Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Não temos o que falar no momento sobre os resultados da seleção brasileira. 

O time comandado por Tite sobra no continente sul-americano. 

Nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, tem simplesmente seis vitórias em seis jogos. 

E, na Copa América, venceu com extrema facilidade os seus dois primeiros compromissos, contra Venezuela e Peru. 

Ah, e deve levar a taça da competição, viu? 

E com um pé nas costas, já que nem Argentina e Uruguai conseguem no momento bater de frente com o sonolento, porém competente escrete canarinho. 

Mas sabem o que acontece?

Essa facilidade que o Brasil tem diante de nossos vizinhos acaba nos dando uma falsa sensação de que nossa seleção está mesmo entre as melhores do mundo. 

E não está!

Acontece que os nossos rivais da Europa estão anos-luz na nossa frente. 

Antes eram apenas os seus clubes. 

Mas agora as seleções também evoluíram de maneira maravilhosa, enquanto o futebol praticado em nosso continente segue em acentuada queda. 

E isso tudo fica muito claro quando acompanhamos os grandes jogos da Eurocopa. 

O nível técnico de todas as partidas, até das seleções mais fracas, impressiona. 

Enquanto aqui na Copa América os jogos são sofríveis, duros de assistir. 

Por isso que eu digo para o povo não se iludir com os recentes bons resultados da equipe de Tite. 

Se disputasse a Eurocopa, o Brasil dificilmente passaria das oitavas de final. 

Infelizmente, hoje em dia, ser a melhor seleção da América do Sul significa muito pouco no cenário futebolístico mundial. 

 

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Milton Neves está entre os indicados na categoria "Mídia Falada" do Prêmio Comunique-se. Vote!

O jornalista Milton Neves foi indicado em uma categoria do Prêmio Comunique-se de 2021. Milton está entre os mais votados em “Mídia Falada” no segmento de esportes do “Oscar do Jornalismo Brasileiro”. Neves, é claro, foi indicado por tantos anos de destaque como apresentador esportivo no Grupo Bandeirantes de Comunicação. 

Concorrem com Milton na mesma categoria dos companheiros André Hernan (SporTV / TV Globo), Bruno Formiga (TNT Sports), Marília Ruiz - (BandSports / Terceiro Tempo da Band), Mauro Beting (Jovem Pan / SBT / TNT Sports), Mauro Cezar Pereira (SBT / UOL), Paulo Vinícius Coelho (SportTV), Rafael Oliveira (Banda / DAZN), Thiago Oliveira (TV Globo) e Vitor Sérgio Rodrigues (TNT Sports)

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O segundo turno do Prêmio Comunique-se vai até o dia 4 de julho. Participe! 

 Milton Neves com seus dois troféus conquistados em 2019, nas categorias "Mídia Escrita" e "Jornalista Empreendedor". Foto: Marcos Junior Micheletti / Portal Terceiro Tempo

 

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Olhos no retrovisor: O outro Hamilton da F1 disputou apenas cinco GPs, mas venceu as 24 Horas de Le Mans

 

Eles não são parentes, mas têm sobrenomes iguais: Lewis Hamilton, heptacampeão mundial de Fórmula 1 e Duncan Hamilton (1920-1994), também britânico, mas nascido na Irlanda, piloto que disputou cinco GPs na categoria máxima do automobilismo entre 1951 e 1953, e que terminou apenas dois deles, sem ter marcado nenhum ponto.

Porém, se Duncan Hamilton teve uma passagem discreta na Fórmula 1, com um sétimo lugar como melhor resultado, no GP da Holanda de 1952, em Zandvoort, a bordo de um HWM 52, o mesmo não se pode dizer de seu desempenho nos carros de turismo, onde conquistou, entre outras, uma importante vitória, nas 24 Horas de Le Mans de 1953, dividindo a condução do Jaguar C-Type com o também britãnico Tony Rolt.

Aquela edição das 24 Horas de Le Mans, em 1953, também foi um marco na história do automobilismo mundial e da indústria automobilística, por ter sido a primeira vitória de um carro equipado com freios a disco nas quatro rodas, solução que foi adotada por todas as categorias do automobilismo e alcançou os carros de passeio.

A dupla vencedora das 24 Horas de Le Mans em 1953: Duncan Hamilton e Tony Rolt. Foto: Divulgação

Vitória de Duncan Hamilton (ao volante na imagem) e Tony Rolt nas 24 Horas de Le Mans de 1953, com Jaguar C-Type equipado com freios a disco nas quatro rodas, solução inovadora para a época. Foto: Divulgação

Em 1954, com mesmo carro e o mesmo companheiro de equipe, Duncan Hamilton voltou a subir no pódio de Le Mans, desta vez com o segundo lugar. 

Ainda em Le Mans, Duncan chegou a disputar uma das edições, a de 1956, com uma Ferrari, a 625 LM Touring, desta vez tendo o anglo-espanhol Alfonso de Portago como companheiro de equipe, mas a dupla não finalizou a prova por conta de um acidente.

Em seu currículo, Duncan Hamilton também contabilizou uma importante vitória em outra prova de longa duração, as 12 Horas de Reims, na França, ao lado do britânico Ivor Bueb, com Jaguar D-Type.

Pela Fórmula 1, Duncan guiou Talbot-Lago em 1951 e HWM em 1952 e 1953.

Nascido em 30 de abril de 1920, Duncan morreu aos 74 anos, vítima de câncer no pulmão, há exatos 27 anos, em 13 de maio de 1994.

     

 

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No Derby, 1 a 1 teve sabor de goleada para os corintianos. Por @TufanoSilva

O corintiano andava desesperado. E com razão. O início do trabalho de Sylvinho foi desastroso, com a equipe alvinegra perdendo bovinamente duas partidas seguidas para o Atlético-GO, sendo o segundo revés de forma vexatória, com o rival tendo que fazer pouquíssima força para marcar 2 a 0 na Neo Química Arena. 

Mas, francamente, a última semana do Corinthians, que contou com os jogos contra o América-MG, Atlético-GO (novamente) e Palmeiras chegou até a ser animadora para os torcedores que andavam desiludidos. 

A vitória contra o bom América-MG de Lisca, fora de casa, foi uma enorme surpresa. O empate contra o Atléico-GO, mesmo culminando na eliminação alvinegra da Copa do Brasil, foi animadora, já que, em Goiânia, o Alvinegro ao menos conseguiu competir. 

E o empate de ontem, contra o Palmeiras, melhor time do Brasil nos últimos tempos, deve ser comemorado como um título ou como uma goleada. Sem exageros. A expectativa era de um novo passeio alviverde para cima do rival. Até mesmo uma derrota simples já deveria até ser celebrada como um grande resultado. 

Verdade que a equipe de Abel Ferreira vinha de eliminação vexatória da Copa do Brasil e não pôde contar no clássico com os seus dois principais jogadores na minha opinião: Weverton e Gómez. Mesmo assim, o experiente conjunto alviverde era enorme favorito diante do frágil Corinthians. 

Bem, e essa semana sem derrotas dá toda pinta de que Syylvinho começou a acertar a mão na equipe corintiana. É claro que não tem como o Alvinegro disputar o título brasileiro - única competição que restou ao time do Parque São Jorge. Mas, se conseguir chegar aos 46 pontos e não pagar mico dos duelos contra seus rivais, o corintiano já terá grandes motivos para comemorar. 

 

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Indy: Pato O`Ward brilha no final para vencer a corrida 2 em Detroit e assumir a liderança do campeonato

O mexicano Pato O´Ward, da Arrow McLaren, venceu a corrida 2 da etapa de Detroit da IndyCar, disputada neste domingo (13) no circuito de Belle Island, segundo triunfo dele na atual temporada. 

Terceiro colocado na prova de sábado (12), vencida pelo sueco Marcus Ericsson (Chip Ganassi), O´Ward demonstrou um apetite impressionante nas últimas oito voltas, após o reagrupamento do pelotão com a bandeira amarela provocada por problema de Romain Grosjaen (Dale Coyne).

Ele relargou em quinto lugar e foi superando um a um seus oponentes até encostar no então líder Josef Newgarden, que tentava levar a Penske à primeira vitória na temporada, mas acabou precisando se contentar com o segundo posto, não resistindo ao ímpeto do jovem mexicano de 22 anos, que agora é o novo líder do campeonato, com 299 pontos, um à frente de Alex Palou (Chip Ganassi), que terminou em terceiro lugar.

"Eu sabia que tinha um ótimo carro, a Chevrolet fez um ótimo trabalho e dedico esta vitória ao Felix Rosneqvist", disse O´Ward, que está em sua segunda temporada na IndyCar, referindo-se ao sueco que sofreu um forte acidente na corrida 1, disputada ontem, mas que após uma noite de observação no hospital, já recebeu alta e deve participar da próxima etapa do campeoanto, marcada para domingo (20) em Elkhart Lake, no circuito de Road America.

