O Galo é o time mais forte do Brasil.
Mas, após levar o cano de Cuca no fim do ano passado, foi muito mal na escolha por Turco Mohamed.
Com ele, definitivamente, o Atlético-MG não é uma equipe confiável.
Por isso, acho difícil que o Maior de Minas se dê bem novamente no Brasileirão.
Pode ter sucesso, sim, em 2022.
Mas nas competições de mata-mata.
Com isso, o Palmeiras ficou praticamente sem rival para a disputa do Campeonato Brasileiro.
Já estava quase que comemorando por falta de quórum.
Mas aí, na última quinta-feira, surgiu o "fato novo" que pode estragar os planos do Alviverde.
O Flamengo, enfim, mandou embora o péssimo Paulo Sousa e contratou o ótimo Dorival Júnior.
Júnior, que fazia belíssima campanha no Ceará, certamente fará um trabalho melhor do que essa gringaiada que o Rubro-Negro andou escolhendo aleatoriamente na Europa.
E a chegada do técnico à Gávea é agora a última chance de alguém tirar a taça do Brasileiro do Palmeiras.
Se nem Dorival der jeito na ótima equipe do Mengão, o Palmeiras já pode até comemorar.
Pois continuará sendo candidato único ao título!
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Histórico jogador e técnico, Orlando Fantoni morria há 20 anos
Orlando Fantoni, que marcou época no futebol brasileiro e italiano como técnico e como jogador, morreu exatamente 20 anos atrás.
Nascido no dia 13 de maio de 1917, em Belo Horizonte (MG), Fantoni foi um dos jogadores brasileiros que teve mais sucesso jogando no futebol italiano e também brilhou trabalhando como técnico na Venezuela.
Irmão de Niginho, Ninão e Nininho, ele era o caçula da futebolística família Fantoni, que teve profundas ligações com a história do Cruzeiro.
Além dos irmãos boleiros, Orlando viu seus sobrinhos seguirem a mesma carreira: Benito (ex-Atlético-MG e Cruzeiro) e Fernando (ex-América-BH), ambos zagueiros.
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Ídolo do Palmeiras, Jorge Mendonça completaria 68 anos nesta segunda (6)
Um dos grandes nomes das histórias do Palmeiras, do Guarani e do Náutico, o ex-meia Jorge Mendonça completaria nesta segunda-feira (6) 68 anos de idade. Ele morreu em 2006, aos 51 anos, vítima de infarto.
Nascido no dia 6 de junho de 1954, em Silva Jardim (RJ), ele começou a carreira no Bangu, em 1972. Pelo clube de Moça Bonita, o oportunista e habilidoso atacante marcou 23 gols. Mas em 1973 foi negociado para o Náutico (PE), time que também brilhou e foi o principal goleador do estadual de 1974. Balançou as redes 24 vezes.
Em 1976, Jorge Mendonça teve seu passe comprado pelo Palmeiras. No alviverde de Palestra Itália, o meia chegou a ter como companhia, por pouco tempo, o craque Ademir da Guia. Ao lado do Divino, Jorge Mendonça ajudou o Verdão a conquistar o Paulistão de 1976, inclusive fazendo o gol do título na final.
Pelo alviverde, atuou em 217 partidas (113 vitórias, 62 empates, 42 derrotas) e marcou 102 gols (fonte - Almanaque do Palmeiras: Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti).
Depois de três bons anos no Palmeiras, Jorge Mendonça se tornou um andarilho do futebol. Jogou no Vasco (1980), Guarani (1980 a 1982), Ponte Preta (1983 a 1985), Cruzeiro (1985), Rio Branco-ES (1986), no extinto Colorado (1987 a 1989) e por fim no Paulista de Jundiaí (1989 a 1990). Na passagem pela equipe bugrina, foi artilheiro do Campeonato Paulista de 1981, com 38 gols.
Suas boas atuações lhe renderam vaga na Seleção Brasileira. No início de 1978, participou de alguns amistosos e foi chamado pelo técnico Cláudio Coutinho para disputar a Copa da Argentina. Jorge Mendonça começou como reserva de Zico, mas acabou terminando a competição como titular.
No Mundial, ele ainda protagonizou uma cena inusitada. O treinador o chamou para substituir o Galinho, no jogo contra a Espanha, e passou quase o segundo tempo todo em aquecimento na beira do gramado. Só entrou a 7 minutos do fim.
Pelo escrete canarinho, atuou em 11 partidas (7 vitórias e 4 empates) e marcou dois gols.
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Tite não é obrigado a colocar em campo todo mundo que convoca. Por @TufanoSilva
Não importa se a fase é boa ou se é ruim, a mania de perseguição do torcedor palmeirense não tem cura. A teoria da conspiração da vez é que Tite convocou Danilo apenas para desfalcar o Palmeiras no importante duelo contra o Atlético-MG, e não para testá-lo no escrete canarinho.
O motivo? O volante ficou fora do banco contra a Coreia do Sul e não entrou no decorrer do jogo contra o Japão.
Na cabeça de alguns lunáticos palestrinos, a seleção é convocada, se encontra no hotel e, sem treino nem nada, vai para os amistosos. Ora, gente, teve todo um trabalho durante essa semana, com Danilo participando de todos eles. Eu, particularmente, teria colocado o menino palmeirense durante algum jogo. Mas, francamente, não acho nenhum pecado a opção de Tite por observá-lo apenas nos treinamentos.
E, convenhamos, a opção de Tite é para lá de justificável. Afinal de contas, a “volância” é das posições em que o Brasil tem mais jogadores de qualidade. E, para “roubar” uma das vagas dos já firmados Casemiro, Bruno Guimarães, Fabinho ou Fred, Danilo terá que comer muito arroz e feijão. E lá no futebol europeu, como seus concorrentes.
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Professor Carlos Cesar Custodio é o convidado da live de Marcos Falopa nesta terça-feira
O professor Carlos Cesar Custõdio, bicampeão mundial e tricampeão sul-americano sub-17, é o convidado desta terça-feira (7), a partir das 16h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.
Ele já participou de outras lives com Marcos Falopa, e desta vez o tema central será a final da Liga dos Campeões da Uefa e os amistosos da Seleção Brasileira visando a Copa do Catar.
Com passagens, entre outros, por Vasco, Fluminense (base) Flamengo (base e Profissionais) América, Bangu, Caxias (profissionais). seleções sub 17 e sub 20. seleções do Catar, Salmya, Kuwait e Bahrein (base). Diversos jogadores foram treinador por Carlos Cesar, entre eles Adriano, Ronaldinho, Fábio (goleiro do Cruzeiro) e Kaká.
A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 15h (clique aqui para acessar).
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Saudade: Há um ano morria Fernando, ex-zagueiro do Vasco que cometeu o pênalti que resultou no milésimo gol de Pelé
Há exatamente um ano, vítima de infarto fulminante, aos 73 anos, morria o ex-zagueiro Fernando, que em 19 de novembro de 1969 cometeu o pênalti que resultou no milésimo gol de Pelé, sofrido exatamente pelo camisa 10 do Santos, no Maracanã.
Muitos atribuíram a infração a Renê, mas foi mesmo Fernando quem participou do lance. Porém, Fernando sempre alegou que Pelé cavou a infração assinaldada pelo árbitro Manoel Amaro de Lima (1946-2009).
Mineiro de Belo Horizonte, Fernando começou sua carreira na Mooca, pelo Juventus, e ainda defendeu o Bangu, a dupla rival da Bahia, Vitória e Bahia, e permaneceu na Boa Terra para jogar por Bahia de Feira e Leôncio, este o seu último clube, onde encerrou sua carreira em 1979.
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE FERNANDO NA SEÇÃO QUE FIM LEVOU?
ABAIXO, O LANCE DO PÊALTI MARCADO PELO ÁRBITRO MANOEL AMARO DE LIMA (1946-2009) EM 19 DE NOVEMBRO DE 1969. A PARTIDA, DISPUTADA NO MARACANÃ, TERMINOU COM VITÓRIA SANTISTA POR 2 A 1
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Saudade: Fernandão, ídolo colorado, morria há oito anos
Hoje, 7 de junho de 2022, completam-se oito anos da morte de Fernandão, ex-atacante do Sport club Internacinal, ídolo da torcida colorada que marcou 77 gols pelo clube do Beira-Rio em 190 jogos disputados.
