Por Roberto Gozzi
Criado em 1991, teve fim em 2009, quando se anunciou a unificação desta premiação com o Ballon d'Or, entregue pela revista francesa France Football, criando assim a Bola de Ouro da FIFA, um prêmio semelhante a este, mas com nova denominação.
A FIFA convidou a família do futebol mundial para sua Gala anual, que, em 1996, foi realizada em Lisboa. Os convidados compareceram em grande número e puderam aplaudir um trio de atacantes excepcionais e um esportista fora do comum.
Em terceiro lugar, ficou Alan Shearer, capitão da seleção da Inglaterra. A segunda posição foi para o vencedor do ano passado, o liberiano George Weah. Assim, o Jogador do Ano da FIFA 1996 não poderia ser ninguém menos do que Ronaldo, cujos gols pelo Barcelona no competitivo Campeonato Espanhol e os feitos pela Seleção Brasileira impressionaram os 120 técnicos de selecionados nacionais que votaram na sexta edição do prêmio.
A escolha foi bem recebida pelas personalidades reunidas no bairro de Belém, na capital portuguesa, e pelos milhões de pessoas que acompanharam a cerimônia pela TV em todos os continentes. E, naturalmente, pelo próprio craque brasileiro de 20 anos, que afirmou para os 150 jornalistas presentes que esta havia sido a maior homenagem que já recebera em sua carreira. Afinal, ele deu sequência a uma tradição iniciada por atletas como seu compatriota Romário, Roberto Baggio, Marco van Basten, Lothar Matthäus e Weah.
Matthäus, aliás, foi um dos primeiros a dar os parabéns a Ronaldo e também a aplaudir George Weah longamente. O atacante liberiano recebeu o prêmio FIFA Fair Play por sua entrega pessoal no momento de ajudar seu país a disputar as eliminatórias para a Copa do Mundo da FIFA. Weah entregou imediatamente o cheque de dez mil francos suíços que lhe foi dado como parte do prêmio para uma criança que representava a vila SOS da Libéria, que faz parte do projeto da SOS Children's Villages (SOS Vilas das Crianças), instituição beneficente parceira da FIFA.
Também foram condecoradas as federações nacionais de Gana e dos Estados Unidos, por sua ajuda à Libéria e à Guatemala, respectivamente, para que ambos os países mandassem seus compromissos pelas eliminatórias da Copa do Mundo da FIFA. A seleção americana feminina, representada pela capitã Carla Overbeck, recebeu o prêmio Fair Play do Torneio Olímpico de Futebol Feminino, enquanto a homenageada no masculino foi a seleção argentina.
O técnico Zagallo recebeu o prêmio de Melhor Equipe do Ano representando o Brasil, ao lado do presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira. Já a homenagem ao selecionado que mais evoluiu no Ranking Mundial da FIFA/Coca-Cola em 1996 foi para a África do Sul.
Foto: UOL
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