Colton Herta (Andretti), tinha a segunda colocação na relargada mas acabou caindo para o quarto lugar, seguido por Graham Rahal (RLL) e Will Power (Penske), quinto e sexto colocados, respectivamente. Power, aliás, tinha a vitória da corrida 1, no sábado, praticamente garantida, mas seu carro sofreu uma pane na última relargada, após bandeira vermelha, justamente quando partiri da primeira posição, restando três voltas.

Vencedor da corrida 1, Marcus Ericsson completou a prova derradeira em Detroit na nona colocação.

CLASSIFICAÇÃO FINAL (15 PRIMEIROS COLOCADOS)


     

 

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Copa América será "difícil" para o Brasil como o Carioca é para o Fla. Por @TufanoSilva

Enfim, tivemos no último domingo (13) a abertura da tão controversa Copa América no Brasil (que era para ter sido na Colômbia e na Argentina). E com um joguinho bem tranquilo para a seleção local, diante de uma Venezuela destroçada pelo surto do novocoronavírus em seu elenco: simplesmente 13 desfalques!

Diante disso, podemos dizer que o placar de 3 a 0 para o escrete canarinho foi até magro, dada a fragilidade do rival. Entrassem em campo para valer mesmo, os comandados de Tite tinham tudo para até mesmo repetir os nove gols marcados pelo São Paulo na última terça-feira (8) diante do 4 de Julho. 

E aí está o único questionamento a se fazer ao time comandado pelo técnico gaúcho. A seleção, com um sistema tão eficiente para liquidar seus rivais quanto sonolento para quem assiste, parece piedosa demais. Aparenta se contentar com o mínimo. 

Mas, de resto, o que dizer de um time que lidera as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 com 100% de aproveitamento após seis jogos? Delírios políticos à parte, a impressão é que a equipe comandada por Tite terá na Copa América a mesma dificuldade que o Flamengo encontra no Campeonato Carioca. Ou seja, nenhuma! 

 

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1992: O ano em que Juca Kfouri malufou e traiu o PT!

Aqui o “Manifesto Pró-Maluf” com o DNA de Juca Kfouri contra Eduardo Suplicy pela Prefeitura de São Paulo na eleição de 1992. Ele seduziu até Walter Feldman, hoje seu perseguido, em churrascaria da Joaquim Floriano, e o “avoado” Osmar Santos, em seu auge. Osmar nunca se conformou em ser usado por Juca.

 

Maluf acabou ganhando de Suplicy e a Folha repercutiu a Malufada dos ex-comunistas. 

Afinal, Juca, você é ex-malufista ou ex-comunista?

E, depois, Juca Kfouri tentou justificar sua “c...”. 

Para o grande e verdadeiro jornalista Augusto Nunes (@augustosnunes) a emenda ficou pior que o soneto (abaixo, em imagem e em texto):

SOBRE O MANIFESTO

O manifesto Pelo Futuro de São Paulo surtiu efeito. As críticas previsíveis apareceram fartamente nos jornais. Os apostos, em maior número, vieram, em particular, daqueles que pensam parecido com o texto, mas, por motivos que as patrulhas explicam, preferem se resguardar, o que é compreensível.

Relutei em assiná-lo, apesar de ter participado de sua elaboração e de não temer patrulhas. Já estava vacinado desde que optei por Antônio Ermírio de Moraes e não por Orestes Quércia, em 1986.

Mas relutei devido ao fato de estar dirigindo também uma revista que transcende a área esportiva, em que sempre trabalhei como jornalista. A exigência de isenção me havia impedido, por exemplo, de assinar os manifestos que pediam o impedimento do presidente Collor. Por razões semelhantes, não quis subir no mesmo palanque onde estava Orestes Quércia nos comícios pela ética política.

Como se viu, no entanto, assinei. Como o faria se fosse um manifesto pela liberdade de expressão.

Porque é preciso pensar a nascente democracia brasileira sem os maniqueísmos do passado. A Ditadura acabou, e o bem e o mal estão em todos os lados, em todos os partidos. Não há mais lugar para adesões automáticas. A irracionalidade das torcidas organizadas no futebol, da violência polícia, dos neonazistas ou das multidões que só fazem matar e agredir seus adversários precisa acabar. Não cabem mais nem o malufismo nem o petismo. Nem a intolerância.

É curioso. Nosso manifesto foi classificado como de ex-dirigentes comunistas, embora apenas dois dos mais de 40 signatários tivessem pertencido ao velho e respeitável PCB. Por que não foi chamado de manifesto dos tucanos dissidentes, em maior número e com nomes mais notáveis?

Brasileiros por quem tenho grande admiração, como os deputados do PT José Genoíno e José Dirceu, extrapolaram. O primeiro ao dar como verdadeira uma mentira de que Jarbas de Holanda foi mentor do manifesto. Não se perguntou se a posição lá contida era a do ex-dirigente do PCB ou a de empresários da construção, a quem ele assessora profissionalmente. Tivesse sido atribuída a mim a coordenação do documento e Genoíno provavelmente indagaria se não seria aquela a posição dos jornalistas Roberto Civita e Roberto Marinho, que pagam meu salário, embora ambos nem sequer saibam das minhas atividades extraprofissionais.

José Dirceu nos tachou de neomalufistas envergonhados, não por considerar que Eduardo Suplicy não tenha compromissos com a seriedade e transparência, sensibilidade social, experiência administrativa e outras qualidades exigidas no manifesto. Prefiro supor que Dirceu tenha ficado decepcionado conosco porque contava com o voto cerro daqueles que sempre militaram no chamado campo progressista. Aliás, era exatamente o que eu, particularmente, esperava de Suplicy. Que ele subscrevesse o texto e chamasse a atenção para o fato de que a esmagadora maioria dos signatários era muito mais próxima a ele do que ao seu adversário. Mas não. Suplicy tratou de mandar um telegrama enraivecido ao jornalista Rodolfo Konder, cobrando-lhe gratidão pela solidariedade demonstrada quando Konder esteve preso e ainda recomendou que ele procurasse o seu chefe na TV Cultura, Roberto Muylaert, caso precisasse refrescar a memória – um velho coronel não faria melhor.

Ao contrário, Paulo Maluf manifestou-se totalmente concordando com o manifesto.

Quero registrar que não duvido da honestidade no trato com o dinheiro público de Suplicy, que vejo nele sensibilidade social e reputo como prova de experiência administrativa o período em que presidiu a Câmara Municipal. O que não significa que veja nele todas as condições necessárias para ser prefeito da cidade.

Nem nele nem em seu partido que governou São Paulo nos últimos quatro anos e, segundo todas as pesquisas, não goza de boa aceitação da população, apesar da seriedade e boa vontade da prefeita Luiza Erundina e de algumas medidas que considero corretas, como a da polêmica majoração do IPTU.

O petismo não foi aprovado na cidade e, em vez de atacar os que convidam a uma reflexão, precisa parar de pensar sobre seus equívocos. Já se disse que o PT é ótimo aliado para fazer oposição e intragável quando está no poder, experiência que vivi, por sinal, no Sindicado dos Jornalistas.

O malufismo também não serve ao país. Mas a maioria do eleitorado já garantiu a maioria de Paulo Maluf. É preciso criar as condições políticas para que o virtual prefeito governe sem estar condenado a se cercar de gente que o passado já deveria ter aposentado. A experiência recente da primeira fase do governo Collor é suficientemente eloquente para que não seja preciso detalhar o que isso significa.

Quem vota em Suplicy não é necessariamente bom e quem vota em Maluf não é obrigatoriamente mau. E vice-versa. O ex-ministro Alceni Guerra, sabe-se agora, também não era o ladrão que se imaginava.

O manifesto Pelo Futuro de São Paulo buscou qualificar a vitória do futuro prefeito. Só isso. Com a neutralidade e ambiguidade possíveis ao reunir cidadãos de pensamentos tão diversos. Foi um exercício de cidadania. É proibido?

 

E, segundo Rodolfo Konder, na ACEESP, em entrevista que dei aos seus alunos, ele me disse que Juca “não aceitou mais” a prometida Secretaria de Esportes malufista porque repercutiu mal ele ter aceito a Secretária da Cultura.

Afinal, Juca, você malufou por profunda admiração pelo Maluf ou você foi contratado para ajudá-lo na campanha?

Foi a soldo ou por amor ao malufismo?

 

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Lisca deixa o América e escancara como as coisas mudam rápido no futebol brasileiro

Após sequência ruim no início do Brasileirão e Copa do Brasil, Lisca não é mais técnico do América-MG. O treinador pediu demissão nesta segunda-feira (14) e deixou o Coelho.

O América-MG não vence há sete jogos, foi eliminado da Copa do Brasil e é lanterna do Brasileirão. Nesse contexto, o treinador optou por deixar o clube mineiro. Manobra que pode aproximá-lo do Internacional. O Colorado procura um treinador após saída de Miguel Ángel Ramírez (que chegou ao clube em fevereiro e foi demitido após apenas 21 jogos) e o nome de Lisca, que já trabalhou no clube gaúcho em duas oportunidades, foi o primeiro especulado no Beira-Rio.