Fernandão morreu em um acidente de helicóptero na madrugada do dia 7 de junho de 2014, em Goiás, aos 36 anos idade. A queda da aeronave aconteceu em uma fazenda goiana, no município de Aruanã, e vitimou mais quatro pessoas: o piloto e três amigos de Fernandão. O corpo do ex-jogador foi sepultado no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia.
Natural de Goiânia, onde nasceu em 18 de março de 1978, Fernando Lúcio da Costa começou sua carreira lá mesmo em seu estado, pelo Goiás, clube pelo qual se destacou e chamou a atenção do mercado europeu, onde atuou em dois clubes franceses: o Olympique de Marselle e o Toulosse, para em seguida retornar ao Brasil e se estabelecer como grande nome da hitória do Inter, onde atuou entre 2004 e 2008, conquistando, entre outros, dois títulos estaduais (2005 e 2008), a Libertadores (2006) e o Mundial de Clubes (2006).
Ainda passou pelo Al-Gharafa (Catar), voltou a atuar pelo Goiás e encerrou sua carreira pelo São Paulo em 2011.
Chegou a treinar o Internacional em 2012, após a saída de Paulo Roberto Falcão.
CLIQUE AQUI E CONHEÇA A HISTÓRIA DE FERNANDÃO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU"
ABAIXO, VÍDEO EXIBIDO NO PROGRAMA JOGO ABERTO (BAND-SP) SOBRE A MORTE E A TRAJETÓRIA DE FERNANDÃO
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Não tem favorito nas oitavas de final da Copa do Brasil. Por @TufanoSilva
Pela escassez de times de divisões inferiores do nosso futebol, o que é comum no torneio, estava achando a reta final da Copa do Brasil uma chatice imensa. Mas, francamente, eu não estava esperando um sorteio como o que aconteceu nesta terça-feira, com cada duelo “escolhido a dedo”.
E, sempre que os confrontos são definidos, costumamos brincar e palpitar sobre os favoritos para passar de fase. Mas, como fazer isso com duelos tão parelhos? A turma que gosta de perder um bom dinheiro nas casas de apostas está perdidinha.
Bem, vejamos os duelos.
Corinthians x Santos. O Timão é líder do Brasileirão, mas a dificuldade que a equipe de Vítor Pereira encontra em clássicos inviabiliza colocar o Alvinegro da capital como favorito.
São Paulo x Palmeiras. O último jogo da final do Paulista foi um massacre. Mas não podemos nos esquecer que, no Morumbi, o São Paulo foi muito bem. Tudo pode acontecer.
Athletico x Bahia. Duelo de times de Série A x Série B. No entanto, o Bahia vem muito bem na Série B e pode surpreender o Furacão, sim!
Goiás x Atlético-GO. Duelo equilibradíssimo, por mais que o Atlético-GO esteja mal das pernas no Brasileirão.
Fortaleza x Ceará. O Fortaleza é lanterna do Brasileirão, mas tem jogado um futebol vistoso em 2022.
Fluminense x Cruzeiro. O Cruzeiro é a sensação da Série B e pode surpreender, sim, o Flu.
América-MG x Botafogo. Equipes de mesmo nível.
Flamengo x Atlético-MG. O Fla passa por um momento complicado. Mas, e se decidir jogar bola bem contra o Galo?
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F4 Brasil: Categoria faz intertemporada em Goiânia
Depois da etapa de estreia realizada no Velocitta (Mogi Guaçu-SP) entre os dias 14 e 15 de maio, com rodada tripla, a Fórmula 4 Brasil reune em Goiânia (GO) o grid da categoria nesta semana para dois dias de testes em uma intertemporada, com o objetivo de permitir que os pilotos, a maior parte deles estreante em monopostos, ganhe mais quilometragem.
Os primeiros ensaios começaram ontem (terça-feira) no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiãnia, e se encerram nesta quarta-feira (8).
Após as três corridas disputadas no Velocitta, Pedro Clerot, da Full Time Sports, que venceu duas provas, lidera com 60 pontos, 23 à frente de Ricardo Gracia, também da Full Time Sports, vencedor de outra prova no traçado do interior paulista.
Dois pilotos da TMG Racing aparecem na sequência da tabela: Nicholas Monteiro, o terceiro, soma 37 pontos, e Lucas Stalco contabiliza 26.
Felipe Barrichello Bartz (Cavaleiro Sports) é o quinto colocado, com 22 pontos. O jovem de 17 anos, que é sobrinho de Rubens Barrichello, acredita que estes treinos serão de grande valia para quando a categoria aportar para a quinta etapa que será realizada exatamente em Goiânia, em 23 de outubro.
"Durante os treinos, vamos poder andar cerca de 250 quilômetros. Então, acredito que nos ajudará muito para apreender sobre o traçado e o acerto do carro, para chegarmos melhor preparados para a corrida em Goiânia em outubro”, comentou Bartz, que obteve como melhor resultado na prova do Velocitta um segundo lugar na corrida 2.
A próxima etapa, a segunda do calendário da Fórmula 4 Brasil, está programada para o dia 31 de julho, em Interlagos (SP).
CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO DA FÓRMULA 4 BRASIL APÓS UMA ETAPA (TRÊS CORRIDAS)
1º - Pedro Clerot (Full Time Sports), 60 pontos
2º - Ricardo Gracia (Full Time Sports), 37
3º - Nicholas Monteiro (TMG Racing), 30
4º - Lucas Staico (TMG Racing), 26
5º - Felipe Barrichello Bartz (Cavaleiro Sports), 22
6º - Fernando Barrichello (Full Time), 22
7º - Nicolas Giaffone (Cavaleiro Sports), 18
8º - Victor Backes (KTF Sports) , 13
9º - Lucca Zucchini (TMG Racing), 10
10º - Richard Annunziata (KTF Sports), 8
11º - Nelson Neto (Full Time Sports), 8
12º - João Tesser (Cavaleiro Sports), 6
13º - Luan Lopes (KTF Sports), 5
14º - Vinícius Tessaro (Cavaleiro Sports), 0
15ª - Aurélia Nobels (TMG Racing), 0
16º - Álvaro Cho (KTF Sports), 0
CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE 2022
Etapa 1 – 15/05 – Velocitta (Mogi Guaçu, SP) - Duas vitórias de Pedro Clerot e uma de Ricardo Garcia
Etapa 2 – 31/07 – Interlagos (São Paulo, SP)
Etapa 3 – 04/09 - Local a definir
Etapa 4 – 25/09 – Velocitta (Mogi Guaçu, SP)
Etapa 5 – 23/10 – Goiânia (Goiânia, GO)
Etapa 6 – 20/11 – Brasília – Super Final BRB (DF)
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Livro - Índio: o Herói de 1957. Por Fábio Henrique Alves
Por mais corajoso e bravo que tenha sido o nosso Aluísio Francisco da Luz, o apelido que virou nome e marca registrada que o acompanhou por toda a sua vida não vem da semelhança física com a raça indígena.
Em meados dos Anos 1940, época em que o garoto Aluísio conseguia uns trocados para assistir a filmes no Rio de Janeiro, o faroeste nem era a bola da vez. Quem estava em alta eram Chaplin e Carmen Miranda. Walt Disney já havia até criado o personagem Zé Carioca, em homenagem ao Brasil. Mas, na mente de Aluísio, estavam fixados os personagens dos filmes de faroeste, como o herói mascarado Zorro e seu cavalo, ou o norte-americano Jesse James, um fora-da-lei.
Surpreendentemente, era pelos índios e suas performances nos filmes que ele era fascinado. Especialmente pelas cenas de batalhas contra a cavalaria norteamericana. Ele ficava encantado como os índios eram guerreiros, na maioria das vezes em menor número, mas sempre os mais valentes. Ao final das sessões, Aluísio – desde sempre, brincalhão e feliz por natureza –, imitava os índios e, em pouco tempo, viria à tona o apelido que o acompanharia por toda a vida: Índio.
