em Los Angeles (EUA). A causa da morte não foi divulgada na ocasião.

Pernambucano de Recife, Rildo da Costa Menezes começou sua carreira profisioanl lá mesmo em seu estado, pelo hoje folclórico Íbis, passando depois pelo Sport para chegar ao Rio de Janeiro em 1961 para defender as cores do Botafogo, onde permaneceu até 1966.

Sua passagem pelo Santos foi marcante conquistando os Paulistas de 1967, 1968 e 1969, além da Supercopa Sul-Americana, a Recopa Intercontinental e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 1968.

Depois de atuar pelo Santos ainda jogou em dois clubes brasileiros (ABC-RN e CEUB-DF) antes de se estabelecer nos Estados Unidos, primeiro para jogar pelo New York Cosmos e depois por California Lazers, Cleveland Force, California Sun e Cleveland Cobras.

Esteve presente à Copa de 1966, disputada na Inglaterra, tendo disputado uma partida e marcado um gol, na derrota para Portugal por 3 a 1.

TREINADOR

Residindo nos Estados Unidos após encerrar sua carreira profissional nos gramados, Rildo foi treinador do California Emperors, Los Angeles Salsa e San Fernando Valley Golden Eagle.

 

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Achados & Perdidos: Santos goleava o Vasco há 66 anos e conquistava seu primeiro Rio-São Paulo

Há exatos 66 anos, no Pacaembu, o Santos Futebol Clube conquistava o primeiro de seus cinco títulos no Torneio Rio-São Paulo, ao golear o Vasco da Gama por 3 a 0.

O certame, que havia sido criado em 1933 (vencido pelo Palestra Itália) e que teve sua última edição em 2002 (desta feita conquistado pelo Corinthians), foi disputado em turno único em 1959, e o Vasco, então comandado pelo treinador Gradim, jogava pelo empate.

O Peixe, por sua vez, tinha em Lula o seu comandante, regendo um time já estrelado, cuja linha de ataque era composta por Dorval, Jair Rosa Pinto, Coutinho, Pelé e Pepe.

Todos os gols aconteceram na etapa final, o primeiro deles com Coutinho, de cabeça, sem chance para o goleiro Barbosa. Pelé foi o autor do segundo tentom tocando de pé direito, no canto inferior direito do goleiro vascaíno. Coutinho fechou o placar para o time santista. Coutinho, aliás, fazia sua primeira partida oficial pelo Santos, e estava com apenas 15 anos de idade. Pelé já tinha mais tempo de clube e estava com 18 anos.

GOLEIROS SE DESTACARAM

Como é possível constatar no vídeo abaixo, com lances da partida, os goleiros tiveram boas atuações. Laércio, que defendia a meta santista, evitou que o Vasco chegasse ao empate logo depois que Coutinho abriu o placar no Pacaembu. Pelo time carioca, Barbosa apareceu ainda mais, com saídas precisas da meta e defesas portentosas, uma delas cara a cara com Coutinho.

RANKING DO TORNEIO RIO-SÃO PAULO

Corinthians, Palmeiras e Santos foram os maiores vencedores do Rio-São Paulo, com cinco títulos cada, mas o Corinthians leva a vantagem no critério de desempate, pois tem mais vice-campeonatos que os rivais (três, contra dois do Palmeiras e um do Santos).

Depois, com quatro conquistas está o Botafogo-RJ, seguido pelo Vasco da Gama, com três. Portuguesa de Desportos e Fluminense venceram duas vezes e os outros vencedores foram o São Paulo e o Flamengo, um triunfo cada.

Na contagem entre os estados, vantagem ampla para São Paulo, com 18 títulos contra dez do Rio de Janeiro.

ABAIXO, COM NARRAÇÃO DO SAUDOSO JOSÉ GÓES (1932-1998), DA TV CULTURA-SP, OS PREPARATIVOS DOS JOGADORES DO SANTOS NO VESTIÁRIO DO PACAEMBU, DIVERSOS LANCES DO JOGO E OS DOIS PRIMEIROS GOLS SANTISTAS. O TERCEIRO TENTO, DE COUTINHO, NÃO FOI REGISTRADO NO VÍDEO POSTADO NO CANAL EUPALLOG DO YOUTUBE

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA

Santos 3 x 0 Vasco da Gama

DECISÃO DO TORNEIO RIO-SÃO PAULO

Data: 17 de maio de 1959

Local Pacaembu

Árbitro: Frederico Lopes

Público estimado em 21.000 pagantes.

Gols: Coutinho, Pelé e Coutinho

Santos: Laércio; Ramiro, Getúlio e Mourão; Álvaro e Zito (Fioti); Dorval, Jair Rosa Pinto, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula.

Vasco da Gama: Barbosa; Viana, Coronel, Dario, Russo, Laerte, Sabará, Robson, Zé Henrique (Cabrita), Rubens e Roberto Peniche (Osvaldo). Técnico: Gradim.

 

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