A saída de Lisca do América exemplifica muito bem como as coisas mudam muito rápido no futebol brasileiro. Ao longo dos últimos meses, o treinador foi um dos mais cobiçados no mercado nacional.

Bastante desejado, o folclórico comandante foi especulado no Vasco, no Botafogo, no Cruzeiro em duas oportunidades e, mais recentemente, no Santos – para substituir Cuca no início de fevereiro e depois para substituir Arial Holan, no mês de Abril. Lisca recusou até mesmo oferta do exterior.

Em todas as situações, o treinador e a direção do América reforçaram o desejo de cumprir o contrato e seguir com o projeto que visava uma boa campanha na volta do Coelho na Série A. Bastaram três rodadas e uma sequência negativa para que tudo deixasse de fazer sentido. E o treinador tão cobiçado sai por baixo do clube mineiro.

Lisca poderia ter assumido um projeto maior e mais ambicioso – talvez assuma agora, é verdade. Poderia ter optado por ganhar mais dinheiro no exterior. Optou por ficar. Assim como o América optou por segurá-lo.

Mas como no futebol brasileiro todos os projetos duram até a próxima derrota, o treinador vai buscar novos ares e pegar um novo trabalho em andamento. Enquanto o Coelho recorrerá ao mercado às pressas para buscar um novo treinador que tope “trocar o pneu com o carro andando”.

Da parte dos treinadores e da parte dos dirigentes, o grande problema do futebol brasileiro parece ser a dificuldade de avaliação. Desse jeito, seguimos com técnicos demitidos ou pedindo demissão jogo após jogo.

 

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São Paulo é a grande decepção do Brasileirão até aqui. Por: @lucas_creis

Quando superou o Palmeiras fazendo 2 a 0 na grande final do Paulistão, no dia 23 de maio, o São Paulo talvez jogasse o melhor futebol do país. Claro que é sempre preciso fazer a ressalva de que os campeonatos estaduais não são parâmetro para uma análise mais profunda, mas era o que o time de Hernán Crespo tinha para jogar, junto da Libertadores, onde o Tricolor também ia bem.  Veio o Brasileirão, a expectativa subiu, o nível de exigência também. Mas o São Paulo “apagou”.

Em três jogos, duas derrotas e um empate. Mais do que os resultados, foram três partidas com desempenho muito ruim. E o Tricolor Paulista é a grande decepção do Brasileirão nessas rodadas iniciais – claro, o time tem os desfalques importantes de Daniel Alves e Benítez e esse é um ponto a ser considerado.

O campeonato não é fácil e a tabela são-paulina não foi das mais tranquilas nesse início: era esperado que o bravo Fluminense, o organizado e cascudo Atlético-GO e o milionário Atlético-MG complicassem a vida do time de Crespo. Mas a verdade é que, independente do que os adversários apresentaram, o São Paulo não apresentou nada de positivo da sua parte.

Em coletiva após a derrota para o Galo, no Mineirão, no último domingo (13), Crespo mostrou preocupação, claro, mas pediu calma nesse momento de instabilidade, lembrando que o Brasileirão é muito longo.

“Não estou preocupado, mas nos preocupamos em melhorar sempre, independentemente do resultado. Sempre queremos ver um São Paulo melhor, mas os rivais jogam, as situações são diferentes. Precisamos nos adaptar melhor. O Brasileiro é muito difícil, mas é uma maratona, não uma corrida de 100 metros. Então, temos tempo. Sabemos que perdemos pontos durante essas três rodadas, mas temos tempo para recuperar”, disse.

Crespo tem toda razão em um ponto: o Campeonato Brasileiro realmente não é uma prova de tiro curto, e sim uma longa maratona. A questão é que o São Paulo ainda não deu a largada!

 

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Saudade: Há um ano morria Marinho, ídolo do Bangu

Há exatamente um ano, em Belo Horizonte, morria o ex-ponta Marinho, que marcou época pelo Bangu e também defendeu o Botafogo (RJ) e Atlético Mineiro, entre outros. Ele estava com 63 anos e a causa de seu óbito foi um câncer que começou no pâncreas e depois migrou para fígado e estômago.

Marinho foi um dos principais jogadores do time de Moça Bonita que conquistou o vice-campeonato brasileiro de 1985, perdendo a final para o Coritiba. Ele, inclusive, recebeu naquele ano o troféu “Bola de Ouro” da revista Placar, que premiava o melhor jogador do Brasileirão.

Em 1988, ao lado de Paulinho Criciúma e Mauro Galvão ele foi ngociado com o Botafogo. Também jogou pelo América de Rio Preto e Atlético Mineiro, onde começou a carreira. Foi duas vezes campeão mineiro pelo Galo.

Também disputou 15 partidas pela Seleção Brasileira. 

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE MARINHO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Afonsinho é o convidado de Marcos Falopa na live desta terça-feira

O ex-jogador Afonsinho é o convidado desta terça-feira (15), a partir das 16h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.

Formado em medicina, Afonsinho, que foi meia dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro e também atuou no Santos, entre outros, entrou para a história do futebol brasileiro por ter sido o primeiro jogador de futebol a conquistar o passe livre.

Atualmente com 73 anos, aposentado, ele reside em Paquetá, no Rio de Janeiro.

A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 16h (clique aqui para acessar).

 

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Ganso ou Camacho: Qual a melhor opção para o meio-campo do Santos? Por: @lucas_creis

O Santos está muito perto de oficializar a contratação do volante Camacho, que estava no Corinthians. Jogador de confiança de Fernando Diniz, o meio-campista já treina no CT Rei Pelé após rescindir com o Timão e será anunciado nas próximas horas.

A chegada do ex-corintiano praticamente fecha as portas da Vila Belmiro para o retorno de Paulo Henrique Ganso, atualmente no Fluminense.

Responsável por pedir a contratação de Ganso, Diniz estudava utilizar o camisa 10 mais recuado, fazendo a saída de bola da equipe, função antes exercida por Sandry, machucado, e hoje por Jean Mota. Essa é justamente a função de Camacho.

Ganso surgiu para o futebol como “o craque perdido”. O meia clássico, camisa 10 nato, nascido para servir seus companheiros com uma visão ímpar.  Houve quem apostasse que o armador brilharia mais do que seu companheiro de Santos, Neymar. Nada disso se confirmou. Ganso se tornou um jogador obsoleto, de baixíssima intensidade e pouquíssimo brilho. No futebol atual, com tão poucos espaços e marcação cada vez mais incisiva, o camisa 10 revelado no Santos foi “engolido”.

Em 2015, em participação no programa “Bem-Amigos”, do Sportv, Clarence Seedorf comentou que Ganso dificilmente brilharia na Europa jogando como “camisa 10”. O ideal para o meia- segundo o holandês na época, era atuar como volante. Seedorf usou o exemplo de Andrea Pirlo, da Itália. Parte da imprensa brasileira ironizou a avaliação e disse que seria um absurdo “colocar Ganso para marcar” – como se fosse esse o conceito passado pelo ex-jogador do Botafogo.

Hoje é justamente essa a função que Diniz quer para Ganso. Entre o meia do Fluminense e Camacho, parece que o treinador santista ficará com o ex-corintiano e, em todo esse contexto, por incrível que pareça, talvez o ex-volante do Audax seja mais útil ao Peixe do que Paulo Henrique.

Camacho está longe de ser um craque. Tampouco é o diferencial de uma equipe. Mas é um jogador inteligente, de boa dinâmica, bom passe, e que entende bem as ideias de Diniz. Levando em consideração que Ganso também não seria o craque da equipe, há pelo menos nove anos está longe de ser o diferencial de qualquer time, que entrega menos intensidade, é menos colaborativa sem a bola e ainda precisaria se adaptar a uma função nova (fato que poderia ter ocorrido pelo menos seis anos atrás, quando Seedorf deu a dica), não parece que “investir” em Paulo Henrique Ganso seja a melhor opção nesse momento.

 

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Como Romero faz falta ao Corinthians… Por @TufanoSilva

“Doutor, eu não me engano, o paraguaio é melhor que o peruano…”. Este grito, com enorme tom de sarcasmo, foi entoado pela torcida corintiana no longínquo ano de 2016, exatamente no dia 3 de julho, quando o Timão venceu o Flamengo na ainda Arena Corinthians pelo placar de 4 a 0. 

Naquele dia, Guerrero, o peruano que “traiu” o Alvinegro e foi para o Fla, teve que ver o paraguaio Romero marcar metade dos tentos da goleada corintiana para cima do Rubro-Negro. Por isso que a torcida fez tal brincadeira com atacante que foi o herói do Mundial de 2012. 

E eu digo que o grito foi entoado em tom de sarcasmo pela torcida corintiana porque Ángel Romero sempre foi tratado no Parque São Jorge como um jogador “folclórico”. O popular “muita raça e pouca bola"

Eram outros tempos, claro. Período em que Andrés Sanchez ainda fazia malabarismos financeiros para contratar bons jogadores para o ataque corintiano. Então é evidente que Romero realmente sofria com fortíssima concorrência naquela época. 