Ao longo dessa jornada sobre a história, a carreira e os feitos realizados no futebol por Índio, entre anos 1950 e 1965, época da sua atuação como jogador profissional, teremos um grande companhia. Uma espécie de participação especial do próprio Índio, na sua última entrevista, concedida ao CPDOC – Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, da Fundação Getulio Vargas, dentro do projeto Futebol, Memória e Patrimônio, em julho de 2011.
O mundo está cheio de heróis mas, a maioria deles, anônimos ou esquecidos. Índio foi um desses heróis brasileiros, quase anônimos e esquecidos por um Brasil gigante e continental. É difícil e, ao mesmo tempo, muito fácil saber o porquê de Índio não ter sua carreira mais amplamente divulgada, colocada numa vitrine e massificada como a de outros grandes jogadores da mesma época. Seja porque ele não quis, porque não soube ou, simplesmente, por motivos outros.
É intrigante tentar entender como um jogador, com reconhecido destaque, desde a sua estreia como profissional, personagem frequente das capas das revistas e dos maiores jornais em circulação da época, passe quase despercebido na história de um País fanático por futebol.
Numa época em que o futebol iniciava a sua saída do amadorismo, Índio, de fato, não teve quem tomasse conta da sua carreira. Perdeu o pai muito cedo e aceitava, humildemente, o que diziam o que ele valia. Não ter tido o pai ao seu lado, ou mesmo um irmão, um amigo para apoiar e cuidar da sua carreira, principalmente no início, coisa comum desde os primórdios do futebol, fez com que Índio fosse levado a percorrer caminhos injustos, que se refletiram em condições de trabalho e contratos financeiros que poderiam ter sido bem melhores.
“Eu nunca soube fazer contrato, sempre saía perdendo. Hoje em dia, admiro os jogadores terem um procurador; isso está muito certo. Eu não tinha ninguém para recorrer e tinha que aceitar o que eles [os diretores] diziam” — afirmava.
O fato é que eram outros tempos no Mundo e no futebol, tempos em que não havia, por exemplo, a internet. Imaginem a dificuldade para obter informações e ampliar conhecimentos? Como um treinador de futebol conseguia acompanhar um jogador selecionável, atuando fora do Brasil? Imagine a dificuldade da imprensa da época em noticiar para todo o nosso imenso País?
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Fiori Gigliotti, o "Locutor da Torcida Brasileira" morria há 16 anos
Fiori Gigliotti, o "Locutor da Torcida Brasileira" nos deixou há exatos 16 anos.
Ele estava com 77 anos e sofreu falência múltipla de órgãos, após problemas no intestino e próstata.
Fiori, paulista de Barra Bonita, onde nasceu em 27 de setembro de 1928, marcou época pela Rádio Bandeirantes, onde trabalhou por 38 anos, mas também esteve nas rádios Record, Tupi e Capital, todas em AM.
No dia de sua morte, 8 de junho de 2006, Milton Neves, fã incondicional de Fiori, escreveu um belo texto em sua homenagem, que segue abaixo, na íntegra:
Entre as frases e expressões mais conhecidas da Fiori Gigliotti estão:
"Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo..." "O tempo passa..." "Tenta passar, mas não passa!" "Crepúsculo do Jogo" "Agüenta coração!" "Uma Beleeeeza de Gol!" "Um beijo no seu coração".
ABAIXO, EM VÍDEO, MILTON NEVES SENDO HOMENAGEAO POR FIORI GIGLIOTTI DURANTE O "DEBATE BOLA", NA REDE RECORD, EM 2004
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE FIORI GIGLIOTTI NA SEÇÃO “QUE FIM LEVOU?”
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Impossível "passar pano" para Jô. Por @TufanoSilva
No mês passado, infelizmente contraí o vírus causador da Covid-19 e precisei ficar afastado do trabalho por 10 dias. Se, neste período, o meu chefe recebesse um vídeo em que eu estivesse todo alegre e feliz tocando tantã em um pagode, certamente me demitiria assim que o período de afastamento chegasse ao fim.
Eu concordo que é um absurdo jogador sendo “perseguido" pela torcida em baladas da vida quando de suas folgas. Quando o atleta tem um tempo livre, ele tem direito de fazer o que bem entender. Se isso estiver atrapalhando o rendimento do profissional em campo, caberá ao clube decidir continuar com ele ou não.
Só que esse, definitivamente, não foi o caso de Jô, flagrado na noite de terça-feira (7) em um pagode, feliz da vida enquanto o Corinthians perdia para o Cuiabá por 1 a 0. O atacante não estava de folga. Estava afastado por trauma no pé. O mínimo que se esperava era que ele permanecesse em repouso para que possa voltar a contribuir o mais rápido possível com o clube que lhe paga uma quantia considerável de salário.
E o que chama a atenção também é o fato de Jô não parecer preocupado com a enorme possibilidade de alguém filmá-lo na farra enquanto o jogo corintiano passava no telão. Inocência ou pouco caso? Eu voto na segunda opção.
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Saudade: Há dois anos morria Ronaldo Drummond, herói do Verdão e algoz do Timão
Há exatamente dois anos, vítima de uma hemorragia gástrica, morria o mineiro Ronaldo Drummond, ex-centroavante que entrou para a história do futebol paulista como herói do Palmeiras e algoz do Corinthians ao marcar o único gol da decisão do Paulista de 1974. Ele estava com 73 anos.
Ronaldo também tinha um título histórico pelo Clube Atlético Mineiro, o Brasileiro de 1971, primeiro campeonato nacional com esta nomenclatura. Na sequência, mais dois títulos brasileiros, ambos pelo Palmeiras, o bicampeonato de 1973/74.
Teve uma breve passagem pelo Santos em 1975 e entre 1976 e 1978 atuou pelo Cruzeiro, onde encerrou sua carreira e, comprovando sua "estrela", também conquistou títulos pela Raposa: a Libertadores de 1976 e o Mineiro de 1977.
Ronaldo era casado e deixou três filhas: Marcela, Fabiana e Renata.
OUÇA, NO PLAYER ABAIXO, A ENTREVISTA DE RONALDO DRUMMON DA MILTON NEVES NO "DOMINGO ESTPORTIVO BANDEIRANTES" DE 18 DE NOVEMBRO DE 2018
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Pipo Derani promove leilão do capacete que usará nas 24 Horas de Le Mans, em prol do GRAAC
O piloto brasileiro Pipo Derani está promovendo um leilão beneficente em prol do GRAAC (Grupo de Apoio ao Adolescente e Criança com Câncer), do capacete que usará no próximo fim de semana (dias 11 e 12 de junho) na 90ª edição das 24 Horas de Le Mans, competição mais emblemática do endurance mundial.
Derani, de 28 anos, que competirá pela sétima vez nas 24 Horas de Le Mans, primeira pela classe de Hipercarros, na equipe Glickenhaus, teve seu casco pintado pelo artista francês Jean-Baptiste Launay, conhecido mundialmente como Jisbar, e toda a renda obtida será revertida ao Hospital do GRAAC, que atende cerca de quatro mil pacientes por ano, instituição que está há 30 anos fazendo este trabalho na capital paulista, no bairro da Vila Clementino, Zona Sul.
“O capacete ficou realmente muito bonito. Sou um admirador da arte do Jisbar e fico muito feliz que ele tenha aceitado participar deste projeto ao meu lado. Já conheço o trabalho do GRAACC, já visitei o hospital e espero que consigamos arrecadar um bom valor para ajudá-los a seguir com este trabalho tão importante e acolhedor”, disse Derani, que acumula um robusto currículo no esporte a motor, tendo sido o mais jovem piloto a conquistar um tricampeonato nas 12 Horas de Sebring e é o atual campeão do IMSA Weathertech SportsCar Championship.
O leilão está no ar desde a última sexta-feira (3), e se prorrogará até o próximo domingo (12), dia de encerramento da 90ª edição das 24 Horas de Le Mans.
SEIS BRASILEIROS NA PROVA
Além de Pipo Derani, que dividirá a condução do modelo Glickenhaus 007 LMH de numeral 708 com os franceses Olivier Pla e Romain Dumas, outros cinco brasileiros estarão no grid das 24 Horas de Le Mans.
