No último sábado e domingo tive contato com muitos estrangeiros na cidade que sediou a final da Copa do Mundo entre Argentina e Alemanha.
E o que constatei diante das conversas informais que tive com os gringos era a piedade que tomou conta da Seleção Brasileira e do futebol tupiniquim.
Os "galegos" não tiveram nem a pachorra de tirar um mínimo de sarro dos brasileiros, o que saltitou "deles" foi apenas uma "peninha" do pobre futebol pentacampeão do mundo.
"Eles" nos perguntavam em plena praia de Copacabana: cadê Ronaldinho Gaúcho? Cadê o Kaká? E o Robinho?
Ouvíamos : "Futbol brasileño és muy grande" , e nós, nativos, preparados para a qualquer tipo de provocação.
Mas nada, nem uma risada sarcástica.
Uma resignação tomou conta dos torcedores verde-e-amarelos. Uma anestesia sem explicação.
Tanto, que eu e o repórter Ricardo Gomes, da Revista Placar, perambulavámos pela rua Barata Ribeiro, que corta os bairros de Copacabana, Ipanema e Leblon e somente algumas meninas alterados por algumas cervejas a mais, cantavam a cantiga "Mil gols" provocando os argentinos, que não davam a miníma e os homens, cabisbaixos, não conseguiam soletrar a palavra "IA".
Vi algumas coisa no esporte e ainda verei outras, mas nunca imaginei que o esporte mais praticado e apaixonante no Brasil seria digno de dó.
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