Pois ontem, como o mundo dá muitas e muitas voltas, o corintiano que assistiu à vitória do Paraguai para cima da Bolívia, pelo placar de 3 a 1 (com dois gols de Romero), deve ter pensado: “Rapaz, que saudade do raçudo paraguaio”.

Hoje, em um ataque que tem como seu principal nome Gustavo Mosquito (com todo respeito ao jogador), Romero seria, sem sombra de dúvidas, a grande estrela do time de Sylvinho.

E algum corintiano ainda pode argumentar dizendo coisas do tipo “ah, mas ele que não aceitou o salário oferecido pelo clube para renovar em 2019”. Pois é, e meses depois o próprio Corinthians ofereceu R$ 650 mil mensais a Luan, que muito pouco ou quase nada entrega em campo. Ou seja, era completamente possível chegar a um acordo com o paraguaio que “dava a vida” pelo Timão. 

E vale ressaltar que Romero, tratado como um juvenil qualquer pela diretoria, é o estrangeiro com mais jogos pelo Corinthians (222) e é ainda o jogador com mais gols na hoje Neo Química Arena (27). 

O paraguaio é mais um para a lista de ídolos maltratados pelo Corinthians... 

 

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F3: Com um pódio em Barcelona, Collet busca melhora na classificação para a etapa de Paul Ricard

O brasileiro Caio Collet, de 19 anos, retorna à ativa no próximo fim de semana para a segunda etapa da temporada da Fórmula 3, mais uma rodada tripla, com duas corridas no sábado (19) e outra no domingo (20), no circuito de Paul Ricard, na França, mesmo local em que será disputada a sétima etapa do Mundial de Fórmula 1, cuja liderança é de Max Verstappen (Red Bull), com quatro pontos de vantagem para o heptacampeão Lewis Hamilton (Mercedes).

Collet, que compete pela MP Motorsport, subiu ao pódio na corrida 1 na etapa de Barcelona há pouco mais de um mês e pontuou nas duas seguintes, finalizando em quinto e oitavo lugares, respectivamente, o que o coloca na sexta posição do campeonato, com 20 pontos, 14 atrás do líder o norueguês Dennis Hauger, da Prema Racing.

“Estou bem animado para Paul Ricard. Depois de um longo período, é sempre bom voltar a andar. Estou ansioso para entrar no carro de novo e acelerar. Tivemos um longo período depois de Barcelona, e conseguimos analisar as áreas onde preciso melhorar. Está bem claro na minha cabeça o que eu preciso fazer”, projeta Collet. que já competiu em Paul Ricard, mas nunca a bordo do carro da Fórmula 3

“Agora é focar no final de semana, me preparar bem, porque por mais que seja uma pista que eu já conheça, eu nunca andei lá de F-3, então é um pouco diferente. Minha expectativa é melhorar nossa performance na classificação e, a partir daí, traçar a estratégia final para as corridas”, finalizou o brasileiro.

Um outro brasileiro também disputa a temporada da Fórmula 3 neste ano, Enzo Fittipaldi, que firmou contrato de última hora com a Charouz Racing System. Ele não pontuou na rodada tripla de Barcelona. 

Caio Collet na abertura do campeonato, em Barcelona. Foto: Dutch Photo Agency

ATIVIDADES EM PAUL RICARD

Os trabalhos das equipes e dos pilotos começam na sexta-feira (18), com um treino livre e a classificação para a corrida 3 (de domingo).

No sábado (19), as corridas 1 e 2 terão seus grids definidos da seguinte forma: na primeira valerá o resultado do classificatório com os 12 primeiros invertidos. Na segunda, o resultado da corrida 1, invertendo novamente os 12 primeiros.

O BandSports, canal por assinatura da Band, transmite as três provas ao  vivo. O calendário da categoria prevê sete etapas, sempre em rodadas triplas, totalizando, assim, 21 corridas.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA PARA A RODADA TRIPLA DA FÓRMULA 3 EM PAUL RICARD (HORÁRIOS DE BRASÍLIA):

Sexta-feira (18)
5h05 às 5h50 – Treino Livre
8h50 às 9h20 – Classificatório

Sábado (19)
5h10 – Largada para a Corrida 1 (20 voltas ou 40 minutos)
11h40 – Largada para a Corrida 2 (20 voltas ou 40 minutos)

Domingo (20)
6h40 – Largada para a Corrida 3 (20 voltas ou 40 minutos)

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO APÓS A PRIMEIRA ETAPA (TRÊS CORRIDAS):

1. Dennis Hauger (Nor) 34
2. Olli Caldwell (GB) 32
3. Clement Novalak (Fra) 28
4. Victor Martins (Fra) 24
5. Jack Doohan (Aus) 21
6. Caio Collet (Bra) 20
7. Frederik Vesti (Din) 20
8. Alex Smolyar (Rus) 17
9. Matteo Nannini (Ita) 16
10. Jonny Edgar (GB) 11

CALENDÁRIO COMPLETO DA F3 EM 2021 (TODAS ETAPAS EM RODADAS TRIPLAS)

1ª ETAPA – 07 a 09/05/2021 – GP da Espanha (Barcelona) - Vitórias de Alex Smolyar (Rus); Olli Caldwell (GB) e Dennis Hauger (Nor).
2ª ETAPA – 18 a 20/06/2021 – GP da França (Paul Ricard)
3ª ETAPA – 02 a 04/07/2021 – GP da Áustria (Red Bull Ring)
4ª ETAPA – 30/07 a 01/08/2021 – GP da Hungria (Hungaroring)
5ª ETAPA – 27 a 29/08/2021 – GP da Bélgica (Spa-Francorchamps)
6ª ETAPA – 03 a 05/09/2021 – GP da Holanda (Zandvoort)
7ª ETAPA – 22 a 24/10/2021 – GP dos EUA (Austin)

Com informações da fgcom


     

 

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Cláudio Duarte relembra sua trajetória pelo Inter ao programa "Velhas Súmulas"

Cláudio Duarte, um dos principais nomes do Sport Club Internaciional nas conquistas dos títulos brasileiros de 1975 e 1976, participou do programa "Velhas Súmulas" da Rádio Colorada no último sábado (12), relembrando sua brilhante passagem pelo Beira-Rio, como atleta profissional e também treinador.

Lateral-direito vigoroso e de ótima técnica, Cláudio Duarte completou 70 anos no mês passado, e ao encerrar sua carreira ocupou o cargo de treinador do próprio Inter, em 1978, permanecendo no cargo até o começo do ano seguinte. quando passou a trabalhar na comissão técnica comandada por Ênio Andrade, como supervisor técnico, na conquista invicta do Brasileiro de 1979.

NO PLAYER ABAIXO, ENTREVISTA COMPLETA DE CLÁUDIO DUARTE AO "PROGRAMA VELHAS SÚMULAS" DA RÁDIO COLORADA

 

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Morre Richard Ferreira, irmão de Neto, da Band

Morreu nesta terça-feira (15), Richard Ferreira, irmão do ex-jogador Neto, hoje apresentador da Band e BandSports. Ele estava com 46 anos e a causa do óbito não foi revelada.

Em sua página no Instagram, Neto, que hoje foi substituído por Fernando Fernandes na apresentação do programa "Os Donos da Bola", postou uma foto ao lado de Richard, com a seguinte mensagem:

Meu irmão, meu filho… que Deus lhe receba de braços abertos no céu. Vai deixar muitas saudades e muitas lembranças. #RichardEterno.

 

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Parabéns, Juary! Ídolo do Peixe chega aos 62 anos. Relembre sua entrevista a Milton Neves

O ex-centroavante Juary completa 61 anos nesta quarta-feira (16), e aproveitando a ocasião, relembramos uma bela entrevista que o artilheiro do Santos e Porto (Portugal) entre outros, concedeu a Milton Neves em 16 de fevereiro de 2014, no "Domingo Esportivo" da Rádio Bandeirantes.

Carioca de São João de Meriti, Juary Jorge dos Santos Filho começou sua carreira pelo Pavunense (RJ), mas despontou mesmo pelo Santos, onde formou o famoso time dos "Meninos da Vila" que conquistou o título paulista sobre o São Paulo em 1978, ao lado de Pita, João Paulo, Nilton Batata e Ailton Lira, entre outros, naquele que foi o primeiro título do time da Vila Belmiro após a era Pelé.

Depois do Santos engrenou uma longeva carreira internacional, primeiro pelo Universidad Guadalajara (México) para depois jogar em quatro clubes italianos: Avelino, Inter de Milão, Ascoli e Cremonese, mas foi em Portugal, pelo Porto, que mais se destacou, onde conquistou a Liga dos Campeões da Europa, na temporada 1986 - 1987.

Retornou ao Brasil para defender a Portuguesa de Desportos, novamente o Santos e o Moto Club (Maranhão), este seu último clube, onde encerrou sua carreira. 