Assim como Derani, André Negrão também competirá na categoria Hipercarros, pela Alpine. Felipe Nasr (Penske) e Pietro Fittipaldi (Inter Europol) estarão a bordo de carros da LMP2. Por fim, na GTE Pro, estarão Daniel Serra (AF Corse) e Felipe Fraga (Riley Motorsports).
A largada será às 11h (de Brasília) do sábado (11), e o grid contará com 62 carros serpenteando os 13.650 metros do traçado de La Sarthe. Na edição de 2021 a vitória foi do trio do Toyota de numeral 7, formado pelo britânico Mike Conway, o japonês Kamui Kobayashi e o argentino José María López. Foram eles, aliás, que partiram da pole, com o tempo de 3min23s900, marca obtida por Kobayashi.
E, falando em Kobayashi, integrando o mesmo trio do ano passado, o japonês foi o mais rápido no primeiro ensaio realizado na quarta-feira (8), com 3min27s247. O francês Olivier Pla, companheiro de Derani, conduziu o Glickenhaus e ficou em segundo lugar. A pole será definida nesta quinta-feira (9) a partir das 15h (de Brasília), com transmissão do canal por assinatura STAR+.
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Conheça os possíveis substitutos de Jô no Corinthians. Por @ArthurSolima_
Após a polêmica envolvendo o atacante Jô, o Corinthians decidiu rescindir com o jogador de 35 anos que faltou ao treino de reapresentação pós-jogo contra o Cuiabá. Em vídeo vazado, o atleta estava em uma balada tocando pagode com amigos durante a derrota do clube paulista na última terça-feira (7).
Com a saída do atleta, o clube deve buscar no mercado algum jogador para substituir o atacante. O técnico Vítor Pereira já vinha pedindo a diretoria do Corinthians pelo menos mais duas peças para o ataque.
Sonho do presidente Duílio Monteiro Alves, o atacante Anderson Talisca volta a ter seu nome cogitado dentro do clube. No começo do ano ambos chegaram a negociar, mas o clube da Arábia Saudita dificultou o negócio, aumentando o salário do atleta com um novo contrato. Outro jogador que poderia estar negociando com o Corinthians é o colombiano Óscar Estupiñan que atualmente atua no Vitória de Guimarães, de Portugal, e foi um pedido antigo do técnico Vítor Pereira. O contrato até o fim deste mês seria um facilitador no negócio.
Outros dois nomes são os de Luiz Adriano, que segundo o jornalista João Guilherme, da ESPN, está negociando com o Corinthians após alguns meses na Turquia e vê com bons olhos uma volta ao Brasil; e o brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa, que aos 35 anos já quase fechou com o Corinthians quando foi anunciada a parceria com a Taunsa, que na época dizia que iria bancar o salário integral do atleta.
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Aniversariante Carlo Ancelotti, hoje treinador multicampeão, foi meia que marcou belos gols; veja o vídeo
Hoje um dos mais afamados e aclamados treinadores de futebol do mundo, o italiano Carlo Ancelotti, que completa 63 anos nesta sexta-feira (10), foi um meia habilidoso que marcou belos gols em sua trajetória nos gramados, entre 1976 e 1992, período em que defendeu apenas três clubes, todos italianos: o Parma (1976 a 1979), a Roma (1979 a 1987) e o Milan (1987 a 1992), além de ter atuado pela seleção italiana, com duas participações em Copas do Mundo, em 1986 (no México) e em 1990 (na Itália).
Para celebrar a data festiva do treinador que recentemente venceu a Liga dos Campeões pela quarta vez (um recorde), segunda pelo Real Madrid, além de outras duas pelo Milan, buscamos um vídeo na internet, disponível no "Canal do Cicerossauro" em que Carlo Ancelotti aparece marcando belos gols em sua longeva carreira.
ABAIXO, GOLS DE CARLO ANCELOTTI, MEIA QUE ATUOU POR PARMA, ROMA, MILAN E SELEÇÃO ITALIANA
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F1: Pérez, evidenciando boa forma, lidera primeiro treino livre para o GP do Azerbaijão
Reitereando o bom momento que vive em sua carreira, vindo da vitória no GP de Mônaco, o mexicano Sergio Pérez, da Red Bull, foi o mais rápido no primeiro treino livre realizado nesta sexta-feira (10) no traçado urbano de Baku, palco da oitava etapa do Mundial de Fórmula 1, o GP do Azerbaijão, marcado para o próximo domingo, com largada às 8h (de Brasília).
Pérez fez sua melhor passagem pelo longo traçado de 6.003 metros em 1min45s476, 0s127 melhor que Charles Leclerc, da Ferrari, o segundo colocado.
Atual campeão e líder do campeonato, Max Verstappen colocou-se em terceiro com a Red Bull, a 0s344 do giro mais veloz do companheiro de equipe. Dois décimos mais lento que Vestappen apareceu Carlos Sainz, com a Ferrari.
Fernando Alonso mostrou bom ritmo com a Alpine para terminar em quinto, seguido por Lewis Hamilton (Mercedes). que fechou o top-6.
Os dois últimos da tabela de tempos, Nicholas Latifi e Mick Schumacher, tiveram problemas mecânicos. O canadense parou sua Williams com fumaça saindo da parte traseira, enquanto o alemão da Haas enfrentou um vazamento de fluído de um dos radiadores.
Logo mais, a partir das 11h, começa o segundo treino livre.
EM 2021...
No ano passado a pole em Baku foi de Charles Leclerc, em 1min41s248. A vitória foi conquistada por Sergio Pérez, com Sebastian Vettel em segundo e Pierre Gasly em terceiro.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA PARA O GP DO AZERBAIJÃO - BAKU - HORÁRIOS DE BRASÍLIA
Sexta-feira (10)
Treino Livre 1 - 8h às 9h
Treino Livre 2 - 11h às 12h
Sábado (11)
Treino Livre 3 - 8h às 9h
Classificação – 11h às 12h
Domingo (12)
Corrida – 8h - 51 voltas pelos 6.003 metros do traçado
CALENDÁRIO COMPLETO DO MUNDIAL DE FÓRMULA 1 EM 2022
ETAPAS REALIZADAS
1ª - 20/03/2022 – GP do Bahrein – Sakhir – Pole de Charles Leclerc (1min30s558) - Vitória de Charles Leclerc
2ª - 27/03/2022 – GP da Arábia Saudita – Jedá – Pole de Sergio Pérez (1min28s200) - Vitória de Max Verstappen
3ª - 10/04/2022 – GP da Austrália – Melbourne – Pole de Charles Leclerc (1min17s868) - Vitória de Charles Leclerc
4ª - 24/04/2022 – GP da Emília-Romanha – Ímola – Pole de Max Verstappen (vencedor da Sprint) - Vitória de Max Verstappen
5ª - 08/05/2022 – GP de Miami – Miami (EUA) – Pole de Charles Leclerc (1min28s796) - Vitória de Max Verstappen
6ª - 22/05/2022 – GP da Espanha – Barcelona – Pole de Charles Leclerc (1min18s750) - Vitória de Max Verstappen
7ª - 29/05/2022 – GP de Mônaco – Monte Carlo – Pole de Charles Leclerc (1min11s376) - Vitória de Sergio Pérez
ETAPAS RESTANTES
8ª - 12/06/2022 – GP do Azerbaijão – Baku –
9ª - 19/06/2022 – GP do Canadá – Montreal –
10ª -03/07/2022 – GP da Inglaterra – Silverstone –
11ª -10/07/2022 – GP da Áustria – Red Bull Ring / Spielberg –
12ª -24/07/2022 – GP da França – Paul Ricard –
13ª -31/07/2022 – GP da Hungria – Hungaroring / Budapeste –
14ª -28/08/2022 – GP da Bélgica – Spa-Francorchamps –
15ª -04/09/2022 – GP da Holanda – Zandvoort –
16ª -11/09/2022 – GP da Itália – Monza –
17ª -02/10/2022 – GP de Singapura – Marina Bay –
18ª -09/10/2022 – GP do Japão – Suzuka – Horários
19ª -23/10/2022 – GP dos EUA – COTA / Austin –
20ª -30/10/2022 – GP do México – Cidade do México –
21ª -13/11/2022 – GP de São Paulo – Interlagos / Brasil –
22ª -20/11/2022 – GP de Abu Dhabi – Yas Marina –
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Como a ex-equipe de Abel Braga e Jesus foi parar na sétima divisão de Portugal? A história do tradicional Belenenses
O sol da manhã brilha no outono lisboeta iluminando os fiéis torcedores que sobem a rampa de acesso do Estádio do Restelo. Acessar as arquibancadas transpondo as escadas da casa do Clube de Futebol Os Belenenses te faz mergulhar num ambiente único que, de cara, tem um visual único e ensina ao mundo do futebol sobre o amor.
