Gosto de Copas do Mundo. É a minha quinta trabalhando.
Nestes 30 dias de competição não meço horários, vontade e quero assistir, ouvir e ler tudo a respeito.
Me emociono com os gritos das torcidas, com o esforço de alguns para assistir os jogos, com os colegas que conseguiram o credenciamento para trabalhar na competição e exibiram o fruto do orgulho com emoção.
Os jovens jornalistas que cobriram uma Copa pela primeira vez, porque estavam com sangue nos olhos, como os garotos Kaique Lopreto e Roberto Gozzi. E também lamentei aqueles que fizeram braço curto e não demosntraram nenhum apreço pelo evento.
Fiquei feliz e empolgado com a quantidade de turistas que passeavam pela Avenida Paulista, região que trabalho, que festejavam e traziam muito dinheiro para os comerciantes locais.
Quase chorei quando entrei na Arena Corinthians para assistir Chile e Holanda pela Copa do Mundo.
Vibrava quando a minha esposa, Beatriz, contava os detalhes e dificuldades, dos grupos de turismo que ela e a empresa que trabalha guiaram no mundial.
Decepcionei-me com as notícias, vira-latismo e a falta de estima que cavalgaram na imprensa brasileira.
Revoltei-me com a nossa busca incessante por culpados e a eleição para um novo Barbosa.
Confesso que exagerei em alguns textos, mas continuo a afirmar que é a melhor coisa desta Copa, País e tudo mais é o brasileiro.
Errei e como é bom errar, porque ele dignifica o acerto e nunca foi por omissão e sim pela ação, pela postura de fazer um trabalho melhor e também se reciclar.
Antes de começar a Copa das Copas, acreditava que estava começando uma maturidade maior em minha vida, afinal o futebol não me conduzia mais daquela forma corrente.
Estava enganado, pensava em futebol dia e noite, em escalações, esquemas táticos, os problemas do Felipão eram meus também.
Quando o Brasil levou de 7 a 1, fiquei enlutado e muitas pessoas tiveram o mesmo sentimento.
Não sabia que continuava amando e muito a Seleção Brasileira.
Atualmente me pego, pensando com reconstruir o esporte bretão por aqui.
Viajei ao Rio de Janeiro, simplesmente para ficar na cidade da final da Copa do Mundo e me senti o máximo.
Quando vi a comunhão maravilhosa na praia de Copacabana entre os povos, sem briga, apenas diversão e vendo o Brasil levar gol atrás de gol da Holanda, fiquei extasiado.
Escrevi após a derrota na semifinal da Copa do Mundo: "Estou triste pelo futebol, mas é a vida, deveríamos tentar mudar as coisas que nos incomodam, cortar pessoas indesejadas, maus-caracteres, trocar de emprego. É a hora, aproveite o ensejo, mude a sua vida, pois ela não para nem mesmo com a goleada que sofremos no decorrer da mesma, que muitas vezes são muito maiores e não enxergamos."
Continuo acreditando nisso.
Este é o meu décimo sexto texto consecutivo e último sobre a Copa do Mundo e as minhas impressões.
Lamento, minha querida família, patrão e colegas de trabalho, por não ter atingido a sensatez da idade, pois o balípodo ainda me rege.
c'est la vie!
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