Ouça, no player abaixo, a entrevista completa de Juary a Milton Neves no "Domingo Esportivo" da Rádio Bandeirantes, em 16 de fevereiro de 2014

 

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Paulo Cézar Caju, que completa 72 anos, teve passagem relâmpago pelo Corinthians

Hoje comentarista de futebol, Paulo Cézar Lima, também conhecido como Paulo Cézar Caju, que completa 72 anos nesta quarta-feira (18), foi muito cobiçado pelo Corinthians em 1971 mas só desembarcou no Parque São Jorge dez anos depois, para disputar apenas quatro jogos com a camisa alvinegra, três no Campeonato Paulista e um amistoso.

Se hoje as "vaquinhas" são comuns na Internet, com doações online, em 1971 a campanha para arrecadar dinheiro para a contratação do meia carioca foi "raiz" mesmo, com barris espalhados pela cidade...

O intento não foi conseguido, e Paulo Cézar, então no Botafogo (RJ), percorreu um longo caminho até chegar ao Corinthians, passando por Flamengo, Olympique de Marseille (França), fluminense, Botafogo (RJ) novamente, Grêmio e Vasco da Gama.

Sua esttreia pelo Alvinegro aconteceu em 25 de outubro de 1981, derrota por 2 a 0 para o São Paulo no Morumbi, gols de Serginho e Éverton, em tarde de grande jornada do saudoso Mário Sérgio (1950-2016). 

O jogo seguinte foi em Jaú, diante do XV, empate em 1 a 1. Depois, novo empate, mais uma vez 1 a 1, agora contra o Guarani, no Pacaembu. Por fim, disputou um amistoso na Guatemala frente ao Comunicales, vitória corintiana por 1 a 0, gol de Mário Motta.

Assim, em apenas quatro jogos disputados pelo Corinthians, Paulo Cézar Caju não marcou nenhum gol e seu contrato foi rescindido e no mesmo ano jogou pelo California Surf (EUA). Em 1982 retornou à Europa, para ficar até 1983 no modesto AS Aix e ainda em 1983 voltou a jogar pelo Grêmio, onde conquistou o Mundial de Clubes e encerrou sua carreira.

Pela Seleção Brasileira, esteve presente na conquista da Copa de 1970, no México, tendo participado dos jogos contra a Inglaterra e a Romênia. Também disputou o Mundial seguinte, na Alemanha, quando o Brasil terminou em quarto lugar. 

ABAIXO, SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS EM 25 DE OUTUBRO DE 1981, PELO CAMPEONATO PAULISTA, ESTREIA DE PAULO CÉZAR CAJU PELO CORINTHIANS. NARRAÇÃO DE LUIZ NORIEGA E COMENTÁRIOS DE CARLOS EDUARDO LEITE (O DUDU) PELA TV CULTURA (SP)

 

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Museu do Futebol faz exposição sobre o saudoso goleiro Barbosa

O Museu do Futebol, em São Paulo, realiza a partir do próximo sábado (19,) até a segunda-feira (21), a exposição "Tempo de Reação - 100 anos do goleiro Barbosa", uma homenagem aos centenário de nasciomento do goleiro Moacyr Barbosa (que nasceu em 27 de março de 1921), ídolo do Vasco e da Seleção Brasleira.

Localizado na Praça Charles Miller S/N, junto ao estádio do Paulo Machado de Carvalho, o Museu do Futebol tem uma exposição permanente que também poderá ser visitada por aqueles que comprarem o ingresso para a exposição sobre Barbosa, no valor de R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada). Crianças até 7 anos não pagam.

Clique aqui para obter mais informações sobre a exposição e o Museu do Futebol.

 

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Stock: Recuperado de covid-19, Ricardo Maurício retorna para as duas etapas no Velocitta

Recuperado de covid-19, o atual campeão da Stock, Ricardo Maurício retoma o cockpit do carro de numeral 90 da Eurofarma RC no próximo fim de semana, quando acontecem duas etapas da categoria no Velocitta, em Mogi Guaçu (SP), uma no sábado (19) e outra no domingo (20), ambas em rodada dupla, totalizando quatro corridas, válidas pelas terceira e quarta etapas do campeonato.

O piloto, que já contabiliza três títulos na Stock, o último em 2020 e também em 2008 e 2013, não participou da etapa anterior, a rodada dupla disputada em Interlagos, por conta do diagnóstico positivo para covid-19. Na ocasião ele foi substituído pelo português Antonio Félix da Costa, que cumpriu muito bem a missão, vencendo a corrida 2 no traçado paulistano, uma semana após ter vencido a etapa da Fórmula E em Mônaco.

De acordo com Ricardinho, a evolução da enfermidade teve altos e baixos, após o choque inicial com o diagnóstico.

“Na hora é difícil acreditar, porque parece que isso não vai acontecer com você, então é um choque. Depois, é que você começa a pensar em tudo e nesse momento, manter o psicológico em ordem é o mais importante. Eu oscilava entre momentos de fraqueza e cansaço e outros de recuperação, ainda assim, falamos bastante no final de semana [da etapa de São Paulo] e dei todas as dicas possíveis [ao Félix da Costa],comentu Ricardo Maurício, que na verdade retomou suas atividades no início deste mês na prova da Porsche Cup, na prova de Endurance.

Eu andei de Endurance no início do mês, no início foi meio estranho, mas, depois, me senti bem e posso dizer que estou totalmente recuperado. Claro que acabei perdendo a chance de pontuar na etapa passada, mas, esse ano temos quatro descartes e isso vai ajudar”, projeta o piloto, que venceu a corrida 2 da etapa de abertura da Stock, em Goiânia.

Recuperado, o tricampeão Ricardo Maurício reassume o comando do carro #90 da Eurofarma RC. Foto: Bruno Terena/Divulgação

Ricardo Maurício é o 16º colocado do campeonato, com 29 pontos. Seu companheiro de equipe, Daniel Serra, está na ponta, com 71. Como apenas os seis primeiros colocados correm com lastro (peso extra), ele demonstra ânimo para subir na classificação.

"Estou muito animado,  porque sem lastro e largando no segundo grupo eu posso fazer uma estratégia diferente. Quero buscar o maior número de pontos possível nesse final de semana”, finalizou Ricardinho.

PROGRAMAÇÃO PARA AS DUAS ETAPAS NO VELOCITTA (3ª E 4ª) - STOCK CAR

Sábado (19)

09h45 – Classificação para a Etapa 3 (SporTV2)
13h00 – Corridas 1 e 2, em sequência (Band e SporTV2)

Domingo (20)

09h00 – Classificação para a Etapa 4 (SporTV3)
13h00 –Corridas 1 e 2, em sequência (Band e SporTV3)

CALENDÁRIO DA STOCK CAR PARA 2021 *

25/04 – 1ª etapa – Goiânia - Pole de Cacá Bueno (1min26s863) - Vitórias de Daniel Serra e Ricardo Maurício.
16/05 – 2ª etapa – Interlagos - Pole de Gabriel Casagrande (1min39s800) - Vitórias de Gabriel Casagrande e Antonio Félix da Costa
19 e 20/06 – 3ª e 4ª etapas – Velocitta
11/07– 5ª etapa – Cascavel
01/08– 6ª etapa – Curitiba
22/08– 7ª etapa – Curitiba
19/09– 8ª etapa – Santa Cruz do Sul
24/10– 9ª e 10ª etapas – Velocitta
21/11– 11ª etapa – Goiânia
12/12– 12ª etapa – Brasília (o autódromo passará por reformas)

* sujeito a alterações

  

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Pirelli informa razões para as falhas de pneus durante o GP do Azerbaijão 

A Pirelli divulgou uma nota oficial nesta semana sobre a análise que fez nos pneus traseiros (ambos esquerdos) da Aston Martin de Lance Stroll e da Red Bull de Max Verstappen, que apresentaram problemas durante o último GP de Fórmula 1, a etapa de Baku, no Azerbaijão, sexta do Mundial.

De acordo com a fabricante italiana, única fornecedora de compostos para a categoria, apesar de as duas equipes terem seguido os parâmetros iniciais prescritos (pressão mínima e temperatura máxima da manta), aconteceu uma ruptura circunferencial na parede lateral interna, que pode estar relacionada às condições de funcionamento do pneu.

Mas Verstappen, que liderava a corrida a cinco voltas do final, que acabou sendo vencida por Sergio Pérez, seu companheiro de equipe. demonstrou muita raiva ao deixar sua Red Bull. Ele perdeu o controle do carro e acabou batendo no muro da reta principal e abandonou. Ao verificar o dano, escancarou sua fúria chutando o pneu.