O tradicional clube da região de Belém, na capital portuguesa, com uma trajetória mais do que centenária viveu o pior momento de sua história, recomeçando sua caminhada na última divisão do país e vem, ano após ano, tentando reconquistar seu lugar na elite, apoiado por sua rica história (que conta com brasileiros importantes) e a paixão de uma torcida que, faça chuva ou faça sol, empurra o time jogo após jogo, seja no Restelo ou nos pequeninos estádios do interior do país.
Fundado em 1919, na belíssima Lisboa, o Belenenses se colocou entre os principais clubes de Portugal conquistando a primeira divisão do país na temporada 1945/46 e três Taças de Portugal (1941/42, 1959/60, 1988/89), fazendo frente aos gigantes Benfica, Sporting e Porto em muitos momentos.
Já no século XXI, o clube da região de Belém foi comandado por Jorge Jesus, ex-treinador de Benfica, Sporting, e multicampeão com o Flamengo. O “Mister”, como ficou conhecido no Brasil nos anos a frente do Mengão, trabalhou no Estádio do Restelo entre 2006 e 2008, mas como jogador vestiu a camisa azul e branca entre 1976 e 1977.
Como na história de tantos clubes grandes, os “Azuis da Cruz de Cristo” viveram o pesadelo do rebaixamento em algumas oportunidades (a primeira delas em 1982, e mais tarde em 91 e 98). Mas foi em 2018 que algo jamais imaginado por sua torcida acabou se concretizando: o Belenenses foi parar na terceira divisão distrital, equivalente ao sétimo escalão do futebol de Portugal.
O SONHO DO CLUBE-EMPRESA VIROU PESADELO
O movimento de transformação de clubes-empresa que vemos acontecer atualmente no Brasil chegou em Portugal ainda no final dos anos 90. Por determinação da liga, os clubes que quisessem disputar a primeira divisão lusitana passaram a ser obrigados a formar uma Sociedade Anônima Desportiva (SAD), responsável por gerir de forma profissional o futebol das entidades, dando aos clubes a possibilidade de buscar investimento externo.
Em 2012, a sociedade anônima do Clube de Futebol Os Belenenses foi comprada pela Codacity, empresa que assumiu 51% das ações da SAD prometendo fazer o clube mais forte. Em pouco tempo, porém, a relação entre clube, torcedores e investidores desandou e teve início o momento mais difícil da história azul, como explica Afonso Santos, jornalista do site português Bola na Rede, e narrador da Belém TV, canal oficial do clube que transmite as partidas da equipe nas redes sociais.
“(Com a compra de 51% do futebol profissional) Foi feito um protocolo entre clube e SAD para que a equipe utilizasse o estádio, para que os torcedores continuassem tendo uma equipe na primeira divisão. A SAD não cumpriu parte desse acordo, muitas vezes não pagava contas de luz, de água, buscavam jogadores na base, que seguia pertencendo ao clube, e não pagava os direitos de formação. O clube começou a processar a SAD, enquanto a SAD também processou o clube”, comenta.
“Quando a SAD foi vendida à Codacitty, foi estabelecido que o clube poderia recomprar a porcentagem da SAD, que era de 51% do futebol profissional. A SAD, no entanto, quebrou esse protocolo dizendo que o clube não tinha condições de comprar essa porcentagem. O caso foi à justiça e o tribunal decidiu a favor da SAD. (...) Quando o clube vende os 51% era com a ressalva muito grande que o futebol poderia retornar ao clube”, explicou o jornalista.
Em 2018 foi o estopim dessa relação complicada. Vendo a SAD cada vez mais distante, o clube deu um ultimato aos investidores, sinalizando uma profunda ruptura. Os responsáveis pela Codacity decidiram por levar a equipe profissional embora do estádio do Restelo. Veio, então, a decisão mais brusca possível por parte do Belenenses. E uma escolha tomada por quem mais ama a camisa azul.
“As partes se separaram cada vez mais, até que no final da época de junho de 2018 o clube fez um ultimato à SAD, impondo pagamentos, condições que na opinião da SAD eram exageradas. A SAD disse que não cumpriria com as condições e que mudaria o clube para outro estádio, foi para o estádio do Jamor. E foi votado em assembleia geral dos sócios para que o clube desapegasse da SAD, já que o clube ficou sem equipe na primeira divisão. Os torcedores decidiram que a SAD já não tinha mais relação com o clube”, comentou Afonso Santos.
Com a saída da SAD, foi estabelecido um processo em tribunal, com duas decisões a favor do Belenenses, destacando que a empresa não pode usar o nome e o símbolo do clube. Com isso, a SAD tem um novo símbolo, embora imprensa e a própria liga portuguesa sigam chamando a equipe da Codacity de Belenenses, ou Belenenses SAD. No dia a dia da B-SAD, no entanto, poucos torcedores se sentem ligados ao novo clube e frequentam o Estádio do Jamor, onde a SAD manda seus jogos.
Nas palavras do presidente do Belenenses, Patrick Moraes de Carvalho, o homem responsável por capitanear a viagem dos azuis rumo à elite portuguesa, o clube foi parar no “inferno”, e a missão agora é voltar ao seu lugar no menor tempo possível.
“Tivemos que baixar ao inferno, a última divisão em Portugal, que corresponde à sétima divisão. Tivemos que fazer esse caminho, que até o momento tem tido êxito, já que a cada ano subimos de divisão”, declarou o dirigente do clube lisboeta.
“O projeto passa por subir de divisão, porque os adeptos não têm paciência e o presidente também não, devido a grandeza do clube. Para nós tem sido muito danoso fazermos esse caminho, jogar essas divisões, com todo o respeito que temos aos adversários. Mas nosso objetivo é estar o mais rápido possível na Primeira Liga. Nós e nenhum português compreende que possa haver Primeira Liga sem o Belenenses, nesse momento o Belenenses não está na Primeira Liga e faz muita falta ao futebol português”, comentou.
Enquanto o Clube de Futebol Os Belenenses luta para retornar ao ponto mais alto do futebol português, o B-SAD, que ficou com a vaga na primeira divisão, brigou na parte de baixo da tabela nos últimos anos e terminou a última temporada do Campeonato Português rebaixado para a segunda divisão.
A TORCIDA ESCOLHEU RECOMEÇAR DO ZERO
A decisão da Codacity de levar a equipe profissional para longe do Estádio do Restelo levou os associados do Belenenses a tomar uma decisão dura: romper de vez com a empresa, entrar na justiça para manter o nome do clube e montar uma equipe, ainda que isso custasse a vaga na primeira divisão.
Mas os adeptos do clube de Belém não só tomaram a dura decisão, como deram uma rara demonstração de amor ao time, e não só passaram a seguir fielmente a equipe nas arquibancadas do Estádio Restelo ou de qualquer outro campo nas divisões mais baixas de Portugal, como fizeram crescer o número de sócios, como explica o jornalista Afonso Santos.
“Acho que a melhor situação deveria ter sido buscar um acordo com a SAD, apesar de não gostar da liderança da Codacity, creio que o Belenenses merece uma equipe na primeira divisão. Mas apesar disso, eu e os torcedores apoiamos a equipe que foi para as distritais. O Belenenses até teve um crescimento de sócios quando vai para a distrital, com o crescimento do apoio nas arquibancadas. O primeiro jogo na distrital tinha mais de 4 mil pessoas, número maior do que muitas equipes na primeira divisão”, disse o jornalista português, que também é torcedor do Belenenses.
