Fundada em 01 de janeiro de 1950 em Recife, a Associação Atlética Santo Amaro foi uma equipe tradicional do futebol pernambucano. O time, que jogava de vermelho e branco, entrou para o folclore no nosso futebol por sempre realizar campanhas péssimas nos campeonatos estaduais em que esteve em campo. Disputou com o famoso Íbis o rótulo de pior time do mundo por muitos anos. Em 1994, sem dinheiro para manter o elenco profissional, os diretores do Santo Amaro o venderam para uma rede de drogarias denominada Casa Caiada.
O Santo Amaro é lembrado até hoje por uma partida em especial. No dia 07 de abril de 1976, perdeu para o Sport por 14 a 0, com 10 gols de Dadá Maravilha. Com essa marca, o atacante, junto com Tará, do Náutico e Caio, do CSA de Alagoas, tornou-se o maior artilheiro do futebol brasileiro em apenas uma partida.
No entanto, cabe dizer que essa não foi a maior goleada sofrida pelo Santo Amaro. Em 09 de março de 1969, o time havia sido humilhado pelo Santa Cruz por incontestáveis 15 a 2.
Curioso é que quando nasceu, o Santo Amaro disputava apenas torneios amadores com o nome de Vovozinhas. Apenas em 1966 adotou o profissionalismo. O único momento em que o time realmente deu alegrias para a sua torcida ocorreu em 1981, quando chegou ao vice-campeonato da Taça de Bronze, então a terceira divisão do Campeonato Brasileiro. A decisão foi contra o Olaria, do Rio de Janeiro, treinado pelo saudoso Duque. No primeiro jogo, no Rio, Olaria 4 a 0. No jogo de volta, no estádio do Arruda em Recife, o Santo Amaro fez 1 a 0, placar insuficiente para levantar a taça.
Nesta decisão, o Santo Amaro atuou da seguinte forma: Pimenta; Lula, Moacir, Figueiroa e Zuza; Eliel, Betuca (Rubem Salim) e Luis Carlos, Savinho, Fabinho e Birino (Derivaldo). O técnico foi Rubem Salem.
Por Marcelo Rozenberg
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