Para a próxima etapa, neste fim de semana em Paul Ricard, o GP da França, a Pirelli e a FIA concordaram com um novo conjunto de protocolos, incluindo uma diretiva técnica atualizada já distribuída, para monitorar as condições de operação durante o fim de semana de corrida, e eles irão considerar quaisquer outras ações apropriadas.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA PARA O GP DA FRANÇA (PAUL RICARD) - HORÁRIOS DE BRASÍLIA

Sexta-feira (18)
Treino livre 1 - 6h30 às 7h30 (BandSports)
Treino livre 2 - 10h às 11hh (BandSports)

Sábado (19)
Treino livre 3 - 7h às 8h (BandSports)
Clássificação - 10h às 11h (Band e BandSports)

Domingo (20)
Largada para a corrida - 10h (Band) - VT da corrida - 21h (BandSports)

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO (DEZ PRIMEIROS) APÓS SEIS ETAPAS - IMAGEM/F1

CALENDÁRIO COMPLETO DA FÓRMULA 1 EM 2021*

ETAPAS JÁ REALIZADAS

1. GP do Bahrein (Sakhir) – 28 de março - Pole de Max Verstappen (1mi28s997) - Vitória de Lewis Hamilton.
2. GP da Emilia-Romagna (Ímola) – 18 de Abril - Pole de Lewis Hamilton (1min14s411) - Vitória de Max Verstappen
3. GP de Portugal (Algarve/Portimão) – 2 de maio - Pole de Valtteri Bottas (1min18s348) - Vitória de Lewis Hamilton
4. GP da Espanha (Montmeló) – 9 de maio - Pole de Lewis Hamilton (1min16s741) - Vitória de Lewis Hamilton
5. GP de Mônaco (Monte Carlo) – 23 de maio - Pole de Charles Leclerc (1min10s346) - Vitória de Max Verstappen
6. GP do Azerbaijão (Baku) – 6 de junho - Pole de Charles Leclerc (1min41s218) - Vitória de Sergio Pérez

PRÓXIMAS ETAPAS

7. GP da França (Paul Ricard) – 20 de junho
8. GP da Estíria (Red Bull Ring) – 27 de junho
9. GP da Áustria (Red Bull Ring) – 4 de julho
10. GP da Grã-Bretanha (Silverstone) – 18 de julho
11. GP da Hungria (Hungaroring) – 01 de agosto
12. GP da Bélgica (Spa-Francorchamps) – 29 de agosto
13. GP da Holanda (Zandvoort) – 5 de setembro
14. GP da Itália – (Monza)  12 de setembro
15. GP da Rússia – (Sóchi) 26 de setembro
16. GP de Singapura (Marina Bay)  – 3 de outubro - CANCELADO
17. GP do Japão – (Suzuka) 10 de outubro
18. GP dos Estados Unidos (Austin) – 24 de outubro
19. GP do México (Hermanos Rodriguez) – 31 de outubro
20. GP do Brasil (Interlagos) – 7 de novembro
21. GP da Austrália (Melbourne) – 21 de novembro
22. GP da Arábia Saudita (Gidá) – 5 de dezembro
23. GP de Abu Dhabi (Yas Marina) – 12 de dezembro

* Sujeito a alterações por conta da pandemia do novo coronavírus


      

  

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"Sonho" em 2021, liga de clubes brasileiros já foi criada em outras duas oportunidades

A crise na CBF que culminou no afastamento do presidente Rogério Caboclo abriu caminho para um movimento importante no futebol brasileiro: Dezenove dos 20 clubes que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro apresentaram à CBF na última terça-feira (15) a intenção de criar uma liga independente para organizar a principal competição nacional— a exceção foi o Sport, porque está sem presidente para representá-lo.

Engajados em mudar o cenário, os clubes veem a oportunidade de finalmente tirar do papel a liga nos moldes do que acontece no futebol europeu. O filme, porém, é repetido, já que o Brasil viu movimentos parecidos em duas oportunidades no passado.

Em 1987, antes mesmo da criação da Premier League, na Inglaterra, grande referência de liga bem sucedida, o Brasil viu um movimento que poderia ter sido um grande avanço no futebol nacional. Assim como acontece hoje, em 87 a CBF se viu fragilizado. Naquela oportunidade, a entidade vivia uma crise financeira e política com o presidente, Octávio Pinto Guimarães, e o vice, Nabi Abi Chedid, em conflito.

Com a CBF sem dinheiro e sem rumo, os principais clubes brasileiros organizaram uma mudança de cenário. Após anos de campeonato inchado, especialmente por incentivos do governo militar, os times esperavam ter o Brasileirão mais enxuto, com regulamento e calendário mais organizados. Nasceu então o Clube dos 13, uma espécie de liga que organizou a Copa União em 1987 – a competição rende polêmica até hoje, já que o Flamengo, que ganhou o Módulo Verde, com as equipes filiadas ao Clube dos 13, se diz campeão, enquanto o Sport, que levou o Amarelo, também reivindica o título — pelo regulamento, os vencedores se enfrentariam para definir o campeão, mas os cariocas não aceitaram jogar.

O Clube dos 13 voltou a organizar o Brasileirão em 2000, chamada de Copa João Havelange. Naquele momento, a CBF vivia um imbróglio com o Gama, que não aceitava o rebaixamento no Brasileiro do ano anterior, e repassou a organização da competição à liga de clubes. Em outros períodos, o Clube dos 13 tinha como principal função a negociação dos direitos de transmissão de televisão em nome das equipes. Em 2010, após ação da CBF e de alguns presidentes de times, o Clube dos 10 foi implodido e deixou de existir.

Em 2015, a CBF se viu em nova crise após denúncias de casos de corrupção que levaram o ex-presidente da confederação José Maria Marin à prisão. Surgiu, então, um novo projeto de liga de clubes brasileiros.

A chamada Primeira Liga tinha clubes de Rio de Janeiro, Minas Gerais e da região sul, que organizou duas edições, em 2016 e 2017. A competição, porém, não recebeu o aval da CBF, encontrou problemas de datas e acabou perdendo força ainda em seu início. Irrelevante logo na sua segunda edição, a Primeira Liga acabou extinta logo em seguida.

O QUE QUEREM OS CLUBES EM 2021?

O vácuo de poder na CBF com o afastamento de Rogério Caboclo, acusado de assédio por uma funcionária da entidade, abriu espaço para que os clubes tentem ganhar maior protagonismo na estrutura do futebol brasileiro.

Existem alguns pontos principais pretendidos pelas agremiações: primeiro é participar com maior ênfase no processo sucessório da CBF; a organização de um calendário melhor organizado, que não prejudique os clubes nas datas Fifa e que permita período de amistosos; maior transparência no uso do VAR; articulação política em Brasília para aprovar uma lei que dê ao mandante dos jogos o direito de transmissão para a TV.

 

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"Carro é bem diferente de tudo", comenta Digo Baptista, para a estreia pelo PURE ETCR

Muito bem ambientado aos carros de turismo convencionais, com motores a combustão, o piloto brasileiro Digo Baptista inicia a partir desta sexta-feira (18) uma nova jornada em sua carreira, pelo PURE ETCR, novo campeonato de turismo de carros elétricos na etapa de abertura, que acontece no autódromo de Vallelunga, na Itália, cerca de 32 quilômetros ao norte de Roma.

Baptista, que acumula em seu currículo o título da Porsche Cup Brasil em 2017 e o segundo lugar nas 24 Horas de Le Mans em 2019,  pela categoria LMGTE AM, entre outros feitos, estará a bordo de uma Alfa Romeo Giulia ETCR by Romeo Ferraris, modelo 100% elétrico que apresenta como grande diferencial a frenagem.

“O carro é bem diferente de tudo. Por mais que pareça estar entre um TCR e um GT3, não tem nada a ver. É um carro muito pesado. Só a bateria pesa cerca de 500 kg. Então, você precisa se acostumar com tudo isso. O carro também não tem ABS, não tem a questão do diferencial de câmbio. Então, o único jeito de parar é no freio mesmo, não tem essa questão de motor segurando também. É um dos pontos mais difíceis para se adaptar, essa parte da frenagem. Mas, na corrida, para quem assistirá, vai dar muito emoção, porque para errar é fácil, para ultrapassar também fica uma disputa mais legal e vai ter bastante briga, com certeza”, salienta o brasileiro de 24 anos.

SOBRE O CARRO

Derivado da Alfa Romeo Giulia de rua, o protótipo do PURE ETCR tem uma potência de até 500 KW (o que equivale, aproximadamente, a 680 cavalos), permitindo velocidades máximas na casa dos 271 km/h. Os pneus são da norte-americana Goodyear e as baterias, a exemplo do que acontece na Fórmula E, são de responsabilidade da Williams Advanced Engineering. 

Digo Baptista participou de duas sessões de shakedown com o carro na pista de Varano de´Melegari, na região da Emilia-Romanha, no norte da Itália.

"Pude conhecer o carro, ver como as coisas funcionam e foi importante completarmos dois dias de testes sem nenhum problema, o que é muito positivo, já que é um carro completamente novo", comentou o brasileiro.

O brasileiro Digo Baptista durante shakedown com seu novo carro no traçado italiano de Varano de´Melegari, na região da Emilia-Romanha. Foto: Divulgação/Romeo Ferraris

PILOTOS E FORMATO DAS PROVAS

Por enquanto, o certame conta com 12 pilotos, e além de Digo Bapstista, o experiente Augusto Farfus é o outro representante brasileiro, com um Hyundai Veloster N ETCR. Estão previstas cinco etapas (calendário completo no final da matéria).