A palavra que explica a relação torcida e clube é o amor. Diversas vezes citadas por torcedores nas arquibancadas do Estádio Restelo, na vitória por 2 a 1 sobre o Operário, em novembro de 2021, no primeiro turno da quarta divisão portuguesa, a palavra foi citada como a grande explicação dada pelo presidente do clube, Patrick Moraes de Carvalho.
“É o amor ao clube. Costuma-se dizer que o amor move montanhas. As pessoas têm um amor muito grande pelo clube. E se calhar, mais do que nunca, em 102 anos de história, o clube precisa do apoio de todos. Essa foi uma escolha da massa associativa, foi uma escolha de todos os belenenses, se vc pensar, será muito difícil no Brasil ou no resto do mundo, encontrar uma torcida que tendo um time na Primeira Liga abdique e aceite fazer essa caminha desde o inferno. Tem que ser um amor muito, muito grande que sentimos por esse clube”, disse o presidente.
A RELAÇÃO COM BRASILEIROS
Em sua história mais do que centenária, o Belenenses viu alguns brasileiros passarem pelo clube com muita importância. Dois, em especial, são citados com carinho pelos torcedores no Restelo: Marinho Peres e Abel Braga.
Ex-zagueiro do Santos, do Internacional, do Barcelona e da seleção brasileira, Marinho Peres passou quatro vezes pelo Estádio do Restelo como treinador, na mais importante de suas passagens, na temporada 1988/89, conquistou o último grande título do clube, a Taça de Portugal. Mais do que o suficiente para estar entre os grandes da história azul, eternizado em fotos no túnel de acesso ao gramado.
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Abel Braga assumiu o comando do time de Belém em 91, quando a equipe estava na segunda divisão, e foi responsável por comandar o time na campanha de retorno à elite portuguesa.
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Já entre jogadores, alguns estão marcados na história do clube. O jogador tupiniquim que mais vestiu a camisa azul foi o goleiro Marco Aurélio, que defendeu a equipe do Restelo por 228 jogos, entre 1996 e 2007. Outro brasileiro muito marcante na história do clube foi o lateral-esquerdo Zé Mário, que jogou no Guarani entre 1982 e 1987, e que desembarcou em Belém indicado por Marinho Peres, conquistando a Taça de Portugal com o treinador brasileiro.
No elenco atual, dois brasileiros integram o time: o goleiro Marcelo Valverde, formado na base do Flamengo, e o meia-atacante Flavinho, jogador revelado no Athletico-PR.
“Pra mim foi uma honra muito grande. Claro, a gente quer sempre olhar para outras divisões, estamos sempre olhando pra cima. Mas quando aparece o convite do Belenenses, com todo o projeto, a estrutura, é algo que a gente e nem pensa, negocia, agradece e vem logo”, disse Valverde sobre o desafio de integrar um clube tão tradicional.
“É uma atmosfera diferente. Quando a gente chega aqui e vê o clube nessa posição de agora, e mesmo assim com essa torcida acompanhando, estão desde o início desse projeto. Colocam três, quatro mil pessoas. É muito gostoso, é um clima muito bom. É o que todo jogador procura”, destaca Flavinho, ao comentar sobre a presença constante da torcida azul nos jogos da equipe na quarta divisão portuguesa.
O FUTURO
Desde que reiniciou sua história na última divisão de Portugal, o Belenenses vinha conseguindo acessos em todos os anos. No final da temporada 2021/22, no entanto, uma ducha de água fria frustrou a torcida azul: a equipe terminou o Campeonato de Portugal (quarta divisão) na terceira posição, com uma dolorosa derrota na rodada final para o Moncarapachense, por 1 a 0, com o Estádio do Restelo cheio. O projeto do clube no entanto, vem sendo bem sucedido, e o objetivo é chegar ao mais alto escalão do futebol lusitano de forma sustentável.
“Estamos tentando dar passos sustentáveis, porque temos que casar a ambição desportiva com a situação financeira do clube. E nesse ponto de vista, tem que ser um caminho racional. Tem muita emoção em volta do clube, mas tem que haver um fato racional muito forte”, afirmou o presidente Patrick Moraes de Carvalho.
Apaixonado pelo Clube de Futebol Os Belenenses, Patrick Moraes de Carvalho assumiu a responsabilidade de conduzir o clube nessa longa caminhada. Seu objetivo agora é, mais do que apenas recolocar a equipe na Primeira Liga, torna-lo saudável, para que volte a brilhar e brigar por coisas grandes em Portugal.
“(O grande sonho é) Deixar, para as gerações futuras, o Belenenses na Primeira Liga, sustentável do ponto de vista econômico, para que no futuro o clube não caia nos mesmos erros do passado, portanto poder entregar um clube limpo, com futuro”, explanou o dirigente.
A relação do Belenenses e sua torcida é uma verdadeira história de amor. Os apaixonados pelo clube poderiam ter optado pelo "caminho mais fácil" de ficar ao lado do clube que se manteve na primeira divisão. Mas a escolha foi por apoiar e seguir aquele símbolo tradicional, que cresceram aprendendo a amar. O Belenenses voltará ao seu lugar. Cedo ou tarde, uma das camisas mais tradicionais e pesadas de Portugal, estará de volta à primeira divisão. E quando isso acontecer, será graças à sua torcida.
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O desrespeito do Fla com Paulo Sousa foi desumano, mas não surpreende. Por: @lucas_creis
Dizer que a diretoria do Flamengo é completamente perdida, que o clube é um moedor de técnicos e que o acerto com Jorge Jesus em 2019 foi um golpe de sorte, é chover no molhado. A demissão de Paulo Sousa do comando rubro-negro, no entanto, escancara outro ponto no clube carioca: o desrespeito com o profissional.
Paulo Sousa foi desrespeitado pela direção flamenguista de forma absolutamente desumana. E não só nas horas que sucederam sua saída do clube. O desrespeito se estendeu por muito tempo até que viesse a quebra de contrato.
O português, contratado após frustrada negociação com JJ, foi seduzido por um projeto de longo prazo e que passava por renovar o elenco multicampeão. Bom, imagina-se, então, que o mínimo que Sousa encontraria no Ninho do Urubu seria respaldo por parte da direção, afinal, um processo de renovação gera traumas e não é fácil. Pois o treinador não teve respaldo, não foi bancado pelos cartolas, ficou extremamente exposto diante do elenco e da torcida.
Claro que o trabalho de Paulo Sousa tinha problemas e deveria ser melhor, mas quando os resultados não apareceram, nenhum dirigente deu as caras para bancar o treinador na mídia, ou se colocou perante aos jogadores para fazer cobranças (que eram sim muito necessárias).
Quando Jorge Jesus deu declarações desrespeitosas sobre o trabalho do compatriota e tentou cavar sua volta ao Mengão, nenhum cartola apareceu para dar um “chega pra lá” no Mister. Coube a Sousa, mais uma vez exposto, responder JJ via imprensa.
Mas nada supera o desrespeito nas horas que sucederam a demissão. A cúpula flamenguista deixou vazar para a imprensa que a decisão estava tomada e que o português seria demitido. Ao mesmo tempo, no entanto, explanaram que Sousa só deixaria o cargo quando outro profissional estivesse engatilhado para assumir a equipe, desse modo, cogitaram até mesmo a possibilidade de manter o treinador no cargo até o jogo contra o Internacional, no próximo final de semana.
Os diretores do Flamengo transformaram Paulo Sousa no técnico interino de si mesmo. Que situação patética.
Nesse contexto, mesmo com o profissional sob contrato e dando treino, os cartolas rubro-negros foram ao mercado em busca de um substituto, negociaram com Dorival Jr e acertaram com o técnico que estava no Ceará. Que fique claro: Dorival também pisou feio na bola nesse episódio!
A demissão de Paulo Sousa foi constrangedora. Mais um episódio lamentável na gestão de Rodolfo Landim. Mas não surpreende. Foi assim com Abel Braga (lembram que Abelão pediu demissão do Fla ao ficar sabendo que a diretoria estava em Portugal negociando com JJ?). Foi assim com Dome e Ceni, que ficaram expostos e totalmente sem respaldo diante do elenco e da torcida. Foi assim com Renato, quando deixaram vazar para a imprensa que o treinador só ficaria no clube caso vencesse a final da Libertadores.