Nesta sexta-feira (18), os competidores participam de testes e treinos. No mesmo dia, acontecerá o sorteio que irá determinar a tabela de corridas do fim de semana. Chamadas de “Batalhas”, essas minicorridas serão realizadas no sábado (18), com disputas com três ou dois carros. Além disso, também haverá uma Batalha em volta única, para determinar o grid das finais. As Batalhas Finais acontecerão no domingo, com seis carros em cada corrida.

“É um campeonato muito diferente, com minicorridas, chamadas de batalhas. Primeiro, corro contra dois, depois contra um. Na final, são seis carros juntos. São várias corridas curtas, com muita disputa. Para o público também será bem interessante, porque sempre terá algo acontecendo, com muita ação”, prevê Baptista, que neste ano também disputará o TCR South America como um dos pilotos da equipe comandada por Nonô Figueiredo, a Cobra Racing Team. 

PARA ACOMPANHAR AS PROVAS

As corridas do próximo sábado (19) serão exibidas ao vivo no canal da PURE ETCR no YouTube. CLIQUE AQUI E ACESSE.

LISTA DE PILOTOS INSCRITOS NO PURE ETCR (PELA ORDEM DO NÚMERO DO CARRO):

#3 Tom Chilton (GB) – Hyundai Motorsport N – Hyundai Veloster N ETCR
#5 Mattias Ekström (SUE) – Zengo Motorsport X CUPRA – CUPRA e-Racer
#6 Oli Webb (GB) – Romeo Ferraris – M1RA – Giulia ETCR by Romeo Ferraris
#8 Augusto Farfus (BRA) – Hyundai Motorsport N – Hyundai Veloster N ETCR
#13 Rodrigo Baptista (BRA) – Romeo Ferraris – M1RA – Giulia ETCR by Romeo Ferraris
#25 Luca Filippi (ITA) – Romeo Ferraris – M1RA – Giulia ETCR by Romeo Ferraris
#27 John Filippi (FRA) Hyundai Motorsport N – Hyundai Veloster N ETCR
#28 Jordi Gené (ESP) Zengo Motorsport X CUPRA CUPRA e-Racer
#69 Jean-Karl Vernay (FRA) Hyundai Motorsport N – Hyundai Veloster N ETCR
#88 Stefano Coletti (MON) Romeo Ferraris – M1RA Giulia ETCR by Romeo Ferraris
#96 Mikel Azcona (ESP) Zengo Motorsport X CUPRA CUPRA e-Racer
#99 Daniel Nagy (HUN) Zengo Motorsport X CUPRA CUPRA e-Racer

CALENDÁRIO COMPLETO DO PURE ETCR EM 2021:
1ª ETAPA: 18-20 de Junho – Vallelunga (Itália)
2ª ETAPA: 9-11 de Julho - Motorland Aragon (Espanha)
3ª ETAPA: 6-8 de Agosto – Copenhague (Dinamarca)
4ª ETAPA: 20-22 de Agosto – Hungaroring (Hungria)
5ª ETAPA: 15-17 de Outubro - Inje Speedium (Coreia do Sul)

Com informações da fgcom


      

  

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Embrião de liga de clubes, "Clube dos 13" mudou o patamar financeiro do futebol no Brasil

Em 1987, antes mesmo da criação da Premier League, na Inglaterra, grande referência de liga bem sucedida, o Brasil viu um movimento que poderia ter sido um grande avanço no futebol nacional. Assim como acontece hoje, quando as principais agremiações do país veem um vácuo de poder na entidade máxima do futebol no país, em 87 a CBF se encontrava fragilizado. Naquela oportunidade, a entidade vivia uma crise financeira e política com o presidente, Octávio Pinto Guimarães, e o vice, Nabi Abi Chedid, em conflito. Esses fatos abriram caminho para que o Campeonato Brasileiro caísse no colo dos clubes.

Com a CBF sem dinheiro e sem rumo, as principais equipes organizaram uma mudança de cenário. Após anos de campeonato inchado, especialmente por incentivos do governo militar, os times esperavam ter o Brasileirão mais enxuto, com regulamento e calendário mais organizados. Nasceu então o Clube dos 13, uma espécie de liga que organizou a Copa União em 1987 – a competição rende polêmica até hoje, já que o Flamengo, que ganhou o Módulo Verde, com as equipes filiadas ao Clube dos 13, se diz campeão, enquanto o Sport, que levou o Amarelo, também reivindica o título — pelo regulamento, os vencedores se enfrentariam para definir o campeão, mas os cariocas não aceitaram jogar.

Embrião do que poderia ter se tornado uma liga, como ocorreu nos principais países europeus, o Clube dos 13 mudou para sempre o patamar financeiro do futebol no Brasil.

Precisando de dinheiro para organizar o Brasileirão, o Clube dos 13 decidiu investir na venda dos direitos de transmissão para a televisão. A entidade alegava a necessidade de levantar cerca de U$ 1 milhão para colocar o campeonato de pé.

Uma das principais cabeças do movimento foi João Henrique Areias, profissional de marketing da IBM e vice-presidente do Flamengo, na época presidido por Márcio Braga. Areias levou a ideia de agregar a TV ao processo e, após processo que dividiu os presidentes dos clubes, três emissoras se interessaram pelo “produto”: Globo, Manchete e Bandeirantes.

O Clube dos 13 teve sucesso nas negociações e vendeu os direitos de transmissão para a Globo para U$ 3,5 milhões, garantindo que a Copa União (forma com o Brasileiro foi batizado) tivesse espaço na TV – até aquele momento, transmissões de futebol nos canais de TV brasileiros não eram regulares e organizadas.

Fica estabelecido no futebol brasileiro naquele momento o conceito de “direitos de transmissão”, que hoje compõe a maior parte do orçamento da maioria dos clubes do Brasileirão.

Projeto moderno encabeçado por Areais previa ainda parceria com a Editoria Abril para desenvolver um álbum de figurinhas da competição, com a Varig para translado dos times pelo país, além de um histórico patrocínio da Coca-Cola. A marca de refrigerantes fechou com 11 dos 13 clubes da entidade – Flamengo e Corinthians, que já tinham seus patrocinadores, não acertaram com a empresa.

Para acertar com a maior parte dos clubes, a Coca-Cola fez algumas concessões: ao estampar a camisa do Grêmio, por exemplo, a empresa, que tem o vermelho em seu logotipo, aceitou utilizar apenas a cor preta, para não fazer referência ao Internacional, principal rival gremista.

O Clube dos 13 foi a primeira das duas tentativas de formação de uma liga no Brasil. A entidade acabou implodida no final da primeira década dos anos 2000. 

 

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O Corinthians só vai sossegar quando cair. Por @TufanoSilva

O corintiano andava um pouco mais aliviado nos últimos dias. Podemos dizer até que esperançoso. Afinal, a semana passada foi razoavelmente boa para o Alvinegro, que venceu o América-MG, empatou com o Atlético-GO (que tinha lhe dado dois bailes em Itaquera) e segurou o Palmeiras no Allianz.

Mas a derrota de ontem, diante do Red Bull Bragantino, foi um balde de água fria na final. Acontece que até mesmo o placar de 2 a 1 foi ilusório. O Corinthians, sem exageros, merecia ter sido goleado pelo time de Bragança.

Até o gol, é verdade, o Corinthians se portou muito bem. Mas foi abrir o placar para a equipe comandada por Sylvinho desmoronar.

E o jogo de ontem deixou mais uma vez muito claro que, além de em desempenho, o Corinthians está MUITO atrás também de seus rivais no papel. No final da partida, o Alvinegro tinha, por completa falta de opção, apenas um atacante em campo (Gustavo Mosquito). Uma vergonha!

O elenco, apesar de caro – sim, no ano passado o Timão tinha a terceira maior folha de pagamento do Campeonato Brasileiro – é um dos mais limitados da Série A. E o mais limitado que eu vi no Parque São Jorge desde que me entendo por gente.

O Alvinegro só não cairá se contar com a benevolência dos também fraquíssimos Cuiabá, Juventude, Chapecoense e América-MG. Mas, pelo andar da carruagem, a sensação é de que o Corinthians só vai sossegar mesmo quando, enfim, alcançar o seu segundo rebaixamento.

 

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Achados & Perdidos: Há dois anos, sob comando do saudoso Fernando Vannucci, Milton, Menon e Roque Jr. debateram o Brasil na Copa da Rússia

Há exatos três anos, em 18 de junho de 2018, pela TV UOL, o saudoso Fernando Vannucci (1951-2020) recebeu Milton Neves, Menon e Roque Jr. para comentarem as primeiras impressões deles sobre a estreia brasileira na Copa da Rússia, empate em 1 a 1 diante da Suíça, partida realizada um dia antes. O programa foi transmitido ao vivo na sede do UOL, na capital paulista.

O lance do gol da Suíça foi bastante discutido durante o programa. Roque Jr., por exemplo, chamou atenção para a marcação da zaga brasileira, por zona, com Miranda e Thiago Silva, bem como a presença do goleiro Allison, que não saiu na bola.

Na opinião de Milton Neves, o Brasil se classificaria para a próxima fase, o que de fato aconteceu (em primeiro em seu grupo) mas fez um alerta acerca de Neymar.

"Vai passar mesmo que `arranhando´, vocês lembram da Itália em 82, que foi empatando, empatando e foi campeã. Mas o Brasil chegando às oitavas ou quarta, eles (beques) vão mirar naquele dedinho do Neymar", alertando para a recente contusão do meia do PSG, que o deixou três meses longe dos gramados.

No final das contas, depois de se classificar na fase de grupos, o Brasil derrotou o México por 2 a 0 mas foi eliminado pela Bélgica por 2 a 1. A França levantou o título da Copa da Rússia e a Croácia foi a vice campeã.

ABAIXO, O VÍDEO COMPLETO DO PROGRAMA "A RÚSSIA É LOGO ALI", COM APRESENTAÇÃO DO SAUDOSO FERNANDO VANNUCCI

Fernando Vanucci e Milton Neves na sede do UOL, em São Paulo. Foto: Fernanda Schimidt

Milton e Vannucci antes do programa, assistindo Bélgica 3 x 0 Panamá, estreia das duas seleções na Copa da Rússia. Foto: Fernanda Schimidt

 

 

 Menon, Fernando Vannucci, Milton Neves e Roque Júnior durante o "A Rússia é logo ali", programa da TV UOL. Foto: Fernanda Schimidt

 

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Marinho merecia seleção até outro dia, mas hoje merece banco. Por: @lucas_creis

O torcedor santista sabe o quão guerreiro e aplicado é o atacante Marinho. Intenso, brigador, agudo, raçudo, competitivo... o camisa 11 conquistou a torcida com esse perfil e brilhou nas duas últimas temporadas na Vila Belmiro. Em 2021, porém, as coisas não estão dando certo.

Todo o empenho e a entrega seguem como antes. E essa crítica não é sobre falta de “raça” (argumento que muitas vezes torcida e imprensa usam para justificar uma fase ruim de determinado jogador). A grande questão é que tecnicamente Marinho está mal. Aliás, muito mal!

O jogo diante do Fluminense, em que o Peixe jogou melhor, merecia a vitória, mas acabou derrotado por 1 a 0 no Maracanã, é simbólico. Marinho mais uma vez se apresentou muito mal. O camisa 11 errou praticamente tudo que tentou. Tomou decisões erradas. E isso prejudicou a equipe.

O técnico Fernando Diniz, em coletiva de imprensa pós-jogo, defendeu o atacante e mostrou confiança que Marinho vai recuperar o bom momento.

“Nós temos atacantes bons. Marinho de seleção brasileira, o melhor da América há seis meses. Todos os times do Brasil querem ter o Marinho. Hoje errou, mas acreditamos nele e vai fazer numa próxima ou daqui a pouco. É grande jogador”, disse Diniz.

É verdade que Marinho é excelente atacante. Também é verdade que por um período mereceu chance na seleção brasileira. É fato consumado que foi eleito o melhor jogador da América. Mas nesse momento específico, o camisa 11 tem “atrapalhado” o time santista.

Repito: não estamos julgando a postura do jogador. Marinho segue sendo absurdamente dedicado, continua arriscando. E foi muito prejudicado por lesões e pela Covid-19 no final da temporada 2020/início de 2021. Só que as coisas não estão funcionando.

Marinho será importante e, cedo ou tarde, vai recuperar o bom futebol. Mas hoje boa parte das jogadas santistas “morrem” em seus pés. O jogo diante do Flu evidenciou isso claramente.

O camisa 11 do Peixe foi, por um período, o melhor jogador do futebol brasileiro. Hoje, porém, ele merece ser banco!

 

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O quarteto que pode salvar Corinthians e Santos do rebaixamento. Por @TufanoSilva

Pouco antes do início do Brasileirão, neste espaço, escrevi que dificilmente a dupla Corinthians e Santos passaria ilesa neste Nacional. A minha aposta era que pelo menos um Alvinegro paulista cairia. E, quem sabe, até mesmo os dois juntos… 

Bem, e pelo que temos notado em campo, os dois gigantes do futebol brasileiro dão mesmo toda a pinta de que seus times farão briga de foice no escuro na parte de baixo da tabela. O Timão ainda chegou a se animar com a vitória contra o América e empate diante do Palmeiras no Allianz, mas a bovina derrota para o Red Bull Bragantino jogou enorme balde de água fria na cabeça dos corintianos. 

O santista também chegou a ficar um pouco aliviado na semana passada com a boa vitória contra o Ceará, pelo placar de 3 a 1. Mas a campanha até aqui, com quatro pontos em quatro jogos, e a derrota para o Fluminense, jogando pouquíssima bola, fizeram com que o torcedor do Alvinegro praiano voltasse a perder o sono. 

Mas existe, sim, uma boa notícia para os torcedores dos alvinegros paulistas. E ela não vem, é claro, dos próprios clubes, mas sim de seus rivais na luta contra o rebaixamento. Acontece que, pelo andar da carruagem, se Corinthians e Santos não se livrarem do Z-4 por méritos, podem muito bem escapar por causa da ruindade do quarteto Juventude, Cuiabá, América-MG e Chapecoense. 

As equipes que subiram para da Série B no ano passado se mostraram nas primeiras quatro rodadas totalmente despreparadas para encarar a Série A. Tanto que Chape, Juventude e América já estão no Z-4, enquanto o Cuiabá ocupa a 15ª posição, com apenas dois pontos em quatro jogos. 

Mas que isso não faça com que Corinthians e Santos se acomodem. Os dois times precisam desesperadamente buscar reforços certeiros - e não mais do mesmo - no mercado da bola para não correr riscos. “Ah, mas os dois estão quebrados financeiramente…”. Sim, estão, e ficarão ainda mais se forem para a Série B, reduzindo drasticamente a verba da cota de TV. Vejam o exemplo do Cruzeiro… 

 

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Juca Kfouri leva "tiro de pelica" de filha psicóloga de Walter Feldman

MENSAGEM DA FILHA DE FELDMAN A MIM ENVIADA 

Oi Juca, como vai? Você não me conhece, meu nome é Elis, sou psicologa, casada com o Renato, e mãe de 3 crianças. Sim, 2 são meninas, parece que você ja sabe. Sou feminista também, não sei se disso você sabe. Não te preciso de qual vertente do feminismo eu faço parte, porque apesar de estudar várias delas, eu aposto na interseccionalidade dessa luta. Como você, também me considero uma pessoa de esquerda. Nisso talvez tenhamos algumas sinergias. No que não temos, com certeza, é no cuidado com a palavra, e com a vida das pessoas que escolhemos endereçar. 

Que fique muito claro, não falo aqui do dirigente da confederação (porque sinceramente não tenho nem palavras para falar sobre ele. Mentira. Tenho várias), falo do uso que você faz de mim e da minha família como forma de atacar meu pai. Isso é violência. E uma violência machista. 

Como psicologa clinica, tenho um imenso respeito pelo Verbo, e pela delicadeza e complexidade das situações. Eu sempre me posicionarei na defesa das mulheres, Juca. Sempre. À exceção daquelas que se aliam ao fascismo, como a médica em voga, a minha trincheira é sempre com elas. 

Mas os fins não justificam os meios, Juca. Você não me conhece, e preciso te dizer, você não conhece quem é o meu pai. Eu não sei ainda detalhes de toda essa situação, mas eu queria te deixar aqui, humildemente, um conselho. Se a gente só mira uma causa, lá na frente, e a gente não olha para o que pode ser arrastado nesse tiro, a gente parece um pouco com o opressor. A gente perde o cuidado, a sutileza, dos quais o nosso mundo anda tão precisado. 

Eu sei que você acredita piamente na sua causa, e nos seus objetivos. Eu também acredito nos meus. Mas, se forma é conteúdo, fica aqui minha sugestão: não se cale frente às injustiças, mas não seja você também, o algoz. 

À disposição,
Elis Feldman.

Milhares de leitores, leitoras e feministas, não raros ou raras, leiam a triste coluna de Juca Kfouri citando indevidamente as mulheres da vida do médico Walter Feldman, que teve seu nome incluído em texto sobre o afastamento de Rogério Caboclo da CBF.

Por que incluir no texto dúbio o nome de Feldman e de suas filhas e netas nos rolos comprovados de Caboclo?

É o “jornalismo-ódio”?

E por que tudo isso se Feldman foi um dos 43 apoiadores de Maluf-92 contra Suplicy-PT que você organizou e cooptou, senhor Juca?

E afinal, você apoiou o Maluf contra o PT em 1992 a soldo ou por momentânea e oportunista paixão malufista?

Êta Juca, hein? 

O "Ombudsman da Humanidade" (Augusto Nunes) ou o "Motorista Uber de Marighella" (Milton Neves). 

ABAIXO, LEIA A COLUNA QUE CAUSOU A REVOLTA DA FILHA DE FELDMAN, CITADA INDEVIDAMENTE NO TEXTO:

  

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