Tentou-se vender a ideia de que essa gestão rubro-negra era diferente, acima da média, profissional, blablabla. A verdade é que Landim, Braz e Spindel são mais do mesmo. Dirigentes amadores, incompetentes na gestão do futebol e que se escondem nos momentos difíceis, utilizando os técnicos como escudo. Lamentável. Paulo Sousa certamente será muito mais respeitado onde quer que vá a trabalhar no futuro. Maluco é Dorival, que resolveu assumir essa bucha.
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Olhos no retrovisor: Um grande susto para Felipe Massa no GP do Canadá de 2016
Foi um grande susto vivido por Felipe Massa há exatos seis anos, em 10 de junho de 2016, durante o primeiro treino livre para o GP do Canadá, no circuito de Montreal, na sétima etapa daquele Mundial.
O brasileiro, atualmente na Stock Car, tinha no histórico o terrível acidente durante a classificação do GP da Hungria de 2009, quando uma mola da Brawn-GP de Rubens Barrichello se desprendeu e atingiu sua cabeça, deixando-o de fora de todo o restante daquela temporada.
Em 2016, no Canadá, felizmente ele conseguiu deixar sua Williams-Mercedes sem problemas.
Nos boxes, a telemetria da equipe inglesa constatou como causa do acidente que levou Felipe a se chocar violentamente contra a proteção de pneus, o fato da asa móvel não ter fechado. O dispositivo (DRS), utilizado na Fórmula 1 desde o início da temporada de 2011, é projetado para fechar tão logo o piloto aciona os freios.
Assim, muito mais rápido no trecho, o piloto não conseguiu evitar o choque que danificou bastante sua FW38, sobretudo a parte traseira, que precisou de muitos reparos para que ele pudesse retomar os trabalhos e, no dia seguinte, classificar-se em oitavo lugar no grid. A pole foi de Lewis Hamilton.
Na corrida, por conta de uma pane no motor, Massa abandonou na volta 35. Hamilton venceu, seguido por Sebastian Vettel (Ferrari) e Valtteri Bottas, então piloto da Williams, companheiro do brasileiro.
Nico Rosberg, que foi o campeão de 2016, largou em segundo lugar e terminou o GP do Canandá em 2016 em quinto.
Felipe Massa deixou a Fórmula 1 em 2017 e atualmente está na Stock Car, após duas temporadas na Fórmula E. Sua próxima corrida pela Stock acontece no dia 20 de junho, no Velocitta, em Mogi Guaçú, interior de São Paulo.
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F1: Leclerc melhora no TL2 e fecha a sexta-feira na frente em Baku
O monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, foi o mais rápido do segundo treino livre desta sexta-feira (10) no traçado urbano de Baku, palco da oitava etapa do Mundial de Fórmula 1, o GP do Azerbaijão, marcado para o próximo domingo, com largada às 8h (de Brasília).
Depois de Pérez liderar o TL1, com 1min45s476, Leclerc baixou bastante esta marca para fechar o dia com o melhor tempo, em 1min43s224.
Pérez até melhorou em relação ao primeiro ensaio mas ficou em segundo, a 0s248 do monegasco. Porém, vale ressaltar que enquanto Leclerc fez uso do composto macio da Pirelli para sua volta mais rápida, Pérez teve sua Red Bull calçada com o composto médio.
Max Verstappen, com a Red Bull, repetiu a posição obtida no treino anterior e terminou em terceiro, enquanto Fernando Alonso novamente figurou bem com a Alpine para terminar em quarto, uma posição melhor em relação ao TL1. Carlos Sainz (Ferrari) e Pierre Gasly (AlphaTauri) apareceram a seguir, em quinto e sexto lugares, respectivamente.
Os trabalhos prosseguem neste sábado (11) com o útimo treino livre e a classificação, às 8h e 11h, respectivamente.
EM 2021...
No ano passado a pole em Baku foi de Charles Leclerc, em 1min41s248. A vitória foi conquistada por Sergio Pérez, com Sebastian Vettel em segundo e Pierre Gasly em terceiro.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA PARA O GP DO AZERBAIJÃO - BAKU - HORÁRIOS DE BRASÍLIA
Sexta-feira (10)
Treino Livre 1 - 8h às 9h
Treino Livre 2 - 11h às 12h
Sábado (11)
Treino Livre 3 - 8h às 9h
Classificação – 11h às 12h
Domingo (12)
Corrida – 8h - 51 voltas pelos 6.003 metros do traçado
CALENDÁRIO COMPLETO DO MUNDIAL DE FÓRMULA 1 EM 2022
ETAPAS REALIZADAS
1ª - 20/03/2022 – GP do Bahrein – Sakhir – Pole de Charles Leclerc (1min30s558) - Vitória de Charles Leclerc
2ª - 27/03/2022 – GP da Arábia Saudita – Jedá – Pole de Sergio Pérez (1min28s200) - Vitória de Max Verstappen
3ª - 10/04/2022 – GP da Austrália – Melbourne – Pole de Charles Leclerc (1min17s868) - Vitória de Charles Leclerc
4ª - 24/04/2022 – GP da Emília-Romanha – Ímola – Pole de Max Verstappen (vencedor da Sprint) - Vitória de Max Verstappen
5ª - 08/05/2022 – GP de Miami – Miami (EUA) – Pole de Charles Leclerc (1min28s796) - Vitória de Max Verstappen
6ª - 22/05/2022 – GP da Espanha – Barcelona – Pole de Charles Leclerc (1min18s750) - Vitória de Max Verstappen
7ª - 29/05/2022 – GP de Mônaco – Monte Carlo – Pole de Charles Leclerc (1min11s376) - Vitória de Sergio Pérez
ETAPAS RESTANTES
8ª - 12/06/2022 – GP do Azerbaijão – Baku –
9ª - 19/06/2022 – GP do Canadá – Montreal –
10ª -03/07/2022 – GP da Inglaterra – Silverstone –
11ª -10/07/2022 – GP da Áustria – Red Bull Ring / Spielberg –
12ª -24/07/2022 – GP da França – Paul Ricard –
13ª -31/07/2022 – GP da Hungria – Hungaroring / Budapeste –
14ª -28/08/2022 – GP da Bélgica – Spa-Francorchamps –
15ª -04/09/2022 – GP da Holanda – Zandvoort –
16ª -11/09/2022 – GP da Itália – Monza –
17ª -02/10/2022 – GP de Singapura – Marina Bay –
18ª -09/10/2022 – GP do Japão – Suzuka – Horários
19ª -23/10/2022 – GP dos EUA – COTA / Austin –
20ª -30/10/2022 – GP do México – Cidade do México –
21ª -13/11/2022 – GP de São Paulo – Interlagos / Brasil –
22ª -20/11/2022 – GP de Abu Dhabi – Yas Marina –
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O clube que foi ao inferno: Um dia ao lado do (verdadeiro) Belenenses. Por: @lucas_creis
O que você faria se o clube do seu coração fosse parar na última divisão do seu país? E qual a chance de você, como torcedor, decidir levar seu clube para a última divisão para se livrar de um mal maior? O que te faz amar tanto seu time do coração? O quanto de amor precisa estar envolvido nessa relação para que você decida e aceite recomeçar a história do seu clube do mais baixo escalão? Bom, aqui vai uma bela lição
Portugal é um país apaixonado por futebol e, não por acaso, a capital, Lisboa, é uma cidade que respira o esporte bretão. Por onde se anda, avista-se uma bandeira de Benfica, Sporting, ou até mesmo do Porto, que sediado mais ou norte do país, tem sua grande torcida na principal cidade lusitana.
E são muitas as boas histórias no futebol português, afinal, um pequeno país com clubes tão tradicionais e “adeptos” apaixonados é um prato cheio para quem ama o futebol. Mas a melhor história do esporte em Portugal hoje não está o Estádio da Luz, no José Avallade, ou no Estádio do Dragão, destinos mais “fáceis” e óbvios para um turista que chega de fora. Hoje, a grande história do futebol em Portugal fica na região de Belém, no Estádio do Restelo.
Sede do Clube de Futebol Os Belenenses, o Restelo é o cenário (belíssimo por sinal) de uma relação de amor de uma torcida por seu time do coração.
Após problemas com a empresa que comprou 51% das ações do clube, os sócios-torcedores do Belenenses decidiram, em 2018, romper com os investidores, ainda que isso custasse ao Belenenses recomeçar sua história, mais do que centenária, na sétima divisão de Portugal.
Pois o clube “desceu ao inferno”, como costuma dizer seu presidente, Patrick Moraes de Carvalho, e vem subindo ano após ano, em busca de retornar à primeira divisão do país.
Nesse cenário, visitei o Restelo para assistir a Belenenses x Operário, jogo válido pelo Campeonato de Portugal, que equivale à quarta divisão. Um domingo de muito sol no outono português levou cerca de 2 mil torcedores apaixonados às arquibancadas do estádio que tem uma vista de tirar o fôlego da ponte 25 de Abril, do Rio Tejo e do Santuário Nacional de Cristo Rei, de Almada.
Na garganta dos torcedores, nada de cantos dizendo que o Belenenses é o melhor clube do mundo, ou provocações a rivais e gritos de guerra. O coro, cantado a plenos pulmões especialmente pela pequena, porém calorenta torcida organizada, e seguido pela maior parte dos “adeptos” é sempre exaltando o amor pelas cores do time de Belém.
“A nossa paixão não tem divisão” foi repetida inúmeras vezes ao longo dos 90 minutos. E quando questionados sobre o porquê seguir visitando o Restelo toda semana para empurrar o Belenenses, os torcedores são unânimes em dizer “por conta do amor!”.
Dentro de campo as coisas caminharam bem. O Belenenses, que vinha oscilando na temporada, especialmente em jogos fora de casa, saiu atrás no placar, mas buscou o empate no início do segundo tempo e, ao partir para cima, conseguiu a virada já nos acréscimos da partida. Poucas coisas na vida são tão bonitas e prazerosas quanto o gol da virada nos acréscimos.
Mas o placar era o que menos importava ali para quem observava de fora. Os adeptos do Belenenses não estavam ali para simplesmente torcer e ver o clube vencer. Estavam ali porque fazem parte do clube, porque na prática escolheram esse caminho e não abandonaram a entidade que tanto amam.
O futebol não é algo totalmente racional. E não precisa ser. Então talvez nem todo mundo consiga compreender o que é o Belenenses e sua torcida. Mas algumas coisas não precisam ser entendíveis. No futebol (e na vida) algumas coisas a gente simplesmente sente.
No final das contas, o Belenenses, que vinha conseguindo acessos consecutivos em todas as últimas temporadas, acabou ficando no terceiro lugar do Campeonato de Portugal (quarta divisão) e não conseguiu vaga no terceiro escalão. Mas essa história não é sobre resultados, conquistas, placares. Não sabemos quando o Belenenses voltará à primeira divisão portuguesa. Mas temos a certeza de que, faça chuva ou faça sol, na primeira ou na última divisão, aqueles mesmos torcedores estarão no Estádio do Restelo cantando, empurrando e se declarando ao time que tanto amam.
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A cada dia fica mais claro que o Fla de 2019 foi puro golpe de sorte. Por @TufanoSilva
No manhã da última quinta-feira (9), eu seria capaz de apostar R$ 1 milhão - se tivesse, é claro - que Dorival Júnior não terminaria o dia como técnico do Flamengo. Cheguei até a achar graça quando começaram a divulgar em alguns veículos que ele estaria perto de assinar com o Rubro-Negro. E, para minha total surpresa, o que era inacreditável para mim se confirmou e Júnior treinará o Mengão no decorrer desta temporada.
E isso por achar Dorival um técnico ruim? Nada disso. Muito pelo contrário! Considero Júnior um treinador muito eficiente, que consegue fazer mais com menos e que, não sei o motivo, é subestimado pela opinião pública brasileira.
Mas, convenhamos, ele é o oposto do que a diretoria flamenguista vinha pregando nos últimos tempos. Os arrogantes cartolas da Gávea sempre fizeram questão de afirmar por aí que eram diferentes, que, por serem bem informados, sabiam buscar bons treinadores mundo afora e que evitariam “mais do mesmo” na equipe carioca.
Agora, quem sabe, pode ser que Dorival, que é muito capaz, dê certo em sua nova passagem na Gávea. Mas não tem como negar que, se acontecer, não será mérito da diretoria. A escolha por Júnior foi um tiro no escuro e a cada dia fica mais claro que o que aconteceu em 2019 foi puro golpe de sorte.
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Melhor parceiro de Pelé, Coutinho completaria 79 anos
Coutinho, considerado o melhor parceiro de Pelé no Santos Futebol Clube, completaria 79 anos neste sábado (11). O craque nos deixou em 11 de março de 2019, aos 75 anos.
Um mês antes de falecer, Coutinho já havia sido internado em Santos por conta de uma pneumonia. Por conta da diabetes, o ex-atacante teve três dedos do pé esquerdo amputados.
Nascido em Piracicaba, interior de São Paulo, em 11 de junho de 1943, Antônio Wilson Honório estreou pelo Santos com 16 anos. Com a camisa do Peixe disputou 457 jogos e marcou 368 gols. É o terceiro maior artilheiro do clube a Vila Belmiro, atrás apenas de Pelé (1.091) e Pepe (403).
Conquistou muitos títulos pelo Santos, entre eles o bicampeonato da Libertadores e do Mundial (1962 e 1963), a Taça Brasil por cinco vezes (1961 a 1965), seis campeonatos paulistas (1960, 1961, 1962, 1964, 1965 e 1967).
Ainda defendeu o Vitória, a Portuguesa, retornou ao Santos em 1969, o Club Atlas (México), o Bangu e o extinto Saad (de São Caetano do Sul-SP), seu último clube, em 1973.
Coutinho defendeu a seleção brasileira em 15 jogos, tendo marcado seis gols. Inscrito para a Copa de 1962, no Chile, não pôde atuar por conta de uma contusão durante a preparação para o Mundial, mas ainda assim tem em seu currículo o título daquela Copa.
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ABAIXO, HOMENAGEM A COUTINHO, DURANTE O PROGRAMA "SHOW DO ESPORTE" DA BAND, APRESENTADO POR MILTON NEVES, EM 29 DE ABRIL DE 2018
Milton Neves se emocionou ao falar sobre a morte de Coutinho nas emissoras de rádio do Grupo Bandeirantes.
Confira as participações de Milton Neves no Pulo do Gato, da Bandeirantes, e no Jornal BandNews:
EMOÇÃO DE MILTON NEVES NO VÍDEO ABAIXO, FALANDO SOBRE COUTINHO
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Olhos no retrovisor: Tom Pryce, que completaria 73 anos, teve morte anunciada no Brasil por Milton Neves
Um dos mais promissores pilotos de Fórmula 1 de sua geração, o galês Tom Pryce, que completaria 73 anos neste sábado (11), teve sua trágica morte anunciada no Brasil por Milton Neves, durante a tranmissão do GP da África do Sul, em 5 de março 1977, em Kyalami.
À época na Rádio Jovem Pan, Milton Neves, então aos 25 anos, comandava o Plantão Esportivo da emissora, de São Paulo. Wilson Fittipaldi (o Barão) narrava o GP e o português Domingos Piedade fazia os comentários quando um telex chegou às mãos de Milton Neves, trazido pelo rádio-escuta José Laforé Salício, com a notícia da morte de Tom Pryce.
Milton chamou Wilson Fittipaldi ao vivo e informou sobre o acidente fatal de Pryce. Domingos Piedade, a princípio, duvidou da notícia, que acabou confirmada minutos depois.
Tom Pryce, que estava com 27 anos, morreu em consequência do impacto de um extintor de incêndio que era carregado por um fiscal de pista.
O piloto avançava com sua Shadow número 16 pela reta principal do traçado sul-africano na 13ª colocação, atrás da March do alemão Hans Stuck e da Ligier do francês Jacques Laffite.
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